RESUMO DA LEGISLAÇÃO TÉCNICA VIGENTE DO CBMPE - PEDRO AUGUSTO MENDES DE FREITAS (ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO EM 04/02/2022)

* Uniformiza o entendimento acerca de diversos temas de discussão na legislação técnica vigente do CBMPE. Temas tratados: área construída,
distância do bico de sprinkler, cores dos layers do projeto arquitetônico (não compete ao CBMPE), reserva técnica de incêndio (RTI),
ENUNCIADOS TÉCNICOS
dimensionamento de bombas de incêndio, setup de pressostatos para bombas, afastamentos da Central de GLP, PPCI para condomínios, distâncias
(08/11/2021)
máximas em garagens e escadas, raios de cobertura de detectores de temperatura e de fumaça, portas de correr, áreas de descarga, locação de
hidrantes, acionador alternativo da bomba, entre outros.
NT Nº 1.02 - ANÁLISE DE PROJETO DE * Esta norma define critérios e procedimentos para análise e consequente aprovação de projetos de segurança contra incêndio e pânico (PCI), de
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO edificações a construir, existentes e a reformar. Atenção especial ao Anexo A, onde são definidas novas simbologias para sinalização de emergência,
(01/08/2021) paredes corta-fogo e paredes resistentes ao fogo.
NT Nº 1.04 - DIMENSIONAMENTO DE * Esta norma se aplica a todas as edificações, independente de ocupação, altura, número de pavimentos e áreas de qualquer tipo. Estabelece
SISTEMAS PREVENTIVOS ATRAVÉS DOS critérios de compartimentação para evitar a propagação de incêndios por radiação de calor, convecção de gases quentes e transmissão de chama
CRITÉRIOS DE ISOLAMENTO DE RISCO entre pavimentos e áreas/setores de uma mesma edificação ou entre edificações adjacentes (no mesmo lote) ou geminadas.
(01/07/2021)
* Esta norma se aplica a todas as edificações construídas até 13/03/1997. Estabelece critérios para a obtenção do Atestado de Regularidade (AR)
NT Nº 1.03 - REGULARIZAÇÃO DE IMÓVEIS por parte do CBMPE. Critérios avaliados: área construída, número de pavimentos, quantidade e tipos de acessos, distância máxima percorida até a
SITUADOS EM CONDOMÍNIOS (01/07/2021) escada, quantidade e tipos de aberturas, tipo de cobertura, estrutura da cobertura, presença e tamanho de parede corte fogo, presença e tamanho
do mezanino, sistemas de hidrantes e/ou sprinklers, bombas de incêndio, reserva técnica de incêndio (RTI).
NT Nº 3.01 - CASOS ESPECIAIS - * Esta norma se aplica as edificações Tipo E (Comercial) e Tipo L (Industrial) que armazenem produtos não combustíveis como: água e seus
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS derivantes, gesso, lingotes de metais (não pirofóricos), blocos de concreto, materiais cerâmicos, entre outros. Ela estabelece critérios para a
INCOMBUSTÍVEIS dispensa de cobertura da edificação por subsistema hidráulico fixo (hidrantes e sprinklers) e de detecção de incêndio. Porém, será necessariamente
(10/03/2021) previsto sistema de alarme manual de incêndio, caso a edificação se enquadre nos critérios estabelecidos nesta norma.
* Esta norma se aplica aos postos de abastecimento interno (usados para abastecer a frota da empresa ou indústria) e de serviço (convencionais).
* A área construída formada pela coberta que atende as ilhas das bombas será computada para efeito da cobrança da taxa de análise de projeto e
de vistoria (Art. 2º).
* Para fins de dimensionamento de sistemas fixos (hidrantes e sprinklers), sistemas de detecção e alarme e sinalização e iluminação de emergência,
não será computada a área construída formada pela coberta que atende as ilhas das bombas (Art. 3º).
NT Nº 004/2019 - POSTOS DE * Para cada par de bombas de combustível ou GNV será exigido um extintor de pó de 12kg (Art. 4º).
ABASTECIMENTO INTERNO E DE SERVIÇO * Edificações situadas nas áreas contíguas de postos de abastecimento e de serviço (comercial, escritório, residencial transitória, etc.) devem ter
(2019, REVOGA A RT Nº002/18, QUE JÁ dimensionamento de subsistemas de incêndio de acordo com o risco de cada uma, observando-se a área construída de cada empreendimento. Em
HAVIA REVOGADO RT Nº006/17) caso de associação de ocupações, prevalece a de maior risco. Critérios de isolamento de risco (NT Nº1.04) devem ser observados (Art. 4º, Inc. I).
