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Estilos
Arquitetônicos
Wilfried Koch
Martins Fontes
A finalidade desta publicação é dar ao
leitor conceitos bastante sólidos para
que.com o tempo, possa relacionar
uma obra artística à sua correta época
estilística, oferecendo-lhe uma visão de
conjunto e condições de distinguir os DICIONÁRIO dos ESTILO
seus elementos. Dessa forma, é possível
detectar as partes dos muitos edifícios ARQUITETÔNICOS
estilisticamente "impuros", Iniciados, por
exemplo, na época gótica e concluídos
no Renascimento.
Os pequenos guias que hoje estão
à disposição dos visitantes em todo
monumento de uma certa importância
contêm sempre expressões que
resultam muito abstratas para o leigo.
Vocês poderão encontrá-las sem
dificuldade no glossário ilustrado e.
consultando os respectivos desenhos,
reconhecerão os edifícios aos quais
correspondem. Levem este livro em
qualquer viagem, reservem-lhe um
lugar permanente no carro e,
sobretudo, fblhelem-no sempre.
As belas coisas do nosso mundo
tornar-se-ào mais compreensíveis e
enriquecê-los-ão espiritualmente.
AlxWfc yi H.KU\DL DEK BAUKU.VSl
. ...hm «ixmai:
Copyright %> 1985 by Mowik Varia# Münclteti.
Copyright © Livraria Martins Fontes Editora l.ulu..
São Paulo. 1994. nura u pnrsenrr edição.
2* ediçãv
maio de 1996
2* tiragem SUMÁRIO
maio de 1998
Tradução
NEIDE U 7JA DE REOi^Dt
Revi«ki da iraduçào
Eduank) Hrandãn A estilística não é uma ciência oculta ....................
Revisiiv gráfica
Vcidto Va/cntinoritch Nikitin Edifícios religiosos ..................................................... 9
Marise Stmães Leal
Grécia Antiga........ .............................................. 9
Produção gráfico
Geraldo Alves Helenismo............................................................. 13
Capa Roma..................................................................... 13
Alexandre Martins Fontes Época Paleocristà e Bizantina.......................... 15
Arquitetura Carolíngia c Otònica.................... 17
Românico ............................................................. 23
D-xl* IntrnxKlonab 4c < rtttogaçioira iCIPi
(Câmara RnuSont &> l.»»ra SP. Rnuill
Gótico ................................................................... 31
KÕÃ. Witfned Renascimento ....................................................... 41
DidiMáno doc wiik». an)uiictàniaK / Wilfréd K*vh: Barroco ................................................................. 49
ItniiiaçSo Nade Lu/ia de Rezende], 2'«1 São Pauto : Do neoclassicismo à arquitetura moderna ... 59
Man™ Poatei. 19%.
1 — Neoclassicismo ......................................... 59
Título «ríglniL Klcioc Sulknadc der Bnukanst. 2 — Historicismo ............................................. 62
ISBN 85-J36-0W-9
3 — Estilo Liberty............................................. 63
I. Ar^uítelur» - Dic xxiário* I. Título. 4 — Arquitetura Moderna............................... 63
Q&-1277 031)7203
índices psira catálogo sistemáticos
Palácios - Fortalezas - Castelos ............................... 65
I. Esok» anjuitttôeucoj : Dicionúm» 7203 Palácios citadinos e públicos.................................... 79
Glossário ilustrado .................................................... 91
Talas t/sdtKWS para a língua portuguesa reservados à
hrmria Martins Fontes Editora Uda.
Rua Cottselhrirv Ramalhv, 330/340
oms-ono Sáv Paitlo SP Brasil
Tel. (011) 239-3677 Fax(Ôlh3105-6867
t-rnaii info^ntamnsfontrs.cont
http "'^nv^martinyfantrs t om
A ESTILÍSTICA NÀO É UMA CIÊNCIA OCULTA
Instruções para o uso deste livro
7
Neste livro, procurou-se em primeiro lugar dar uma idéia geral dos
estilos das várias épocas, através das imagens e comparações. Ao la
do do nome de algumas construções, são elencados, numa espccic de
lista, seus elementos de maior importância, que se repetem constan-
temente nas obras do mesmo estilo. Esses conceitos, que nos quadros
sinóliCOS podem ser apresentados apenas de maneira geral, se encon
tram descritos e ilustrados, inclusive cm suas variações mais frequen
tes, no glossário. Essas variantes têm muitas vezes um nome novo
c. portanto, aparecem com um verbete próprio. Naturalmcntc, não
c possível encontrá-las sem que se conheça a sua denominação, por
isso procurei agrupá-las sob um termo genérico, remetendo os verbe
tes às páginas onde é possível reconhecê-las através dos desenhos. Por
exemplo, cada forma decorativa, do Arabescoao Ziguezague. c apre
sentada sob o verbete genérico dc "Ornato". Tudo o que se refere
às formas dos telhados, desde o telhado dc uma água até o telhado
dc pavilhão, encontra-se sob o verbete “Telhado, formas do”.
As ilustrações sâo indicadas com’, as referências ao glossário com
v. A indicação v.* remete ã ilustração do verbete ao qual sc faz refe
rencia.
A finalidade desta publicação é dar ao leitor conceitos bastante sóli
dos para que. com o tempo, possa relacionar uma obra artística à
sua correta época estilística, oferecendo-lhe uma visão de conjunto
c condições de distinguir os seus elementos. Dessa forma, c possível
detectar as partes dos muitos edifícios cstilisticamcnte "impuros”,
iniciados, por exemplo, na época gótica e concluídos no Renascimento.
Os pequenos guias que hoje estão à disposição dos visitantes em todo
monumento dc uma certa importância contcin sempre expressões que Cap‘to> jôíoCo Arena» Acfdpol». rnloo do i4cuk> V • C.
resultam muito abstratas para o leigo. Vocês poderão encontrá-las
sem dificuldade no glossário ilustrado e. consultando os respectivos
desenhos, reconhecerão os edifícios aos quais correspondem. Levem
este livro em qualquer viagem, reservem-lhe uin lugar permanente no EDIFÍCIOS RELIGIOSOS
carro e. sobretudo, folheiem-no sempre. As belas coisas do nosso mun
do se tornarão mais compreensíveis e enriquccc-los-ào espiritualmentc.
GRÉCIA ANTIGA
9
OÔRICO
(fig. 3) também do lado de trás (fig. 4), ampliou-se o prostilo inicial.
Alguns raros templos circulares, pequenos c completamcnte rodea
dos de colunas (figs. 7 e 8 e, mais à frente, o Filipéion de Olímpia)
são autenticas maravilhas, pela graça e harmonia. Mas foram princi
palmente os grandes templos rodeados de colunas, o períptero e o
díptero, que mais influenciaram a imagem que possuímos da arqui
tetura grega. Amplo, como que deitado sobre as possantes colunas,
o templo dórico; delgado c elegante, o templo jônico; com os capi
téis c o tímpano ricamente ornados, o templo coríntio. Complexos
sistemas de medida e de cálculo transformados em pedras encostadas
umas às outras, com imenso esforço, em proporções prccstabclcci-
das c harmônicas (v. Proporções, teoria das*; Intercolúnio). O peso ébaco------------------------
do entablamento (v.) e do telhado recai cm suportes sem a mediação eqv-no_ ____________
»ruk>-------------------------
dos arcos, que pertencem às épocas seguintes, helenística e romana. tvpoti*qu*co..
scomrtus-------------------
Apenas os sacerdotes podiam ter acesso ao templo: o povo depunha canetura» (de 16 e 20)
suas oferendas a céu aberto. É esse o motivo pelo qual a igreja cristà bate Stica »em phnto Angulo do tempto ddriCO. Atone». Acrópo-
primitiva (paleocristã) rechaçou o modelo do templo grego, pois a 19. Partenon. iniciado em 449 a.C
*nio IzcMoro)
arqmtrave
cem tré» ta-xa»
capitel
com voluta»
CORlNTIO
10 II
HELENISMO
12 13
OÔR1CO-ROMANO (toaconol ÉPOCA PALEOCRISTÃ E BIZANTINA
cirnais» com cane>ura-Jr-
Conaantino (306-37) transfere a capital do Império Romano para Bi-
múuilos (ou dentlcukxi:
zàncio (chamada, a partir de então, Constantinopla ou Segunda Ro
víg*«o_____________
meia m«opo «e (jnto ma). O seu Edito de Tolerância dc Milào (313) garante a liberdade
nii-.cp» _.. .
a todos os cultos religiosos. A preferência dada ao cristianismo de
arquitravo Vsa_______
termina um desenvolvimento multiforme na arquitetura religiosa cris
tã. Em 395, o império do Ocidente e o do Oriente (Bizâncio/Cons-
tantinopla) se separam definitivamente. Em ambos os reinos, a basí
Hant» bangitudíT*!: MmH, Maiton Carróe. lica (v. *) se torna o modelo predominante de edifício dc planta longi
<<m do 3ócuk> I B.C., pscudoperiptero tudinal. O seu esquema arquitetônico c composto csscncialmcntc pe
COrintkHOfflMa COM vüSttoulo; escadaria
lodeada por muros. P pórtico; M mei»- la seqüência de espaços: átrio — nártex — dc três a cinco naves de
coLna, C cola; Po pódio. teto plano com nave central elevada c exposta à luz — presbitério (co
ro. abside).
O esquema romano ocidental (fig. 1) acrescenta um transeplo contí
nuo (“romano”) entre o corpo central e a abside (planta em forma
de T). Segundo a liturgia bizantina, os pastofórios são colocados dos
dois lados do coro e na extremidade leste das naves menores; os es
paços reservados às mulheres (tribunas) cstào situados acima das na
ves laterais, predominando os mosaicos no châo e nas paredes.
Construções de planta centrada cruciforme encimadas por uma cú
pula (igreja dc cúpula) surgem principalmentc em lugares que sofrem
a influência bizantina. O acréscimo de cúpulas nos braços da cruz
(fig. 3) ou sobre as suas iniersecçòes (fig. 2) conduz à igreja com planta
cruciforme c cúpula. A basílica com cúpulas sintetiza a disposição
em cúpulas e o esquema de basílica (Hagia Sofia, v. Arte bizantina*).
Planta ccntrah Roma, rompia circular a mar Fig. 1: esquema arquitetônico d® ume be
gem do T<bro, fundocócuto II d C . tolo com sflica romana: teto plano. sem abóbada;
20 colunas corlMlo-romanjs. transeptocontênuo ("romano"! (A); planto
«m T. abade órcutar tem coto (Bi; átrio (C)
Fig. 2: esquama arquilotónic-0 de pkrnta
centrada beant.na (batílca crucitcrmo coro
Cúpula!
Fig 3; esquenia arquitetônico de um» be-
rfiica CttantiM cruatoime com cúpula cen
CORÍMTIO-ROMANO ORDEM COMPÔSITA trai o cúpulas laterais sobre oa braços da
croí Planta em cruz com os braços iguais
l"9'oge"). Cúpula» laterais (Ol; cúpula pnr>-
doai (central) (D.
14 15
Em Ravena <il. abaixo) constroem-se basílicas romanas sem tran-
■scpto c postcriornicntc dotadas dc pastofórios bizantinos, semelhan
tes aos edifícios bizantinos de planta centrada.
17
destos vestígios; tampouco'restaram verdadeiras esculturas; porém,
abundam os relevos em marfim e objetos de metais preciosos, e, nas
igrejas c nos conventos, miniaturas c afrescos de pessoas cm estado
de êxtase religioso.
Nascem, assim, na época carolíngia os pressupostos da arte ociden
tal européia, arte que só irá obter uma cena autonomia no inicio do
novo milênio, após a divisão do imenso império dos francos pelos
sucessores de Carlos Magno cm um reino franco-ocidcntal e outro
oriental (este, em seguida, se tomará o Império Germânico). De três
poderosos imperadores germânicos deriva o nome do período. ,'Otõ-
nico”, que na Alemanha precede o Românico.
A igreja de St. Michael de Hildcshcim representa a construção mais A ütauürda pumta lonQdudrud : (andas ínfanarnc (Al; prwbc cuperoroc (81. À duaiu: planta
centrada: abóbada em cúpUa com oito oiesus <C>; trfcuna com ueno imperial tO); Coam-
importante desse periodo, pois transformou completamente muito do biZatõrio (£1.
que havia sido emprestado da Antiguidade. Nela estão visíveis todas
as características essenciais do Românico: maciças torres centrais que
cobrem o cruzeiro do transepto, claramente delimitado, torres com
escadas cm caracol nos lados do transepto; o cruzeiro do transepto
á tomado como modelo para a planta de toda a construção, e ao co
ro oriental é acrescentado um outro, do lado ocidental A cripta (v.),
colocada sob o coro (v.). obriga a elevação do chão. Neste e nos ou
tros espaços adjacentes preflgura-se o teto arqueado, que em seguida
dará às igrejas românicas uma perfeita harmonia entre a carga e os
seus suportes. emprestando-lhes uma maravilhosa solenidade.
Nas suas múltiplas variações, o arco (romano) aparece tanto como
elemento de sustentação como ornamental. Na planta longitudinal,
ele liga colunas e pilares, que, alternados, têm a função de sustentar
A esquerda: Steínbach, Ocenwaid, Basílica de £inharo. 821 Besflica ce pitares com ires
as paredes divisórias (v. Alternância dos suportes); sob forma de ar <WVM. Cripta eubtorrSoeo (tracejado) I A). A zona oeste tem estruturo celular; pestofórioa
co de triunfo (v.), divide a nave central do coro, enquanto dá ritmo (BI . A direita. Aach«n. Capela «mperial. odificadJ cx>» volta de 800 baseada no modeto efe
e harmonia às tribunas; finalmente, os frisos em arcos de volta intei São Vital em Ravena.
venção do caoitel cúbico, que cm todo o Românico representará a parede dMtóri* com
entrada da sala
da c/ioto_______
coXjm
em fotma de
Rcchenou Otwze’1, St. Georg, 896-913. basíica de época carofngia tanja de colunas,
com doi coros, coro tacto olovado o recuado. entrada da cripta <v.*> pola n«w control
importantes afrescos murais dos sdeutos X e XI.
18 19
FACHADA OESTE
Clrrestóra
tribuno
Cotvev. «jreia do mosteiro. fachadaoeste (873 86), salio térrea coberto pcv uma abóba
da sob e cepele com triruna e trono imperial. Empontiéwdo. visto paro os altares. Embai ALTERNÂNCIA OE SUPORTES. Nodto:re-
xo sacio transversal • vista interna ■ noroeste do andar superior onda to encontra o tro nana (pilar-colune, pilar); embaixo: da Bav
no do imperado' fK> «o Soaónio Ipllw-cokxsa coluna pilar)
20 21
to-re lateral fcom escada »’• gsikoO
estratos «rerroOM
ler tu cto auxuiro ocidontal
WanscpTO odrfenwl
tnpt» c«m oet—tnHjlPl.o
_ nave central pintado
ol oniroinj soperado oc dental; bl c/urrsro aeps/edo oriental; el coro ocidental cim» dtnOe.
ü> cu«o <x>»ntat ia»n abtpde
Hicesnerr. St. Micnael. 1010-33. t>a$raca o* dos corot com atterninci» de colunas e
picvac da Baixa Saxônu» 1 laomatna. e’ata ditpo&çào dau par toe maciça* do edifício. 2
interior voltado para o toste. 3 a n»ve centrai o f<xmad.j por ves cruzem da mesma a-
tnontio doa cruxavos aaptwadoe 4, 6 Cripta 6 Corte longitudinal do cripta
22
Galeria de stcídas rooiânica Scrroüone. SU da França abatí*. <*c. XI.
ROMÂNICO
23
Nos castelos, os Minnesanger cantam suas canções e propagam as sa EVOLUÇÃO DO ROMÂNICO
gas de Siegfricd c Gudrun. Nas igrejas dos mosteiros ecoam os can tnso com arcos
_ de volta todonda
tos gregorianos dos monges. Entre eles, há sábios mestres c conse Ql|----- lorrm laterac teto plano
lheiros dc reis c imperadores. Conhecem à perfeição tanto os segre __ Ir»«o <to criuerro
dos da guerra quanto os da produção artística, sabem pacientemente fltienas anh» meiaotAna
_ «noe-ooiimo
dispor uma palavra após outra cm pergaminhos c ornamentá-las com _kX»"U
preciosas iluminuras. Sâo os mestres-de-obras das catedrais de har _ oosio
eresd» co0«
moniosas proporções e de igrejas fortificadas, e é deles o mérito do _ Janela caciZ*'
tr<x>r>«
sistema de tramos quadri partidos (v.), que subordina as medidas da base _ pnala com *ca
de volto redondo arcada do volta
da construção à do cruzeiro do transepto. Unem com arcos os lados nterre_______
da nave central, cobrem-na com imponentes abóbadas dc berço ou capitel------------
-niraaorso pitai----------------
luniformes e, a partir do século XII. estendem sobre ela uma rede crWuna_______
7/.1MI ______ abóbada de arestas
de nervuras curvas, através das quais a carga da pesada abóbada re cierestooo
cai sobre as colunas. Esses homens sào os canteiros, que dão ao anti arco larialvrSnd
Nonrianaia. 1000
go capitel as rudes formas do Norte; que colocam, ao lado dos aroos
redondos dos portais, estátuas de santos de serena dignidade, coroan ____ trornsu
do-os com o Juízo Final. Dc suas màos nascem os grandiosos afres ____ COrn.jo
anuo
cos nas partes altas das naves e nas criptas; também criam as grades
mm co\>n<
do coro (v.«) e as paredes divisórias (v.*), que separam o clero e os
laicos. Ccrtamcntc erigem ainda o arco dc volta inteira característico
da Roma Antiga, da qual provém o nome desse período. Mas nada atxdo oriental
pode resultar mais distante do estilo itálico do que as imponentes torres
(às vezes, seis c ate mais) que. no Norte da Europa, se erguem sobre extrenvdade
ô cruzeiro do transepto e se contrapõem às formas maciças do corpo
cucular
5
central. Somente no século X VIII é que aumentará a participação dos
laicos na construção dos edifícios religiosos.
Os mosteiros tornam-se cada vez mais ricos, seus tesouros em ouro
e prata trabalhados artisticamente cada vez mais numerosos, mais faus-
tosos os ornamentos e as esculturas que florescem nos portais e nas
igrejas, enquanto máscaras e animais ein pedra habitam os capitéis. Catmlrai de Worms. sécdos XU-XIII. Siste
ma vinculado
Em consequência, chcga-sc no século X à severa exigência, por parte
do monastério francês de Cluny, de moderação e de retorno às anti
gas formas de simplicidade monástica.
Porém, enquanto, até o ano 1200. cerca de mil e quinhentas abadias
e conventos europeus aderem ao espírito dessa reforma, a França in
teira emprega, já no século XII. arcos ogivais c contrafortes, que sc
tornarão característicos do período seguinte, o Gótico.
24 25
ESTRUTURAÇÃO DA PAREDE
26 27
Escolas arquitetônicas romAnicas
V Mapa da pógma 27
1 BAIXO RENO
basífcca
tribuna
sistema de tramos quadrados
estruturaçéo em três abs«des
pequena galeria
• Colônia. Igreja dos Santos Apóstolos, «ru
çada na priméra metade do sécuki XI. cor
to do transepto. Para o exterior v Arcada’
2 ALTO RENO
basCica
sistema do tramos quadrados
arcos de volta inteira e arcos ogivai»
• Roshe>m. St P-erre e St Paul. séc XII,
planta.
• Sigotsheim. séc XI». corto.
3 NORMANDIA
basílica com tnbuna
coro escalonado
• Caen $t-Et«onne. séc Xl-XIt.
Interior: v. f-gura A direita no a>to
4 BORGONHA
bav*>ce
abóbada de borco og>vai
arcos de votta inteira e og>vas
coro esc^onado
igual comprimento dos tramos na nave cen
trai e nas latora-s
• Autun. St Lazaro. séc XII
5 AUVERGNE
Igreja com galerias superiores
transepto altoado
coro com deambulatório e capotas radiai»
• Clermont-Ferrand. Notre-Dame-du-Port.
séc. XII
Exterior: v. figura 4 direita no meio
6 POITOU
Igreja de nave» escalonadas
abóbada do berço
• St. Savm. igteja da abadia, c 1100
• Poitiers, Not'e-Dame-la-Grande. v. figu
ra à direita embaixo
7 AQUITANIA
igreja do cúpula
1 a 3 naves
• Angouléme, St. Pierre. c. 1170
8 PROVÉNÇA
basAca
novo alta e estreita Ptanta longtudmal (lUlia centrai e SicO«a). A esquerda, no alto e no centro: Pisa. Catedral,
abóbada de berço ogiva: 1063-1129 0as‘>ca do colunas, teto piano, onco naves, transepto. tnbuna de duas na
• Artes. St. Trophlme. séc. XII. ves Arcos c entalhes de mármore da fachada que remonta ao séc. XIII. embaixo: Veneza.
Portal na pég 26’; capitel historiado na Sio Marcos, sécs. XI-XVI BasAca de planta cruoformo e cúpulas segundo modelo bizan
pég 25’ tino. com elementos romémcos e góticos À direita, no alto: Cefaiu. Catedral, iniciada em
1131. Arcos cegos "normandos". or«gmados do cruzamento de arcos og-va«s; no centro
9 SUL E SUDESTE DA FRANÇA Po-tiers. Notro Damo-la Grande, primeira o ombaixo: Catedral do Monzeale (Sicilial. mic>ada em 1174. Os mosaicos do pavimento
igreja do nave único, igreja de pitastra metade do século XII. rico» suportes e de e das paredes internas seguem a tradiçéo dos bizantinos da $ic2<a. vencidos pelos nor
• St Gabriel. séc. XII. corações mandos em 1030.
28 29
Arcobotantc gérico. Chartre*. Catedral, c. 1200.
