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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SUMÁRIO ANEXO
1 OBJETIVO A - TABELAS
2 APLICAÇÃO B - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE SAÍDAS DE
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS EMERGÊNCIA
4 DEFINIÇÕES C - MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE
5 PROCEDIMENTOS SEGURANÇA
6 DISPOSIÇÕES GERAIS
PREFÁCIO
Parte Geral:
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar a Norma Técnica nº 10/2013, Parte 1 do Centro de Atividades Técnicas, qu e estabelece as
condições gerais a serem observadas para as saídas de emergência.
Art. 2º As alterações constantes da NT 10/2013, Parte 01, aplicar-se-ão a todas as edificações e áreas de
risco construídas ou licenciadas após a publicação desta Portaria, com as seguintes exceções:
§ 1º - As exigências do item 5.5.3 desta Norma Técnica aplica-se a todas as edificações do Grupo F-6,
exclusivamente do tipo boates, construídas e licenciadas antes ou após a data da publicação desta portaria.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor 6 (seis) meses após a data de publicação.
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as BS 7941-1/99 – Methods for Measuring the S kid
edificações devem possuir: Resistence of Pavement Surfaces;
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em Decreto 2.423-R de 15 de dezembro de 2009 –
caso de incêndio, completamente protegida em sua Regulamenta a Lei 9.269, de 21 de julho de 2009 e institui
integridade física; o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
Estado do Espírito Santo (COSCIP);
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo
(bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da Instrução Técnica 11/2004 – CBPMESP;
população.
Japan International Cooperation Agency. Tradução do
1.2 Os objetivos previstos em 1.1 devem ser atingidos Código de Segurança Japonês feita pelo Corpo de
projetando- se: Bombeiros do Distrito Federal, Volume 1, mar/94;
a) as saídas comuns das edificações para que possam Lei nº 9.269, de 21 de julho de 2009;
servir como saídas de emergência;
NFPA 101/97 – Life Safety Code;
b) as saídas de emergência, quando exigidas.
The Building Regulations, 1991 Edition. Means of Escape.
ABNT NBR 14718/2001 – Guardacorpos para Edificações; 4.3 Rotas de fuga alternativas – caminhos
suficientemente separados que satisfaçam os critérios
Brentano, Telmo - A Proteção Contra Incêndios no Projeto contidos no item 5.5.3, de modo a assegurar que uma
de Edificações, 1ª edição - Porto Alegre – 2007; saída ainda esteja disponível se a outra estiver afetada
pelo fogo.
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5.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, devem a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem
ser incluídas nas áreas de pavimento: de 55 cm, para as ocupações em geral, ressalvando o
disposto a seguir;
a) as áreas de terraços, sacadas, beirais, platibandas e
assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às b) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem
edificações dos grupos de ocupação A, B e H; de 55 cm, para as escadas, acessos às escadas
(corredores de passagens) e descarga das escadas, nas
b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6, ocupações do grupo H, divisão H-2 e H-3;
inclusive canchas e assemelhados;
c) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem
c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de 55 cm, para as rampas, acessos às rampas (corredores
de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando, em e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do
razão de sua disposição em planta, estes lugares grupo H, divisão H-2;
puderem, eventualmente, ser utilizados como
arquibancadas. d) 2,20 m, correspondente a quatro unidades de passagem
de 55 cm, para as rampas, acessos às rampas (corredores
5.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do
áreas de sanitários, corredores e elevadores nas grupo H, divisão H-3.
ocupações D e E, bem como áreas de sanitários e
elevadores nas ocupações C e F, são excluídas das áreas 5.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas
de pavimento.
5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte
5.4 Dimensionamento das saídas de emergência mais estreita, não sendo admitidas saliências de alizares,
pilares, e outros, com dimensões maiores que as indicadas
5.4.1 Largura das saídas na Figura 1, e estas somente em saídas com largura
superior a 1,10 m.
5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em
função do número de pessoas que por elas deva transitar,
observados os seguintes critérios:
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Figura 2 – Abertura das portas no sentido de saída 5.5.3.3 Para que as rotas de fuga sejam consideradas
alternativas entre si, devem satisfazer os seguintes
critérios:
5.5 Acessos
a) seguir em direções afastadas por ângulos maiores ou
5.5.1 Generalidades iguais a 45º conforme indicado na figura 3.
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5.5.5.3 As portas das antecâmaras, das escadas à prova c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída
de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo nos dois sentidos.
corta-fogo (PCF), obedecendo à ABNT NBR 11742, no que
lhe for aplicável. 5.5.5.7 Em salas (recintos) com capacidade acima de 200
pessoas, será obrigatória a instalação de barra antipânico
5.5.5.4 As portas corta-fogo deverão ser equipadas com nas portas de saídas de emergência (conforme ABNT NBR
fechadura dotada de maçaneta de alavanca ou barras 11785) das salas, das rotas de saída, das portas de
antipânico, conforme especificações da ABNT, na face comunicação com os acessos às escadas e descarga.
