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ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
SUMÁRIO ANEXOS
1 Objetivo A Tabela 1 – Níveis de pressurização
2 Aplicação Tabela 2 – Áreas típicas de escape para
3 Referências normativas e bibliográficas quatro tipos de PCF
4 Definições B Resumo de exigências para os diversos tipos
5 Procedimentos de edificações com sistemas de
pressurização
C Condições para instalação de casa de
máquinas de pressurização no pavimento
cobertura
D Condições para não se revestir os dutos
metálicos de sucção e/ou pressurização
E Esquema geral do sistema de pressurização
F Modelo de cálculo de vazão do sistema de
pressurização de escada
Norma Técnica n. 13/2007 – Pressurização de Escada de Segurança
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Norma Técnica n. 13/2007 – Pressurização de Escada de Segurança
5.1.2.2 Sistema de dois estágios: incorporar um do sistema (dutos, venezianas, grelhas, joelhos,
nível baixo de pressurização, para funcionamento dampers, saídas dos motoventiladores,
contínuo, com previsão para um nível maior de rugosidades das superfícies internas dos dutos,
pressurização que entra em funcionamento em etc.), que devem constar de memorial de cálculo,
uma situação de emergência. atendendo as seguintes condições:
a) Desenvolvimento do cálculo do suprimento de
5.1.2.3 Recomenda-se dar preferência para a ar necessário, considerando as duas situa-
opção do sistema de dois estágios, para que se ções previstas no item 5.1.6 abaixo: escape
mantenha um nível mínimo de proteção em de ar com todas as portas do espaço pressu-
permanente operação, bem como propiciar a rizado na condição fechadas (Equação 2); e
renovação de ar no volume da escada. escape de ar considerando as portas na con-
dição abertas, conforme a quantidade estipu-
5.1.3 Elementos básicos de um sistema de lada no Anexo B desta NT (Equação 3);
pressurização b) Desenvolvimento do cálculo das perdas de
carga ao longo da rede de captação e
São elementos básicos de um sistema de distribuição ar, considerando todas as
pressurização: singularidades. Devem constar também a
a) Sistema de acionamento e alarme; velocidade do fluxo de ar em todos os trechos
b) Ar externo suprido mecanicamente; e acessórios, que devem estar dentro dos
c) Trajetória de escape do ar; limites estipulados nesta NT. Tabelas e
d) Fonte de energia garantida. ábacos de fabricantes de acessórios podem
ser considerados para determinação das
5.1.4 Unidades adotadas perdas de carga de singularidades, a partir da
velocidade e vazão;
Toda e qualquer proposta de sistema de c) A velocidade do fluxo de ar em todo o trecho
pressurização deve seguir os critérios de de captação deve ser de no máximo 8 m/s e,
apresentação e desenvolvimento de acordo com no trecho de distribuição, de até 15 m/s, con-
o estabelecido abaixo: forme parâmetros do manual da ASHRAE
(American Society of Heating, Refrigerating
Vazão (Q) = m3/s and Air-Conditioning Engineers), podendo ser
Velocidade (V) = m/s aceitas velocidades diferentes quando se tra-
Área (A) = m2 tar de edificação existente, desde que não
Pressão (P) = Pa (Pascal) ou mmH2O (milímetro haja possibilidade técnica de adequação devi-
de coluna d’ água) damente justificada.