GÓTICO
30 31
artes liberais (v.)ea agricultura. Franciscanos c dominicanos cons
tróem igrejas para pregarem ao povo (v. Ordens mendicantes, igrejas*)
e. em meio aos horrores provocados pelas pestes, pedem que se ren
da “maior glória a Deus” e à Igreja.
Uma nova luz ilumina a França, que. após o fim do império, se im
põe política c culturalmcntc à Europa.
Esse espírito de época, tão transformado política e intelectualmente,
plasma um novo estilo, que também nasce na França. Já na metade
do século XII, os mestres-de-obras franceses conseguem a engenhosa
fusão de duas técnicas arquitetônicas conhecidas há muito tempo, que
plasmarão o perfil desse novo estilo e darão solidez às suas realizações:
I. O arco ogival livra os arquitetos das dificuldades da abóbada de
planta quadrada:
2. Não são mais as paredes que recebem o peso do teto c das abóba ABÓBADA. Oa esquerda par» • direita a do alto pata baixo: abóbada de cruzana com seis
das: o delgado esqueleto dos contrafortes (v. •) que prolongam as ner atestas: abóoada do cruzaria com quatro arestas: abóbada estre>ada. abóbada de i.ornes;
abóbada cilíndrica em formo de colmóia; abóbada do toque ou corola. abóbada poi nervo
vuras, das meias-colunas (v.*) c dos arcobotantcs transfere a carga pa do. com t«M entrelaçados: abóbada retieulada.
ra os contrafortes externos (il. pág. 34)*. Dessa forma, as muralhas
se tornam supérfluas. No lugar delas, enormes janelas estendem seus
vitrais coloridos de um pilar a outro, clevando-sc até as abóbadas.
O edifício fica cada vez mais alto, cada vez maior: o volume ganha PORTAL
do pesadume da pedra.
Em cada país, o Gótico assume uma marca própria. Na França, são
as fachadas ocidentais de duas torres ornadas de rosáccas, o trifório
(v.) c a abundante estatuária. Na Alemanha (onde, ainda até o final
do século XIII. constrói-se em estilo românico), prefere-se a torre cen lanela do roloeoo
tral pontiaguda, com um ousado coruchéu rendilhado, enquanto no
Norte do país se modelam os tijolos segundo formas góticas (v. Tijo
lo. construção cm*). As abóbadas inglesas tecem as suas fantasiosas
filigranas acima das naves. Algumas igrejas espanholas, cm parte edi-
ficadas sobre os fundamentos de mesquitas de estilo mourisco (Sevi-
Iha, il. pág. 40), tendem a uma estrutura extraordinariamente ampla. o-Mculo
No Gótico tardio, a basílica se diferencia muito da igreja-salào (An- frontío ornamental
md-thsdo
naberg, il. pág. 39) c da igreja de nave única (Albi, Vinccnncs, il. pág.
39; Cambridge, il. pág. 40). Somente a Itália, herdeira do Classicis-
mo. é contra o novo estilo; sem compreendê-lo. considera-o bárba
ro. No entanto, na Espanha, nas lojas (v.) da França c das cidades a>co o^vai
ao Norte dos Alpes, uma estranha mescla de misticismo religioso e srquivolta
orgulho civil, de medo do Inferno e de vontade, não despreocupada, historiado
32 33
ARCOS 1 arco ogrvai. abatido. reoaxado: 2 normal. equiiâtero. 3 do volta elevada, arco
de lanceta 4 arto tríiobado ou de três centro», redondo. 5 arco do ponta. 6 arco fiamejan
te: 7 arco de lombo de atno; 8 arco flameiante (GótKO .ngiê» tardio); 9 10 arco» com den
tícuki». 11 arco de Intel, 12 arco Tudo-
CONTRAFORTES
pmêcuio_______
abóbada
de
arcobotante
clero»tó<io
34
35
_ vestibvlo sob » torra
GÓTlCO PRIMITIVO Ungleterra • It4ha>. A esquerda Saiisbury. Catedral. 1220-59. “Eariy ALTO GOTICO (Franca e Alemanha). A esquerda: Aemi, Catedral. 1211-1311 Basftrca
Eng><*h" Torre alta central, abóbadas de quatro aresta», parede» de vê» fa-xa» com trWô-
o vensepto de três naves Oeambulatórro com capetas rad.als Fachadas com duas torres
tK> em forma de tribuna e passagem elevada. Transepto duplo, sal» capitular octogonal com r>ca decoracêo Precrosos vítrars pintado» Pr.me>ra* janelas rendrlhadas A direita
com abóbada» em forma do corda A deita: Siena. Catedral, c 1300. Inserçóe» de mâr- Friburgo. Breisgau. Catedral 1190 1513. corpo tongítudnal entre 1220e 1260. transep
mote color -do. chio de mosaico. Arcobotantes no teto Arcos d» volte Inteira e ogivais to redundo Torre única "alem*" com corucbêu rend-ihado, 1260 1350 Coro basilical.
Carecterfstrce* pró-renascentista» apesar dos elementos góticos deambuietórlo o capelas redrai» de 1350
36 37
GÓTICO TARDIO (França e Alemanha) A esquerda. no alio o no centro: Vmeennet. Cha
ALTO GÓTICO lingiatwra "Oecorated" e Espanha) A esquerda. no <*hoe no mwo: York. pe* Royaio. 1379 1552 igreja do nave única baseada na Saínte-Chopelie do Pari»; em
Catedral. Mc*. XIII-XV, 147 metro» de comprimento Coro ma-or do que o corpo longitu baixo: Albi. Catedral. 1282-1390. Igreja do novo única com capetas de ópocas seguinte»,
dinal. t'ansopto do tris nave* Abóboda do iiornes: omboixo: Lincoln, Catedral. sala cap> vonttruída» entre os contrafortes mtemos A o-reda: Annaberg. Annenkirche. 1499 1520
tuiar de dez lado*. 1220 35. abóbada em corola À d-reíto: Burgo». Catedral. ba»â«ca do As nervura» da abóbada se separam dos p4aros num movimento etpiralado para se entre
tré» nave* togando o modelo francó». com transeoto do nave úmco. doambuiatórto. cope laçarem de forma sinuosa A chamada "Porta Be*" i coroada por uma mltulo. rlcamente
ias redra* OecoracSo ptateresca Torre com coruchóu rendiibado "alemão". ornada com forma* e figuras humanas, de 1512
38 39
t
RENASCIMENTO
Sob a proteção das cidades, prosperam o comércio c o artesanato,
amadurecem novas descobertas: a pólvora, a imprensa, o mapa-múndi
e o relógio. Aventureiros que descobrem novas terras, cientistas que
se aproximam das leis da natureza fornecem uma imagem crítica do
novo mundo. Nas universidades, a nova geração '‘humanista” afina
o próprio intelecto, adquire uma nova liberdade espiritual dc alcance
mundial que a idade gótica, rigorosamente ligada à Igreja, nào esta
va cm condições dc alcançar. A pátria de caráter citadino-corporativo
torna-se demasiado estreita, a condição do cidadão, demasiado limi
tada. A personalidade se rebela contra a uniformização. Segura de
GÓTICO TAKOIOdnglaierií "Peipírxltulflr", Eipanha e Portufjol) A esquente: Gamíxid- si, critica o modo dc viver da idade gótica, a sua escrita deselegante,
g«. K»ng’»Co':«g« Chapai. 1446 1515, Igtejftd» nove úmcada 81 metro» d» comprxnen
to A inhamento <j« 12 tramo» com «bóbacla* om corou Colunoto* entre »« tanclo» e 0» a pesada língua alemã e até mesmo a ambiguidade da Igreja.
poredet <’‘P«tp«ndictAor Style") Divisória em madeira com órgSo. de 1686 A doeita. no Configura-se a imagem do reformador, que transformará radicalmente
o’to • no centro: ScviiM. Catedral. 1402 1506 Batuco de cinco nave» com capela» late-
ra.». sobro s» base» do um» me»ouit». embaixo: Belém perto de Liaboo. Convento do* Je-
0 seu tempo. Nào surpreende, portanto, que. para terminar as cate
rór.mo* no faustoto estilo manuelmo SéCiXO XVI drais góticas, contratem-se operários dc toda parte. A construção dc
40 41
ricas residências c prédios municipais atesta cada vez mais claramen-
tc a rccém-adquirida consciência do burguês de formação humanis
ta. que substitui os eclesiásticos como fonte de cultura. A imagem
desse novo homem se propaga cm numerosos retratos, pela primeira
vez na história do Ocidente. A Antiguidade romana é o modelo e o
estímulo para a •'idade de ouro” com que os humanistas sonham c
na qual o homem deve ser "a medida de todas as coisas”.
Por isso o homem culto fala em latim, escreve com a "amiga escri
ta", a "romana”, por isso os artistas buscam na figura humana as
proporções ideais c assinam orgulhosamente as suas obras com o seu
nome. O anonimato das obras góticas terminou, o artista não é mais
um servo, mas um senhor. Estes novos ventos chegam da Itália, on
de os déspotas dominam as cidades-cstados, c, em Roma, os papas
do Renascimento dirigem-se ao inundo inteiro. Eles estão rodeados
dos espíritos mais esclarecidos do seu tempo. Jamais uma época con
seguira reunir tantos e tão geniais: poetas, pintores, escultores, entre
os quais os mundialmente reconhecidos Leonardo da Vinci, Miche-
langelo. Bramante. Alberti. Na Itália, são também recuperadas c re
novadas as formas nobres c rigorosamente proporcionais dos anti
gos templos. O pilar gótico tardio sem base c capitel é substituído
pela ordem clássica: a abóbaba de nervuras torna-se novamente de JANELAS 1) arco do voltn mie-ra. revestimento de pedra aparada. 2) bossapem inserida
na superfície de parede: 31 tímpano triangular. 4) tímpano ombredo; 51 corrvja ho<uonta>:
berço, sustentada por imponentes arcos de abóbada: o arco ogival BI bossagom maneinsta. Nurembero. 7l janela de caix.no em cruz. Orlians 81 cUrebó.n
cede o lugar ao de volta inteira, enquanto os pórticos c o frontâo pla francesa. Ambc.se
no ressuscitam a fachada antiga.
No entanto, os arquitetos alemães e holandeses geralmente não en
tendem esse projeto de renovação. A maioria deles nunca viu a Itá
lia. nem as construções de estilo clássico antigo ou renascentista. Das
gravuras cm cobre e das iluminuras dos livros tiram os motivos orna
mentais que transformam com imaginação (rolos, formas helicodais;
v. Guarneciinentos. Estilo Floris. Mancirismo) e com eles adornam
as fachadas das casas nas suas cidades, cujos frontões de gradinata
não podiam esconder a sua origem gótica. Raramente estiveram em
condições de recriar as formas puras do Renascimento italiano.
CÚPULAS E TORPES À esquerda. cúpula sobre chave de abóbada com tambot 4um>nado
(Veneza. > Redentore. 1513-29. Paiiad-o). caloto dup-a de <xto «restas com lanterna, tor
re quadrada, bossagem (Aschaffenourg. Castelo. 1605 14). deco<aç*o com elementos
Meda bío de terracota. Pâwa. Cartosa. iní cl4s.*»cos: cokinas lónrcas. frontâo triangvlar. logg<a. etc (Amsterdã. Zuvderkcrk. 1614.
cio do s«c XVI, Oelia Rotrtxa Maneirrsmol
43
Itália
O modelo arquitetônico ideal para as igrejas renascentistas é o edifí
cio de planta centrada (v. figs. I. 2, 3), coberto por uma cúpula. Os
componentes fundamentais dessa planta são a cruz grega, o quadra
do, o círculo e as suas intersccções. Mas as obrigações litúrgicas exi
gem a planta longitudinal, que está presente, por exemplo, na basíli
ca. A síntese dessas duas exigências conduz a três princípios arquite
tônicos:
1. — lado leste de planta centrada com ou sem cúpula
— corpo central acrescido dc teto plano ou cúpula de berço (figs.
I, exceto quando orientada para oeste, e 4);
2. Como I.. exceto para as três naves laterais, substituídas por cape
las nào comunicantes entre si (figs. 5 c 7; v. Igreja dc pilastras*):
3. Alinhamento de estruturas centralizadas de três naves, típico so
bretudo dc Pádua c Veneza (fig. 6).
As fachadas são desenvolvidas sempre com maior harmonia c plasti
cidade. com colunas e pilastras (v. •). revestimentos de bossagem. ja-
PUnta centrada Fig 1 Roma. San Pietro. A esquerda: planta centrada. 1546 64. Michetan
gelo. A direita: com o corpo longitudinal aumentado na época barroca. 1607-26. Moderna
trontio triangular
concha
eniablamento
ma*car*o
chave de abdbad*
orno montada
arco da volta inteira
ordem clássico
ijônca na •■gural
Mlaustrada
coOjna canelada
16 coluna*-------
ddricai romana*
P«íe»t*i com
gua^nec mentos bate de trí»
degrau*
tmodeto
A c*que'da: Fig 2 Roma. San Pietro in Montorío ("Tempctto"), 1502, Bramante Edifí
PORTAl Portai reoatcent.sta alemio. me*- ORNATOS MANEIRISTAS U matcaMo cio circular com cúpula, cornuo baseada em modelo» antigo», galeria com balaustrada na
da de elemento* clàs*.co» e maneiritta* com ro>o*. astHo Ror<s, 1580; 21 decoração parte superior. b d-'eita: Fig 3. Todi. Santo Mana da Consolaçéo. 1508-1608. Escola de
1604. de orelha e cartilogen». séc XVII; 31 carte Bramante O edifício da quatro abs.de* é o mal* característico entre o» de planta centrada
Ia. com guamiçôe» e rolo», 1610 do Alto Rena*c<mento
44 45
nelas com frontào triangular ou arqueado (il. pág. 43). Ressaltos (v*.). Alemanha
pronau c interrupções (v. Cornijas’) aumentam o efeito plástico dos A presença dc numerosas igrejas medievais satisfaz amplamente a ne
edifícios. As imponentes cúpulas (il. pág. 43) apóiam-sc solidamente cessidade da época renascentista. As novas igrejas sc encontram so
num tambor e são rematadas por uma lanterna. bretudo em cidades recentes (como Freudenstadt) e adquirem o as
pecto dc igrejas palatinas (Munique*) ou dc capelas dc castelo (Lie-
benstein e Augustusburg*). A preferência dada aos abundantes or
namentos manciristas contrasta, no entanto, com o límpido classicis-
mo dos modelos italianos (Licbcnstcin. cf. lambem pág. 84).
França
Na França, as igrejas renascentistas sào ainda mais raras. O primiti
vo aspecto gótico das fachadas é transformado com o acréscimo de
elementos de estilo renascentista italiano (Dijon*), ou, então, facha
das de caráter rigorosamente clássico são superpostas às igrejas góti
cas (Paris, St-Gervais. dc 1616, transição para o Barroco).
Países Baixos
No exuberante estilo nacional conflucm detalhes góticos c clássicos,
o mancirista Estilo Floris (v.). a alternância dc pedra lavrada branca
Planta longitudinal A esquerda; Fig 4. Rorença. Santo Spitito, iniòada em 1436. Brunel- c tijolo vermelho. As sóbrias e simples igrejas de Hendrik de Keyser
lesch, Projetada como construcio de planta centrada de cúpula. de quatro cruzeéos e com cm Amsterdã* sc propagam até a Dinamarca c Dantzig.
nave* laterai» circundantes, A qual Io» acrescentado um corpo longitudinal. al IrontSo trian
guiar, b) cornija. c) vduto». d) nichos; •) corn^a saliente. <1 frontSo duplo (cimbrado e tnan
guiari; g) paro* de piastra» em doi* andares. Espanha
A Espanha apresenta duas correntes:
I. O estilo platcrcsco (v.), um gênero dc decoração tipicamente espa
nhol. que apresenta grande quantidade de esculturas;
2. O ascético e desadornado estilo •‘Desornamentado’’, clássico-ar-
caizantc. utilizado por Hcrrcra durante o reino dc Felipe II.
de
abóbada CiUnonca
com lacunório»
na nave centra:
abóbsda de barço
transversal sobre
a tribuna
■oggia com
OttStua»
ótico
cornça
»*i«nte
abóbada de berço
transversal sobre
a capela
A esquerda Fig 6 Veneze. San Solvatore. miexada em 1507. lombar*. Sírio de cúpula», Munique. igreja jesuíta de St Michael lateral
cada uma circundada por quatro cúpula» menores, transepto e 4 abóbada» estreita» de 1582-97, Sustos e MKor; ConttruçAo pró
berço transversal, com cornija» Coro de tré» abside*. A direita: F>g. 7. Roma, CNesa dei barroca que na Alemanha mais ngndicati
Gesú. 1568-75. Vignola; fachada De.-a Porta Igreja depila»tra» semelhante t f>g. S. mas vamente retoma o esquema d» igreja de p.laura canelada
com cúpula o transepto redundo: modelo para numerosas igrejas barrocas. iNo alto: planta I txiastra» (v.) dei Gesú (pâg 4ô*> leorfntia)
46 47
«*Utui de corOMnento
janeu cxcuUf
cíclico
voKit*
tfuarnec mento*
corujas
rentfthado gOtico
tardo
cornqa da porta
Ironascantistat
BARROCO
48
49
Ela entusiasma as cones principescas dos numerosos monarcas abso-
lutistas europeus, é utilizada com exuberância em castelos c parques
dc dimensões gigantescas c multiplica sua pompa no espelho dc pe
quenos lagos artísticos. O Barroco se tornará, por 150 anos, um mo
delo de vida, que impregna tudo: a escultura c a pintura, que se inte
gram sem transição nem dificuldades à arquitetura; a música, que con
fere ás cerimônias principescas c religiosas um sumo esplendor; o mo
biliário. o vestuário, a literatura c até os penteados c o modo dc se
expressar.
Nunca cómo nesse período as celebrações dos príncipes e da Igreja
mostraram tanta unidade. Na Itália, a basílica de Sào Pedro c a igreja
dei Gesú (il. pág. 46) já prenunciam o Barroco. Todos os elementos
do Renascimento reaparecem no Barroco, porém levados ao grau má
ximo de representação. O circulo, nos edifícios dc planta quadrada,
transforma-se cm elipse, a cúpula do cruzeiro alcança uma notável
imponência. Nas construções dc planta longitudinal, prevalece a abó
bada dc berço para a nave central. As naves laterais e o transepto
sc reduzem a capelas em forma dc nichos não comunicamos entre si.
mas são importantes do ponto dc vista estático como pés-dircitos (v.)
e como segunda cobertura do espaço (v. Igreja de pilastras*).
A fachada i atribuída uma importância cada vez maior. A sobrepo
sição dc elementos cscultórios — estátuas, pilares, colunas c pilas
tras —, a alternância c a mescla dc superfícies dc paredes côncavas
CUPülAS 0» eaavetda para a d-reita « do alio oaia b»ao: abóbada do berço. abóbada
ou convexas conferem-lhe um aspecto alegre c imponente. Parece, do borco com abóbada do p.iv-lhSo, abóboda dc berço com cabeça de pavilhJo:
muitas vezes, o pano de fundo dc um palco de teatro. A superfície abóbada de eíooUe. retanau'at abóbada de esouile. e<tpbc«
plana da fachada sc transforma em ondulações da parede, que vibram
ritmicamente para a frente c para trás, transmitindo os seus movi
mentos ao espaço interno. No uso refinado da perspectiva, e ate mes
mo nas ilusões de óptica, os arquitetos competem com os pintores:
tinhas divergentes simulam volumes maiores, a madeira c marmori-
/ada por motivos dc economia, enquanto figuras dc estuque, nos afres
cos ilusionistas dos tetos, parecem subir impcrceptivclmcntc. Somente
a simetria, cm todo o conjunto do edifício, como em cada detalhe
da mobília, parece rigorosa. Apesar da alegre exuberância, estão sem
pre presentes figuras e alegorias da ordem divina e da ordem absolu-
tista. (Quando essa ordem se desfaz, durante o Rococó, a assimetria
sc torna significativamente a característica do novo estilo.)
Contudo, o obscurantismo está sempre presente. Leva o nome dc su
perstição c Inquisição, de bruxas queimadas c dc povo faminto. E.
quando o fanatismo dos deserdados se une ao espírito dos iluminis-
tas. critico para com a.sociedade, a França oferecerá ao mundo o ato
final c sangrento da época barroca: a Revolução.
CUPUlAS E PORTAIS A BMjuerda cúpula com lambo* iTl ilummado e lanterna ll> (Saa-
manca, Cloríca 1614 1755. Mora); à direita: oortal com rica» moldura». porfl côncavo
iPrafla, Convento de Loreto. 1720. 0-entzenho!er>
50 51
re uma importância crescente, c
a forma da sua planta tende ca
da vez mais para a elipse.
52 53
Alemanha
A Guerra dos Trinta Anos
(1618-48) freara o desenvolvimen
torre baieada to da Alemanha. Quando ela ter
am $ant'AQn«M’
minou. foi tarefa, primeiro, dos
W.
MCO______
arquitetos italianos c. logo de
coluna* e"i
<10.1 and*'»* pois. também dos alemães recu
pequena
perar o tempo perdido. Os exem
plos abaixo mostram as fases do
•ama com _
desenvolvimento:
b»t*u*trada 1. Planta rigorosamente longi
tudinal. originária da Europa me
ncho*---------
com oitâtua* ridional. (Seedorf*. Munique*),
que. graças ao seu classicismo. se
afirmou sobretudo na França c
no Norte protestante da Europa; —T~)~ '| |
•achada e____
o»paco interno
côncavoconvexo
54 55
O Classicismo na França
Desde o início, esteve presente
junto com o Barroco uma corren
te que estudava mais o classicis-
mo das formas arquitetônicas, se
gundo o espírito do Renascimen
to, do que o fausto da decoração.