interna e externa, que propiciem que as mesmas
permaneçam fechadas, porém destrancadas, atendendo 5.5.5.8 Nas rotas de fuga não se admite porta de enrolar,
ainda ao seguinte: exceto quando esta for utilizada com a finalidade de
segurança patrimonial, devendo permanecer aberta
a) as fechaduras a serem instaladas devem ser dotadas de durante todo o período de funcionamento da edificação,
trinco simples, sem acionamento por chave ou similar mediante compromisso do responsável pelo uso, através
sendo proibida a utilização de qualquer dispositivo ou de Termo de Responsabilidade das Saídas de Emergência
mecanismo de travamento ou trancamento das portas que (Anexo B). Nesse caso, havendo, internamente, portas na
interfira no seu funcionamento normal; rota de saída, estas devem abrir no sentido de fuga.
a) porta corta-fogo conforme ABNT NBR 11742; b) em edificações com ocupações dos grupos E-5, E-6, H-
2 e H-3 com altura igual ou inferior 12 m (acima de 12 m,
b) identificação do fabricante; atender ao prescrito na subseção 5.9);
d) número e ordem de fabricação; d) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, já que
são vedados lanços de escadas com menos de três
degraus;
e) mês e ano de fabricação.
e) quando a altura a ser vencida não permitir o
5.5.5.6 As portas que dividem corredores que constituem
dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada;
rotas de saída devem:
5.6.2 Condições de atendimento
a) ter condições de reter a fumaça, ou seja, devem ser
corta-fogo e a prova de fumaça (ABNT NBR 11742) e 5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer ao
podem ser providas de visor transparente de área mínima estabelecido em 5.4.
2
de 0,07 m , com altura mínima de 25 cm e com a mesma
resistência ao fogo da porta; 5.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou
soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por
b) abrir no sentido do fluxo de saída; patamares planos.
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5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; b) atender a norma específica quanto aos materiais de
estas devem estar situadas sempre em patamares planos, acabamento e revestimento sendo os pisos dos degraus e
com largura não inferior à da folha da porta de cada lado patamares revestidos com materiais resistentes à
do vão. propagação superficial de chama, isto é, com índice "A" da
ABNT NBR 9442 ou norma específica;
5.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante, com no
mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme c) ser dotados de guardas em seus lados abertos,
norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e conforme subseção 5.8;
permanecer antiderrapante com o uso.
d) ser dotadas de corrimãos em ambos os lados, conforme
5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e 5.8;
corrimãos de forma análoga ao especificado na subseção
5.8. e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da
descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta,
5.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação, ausência não podendo ter comunicação direta com outro lanço na
de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as mesma prumada (ver Figura 7) devendo ter
devidas alterações, às rampas. compartimentação na divisão entre os lanços ascendente e
descendente em relação ao piso de descarga, exceto para
5.6.2.9 Devem atender às condições estabelecidas no item escadas tipo ENE (escada não enclausurada), onde deve
5.7.1 desta NT. ser acrescida a iluminação de emergência e sinalização de
balizamento, indicando a rota de fuga e descarga;
5.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das escadas,
como Não Enclausurada (NE), Enclausurada Protegida f) ter os pisos em condições antiderrapantes, com no
(EP), Enclausurada Protegida à Prova de Fumaça (PF) mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme
seguindo para isso as condições específicas a cada uma norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que
delas estabelecidas. permaneçam antiderrapantes com o uso.
5.6.3 Declividade
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a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas a) dado pela fórmula:
devam transitar em caso de emergência, conforme
subseção 5.4; p = (2h + b) n + b;
b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou onde n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de
patamar, excluindo os corrimãos (mas não as guardas ou escada reta, medido na direção do trânsito;
balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada
lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há
escadas; mudança de direção da escada, não se aplicando, neste
caso, a fórmula anterior.
c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço
mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de 5.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver
guarda ou fixação do corrimão. patamares com comprimento mínimo igual à largura da
folha da porta.
5.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares
63 cm ≤ (2h+ b) ≤ 64cm;
c) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em Figura 9 – Lanço mínimo e comprimento de patamar
lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças
entre as alturas de degraus de, no máximo, 0,5cm; 5.7.4 Caixas das escadas
d) Nas rotas de fuga não devem ser utilizados degraus e 5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas,
escadas fixas com espelhos vazados. Quando for utilizado dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.
bocel ou espelho inclinado, a projeção de aresta pode
avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo (ver Figura 5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas
8). como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem
para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos,
exceto os previstos especificamente nesta norma.
