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GÓTICA
Professora Msc. Livia Gaby Costa
Apogeu do gótico: Século XII
Contexto:
Século XII: Apogeu do gótico: Baixa Idade Média onde ocorre a crise do feudalismo
Construção imponente:
Cidade com mais dinheiro
Maneira de demonstrar poder
• O abade Suger de St. Denis foi quem deu início ao que entendemos como
gótica na catedral de St-Denis.
Nomeou
Luis VII Suger Como abade de
(2° administrad St. Denis desde
Acreditava-se que ali
cruzada) or do reino 1122
existia o túmulo do
1147-1149 → Santo padroeiro da
“pai da França> São Dionísio
pátria”
Abade Suger ao reconstruir o coro > Cria um caráter novo as igrejas, a ideia de luz continua, ideia de
divindade ligada à luz → expressão luz divina
“INVENÇÃO” DO ESTILO GÓTICO
• Pode-sedizer com segurança, quem quer
que tenha projetado o coro em Saint
Denis, essa pessoa inventou o estilo
gótico, embora as características desse
estilo já tivessem se manifestado aqui e
ali e tenham sido até mesmo desenvolvidas,
com uma certa regularidade, no Centro da
França, nas províncias ao redor de Saint-
Denis (PEVSNER, 2002, p. 82)
Vídeo:
Saint Denis
A remodelação de Saint-Denis permeará mudanças
significativas em como essa “nova sociedade” da
Baixa Idade Média lidou com a morada de Deus:
• Aqui se inicia um novo tipo de relação da igreja com a sociedade medieval:
• Morada de Deus deveria ser exuberante > Não poderia ser uma “cabana”: Deve ser a
EXALTAÇÃO À DEUS > Deveria sobrepor-se em relação ao entorno
O caráter da igreja gótica é novo:
• Com o desenvolvimento do urbanismo, a catedral se converteu no edifício
mais importantes
O arco de volta perfeita cria esforços em que a tendência é abrir > Força as
colunas para fora > Se for muito alto ou largo tende a ceder no meio e desaba
O peso é distribuído sobre toda a extensão das duas paredes, criando paredes
grossas para sustentar a elevada carga > Por isso a arquitetura românica
apresentava poucas janelas e robustez
Na arquitetura românica:
• Passasse a utilizar tetos em abóboda de aresta: Intersecção de duas abóbodas de berço
apoiada em pilares > são criados então para dividir o peso em 4 pontos diminuindo e
distribuindo a carga entre os pilares
Arco
abatido:
No gótico passasse a utilizar os arcos ogivais que
permitem a verticalidade e abertura de vitrais nas
catedrais:
Arco ogival 1° avanço que leva a catedrais imponentes:
Menor pressão lateral > Permite aos engenheiros construir mais alto
Força direcionada para baixo e não para fora como nos arcos de volta
perfeita
Mídia 1
Utiliza-se então nos tetos das catedrais
as abóbodas nervuradas:
As abóbodas nervuradas são a junção de arcos ogivais e compõem o teto das catedrais góticas:
Escuro Luz
E PARA COMPOR A ARQUITETURA QUE
REPRESENTAVA DEUS NA TERRA
→
É PRODUZIDA UMA OBRA DE ARTE
TOTAL
O EDIFICIO:
MAS O ORGANISMO ROMANO É TRANSFORMADO:
COM A INTEGRAÇÃO ESPACIAL E FORMAL
→
PERDA DE INDEPENDÊNCIA DAS VÁRIAS PARTES DA IGREJA ROMÂNICA
TORRES SÃO
ABDORVIDAS POR UMA
VERTICALIDADE
GERAL QUE
CARACTERIZA O
EDIFICIO
ASSEMELHA-SE A UM TODO
ÚNICO
GÓTICO
ARTICULAÇÃO
PERMANECE MAS DE