Esse “Classicismo barroco” foi
particularmentc seguido na Fran
ça e produziu um estilo "antiita-
liano”. que, embora faustoso e
dc uma solene monumentalidade
(Versalhes), apóia-se também na
racionalidade e nas estruturas
matemáticas (Paris, Dôme des
Invalides*).
Na França, justamente, o termo
“Classicismo” indica o período
compreendido entre I490e 1790.
Suas fases podem ser individua
lizadas mais claramente na cons
trução dc castelos do que na de
igrejas. E a igreja que representa
de forma mais intensa aquela ni
tidez acadêmica c estática que
conscientemente toma distância
do Barroco italiano pertence a um
Ed-flcio co cúpula neocMsoco. St Biatwin. Iprei» <!• convento. 1768-83. de ixn»»d.
castelo: é a capela de Versalhes.
O Barroco inglês
Após o incêndio dc Londres, em DO NEOCLASSICISMO À ARQUITETURA MODERNA
1666, Christophcr Wren constrói
53 igrejas. Dentre elas, a de St.
Paul* simboliza melhor a ligação I - NEOCLASSICISMO
com o Barroco continental, sen
do por isso incluída entre as mais Classicismo indica, cm sentido amplo, todas as tendências artísticas
bem-sucedidas experiências, na que tomam como modelo a Antiguidade. Em consequência, também
Inglaterra, desse estilo que durou a arquitetura italiana do Renascimento pertence ao Classicismo. Na
cerca de 60 anos. França c no Norte protestante da Europa, a corrente classicista, que
retoma com frequência Palladio, permanece ativa também no Barro
O Barroco espanhol co, tanto que na Inglaterra, por exemplo, dificilmente se poderia fa
No atto e no contro: Lon<K»»_ Cs!o<k»l d« O Barroco espanhol se exprime lar de uma verdadeira arte barroca. Numa acepção mais estrita, “Neo-
St. Paul, 1675-1710. Wren FacMdBtedoo-
do por dois CBmpínâno» com pOrtaco «n csscncialmcntc nas decorações li classicismo” denoia o estilo artístico próprio da Europa entre 1770
don »nd*re»: todos os tramos estilo cobar- vres de esquemas (v. Churriguc- c 1830 influenciado pela Antiguidade grega.
tos por cúpulas Embaixo: Saragoça. Nues- rismo*) e sua influência se esten Durante o Barroco tardio, encontrava-se já bastante minado o poder
tra ScAora dal PUar. Mciada em 1680,
Herrara ei G. ipeia retangular do tròs naves de também às colônias da Amé da decadente monarquia dc Luís XV e Luís XVI, pois vinha sendo
com capelas comunMtantes. rica do Sul (v. Estilo jesuítico*). exercido cada vez mais por personagens dc segundo plano. A repre-
58 59
sentaçào teatral perdera a seriedade e a compostura, cm decorrência
da licenciosidade da galante comédia pastoral. Em igual medida, a
pompa do Barroco se dissolve, tanto na França quanto nas cortes e
nas igrejas dos numerosos pequenos principados europeus, na capri
chosa e minuciosa graça do Rococó. O movimento racionalista de
reação ao Barroco, o lluminismo. iluminara as causas políticas c eco
nômicas do desgoverno da classe dominante c preparara espiritual-
mente, através dc palavras de ordem como "Volta à Natureza" e "Li
berdade. Igualdade c Fraternidade", a grande Revolução de 1789.
A atitude objetiva e intelectual dos ihiministas encontra, do ponto
de vista artístico, correspondência no Neoclassicismo. que procura
não tanto a imitação como a renovação do espirito da Antiguidade.
Pretere claramcnte a monumentalidade articulada c simétrica, a re
gularidade das proporções obtida através das medidas c cálculos, a
parcimônia nas cores e no mobiliário, de acordo com a expressão "No
bre simplicidade e serena grandeza", que Winekelmann cunhara pa
ra a Antiguidade grega. Assim, o Neoclassicismo é o componente ne
cessário de uma educação moldada na Antiguidade. Não c por acaso
que coincide, na cpoca, com as expedições arqueológicas no Egito
e cm Pompéia. Em consequência dessa difundida paixão pelo colc-
cionismo e pelas pesquisas históricas, a construção dos museus e mo
numentos adquire uma importância cada vez maior do que a já es
cassa construção das igrejas.
O aspecto exterior da arquitetura neoclássica é caracterizado pela pa
rede frontal do templo grego com tímpano triangular, ou pela eleva
ção com colunas (pórtico). Meias-coiunas, pilastras e cornijas confe
rem harmonia ao edifício, enquanto mútulos, pérolas, contas, pal-
melas c Os ornamentos sinuosos da Grécia clássica (v. Ornato) fun
cionam como decoração ao lado de guirlandas, urnas e rosáceas. A
impressão geral no entanto é de frieza, muitas vezes dc pobreza. ape
sar da monumentalidade. A escultura figura o ser humano, a sua
matéria-prima é o mármore branco, frio, liso. A pintura segue temas
clássicos ou históricos, c a linha, nítida c rígida, sc impõe à cor. Os
temas artísticos dos estilos Diretório (1795-99) (»•«•) e Império (1800-30)
são, em geral, de caráter ornamental: representam o epílogo da ida
de neoclássica.
Assim, tampouco o Neoclassicismo. último grande estilo do Ociden
te. tem a sorte de ver sua energia criativa destinada a grandes realiza
ções. Na sua fase final, ele sc dispersará cm decorações de pequenas
dimensões.
A esquerda Par,». Panteão. 1764-90. Soufflot. Edifício centrar-zado do cruz flrofl» com
pOrtrco de coluna» corint.a» Cúpu n de cruze ro e colunas ao redor do tambor. Braços da
cruz com abóbada de berço, coroados por quatro cúpulas menore» Secutanzado em 1791
A direita no alto: Par.s, Madoleme. 1806-24, Vignon Perlptero coríntio romano, com vó»
ctarabóv»» e sem tanela*. Escadas ladeadas por parede»; no centro e embaixo; Frankfurt,
Pau’skirc*e. 1 789-92. edifício controlado edptico com tribuna* *u*tontedM por 20 co
luna*. Secutarizedo
60 61
2 - HISTORICISMO dustrial alemã (v.*), mas também por elementos estilísticos mouris-
cos e egípcios. Contudo, o Historicismo é expressão dc um profundo
No último trinténio do século respeito pela história pátria c pelos "antigos mestres” e demonstra
XVIII tem início na Inglaterra, uma consciência religiosa e social.
Alemanha e Suíça um movimen
to dc reação ao Racionalismo e ao 3 - ESTILO LIBERTY
Ncoclassicismo, o Romantismo.
Ele imprime à pintura, música c Na Inglaterra (com William Morris, 1834-96) toma impulso, em 1890,
poesia novas formas estilísticas, a tentativa dc uma reforma global, dc uma "humanizaçào do espaço
partindo de uma diversa concep urbano através da arte”. Baseando-se no artesanato. Morris preten
ção da natureza c da história. No deu estabelecer uma nova unidade entre arquitetura, pintura, escul
entanto, não dá origem a um no tura c artes decorativas, com a intenção de criar uma obra global.
vo estilo arquitetônico. Ao con Em arquitetura, o novo estilo está destinado a superar o Historicis
trário, as formas arquitetônicas mo. Características do estilo Liberty (v.) são:
dos estilos precedentes são real — abundante ornamentação das partes funcionais (por exemplo, su
çadas c classificadas. Como num portes) e dc preenchimento do edifício;
jogo, seus elementos são extraí — linhas e formas retas, contínuas c onduladas, inspiradas em orga
dos das construções c recompos nismos vegetais (plantas aquáticas, lírios, etc.), mas também em cis
tos cm novos edifícios, ou segun nes, labaredas, jubas agitadas, etc., sem sombras, na pura arte gráfi
do um estilo "puro” (Viena*), ou ca, mas ricas dc sombreado e de plasticidade na configuração das fa
numa mescla eclética de estilos chadas c dos móveis;
(Paris*). Ao mesmo tempo, as — móveis adaptados às funções orgânicas do movimento;
novas técnicas arquitetônicas do — obras de arte arquitetônicas globais: arquitetura do interior c do
século XIX exercem a sua in exterior, tapetes, móveis, tapeçarias, objetos de uso pessoal assina
fluência: o uso de armações de dos. É rara a construção de igrejas.
ferro, do concreto, do vidro. Es
ses materiais ficam descobertos 4 - ARQUITETURA MODERNA
(Monumento aos Vencidos, cm
ferro gusa, dc Schinkel, de estilo Concreto, vidro, armações de ferro, novas aquisições da estática são
Gótico, Berlim-Krcuzberg, 1818) experimentados ao longo do século XIX pelos engenheiros c, por volta
ou ficam ocultos sob uma co de 1900, adotados pelos construtores (pág. 89*). Os elementos arqui
bertura e ornamentos de épocas tetônicos do estilo Liberty, plasmados com finalidade ornamental,
passadas (Teatro da ópera dc c. cm pane, também as realizações do Expressionismo, ainda esta
Paris, v. Revolução Industrial vam voltados para a união das decorações c da estrutura estática. Já
No »'to V>eca. Votivk-.-cne, computada em
alemã*, cf. também Hamburgo, 5879. von Ferstel Eddíc.o neogónco no es os inovadores do século XX teorizam uma nova estética, cuja divisa
pág. 87*). No entanto, nos luga tilo do século XIV com coruchéu e precio
so» rendlhados. Embaixo: Paris, Sacré
é formulada desde 1896 por L. H. Sullivan: "Form follows function”
res cm que caracterizam também Coeur, edifreada como sinal de reconc^a (a forma deriva da função). A isso corresponde a recusa da ornamen
a forma exterior, sem a preocu Cio após a guerra de 5870 75. em estilo
romano-brzanhno tação (Oito Wagner: "O ornamento é um crime”) cm todas as partes
pação de considerações historicis- do edifício em que não seja “componente essencial da construção".
tas, essas épocas resultam despojadas e sem graça (Torre Eiffcl). A estrutura é evidenciada como valor estético cm si. Privilcgiam-$c
O Ncogótico produz, ao lado de edifícios residenciais e públicos, al o cubo c o ângulo reto. Edifícios compostos por elementos pré-
guns milhares dc igrejas goticizantes. O acabamento dos grandes fabricados. arranha-céus residenciais e de escritórios sem adornos e
fustes dc coluna das catedrais é a contribuição menos discutível do funcionais, edifícios religiosos, assim como grandes obras de enge
Ncogótico (Catedral de Colônia) (v. Purismo). O século XIX c ca nharia cm concreto, aço c vidro evidenciam a marca da arquitetura
racterizado pelo Neo-Renascimento, pelo estilo romano (v.*) da me moderna. No âmbito geral da cidade, sua frieza racionalista se mes
tade do século (derivado do Românico c do Renascimento italiano), cla, muitas vezes de maneira agradável, mas sem se fundir completa
pelo Neo-Românico c pelo faustoso Ncobarroco da Revolução In mente. com os edifícios mais antigos e tradicionais.
62 63
PALÁCIOS - FORTALEZAS - CASTELOS
64 65
I. A fortaleza circular, com uina única torre permanentemente habi
tada (cm francês, donjon*, em inglês, kecp}, tem origem na "mota”
normanda (pág. 69*); plataforma _ U\u U UI
2. A estrutura cm quadrilátero árabe-bizantina remonta ao castelo d» go^da
66 67
B to«ro
G matacâo
E kwo A torro
Sm muralha frontal com adarve de madeva
P residência. cammata
8r pito do cativo com c>stema
K cozinha»
Kp cape'a
T1 portio do castelo com pastagem para os pedestres, ponte levadiça com vstema
do caibros basculantes
T2 segundo portio com grad'l levad-ço
T3 torre princpai ce entrada, ponte levadiça com correntes e cabrestante
Po porta de saída (poternal com paliçada
S cava ariças
W alojamento dos coados; oficina do ferreiro
Mt torre Ca muralha
R alojamento dos cavalariços
A fortaleza ou casteUum
i odadeía FORTALEZA COM ESTRUTURA CENTRALIZADA A esquerda no alto: a "mote", a forma
Z praça de armo» mm antif» de muralhe, do século Vill em diante íievscio aniticni de terre escovada,
St baluarte aberto paliçada torre com entrada e<evad» e anda» superior saliente (segundo Caboga). abano
Sch seteíra e no centro: Búd-ogen. Hessen, fortaleza circular •'Minnteriaenburg'' para vassalos Mo
A latrina dc sacada livres- Planta: como se apresentava no final do stculo XII. Embaixo: com as transforma
M matado çóes e os acréscimos góticos renascentistas. Á direita: Hedmgham (EssexJ. "Keep" nor-
V.'g adarve coberto mando, primeva metade do séciAo XII, planta e >nter>o» do pnmexo anda' saléo de do>*
Wo adarve descoberto sobre a muralha andares. d<vidido por arcos og>veis. Fr.sos em ziguezague
68 69
P ro*-d4nca or gm»!
Kp capeU P plattelIZ
K cozem* T torre do ontroda
8r p«O K rotidánciat do» Kompcr-ch
nova» construções o reservatôro 11 260' R residáncia* do* Rodondort
8 torre do abastecimento da tutoria lintc-o Ru CSM do» Rvbcr achei
do Mc XVI G pequena cava co» CotóKhmeden
70 71
XjílTlÃH
AlTO RENASCIMENTO lltóha). Roma. Palor/o Ferneso. andar internar de 1534. Sangado.
o Jovem andar svpo' «or de 1548. Micheionqelo Coostruçío em paraieieprpedo com pa
rapeitos nas :aneias Pátio interno com a soquênc-a clássico das ordens nos andares: dôn
ca, tônica. corlntia A direita deiame da comlja principal
eitltua sopre
a comi>a prmopai
andar át<co
comlja d« ontablamento
attante
p<to»t*as coont-as
da ordem colossal
anda* «lavado
bossapem
73
Chambotd. Loiro. Castelo. 1519-33. Nepveu (chamado de Tnnqueaul. O telhado com ter.
raço do "donfon" com as casinhas das decorações fantasistas. que formam uma cidade
em mãníMuta. Asum como as escadas em caracol em do>s lanços demoram a mtiuéocia
do Mane-rismo.
Alemanha. A esquerda: Heidelberg. Castelo. Alo de Frederico. >601 -4, Schoch Maneiris
mo: acentuação espeoai das unhas verticais, alternância de meias-colunas o estátuas, co
lunas com braceietes. decoração abundante. frontôes laterais com volutas A direito: As-
challenburg. Castelo. 1605 14 Estrutura quadrada mais ou menos s.metnca ao redor de
um pótio quadrado, baseada no mode'0 francês Pequena torre com escada em caracol
nos quatro cantos do pátio Torres nos quatro cantos do edifício.
74 75
1 SalAo Branco
2 Saio do imperador
3 >gro>a de pAt-o
4 *»ia do jantar
5 satAo circular (teatro)
6 trompa da» «scadas
7 cou» dbonneur
SEÇÃO VERTICAL 8 pito» -nterno*
9 sacada central do lado do rVdm
'8 |16 10 sacada» no* oito canto»
1 tronttpico
2 trompa <1* exorta 11 tacada central do lado da c-dade
3 rampa oo enfada
das carruagens
4 aacadnha a»tarna 2t 2526 29 30 10 10 «0 10
5 lado» da eicada.
pedestal com e*f ->9»
6 paiaagem par* as canuagen*
7 bate com putt> o canOola&oi
8 c*ceda prir<«»l
9 patamar da *ce»»o 4 Grazxia
Sala do» MArmpra*
10 corredor
11 saia <>je ot para o jardim
(Ml* t»rrca»
12 Sala Grande doa MArmore».
»at*o da feita» d» dou andara»
13 beOvecere balcão
ANDAR SUPERIOR
ANDAR INFERIOR ANDAR NOBRE
14 «alio aitrval 31 enteeAmar a
15 oalete 32 aaiâo do coniarAncui»
16 saleu a m'*o 33 salAo da» cermdnia»
da rapo» e de» audi4nc<a*
17 ga.'er>a aberta 34 tala ao* espelho*
18 estúao aberto 35 MlAo da» mesa»
19 capela f»ala de jantarl
20 saia da jantar 36 »»Uo d» c*M
par» o» of>c>a>a 37 m'-Ao de iOQO
21 quarto 38 galeria do» retrato*
22 alojamento 39 estúdio do mArmoro
do» criado* 40 "catxnet"
23 corredor comum 41 quarto do dcem-r
24 cor-nb» com Icenoa 42 antecAmara
25 passagem 43 buf*. adega
26 cornba» 44 ateada para
27 copa a Area cs lervço
28 confertar a 45 guarda roupa
29 corredor aberto 46 pnacotec» "cacxoat '
30 lavander.a 47 HUgtPCA Alemanha Planimetr.a de três atos. Wurzburg, Palóc<o residencial, lado voltado para a o
dado. 1719-46 Neumann « outros Construído com grande* ala», cada ume com doi* p4-
ESQUEMA OE UM CASTELO BARROCO. Planta retangular. Grande plano arqu>tet6n>co tx>s interno* e com sacadas de canto e convexas. Ordem colossal. Entrada pela cour dbon-
de um castelo barroco. Meste caio, o Belvedore »upor>or, que o Príncipe Eug+náo ergueu nour ao SalAo Branco iveitíbulo) e ao saUo octogonal, que dA para o jardim (SaiAo T*r-
em Viena entre 1720 e 1 723 Projeto de L. V. HMebrandt. Cone da trompa da* escada* reo); acima, a Sala do Imperador, que ocupa don andares. E famosa a chamada "Sala lm.
e do pavilhão central, plante do andar térreo e do primeiro andar (andar nobre). penai" (v Escada*)
76 77
No »'to: logiaterr», Blenhoim Polaco,
1705-24. Vantxugh Barroco maciço com
forma» arQiztotôrúcas compacta* Corntru-
çCx!* em quarto Oo círci/o o colunaio* levam
tfo editíco principal 4* «Ias. provida* do tor
ro» de canto com bo*»agem e pátio* Ao la
do Rococo eiemJo Stuttgart. Castelo So-
'■tudo. 1763-67. dela Guêõ-ère Sobro um»
ba*o de pedra, com exceda» o terraço,
ergua-to uma conttruçSo dc um ümco an
dar. trfnótnca. com tocada» no» canto» e
talio principal com cúpula eílptica Ptanta
"ornamental".
78 79
Em Flandrcs, são dc enormes dimensões as amplas salas dos paços
municipais, assim como das casas de comercio e das sedes das corpo
rações. com altas torres (com função dc defesa c dc arsenal) e quase
todas as decorações que sc encontram nas grandes catedrais (Ypern*).
Na Itália, as ameias e a torre delgada lembram as bem providas forti
ficações que a nobreza erigia como residência na alta Idade Media.
Em comparação, os paços municipais c as sedes das corporações na suporta* o*troito*
caracteoiico» —
Alemanha parecem muito mais modestos. No entanto, possuem na
sua fachada (il. pp. 81-82). junto a rendilhados. pináculos c escultu 03 dade ro-ndn<»
<«»'»<am acionas
ras. ricas decorações ornamentais. edit< o» O» pedra
Renascimento. O palácio e a residência nobre preferem, na Itália, o t>eral-------------------
pátio interno com arcos sustentados por colunas cm todos os anda
res. o mezzanino (v.*) c uma estrutura dc pilastras (il. pág. 83). Na 3’co oq.v»i
Alemanha, a armação dc madeira à vista é. com frequência, susten 'omíixobvryon’'*»
omMtamantO de Wl
tada por um pórtico dc arcadas, enquanto os andares salientes sc
apoiam cm misulas (v.*j ticamcnte decoradas e pintadas. Rosáccas,
sacadas e altos telhados também estão normalmcnte presentes. Nas
construções dc pedra, o cimbrc mancirista funciona como mediador made.ramento S v>»ia. Mc XV Vgas pe
entre os gradis do frontào escalonado gótico enquanto a abundância ouço*». na» conttruçdc» Ant^Qa» atin
gem :<xla a rt mensào oa cata. mai» tarde
das decorações (palmctas, rosáceas, grotescos, bossagens, conchinhas. s» limitaram a cada um do» andara» Itu»
figuras alegóricas, hermas c colunas muitas vezes sem nenhuma fun tentando a* pane* Que avança"' para foral
A e»querdo. no »;to e ao lado: Clunv. caia
ção portante) dá a dimensão do prestigio das cidades e das comunas romin-ca. depo» de ’159 O pdrtco ao lon
(il. pág. 84). Só mais tarde sc desenvolve um estilo renascentista ale •------------- ♦ â 5 w 90 oe um lado <10 pdtio hga a» pane» ame
nor e posterior d» cata L of^na H pât.o.
mão autônomo (il. pág. 85). Na Inglaterra, o refinado paladianismo r L 1 H : 8 poço. W oferta Arço OQrval românico-
dc Inigo Jones insere-se junto do estilo elisabetano gótico tardio c ■ t II W 1 txsrgornàs
do mancirista Jacobcan stylc (il. pág. 83).
Na Holanda, as sedes das corporações c as residências estreitas, aus
teras c dc vários andares enfileiram-se. uma ao lado da outra.
Barroco. A Holanda, a Inglaterra c o Norte da Alemanha não se aven
turam no estilo barroco tanto quanto a Bélgica (il. pág. 86). Seus edi
fícios residenciais e públicos sào classicamcnte frios e devem o seu
efeito, particularmente na Holanda, mais ao contraste das cores dos
materiais (pedra lavrada cinza c tijolo vermelho) do que à abundante
ornamentação. No Sul da Alemanha c na Áustria prefcrcm-sc. ao la
do dc decorações em forma dc folhagem ou de fitas, fachadas roco-
cós exuberantemente estucadas ou pintadas, que pouco têm de clássico.