Figura 8 – Altura e largura dos degraus 5.7.5.1 Nos mezaninos e áreas privativas de qualquer
edificação, podem ser aceitas escadas em leque, em
5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço espiral e de lances retos, desde que:
máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve
ultrapassar 3,70 m de altura. a) a população seja inferior a 20 pessoas, com altura da
escada de até 3,7 m;
5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver Figura
9): b) tenha largura mínima de 0,80 m;
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c) tenha os pisos em condições antiderrapantes e que quadrado), devendo estar localizada na parede junto ao
permaneçam como tais com o uso; teto ou no máximo 15 cm deste, no término da escada;
d) seja dotada de corrimãos, atendendo ao prescrito em e) as aberturas da VPI a do AAF devem ser guarnecidas
5.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas por telas de arame galvanizado, com espessura dos fios
com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos superior ou igual a 3 mm e malhas com dimensões
intermediários; mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm;
e) seja dotada de guardas em seus lados abertos, Nota: admite-se a VPI seja guarnecida por veneziana
conforme 5.8; quando executada em corredor ou átrio enclausurado,
desde que possua área mínima efetiva (abertura) de 1,20
2
f) atenda ao prescrito no item 5.7.3 (dimensionamento dos m.
degraus, conforme fórmula de Blondel, balanceamento e
outros) e, nas escadas curvas (escadas em leque), f) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da
dispensa-se a aplicação da fórmula dos patamares descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para
(5.7.3.3), bastando que o patamar tenha um mínimo de 80 o espaço livre exterior, atendendo ao previsto em 5.7.8.2.
cm;
5.7.8.2 As janelas das escadas protegidas devem:
g) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo
(escada em leque) ou em espiral, caso em que a medida a) estar situadas junto ao teto ou, no máximo a 15 cm
do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha deste, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do
de percurso e a parte mais estreita desses degraus piso do patamar ou degrau adjacente e ter largura mínima
engrauxidos não tenha menos de 15 cm. de 0,80 m, podendo ser aceitas na posição centralizada,
acima dos lances de degraus, devendo pelo menos uma
5.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias, das faces da janela estar a no máximo 15 cm do teto;
exclusivamente de serviço e não destinadas a saídas de
emergência, as seguintes alturas máximas h dos degraus, b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em
respeitando- se, porém, sempre a lei de Blondel: cada pavimento;
a) ocupações A até G: h = 20 cm;
c) ser dotadas de vidros de segurança aramados, com
b) ocupações H: h = 19 cm; área máxima de 0,50 m² cada um;
Em edificações em construção, as escadas devem ser e) ter nos caixilhos móveis, movimento que não prejudique
construídas concomitantemente com a execução da o tráfego na escada e não ofereça dificuldade de abertura
estrutura, permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso ou fechamento, em especial da parte obrigatoriamente
dos bombeiros. móvel junto ao teto, sendo de preferência do tipo
basculante, sendo vedados os tipos de abrir com eixo
5.7.7 Escadas não enclausuradas ou escada comum vertical e “maximar”. (Figura 10)
(ENE)
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m², largura mínima de 0,80, situados junto ao teto ou no a) possuir área mínima efetiva de 1,20 m em espaço livre
máximo a 15 cm deste, com distância horizontal máxima exterior, no pavimento de descarga, preferencialmente
de 10,00 m da entrada da escada, observando o previsto junto ao piso, que permita a entrada de ar puro;
na alínea “d” de 5.7.8.2 (ver Figura 11); ou
b) as seguintes distâncias mínimas devem ser adotadas,
b) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de em relação às aberturas próximas à tomada de ar:
antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do
especificado em 5.7.10 ou 5.7.12. 1) dois metros e meio (2,50 m) das aberturas nas
laterais, medidos horizontalmente. Quando esta abertura
5.7.8.4 A captação de ar deve atender aos seguintes provém do subsolo da edificação, a distância deverá então
requisitos (ver Figura 12): ser de cinco metros (5,0 m);
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5.7.9.2 A iluminação natural das caixas de escadas k) Nas antecâmaras não podem existir aberturas para
enclausuradas à prova de fumaça, recomendável, mas não tubulações de lixo, passagens para a rede elétrica, centros
indispensável, quando houver, deve obedecer aos de distribuição elétrica, armários para medidores de gás,
seguintes requisitos: entre outros.
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil 5.7.11 Dutos de ventilação natural
metálico reforçado, com 3 mm de espessura mínima,
provido de fecho acionável por chave ou ferramenta 5.7.11.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um
especial, devendo ser aberto somente para fins de sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto
manutenção ou emergência; de saída de ar (DS).
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, 5.7.11.2 Os dutos de saída de ar (gases e fumaça) devem:
transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura
mínima de 6,5 mm; a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as
antecâmaras;
c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não
2
pode ultrapassar 0,50 m ; em parede dando para b) ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:
2
antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m ;
s = 0,105 n
d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a Onde:
distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m, e a
soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da s = secção mínima, em m²
parede em que estiverem situadas. n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto;
c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo,
comunicação com a caixa da escada, com resistência a 60 aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou igual
min de fogo cada; a 1,5 vez a área da secção do duto, guarnecidas, por tela
de arame galvanizado, com espessura dos fios superior ou
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de igual a 3 mm, e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm
acordo com 5.7.11; por 2,5 cm, ou equivalente, devendo estas aberturas ser
dispostas em, pelo menos, duas das faces opostas com
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo área nunca inferior a 1m² cada uma, e se situarem em
situada junto ao piso, ou, no máximo, a 15 cm deste, com nível superior a qualquer elemento construtivo do prédio
área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e
à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; outros);
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada f) não ser utilizados para a instalação de quaisquer
junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm deste, com área equipamentos ou canalizações;
mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à
proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; g) ser fechados na base.