* Postos de abastecimento internos devem ter suas áreas constrúidas somadas as demais áreas construídas da ocupação da indústria ou empresa,
para só depois serem dimensionados os sistemas de segurança contra incêndio como um todo. A área das bombas deverá ser obrigatoriamente
protegida por extintores de espuma mecânica, ou outro sistema que proporcione o combate através de espuma mecânica (Art. 5º).
* A área construída formada pela coberta que atende as ilhas das bombas será contabilizada para efeito de previsão do SPDA - Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas (Art. 6º).
* Esta norma se aplica aos hidrantes e mangotinhos internos e externos.
* Hidrantes externos instalados após a projeção horizontal da edificação a proteger poderão ter até 60 m de linhas de mangueira (Art. 1º).
* Hidrantes externos instalados dentro da projeção horizontal da edificação poderão ter até 60 m de linhas de mangueira, desde que atendam
somente a área externa da edificação ou edificações próximas. Caso atendam a área interna da edificação a proteger, só podem ter 30 m de linhas
de mangueira (Art. 1º).
* Hidrantes externos, independentemente do local de atendimento, deverão conter duas saídas providas de registro angular e adaptador de 63 mm
ou redução 63 mm x 38 mm (Art. 51, COSCIP/PE).
* Diferenças de piso de até 1,5m, para efeito de encaminhamento de mangueiras e mangotinhos, não são consideradas obstáculos, desde que exista
escada ou rampa (Art. 2º). Esguicho tipo agulheta ou tronco cônico, para classe de Risco C, é de 19mm (Art. 3º).
* Última economia habitável = Último pavimento utilizado por pessoas (Art. 4º).
* As edificações Tipos B, C e K, poderão dispor de apenas um registro de recalque ou um hidrante de fachada correspondendo a duas ou mais
NT Nº 003/2019 - HIDRANTES E prumadas interligadas (Art. 103, COSCIP/PE). Este entendimento se estende a todos os tipos de edificações do COSCIP/PE (Art. 5º).
MANGOTINHOS INTERNOS E EXTERNOS * Independetemente do tipo da ocupação, pode-se utilizar sistema de hidrantes ou de carretel com mangotinho, ou ainda, os dois conjuntamente,
(2019) modificando o texto do Art. 105º do COSCIP/PE (Art. 6º).
* Quando se utlizar mangotinho interno, este deve estar junto a um hidrante de espera (sem abrigo e acessórios) e quando se utilizar mangotinho
externo, este deve estar junto a um hidrante com abrigo e acessórios (Art. 7º).
* Caso o combate necessite de vazão apenas atingida por hidrante ou haja previsão de utilização de espuma mecânica para o combate, o hidrante
deverá possuir abrigo e acessórios, mesmo que o conjunto hidrante + mangotinho seja interno (Art. 7º).
* Caso se opte pelo conjunto magotinho (interno ou externo) + hidrante (de espera ou com abrigo e acessórios), o sistema poderá ser dimensionado
para atender ao hidrante ou ao mangotinho. Se o sistema for dimensionado para atender ao hidrante (Art. 81, Inc. I, COSCIP/PE), deve-se considerar
perdas de carga nas linhas de mangueira e no esguicho tipo regulável; se o sistema for dimensionado para atender ao mangotinho (Art. 81, Inc. II,
COSCIP/PE), deve-se desconsiderar o limite de pressão de 4,5 kgf/cm² ( (Art. 81, § 3º, COSCIP/PE), sendo aceito o limite de pressão estabelecido
pelos fabricantes dos componentes do sistema.
* Caso se opte pelo conjunto magotinho externo + hidrante com abrigo e acessórios, deverão estar expostas a pressão e a vazão do hidrante no
memorial de incêndio (Art. 8, § 2º).
NT Nº 002/2019 - EDIFÍCIOS, GALERIAS, * Esta norma estabelece critérios para caracterizar edificações em edifícios, galerias, conjuntos comerciais ou edificações congêneres e para definir
CONJUNTOS COMERCIAIS OU EDIFICAÇÕES a exigência ou não de projeto de segurança contra incêndio e pânico por parte dessas edificações. Critérios adotados: área construída, altura da
CONGÊNERES edificação, número de pavimentos, acesso ao passeio público, acesso ao exterior (balcão ou marquise), acessos comuns entre empreendimentos,
(REVOGADA PELA PORTARIA DO COMANDO distância percorrida até a escada mais próxima, existência de portas ou aberturas, estrutura da coberta e a própria coberta.
