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MEMORIAL DESCRITIVO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

PROPRIETÁRIO/LOCATÁRIO: PONCIO'S LATAM GROUP CO. LTDA


OBRA: FÁBRICA DE BEBIDAS NÃO ALCOOLICAS

ENDEREÇO: AV ODILON GOMES ASSUMPÇÃO, S/N, LOTE 05 DIMTRI I


BAIRRO: CANTAGALO
MUNICÍPIO: TRÊS RIOS / RJ

RESPONSÁVEL TÉCNICO : JOÃO VICTOR GUEDINO


CREA/RJ: 2019105290
CBMERJ: 01-614

ÁREA TOTAL: 3771,5m²


CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO: GRUPO I
OCUPAÇÃO: INDUSTRIAL
CATEGORIA: I-1
DESCRIÇÃO: FABRICAÇÃO DE BEBIDAS NÃO ALCOOLICAS
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: MÉDIO I

ENGENHEIRO CIVIL JOÃO VICTOR GUEDINO CREA/RJ: 2019105290 EMAIL: JVGUEDINO@OUTLOOK.COM TEL: 24 99974 0284
1. – SISTEMAS UTILIZADOS

- SISTEMA DE COMBATE POR EXTINTORES MANUAIS;


- SISTEMA DE COMBATE POR HIDRANTES
- ALARME DE INCÊNDIO;
- SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
- ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA;
- CONTROLE DE MATERIAIS;
- SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO;
- ACESSO DE VIATURAS.

2. - NORMATIVAS E INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

Será instalado no local sistemas de prevenção e combate a incêndio locados de forma que seu acesso seja
fácil e que os ocupantes se familiarizem com os equipamentos.

As instalações serão executadas respeitando as instruções técnicas do Corpo de Bombeiros Militar local
juntamente com as normas da ABNT para cada caso, onde houver omissão das Instruções Técnicas e da
ABNT, serão consideradas as NBR correspondentes a cada sistema.

3. - SISTEMA DE COMBATE POR EXTINTORES MANUAIS

Serão utilizados 13 extintores de água pressurizada 3-A;20 BC, 5 extintores de gás carbônico 5-BC.

3.1 - Descrição do sistema

- Extintores portáteis serão instalados em toda a área de risco para combate manual a principios de
incêndio, distribuídos pelos ambientes de forma a cobrir as possíveis naturezas dos possíveis riscos
(natureza do fogo classes “A”, “B” e “C”).
- O extintor será instalado de maneira que haja menor possibilidade de o fogo bloquear seu acesso e que
todos os usuários estejam familiarizados com sua localização.

3.2 - Dados construtivos

Os extintores deverão ser fabricados em chapa de aço carbono nº 16, de acordo com a ABNT, laminada a
frio, soldada eletronicamente nos sentidos longitudinal e transversalmente pelo processo "mig", com
acabamento feito com tinta à base de poliuretano. A válvula será em latão forjado, sendo o gatilho e cabo
bicromatizados. A mangueira será de tela de nylon, com duas camadas de PVC flexível, entremeadas com
tecidos de fios poliéster.
Os Extintores de PQS e BC com capacidade para 6 Kg com cilindros deverão ser fabricados em aço carbono
sem costura, com válvula tipo latão estampado, descarga intermitente, dotada de dispositivo de segurança
calibrado de 180 a 200 kgf/cm² e difusor plástico inquebrável pintado na cor vermelho padrão corpo de
bombeiro e fornecido com carga inicial e suporte de fixação. Deverá ter sua fabricação baseada nas normas
ABNT.

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4. – DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, Instalação, comissionamento e


manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.

4.1 - Instalações de detecção e Alarme de Incêndio

O projeto foi elaborado em total obediência as normas brasileiras pertinentes, devendo a execução dos
serviços de instalações ser confiada a pessoas e empresas habilitadas. O Sistema de Detecção e Alarme
deve estar em conformidade com a norma brasileira ABNT (NBR-17240).