g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a 5.7.11.3 As paredes dos dutos de saída de ar devem:
distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a eixo;
a) possuir TRRF de, no mínimo, a 2 h de fogo;
h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma
distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta b) ter revestimento interno liso.
de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar
situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, 5.7.11.4 Os dutos de entrada de ar devem:
medida em planta, da porta de entrada da escada;
a) ter paredes resistentes ao fogo por 2 h, no mínimo;
i) ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 2 h;
b) ter revestimento interno liso;
j) as aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das
antecâmaras deverão ser guarnecidas por telas de arame c) atender às condições das alíneas “a” a “c” e “f” de
galvanizado, com espessura dos fios superior ou igual a 3 5.7.11.2;
mm, e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5
cm; d) ser totalmente fechados em sua extremidade superior;
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e) ter abertura em sua extremidade inferior no pavimento f) esta abertura deve ser guarnecida por tela de arame
de descarga, preferencialmente junto ao piso, possuindo galvanizado, com espessura dos fios superior ou igual a 3
acesso direto ao exterior, que assegure a captação de ar mm, e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5
fresco respirável em condições análogas ao prescrito na cm, que não diminua a área efetiva de ventilação, isto é,
subseção 5.7.8.4; sua secção deve ser aumentada para compensar a
redução.
5.7.11.5 A secção da parte horizontal inferior do duto de d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no
entrada de ar deve: último pavimento, o acesso deve ser protegido por
marquise com largura mínima de 1,20 m.
a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edifícios com altura
igual ou inferior a 30 m; 5.7.12.2 A distância horizontal entre o paramento externo
das guardas dos balcões, varandas e terraços que sirvam
b) ser igual a 1,5 vez a área da secção do trecho vertical para ingresso às escadas enclausuradas à prova de
do duto de entrada de ar, no caso de edificações com mais fumaça e qualquer abertura desprotegida do próprio
de 30 m de altura. prédio, outras edificações ou limite de propriedade deverá
ser, no mínimo, de 3 m quando a altura da edificação for
5.7.11.6 As dimensões dos dutos dadas em 5.7.11.2 são inferior ou igual a 12 m, e de 8 m quando a altura da
as mínimas absolutas, aceitando-se e, mesmo, edificação for superior a 12 m.
recomendando-se o cálculo exato pela mecânica dos
fluidos destas secções, em especial no caso da existência 5.7.12.2.1 Para edificações com altura superior a 12 m,
de subsolos e em prédios de excepcional altura ou em distância de que trata o item anterior poderá ser inferior a 8
locais sujeitos a ventos excepcionais. m desde que seja igual a um terço da altura da edificação,
ressalvado o estabelecido em 5.7.12.2.2, mas nunca
5.7.12 Balcões, varandas e terraços inferior a 3,00 m.
5.7.12.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, 5.7.12.2.2 A distância estabelecida em 5.7.12.2.1 pode ser
para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender reduzida à metade, isto é, um sexto da altura, mas nunca a
aos seguintes requisitos: menos de 3,00 m, quando:
a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída a) o prédio for dotado de chuveiros automáticos;
com resistência mínima de 60 min (P60);
b) o somatório das áreas das aberturas da parede fronteira
b) ter guarda de material incombustível e não vazada com à edificação considerada não ultrapassar um décimo da
altura mínima de 1,30 m atendendo ao previsto na área total desta parede;
subseção 5.8;
c) na edificação considerada, não houver ocupações
c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 30 pertencentes aos grupos C ou I.
mm dos compartimentos internos do prédio e da caixa de
escada enclausurada; 5.7.12.3 Será aceita uma distância de 1,20 m, para
qualquer altura da edificação, entre a abertura
desprotegida do próprio prédio até o parâmetro externo do
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a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com 5.8 Guardas e corrimãos
resistência mínima de 60 min;
5.8.1 Guardacorpos e balaustradas
b) atender somente aos pavimentos acima do piso de
descarga, terminando obrigatoriamente neste, atendendo 5.8.1.1 Toda saída de emergência - corredores, balcões,
ao prescrito no item 5.10; terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas,
rampas e outros - deve ser protegida de ambos os lados
c) a parede entre a escada aberta externa e a fachada da por paredes ou guardas (guardacorpos) contínuas, sempre
edificação deverá ter um TRRF igual ao exigido para e
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que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar 5.8.1.6.1 Acima do pavimento térreo, as chapas de vidro,
quedas. quando dão para o exterior e não tem proteção adequada
(subseção 5.8.1.5), só podem ser colocadas a 1,10 m
5.8.1.2 Recomenda-se que, na face interna do guarda- acima do respectivo piso; abaixo desta cota, quando sem
corpo, não sejam utilizados componentes que facilitem a proteção adequada, o vidro deve ser de segurança
escalada por crianças (ornamentos e travessas que laminado ou aramado. Internamente, os vidros recozidos
1
possam ser utilizados como degraus). só podem ser colocados a partir de 0,10 m acima do piso.