Neodassicismo. O ideal burguês dc cultura inspirado na Grécia anti
ga. que se manifesta grandiosamente na construção de teatros, mu
seus c câmaras municipais, reflete as suas formas rigorosas c claras
inclusive nas residências. O planejamento urbano (Karlsruhe. il. pág.
87) assume uma especial importância. Em pouco tempo, as tendên
cias historicistas do século XIX sc mesclam às novas técnicas dc uso.
armações de ferro (Hamburgo, il. pág. 87). Os móveis, cm grande
parte já produzidos cm série, e os frisos ornamentais são testemu
nhos recentes da era industrial no seu primórdio. A esquerda: St-G-tes. Su' da Franca, casa romànica. anda* inferior alterado Corni|.>» do»
janeiet ornada» em pane com «n»o» em ztjvezague OecoracSo com ameia* o t<«'00u’o*
V. também Estilo Liberty, p. 63. c Arquitetura Moderna, pp. 63 c À d>reila: LuneDury. >es>iMnc» Jól<a tardia com frontào eícaionado. janela com .wco rm
89-90. conta, arcaoa» cega» e oonda* dc fantasia dc tijoto
80 81
Alemanha. Nuremberg. Peiierbau*. 1592.
Augsburfl. Arsenaf. 1602 7. H01 Em AuflS
Wolff. A part.r da matado do século XVI. os
burg em ••487. a primeira construçóo re
mastires de-obro* do Norte da Europa pro
nasccnnsla atemj. a Capela Fugger. « roa
curam fundir otravós do uma ornamenta
hzada ainda por mestre* de obra italianos,
ção caprichosa, o estilo renascentista do
no Imol do sóculo XVI. os arquitetos ale
origem italiana com o sua própria sensibA-
mies estudam coda vez com maior frequOn
dode arquitetòruca. que «Midlment* cvn»»
cm na Hâlio. sobretudo Paliadio Juntam a*
fluo so 'i&ertar do frontóo escalonado o do
novas aquísiçóes teórica* seu próprio gos
madeiramento de modeto gótico Decora-
to O* dotares dos ec-ficios e das decora
cóes em esiA» Fiou» recobrem a fachada e
çôe» parecem barrocamente maciços
o pátio "italiano" de arcadas
(Arsenal •». enquanto O Paço Muncdwf. sem
embelezamento extemó. apresenta, apesar
obensco dos frontóe* e da* torre», o mesmo com»
1 OimontO dos patairi italianos Em Augsburg
começa e termina o Renascimento »'«m*o
antaeia Cune.torme
OeccracOoa em cartuchos
vi)»
dormente
moo-ihJo
janela
com
rosetas am i«<^mi
Augsbixg, Paço Municipal,
1616 23. Holi Corpo do
odifíco cúbico, com uma
ca xotóes porte central elevada e tor
re* com escadas laterais
montante em caracol (T>. Atro (VI do
pôrteo andar tórreo. tendo acima
vcadac o "Sai&o do ouro"*, de
revestimento
do** «ndatts com precio-
de bosMflem
slss^nas dacoraçóes Aci
A esquerda. Hoxtor Huttesche» Hau». sócu-o XVI Fachada com entalhes e pintada com ma o arquivo (A), um cor
rosetas em leque, típica* da Vestefóha ocidental e do Baixa Saxónio. quo recobrem os bei redor ID1 e loca s do guar
roí» aporodos em mísulas A direita: Podcrborn. Paço Mumcipa:, 1612-16. Espocmlmente do (W). tambím quatro sa
característico* do "Renascimento de Weser" sâo os cartuchos manetrístas holandeses ldes (o* "Furstenstuben")
a* sacada* da* loflg.as e o* fachada* do janelas encornijadas por coluneio».
84 85
8
MATERIAIS OE CONSTRUÇÃO
Ao lado do* traócxonois materiais como pe
dra. malta, madeira. vdro. aparecem em «*
pecial o ferro, aco. concreto, materiais sin
téticos. tonto para a estrutura do odifloo
quanto para as paredes internas e externa»
dos edifícios.
TÉCNICAS OE CONSTRUÇÃO
1 Estrutura» de cimento armado. aUcerço
das com pitares (v.l sustentam as lajes e o
teto Fachada do cortina (v. Curtam wall)
2 Gaioio aberto sustentado por elemento»
internos Os tirantes das estrutura» da ar-
maçio de aço permitem tetos bastante sa
Mentes.
3 Coluna e late de concreto armado
4 Pitar de concreto armado e >unçAo com a
trave portant» (UI e a laje <P>
5 Telhado em forma de cogumelo
6 Esqueleto de um ed>f>cio de concreto pré
fabricado com Curtam wall» e distribuiçéo
variada do espaço interno
ESCOLAS ARQUITETÔNICAS
Deurscher WerAbund. 1907. Edifícios paro
funções específicas em smton.a com a épo
ca do* mâquma». em particular fíbrice» e
teatros P Behren», 8 Paul. Vr. Gropm». H
van de Volde
í*pres»ioz>»»mo, 1910-25. Edifícios funcio
nai». semelhantes a esculturas abstrata»,
aproveita o est.io Lbertv E. Mendeisohn.
F Hoger, H Porlnq. D Bôhm. R Stemer
Bauhaws. 1906 33 A escola artística ma.»
importante do século XX Instruçéo de ba
se de caráter anesanai. produto» industnai»
e eddkios de formas cúbica* e cores pr.mâ
na»; Curtam Wall*. W Gropius.J Itten. H
A esquerda. no alto. Florença casa do alfaiate Caracen., c 1900. Mtcbelarri. aba.xo. Pa van do Veldo. M. van der Rohe,
n». entrada do metrô, deta>ne. 1899 1904. Guímard Variante barroca do estilo Liberty.
A tFreita Barcelona . casa Batí'0, 1902-7. Gaud. Fachada estruturada ptasticamente futuritmo. 1909 Movimento teórico italia
no, propõe uma Cidade moc»n.r.*d» "como
uma gçontosca méquvia barulhenta" F T
Marmetti. G. Batia. C Carré
DcSt?/. 1917. Holanda. Arquitetura cub<*
t». cote* igu» para elementos arqmtetô
n<o* semelhantes, repaniçéo interna fun
cional com variada» disposições. J. Oud.
Th van Doesburg. G. T. Rretvetd
Construtrvitmo. 1920 30. Rü*»'» Sinteti
za a» idé<»» de Futurismo, de St# e Werk
bund numa arquitetura críatrva a serviço da
ordem *oo»' soviética, M, Gmiburg, W Ta
tlin. El Li»#itzky e. também, Le Corbusier.
fsrrfo Intemaoona!, c 1922. Soma da»
aqtiis=çõos técnica» e de composiçéo do
moderno Funcionatsmo que »e .mpôs em
todo o mundo. Eliminaçéo de todos o* ele
mentos ■ passivos" (ou decorativos); «s.
ficío» funcionai* onde s*o utiKrado» apenas
elemento» arquitetônicos que tenham um
£co'e de Nancy. saia de jantar. 1903-6. VaSn. Também em outro» centro* (Bruxelas. papel ativo na construção
Darmstadt. Munique. Glasgowl importante» an ita* propunham variante* locai» do estilo
Liberty.
88 89
Oossau. Sauhaus. 1925-26. Groplus. Três corpos retangulares «m forma do L (escola,
Mbríca mo<Jo'o, pons-onato) com Curtam waüa I fachadas saLentos em v.dro> o faixa d<
lanotas. Títo dc cogumelo no andar Inferior.
GLOSSÁRIO ILUSTRADO
A esquerda no ato. Uirocbt. Casa Schrôder-Sctvader. 1924, R>etvoid. od.ffco do Stiji. trans
posição om arquitetura cubsta da p ntura do Mondrian; embaixo: "Pontilhâo entro a* nu
vens". 1924, El L*s trty. Construtivismo. A direita: Marselha Unité d'hotxtat*on para 400
família». 1946-52. Lo Corbus-or. Pitares do sustentação Corredores centrai» d*o acesso
a apartamentos* de 1 1/2 andar, do 2 x Modulor - 2x2,26m V. Proporções, teoria das*.
90
Ábaco — Laje da cobertura do
capitel (v.).
Abóbada* — Teto curvo, gcral-
menlc de pedra, cujo peso se des
carrega sobre o pé-direito (v.) ou
encontros. Estes (muros, pilares,
etc.) recebem o peso c a pressão
lateral da abóbada.
I. Abóbada de berço. t\ seção
vertical tem forma dc semicírcu
lo (fig. I a) ou de segmento dc cír
culo. mas também pode ser ogi- AbóOsao. A oki . f-ç. 'a. abdbada de ber
vai (fig. Ib). Sc se cortar vertical ço, com arcos cortados; i di' ; f«o 1b. com
arcos oo-vo-s
mente a abóbada cilíndrica no
sentido diagonal, obtêm-se 4 su
perfícies: duas unhas ou intrador-
sos (K) frontais e dois extrador-
sos (W) laterais sobre o pé-
dircito. O peso das unhas é des
carregado sobre os cantos, en
quanto o dos extradorsos cai di-
retamente sobre os encontros. Na
abóbada de berço rampan te o
vértice é elevado (cspecialmentc
por escadas). Por cruzar uma ou
tra abóbada maior, perpendicu
lar ao seu eixo, forma uma lune-
ta (v.*: aparece especialmente em
janelas que chegam ao teto).
Quando as duas abóbadas termi
nam na mesma altura dão origem
à abóbada cruzada.
2. Abóbada dc arestas (fig. 2a).
Resulta do cruzamento de duas
abóbadas cilíndricas perpendicu
lares c da mesma altura, portan
to. composta dc quatro unhas. As
partes divisórias se chamam ner
vuras (fig. 2b. Gr). O peso c des
carregado sobre pilares e a pres
são lateral sobre contrafortes.
3. Abóbada de cruzaria de ogivas
(fig. 3a). No lugar das arestas sào
No ano: 2a. aobbada do crurana <K.
colocadas as nervuras, de varia unha) No centro; fig. 2b. estrutura do tra
dos estilos, segundo as épocas mo fG arco transversa); Sch - arco lon
gitudinal sobro a parede penmetral. Gr -
(fig. 3b). Descarregam o peso so nervura; Sch- parede perímetro») Embai
bre os pilares. As unhas são dc al- xo; tifl 2c. tramo IG - arco transversal)
93
vcnaria leve (p. cx„ dc tijolo oco. da formam figuras cm forma dc
v. Pedra dc construção. 3). estrelas. A subdivisão cm tramos
Formação dos tramos. Longas c mantida (fig. 4a). Quando se
abóbadas são divididas em tra abandona a divisão cm tramos
mos por arcos torais. mestres ou separados nasce a composição
dobrados (figs. 2b. 2c. G) perpen ordenada dc abóbada de favo
diculares ao eixo central da nave (fig. 4b).
(arcos transversais) (fig. 2c). Ar As nervuras da abóbada em te-
cos formciros ou formalotcs lon que, cm funil ou taça, sc abrem
F-g 3», abóboda dc Cruzaria com nervuras gitudinais correm na direção do em leque a partir de um único
(* o*q: fwxapanóa; 4 d.r ouadripartkJal
eixo c delimitam latcralmcntc os ponto. Difundida sobretudo no
tramos (fig. 2b. Sch). Um tramo Gótico tardio inglês (fig. 5a, b);
estruturado com ritmo, por exem na forma da figura 5a é encontra
plo com uma alternância dc pila da também no continente. Nas
res e colunas (v. Alternância do< abóbadas estreladas, em favo c
suportes), leva o nome de tramo cm leque, se encontram várias es
ritmado. pécies de nervuras cm diferentes
Dá-se o nome dc abóbada altea- combinações (abóbada de lier-
da à abóbada cujas unhas sobem nes): a) nervuras principais (cru
ligeiramente (fig. 3a). de modo zadas. transversais c dc vértice);
F»o 3b. pe»fiodc norvufft». J. 2 taxa,Ro- — «WKWW cruzado IOJ óogo
que o vértice da abóbada cruza b) terciarào (nervuras secundá naii. faixo
mónico. *<cs Xl-XH. 3 - moJduta redon
da. 4 v3'*onto do 2 • do 3. Gótico da é um pouco mais alto do que rias. que saem dos cantos do tra
primitivo; 5. 6. 7 com pendente». Góti mo para o intradorso de vértice; ■iw.ini. i. ■■- ■ nt»odo»»o dO cume « tran»-
o vértice dos arcos longitudinais vortai
co: 8 - mo:dur« canelada. Gótico ta'd^>.
c transversais. Uma abóbada al- às vezes alcançam também o in
teada c octogonal (com 4 arcos tradorso transversal, mas não .rm.i.' ■■ssz: terc-wlo lintradorao mono»,
do lequndo que »e es
cruzeiros ou ogivas. 2 transversais chegam à chave da abóbada cen tendo do canto do tramo oo
entre as impostas e a chave de tral); liernes, não passam pelos ■nuodooo do cume ou oo
transversal. wm no entanto
abóbada, nervuras de vértice em ângulos do tramo (fig. 5c). avanço» o chovo da obóboda
2 segmentos) chama-se abóbada A abóbada reticulada é uma va prmcipol
de cúpula. riante da abóbada cm forma dc t.«»na (introdorso de te»ce.ro
4. As abóbadas cujas nervuras favo no Gótico dc tijolo do Nor Q»»u>. r>*0 po*M po» nenhum
formam figuras (abóbadas estre te da Alemanha (v. Tijolo, cons Sngulo do tramo
Fig 5b. abóbada de leque com fechos de Fig 6. abóbada reticulada. Fig 7. abóbada do t>os entroiaçados
abóbada pendente».
94 95
Fala-se cm abóbadas entrelaçadas Acanto* — Acanthus mollis, se
quando as nervuras dc uma abó gundo Lincu, nome de uma plan
bada estrelada ou cm favo (góti ta com folhas de bonita forma,
co tardio) também sào curvas na empregada decorativamente na
sua planta (fig. 7). arquitetura, em particular no ca
5. A abóbada em forma de tenda pitel coríntio. de c. 420 a.C., c nas
consta dc 4 ou mais extradorsos suas versões romanas (capitel
cilíndricos. Descarrega o seu pe compósito). A arte românica cm Acanto. Ant-gudade gtega
so sobre as paredes. Em geral geral confere ao acanto uma for
8. aoóóada do tenda A «sq.: base to com traçado poligonal (fig. 8). ma estilizada, enquanto as artes
tangulaf A d-r octogonal
6. A abóbada de cume em forma renascentista e barroca sc voltam
de tenda (fig. 9) pode ser uma para a sua forma original.
abóbada cilíndrica com as extre Accoudoir — V. Cadciral do
midades abobadadas, ou uma coro*.
abóbada em forma de tenda en Acrotério — I. v. Escultura ar
tremeada por uma parte cilín quitetônica; 2. v. Ornato*.
drica. Adarvc — Percurso dedicado à
7. Abóbada em forma de esquife defesa de uma muralha forti
(fig. 10) é uma abóbada cm for ficada.
ma de tenda ou com testa em for Adorador — Figura humana cm
ma dc tenda sem a parte superior. êxtase aos pés dc Cristo ou dc
A osq : f>g, 9. abóbada de cu«no em fofma
do landa; A a<r fig. 10. abóbada «m for O andar superior, retangular ou Maria. Frequente nas pinturas,
ma de eiqode elíptico (no barroco), chama-se nos monumentos fúnebres (v.
esquife. Tumba) c nas pedras sepulcrais.
A cúpula (v.*)é um tipo especial Agnus Dei — V. Símbolos cris
dc abóbada. V. também Falsa tãos, 1: Atributo*.
abóbada*. Agulheiros — Cavidades quadra
■Abóbada dc fios tortuosos — V. das numa parede que servem pa
Abóbada, 4, fig. 7. ra sustentar as vigas dc um an
Absidc* — (gr. = arco, curva [da daime.
roda do Carro do Sol)). Também Alegoria* — Personificação dc
concha, exedra, tribuna. Nicho um conceito abstrato com o qual
situado na extremidade do coro a figura visivelmente mantém
(cabeceira do coro), de forma se uma relação: por exemplo, para
micircular derivada da arquitetu a “primavera", criança com flo
ra romana sacra e profana. A ab- res (diferente do símbolo, v.*). V.
side principal corresponde à na Virtudes; Artes liberais, as sete;
ve central c contém o altar-mor, Misericórdia, as sete obras da;
absidíolos na extremidade das na Príncipe mundano; Musas; Eclé-
ves laterais c do transepto, con sia c Sinagoga. Aiegona Dança macatxa d»» an-
talho am madeira, Gyot Marcbant, f*n do
Absxie» central» e atndes laterais. A e*q tendo os altares menores. Surgi Alinhamento — I. no planeja téc XV
corte da absido orinc<oai. H ldesherfn, $t da na época carohngia, a absidc
M>choel. Ȏc. XI. mento urbano, a linha dentro da
è precedida pela tribuna do coro qual c possível construir nas ruas
(v. Coro; Transepto, fig. 3). O c nas praças; 2. sequência (ou fi
período gótico transforma a ab- leira) de cômodos que tem o mes
side no coro (v.*) de remate po mo eixo. V. Enfilade.
ligonal. Altar* — As partes essenciais do
97
altar são: a mensa* ou andar do degrau sào decorados com figu
altar; o stipes*. estrutura dc ras cm relevo (altar entalhado) ou
apoio: o sepulcrum, local das re pintados. Com vários pares dc
líquias. Os elementos comple portinholas podem-se variar as
mentares sào: o tabcrnáculo* ou imagens (altar políptico). Os pai
edícula (v.*), pequena construção néis do gótico tardio sào coroa
A e»q.: altar mesa. Regensburg, AHorhei'-
genkapeire. »4c. XII. Romântco; èdir.: altar- acima da mesa onde se guarda o dos por um retábulo*, estrutura
baú, Rcgervtburg. S Stefano. »4c X Santíssimo; o frontal ou antepen- fina e transparente com pinácu
dio do altar (v.*). paramento ou los (v.*) c elementos decorativos,
painel que esconde o envasamen- ou também com estátuas de mi-
to; o dossel ou parede posterior, sulas c cobertas por baldaquins;
decorada com pinturas ou escul c) cm razão da mobilidade: altar
turas, que na Idade Média está fixo (altare fixum} e altar
firmemente fixa à mesa c no pe portátil*, parecendo um pequeno
ríodo gótico é ampliada até se altar dc viagem com mesa ou em
bloco*, ou como altar articulávcl. Crbóno Sobre um alter de sarcófago. San
chegar a um altar de retábulo; o Clemente di Casauna, »óc XII.
painel do altar, parte central pin V. também Tríptico*.
tada do dossel: o cibório*. estru Alternância dos suportes — Al
tura de cobertura sustentada por ternância dc pilares (P) (v.) c co
quatro colunas dc canto: o balda- lunas (S) (v.). na sequência P-S-
quim (v.), teto suspenso sobre o P ou P-S-S-P.
altar. Podemos distinguir: a) se Alvenaria, obras de* — Constru
gundo a posição: o altar-mor (Al ções que utilizam pedras naturais
tar do Senhor) diante da abside ou produzidas artificialmente,
ou no seu interior: os altares me sem argamassa (alvenaria a seco)
nores, dedicados aos santos: b) ou com argamassa dc argila (al Tabemócuio de altar, contemporâneo.
segundo a forma: o altar-mesa* venaria de argila), pedra calcária
formado por um tampo c pelos ou barro. As técnicas dos antigos
suportes; o altar-baú*. com um romanos são reunidas sob a de
grande relicário no envasamento; nominação dc “opus".
o altar de bloco* com envasamen
to maciço c mesa saliente: altar de I Alvenaria de pedra natural ■
sarcófago* (sobretudo a partir do opus italicum
século XVI, mas também antes), A Alvenaria de pedra desempare-
Obra» de atvenaha.
Altar do retábulo gót<o (a. retábulo, b, Pai cm forma dc sarcófago ou empre lhada — opus antiquum (com
ne*. c, portinhola; d. degrau; o. mama; 1. en 1 - pedra detomparothada. com cunhai»;
gado como tal. O altar de retábu função dc preenchimento — 2 omp hada». com toco» e canto» de pe
va»amento>.
lo* floresce nos séculos XV-XV1, opus inceriuni, fig. 18) dra trabalhada;
98 99
preenchidos por pequenas argamassa vazada, nas primei
pedras, fig. 3 (na verdade, ras paredes, simples trabalho
pedras dcscniparelhadas, de preenchimento (= opus em-
lAa) plectum), atrás dc alvenaria dc
b) trabalhada sumariamente, revestimento ou antemurais
preenchida, fig. 4 a) mescla dc cascalho e arga
c) blocos poligonais regulares massa, semelhante ao ci 15 — de caráter m.sto, relicula
5 regular. lisa. «em intervalos. 6 tra mento = opus caementi- do de pedo; 16 - revestimento reticuiar
pe^oidal, de camada» dolasadas; com a superfície externa li (cl figs 17 e 18>.
sa. sem intervalos, dispostos cium, fig. 14
em torno de uma pedra cen b) obra dc argamassa vazada
tral. fig. 5 - opus fusite, fig. 19
d) trabalhada cm forma trape- IV Materiais diversos = opus
zoidal. com camadas defa mixtum
sadas. fig. 6 a) pedra de tipos diferentes, p.
D Alvenaria de silhar — opus ex., rcticulado dc pedra
romanum opus gallicum, fig. 15 (dc
a) pedras cm paralclcpípedos. provcnicncia africana, utili
7 em siiha; 8 camada* de altura va
r4v»i. dispostos na horizontal, cm zado com frequência na Itá
carreiras horizontais dc pe lia c na Gália) 17 - opus refccutorurn. pedo* d* rovost
mento mserKfa» nume parede che-a. com
dras dc faixa e pedras de b) material de preenchimento camada» noruontois de tijolos (alvenaria de
ponta - opus quadraium, (v. III) e de revestimento, p. camadas), 18 - corte horironta'.