4.2 - Especificação Técnica

Os equipamentos do Sistema de Alarme de Incêndio devem seguir os padrões técnicos definidos a


seguir:

Acionador Manual: O modelo de acionador deve ser o “quebre-o-vidro”, fabricado em placa metálica de
alta durabilidade, pintado na cor vermelha. O estado normal de funcionamento do acionador deve ser
indicado no seu frontal, por meio do piscar de um ou mais led’s.

4.3 - Eletrodutos e fiações

Todos os eletrodutos para proteção mecânica dos circuitos elétricos dos equipamentos deverão ser de ferro
galvanizado ou pvc com bitola mínima de 3/4”, providos de conduletes em alumínio e suportados através
de fixações apropriadas.

As fiações instaladas deverão ser do tipo antichama na bitola mínima 1.50 mm² (para sistema de detecção)
e 2.5mm² (para circuitos de comando dos avisadores). Todas as interligações são executadas através de
conectores apropriados.

Modulo de Alarme Sonoro e Visual Características:


• Alarme audiovisual por sirene e flash luminoso;
• Interligação a dois fios;
• Emprego de cabos sem malha;
• Cor vermelha.

Cabeamento
Cabos blindados com 2 condutores rigidos Classe 70º, Anti Chama e tensão de
isolamento / 750V Cores básicas, vermelho (positivo) e preto (negativa).

4.4 Aplicação dos Materiais:

Eletrodutos e Conexões:
Toda a infra-estrutura seca deverá possuir perfeita continuidade elétrica, de forma a permitir seu
aterramento em um único ponto de referência, que será o mesmo da central do sistema de detecção.
A resistência ôhmica desse aterramento não pode ultrapassar os 10 ohms. Devem, portanto, utilizar-
se eletrodutos do tipo galvanizado ou pvc, rosqueável, com conexões rosqueáveis, bitola mínima de
Ø3/4".. Toda parte aparente da infra-estrutura deve ser pintada na cor vermelha ou possuir identificação
na cor vermelha com espessura de 1 a 2 cm a cada 1 metro. A distância mínima entre cabos ou fios
em dutos metálicos e fiação de 110/220 Vca é de 20 cm.

Caixas de passagens e acessórios:


Nas instalações aparentes abrigadas as caixas de passagem serão do tipo conduite de alumínio fundido.
Caixas de passagem especiais deverão ser utilizadas embutidas em alvenarias, nos entre forros ou em
instalações aparentes abrigadas, e deverão ser confeccionadas em chapa de ferro tratada.

Eletrodutos flexíveis:
Em hipótese alguma serão admitidas emendas entre eletrodutos flexíveis. Nas conexões com caixas de
passagem, deverão ser utilizados componentes apropriados para cada caso, tais como boxes retos,
boxes curvos, etc.

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Caixas de passagem especiais:
Caixas de passagem especiais devem ser confeccionadas pelo fabricante especificado nas dimensões
definidas no projeto e devem ser fornecidas com “vinténs” para conexões dos eletrodutos. Furos
adicionais que venham a ser necessários por motivo de modificação de projeto, deverão ser tratados com
tinta anticorrosiva e pintura de acabamento. Nesse caso, deverá ser solicitada autorização a fiscalização
da obra.
Não serão aceitas caixas de passagem especiais fabricadas ou dobradas na obra.

5. - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O projeto foi elaborado em total obediência as normas brasileiras pertinentes, devendo a execução dos
serviços de instalações ser confiada a pessoas e empresas habilitadas. O Sistema de sinalização de
emergência deve estar em conformidade com a norma brasileira ABNT (NBR-16820/2020) e NT 2-05.

5.1 - Dimensões básicas da sinalização

A > L2/2000, Onde: A = área da placa em m².


C.L = Distância do observador à placa, em m (metros). Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que
deve ser observada a distância mínima de 4 metros.

5.2 - Simbologia para a sinalização de emergência

A simbologia de Sinalização de Emergência deve obedecer:


- Forma: circular;
- Cor de contraste: branca;
- Barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
- Cor do símbolo: preta;
- Margem (opcional): branca;
- Proporcionalidades paramétricas.