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Figura 21 – Pormenores construtivos da instalação de guardas e as cargas a que elas devem resistir
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c) corredor a céu aberto. Nota: As áreas usadas como descarga nas edificações
com escadas do tipo ENE, poderão ser utilizadas como
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estacionamento, desde que entre o acesso à escada e a 5.10.2.3 O elevador de emergência pode estar ligado ao
área externa (fachada ou alinhamento predial) possua um hall de descarga, desde que seja agregado à largura desta
espaço reservado e desimpedido, no mínimo com largura uma unidade de saída (0,55 m).
de 2,2 m, devidamente limitado por divisores físicos.
5.10.3 Elevadores com acesso
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Parte 1 - Condições Gerais
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Parte 1 - Condições Gerais
5.13.2 Edificações sem janelas P-60, sendo uma em cada pavimento subsolo e outra na
descarga. Alturas superiores a 12 m exige-se
5.13.2.1 As edificações sem janelas são aquelas pressurização da escada;
edificações, ou parte delas, que não possuem meios de
acesso direto ao exterior, através de suas paredes e) além das exigências acima, os subsolos e prédios sem
periféricas ou aberturas para ventilação ou salvamento, janelas devem atender aos parâmetros de controle de
das janelas ou grades fixas existentes, ressalvados os fumaça conforme legislação específica.
casos descritos nos Itens 5.13.2.2 e 5.13.2.3.
6 DISPOSIÇÕES GERAIS
5.13.2.2 Uma edificação térrea (ver Tabela 1) ou porção
dela não é considerada sem janelas quando: Os parâmetros básicos de segurança contra incêndio e
pânico referentes a esta Norma Técnica, que devem
a) o pavimento tiver portas ao nível do solo, painel de constar no Projeto Técnico são, no mínimo, os seguintes:
acesso ou janelas espaçadas a não mais de 50 m nas
paredes exteriores; a) detalhes de degraus e patamares;
5.13.2.3 Uma edificação não térrea (ver Tabela 1) não é d) largura das escadas, rampas, acessos horizontais;
considerada sem janelas quando:
e) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança
a) existirem acessos conforme a alínea “a” do item (quando houver);
5.13.2.2;
f) largura das portas das saídas de emergência e
b) todos os pavimentos acima do térreo tiverem aberturas especificação das portas corta-fogo;
de acesso ou janelas em dois lados do prédio pelo menos,
espaçados no mínimo a 15m nestas paredes, obedecendo g) indicar barra antipânico (quando houver);
às alíneas “b” e “c” do Item 5.13.1.2, com no mínimo 60 cm
de largura livre por 1,1 m de altura livre. h) detalhe da casa de máquinas do elevador de
emergência (quando houver);
5.13.3 Exigências especiais para construções
subterrâneas, subsolos e edificações sem janelas i) detalhe das antecâmaras de segurança e sua ventilação
(quando houver);
5.13.3.1 As construções subterrâneas, subsolos e as
edificações sem janelas, além das demais exigências j) Indicar a resistência ao fogo das portas dos elevadores;
desta Norma Técnica que lhes forem aplicáveis,
considerando que, em áreas sem acesso direto ao exterior k) indicar a lotação do ambiente quando se tratar de local
e sem janelas para permitir ventilação e auxílio de de reunião de público, individualizando a lotação por
bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça tende a provocar ambiente.
pânico, devem permitir a saída conveniente de seus
usuários e atender às seguintes exigências:
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ANEXO A
Altura da edificação
Denominação
Notas:
1 - para o dimensionamento das saídas de emergência a altura será a medida em metros entre ponto que caracteriza a
saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento,
excluindo-se pavimentos superiores destinados exclusivamente à casa de máquinas, barriletes, reservatórios de águas e
assemelhados.
2 - o desnível existente entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga e o nível do terreno circundante ou via
pública não poderá exceder 3 (três) metros.
3 - para o dimensionamento das saídas de emergência, as alturas poderão ser tomadas de forma independente, em
função de cada uma das saídas.
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População (A)
Acessos/ Escadas/
Grupo Divisão Descargas rampas Portas
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Notas:
(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população (ver seção 5.3).
(B) As capacidades das unidades de passagem em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos devem sofrer redução como abaixo especificado. Essas porcentagens de
redução são cumulativas, quando for o caso:
a) Lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura – redução de 10%;
b) Lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura – redução de 15%;
c) Lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura – redução de 20%;
d) Rampas ascendentes, declividade até 10% – redução de 1% por degrau percentual de inclinação (1% a 10%);
e) Rampas ascendentes de mais de 10% (máximo – 12,5%) – redução de 20%.
(C) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório: em apartamentos
maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas
como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem
divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento.
(E) Por “Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, conforme terminologia da NT
03; quando discriminado o tipo de área (exemplo: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em
questão.
(F) Auditórios e assemelhados em escolas, salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados
nos grupos de ocupação F-5 ,F-6 e outros, conforme o caso.