Potência = CV (Cavalo Vapor) ou HP (Horse
Power) 5.1.6 Suprimento de ar necessário
Temperatura em Graus Celsius = °C
Altura da Edificação (h) = m 5.1.6.1 Cálculo do suprimento de ar
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a) Para as edificações estabelecidas no Anexo a) Cuidados especiais devem ser avaliados para
B desta NT, deve ser exigida, além da pres- dimensionamento do sistema de pressuriza-
surização da escada de segurança, a existên- ção de escada de segurança para edificação
cia de uma antecâmara de segurança. Essa com altura superior a 80 m, principalmente
antecâmara deve possuir as seguintes carac- quanto à velocidade máxima no duto, vazão e
terísticas: perdas;
1) Ser interposta entre a escada b) A edificação deve ser planejada de forma a
pressurizada e as áreas comuns ou atender aos requisitos do sistema de pressu-
privativas da edificação, em todos os rização, garantindo o seu funcionamento com
níveis de pavimento, considerando-se a relação às condições descritas nesta NT;
partir do piso de descarga, nos sentidos c) Todos os componentes do sistema de pres-
ascendente e descendente (pavimentos surização (dutos, grupo motoventilador, grupo
superiores e inferiores ao nível da motogerador automatizado) devem ser prote-
descarga) dentro do critério de altura gidos contra o fogo por no mínimo 2 h (exce-
fixado na tabela do Anexo B desta NT; ção feita às portas corta-fogo, que devem ser
2) Ser protegida por PCF/P-60, tanto no do tipo P-90 nas casas de máquinas), a fim
acesso à antecâmara de segurança de garantir o abandono dos ocupantes da edi-
quanto no acesso à escada pressurizada; ficação, bem como o acesso ao Corpo de
3) Deve haver um diferencial de pressão Bombeiros;
entre a antecâmara de segurança e o d) Pisos escorregadios nas proximidades das
interior da escada pressurizada, PCF de acesso aos espaços pressurizados
garantindo-se dessa forma o gradiente de devem ser evitados;
pressão no sentido do interior da escada e) Portas corta-fogo devem estar de acordo com
pressurizada para a antecâmara de a norma NBR 11742, da ABNT, e serem
segurança; instaladas de forma a atender às premissas
4) A antecâmara de segurança deve possuir básicas do projeto de pressurização de
dimensões mínimas de acordo com a NT escadas. Caso contrário, a pressurização
11 – Saídas de emergência; perde sua função e deve ser reavaliada, ou
5) A pressurização da escada e da dispositivos complementares, junto a esta
antecâmara de segurança pode ser PCF, devem dar as garantias do projetado na
realizada utilizando-se o mesmo conjunto pressurização. Tais dispositivos não podem
motoventilador. alterar as características de resistência ao
fogo das PCF;
Observação: quando exigidas (ver Anexo B), as f) Atenção especial deve ser dada às
antecâmaras de segurança das escadas edificações que possuam acesso de pessoas
pressurizadas e dos elevadores de emergência, portadoras de deficiência física;
localizadas em níveis inferiores ao piso de g) Quando a pressurização da escada dificulta o
descarga, devem possuir as mesmas fechamento das PCF (como exemplo, PCF
características mencionadas acima. posicionada no pavimento de descarga),
dispositivos de fechamento devem ser
b) As edificações existentes estão isentas do
dimensionados de forma a vencer esta força.
cumprimento do estabelecido neste item,
Tais dispositivos devem ser capazes de
caso haja impossibilidade técnica de adapta-
mantê-las fechadas contra a pressão do
ção.
sistema de pressurização;
5.1.6.9 Efeito do sistema h) Deve ser prevista sinalização orientativa nas
PCF, na face externa à escada, com os
Com a finalidade de eliminar o risco de redução seguintes dizeres: “Escada pressurizada”,
de desempenho do ventilador, em termos de seguindo critérios da NT 20 – Sinalização de
vazão, deve ser considerado o efeito do sistema, Emergência;
atendendo aos parâmetros definidos pelo i) Visando à selagem como forma de não
fabricante. Normas de referência: Normas ASNI / prejudicar o estabelecido no item 5.1.6.4
ASHRAE 51; AMCA-210 e o Manual da AMCA desta NT, deve ser considerado o controle da
“Fans and Systems” – publicação 201-90 – “O porosidade das paredes que envolvem as
fator do efeito do sistema” (System Effect Factor) escadas, bem como dos dutos de sucção e
e suas tabelas. pressurização, construídos em alvenaria;
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a) Nos edifícios com vários pavimentos, a dispo- g) Registros corta-fogo não devem ser usados
sição preferida para um sistema de distribui- na rede de dutos de tomada ou distribuição
ção de ar para pressurização consiste em um do ar de pressurização, de modo que o seu
duto vertical que corre adjacente aos espaços acionamento não prejudique o suprimento de
pressurizados, sendo que, para edificações ar;
existentes, havendo impossibilidade técnica h) Os dutos metálicos, tanto na tomada de ar
justificada de execução desse duto, pode ser quanto na sua distribuição, que ficarem
aceita a distribuição de ar através de duto posicionados de forma aparente, devem
plenum. Neste caso, o projeto deve ser anali- possuir tratamento de revestimento contra o
sado por Comissão Técnica do CBMGO. fogo, de forma que garanta resistência ao
Deve-se verificar os efeitos da resistência flui- fogo por 2 h, mesmo que esses dutos
do-dinâmica, associada ao escoamento verti- estejam posicionados em pavimentos
cal do ar pela escada, que se manifesta em subsolos ou na face externa do edifício.