100 101
(v.), reaparece às vezes nos edifí I. os 4 Arcanjos-. Gabriel (v. Es
cios religiosos modcrnos.V. Epís cultura arquitetônica: “Anuncia
tola, lado da; Evangelho, lado ção”* segundo Lucas I. 19 c
do. 26-38); Miguel* (Daniel 12. 1);
Anel* — Anel do fuste, geral Rafael* (Tobias, 5. 18); Oriel ou
mente de pedra c cm forma de mi- Ariel (segundo o Midrash);
sula (fixada no muro), que fun 2. os Anjos da guarda*-.
Anel do fuote. míauta entre porte* do fu»to. ciona como elo entre duas partes 3. os Querubins. formas humanas
separadas do fuste. Importância primitivas com 4 asas e salpica
estrutural e decorativa. Típico do das dc olhos (6 asas a partir do
Romãnico tardio c do Gótico pri século VIII) c 4 cabeças (gr. te-
mitivo. V. Coluna*. tramorphos de quatro formas,
Anfiprostilo — Antiga forma dc segundo a visão dc Ezequicl 1,
templo com pronau dc colunas e 5-14), tiradas das criaturas mais
vcstíbulo posterior. perfeitas: águia, leão, touro, ho Anjo» da guardn. Autun. catedral. tímpano
Anfiteatro — V. Teatro*. mem. A partir do século VIII, fo do portal. »óc XII. Romãnico
Animais, frisos com — V. Orna- ram tomados como modelo para
lo*. os símbolos dos Evangelistas
Anjos* — (gr. angetos = mensa (v.*). Na produção artística apa
geiro). Segundo a bíblia, os an recem normalmentc com rosto
jos são espíritos puros assexua humano. Cor simbólica: verme
dos, intermediários entre Deus c lho;
a humanidade; a partir da idade 4. os Serafins (hebr. - halo lumi
paleocristà representados cm ge noso). segundo Isaías (6. 2 e 6,6).
ral como rapazes, alados c com anjos próximos ao Trono dc
uma auréola luminosa (v.); no Deus, que cobrem os pés e os ros
Arcanjo Miguel. Barroco do Sol da Alema- Renascimento italiano também tos com duas asas enquanto com
nha
em forma dc meninas. as outras duas voam. Símbolos da
As hierarquias ascendentes dos velocidade com que os desígnios
três coros angelicais segundo Dio- divinos se realizam. Cor simbóli Antefixa »ob«e colha do um templo grego.
nísio, o Arcopagita, século I. na ca: azul;
versão do século VI (it.,gr., lat.): 5. os Putti-, v. Escultura arquite
III hierarquia: 1. Anjos. Angeloi, tônica*.
Angeli; 2. Arcanjos. Archangeloi. Anta — Lado avançado do tem
Archangeli-, 3. Principados. Ar- plo antigo.
chai. Principatus-, Anteíixa* — Disco dc terracota
II hierarquia: 4. Virtudes. Exou- que remata as telhas convexas do
siai, Virtutes; 5. Potestades, templo clássico.
Dynameis, Potestates-, 6. Domi Antêmio — V. Ornato*.
nações. Kyriothetes, Domina- Antcpêndio* — V. Altar*.
tiones; Ânulos — Estreitos anéis na ba
I hierarquia: 7. Tronos, Thronoi, se do capitel dórico.
Throni; 8. Querubins, Cherubim Apainelado — Revestimento dc
(do hebraico); 9. Serafins. Sera- madeira cm tetos e paredes, típi
phim (hebr.). co do Norte da Europa entre o sé
AntepfrndiO. chamado Antepéndio do Basi-
Arcanjo Rafael com Toba*. pintura do Gó
Adquiriram importância c atribu culo XV e o XVIII, freqücnte- léía. iéc XI. P*ri». Mutou do Ciuny. Rom»-
tico tardio- tos especiais: mcntc decorado com preciosos nico.
102 103
trabalhos dc entalhe. V. Boiserie; Arcada cega — V. Arcada*
Lacunários*. Arcanjo — V. Anjo. I*.
Aplique — V. Luminárias. 4*. Arco* — Estrutura encurvada, na
Apóstolos — Em geral represen abertura de uma parede ou de
tados nas colunas da nave central uma sala, que sustenta a carga
ou no portal das igrejas medie transferindo-a para os suportes
vais, onde, em lugar do ausente (pilares, colunas). O arco é cons
Judas Iscariotcs, aparece sempre truído com pedras cuneiformes
Paulo. Matias, escolhido para (fig. I) ou com pedras retangula
substituir Judas, è raramente re res, ligadas por argamassa, sem
presentado. Pedro. Paulo c João pre mantendo a forma de cunhas
logo tiveram modelos definidos, (fig. 2). Nospé$-</íreir<»(W) (v.)
c a partir do século XIII já é pos se apóiam as impostas (K). em ge
sível reconhecer todos os Apósto ral unidas por um capitel (v.); a
los pelos seus atributos (v.). As primeira pedra do arco é o saimel
armas representam os instrumen (A), a última (no alto ao centro)
tos dos seus martírios. Os Evan a chave de abóbada (S). A corda
gelistas (v.*) nào figuram entre os (Sp) é a distancia entre os pés- Arco No alto: fig. 1; abaixo: fig. 2 (arco do
outros apóstolos com os seus sím direitos; flecha (St) é a distância volto >nte>ra).
bolos característicos. entre a chave c a linha de impos
Aqucdiito* — Construção roma ta. Arquivolta (H) ou testa é tan
No alto: aQueduto romano com carai (W)
pata a Agua Nimes. Pont-du Gard. séc I.
na antiga, mais prccisamcntc pon to a superfície anterior quanto a
d C Embaixo: Nimes. Pont-du-Gard. séc. I te sustentada por arcos, através da posterior do arco, intradorso (L)
0 C.. tramo central Pedra trabalhada sem
malta As misuios e o cimbre ireconstrufclo
qual um canal, descoberto ou co a interna, extradorso (R) a super
A esq . arco abatido ou arco de vo»ta rebai
aqui no andar do meo) n»o foram de berto, conduzia água até o povoa fície externa superior. Formas de xada: à dir : arco de do<* centro*.
moltdos
do aproveitando o seu curso natu arco:
ral. Sào célebres os aquedutos de arco de volta inteira*
Nimcs e Segóvia. arco rebaixado, diminuído, ou de
Arabcsco — Ornato(v.*)comga- volta rebaixada*
vinhas estilizadas próprio do He- arco elíptico*
lenismoedo Renascimento, mais arco de dois centros* A esq : arco e<íot«co: àdir: arco do consola
naturalista do que o mourisco < v.). arco de consola*
Arcada* — Disposição de arcos; arco ogiva!, plano, abatido
fila ininterrupta de arcos sobre pi- arco ogival, normal, equilátero
lastras ou colunas. Chama-se ar arco ogival, de volta levantada
cada também um corredor com arco de lanceta
um dos lados ou os dois abertos arco de trifólio ou de três centros A esq.: arco retilíneo. Ou também de con
por vários arcos (pórtico). A ar arco de trifólio, em ponta sola (em oontiihado a linha de carga). «<Sr.:
cada cega* ou arcada falsa nào é arco de chama gótico lombo de arco mourisco
104 105
é aumentada para dar a ele uma dos Maria (do lado norte) e João
altura maior. No arco montante* (do lado sul).
ou de um só lado as impostas se Arco pcrimctral — Arco resultan
encontram em diferentes alturas. te do corte das superfícies de abó
Arco cego — Arco construído badas e paredes, delimitando la
diante de uma parede com função teralmente o tramo (v.), É mar
decorativa ou dc sustentação, não cado, muitas vezes, por uma fai Arquitetura R«ddag»hau*en.
delimitando, portanto, nenhuma xa (um reforço longitudinal) ou Baixa Saxdma. primara metade do Sêc XIII
BasAca do Vê» nave», sistema vinculado.
abertura. Geralmente em seqüên- por uma nervura. Transepto, C0<0 de remate retHtneo com
Arma* funerária». Aqu>, escudo fúnebre. cia para formar uma arcada cega Arcos dc abóbada interrompidos, deamnulató,io c capela»
Ero carregado ê frente do morto durante o
funeral. HoiiigenbergWurtemberg. capela
(v.*). friso de — V. Ornato*.
do castelo. séc XVI. Renascença. Arco de triunfo* — I. arco ho Arcos divisórios V. Basílica*.
norífico romano; monumento pa Arcos, friso dc — V. Ornato*.
ra a entrada triunfal de um chefe Armas funerárias* — Armas co
vitorioso e, ao mesmo tempo, ar locadas sobre o túmulo dc um ca
co votivo para pedir aos deuses a valeiro. Entre elas, o escudo fú
vitória. Sua estrutura de uma ou nebre, usado a partir do século
três cordas serviu, por exemplo, Xlll.
especialmente para as fachadas Arcos ogivais, friso de — V.
das igrejas medievais. Do Renas Ornato*. De origem islâmico-
cimento ao final do século XIX, normanda.
foi novamente construído segun Arco transversal — V. Abóbada,
do o modelo romano; 3., figs. 2b c 2c.
2. arco que separa a nave central Arquitetura cisterciense* — Es O convento ci»terc-on»e de Pontigny.
de uma igreja medieval do tran- quema arquitetônico rígido, ten 1150-80- forma tardia, com grandioso m
septo ou do coro. Às vezes é real dendo à simplificação, caracterís terpretaçáo da» normas arquitetônica», p
ex . coro po-gonai em substituiçêo ao co
çado por uma cruz triunfal, que tico da Ordem Cisterciense (fun ro rotiUneo.
pende da chave do arco ou é co dada em 1908 na Borgonha por
locada sobre uma trave que a li Roberto de Cister). Quase 600
ga às impostas. Próximo ao cru igrejas ocidentais (na .Alemanha
cifixo sào frequentemente coloca do século XIII) sc adequam às
normas arquitetônicas das casas-
matrizes de Clairvaux c Mori-
mondo (fundada cm 1115). Ca
racterísticas: fachada sem torres,
uma única torre campanária (v,),
corpo longitudinal em geral com
teto chato e coro (v.) de remate
retilinco. extremo esmero nos ele
mentos estruturais arquitetôni
cos. meias-colunas (v.) dc supor
te da abóbada terminando a meia
altura sobre mísulas (v.), Até c.
Roma. Arco 00 Constant.no.
em homenagem ê vitória «otxe 1150 as normas de construção são
Maxêncio na Pont* Milvfnica. aplicadas rigidamente; em segui
312 d.C Três porta*: relevo» Arquitetura dsterciense Os piares pênse.»
em parte proveniente» de um da. sobretudo graças à influência <V> termnam em mísulas |K>. sem a‘cançar
arco anterior, o de Trajano. dos mosteiros e das tradições lo- O Chio
106 107
cais, dc modo mais amplo. Em al dc um edifício, ocultando o telha
guns países europeus (Alemanha. do: 2. no espaço interno, a pare
Espanha. Itália. Inglaterra), os de fina que sc estende entre duas
edifícios dos cistcrcicnses prenun cornijas c liga a abóbada (cm ge
ciam o Gótico. ral cilíndrica) aos suportes. Clas-
Arquitrave* — Trave horizontal sicismo, Renascimento, Barroco.
que sc apóia sobre colunas, tan Neoclassicismo. É chamado an
to na arquitetura clássica quanto dar ático um andar de pequena
nos estilos arquitetônicos dela de altura que cobre a cornija. carac
rivados. terístico cm especial do Renasci
Arquitrave síria* - Arquitrave mento tardio italiano c do Barro
dc três partes, sendo a central en- co francês.
curvada como uma arquivolta. Atlas — V. Escultura arquitetô
Cf. Serliana*. nica*.
Arquivolta* — I. a testa c o in- Atributo* — Objeto designado
tradorso do arco dc volta inteira como símbolo característico de
(v. Arco*), semelhante a uma ar uma personagem representada, Andrâ: Ba'10'omeu
quitrave (v.*) semicircular c as referindo-se à sua posição, aos cru» de S André taca, pele
sente em suportes: 2. no vào do
portal românico c gótico cada ar
co que constitui a articulação do
vào do portal (v.), em geral cm
forma de astrágalo na arquitetu
ra românica (v.). As arquivoltas
sào geralmente ornamentadas
com frisos dc bandas (cm especial
no período românico) ou por es
tátuas (período gótico).
Artes liberais, as sete — Figuras
femininas que aparecem com fre Mateus
Tiago menor: Joio Evang, Judas Todeu:
quência a partir da época carolín- estandarte •mberbe: deva esquadro,
gia, cm número dc sete c com <xj bastão cUco e machado.
da viandante serpente atabarda
atributos. Personificam: I. oTrí-
vio: Gramática, Dialética. Retó
rica; 2. o Quadrívio: Geometria,
Aritmética, Música, /Xstronomia.
Art nouveau — V. Jugcndstil.
Árvore da vida — V. Cruz, 17*.
Áspide — V. Símbolos cristãos,
2.*.
Astrágalo, Pérolas — V. Or-
nato*.
Astrágalo, trés quartos — V.
Tondinho*.
Ático — 1. parede baixa, em ge Paulo: espada Pedro: um# Fr-pe: bastio Simâo: serra Tomás:
ou duas chave» om formo do esquadro
Arqu.voltos decorada* num vão d» portal ral com coroamcnto de estátua, cruz (Cruz de ou Hnça
românico Samtes. França. sficuío XII. que cobre a cornija (v.) principal Sto An tomo)
108 109
milagres ou a acontecimento do os suportes do andar dc cima
particulares da sua vida; po se apoiam no térreo (lat. so-
exemplo, o tridente de Netuno, a larium).
chaves de São Pedro. V. Apósto Baldaquim* — (originalmente
los; Santos e seus atributos; Mu precioso tecido de seda de Baldac-
sas*; Santos auxiliadores. co, italianizaçâo dc Bagdá). I.
Átrio— l.cspaçocentraldashabi suntuosa cobertura de tecido so
tações antigas, normalmentcaber bre o trono, sobre a cadeira epis
to no alto; 2. v. Nártcx*. copal, o altar (v.), a cama (v.
Auréola* — Disco ou halo lumi Lambrcquim*) ou sobre o Santís
noso ao redor ou acima da cabe simo, pregado cm paus c carrega
do durante as procissões; 2. pe A o«o.: BoMaquim tobzo uma osUtua. GC-
ça de santos e anjos. tico A <».: baicdo. Bozdeoux. c. 1800. épo
Azulejo* — Ladrilho de terraço queno c suntuoso telhado de pe ca noo<l4»»K»
ta. em geral esmaltado, utilizade dra em forma de calota, com fun
como revestimento de paredes ção protetora, sobre estátuas e
pavimentos, fornos de cerâmica púlpitos (na arquitetura gótica).
No «'to: auréola, nimbo; ovzéofa do cruz.
Abaixo, halos luminosos; n-mbo Quadrado Sào famosos os azulejos dc Delft Barbacã Fortificação de um
de cor azul-cobalto. os azulejo: castelo.
hispano-islâmicos c os azulejo* Barra transversal — V. Vitral*.
ingleses da Idade Média. Base — Pé da coluna ou do pilar.
Azulejos, frisos de — V. Or- Base ática* — Embasamento da
nato*. coluna ático-jônica, formado por
dois toros c por uma canelura in
termediária (tróquilo). Ao contrá
Balaustrada* — V. Balaústre*. rio das formas da Ásia Menor,
Balaústre* — Coluncta redonda não possui plinto (v). Baio ibc«.
110
são ligadas por um entablamcn- Batistério’ — Edifício central in
to rctilíneo (v. Arquitravc) ou por dependente. muitas vezes octogo
arcadas (v.), que sustentam as pa nal. Na época paleocristã c me
redes laterais da nave principal dieval (séculos IV-XV), era co
Aspendo*. basAca romana (paredes divisórias) e as separam mum ser construído a oeste das
das naves menores (arcos divisó igrejas episcopais. Dedicado a
rios). Em lugar da tribuna roma Joáo Batista. Na pia batismal (ao
na, reservada aos juizes ou aos centro da sala) é imerso o batizan
supervisores do mercado (v. 2), do. Com o fim desse hábito, a pia
encontra-se, na abside atrás do al batismal foi colocada no interior
tar (E). a cadeira episcopal (Cá da igreja.
tedra, C) (v.). Cancelas do coro Bcma* — (gr. degrau, cadeira
BasAca p^oocfistí. pian.metna ideei itotxo
o modeto de S. Clemente, Roma. séc IV). (F) (v.) ricamente decoradas sepa do juiz). 1. sobrelevaçào do pres
ram o espaço reservado ao altar, bitério no coro da basílica palco
aos cantores, aos clérigos e ao cristã; 2. v. Ambom*; 3. espaço
atril (Ambom, G) (v.) do espaço ao redor do altar na parte leste da
reservado aos laicos. A ampliação igreja, limitado pelo iconostase Batistério. Albonga, séc. VI, batistério pa
leocnstâo Vista externa, vista >nterna com
da obra através de um corpo (v.); 4. púlpito da sinagoga (v.) a p.scma
transversal (transepto, H). um dedicado à leitura.
nártex (v.; vestíbulo, 1) e um pá Bexiga natatória — Elemento do
tio anterior descoberto (átrio ou rendilhado (v.) gótico cm forma
paraiso, J) com colunas (K) e pias de bexiga natatória dc um peixe
dc ablução (L). As torres são (a partir do século XIV) ou alon
Esquema do basílica paioocr^t» acrescentadas só mais tarde e, cm gado, à guisa dc chama (v. Fiam-
geral, se localizam do lado. A ba boyant).
sílica sc desenvolve cm seguida c Biedcrineier — V. Estilo Bieder-
se enriquece com a cripta (v.*), o meier*.
cruzeiro (v.*), a tribuna do coro Bizantina, arte* —-A arte cristã
(v. Coro, transepto*), as torres do Império Romano do Oriente
(v.), a alternância dos suportes e sua zona de influencia. Bizãn-
(v.), a tribuna (v.*), o trifório cio (ou Constantinopla) é o seu
(v.*), a fachada oeste (v.). etc. No centro de irradiação. A arte bi
Gótico tardio a basílica perde a zantina funde elementos palco-
Berna. Grécia. séc X. reconstruçio.
BasDica p«ieocr>st4 (Roma, BasDica do Va importância para a igreja-salào cristãos, alexandrinos e da Ásia
ticano. consagrada em 326) (v. Igreja, formas arquitetôni Menor cm obras exclusivamente
cas*): no Renascimento e no Bar religiosas. A sua produção pode
roco em favor das construções dc ser dividida cm períodos prin
planta centrada e das igrejas de cipais:
nave única (v. Igreja, formas ar I. primeiro auge sob o imperador
quitetônicas*); Justiniano (526-65); construção
4. basílica de pHastras: é susten dc Hagia Sophia* (catedral do
tada por pilastras; Império do Oriente cm Constanli-
5. pseudobasílica: v. Igreja, for nopla). Propaga-se também em
mas arquitetônicas*. direção a Ravcna. O culto às ima
Basílica escalonada — V. Escalo gens cristãs é posto em dúvida
Basílica. pado (Sigo^-he m-Elaa»». séc. XII. namento; Igreja, formas arquite c condenado pela Iconoclastia
RomSn.co). tônicas*. (726-853);
112 113
2. novo apogeu sob os imperado Suas formas arquitetônicas pre
res macedônios (Renascimento feridas são a planta centrada (v.*)
macedônio, séculos IX-XH), cuja encimada por cúpulas c a basílica
influência atingiu Veneza (basíli de cúpulas (p. cx., Hagia Sophia*
ca de Sào Marcos) e a Rússia, que c a basílica de São Marcos). A es
continuará ligada à arte bizanti cultura plena perde terreno, en
na até a época moderna; quanto cm seu lugar floresce cm
3. última expansão artística na especial o relevo dc marfim. A
idade dos Palcólogos (1261-1453). pintura produz obras-primas cm
Em 1453 os turcos conquistam forma de mosaicos, miniaturas e
Constantinopla; a partir dc então, ícones (v.*). A gravidade solene
e ate os nossos dias, a arte bizan e fria das representações, inteira
tina sobrevive no âmbito da reli mente presas às superfícies (c des
gião cristã-ortodoxa. Sua influên pojadas dc paisagens), nasce da
cia é perceptível na arte românico- observação secular de um rígido
gótica francesa e alemã, como cânone arquitetônico* (v. Pro
também na “forma grega” ou na porções, teoria das), que ccrta-
"bizantina” da produção artísti mente impede uma evolução mais
ca italiana do século XIII. notória, mas assegura à arte bi
zantina uma continuidade de
mais de um milênio e meio: fenô
meno único na história da arte.
No alto: ícone. Madona "Efaisa” lar. » co Boiserie — Apainelado (v.) deco
moçio). sôcvlo XIV. esuo ru»so. Emboxo:
cSnon (regras arquitetônica») para a cabe rado com baixos-relevos e corni-
ça: o comprimento do nariz é a unidade do jas de faixas, próprio dos estilos
medida.
Regência e Rococó.
BrasSo. Oiroita o asquerda da harôldca.
Bossagem — 1. reforço dos ân
gulos das obras com pedra lavra
da; 2. v. Alvenaria, obras dc*.
kllf Braço da cruz — Cada um dos
braços do transepto (v.*).
Brasão* —- Insígnia cm forma de
escudo medieval, em geral com
plementado por um cimo. O es
Coro» borildicas
tudo da criação dos brasões se
chama heráldica A direita e a es
querda se referem ao portador do
escudo, não ao observador.
I. As cores heráldicas9 são repre
Constantmot^a, Hag a Sophia
(Santa Sotia). 532-37, consa sentadas pelo traçado nas ilustra
grada em 562. Antêmio de ções em preto e branco.
Traile» e Isidoro de Maeto. Ba
sAca de planta centrada. As
2. As insígnias sào a) quadros he
□bs.de» (oestoloste) e as na ráldicos, isto é. motivos colori
ves laterais (norte e sul) funcio- dos; b) figuras comuns, isto é, ob
nom como pô direito da cúpula.