(G) As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo
D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área.
(H) Em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área
calculada por leito a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m².
(I) O símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não apresentados por esta
Norma Técnica).
(J) A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
(K) Exclusivamente para o cálculo da população de áreas de lazer em cobertura de edificações residenciais deve-
se utilizar o seguinte parâmetro:
a) salão de festas e áreas em comunicação direta com este - uma pessoa por 1,0 m² de área;
b) áreas cobertas - uma pessoa por 2,0 m² de área;
c) áreas descobertas - uma pessoa por 3,0 m² de área.
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Rotas de saída em uma Rotas de saída em mais de Rotas de saída em uma Rotas de saída em mais de
Grupo e única direção uma direção única direção uma direção
Divisão de Andar
Ocupação Sem Com Sem Com Sem Com Sem Com
detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção detecção
automática automática automática automática automática automática automática automática
de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça de fumaça
De saída da
edificação (piso 30 35 45 50 50 55 65 70
A, B e H de descarga)
Demais andares 25 30 35 40 40 45 55 60
De saída da
edificação (piso 35 40 45 50 45 50 60 65
C, D, de descarga)
G-3, L e M
Demais andares 25 30 35 40 35 40 50 55
De saída da
E e F-1, edificação (piso 25 30 40 45 35 40 55 60
F-2, F-8, de descarga)
F-9 e F-10 Demais andares 20 25 35 40 30 35 50 55
De saída da
4 4 4 4
F-4, F-5, edificação (piso 20 25 35 40 30 35 50 55
de descarga)
F-6, F-7 4 4 4 4
Demais andares 15 20 30 35 25 30 45 50
De saída da
G-1 e edificação (piso 45 50 55 60 55 60 65 70
de descarga)
G-2 3
Demais andares 35 40 45 50 45 50 55 60
De saída da
edificação (piso 50 55 65 75 55 65 80 90
J-1 de descarga)
Demais andares 40 45 55 65 45 55 70 80
De saída da
edificação (piso 35 40 45 55 50 60 60 70
G-4, G-5 de descarga)
Demais andares 25 30 35 45 40 50 50 60
De saída da
edificação (piso 45 50 55 60 60 65 75 80
J-2 e I-1 de descarga)
Demais andares 35 40 45 50 50 55 65 70
De saída da
J-3, J-4, edificação (piso 35 40 50 55 50 55 70 75
de descarga)
I-2 e I-3
Demais andares 25 30 40 45 40 45 60 65
Notas:
1) Para que ocorram as distâncias previstas nesta tabela e respectivas notas, é necessária a apresentação do layout definido em planta baixa
(salão aberto, sala de eventos, escritórios, escritórios panorâmicos, galpões e outros). Caso não seja apresentado o leiaute, as distâncias
definidas acima serão reduzidas em 30% (trinta por cento);
2) A distância máxima a percorrer em pavimentos pilotis utilizados como garagem, independente da ocupação, do número de saídas, da
existência de chuveiros automáticos ou detecção de incêndio, é de 40 m respeitada a condição mais benéfica prevista nesta tabela;
3) Edificações exclusivamente térreas dos grupos I-1 até 200 MJ/m² e J-1 até 100 MJ/m² terão suas distâncias máximas a serem percorridas
acrescidas de 150%. Para as edificações dos grupos G-1, G-2, I-1 com mais de 200 MJ/m², J-1 com mais de 100 MJ/m² e J-2, que possuam
controle de fumaça conforme norma específica, as distâncias máximas a serem percorridas serão acrescidas de 100% e para as divisões I-2, I-
3, J-3 e J-4, estas distâncias poderão ser acrescidas de 50% desde que possua a referida medida de segurança;
4) Para as ocupações F-4, F-5, F-6 e F-7 serão exigidas a instalação de duas ou mais rotas alternativas de fuga sempre que a população
prevista no pavimento for superior a 400 (quatrocentos) pessoas no pavimento térreo ou 150 (cento e cinquenta) pessoas nos demais,
atendendo o que prescreve o item 5.5.3 desta NT;
5) A distância máxima a percorrer para as ocupações F-3 atende o que prescreve a NT 10 - Parte 03;
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Parte 1 - Condições Gerais
Altura
H≤6 6 <H ≤ 12 12 <H ≤ 30 Acima de 30 m
(em m)
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NOTAS:
1) Símbolos e abreviaturas:
2) Para as ocupações do grupo F-3, verificar os casos em que se aplicam a NT 10 - Saídas de Emergência parte 3
- Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência em Centros Esportivos e de Exibição.
3) A utilização da escada pressurizada à prova de fumaça (EPFP) substitui a escada enclausurada à Prova de
Fumaça (EPF) nos casos onde for exigida. Entretanto, em edificações cuja ocupação principal seja do tipo
residencial (A-2 e A-3), recomenda-se a escada enclausurada à prova de fumaça.
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ANEXO B
, de de .