série, de um andar a outro. O problema fica, Exceção se faz quando houver
portanto, na dependência da geometria da caminhamento do duto externo à edificação,
escada, que deve ser objeto de análise espe- com os afastamentos citados no Anexo D
cífica de cada caso. desta NT;
b) Os dutos devem, de preferência, ser construí- i) Os revestimentos resistentes ao fogo
dos em metal laminado, com costuras longitu- aplicados diretamente sobre os dutos
dinais lacradas à máquina, com material de metálicos de ventilação, quando submetidos
vedação adequado. Os aspectos construtivos às condições de trabalho esperadas
devem obedecer às recomendações da (principalmente nas condições de um
SMACNA, através das literaturas HVAC Duct incêndio), devem demonstrar resistência ao
Construction – Metal and Flexible, e HVAC fogo por um período mínimo de 2 h,
System Duct Design. A utilização de dutos atendendo aos seguintes critérios abaixo:
confeccionados em outros materiais, além de 1) Integridade à passagem de chamas, fu-
atender as condições de exigência relativas maça e gases quentes;
aos dutos metálicos, deve ser submetida à 2) Estabilidade ao colapso do duto, que evi-
avaliação do Conselho Técnico Deliberativo taria o cumprimento normal de suas fun-
do CBMGO, no Serviço de Segurança Contra ções;
Incêndio; 3) Isolamento térmico, para evitar que a ele-
c) Cuidados especiais devem ser tomados na vação da temperatura na superfície inter-
ancoragem dos dutos do sistema de na do duto não alcance 140°C (tempera-
pressurização, quando for necessário o uso tura média) e 180°C (temperatura máxi-
de revestimento resistente ao fogo para sua ma pontual) acima da temperatura ambi-
proteção, tendo em vista o aumento de peso ente;
causado por esses revestimentos; 4) Incombustibilidade do revestimento.
d) Dutos de alvenaria podem ser utilizados,
desde que sejam somente para a distribuição Observação: Os critérios acima devem ser
do ar de pressurização, e que a sua definidos em testes normalizados de resistência
superfície interna, preferencialmente, possua ao fogo de dutos de ventilação, utilizando a
revestimento com argamassa, com objetivo norma brasileira, ou na sua ausência a norma
de se obter uma superfície lisa e estanque, ISO 6944 – Fire Resistance Tests – Ventilation
ou revestida com chapas metálicas ou outro Ducts ou similar.
material incombustível. Dutos para
pressurização, com áreas internas inferiores j) Caso se adote parede sem função estrutural
a 0,5 m2 e triangulares, devem ser evitados para proteger dutos metálicos verticalizados,
sempre que possível; pode ser adotada a Tabela de Resistência ao
e) Recomenda-se que o nível de ruído Fogo para Alvenarias, conforme anexo B da
transmitido pelo sistema de pressurização no NT 08 – Segurança estrutural nas edifica-
interior da escada não deve ultrapassar a 85 ções.