GERAL N° 176 DE 27MAI21)
* Esta norma se aplica as edificações que abrigam cômodos internos de reunião de público (restaurantes, salas de reunião e auditórios dentro de
empresas ou indústrias por exemplo), as edificações de reunião de público propriamente ditas e aos eventos temporários.
* Quando o local de reunião de público possui a população definida expressamente em planta, será considerada esta informação para efeito de
cálculo populacional ao invés do que preconiza a Tabela 1 do COSCIP/PE.
* Para edificações cuja a reunião de público esteja inserida, os sistemas de segurança contra incêndio, inclusive as escadas, deverão ser
dimensionados conforme a ocupação principal (área construída, altura, número de pavimentos, etc.). Somente acessos, portas e escadas que
conduzam o público do local de reunião a área de descarga terão seu dimensionamento adotado para reunião de público, ou seja, conforme Tabela
NT Nº 001/2019 - REUNIÃO DE PÚBLICO 1 do COSCIP/PE: escada (75), porta (100) e acesso e descarga (100). A população do pavimento híbrido (que abriga a reunião de público) será
(2019, REVOGA A RT Nº003/18) calculada da seguinte forma: o local de reunião de público terá população definida para reunião de público e os demais locais do pavimento terão
sua população definida conforme a ocupação principal da edificação. A população final do pavimento híbrido será a soma das duas populações
calculadas (reunião de público + demais locais), e será considerada para efeito de dimensionamento de acessos, portas e descargas.
* Para edificações de reunião de público propriamente ditas, o dimensionamento segue conforme já adotado pelo COSCIP/PE. A única diferença é
que mezaninos ou pavimentos abertos para o local principal de reunião de público (balcões ou marquises) poderão ter escadas tipo I (atendendo a
quantidade de unidades de passagem para local) e distância máxima a ser percorrida de 15 m, observando-se a possibilidade de aumento (Art 147,
COSCIP/PE).

RT Nº 007/2018 - MEZANINOS, JIRAUS,
PAVIMENTOS, GALERIAS, ESCADAS,
CORREDORES E ÁREAS TÉCNICAS
(2018, REVOGA A RT Nº002/17)
RT Nº 005/2018 - ÁREA CONSTRUÍDA
(2018, REVOGA A RT Nº004/17)
RT Nº 004/2018 - COMPARTILHAMENTO DE
SUBSISTEMAS DE ABASTECIMENTO,
PRESSURIZAÇÃO E DETECÇÃO E ALARME
ENTRE EDIFICAÇÕES DE ENDEREÇOS
DIFERENTES
(2018)
RT Nº 001/2018 - SPRINKLES EM GALPÕES E
DEPÓSITOS (EDIFICAÇÕES TIPO N)
(2018)
ENCAMINHAMENTO Nº210/2017-AJ -
COBRANÇA DE TAXA DE ANÁLISE DE
PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO E PÂNICO
(20/12/2017)
(ALTERADO PELO DECRETO 52.006/21, JÁ
INCORPORADO AO COSCIP/PE)
* Para eventos temporários, quando realizados em edificação já construída, a população ficará restrita a quantidade compatível com os meios de
fuga existentes (portões, acessos e escadas), sendo considerado o tipo de escada existente para efeito de aprovação do projeto. O projeto de
prevenção e combate a incêndio aprovado para eventos temporários poderá ser utilizado para mais de um evento em datas diferentes, desde que
sejam atendidos os requisitos previstos no Art. 6º desta norma. Por fim, para eventos temporários, o Atestado de Regularidade (AR) só será cobrado
no momento de entrada de solicitação de vistoria.
* Para efeito de expedição de AR, o proprietário deverá anexar ao processo de solicitação de vistoria o Termo de Responsabilidade de Controle de
Público, conforme modelo anexo nesta norma.
* Para efeito de vistoria técnica, será cobrado do proprietário placa informando a capacidade máxima de público para o local, fixada na fachada da
edificação, em local visível ao público, de tamanho compatível ao local.
* Para todas as edificações de reunião de público propriamente ditas (Art. 15 do COSCIP/PE), deve constar próximo ao carimbo do projeto o texto
em "Responsabilidade de Controle de Público"previsto no Art. 7º desta norma.
* Esta norma estabelece critérios para mezaninos, jiraus, galerias, corredores e pavimentos se isentarem de dispostivos de segurança contra
incêndio e pânico.