ROMÂNICO MANEIRA MAIS SUTIL
A NAVE CENTRAL
É ENCURTADA
A PROJEÇÃO DO
CRUZEIRO É MENOS
ÓBVIA
O CORO É MAIS
AMPLO
A INTRODUÇÃO DA
ABÓBODA NERVURADA
TORNA POSSÍVEL UMA
TOTAL INTEGRAÇÃO DOS
DIFERENTES ELEMENTOS
GEOMÉTRICOS DA PLANTA
INTEGRAÇÃO ESPACIAL E FORMAL IMPLICA NA RELATIVA
PERDA DE INDEPENDÊNCIA DAS VÁRIAS PARTES DA
IGREJA ROMÂNICA
→
A TOTAL INTEGRAÇÃO CRIADA
AS PRIMEIRAS
CATEDRAIS: COMO LEÓN
(1170)
AO MESMO
TEMPO ACENTUA-
SE A
CONTINUIDADE
VERTICAL DOS
MEMBROS E OS
PILARES SÃO
SUBSTITUIDOS
POR VIGAS COM
EIXOS ESBELTOS
ISSO PRODUZ UMA ESTRUTURA
DE PAREDE TÍPICA DO GÓTICO
Vídeo:
Obra de arte total parte 1
ARQUITETURA GÓTICA:ESCULTURAS
HÁ UMA INTEGRIDADE CONSTRUTIVA NA IGREJA GÓTICA
PEDRA
Românico
GÁRGULAS E QUIMERAS:
ARQUITETURA GÓTICA: VITRAIS
A verticalidade das igrejas passará
também aos vitrais LIGAÇÃO DIRETA ENTRE DIVINDADE E LUZ
→
Permanecem para catequização, mas
agora há realismo
→
Maria com papel relevante
Vídeo:
Obra de arte total parte 2
Vemos então as características do
gótico formadas:
A – Nave Central
C- Pilar
D – Arco ogival
E – Abóboda nervurada
F – Fecho da abóbodas
G – Contraforte
H – Arcobotante
I - Vitral
ARCO OGIVAL ARCOBOTANTE ABOBODA NERVURADA
Verticalidade e espaços internos mais
amplos:
Luz> Iluminação: filtrada e colorida
• Rosáceas e Vitrais
Decoração exterior abundande:
• tímpanos,
• arquivoltas,
• colunelos,
• mainéis,
• cornijas,
• gárgulas,
• botaréus,
• Arcobotantes,
• pináculos
Torres pontiagudas e esguias
• Normalmente duas delas, na fachada principal: Não eram idênticas e não
possuíam simetria
O gótico foi então alterando-se da sua
fase inicial ao que chamaremos de sua
fase madura...
Alterações na estrutura formal da
fase inicial à fase madura:
O transepto quase tão largo quanto o corpo principal, pouco ou nada saliente
Alterações na estrutura formal da
fase inicial à fase madura:
A abside se torna mais complexa e maior
Alterações na estrutura formal da
fase inicial à fase madura:
Como mencionado anteriormente, os pilares interiores aumentam em número e tornam-
se mais finos e altos devido ao aumento da altura das catedrais
Alterações na estrutura formal da
fase inicial à fase madura:
Como mencionado anteriormente, na fase madura a ordenação da parede lateral em
arcadas, galerias, trifórios e clerestórios desaparece. Há o alongamento das arcadas e o
clerestório amplia-se > As janelas ocupavam então toda a parede
Alterações na estrutura formal da
fase inicial à fase madura:
As rosáceas tornam-se imponentes permitindo uma melhor iluminação
Alterações na estrutura formal da
fase inicial à fase madura:
Verticalidade realçada pelas torres, que se elevam terminando em telhados cônicos ou
em flechas rendilhadas, e que se prolongam ainda mais com elementos como pináculo e
agulhas
Do gótico clássico, modelo francês a partir do
qual se desenvolveu o estilo, seguido por
vários países onde:
CONSTRUTOR → CONTROLE DA OBRA COMO UM TODO.
• Peste Negra
Na história da cultura OCIDENTAL A ARQUITETURA
GÓTICA ENCERRA UMA ÉPOCA DENOMINADA
“IDADE DA FÉ”
A CATEDRAL FOI O ESPELHO DO MUNDO – IGREJA DETENTORA DA CULTURA