5.3 - Sinalização de alerta

A sinalização de alerta deve obedecer:


- Forma: triangular;
- Cor do fundo (cor de contraste): amarela;
- Moldura: preta;
- Cor do símbolo (cor de segurança): preta ;
- Margem (opcional): branca;
- Proporcionalidades paramétricas.

5.4 - Sinalização de orientação

A sinalização de orientação deve obedecer:


- Forma: quadrada ou retangular;
- Cor do fundo (cor de segurança): verde;
- Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
- Margem (opcional): fotoluminescente;
- Proporcionalidades paramétricas.

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5.5 - Sinalização de equipamentos de combate a incêndio

A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer:


Forma: quadrada ou retangular;
Cor do fundo (cor de segurança): verde;
Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
Margem (opcional): fotoluminescente;
Proporcionalidades paramétricas.

5.6 - Indicação de rota de fuga

A indicação continuada de rotas de fuga deve ser realizada por meio de setas indicativas, de acordo com
os critérios especificados em norma, instaladas no sentido das saídas.

6. - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Base no decreto 35.671 de 09 de junho de 2004 e NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência.

6.1 - Objetivo da Iluminação de Emergência

A iluminação de Emergência tem como objetivo garantir um nível mínimo de iluminamento no piso que
permita o reconhecimento de obstáculos, tais como degraus, desníveis, grades, saídas, mudanças de
direção entre outros que possam dificultar a circulação no escape em casos de interrupção ou falha no
fornecimento de energia elétrica. A iluminação de emergência é obrigatória em todos os locais em que haja
rota de saída.

6.2 - Especificações Técnicas

6.2.1 - Definições

Blocos autônomos são aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único invólucro,


contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e possuirão:
a) Fonte de energia com carregador e controles de supervisão;
b) Sensor de falha na tensão alternada;
c) Conformidade com as normas específicas desses equipamentos;
d) Possibilidade de ligação de uma ou várias lâmpadas em paralelo para iluminação do mesmo local.

6.2.2 - Requisitos

As luminárias para a iluminação de emergência devem obedecer aos seguintes requisitos:

- Possuir resistência ao calor. Os aparelhos devem ser construídos de forma que no ensaio de temperatura
a 70°C, a luminária funcione no mínimo por uma hora;
- Deve garantir um nível mínimo de iluminamento no piso, de 5 lux em locais com desnível (escadas ou
passagens com obstáculos) e 3 lux em locais planos (corredores, halls e locais de refúgio);
- Os pontos de luz não devem ser resplandecentes, seja diretamente ou por iluminação refletida;
- Ausência de ofuscamento;
- Quando o ponto de luz for ofuscante deve ser utilizado um anteparo translúcido de forma a evitar o
ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento;
- Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os aparelhos devem ser projetados de modo a não
permitir a entrada de fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso;
- A variação da intensidade de iluminação não pode ser superior ao valor de 20:1;
- Em função da diminuição de visibilidade causada pelo ofuscamento, devem ser observados os valores de
intensidade luminosa da “Tabela de intensidade máxima para evitar o ofuscamento” abaixo;

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TABELA DE INTENSIDADE MÁXIMA PARA EVITAR O OFUSCAMENTO
Altura do ponto de luz em Intensidade máxima do ponto Iluminância ao nível do piso
relação do nível do piso (m³) de luz (cd) (cd/m²)

2,0 100 25
2,5 400 64
3,0 900 100
3,5 1600 131
4,0 2500 156
4,5 3500 173
5,0 5000 200

Nota: as unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - SI, conforme NBR 5456.

- A iluminação ambiente não pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obstáculos.
- Em caso de dúvida, o fluxo luminoso da luminária deve ser atestado por um certificado fornecido por
laboratório nacional credenciado.
- Deve ser garantido um tempo máximo de interrupção de 12 segundos para troca entre fontes alternativas.
- O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser no mínimo igual
a 30 lumens.
- Em áreas com possibilidade de incêndio/fumaça propõe-se chamar a atenção para saídas utilizando-se
adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando ofuscamento da vista por intensidade pontual
quando a lâmpada Xênon não é devidamente encoberta.