* Mezaninos, jiraus, galerias e pavimentos com até 200 m² de área construída, população (conforme Tabela 1 do COSCIP/PE) inferior a 50 pessoas,
que não sejam utilizados para reunião de público ou sala de aula e que sejam localizados no máximo a 3,70 m de altura do piso do pavimento
imediatamente inferior, ficam dispensados da exigência de escada de emergência, podendo ser utilizadas escadas secundárias
(radiais/helicoidais/espirais e outras que não atendam ao Art. 179 do COSCIP/PE), desde que estas tenham largura mínima de 0,80 m, atendam as
distâncias máximas percorridas no Art. 147 do COSCIP/PE e atendam aos requisitos dos Art. 156 e Art. 182 do COSCIP/PE para corrimãos e guarda-
corpos, respectivamente.
* Escadas radiais/helicoidais/espirais citadas nesta norma poderão ter largura mínima de 0,60 m e corrimão de no mínimo 0,90 m de altura em
apenas um dos lados.
* Escadas tipo marinheiro não serão consideradas escadas secundárias, podendo ser apenas utilizadas como escadas de manutenção (de acesso a
área técnica da edificação), devendo ter diante deste uso, proteções proporcionais ao grau de risco dos processos envolvidos e estipulados por
normas específicas.
* Corredores que deem acesso a ambientes com população máxima de 20 pessoas (conforme Tabela 1 do COSCIP/PE) poderão ter largura de 0,90 a
0,95 m, desde que: tenham no máximo 15 metros de comprimento, tenham sinalização e iluminação de emergência e não sejam destinados aos
acessos de ambientes hospitalares. A estes corredores não poderá ser aplicada a possibilidade de acréscimo de distância a ser percorrida do Art. 147
do COSCIP/PE.
* Corredores que deem acesso a ambientes com população máxima de 90 pessoas (conforme Tabela 1 do COSCIP/PE) poderão ter largura de 0,96 a
1,19 m, desde que: tenham no máximo 15 metros de comprimento, tenham sinalização e iluminação de emergência e não sejam destinados aos
acessos de ambientes hospitalares. A estes corredores não poderá ser aplicada a possibilidade de acréscimo de distância a ser percorrida do Art. 147
do COSCIP/PE.
* Áreas Técnicas, desde que não tenham permanência de pessoas e nem estejam localizadas abaixo de pavimentos que haja a permanência de
pessoas, não serão consideradas pavimentos para fins de definição do tipo de escada e para fins de exigência de instalação de chuveiros
automáticos nas edificações Tipo L. Caso não haja permência de pessoas na área técnica, esta informação deverá constar na referida prancha, em
projeto. Por fim, quando a área técnica estiver em local fechado, deverá ser previsto dispositivo de exaustão de fumaça e de gases em caso de
sinistro.
* Área coberta sem piso trabalhado não será computada como área construída. As áreas de fornos de olarias que possuam esta característica
também não serão consideradas áreas construídas.
* Riscos isolados em ocupações que exijam projeto de segurança contra incêndio e pânico devem ser identificados no projeto. E riscos isolados em
ocupações que não exijam projeto de segurança contra incêndio e pânico devem ser atendidos pelos sistemas de segurança contra incêndio da
edificação, conforme parâmetros previstos no COSCIP/PE.
* Esta norma estabelece critérios para o compartilhamento de subsistemas de abastecimento, pressurização, detecção e alarme entre edificações
de endereços diferentes.
* É proibido haver compartilhamento, entre estabelecimentos, dos seguintes dispositivos: centrais de alarme, acionadores manuais, indicadores
sonoros, detectores, chaves de fluxo, hidrantes, mangotinhos, sprinklers, mangueiras, etc. Exceto aqueles presentes na casa de bombas.
* Subsistema de Detecção e Alarme: deve existir uma central de alarme que atenda a NBR 17240/2010 em cada estabelecimento; cada central de
alarme deverá fazer o monitoramento do subsistema hidráulico principal em caso de falha elétrica, acionamento ou falha de partida da(s) bomba(s).
* Subsistema Hidráulico: o subsistema hidráulico principal (bombas + recalque + sucção + reserva técnica de incêndio) será dimensionado para Risco
C e deverá atender no mínimo dois estabelecimentos; cada estabelecimento poderá ter seu próprio sistema hidráulico dimensionado para seu
respectivo grau de risco, poodendo prever reserva técnica de incêndio complementar ao subsistema principal; não poderá existir chave de bloqueio
entre a casa de bombas e cada ramal hidráulico que vai para cada estabelecimento, exceto a chave de bloqueio existente na própria casa de
bombas, que secciona o recalque do sistema hidráulico principal; cada estabelecimento deverá possuir na sua entrada de alimentação hidráulica, em
seu terreno, uma chave de bloqueio e uma válvula de retenção.