Tribuna do imperador sobre o jetos ou seres vivos. Os brasões
Arma* nacKxiais inglesai <K. coroa: Z. ct-
nârtex. cada lado 4 encimado com mensagem apresentam o no meiro; W. figurai que seguram o escudo o
por uma tnbuna (Gynaikoion)
me do titular metaforicamente. a* armas: 0. divisa)
114
115
ou em forma de sinais. As peças levanta c a misericórdia* coloca
secundárias são insígnias de car da sob o assento funciona “cari-
go c grau (coroa, pastoral, etc.). dosamente” como apoio para
Acessórios dc luxo são os escudei sentar-se. A misericórdia, assim
ros (v. Homens selvagens*, do como os lados que separam as fi
século XIV). o manto heráldico las de cadeiras, é gcralmcntc or
(do século XVII). c a divisa. V. namentada com drôlerie* (do
Troféus. francês drôle, representação gro
Caíota IK> do um« abs.do
Broderie — V. Jardins, arte dos*. tesca) rústica c profana.
Bronze, fundição em — V. Escul Cadeiral do subdiácono — V. Ca
tura, I*. deiral de três lugares.
Bucrãnio, friso de — V. Omato*. Cadeiral episcopal — V.
Cátedra*.
Caixotão — V. Lacunário.
Cadeuai t<A« lugoze». para nto» soUine» Cabeça com bico — V. Ornato*. Calota* — Cobertura semi-esfé-
Cabeça da trave — I. dintcl do rica, p. cx.. a abóbada da abside
entablamento do templo antigo; (v.).
2. v. Madeiramcnto*. Calota dupla — V. Telhado, for
Cabeças de prego, friso com — mas dc. 10*.
V. Ornato*. Calvário* — Representação pic
Cadeiral de três lugares* — Ca tórica ou escultórica da crucifica
deira para o rito solene, dc três ção dc Cristo, com muitas perso
lugares, normalmcntc encostada nagens. São cm especial célebres Calvâro, "Calva«o" em Trenoón, Bretanha.
na parede sul do coro, na qual o os Calvários (Calvaires) da Bre ■4c XVti
116 117
para o corredor magníficas figu chamado simplesmente '•Cape
ras em relevo. la”. Fm seguida, denominação dc
Candura* — Estriasou sulcos no pequenos recintos cristãos, inde
fuste das colunas ou dos pilares pendentes, dedicados à oração
antigos. Na coluna dórica. sào se (batistério. capela mortuária, os-
paradas por arestas vivas; na co sário (v.); capela de palácio, ca
luna jônica c na corintia. por ner pela dc fortaleza c dc castelo) ou
vuras. ligados a uma construção (cape
Cânone — V. Proporções, teoria la do coro. v. Coro*; Lady Cha
CanceU do coro com ambom. Roma. San das. pei. capela da nave menor ou ca
Clemente, séc XI. c>M»os>çto e matéria* Canteiros, marca dos* — Do sé
que remontam ao séc. VI.
pela lateral: capela entre os con
culo XII ao século XVIII. marca trafortes; capela votiva).
com que normalmcntc os cantei Capela de dois andares* Igre
ros indicavam as pedras por eles ja dupla, composta de duas cape
pessoalmcntc trabalhadas. las sobrepostas c comunicantes,
Capela de dois andares. Efler. Palácio,
Cantoneira* — 1. rim, superfície comum até os séculos XII-XIII c. 1200
triangular, em geral colocada cm em palácios e fortalezas: a cape
pé sobre um vértice, entre dois la inferior comportava o altar e
arcos* ou entre um arco e uma se destinava aos serviçais, en
cornija retangular; 2. pendentes*, quanto a superior era ocupada
triângulos esféricos que permitem pelo trono do senhor, colocado
a passagem de uma planta poli frente à abside (v.*). Uma aber
Canduras À esq.. dórica. > dir.: ióthco. G
- aresta. St - nervura gonal ou quadrada á base circu tura no chão permite ver o altar,
lar da cúpula (v.*). da perspectiva do trono.
Capela’ — (do latim cappa ca Capelas radiais V. Coro*.
pa). Termo proveniente da capa Capitel’ — Extremidade superior
de São Martinho de Tours, que de colunas (v.*), pilastras (v.*),
era conservada (após o século que permite que o peso caia so
VII) no Palácio Real de Paris, bre os suportes. V. pág. 120.
num lugar destinado às orações e Cariátide — V. Escultura arqui
Marca dos canteaos Gótico. tetônica*.
Carteia — Cornija decorativa
usada em geral em volta de em
blemas. Renascimento. Barroco.
V. Ornato*.
Casa do castelão — Residência do
dono dc uma fortalc/a.
Cátedra’ Na igreja, cadeira do
bispo. No Palcocristianismo era
colocada na região absidal (v.
Abside), atrás do altar; após a
Idade Média, no coro, elevada ao
lado dos Evangelhos (v.); cm ge
ral pomposamente decorada c
Cantoneiras NoiVtoáesq nm:4Or :cúpu Capolo Montmajour. Sul da França, Cnapd
com baldaquim (v.*). “Excathc- Capela de dois andares. Acima anda» su-
penor co«n a t'*una e o abertura quadrada
la com pendente esféncolH). At»xo:rimde ia Sto Cro-w. fnt do sóc XII Quatro abr dra (Pctri)" (lat. - cadeira de Pe que dá para o andar inferior: abaixo: andar
corado entre dod arcos, séc XIII Gótico des. dro). Serve para anunciar os dog- infcnor fiuremberg. Fortaleza, fnssóc XII
1 IS 119
CAPITEL mas papais irrefutáveis c infa
líveis.
Catedral — Igreja episcopal dc
uma cidade.
Cávca — V. Teatro*.
Cela — Local principal do anti
go templo, sem janelas, onde sc
GREGO ASTKJO ROMANO ANTIGO encontrava a imagem do deus. In
Capito* oôxo: * partir Jóoko com voAjte». a Connto. » partir <so Capital compóetO
óe HOOa.C tA Abo port. de 600 a.C I V *♦< V « C IAK acan com ctom»n;o» (óni dica também a cela dos monges.
CO.Eequno KoMftet. vo*uU. S nervura. P to K calota) coa o corinvo*
G q«>n»l e»to!o. £ óvalol
Chave de abóbada* — I. pedra
colocada no vértice de um arco ou
de uma interseção das nervuras,
também modelada em forma dc
pomo: 2. fecho pendente de abó
bada*. forma gótica tardia de
chave dc abóbada: pomo pen CAtedra sobro pódo Avignon, Fiança mo-
KOMAniCO dente. rxponai Notre Oamo-des-Oom». fim do *4
culo Xll
Cão*!* Ca flaura ov de Capitei em forma dc Chippcndale' — Estilo de mobi
pr«9«* (P flauta» H co»um«fo: «4c. XI >K
cou»,ra>o> catou. Ke poiai liário inglês, remontando a c.
1750, assim denominado cm ho
menagem ao marceneiro Thomas
Chippcndale (1709-79). No Chip-
pendale se fundem elementos c
formas decorativas do Barroco
inglês, do Rococó francês, do Gó-
Com f.g.ji«* Com t-gvxs» humana» Com aram*». Romin. Com parmata*. evolu
RomârSco tardo co tardo *4c X>.l Cio <5o cap tai cúbico-
Cadeira Crvppeodele
GÓTICO
Em forma de clhce: Capital em forma de Com foinaoem. forma Com fothaaom aahen
liattagem <Jo Rom*ru- c4i.ce. »oc xm. tre gótica pr<m.tiva to. Gótico tardo
co ao Gótco. quanto na* m».*«
Cplwn**
RENASCIMENTO BARROCO
Com totôc» ou folha* Com ddcot: Gótico Capital com acento Capitei rococó. Fecho do arco pendente do uma aoóoatla do Chovo de abóbada em forma de pomo. M t
de Cento, a partir «0 prirmtivo em votuta* c 1730 leque Wo*tmin»tar. Capela do Henrique detheim St. Mtchaef. Oauttro. c. 1250
Gótico pr-mitrvo VII. 1803-19 Estto Tudor. Estilo do trani^So
franca*
120 121
tico c da arte chinesa, com um re convento; 2. capítulo da catedral
sultado ao mesmo tempo confor com padres seculares (canônicos)
tável e funcional. O mogno é o c colégios não episcopais, com o
material mais usado. estatuto de monges, cm geral
Churriguerismo* — Estilo orna agostinianos; 3. obra pia para a
mental barroco, introduzido na assistência a homens c mulheres,
Espanha por José Churrigucra gcralmcnte nobres, que tenham
(1650-1725). com formas aparen ou não tomado os votos religio
temente desordenadas c excessi sos; 4. escola privada dc conven
vamente carregadas que invadem to com finalidades religiosas.
toda a construção. Columbário* — 1. pombal; 2. câ
Cibório* — 1. pequena constru mara sepulcral romana c palco-
ção de pedra sobre colunas que cristã, habitualmente situada nas
cobre o altar (v.); 2. cálice (para catacumbas, onde, para economi
as hóstias sagradas) com uma zar espaço, são conservados cor
tampa, que no Gótico tem, às ve pos, restos de ossos e urnas fune Columbéno. Roma Catacumbas Era paleo-
zes. a forma de coruchéu; 3. v. rárias cm muitas pequenas cavi cnstâ
Tabernáculo. 3. dades que a tornam semelhantes
Cimácio — Friso ondulado. I. ci- a um pombal.
mácio dórico, geralmente pinta Coluna* — Elemento arquitetô
do numa superfície de ângulo nico de suporte de seção circular,
agudo; 2. cimácio jônico. super poligonal ou perfilada. Original
fície convexa com formas ovais mente sustentava a arquitrave
esculpidas (tortual com ovículos) (v.). a partir da época romana
e pontas de flecha; 3. cimácio lés também os arcos, que, por sua
bico, com folhas e pontas escul vez, sustentam as paredes; além
pidas cm forma de coração, dc disso é empregada sem função de
moldura côncavo-convcxa. V. suporte, apenas com finalidade
Ornato*. decorativa. Pode estar isolada ou
Clmalha — Cornija do entabla- encostada a uma parede ou pilar,
mento dos templos antigos, que sobressaindo parcialmcnte (um
funciona como goteira. quarto, metade ou três quartos dc
Claustro — V. Mosteiro. coluna). Se é alta, mas dc seção
Clausura — V. Mosteiro. reduzida, chama-se mcia-coluna.
Clerestório — Parte superior da As partes principais são a base,
basílica (v.). iluminada pelas ja o fuste e o capitel, das quais o
nelas que se abrem na nave fuste é elemento absolutamente
maior. indispensável. Ele pode estreitar-
Colarinho — Contorna a parte se no alto ou embaixo, ser dota
superior do fuste da coluna. do dc êntase (v.) ou então ter uma
Colegiada — Igreja de um colé largura constante. A maior parte
gio (v.). das denominações da coluna se
Colégio — Instituto ççlçsiásiiço refere á sua forma ou posição:
ou privado com todas as pessoas, 1. coluna monolítica, de uma só Cctuna A esq : àntase» A i.nha externa
edifícios, bens imóveis que lhe peça; ponteada mdica a dreçAo do aumento, a
•ntorna. a d-stànc<a entre a base e o alto da
pertencem, c dotado dc seu pró 2. coluna cilíndrica, composta dc coluna. A d>r; elementos pnnopa-s de uma
CibOoo. c. 1400. Gótico prio estatuto. I. originariamente, partes cilíndricas; cokina rom»r*ca anelada
122 123
3. coluna crctcnse. estrcitando-st Coluna dos martírios* — Repre G*o
(Mf 26. 34|
embaixo; sentação da coluna onde Cristo
4. coluna canelada, com candu foi flagelado, junto com os ins Ek>wv* com v,r>»Qro
(Jo 19. 291
ras (v.) verticais: trumentos da Paixão. No alto da
coluna está o galo (Mateus, 26.34 Tocha
5. coluna anelada. com um ou <Jo 18. 3)
mais anéis ao redor do fuste*: c 69-75). Na parte da frente, mui
SudâriO O» V»r0n<»
6. coluna espiralada. com o Cus tas vezes também há um Cristo (apócrifo)
te em forma dc espiral*: agonizante com sua coroa dc es
Corlí»
7. coluna com nos"; pinhos. como Eccc homo (v.). <Mt 27. 21
8. coluna torcida*; Colunata* — Passagem ladeada
Atou»
£’■ 9. coluna com figuras dc ani por colunas que. ao contrário da «Mt 27. 261
mais*; arcada (v.), sustentam um enta-
E*p»da com orom»
10. coluna dc candelabro; blamcnto horizontal (arquitrave). <R Mako
11. coluna geminada, v. Gemina Coluna, três quartos de — Colu <Jo 18 10)
mente confundida com o pilar rede por três quartos da sua se CrWO coroaoo
ção. eip-rho*
(v.*) fasciculado. grupo dc colu (Mt 27. 29)
nas reunidas cm função do perfil Colunelo — V. Janela I. 6.
circular. Ordem dc colunas: dó- Colunelo da porta — V. Por
rica, jônica. coríntia. v. p. II*; tal. 3.
romano: v. p. 14*. Complemcnlação óptica — Arti
Coluna da Paixão — V. Coluna fício característico do Rococó
dos martírios*. (v.). Graças a ela obras artísticas
(p. cx.. altares laterais) que não
ColiXM torcida. Barroco
são dotadas de uma estrutura si
métrica própria, como por exem
plo as barrocas, constituem, se Coluna do* manfcio». B-iiarbock. *6c XV
Saioamento barroco.
acopladas, um organismo simétri
co. O eixo da simetria sc encon
tra portanto fora de cada objeto
e coincide com o do conjunto do
edifício.
Comunicantes, coros menores —
Coros laterais ligados ao coro*
principal através dc aberturas nas
paredes divisórias.
Concha — I. nicho semicircular,
normalmcntc coberto por calotas
(v.*); 2. absidc (v.*) semicircular.
Confcssio — V. Cripta.
Confessionário* — Assento para
a confissão, a partir de cerca de
1600 na forma atual: comparti
mento de madeira de três paredes
A om coluna do nó». ao contro. coAjna tor
ta. * d- coluna com fflura* «« animai».
— no centro senta o sacerdote, se Colunata Roma. Pfawa S. Pwo. 1646-67.
Romiruco parado por uma grade dos peni- Berr.ir. Vi»ta parcial
124 125
tentes, que se ajoelham um após Contraposição* — Posição de
o outro nas partes laterais. equilíbrio do corpo humano ere
Construção de esqueleto — Siste to e das forças ascendentes e des
ma arquitetônico que utiliza um cendentes que o influenciam. A
esqueleto de madeira (v. Madeira* posição c o movimento dos mem
mento*), pedra (p. cx., os contra- bros sào determinados pela colo
fones, v.*). aço ou cimento arma cação da perna de apoio c da per
do disposto segundo uma estrutu na livre. Os eixos horizontais es
ra reticular. O esqueleto desempe tão inclinados para o lado opos
nha uma função de suporte; a sua to (p. cx.. a bacia está sobre a per
forma é, portanto, determinada na de apoio, enquanto os ombros
pelo equilíbrio de forças. Essa for* estão abaixados) c reduzem o mo
ma pode, como os contrafortes vimento a uma tensão sutil. A
góticos, scr visível externamente contraposição é uma forma de Contrapoi-cio A «*q , '•IdoJ.no". C 420
ou estar oculta por uma fachada ponderação (v.) c dc distribuição a C , cóp-Ji romana Co original gr«go. A dir..
'lmmacu'ata". c 1750. Fecbtmayr. Roco-
autoportanteou saliente. A cons harmônica das massas. Cf. Mo cô As tinhas do contrapo*-ç.5o IponWada»)
trução dc esqueleto visa, entre ou vimento de torsão gótico*. .ndicam O de*v»o «m r« seio ao Centro na
tural do* eixo» horuont.» * do* joelho». da
ConfeííioMoo. Mar.enmunstor. ac tras coisas, o emprego dc materiais Cornija* — Faixa que se destaca bac-o. do* ombro* o do* olho». A *nha can-
abadia. 1720. Barroco
econômicos, através dc um uso horizontalmente da parede c acen VAI é determinada unicamente pelo pane
amplamentc racional das leis da tua as suas nervuras horizontais. jamento <Sp. perna Wvrol B-rnau. Santuário
126 127
do dos elementos arquitetônicos (v.*), que no Barroco é substituí
que coroa. Chama-se dc ressalta da por uma artística cancela dc
da* uma cornija que rodeia as sa ferro batido. A extremidade do
liências de uma parede, portanto coro (remate do coro) leva o nome
com um percurso nào rctilíneo. das formas geométricas que o la
Coro* — Originalmcnte. na an do leste assume; I. remate
tiga Grécia, lugar das danças c circular* (típica do Românico); 2.
dos coreutas. Na igreja cristã, o remate retilíneo* (plano) (igrejas A es«j.. coro de remato redondo; no centro,
lugar reservado ao coro dos ecle- cislercienscs. Gótico inglês); 3. re coro de remate retiMneo oo piano. A d» . co
ro retraído
siastas. Desde o período carolín- mate poligonal; em função do nú
gio, indica o prolongamento da mero de lados na planta, p. ex..
nave central além do cruzeiro (tri rematè 5/8, 7/10, 9/16 (Gótico).
buna do coro), cm geral com ba Os vários tipos de coro sào defi
se quadrada (cruzeiro do coro). nidos em funçào dc sua relação
Quando sc acrescenta a abside com as partes do edifício que o cir
(v.), para remate do coro, o no cunda: I. coro retraído*. mais es
me passa a indicar todo o conjun treito do que a nave central; 2. co
to formado pela tribuna do coro ro escalonado* (v. Coro benedi
Coro got<o 8iaut>evien. •gresa oo claustro,
s4C*. XV.XVI
e pela abside. No seu interior, sc tino): coro central e coros meno
encontram o altar-mor (v. Altar), res gradualmcntc descendentes; 3. A eiq . coro escalonado: oo centro, coro de
três absdes; à d*.. coro de remate po-go
o Ostensório (v.*). a pia batismal coro com deai\hulalóri<> e natRemate 7/10docoromaK>r e 6 tOóo»
(v.*), os cadeirais do coro (v.*). absidiola* (Românico. Gótico): 4. coros menores.
o cadeira! de três lugares (v.*), coro de três absides* (Românico,
evcntualmcntc o cadeira! episco frequente na Renània e em Colô
pal (v. Cátedra*). O coro sc apoia nia: também gótico): os braços do
solidamente cm alguns degraus, transepto terminam cm absides
mas, se houver uma cripta (v.), com o coro central. Disposição
ele é ainda mais elevado cm rela também chamada de trifólio; 5.
ção ao nível da igreja. igrejas de dois coros (arquitetura
Da época romànica em diante carohngia c romànica alemã) do
(deambulatõrio*). cm geral, o co tadas também dc um coro do lado
ro c rodeado por um corredor, ao oeste, por isso sem fachada oci
qual é ligado por arcadas abertas. dental.
Encontram-se, com frequência, Coro beneditino — Coro escalo
no deambulatõrio, capelas dis nado com aberturas entre a par
postas em coroa* semicircular, te central e as partes menores. V.
que se abrem ao longo da passa Coro*
gem c podem ser vistas também Corpo longitudinal — Parte de
do exterior. Quando todos os seus igreja (de planta longitudinal)
eixos se cruzam num único pon compreendida entre a fachada c
to, são chamadas de capelas o coro ou o transepto.
radiais. Corps de logls — Corpo central
Na Idade Media, o coro é. com do castelo barroco na pane fron
frequência, separado do deambu- tal da cour d’honneur. onde se
latório ou dos coros laterais pela encontram os compartimentos do
Coros Uitorn.» comvoic antes: H. CO'O tnator; Corredor (deambulatócol com capelos c>s-
N. cotos Ute«3>S. WtfcJsee. iniciada em
cancela do coro (v.*) c da nave senhor. postas em coroo icopeUs radioHI- Cfer-
1479 central graças à parede divisória Cour d’honneur — Pátio nobre mont-ferrand, Notre-Damedu-Port
128 129
do castelo barroco, rodeado por refere. ChrlstVs saLVator noster
três alas e aberto para o lado da est, fVIt, crltqVc, fortls, plls
cidade. pl Vs et Vcrc MlrablLIs In slgnls
Crcpidoma — A parte descober saCratl panls: CIVLVVI1VII-
ta do estcrcóbato (v.*); ou a ba IIVVMIILIIIICI1 1345 (placa
se, normalmcntc dc três degraus, na Corte das Bcguinas, cm Ams
do templo grego. terdã).