6.2.3 - Material

- O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça propagação de chama e
que em caso de sua combustão, os gases tóxicos não ultrapassem a 1% daquele produzido pela carga
combustível existente no ambiente;
- Todas as partes metálicas, em particular os condutores e contatos elétricos, devem ser protegidas contra
corrosão;
- O invólucro da luminária deve assegurar no mínimo os índices de proteção IP23 ou IP40, de acordo com
a NBR 6146, de forma a ter resistência contra impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o
desprendimento da luminária.

6.2.4 - Implantação

A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental, remoção sem
auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta fora de serviço. Para o projeto do
sistema de iluminação de emergência deve ser conhecido os seguintes dados de lâmpadas e luminárias:
Tipo de lâmpada, Potência (Watt), Tensão (Volt), Fluxo luminoso nominal (Iúmen), Ângulo da dispersão da
luz, Vida útil do elemento gerador de luz.

6.2.5 - Autonomia

O sistema de iluminação de emergência deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira a
respeitar os níveis mínimos de iluminamento desejado e cumprir o objetivo.
O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 2 (duas) horas de funcionamento com uma perda
maior que 10% de sua luminosidade inicial.
Em casos específicos, o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos órgãos competentes para
cumprir com as exigências de segurança a serem atingidas.

6.2.6 - Manutenção

O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo perfeito funcionamento do


sistema. O fabricante e o instalador são corresponsáveis pelo funcionamento do sistema, desde que
observadas às especificações de instalação e manutenção.
Em lugar visível do aparelho já instalado, deve existir um resumo dos principais itens de manutenção de
primeiro nível, que podem ser executados pelo próprio usuário.
Consiste de primeiro nível de manutenção: verificação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de

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eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias.

Consiste de segundo nível de manutenção: os reparos e substituições de componentes do equipamento ou


instalação não compreendidos no primeiro nível. O técnico que atende ao segundo nível de manutenção é
responsável pelo funcionamento do sistema.
Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de segurança da
edificação e reparados o mais rapidamente possível, dentro de um período de 24 horas de sua anotação.
Quando forem executadas alterações em áreas iluminadas, a iluminação de emergência deve ser adaptada
às novas exigências no tempo máximo de dois meses após a conclusão das alterações. Em caso de não
serem executadas após as duas verificações mensais, o livro de controle do sistema deve conter as
justificativas da falta de adaptação, assinadas pelo responsável da manutenção e pelo responsável pela
segurança da edificação.
A manutenção preventiva e corretiva deve garantir o funcionamento do sistema até a próxima manutenção
preventiva, prevista com um fator de segurança de pelo menos dois meses, para cobrir atrasos na execução
dos serviços.

O manual de manutenção deve conter:


- Descrição completa do funcionamento do sistema e seus componentes, isto deve permitir a localização
de qualquer defeito;
- Todos os valores teóricos para baterias e tensões das lâmpadas, no começo e no final de cada circuito;
- As medições elétricas efetuadas para a aceitação do sistema, queda de tensão e corrente por cada
circuito;
- Definições de seus componentes e as proteções no local da instalação;
- Definições das proteções contra curto circuito para todos os circuitos de iluminação de emergência.

6.2.7 - Definições

Para os efeitos da NBR 10898, aplicam-se as definições das NBR 5461 e NBR 9077, e as seguintes:

- Autonomia do sistema: Tempo mínimo em que o sistema de iluminação de emergência assegura os níveis
de iluminância exigidos;
- Estado de vigília do sistema: Estado em que a fonte de energia alternativa (sistema de iluminação de
emergência) está pronta para entrar em funcionamento na falta ou na falha da rede elétrica da
concessionária;
- Estado de funcionamento do sistema: Estado no qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m), efetivamente,
os dispositivos da iluminação de emergência;
- Estado de repouso do sistema: Estado no qual o sistema foi inibido de iluminar propositadamente. Tanto
inibido manualmente com religamento automático ou através de célula fotoelétrica, para conservar energia
e manter a bateria em estado de carga para uso em emergência, quando do escurecimento da noite;
- Fonte de energia alternativa: Dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s) de luz de
emergência na falta ou falha de alimentação na rede elétrica da concessionária;
- Fluxo luminoso nominal: Fluxo luminoso medido após dois minutos de funcionamento do sistema;
- Fluxo luminoso residual: Fluxo luminoso medido após o tempo de autonomia garantida pelo fabricante no
funcionamento do sistema;
- Iluminação de ambiente ou de aclaramento: Iluminação com intensidade suficiente para garantir a saída
segura de todas as pessoas do local em caso de emergência;
- Iluminação permanente: Nas instalações de iluminação de emergência permanente, as lâmpadas de
iluminação de emergência são alimentadas pela rede elétrica da concessionária, sendo comutadas
automaticamente para a fonte de alimentação de energia alternativa, em caso de falta elou falha da fonte
normal;
- Ponto de luz: Dispositivo constituído de lâmpada(s) ou outros dispositivos de iluminação, invólucro(s) elou
outros(s) componente(s) que têm a função de promover o aclaramento do ambiente ou a sinalização;
- Rede de alimentação: Conjunto de condutores elétricos, dutos e demais equipamentos empregados na
transmissão de energia do sistema, inclusive a sua proteção;
- Tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a interrupção da alimentação da rede elétrica da
concessionária e a entrada em funcionamento do sistema de iluminação de emergência;
- Rede elétrica da concessionária: É a energia elétrica fornecida pela concessionária do município, a qual
opera independente da vontade do usuário.

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7. SISTEMA FIXO DE COMBATE – HIDRANTES

7.1 Dados construtivos

As conexões, registros e válvulas de retenção empregados na canalização deverão ser do tipo apropriado
e possuir resistência igual ou superior a exigida para os tubos.
Canalizações expostas ao ar serão pintadas com tinta à base de esmalte sintético na cor vermelha, as
subterrâneas serão pintadas com BETÚVIA e correrá a 30cm de profundidade.
A canalização aérea será suportada por consoles (espaçamentos de 3 metros) pré-fabricados em
cantoneiras 1” x 3/16. Os tubos de descida vertical, em que estarão conectados os hidrantes serão fixados
na parede por cantoneiras na forma de “U“.
Na parte frontal à edificação será posicionado hidrante do tipo recalque diretamente interligado à
canalização de incêndio (coluna da rede hidráulica de incêndio).

7.2 Equipamentos

Mangueiras de fibra resistente à umidade, revestidas internamente de borracha vulcanizada capazes de


resistir à pressão mínima de teste de 20Kg/cm², diâmetro nominal de 65mm 2 ½”, dotadas de juntas do tipo
Storz com seções de 15 metros permanentemente unida. Uma extremidade conectada ao registro do
hidrante interno e na outra, um esguicho tronco-cônico com requinte de 13mm (1/2”). Em cada abrigo haverá
no mínimo duas seções de mangueiras.

Sempre que uma seção de mangueira for utilizada com água ela deve ser colocada para escorrer e secar
na posição vertical e esticada para que toda a água possa escorrer. Nunca poderá ser enrolada ou
acondicionada enquanto estiverem úmidas.
Abrigos para mangueira metálicos ou sintéticos, pintados de vermelho de forma paralelepipedal com as
dimensões mínimas de 70cm, de altura, 50cm de largura e 25cm de profundidade, porta com vidro de 3mm
de espessura e com a inscrição "INCÊNDIO" visível em letras vermelhas com o traço de 1 centímetro em
moldura de 7 centímetro de largura. Esses abrigos deverão ser colocados de maneira que o dispositivo de
manobra do hidrante fique 1,20 metros acima do piso.

8. CONTROLE DE MATERIAIS

8.1 - Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento:

- Este item deverá ser observado de forma a atender os requisitos estabelecidos em norma para
especificação de materiais de revestimento empregados na edificação.
- Os materiais especificados para a edificação deverão se enquadrar nas classes informadas, conforme
tabela “anexo B” da NT 2-20
- A Classe de cada revestimento deverá ser verificada na especificação do material junto ao fabricante, de
forma a garantir seu correto enquadramento.
- Para este item deverão ser observadas as orientações dispostas na NT 2-20 e as Normas na qual a
mesma busca embasamento.

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