db(a), na condição desocupada;
f) Caso necessário, um teste de vazamento nos
dutos pode ser aplicado de forma a se 5.3.4 Grelhas de insuflamento de ar
verificar a exatidão dos parâmetros adotados. a) Para a pressurização de uma escada através
O método de teste deve ser o recomendado de duto, devem ser previstas várias grelhas
pela SMACNA, por meio da referência de insuflamento, localizadas a intervalos re-
bibliográfica HVAC Air Duct Leakage Test gulares por toda a altura da escada, e posici-
Manual; onadas de modo a haver uma distância máxi-
ma de dois pavimentos entre grelhas adja-
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centes. Os pontos de saída devem ser balan- diferencial de pressão adequado, quando to-
ceados para permitir a saída de quantidades das as PCF estiverem fechadas e em veloci-
iguais de ar em cada grelha, devendo obriga- dade mínima necessária referida à condição
toriamente haver uma grelha no piso de des- padrão do ar por meio das PCF consideradas
carga (pavimento térreo) e uma no último pa- na condição abertas, deve ser previsto regis-
vimento; tro de sobre pressão ou damper motorizado
b) Os dispositivos de ajuste e balanceamento acionado por sensor diferencial de pressão, a
das grelhas de insuflamento não podem fim de impedir que a pressão se eleve acima
permitir alterações, mesmo que acidentais, de 60 Pa, quando todas as PCF estiverem fe-
após montagens e testes, a não ser por chadas;
pessoal técnico capacitado. b) Esse registro é colocado entre um espaço
pressurizado e um espaço interno ou externo,
5.3.5 Sistema elétrico desde que haja garantia de funcionamento,
considerando-se a influência da ação dos
a) Deve ser assegurado o fornecimento de ener- ventos. O registro deve ser posicionado fora
gia elétrica para o sistema de pressurização e das áreas de risco e separado de acordo com
de segurança existente na edificação durante o Anexo E desta NT;
o incêndio, de modo a garantir o funciona- c) Alternativamente ao registro de sobre pres-
mento e permitir o abandono seguro dos ocu- são, podem ser adotados sistemas que mo-
pantes da edificação. O edifício deve possuir dulem a capacidade dos ventiladores de pres-
um sistema de fornecimento de energia de surização (variador de freqüência do motor),
emergência por meio de um grupo motogera- sob comando de um controlador de pressão
dor automatizado, de acordo com as normas com sensor instalado no interior da escada
técnicas oficiais, com autonomia de funciona- pressurizada;
mento de acordo com os critérios do Anexo B d) Para sistemas de pressurização que se utili-
desta NT e acionado automaticamente quan- zam 2 (dois) conjuntos motoventiladores, um
do houver interrupção no fornecimento de funcionando como reserva do outro, deve ser
energia normal para o sistema de pressuriza- instalado no sistema de dutos, um dispositivo
ção; automático que identifique a parada de um
b) Os demais sistemas de emergência (tais grupo motoventilador e possibilitar o imediato
como iluminação de emergência, registros acionamento do outro.
corta-fogo, bombas de pressurização hidráuli- e) Orienta-se que, quando se utilizar registros
cas de incêndio, elevadores de segurança, (dampers) nas descargas dos ventiladores,
etc.) podem ser alimentados pelo mesmo gru- suas lâminas sejam posicionadas de forma
po motogerador automatizado; perpendicular ao eixo do ventilador, como
c) O comando elétrico, com início de forma de diminuir o chamado efeito do
funcionamento do grupo motoventilador na sistema;
situação de emergência, deve se dar a partir f) Sistemas de controle também devem ser
de um sistema automático de detecção de aplicados nos trechos de escadas situados
fumaça, cuja instalação é exigida nos locais em subsolos, quando existir a
citados no item 5.2.4 e Anexo B desta NT, e descontinuidade no piso de descarga (térreo).