Cripta* — (gr. - passagem escon Crucifixo — Representação pic
dida). Local parcialmentc subter tórica ou escultórica dc Jesus na
râneo. derivado da confessio pa- cruz.
leocristã (sepultura dc um santo Cruz* — Figura simbólica ou or
sob o altar), sob o coro leste ou namental recorrente em muitas
oeste dedicado à conservação dc culturas de épocas remotas; na re
relíquias ou à sepultura dc santos ligião cristã, emblema da Paixão,
Copu salto, formo pr>mit<va com quatro co c dignatários laicos. Formas pri ou melhor, da pessoa de Cristo.
lunas R*chenqau, St . Georg. 896-913. om
Mtdo C*ro)(ng>o. mitivas: cripta circular*, corredor Na representação da sua crucifi
semicircular, com a câmara mor cação, a haste maior da cruz traz
tuária no vértice do arco; cripta a tábua com a inscrição INRI (Je
de galerias, com uma ou mais ga sus Nazarenus Rex ludaeorum) c
lerias subterrâneas e também cru muitas vezes o supedâneo (apoio
zadas. No século IX, nasce na Itá para os pés) (fig. 19).
lia a cripta de naves*, mais tarde As formas mais comuns de cruz
introduzida na Alemanha. Nela, cristã são: I. cruz grega, tipo pre
a abóbada, que normalmcntc co ferido na arquitetura sacra bizan
bre três naves, é sustentada por tina: 2. cruz latina (crux immis-
colunas c, às vezes, ultrapassa a sa), tipo predominante na arqui
base do cruzeiro (v.) principal que tetura religiosa ocidental da Ida
a cobre. O fato de tornar-se mais de Média; 3. cruz cm T ou dc
alta obriga à elevação do coro. Santo Antônio (crux cornrnissa),
Cristo Pantocrator — Represen cm geral suplício para os ladrões;
Confa&o com cripta circular; 4 um* cima-
'» monuto* too o altar-mor que pode ser tação de Cristo como senhor do 4. cruz dc São Pedro, crucifica
•Jcançoda atravto de uma galeria circular mundo, com o Livro da Vida na do de cabeça para baixo; 5. cruz
com uma abertura.
mão esquerda e com a mão direi de Santo André, em que foi cru
ta levantada. A partir do século cificado o apóstolo Santo André;
IV é um tema importante na arte 6. cruz em forquilha; 7. cruz dc
cristã, representado com frequên Lorena; 8. cruz egípcia (crux an-
cia sobretudo na calota da absi sata), originalmcntc símbolo egíp
de (v.) e entre os Evangelistas cio da vida; 9. cruz pontifícia, cu
(v.*), ou seus respectivos símbo jos braços transversais correspon
los, como Maiestas Domini ( = dem ao sacerdote, mestre, pastor;
grandeza do Senhor). 10. cruz de Constantino, mono
Cronograma — Inscrição em lín grama dc Cristo formado pelas le
gua latina cujas letras são. ao tras gregas X (chi) c P (rho), ini
mesmo tempo, algarismos roma ciais da palavra CHRistus; 11.
Cripta nos (I, V. X, L, C. D. M) que, cruz russa, cuja barra transversal
Cripta do naves sob igreja romintca (corte somados, fornecem o ano do representa provavelmente o supe
longitudinal) acontecimento ao qual a escrita se dâneo; 12. cruz repetida, cujos
130 131
braços também reproduzem cru
zes; 13. cruz dc muletas (os 4 bra
ços sào em forma de muleta; 14.
cruz dc âncora; 15. cruz trifólia;
16. cruz de Malta ou de São João;
17. cruz dc árvore (árvore da vi
da com flores, folhas c frutos);
18. cruz sem ramos.
Cruzeiro* — Superfície quadra
da ou retangular que resulta do
cruzamento do corpo longitudi
nal com o transepto. No Româ
nico torna-se a unidade dc medi
da do sistema de tramos quadri-
partido (v.*). Leva o nome de CúpuU Fig. 1 — Cúpula »u»pen»alH.pen
cruzeiro separado se for de plan dento; F b»»o circular). F>g, 2 - Cúputa de
pendente» o»t«r>cos (P. pendente» a»fén F>ç 3 Cúpula de trompa» <T. trompa; Kl,
ta quadrada c dividido pela nova co»; F baie cecuiar) abâbada de arco de clauatro octogonal).
nave central, pelos braços do F«fl 4 Cúpula hemitfénca com tambot
Cruz. n ■ placa de inicrrçio. b • braço* da iTb) IP pendente »»lírico; F base cécular)
cruz; c ■ tronco da cruz; d ■ «uped&r.eo transepto e do coro, que têm to
dos a mesma altura (só século IX
cm diante) através dc arcos do funções diferentes: I. quando o
cruzeiro, apoiados, por sua vez, circulo da cúpula atinge os ângu
cm pilares do cruzeiro. O exem los da base sobre o qual se apóia,
plo mais antigo que até hoje se os pendentes se tornam partes da
conservou é St. Michael de Hil- cúpula. Esta, por sua vez. adqui
desheim. 1010-33. Os arcos do re então o nome de cúpula sus
cruzeiro reduzido têm os vértices pensa e parece uma semi-esfera Fig 5 Cúputa hemiífírica Fig 6 - Ca
cortada vcrticalmcntc (figs. 1 c 6); lou boími»
dc alturas variadas e/ou se
apóiam cm misulas que estão fo 2. quando a base circular da
ra dos pilares do cruzeiro, restrin cúpula estiver inscrita na base da
gindo consideravelmente a passa estrutura inferior, os pendentes se
gem. O cruzeiro pode ser eviden tornam elementos independentes
ciado externamente por uma tor da cúpula, chamada cúpula de
re campanária (v.*) ou por uma pendentes (fig. 2). Na cúpula de
cúpula. trompas, a forma quadrada da
Cruzeiro do coro — V. Coro; infra-estrutura é superada e apa
Transepto. fig. 3. rece na forma octogonal, unida, F>g. 7 - Cúpula rebaixada, f-g 8 — Cúpu
nos cantos superiores, por trom la ogival.
Cupido — V. Escultura arquite
tônica*. pas (scmiconcs ocos). Sobre o oc
Cúpula* — Abóbada dc curvatu tógono se assentam os pendentes
ra regular que cobre um espaço da abóbada de pavilhão octogo
redondo, quadrado ou poligonal. nal (fig. 3) ou a base redonda da
Cruzeiro. Ropreieruaçlo •iquemlto do A passagem da planta poligonal cúpula hemisférica (fig. 5). Entre
outeiro e dí torre numa basílica de coro es
para a curva da base da cúpula é os pendentes (ou as trompas) e a
calonado. V — cruze-ro; Vt — torre do cru
zeiro; O - braço» do transepto; Ch - co feita através dc pendentes (fig. 1. cúpula está muitas vezes presen
ro. A - abs-de; N - core» menores com
H e fig. 2, P). Estes sào triângu te um tambor cilíndrico (ou oc F<g 9 Cúpula de cebola Fig. 10 - Cúpu
ab*>d<o.'a». M - nave princ-pal; S - nave»
laterai». los esféricos mas têm às vezes togonal). onde inclusive podem la de prege»
132 133
ser abertas janelas (figs. 4 c 11). Dente dc cão. friso dc — V.
Às vezes, a cúpula termina no al Ornato*.
to com uma abertura redonda pa Denticulos — 1. friso das ordens
ra a iluminação, o óculo (opaion, jônica, coríntia c romana que imi
opaeuin), ou com uma pequena ta as pontas das traves dos edifí
cdícula com aberturas, a lanter cios arcaicos dc madeira; 2. mol
na. As grandes cúpulas sào. com dura alemã, v. Ornato*.
frequência, de calotas duplas, is Despojos — Elementos arquite
to c. constam dc uma cúpula in tônicos reciclados de obras dc
terna oca c de uma proteção ex épocas anteriores, p. ex.. colunas,
terna (fig. II). Existem também capitéis, frisos, arquitraves. Pro
cúpulas de calota tripla (fig. 12). cedimento muito comum na épo
Formas posteriores dc cúpula: ca ca palcocristà.
lota boêmia ou cúpula de penden Destacado — Diz-se das estrutu
tes (fig. 6); cúpula rebaixada (fig. ras adossadas, livres ou presas
7). meia-cúpula (v. Calota*); por anéis a uma parede, a uma
cúpula ogival (fig. 8); cúpula dc coluna, a uma pilastra ou a um
cebola (fig. 9); cúpula dc pregas pilar.
f >9 11 CúptXa do duas calotas: a lanter (fig. 10); cúpula dc nervuras, sem
na; b calota externa; c calota interna com Diabos* — Os anjos expulsos por
escada, d Atico; e tambor (Roma, Sào Po função portante; cúpula dc lacu- Deus (Rev. 12, 7) c o seu chefe
dro) nários (Roma. Panteão). Na ca Lúcifcr (“aquele que traz a luz”,
lota da cúpula oca, p. ex., dc ân- Isaías 14, 12). Suas representa
foras, há tubos de barro cm for ções simbólicas c alegóricas sào.
ma dc vaso, dispostos cm espiral, cm geral: animalescas: serpente,
para torná-la mais leve. áspide, basilisco, dragão, leão (da
Curtain wall — Fachada suspen era protocristà); humanas: anjo
sa. ou revestimento dc fachada negro (do início da Idade Média),
sem função estrutural, em geral moça bonita c sedutora; defor-
dc metal ou vidro. mame: diabos com orelhas pon
tiagudas, chifres, com pés dc bo
D>abo Autun, escultura em capitel da ca
de c rabo, com asas c pele de mor tedral. S*c XII. RomAnico.
Damasquinagem — V. Incrus- cego, negros, vermelhos ou ver
taçào*. des. armados com forcado ou tri
Deambulatório — Corredor que dente. A partir do século XII,
rodeia o coro (v.*). motivo frequente na escultura da
Decoração — O conjunto de to arquitetura de origem francesa
dos os objetos e ornamentos que (V. Escultura arquitetônica).
servem para embelezar; também Diamantes, friso dc — V. Or
cênica o conjunto dos motivos ornamen nato*.
tais de cada obra: uma fachada, Dintcl — Trave horizontal que
um interior, etc. Nos objetos em remata uma porta (v. Portal*),
cerâmica, diz-se desenho. uma janela (v.*), uma lareira (v.),
Dccoratcd style — Segunda fase um arco reto ou adintclado (v.
do Gótico inglês. Arco*).
Dentado, friso — Moldura ale Díptero — (gr. - duas asas). Mo
mã. v. Ornato*. delo de templo clássico com co
Dente dc cão V. Ornato*. lunata dupla.
134 135
Diretório’ — Denominação de Mandamentos cai da sua mào;
uma fase do Neoclassicismo fran Eelésia é representada em posição
cês que sc desenvolve no período ereta de vencedora, com a coroa,
do Diretório (1795-99). A deco a insígnia com a cruz c o cálice.
ração dc interiores imita as pin Edícula* — Denominação usada
turas murais pompeanas. com vários significados: 1. peque
Donjon Torre habitada dc um na construção cm forma dc fren
castelo. te dc templo para a colocação de
Dormitório — Dormitório do uma estátua; 2. na época cristã
mosteiro (v.). primitiva, monumento tumular;
Dorsal — V. Cadciral do coro’. 3. no início da Idade Média, ca
Douradura — A pintura ou o pela particular; 4. hoje, geralmcn-
douramento de esculturas dc pe te pequena construção aberta
dra ou madeira para ornamentá- (com ou sem tímpano), de pouca Ed*Culn Roma. Pantoto
136 137
um corpo longitudinal. Na arqui mens. Oposto: lado dos Evange
tetura moderna, a planta centra lhos (v.).
da sobrevive cm especial nos edi Equino — Parte do capitel dó-
fícios dedicados a reuniões (igre rico.
jas, estruturas esportivas). Escada* — Lanço-, sequência
Embasamento — Pedestal, soco 2
ininterrupta de degraus: braço de
de um elemento portante ou dc escada: lanço que conduz para
uma estátua. V. Balaustrada. um lado diferente do segundo
Emblema — (gr. - peça inserida). lanço (escada interrompida), mas
Na Antiguidade, decoração me tem cm comum com aquele um
tálica dc caráter simbólico, mais patamar. Cada braço pode vir a
tarde expressão genérica para ter também lanços cm direções di
símbolo (v.*). atributo (v.*), in versas. Chama-se de dois ou mais
sígnia. braços uma escada que: a) não
Encontro — Suportes de arcos começa c termina com o mesmo
(v.*), abóbadas c pontes (arcadas lanço ou b) partindo de um pata
dc). construídos para compensar mar comum, divide-se em dois
o peso das pressões laterais. lanços que conduzem a direções
Enfilade — Sucessão de cômo diferentes, p. ex., opostas; os so
dos, cujas portas sc situam no cos delimitam a escada lateral-
mesmo eixo. Barroco. mente (soco externo c interno).
Entablamento* — No templo Escada cm caracol — Escada que
grego o conjunto de arquitrave, dá voltas cm torno de uma colu
friso c cornija. na vertical ou de um vão; espe-
Entulhe ein pedra — V. Escul cialmentc no Gótico tardio c no
tura*. Renascimento, torna-se uma re
Êntase — Pequena dilatação da finada obra de arte. V. Torre,
coluna (v.) até mais ou menos a 2.*. Escadaria, v.*.
metade do fuste (estilo clássico c Escadaria* — Escada descober
estilos dele derivados). ta anteposta à fachada dos edifí
Entrelacs — Faixa com arabcsco, cios. No Renascimento e no Bar
Entablamonto de um templo grego d» oe- v. Ornato*. roco, modelada dc forma repre
dom dór.ca. A - a»auitrave; f — friso de Envasadura obliqua — Superfí
métopo» com t rígidos. K - cornrji prinopal sentativa. Com frequência realça
cie oblíqua originada da abertu a simetria dc uma obra.
ra numa parede dc uma janela ou Escalonamento — Disposição em
dc um portal. Um corte vertical degraus dc corpos de construção
forma envasadura reta. O portal
de vão oblíquo românico e góti
co é. com freqücncia, ricamente
decorado c embelezado com está
tuas. V. Janela. I, 2*; Portal*.
Escada 1 - de um longo; 2 - de do* lan
Epístola, lado da — O lado da ço»; 3 - de doi* lanço» oposto»; 4 - de
igreja c do altar à direita da en tré» lanço» • doi» braços (pr.me.ro» degrau»
comun»); 6 - de quatro lanço» o do-» bra
trada oeste, onde é lida a Epísto
ço» (último» degrau» comuna). 6 -- dose.»
la. Também chamado “lado dos lanço» o doi» braço» (inicio e fim comun*);
homens” porque a partir da Ida 7 - do tré» lanços e doi» braço» (degrau»
Escodarur Stuttgart. Sct'O»s Soldude. m>ci»4 comuns, a chamada "Escada impe
de Média ali só sentam os ho 1763-67. Barroco tardio rial". segundo Han* Koep(l
138 139
e elementos arquitetônicos. Pode- Na moldaRcm em pedru. a obra
se encontrá-lo. por exemplo, no e obtida através dc uma massa dc
coro escalonado; no frontào esca pedra pulverizada (geralmente
lonado; na basílica; no salão es calcária); p. cx., na arte do Góti
calonado; na pseudobasílica, isto co tardio do Sul da Alemanha.
é. na igreja-salàocom paredes de III. A escultura de madeira. Até
senvolvidas. mas sem iluminação: o Renascimento as esculturas de
na basílica escalonada com pelo madeira c de pedra eram sempre
menos cinco naves de ah ura igual pintadas (v. Douradura).
à da nave central; na arquivolta. IV. Estuque. Mistura dc gesso,
na arcada. calcário c areia, fácil de modelar,
Escultura* — Arte de plasmar mas de rápida secagem. E empre
corpos desde os primórdios da gado cm escultura c decoração dc
história. paredes. O estuque marmoreado
« Gêneros: modelado e relevo (v. ê colorido com pó de mármore e A esc Atunte Praga portal do Ciam
Escultura arquitetônica). Mate Ga-a» Palxs. 1707 M Braurvvon Broun A
pintado cm veias (imitando o dir Ca>-atde ou Kore. Atena», Erecléon
riais: bronze, pedra, madeira, ar mármore, espccialmente no Bar •120-410 a C
gila. marfim, cera, metais precio roco). Sc alisado com uma dc-
sos. materiais sintéticos, etc. As sempenadeira aquecida, leva o
Moldagem em txonzo Um modelo oe ar«.
técnicas mais importantes sào: nome de estuque lustrado. Sécu
Io ou a«no consbtu o K núcleo; W nnta I. A moldagem em bronze (lat. — lo XVII c XVIII.
lhe. F manto; M vareta» do metal Impocem aes Brundisium, das oficinas mc
a »npnroc«o do núcleo o do moda. tubo da Escultura apotroplica — Produ
entrada para o bronze fundido R tubo de talúrgicas dc Brindisi). O molde ção de escultura com função dc
*a«da para o cera previamente preparado pode scr proteger contra os espíritos ma
empregado dc dois modos dife lignos (v. Escultura arquitetôni
rentes: I. moldagem em forma ca. carranca*).
persa*, permite uma única utili Escultura arquitetônica* — Es.
zação do molde cm argila ou ges cultura colocada no interior ou
so; 2. no processo com fôrma de no exterior dc um edifício, cm es
areia o revestimento dc gesso não treita conexão com a sua estrutu
é destruído durante a fundição, ra arquitetônica. Verdadeiras de
mas separado em pequenas par corações (p. cx.. os frisos) ou ele Hermes Ae«q:<*o»*<Ui.Herrenhai>»en.pat-
tes. que sào conservadas como mentos estruturais plásticos quedocatteio.c .1700 Barroco Àd,r Her-
mes. com função de te'am4o sobre uma
fôrmas negativas. Processos mo (meias-colunas, rendilhados. etc.) póaritrn Drasden.Zwingar. 1 709 B Prumo
dernos empregam moldes flexí pertencem ao ornato. mas não ser BarroCO
veis de materiais sintéticos que devem ser confundidas com a re
também podem scr separados presentação figurativa, que sc
através dc incisões profundas. apresenta tanto na forma de es
II. Escultura depedru. Depois dc tátuas quanto na de relevos. Os
um esboço na pedra, normalmen- períodos dc florescimento da es
tc é feito um modelo dc gesso de cultura arquitetônica sào o Cias-
tamanho natural e. em seguida, sicismo. o Românico tardio, o
se esculpe na pedra o original, à Gótico e o Barroco. Com o Nco-
mão livre ou com o auxílio dc ins classicismo. é superada pela escul
F«Cultura em oodra A» parte» -nacaboda» trumentos dc medição. As partes tura livre, que renuncia a referên
permanecem "ameaboço" Fknonça. Gol
toru» neir Acendem.* • Despertar do ever* inacabadas da escultura de pedra cias arquitetônicas.
vo' ApOs 1519 V-cholançelo sào chamadas de "cm esboço”*. As formas da escultura arquite- Amorette Rococó.
140 141
tônica figurativa que ocorrem Puni, crianças nuas com ou sem
com maior frcqüència sào: asas, versão dos anjinhos góticos
acrotério (gr. • parte mais eleva que se propagam, desde o início
da). folhas dc acanto. palmetas do Renascimento mas especial-
(enquanto tais, próprias do orna mente no Barroco, nos altares,
to), ou figuras esculpidas (leões, pinturas, órgãos, paredes, abóba
esfinges, etc.) que ornam o tím das c galerias das igrejas. Suas ati
pano dos templos e monumentos tudes reproduzem simbolicamen
fúnebres. Presente na época clás te o tema principal a que estão
sica. no Renascimento, Ncoclas- ligados;
sicismo; Atlas*, ou Atlante, for carranca*, cabeça esculpida em
Escultura do canteiros. Pitlgoras. Cbartres,
te figura dc homem cujo nome forma animal ou humana para Catedral. arqu>vo!ta do portal oeste.
A «SQ : Cupido trepo A a* Putto perten deriva do portador da abóbada afastar maus espíritos; nas casas, 1145-55 Gótico prwnitivo.
cento * VI Estaçío d» Via Crúci»; Verônica nas igrejas românicas, nas pias
pega o sudôno de Cnsto 8<nav. c 1 750. celeste c que sustenta o edifício
Feicbtmayr. Rococó. cm lugar dc pilares c colunas; batismais (v. Escultura apotro
Cariátide*. ou Kore, equivalente paica);
feminino do Atlante, com vestes mísutas esculpidas, têm motivos
longas. Por causa do comporta de conteúdo apotropaico (v.*),
mento traiçoeiro da aldeia de retratístico, religioso c humanisti-
Karyai nas guerras persas, todas co. V. Mísula*; Marca do mestre-
as mulheres que ali viviam foram arquiteto*;
tratadas como escravas. Por isso escultura de canteiros*, ou tudo Ba-«o relevo, assino
o nome cariátide = escrava. Ida o que era criado nos canteiros dc
de Clássica e períodos sucessivos obras para a construção das igre
ao Renascimento; jas medievais, com função dc es
Hermes*, embora este nome in cultura arquitetônica. A ela se
dique mais propriamente um ti acrescenta a escultura arquitetô
po de escultura antiga (cabeça dc nica que sucede ao Romànico pri
Cabeça apotropaica. carranca. Manen- mitivo, que ainda era, na sua
munster, Rornimco Hermes sobre um fuste retangu
lar). a partir do Renascimento as maioria, realizada pelos monges.
sim se designa também o busto Na França, é mais frcqücntc no
semelhante ao Atlante aplicado portal c na fachada das igrejas;
cm pilares e lesenas; na Alemanha, normalmcntc é co
Eros*. menino cm geral alado re locada no interior das igrejas;
presentando o deus do Amor, que relevo*, escultura feita sobre uma
aparece cm cenas profanas sobre superfície plana c mantendo uma
tudo a partir do Rococó. similar visível relação com essa superfí
aos antigos Cupidos; cie. Formas principais determina
Cupidos*, crianças com asas, es das pelo grau de destaque das fi
pécie de pequenas representações guras: 1. relevo achatado — as
dc Eros. Difundidos no Hclenis imagens são escavadas na super
mo como figuras complementa fície c nào sobressaem cm ne
res ao conjunto das esculturas: nhum pomo: 2. baixo-relevo*; 3.
também presentes nas esculturas meio-relevo*-. 4. alto-relevo*. No
Escultura de canteiro». Grupo da Anunc<a- murais (Pompéia). Deles derivam relevo mais rigoroso, as figuras Relevo de bronze. A metade •nlerkx é em
ç*o: o Arcanjo Gabr»el e Mari». Raima, Ca sào visivelmente separadas do b*«o e me^neíevo. o busto em alto relevo.
tedral. portal m.»or oeste. segunda metade
os anjinhos góticos e os putti do HUdesbeim. Catedral. Porta de Bemward.
do sèc Xill Gót>co Renascimento e do Barroco; fundo, no relevo pictórico se fun- 1015 Estüo Otónico
142 143
dem com a base. que. por outro águia (provavelmente atributo do
lado, constitui frequentemente Evangelista João), cujas grandes
um fundo arquitetônico ou pai asas sustentam o livro. Pode-se
sagístico. Entre os relevos da An encontrá-la no coro (v.), nas pa
tiguidade. são particularinente cé redes divisórias (v.) ou no ambom
lebres nos templos os relevos das (v.*).
métopas (superfícies quadradas Estátua — V. Escultura arquite
com relevos sob a goteira do tem tônica*.