* Atestado de Regularidade (AR): para fins de expedição do AR de cada estabelecimento, deverá ser entregue uma declaração, autentitcada em
cartório, dos estabelecimentos envolvidos, informando que os mesmos são responsáveis pela manutenção dos subsistemas compartilhados; o AR de
cada estabelecimento deverá conter a informação do compartilhamento com o número do AR do estabelecimento onde está localizada a cada de
bombas;
* Memorial de Incêndio: deverá constar, na parte final, a informação de que existe compartilhamento de subsistemas e a quantidade de endereços
envolvidos.
* Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico: deverá ser executado um projeto para cada estabelecimento, onde se deve apresentar as ligações
hidráulicas dos respectivos subsistemas (hidráulico e de detecção e alarme) ao subsistema principal; deverá ser apresentada a quantidade de
estabelecimentos envolvidos no compartilhamento; deverá ser exposto o grau de risco utlizado para o dimensionamento do subsistema principal;
deverá ser mostrada a informação de que a central de alarme realiza os monitoramentos supracitados conforme alínea c, Inciso I, Art. 2º desta
norma; deverá constar o número do AR do estabelecimento onde está localizada a cada de bombas
* Para galpões e depósitos (edificaçãoes Tipo N) com área térrea construída (é área coberta com piso trabalhado) acima de 3000 m²,
independentemente de sua área total e do número de pavimentos, será exigida a instalação de sistema de chuveiros automáticos.
* ATESTADO DE CONFORMIDADE: Exigido para edificações a construir através de apresentação de projeto de segurança contra incêndio e pânico e
projeto de arquitetura. Tem validade de 6 meses, devendo ser expedido nesse prazo a respectiva licença e alvará de construção, reforma,
modificação ou acréscimo, por parte dos órgãos municipais. Caso contrário, perde a validade e deverá ser novamente expedido. Após sua emissão, é
dado o prazo de 5 anos para que seja emitido o atestado de regularidade.
* ATESTADO DE REGULARIDADE: Exigido para edificações construídas, através de vistoria de regularização. Tem validade de 1 ano para imóveis e
validade conforme duração do evento para edificações temporárias.
* Em caso de hipótese de renovação do prazo de validade do atestado de conformidade, não havendo alterações no projeto de segurança contra
incêndio, não será cobrada nova taxa de análise de projeto, desde que: o pedido de prorrogação da validade seja realizado antes de encerrada a
validade do atestado de conformidade vigente; a justificativa para renovação da validade se dê por motivo alheio à vontade do requerente (ex:
atraso na emissão de documentos por parte de prefeituras), não por sua inércia.
* Alterações no projeto inicial, seja por reforma, aumento ou diminuição de área construída, mudança de layout (divisórias de ambientes), implicam

PORTARIA Nº 099/2017 - CRITÉRIOS DE
EXIGÊNCIA PARA PROJETO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
(31/08/2017)
RT Nº 009/2017 - EVENTOS TEMPORÁRIOS
EM SHOPPINGS CENTERS
(2017)
RT Nº 008/2017 - CORRIMÃOS
(2017)
RT Nº 007/2017 - DIVERGÊNCIA ENTRE
PROJETO E EDIFICAÇÃO VISTORIADA
(2017)
RT Nº 005/2017 - QUIOSQUES EM
SHOPPINGS, GALERIAS E CENTROS
COMERCIAIS
(2017)
RT Nº 003/2017 - SAÍDAS DE EMERGÊNCIA,
PORTAS DE ENROLAR, PORTAS DE CORRER E
PORTAS AUTOMATIZADAS
(2017)
RT Nº 001/2017 - DISTÂNCIA MÁXIMA A SER
PERCORRIDA
(2017)
NT-CSAT-005.08 - TRIOS ELÉTRICOS
(23/01/2008)
NT-CSAT-003.05 - PONTOS DE VENDA DE
FOGOS DE ARTIFÍCIO EM REGIME
TEMPORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
NT-CSAT-002.05 - INSTALAÇÕES DE GÁS
NATURAL
(23/02/2005)
Para efeito de aplicação das normas acima e do COSCIP/PE:
* Pavimento de Descarga = Pavimento que possui uma porta externa de saída para o passeio público.
* Área por Pavimento = Área do maior pavimento cuja ocupação a edificação foi classificada, exceto, o Pavimento de descarga.
* Área Total Ocupada = Somatório das áreas edificadas, abertas ou não, dentro de um mesmo perímetro de terreno (agrupamento de edificações) e cujas edificações tenham ligações ou acessos
comuns e diretos entre si (ruas, passarelas e parqueamentos). É o somatório das áreas construídas.
* Piso Trabalhado = Piso com revestimento, como cerâmica, cimento, concreto, asfalto, paralelepípedo, emborrachado, lajota, ladrilho, intertravado, etc. Brita espalhada sobre o solo não é
em nova análise de projeto e nova cobrança de taxa de análise de projeto.