Nome
Endereço
Proprietário / Responsável legal pelo imóvel
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Parte 1 - Condições Gerais
ANEXO C
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CENTRO
DE ATIVIDADES TÉCNICAS
1 - As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser as seguintes, conforme ocupação:
As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e em comunicação com os acessos
e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída;
É vedado o uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros nas portas das rotas de saída,
em salas com capacidade acima de 50 pessoas e entrada em unidades autônomas;
As portas corta-fogo deverão ser equipadas com fechadura dotada de maçaneta de alavanca ou barras antipânico, conforme
especificações da ABNT, na face interna e externa, que propiciem que as mesmas permaneçam fechadas, porém
destrancadas, atendendo ainda ao seguinte:
a) as fechaduras a serem instaladas devem ser dotadas de trinco simples, sem acionamento por chave ou similar sendo
proibida a utilização de qualquer dispositivo ou mecanismo de travamento ou trancamento das portas que interfira no seu
funcionamento normal;
b) a colocação de fechaduras com chave nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que seja possível a abertura
pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de
chave, dispensando-se maçanetas, etc;
c) é admissível que as portas corta-fogo se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivos de fechamento
automático, conforme estabelecido na ABNT NBR 11742;
d) serão pintadas na cor vermelha, possuindo numeração na face interna com o indicativo do andar e a palavra “SAÍDA” na
parte externa (hall), conforme especificado na NT 14 – Sinalização de Emergência.
Cada porta deve receber uma identificação indelével e permanente, por gravação ou por plaqueta metálica, com as
seguintes informações:
a) ser constituída com material estrutural e de compartimentação com TRRF de no mínimo 2 h para escadas não
enclausuradas e TRRF equivalente ao da caixa de escada para escadas enclausuradas;
b) atender a norma específica quanto aos materiais de acabamento e revestimento sendo os pisos dos degraus e patamares
revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto é, com índice "A" da ABNT NBR 9442 ou
norma específica;
c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos;
d) ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;
e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não
podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada devendo ter compartimentação na divisão entre os
lanços ascendente e descendente em relação ao piso de descarga, exceto para escadas tipo ENE (escada não
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Parte 1 - Condições Gerais
enclausurada), onde deve ser acrescida a iluminação de emergência e sinalização de balizamento, indicando a rota de fuga
e descarga;
f) ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico, conforme norma
brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneçam antiderrapantes com o uso.
4 - Os degraus devem:
a) ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,5 cm;
b) ter largura b dimensionada pela fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h+ b) ≤ 64cm
a) dado pela fórmula: p = (2h + b) n + b, onde n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na
direção do trânsito;
b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança de direção da escada, não se aplicando, neste caso, a fórmula
anterior.
6 - Caixas das escadas
a) as paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso;
b) nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para a rede elétrica, centros de
distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em
edificações de baixa e de média altura;
c) as paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir e possuir TRRF de, no mínimo, 2 h.
7 - Guardas e corrimãos
Exceto em ocupações do grupo I e J, as guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as
guardas vazadas, devem:
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de
modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura;
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas;
c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, se for
o caso.
O envidraçamento de balaustradas, parapeitos, sacadas e vidraças verticais sobre passagem, deve ser executado com vidro
de segurança laminado ou aramado, salvo se for prevista proteção adequada.
Acima do pavimento térreo, as chapas de vidro, quando dão para o exterior e não tem proteção adequada, só podem ser
colocadas a 1,10 m acima do respectivo piso; abaixo desta cota, quando sem proteção adequada, o vidro deve ser de
segurança laminado ou aramado. Internamente, os vidros recozidos só podem ser colocados a partir de 0,10 m acima do
piso.
Os corrimãos deverão ser dotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar situados entre 80 cm e 92 cm
acima do nível do piso.
Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas, e
outros.
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Parte 1 - Condições Gerais
1 - Ter suas caixas enclausuradas por paredes com TRRF igual ao exigido para e estrutura conforme NT 09 – Segurança
Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mas nunca inferior a duas horas;
2 - Ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo corta-fogo (PCF) com resistência ao fogo de 60 min (P 60);
2
3 - Possuir ventilação permanente inferior (VPI), com área mínima efetiva de 1,20 m em espaço livre exterior, no pavimento
de descarga, preferencialmente junto ao piso, que permita a entrada de ar puro;
4 - Ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça ou alçapão de tiragem (AAF) que permita a ventilação em seu término
2
superior, com área mínima efetiva de 1,00 m (um metro quadrado), devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no
máximo 15 cm deste, no término da escada;
5 - As aberturas da VPI a do AAF devem ser guarnecidas por telas de arame galvanizado, com espessura dos fios superior
ou igual a 3 mm e malhas com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm;
6 - Ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para o espaço
livre exterior;
a) estar situadas junto ao teto ou, no máximo a 15 cm deste, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do
patamar ou degrau adjacente e ter largura mínima de 0,80 m, podendo ser aceitas na posição centralizada, acima dos
lances de degraus, devendo pelo menos uma das faces da janela estar a no máximo 15 cm do teto;
b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em cada pavimento;
c) ser dotadas de vidros de segurança aramados, com área máxima de 0,50 m² cada um;
d) ser construídas em perfis metálicos reforçados, com espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso de perfis ocos,
chapa dobrada, madeira, plástico, e outros;
e) ter nos caixilhos móveis, movimento que não prejudique o tráfego na escada e não ofereça dificuldade de abertura ou
fechamento, em especial da parte obrigatoriamente móvel junto ao teto, sendo de preferência do tipo basculante, sendo
vedados os tipos de abrir com eixo vertical e “maximar”.