NT 19 – Sistemas de detecção e alarme de Entretanto, deve-se ter a precaução de que
incêndio; aberturas não sejam utilizadas para os
d) As instalações elétricas devem estar de acor- pavimentos enterrados – deve-se dar
do com a NBR 5410, da ABNT; preferência para instalação de registros de
e) Os circuitos elétricos do sistema de pressuri- sobre pressão localizados no nível térreo, ou
zação devem ser acondicionados de forma a de variador de freqüência ou similar.
garantir a operação do sistema conforme
tempo preconizado nesta NT. Se os circuitos 5.3.7 Sistema de acionamento e alarme
elétricos do sistema de pressurização passa-
rem por áreas de risco, aparentes ou embuti- a) O sistema principal para acionamento do sis-
das em forros sem resistência contra incên- tema de pressurização, na situação de emer-
dio, devem ser protegidos contra a ação do gência, deve ser o de detecção automática de
calor do incêndio, pelo tempo de utilização do fumaça, pontual ou linear. Em todos os edifí-
grupo motogerador automatizado. cios deve haver esse sistema, no hall interno
de acesso à escada pressurizada e nos seus
5.3.6 Sistemas de controle corredores principais de acesso, dimensiona-
dos conforme NT 19 – Sistemas de detecção
a) Considerando-se a diversidade de condições e alarme de incêndio.
a que o sistema é submetido, para manter um
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PCF, dando-se atenção especial à folga na medido não deve ser menor que 90% do
sua parte inferior. Se qualquer PCF tiver fol- valor projetado, nem exceder a 60 Pa.
gas inaceitavelmente grandes, estas devem
ser reduzidas. Devem ser localizadas, tam- 5.5.4 Medição da velocidade média do ar
bém, áreas de vazamentos adicionais não- através de uma PCF aberta
previstas, que devem ser vedadas;
d) Caso a vazão de ar não atinja o nível a) Essa medida deve ser tomada com um
previsto, o escape de ar a partir dos espaços anemômetro de fio quente ou outro instru-
não-pressurizados deve ser examinado para mento com resolução e exatidão adequados
se ter certeza que está em conformidade com e devidamente calibrado;
o projeto e as necessidades desta NT. Se for b) A velocidade média através da PCF aberta
inadequado, o escape deve ser aumentado deve ser obtida por meio da média aritmética
para os valores recomendados. Como de pelo menos doze medições em pontos uni-
alternativa, pode ser aumentada a vazão de formemente distribuídos no vão da PCF, sen-
entrada de ar até o nível desejado de do necessárias condições estáveis de vento e
pressurização a ser atingido, mesmo diante com o edifício vazio;
de escapes adicionais ou de condições c) O número de PCF abertas durante a realiza-
insuficientes. O nível de pressurização ção das medições deve seguir o estabelecido
no Anexo B desta NT.
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Anexo A
50 1º ESTÁGIO 2º ESTÁGIO
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Observações:
Observação:
Nos demais tipos de PCF, PCF duplas ou portas de elevadores, suas dimensões devem ser
verificadas junto aos fabricantes.
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Anexo B
LOCAIS A SEREM
G GRUPO
SUPERVISIONADOS
R NÚMERO DE PCF MOTOGERADOR
OCUPAÇÃO CRITÉRIO DE PELO SISTEMA DE
U CONSIDERADAS AUTOMATIZADO
/ USO (4) ALTURA (7) DETECÇÃO
P ABERTAS (8)
AUTOMÁTICA DE
O (Autonomia de 4 h)
FUMAÇA (1)
NÃO 1) no hall comum ou
Até 80 m 1
Residencial (exceto Convento) privativo de acesso à
A
(2) (3) saída de emergência
Acima de 80 m 2 SIM pressurizada;
2) em todos os
Até 30 m 2 SIM corredores de
Serviço de
B circulação, em áreas
Hospedagem
Acima de 30 m 2 SIM comuns, utilizados
como rota de fuga
Até 12 m 2 SIM para acesso à saída
C Comercial de emergência
Acima de 12 m 2 SIM pressurizada;
NÃO 3) em todos os
Serviço Até 21 m (5) 1 corredores de
(Apav < 750 m²)
D professional circulação privativos,
(2) Acima de 21 m
2 SIM quando o acesso à
(6)
saída de emergência
Educacional e Até 30 m 2 NÃO pressurizada atender
E cultura física diretamente as áreas
(2) Acima de 30 m 2 SIM privativas;
4) em todos os
Local de Até 12 m 3 SIM ambientes com
F Reunião acesso direto à saída
Pública Acima de 12 m 4 SIM de emergência
pressurizada;
Até 12 m 2 SIM 5) no compartimento
Serviço
G destinado ao conjunto
automotivo
Acima de 12 m 2 SIM motoventilador (laço
exclusivo e
Serviço de Até 12 m 2 SIM independente ou
H saúde e similar);
institucional Acima de 12 m 2 SIM 6) no compartimento
destinado ao grupo
Até 12 m 2 SIM motogerador, quando
I Indústria este atender ao
Acima de 12 m 2 SIM sistema de
pressurização de
Até 12 m 2 SIM escadas;
J Depósito 7) nos acessos à
Acima de 12 m 2 SIM antecâmara de
segurança do
Até 12 m 2 SIM compartimento
L Explosivos destinado ao conjunto
Acima de 12 m 2 SIM motoventilador,
Até 12 m 2 SIM quando este estiver
M Especial localizado em
Acima de 12 m 2 SIM pavimento subsolo.