* Edificações com área construída acima de 750 m².
* Edificações de Reunião de Público (Tipo H), independente da área construída quando houver controle e/ou restrição de acesso de público,
mediante qualquer sistema de contagem.
* Edificações que possuam central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e/ou abastecimento por Gás Natural (GN) independentemente de área
construída.
* Eventos temporários com área construída e/ou montada acima de 250 m².
* Eventos temporários, independente da área construída e/ou montada quando houver controle e/ou restrição de acesso de público, mediante
qualquer sistema de contagem.
* Estabelecimentos Escolares (Tipo K), Templos Religiosos (Tipo P) e Residenciais Transitórias (D), acima de 250 m² de área construída.
* Postos de Combustíveis e locais de revenda/comercialização de GLP, com exceção das classes 1 e 2 (NR-20).
* Estabelecimentos que possuam sistemas fixos de prevenção e combate a incêndios, tais como: hidrantes, chuveiros automáticos, detecção e
alarme de incêndio, dentre outros, independente de área construída.
* Estabelecimentos que possuam, de acordo com a natureza da atividade, qualquer tipo de produto explosivo, excetuando-se os pontos de vendas
de fogos de artifício em regime temporário, desde que atendam à Norma Técnica NT-CSAT nº 003 de 23FEV05.
* O projeto de segurança contra incêndio e pânico de evento temporário em shopping center deve apresentar na planta de layout: disposição, na
cor 170 (AutoCAD), de todos os sistemas e equipamentos (extintores, sprinklers, detectores, etc.) pertecentes ao shopping e que atendam a área do
evento; disposição, na cor 10 (AutoCAD), de todos os sistemas e equipamentos complementares aos do shopping, exigidos para o evento
temporário; áreas privativas do shopping hachuradas quando não fizerem parte do evento; locais destinados à evacuação, escadas, portas, etc.;
população estimada para o evento; nos eventos fechados e com controle de acesso, cálculos dos dispositivos de evacuação, apenas para a área do
evento.
* Caso não exista saída direta para o exterior, serão considerados locais seguros os espaços internos do shopping localizados a mais de 30 m de
distância do local do evento. Estes espaços deverão estar representados em prancha.
* Caso não exista saída direta para o exterior, serão considerados locais seguros os espaços internos do shopping localizados a mais de 30 metros de
distância do local do evento. Estes espaços deverão estar representados em prancha.
* Em evento temporário localizado em área de estacionamento ou piso superior ao térreo, as escadas deverão ter dimensões proporcinais ao
público (número de unidades de passagem). Caso contrário, deverão ser complementadas por escadas ou rampas provisórias, sendo obrigatória a
apresentação da ART de montagem.
* Ao projeto de segurança contra incêndio e pânico do evento deve ser anexado o Atestado de Regularidade (AR) do shopping. O CBMPE poderá
exigir a apresentação do projeto do shopping, caso julgue necessário.
* Nas vistorias de regularização do evento temporário o proprietário deverá apresentar: ART das estruturas mecânicas; ART de compatibilidade do
sistema elétrico do shopping com o sistema elétrico do evento.
* Corrimãos podem variar de 0,75m a 0,85m, inclusive nos patamares, conforme preconiza o Art. 156 do COSCIP/PE.
* E corrimãos também são admitidos na modalidade dupla (acessibilidade a cadeirantes), sendo instalados a 0,92m e a 0,70m, conforme preconiza a
NBR 9050/15.
* Caso o vistoriador discorde do projeto, serão tomadas as seguintes providências: será concedido o Atestado de Regularidade (AR) ao
estabelecimento; o vistoriador elaborará parecer técnico; o chefe do CAT encaminhará o parecer técnico ao Diretor da DIESP par a deliberação junto
ao presidente da Comissão Interna de Análises Técnicas; será realizada visita técnica no local com no mínimo dois membros da comissão; após a
visita, em caso de não concordar com o parecer do vistoriador, a equipe revisora emitirá relatório que será homologado pelo presidente da CIAT; o
presidente da CIAT remetirá o relatório para o vistoriador, para o comandante do CAT e para o cliente.
* Caso a equipe revisora, no ato da vistoria, concorde com o exposto pelo vistoriador: proprietário será informado da inconformidade e terá o prazo
de 12 meses para adequar a edificação a um novo projeto; não será cobrada taxa de análise de projeto, desde que o novo projeto seja remetido
para a DIESP no prazo máximo de dois meses, a contar da ciência do proprietário.