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Parte 1 - Condições Gerais
1 - Ter suas caixas enclausuradas por paredes com TRRF igual ao exigido para e estrutura conforme NT 09 – Segurança
Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mais nunca inferior a duas horas;
2 - Ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo corta-fogo (PCF) com resistência ao fogo de 60 min (P 60);
2
3 - Possuir ventilação permanente inferior (VPI), com área mínima efetiva de 1,20 m em espaço livre exterior, no pavimento
de descarga, preferencialmente junto ao piso, que permita a entrada de ar puro;
4 - Ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça ou alçapão de tiragem (AAF) que permita a ventilação em seu término
2
superior, com área mínima efetiva de 1,00 m (um metro quadrado), devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no
máximo 15 cm deste, no término da escada;
5 - As aberturas da VPI a do AAF devem ser guarnecidas por telas de arame galvanizado, com espessura dos fios superior
ou igual a 3 mm e malhas com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm;
6 - Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da escada enclausurada protegida, os corredores de acesso devem:
a) ser ventilados por janelas, tipo veneziana, abrindo para o espaço livre exterior, com área mínima efetiva de 0,80 m²,
largura mínima de 0,80, situados junto ao teto ou no mínimo a 15 cm deste, com distância horizontal máxima de 10,00 m da
entrada da escada;
b) as janelas devem ser construídas em perfis metálicos reforçados, com espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso
de perfis ocos, chapa dobrada, madeira, plástico, e outros.
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1 - Ter suas caixas enclausuradas por paredes com TRRF igual ao exigido para e estrutura conforme NT 09 – Segurança
Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mas nunca inferior a duas horas;
2 - Ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões;
3 - Ser providas de portas corta-fogo (PCF) com resistência a 60 min (P60) em sua comunicação com a antecâmara;
4 - A iluminação natural, recomendável mas não indispensável, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado, com 3 mm de espessura mínima, provido de fecho
acionável por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou emergência;
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura mínima
de 6,5 mm;
2
c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m ; em parede dando para antecâmara
2
ou varanda, pode ser de até 1,00 m ;
d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m, e a soma de suas
áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.
5 - As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas, devem:
s = 0,105 n
Onde:
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1 - Ter suas caixas enclausuradas por paredes com TRRF igual ao exigido para e estrutura conforme NT 09 – Segurança
Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mas nunca inferior a duas horas;
3 - A iluminação natural, recomendável mas não indispensável, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado, com 3 mm de espessura mínima, provido de fecho
acionável por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou emergência;
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura mínima
de 6,5 mm;
2
c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m ; em parede dando para antecâmara
2
ou varanda, pode ser de até 1,00 m ;
d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m, e a soma de suas
áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.
4 - Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos
seguintes requisitos:
5 - Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fumaça, através de janela com ventilação permanente
(veneziana), desde que:
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a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistência mínima de 60 min;
b) atender somente aos pavimentos acima do piso de descarga, terminando obrigatoriamente neste;
c) a parede entre a escada aberta externa e a fachada da edificação deverá ter um TRRF igual ao exigido para e estrutura
conforme NT 09 – Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mais nunca inferior a duas horas;
d) de toda abertura desprotegida do próprio prédio, até escada, deverá ser mantida uma distância mínima de 3 m quando a
altura da edificação for inferior ou igual a 12 m, e de 8 m quando a altura da edificação for superior a 12 m;
e) a estrutura portante da escada aberta externa deverá ser construída em material incombustível, atendendo aos critérios
estabelecidos na NT 09 - Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Construção, com TRRF de 2 h;
f) na existência de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tangenciam a projeção da escada aberta externa, tais
aberturas deverão ser delimitadas por paredes estanques nos termos da NT 09 - Segurança Contra Incêndio dos Elementos
de Construção;
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ELEVADOR DE EMERGÊNCIA
1.1 – Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender a
todas as normas gerais de segurança previstas na NBR 5410, e ao seguinte:
a) ter suas caixas enclausuradas por paredes com TRRF igual ao exigido para e estrutura conforme NT 09 –
Segurança Contra Incêndio dos Elementos de Construção, mais nunca inferior a duas horas;
b) ter suas portas metálicas abrindo para varanda, para antecâmara ventilada, para hall enclausurado e
pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de segurança contra
fogo e fumaça;
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral do edifício,
possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador
externo na falta de energia elétrica na rede pública.
b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de
emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as chamas
existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento do vão do
poço nos demais pavimentos;
1.3 – Nas ocupações de hospital e assemelhados, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões
apropriadas para o transporte de maca.
1.4 – As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e
totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.
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