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Anexo C
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Anexo D
Em que:
Nota:
I’ = distâncias a serem obedecidas entre os dutos externos de sucção e/ou pressurização e aberturas na edificação
I = distâncias a serem obedecidas entre os dutos externos de sucção e/ou pressurização e demais edificações e/ou ins-
talações
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Anexo E
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Norma Técnica n. 13/2007 – Pressurização de Escada de Segurança
Anexo F
1) Condições consideradas:
a) situação de emergência (incêndio)
b) todas as PCF da escada pressurizada fechadas
c) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos igual a 50 Pa
2) Cálculo das áreas de restrição – escape de ar por meio de frestas das portas (A):
a) Dados:
NPI = 17; área de fresta de 0,03m² para PCF de ingresso
NPS = 1; área de frestas de 0,04m² para PCF de saída
b) cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço pressu-
rizado (API):
API = 17 x 0,03 m²
API = 0,51 m²
c) cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de saída do espaço pressuri-
zado (APS):
APS = 01 x 0,04 m²
APS = 0,04 m²
d) cálculo da área total de restrição (A):
A = API + APS = 0,51 m² + 0,04 m²
A = 0,55 m²
3) Cálculo do fluxo de ar necessário para o sistema de pressurização considerando as PCF fechadas
(QFT) – Cálculo de QFT :
QFT = 0,827 x A x (P)(1/N) (Equação 1) sendo:
A = área de restrição = 0,55 m2
P = diferencial de pressão = 50 (Pa) (conforme Anexo A desta NT)
N = índice numérico = 2
Portanto, QFT = 0,827 x 0,55 x (50)1/2
QFT = 3,22 m³/s
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Norma Técnica n. 13/2007 – Pressurização de Escada de Segurança
1) Condições consideradas:
a) Área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta:
AVL = 1,64 m²;
b) Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência
(incêndio):
NPA = 2 (sendo 1 de ingresso e 1 de saída)
c) Área de passagem de ar por meio das frestas de uma porta corta-fogo fechada:
APF = 0,03 m² ( portas de ingresso);
d) Quantidade de PCF fechadas a serem consideradas no cálculo:
NPF = 16
e) Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta:
VPA (min) = 1m/s
2) Cálculo da área aberta considerando as portas abertas mais as frestas das PCF consideradas fe-
chadas:
APA = AVL x NPA + APF x NPF
APA = 1,64 m² x 2 + 0,03 x 16
APA = 3,76 m²
3) Cálculo da vazão de ar através da área aberta (QAT):
QAT = APA x VPA
QAT = 3,76 m² x 1,0 m/s
QAT = 3,76 m³/s
1) Condições:
a) Fator de segurança quanto ao tipo de duto: dutos metálicos: 15%
b) Fator de segurança para vazamentos não identificados: 25%
2) Aplicação das condições previstas na Equação 4:
QFT < QAT, então QT = QAT
QT = 3,76 m³/s
3) Cálculo da vazão de ar para pressurização com acréscimo dos fatores de segurança:
QTS = QT x 1,4 (Equação 5 – Item 5.1.6.6)
QTS = 3,76 x 1,4
QTS = 5,26 m³/s
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