* Em caso de não atendimento dos itens anteriores pelo proprietário: seu AVCB será cassado e serão tomadas as medidas legais cabíveis.
* Quiosques localizados nos acessos de shoppings centers, galerias e congêneres ficam dispensados da exigência de extintores de incêndio, desde
que os sistemas de segurança contra incêndio e pânico da edificação principal ofereçam cobertura adequada (Art. 1º).
* Durante a vistoria de regularização dos quiosques ou espaços comerciais serão verificados uma série de restrições elencadas no Art. 2º desta
norma.
* Caso haja alterações no layout dos corredores e acessos dos shoppigns centers, galerias ou centros comerciais e similares aprovados no projeto de
segurança contra incêndio e pânico, os mesmos deverão apresentar estudo do seu subsistema de evacuação como um todo, contemplando todas as
áreas previstas para locação (Art. 3º).
* Portas de enrolar ou de correr serão admitidas na rota de saída de emergência, desde que fiquem totalmente abertas durante todo o período de
funcionamento do estabelecimento. Esta informação deve constar em planta (Art 1º).
* Portas automatizadas serão admitidas para as áreas de descarga, desde que sejam constituídas de materiais não intransponíveis (vidro
temperado, telas, etc.) e sistema antipânico, que abra a porta em caso de corte de energia elétrica. Estabelecimentos com população (conforme
Tabela 1 do COSCIP/PE) inferior a 200 pessoas, exceto Reunião de Público (Tipo H), serão dispensados do dispositivo antipânico (Art. 2º).
* Para portas de áreas de descarga e áreas privativas, quando a população (conforme Tabela 1 do COSCIP/PE) for inferior a 50 pessoas, fica
dispensada a obrigatoriedade de abertura no sentido do fluxo de saída (Art. 3º).
* Conforme preconiza o Art. 147 do COSCIP/PE, a distância máxima a ser percorrida em cada pavimento para atingir as escadas é medida dentro do
perímetro do pavimento a partir do ponto mais afastado do mesmo, inclusive nos casos em que o ponto mais afastado esteja em área privativa.
* Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para inspeção dos sistemas de segurança contra incêndio e
pânico dos veículos destinados a transportar equipamentos de som e artistas, veículos de apoio para sonorização, com palco móvel ou não e
similares, comumente chamados de “trio elétrico”. Ela abrange os veículos articulados e não articulados adaptados ou transformados para o
emprego susodito.
* Esta Norma Técnica tem por finalidade estabelecer as condições necessárias para a segurança e proteção de pontos de venda de fogos de artifício
que funcionem em regime temporário, e bem assim, da vida e do patrimônio público e privado, em função das proximidades daquelas instalações.
Ela abrange as instalações temporárias para comércio a varejo de fogos de artifício.
* Esta Norma Técnica tem por finalidade estabelecer as condições necessárias para a segurança e proteção de instalações internas que utilizem gás
natural e para os locais de comercialização do referido produto. Ela abrange as seguintes edificações: àquelas que possuam e venham a possuir
instalações internas para uso de gás natural; àquelas que façam a substituição do sistema de abastecimento por gás liquefeito de petróleo por
instalações internas de gás natural; àquelas destinadas à comercialização de gás natural; àquelas destinadas ao abastecimento de gás natural
veicular.
* Piso Trabalhado = Piso com revestimento, como cerâmica, cimento, concreto, asfalto, paralelepípedo, emborrachado, lajota, ladrilho, intertravado, etc. Brita espalhada sobre o solo não é
considerada piso trabalhado. Porém, pó de pedra compactado sobre o solo, sim.
* Área Construída = Área coberta com piso trabalhado. Áreas cobertas sem piso trabalhado não são consideradas áreas construídas, são consideradas apenas áreas cobertas.

* Altura da edificação segundo NT04/05. Define extintores, Para as alturas segundo a NT04/05 e segundo o Art.25, §6º do * Quando determinada norma/resolução
hidrantes, sprinklers, sistemas de detecção e alarme, iluminação e COSCIP/PE: técnica pede que sejam instaladas luminárias
sinalização de emergência. de emergência para atendimento de uma
* OBS1: Estas alturas são computadas apenas até o forro do último exceção, estas devem ser instaladas em toda
pavimento da edificação. Não são adicionadas à altura: platibandas, a edificação.
beirais e demais estruturas que ultrapassem o forro do último
pavimento da edificação. * Detectores de fumaça e detecotres
termovelocimétricos não interligados por
* OBS2: Caso a edificação não possua forro, estas alturas serão fios são do tipo wireless.
consideradas até o ponto mais alto do teto, como no caso de
quadras, galpões e igrejas por exemplo. * Luminárias de emergência do tipo farolete
devem ser posicionadas lateralmente à rota
* OBS3: Pavimentos subsolo e semi-enterrados não são de saída, para evitar ofuscamento.
computados para a altura da edificação. A não ser que sejam
pavimentos de descarga. * Sinalização de emergência luminosa =
* Altura da edificação segundo Art.25, §6º do COSCIP/PE. Define * Altura da edificação segundo Art.25, §7º do COSCIP/PE. Define iluminação de balizamento ≠ iluminação de
extintores, hidrantes, sprinklers, sistemas de detecção e alarme, acessos, corredores, portas, escadas, pavimentos e áreas de emergência.
iluminação e sinalização de emergência. descarga.

TABELA DE EXIGÊNCIA DE EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

EQUIPAMENTO/DISPOSITIVO LEGISLAÇÃO
Risco Isolado Art. 25 do COSCIP/PE
Extintores Art. 40-44 do COSCIP/PE
Hidrantes ou Mangotinhos Art. 105 e Art. 106 do COSCIP/PE; NT Nº003/19
Chuveiro Automático Art. 132 e Art. 133 do COSCIP/PE; RT Nº001/2018
Área de Refúgio Art. 173 do COSCIP/PE
Sistema de Detecção Art. 140 do COSCIP/PE
Sistema de Alarme Tabela 2 COSCIP/PE
Elevador de Emergência Art. 188 do COSCIP/PE
Iluminação de Emergência Art. 205 e Art. 206 do COSCIP/PE; NT Nº003/19
Saída de Emergência Art. 175 do COSCIP/PE; RT Nº003/17
Sinalização de Emergência Art. 210 do COSCIP/PE
Central de GLP Art. 241 e Art. 242 do COSCIP/PE
Heliponto Art. 228 e Art. 229 do COSCIP/PE
SPDA Art. 251 e Art. 252 do COSCIP/PE
Escadas Art. 152-155, Art. 159, Art. 161 e Tabela 2 do COSCIP/PE; NT Nº 007/2018; NT Nº 003/2019
Corrimãos Art. 156 do COSCIP/PE; RT Nº 007/2018; RT Nº 008/2017
Guarda-Corpo Art. 148 e Art. 182 do COSCIP/PE; RT Nº 007/2018
Rampas Art. 183 do COSCIP/PE; RT Nº 007/2018

IDENTIFICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO VIGENTE DO CBMPE

LEGISLAÇÃO DESCRIÇÃO
COSCIP/PE Código de Segurança Conta Incêndio e Pânico do Estado de Pernambuco
NT Nº 1.04 Dimensionamento de Sistemas Preventivos Através dos Critérios de Isolamento de Risco
NT Nº 1.03 Regularização de Imovéis Situados em Condomínios
NT Nº 1.02 Critérios e Procedimentos Gerais para a Análise de Projetos pelo CBMPE
Enunciados Técnicos Enunciados Técnicos
NT Nº 3.01 Casos Especiais - Armazenamento de Materiais Incombustíveis
NT Nº 004/2019 Postos de Abastecimento Interno e de Serviço
NT Nº 003/2019 Hidrantes e Mangotinhos
NT Nº 002/2019 Caracterização de Edifícios, Galerias, Conjuntos Comerciais e Edificações Congêneres
NT Nº 001/2019 Reunião de Público
RT Nº 007/2018 Escadas e Corredores Para Mezaninos, Jiraus, Pavimentos e Galerias
RT Nº 005/2018 Área Construída
RT Nº 004/2018 Compartilhamento de Subsistemas de Abastecimento, Pressurização e Detecção e Alarme em Edificações de Endereços Diferentes
RT Nº 001/2018 Sprinklers Para Galpões e Depósitos
ENCAMINHAM. Nº210/2017 Critérios de Cobrança de Taxa de Análise de Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico
PORTARIA Nº 099/2017 Critérios de Exigência de Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico
RT Nº 009/2017 Eventos Temporários em Shoppings Centers
RT Nº 008/2017 Corrimãos
RT Nº 007/2017 Divergência Entre Projeto e Edificação Vistoriada
RT Nº 005/2017 Quiosques em Shoppings, Galerias e Centros Comerciais
RT Nº 003/2017 Saídas de Emergência, Portas de Enrolar, Portas de Correr e Portas Automáticas
RT Nº 001/2017 Distância Máxima a Ser Percorrida
NT-CSAT-005.08 Trios Elétricos
NT-CSAT-003.05 Pontos de Venda de Fogos de Artifício em Regime Temporário de Funcionamento
NT-CSAT-002.05 Instalações de Gás Natural