Esgrafito M - muro. P - tripla camada de plo dórico. alternadas com méto Esfauroteca — V. Relicário*.
reboco da cora» diferente»
pas de friso de triglifo) e do w'm- Esteia — Placa com inscrição, pe
pano dos frontôes triangulares. dra sepulcral (com o retrato do
Esgrafito* — Técnica de pintura defunto) ou lápide de pedra colo
mural resistente aos agentes at cada verticalmente. Antiguidade.
mosféricos. em que camadas dc Estcreóbato* — Embasamento A e»q estante de coro. Meschede. St
colocado sob os degraus do tem Wakburga. 1965 À dir estante de coro
reboco de várias cores são raspa com âgi.-a Aacben. Cetedr»!. Gótico
das até aparecer a cor desejada. plo grego.
No Renascimento, na Itália, o re Estilo Biedcrmeier* Fusão hu
boco preto, cinza ou vermelho era morística. de autoria de V. von
recoberto dc branco, c os dese Scheffels, dos nomes "Bicder-
nhos eram gravados na tinta ain mann” c “Bummcltnaicr”. que E*trl«MI>-------------- T
144 145
dor, escultor e arquiteto manei- com o estilo gótico tardio isabe
rista flamengo. Obra principal: lino (v.), no entanto se apropria
Paço Municipal de Antuérpia, também dc elementos decorativos
1561-66. V. Guarnecimcntos. do Renascimento italiano: meda
Ettrto Império: ornamento do bronze Estilo Império* — Fase final do lhões. pilastras, grotescos, nichos,
Neoclassicismo, difundido entre etc.
1800 c 1830 cm Paris c cm toda Estilo romano* — Fase do His-
a Europa. Suas características sào toricismo alemão que retoma ti
a divisão das paredes em painéis pologias arquitetônicas bizantinas
bem delimitados, o desenho liso c elementos do Românico e do
da mobília, a sequência dc portas Renascimento italianos.
retas e os espelhos, as decorações Estilo suave* — (do alemão Wei-
inspiradas cm modelos romanos, cher Stil). Fase de evolução da es
egípcios e pompeanos (esfinges, cultura e da pintura do gótico tar
liras, gregas, chamas, etc.). Pre dio, entre !380cc. 1430. São tí
ciosos objetos cm bronze. picos os comoventes Ecce homo
Estilo isabelino — Estilo orna (v.), mas sobretudo as chamadas
mental do Gótico tardio típico da "Belas Madonas”, com as vestes
Espanha, cujas formas parecem em cascatas dc pregas suavemen-
derivar dc rendas. 1480-1510. tc onduladas c o belo, amoroso Etteo plateretco Voiiodoikl. S Pablo, epó»
Estilo jesuítico* — 1. estilo das c humilde idílio entre mãe c filho. 1486 Po»tel da fechada de exuberante re
igrejas barrocas construídas pelos vestimento ornamental e f-guratrvo.
O estilo suave influencia também
jesuítas na América Latina, em a gravura em madeira, que se de
E»t>lo Império- perna dc meia, cedeu*. va geral sobrecarregadas de decora senvolve no mesmo período.
so do bronze
ções; 2. estilo inspirado no mo Estilo vitoriano — Célebre perío
delo da igreja 11 Gcsü em Roma, do da arte inglesa, do nome da
amplamentc utilizado nas igrejas rainha Vitória (1837-1903). entre
barrocas jesuíticas, sobretudo no 1840 ec. 1910.
século XVII. Estilóbato — Degrau superior do
Estilo manuelino — Estilo do Gó estereóbato (v.*; embasamento
tico tardio português, da época do templo clássico). Sobre ele sc
do rei Manuel I (1495-1521) c pa apóiam as colunas.
ralelo ao estilo isabelino espanhol
(v.). Decorações vigorosas nas
paredes, pilares, rendilhados c
portais, muitas vezes com objetos
de navegação, frutos do mar, pi
lares torcidos, abóbadas dc con
formações elaboradas e incrus-
taçòcs.
Estilo platcresco* — (do espanhol
platero = artífice que trabalha a
prata). Estilo ornamental espa
nhol gótico tardio c renascentis
ta sobrecarregado de motivos de
Estilo romano Sakrow. próximo de Pot* E»t>io suave. "Bela Madona". Sudeste da
igroja |csu>'l<a. Avignon. Sul da França,
corativos de origem moura, góti dem. Igre|« do Redentor. 1841 44. L. Per- Alemanha, e 1415
igreja do Coiógro. soc XVI ca e renascentista. É parecido sius.
146 147
Estuque — V. Escultura, IV. sc para o exterior seguindo a for
Evangelho, lado do — O lado da ma elíptica do espaço interior.
igreja c do altar à esquerda da en Fachada cega — Fachada orna
trada oeste (portanto ao norte, re mental sobreposta a construções
servado na época paleocristà aos dc proporções desarmoniosas.
pagàos), onde é lido o Evangelho. Frcqüentcmcntc ultrapassa-as cm
Também é chamado de "lado das largura ou cm altura.
mulheres". Do outro lado fica o Fachada ocidental — Corpo in
lado da Epístola (v.). dependente. no lado oeste de al
Evangelistas' — Os compilado gumas basílicas carolíngias. otò-
res dos 4 Evangelhos do Novo nicas c romànicas. A sua maciça
Testamento: Mateus, Marcos, torre central, cm geral ladeada
Lucas, Joào, dos quais Mateus e por duas torres com escadas cm
João foram também apóstolos. A caracol, funciona, no andar tér
partir do século IV sào represen reo, como batistério c como igre
tados com os seus símbolos ala ja paroquial. Do andar superior
dos: o homem (Mateus), o leão (onde está o altar de Sào Miguel),
(Marco), o touro (Lucas), a águia que sc abre para a nave central c
Símbolo* do» No cantro. Cr«v (Joào): ou então esses signos ca permite a visào do altar da basí
to P«ntoc'Otor dont.o da au>éota ovalada
Cnartres. Catedral portal ocidental (Portal racterísticos sào acrescentados co lica. o senhor e seu séquito assis
do Red. 1145 56 mo atributos à representação fi tem à função religiosa. A facha
gurativa dos Evangelistas (segun da oeste representa provavelmen
do Ezequiel I. 5-14). Até o sécu te o imperium mundi (domínio do
lo XIII reunidos também num só mundo) do imperador medieval.
personagem, o Tetramorphas(gr. Fachadas sobrecarregadas — Fa
« dc quatro formas). chadas ocupadas por uma acu
Ex-voto — V. Mesa dos ex-vo mulação dc diferentes elementos
tos*. decorativos, características sobre
Êxedra — I. v. Absidc*; 2. sala tudo do Mancirisino c do Barro
traseira da habitação antiga. co burguês.
Faixa — Elemento arquitetônico
horizontal, um pouco saliente,
próprio do cntablamento jônico.
Fachada — Lado frontal de um Faixa lombarda — V. Lesena*.
edifício. Algumas construções Falsa abóbada* — Abóbada FíHa abóbada A e»q cúpua A
tem duas fachadas (o castelo bar construída com camadas dc pe dír abóbada »at«nto
148 149
forma dc ornatos dc portas c de tã primitiva e no claustro do mos
bancos, candelabros, utensílios teiro (v.), encontra-se com fre-
para a lareira, lampiões, grades. qüência uma fonte em forma de
Os principais objetos religiosos dc taça*, a fonte dc abluçào. Na
ferro fundido sào as cancelas dos fonte dc pilar* gótica, a água cai
coros barrocos (v. Coro), que do pilar, em geral ricamente de
remontam aos séculos XVII e corado por estátuas, numa bacia
XVIII. redonda ou poligonal. Como
Festào — Guirlanda, guirlanda “bela fonte”, ela está presente na
de fruta. V. Ornato*. praça do mercado das cidades
Fitas entrelaçadas — Ornato (v.*) medievais. O Renascimento per
barroco. manece ligado, na Alemanha, à
Flambnyant — Rcndilhado(v.)de fonte de pilar, às vezes sem figu
formas alongadas, semelhantes a ras, enquanto nos países latinos Fonto de obluçôes. Castelo de AmboHe.
iéc XVI, Renascimento francts Fonte do
Ninteu Roma. Domus T<or>si;ona de Nero.
uma chama, ou a uma bexiga na- predomina a fonte dc taça dc for
pilar. Renascimento alemão
matado do sícuto l d C (W - atluxo do tatória (v.). “Stylcflamboyant”, ma clássica. Na fonte barroca são
âguo. V tanque do d-»tr>buiçSo, 8 po colocadas personagens da antiga
rape.to com nove saldas do Agua. T co
"estilo flamejante”, designa a úl
cho, H — pít<o. P - pavilhão. Hy - hipo- tima fase do Gótico francês. mitologia marinha: Posêidon,
ceusto do oquec^nento. Bn oteova. Tr Flamejante — V. Flamboyant. náiades, cavalos marinhos; a fon
oscada)
Flor montante — V. Folhas mon te dc parque se transforma cm
tantes: Ornato*. chafariz com cascatas c repuxos.
Flor-de-lis — V. Ornato*. Fortaleza dos co-hcrdciros —
Florão Coroamento ornamen Fortaleza onde residem várias fa
tal dc pendentes, gablctcs c co- mílias cm diversas moradias.
ruchéus de torres góticas. V. Friso — V. Ornato*.
Ornato*. Friso de cordão — V. Ornato*.
Folha — V. Rcndilhado*. Friso de xadrez V. Ornato*.
Folhagem, friso com V. Or Frontal — Painel que recobre o
nato*. altar. V. Altar.
Folhas montantes — Flores nas Frontào* — Extremidade da
Fonte de ablucóe» Búckobu'9 Românico arestas dos pendentes, das gablc- fachada dc um edifício com telha
tes, dos coruchcus dc torres góti do de duas águas, em geral trian
1 Fonte do p<lar. Gótico Fonte barroca. Noncy. »óc XVIII Fonte
* do Su* do Alemanha
cas. V. Ornato*. gular. Os antigos frontôcs planos,
neoctâsíica. Basiléia. 1784,
Folhas onduladas — V. Cimácio. triangulares ou arqueados, sào re
Ornato*. tomados no Renascimento, no
Folhas, mascarão com — V. Barroco c no Neoclassicismo, c —
Ornato*. a exemplo do classicismo — apre
Fonte* — F.lcmcnto arquitetôni sentam-se interrompidos ou res
co ornamental difundido desde a saltados. Eram empregados de
Antiguidade cm variadas formas várias maneiras, sobretudo como
decorativas. Nas fontes e nos lu coroamento ornamental dc por
gares de distribuição da água, tas e janelas (fig. 1). O chamado
proveniente dos aquedvtos (vt), “frontào sírio” é um frontào
os romanos constroem as estru triangular sobre uma arquitrave
turas frequentemente imponentes tripartida, cujo segmento central
dos Ninfeus*. dedicados às Nin tem forma de arco (v. Arquitrave
fas. No átrio da basílica (v.) cris síria*, que depois reaparece na ar-
150 151
góticos, cm geral coroados por pi
náculos (v.*). por um rendilhado
falso ou coberto por folhas mon
tantes c floròes; reforça o movi
mento para o alto próprio do Gó
tico.
Galeria — Passagem aberta, em
geral coberta por uma abóbada,
com arcos dc um lado c que ocu
FrontAo. F>g 1 DMenvcXwnonto d» com,)» do IrontJo. *êcs. XVI-XVIII (1 » 4. Ronaaci
pa ou é anteposta a uma parte do
monto: 5» 10. Renascimento tardio. Barroco. Rococó - «ogundoH. Woigen). 1, IrontAo térreo, sobretudo cm habitações
triangular .ntotrompcdo; 3. frontAo triangular reeealtodo; 4. frontAo Cimbrado; 5. frgntto ou edifícios públicos. A pérgula
ombrado interrompido; 6. frontAo ondulado; 7. frontAo ondulado; 8. íronlio com voluta»;
9. trontio com vomitas o coroamento. 10. frontAo rococó é um pórtico com teto dc madei
ra aparente, coberto por plantas
quitctura serliana, v.*). O fron montantes c sustentado por pila
res ou colunas. Gablete com falso rendtinado tniobeoo Gó
tão triangular românico é quase tico pr.mitivo
retangular e levemente ornamen Galeria* — l. extenso local de re
tado. Os frontões triangulares das cepção do castelo barroco; 2. fre-
igrejas góticas sào dc ângulo agu qücntemcnte utilizado, por cau
do: frequentemente sào ornamen sa da luz. para expor obras dc ar
tados com janelas de rosácea e te. Hoje chama-se galeria uma
rendilhados cegos, com pináculos grande coleção dc obras de arte;
(v.) c folhagem montante e rema 3. filas dc lugares na parte supe
Fig 2 Frontóe» gótico» otcaronado». A
eaq., Luneburg. A d.r , Mõneter. Paco mu
tados por um florào (v.). Do Gó rior dc um teatro; 4. v. Tribuna*;
nicipal. aóc XIV. tico alemão setentrional provém 5. passagem descoberta nas igre
o frontão escalonado (fig. 2) de jas (galeria dc arcadas, v. Arca
tijolo, cujos diversos níveis são da) ou nas fortificações (v. Igre
decorados por pirâmides, obe ja fortificada*).
liscos (v.) e volutas (v.*) (fig. 3). Galeria de arcadas* — V. Arcada.
No Renascimento c no Barroco
aparecem os frontões interrompi Galeria no coro do -greta góvea urdia do St
Lorenz Nuremberg. 1439-77
dos ou arqueados. V. Tímpano;
Frontão transversal.
Frontão falso — Tímpano dc
Fig. 3. A e»o.. frontões renaacenti*tas com uma fachada falsa (v.)..
forma» boiicoda-». Braumchwe^j. fundado
em 1591. A dir.. frontAo barroco Moer»- Frontão transversal — Frontão
burg da lucarna (v.*). Tem a função dc
conciliar a longa linha horizontal
do telhado com os outros elemen
tos verticais.
Frontispício — Frontão de forma
triangular colocado sobre um
ressalto.
152 153
Galeria real — Série de 28 está mo parte superior, como a corni
tuas de reis, provavelmente ante ja). De acordo com a disposição
cedentes dc Cristo, que ocupa a da pane convexa, ascendente (st),
fachada de algumas catedrais in se estiver no alto (p. cx., nos ca
glesas e francesas. pitéis das colunas), descendente
Gárgula* — Escoadouro da água (f) se estiver embaixo.
da chuva que impede as paredes Gotas — Pequenos troncos pira-
externas dc se molharem. No midais colocados sob o mútulo.
templo clássico em forma de ca Goleira — V. Cimalha.
beça dc leão, no Gótico com fi Gótico de tijolo — V. Tijolo,
guras grotescas (animais, seres construção dc.
humanos, criaturas fantásticas), Grade á espanhola* — Grade de Grado 4 caponbo-3
cujos significados simbólicos hoje ferro artisticamente trabalhado,
sào bastante difíceis dc se escla em forma dc cesto, anteposta às
recerem. janelas no Renascimento.
Geison — Cornija principal do Grega — V. Meandro.
templo grego, às vezes inclinada Grisalha — (fr.. grisaille, dc grà
para coroar o tímpano. s cinza). Pintura em tons cinzas,
Geminados* — Sào assim chama empregada frequentemente para
dos os elementos arquitetônicos simular esculturas refinadas ou
semelhantes, unidos por um ele estuques.
mento comum. Por exemplo, Grotesco — Decoração (v. Orna-
duas colunas com uma única ba to*) com delicadas gavinhas c fi
se ou apenas um capitel, janelas guras humanas fantásticas, ani
dc volta inteira com uma colune- mais e monstros dc origem roma
ta central comum (v. Janela*). na. Descoberto cm torno de 1500
Gênio* — Na Roma antiga, es durante as escavações dc ruínas
pírito protetor de uma pessoa ou semelhantes a grutas (Domus Áu
de um lugar (Genius loci). Trata- rea dc Ncro. Roma) c emprega
se dc uma alegoria (v.) da procria- do com frequência por Rafael até
ção c é representado em forma dc o século XVIII.
G*n>o com cornucótxo owá» de um preto- serpente, dc rapaz ou de menino Guarinesco* — Arcos transver
nano úrmado. Relevo sepulcral romeno
nu alado, semelhante aos Cupi- sais que sobem em direção ao ei Abóbada do guannescos (ac<ma). Abaixo:
dos (v. Escultura arquitetônica*). xo central da abóbada. Resultam abóbada <le guannescos entro a nave (A
A divindade protetora da mulher dai espaços que se mesclam e se esq.J. o coro <6 oir.l o os nicho» transver
sais (no sito o emba-xot. V er/enhe-<gen.
é Juno. cruzam nas cavidades das abó Santuário. 1743-71, 8 Neumano
Gcorgian style — A arquitetura badas.
inglesa durante o império da di Guarnecimentos — Decorações
nastia de Hanõver: Jorge I cm relevo cm superfícies planas
(1714-27), Jorge 11 (1727-60), Jor que remontam ao Floris e aos
ge III (1760-1820). motivos de V. dc Vries e parcccm
Gola* — Elemento arquitetônico aplicadas por meio dc falsas ca
em forma dc S, isto é, côncavo- beças dc prego; filas onduladas e
convexo. De acordo com sua fun volutas (decoração cm formas
ção no corpo do edifício, pode helicoidais*). Do Renascimento
Gota It — virada, b - direita; t descen
ser: gola invertida (t; como parte alemão c holandês, após 1570. V.
dente. »t montante*. intermediária) ou direita (b; co Estilo Floris. Holcóóe. 1609. Renascimento do Weser
154 155
e temas religiosos. Formas c co
res são rigorosamente imaginati
vos. irreais c imutáveis há sécu
los. V. Bizantina, arte*.
Iconostase — Nas igrejas ortodo
xas, a cancela ornada por ícones
c colocada entre o coro c o espa
ço reservado aos fiéis.
&*toma de aquecimento por noocautto Hipocausto "Forno" da Floreste Negra. es
Igreja de paliçada* — Tipo de
Romano O ar quente flui entre pilares que tufe de cerimica com banco Séc XX. igreja norueguesa em madeira,
sustentam o assoalho
característica do Românico c do
Gótico inicial; difcrcncia-se das
Guirlanda — (ou festão). V. Or habitações dc madeira por ser
nato*. constituída com toras verticais,
tábuas e um telhado escalonado.
Inspirada nas construções tradi
Heráldica — V. Brasão*. cionais dc madeira do Norte da
Hermes — V. Escultura*. Europa, nas igrejas românicas dc
Hipocausto* — (gr. aqueci pedra e. depois, nas góticas (igre-
mento por baixo). Sistema de jas-salào. basílicas).
aquecimento, através dc ar quen Igreja dc pilastras* — Igreja com
te que circula sob o chão das ca uma única nave ladeada por pi
Homens selvagens no papel de escudeiro» sas c banheiros da Antiguidade, lastras (v.). entre as quais se en
Basilfr-a Renascimento.
sob os castelos medievais c os contram capelas. Renascimento,
mosteiros. Um sistema análogo é Barroco. V. Esquema arquitetô
o chamado "forno” na Floresta nico de Vorarlberg*.
Negra e na Suíça. Igreja fortificada* — Igreja me
Hipotraquélio — Colarinho da dieval com fortificações, difundi
coluna. da cm toda a Europa, sobretudo
Homens selvagens* — Homens nos territórios ameaçados (p. ex..
nus e hirsutos, apoiados cm bra a Transilvânia pelos húngaros, o
sões (v.) dos séculos XV c XVI no igroja <3# paliçada norueguesa Modeo do
papel de escudeiros, com coroas período de máximo florescrmento: nave
central com deemburatór»o. estrutura basi-
dc folhas na cabeça e nos quadris Hcal escalonada; tuncamento do caix-.sno:
e muitas vezes armados com cla consoiidaçáo da* estaca» por do cru
vas. Comum no Sul da Alemanha zo» do Sto. Ancré o travo» do orco. o só
com cruze* do Sto. André na* parede» ex
e na Suíça, nas fachadas das ca terna». O pórtico externo, a» empena», a
sas. nas placas das hospedarias ou torre campanirí», a torre o a» torro» late-
r*s *4o do ongem gótica Borgund. séc Xlt.
como remate escultural dc por
tões. Tem como par a mulher sel Igreja do piastra Mun-quo. St Micheol,
vagem. 1582-90. W. M-fer (corpo central). F. Su»-
tn» (coro). 0 mai» importante edifício ale
mão de época pré-barroca m*pirado na
igreja dei Geaú Nave central coberta por
berço com grande» p>:a*tras. dividida* na
ícone* — Na igreja greco- frente por meias-coluna» e r.cho* Capeta»
ortodoxa, pintura em painel (não *emcirci>ares. com abóbada transversal ci
líndrica. fecham o espaço entre o» pilares
confundir com as pinturas mu e »io enc.mada» por tribuna», cuja» abóba
ícone russo, Jo*o Evangelista rais) representando personagens da* cilíndrica» *o cruzam com a maior.
156 157
Sul da França pelos árabes), pa
ra proteger habitantes de locali
dades não fortificadas. Muitas
vezes com apenas uma torre, mas
com frequência possuindo passa
gens. ameias, seteiras, bastidas,
adarves, muralhas c fossos com
água.
Igreja, formas arquitetônicas* —
Formas principais: BASÍLICA. 1 arcada divisória; 2 tr*una; 3 trifório. 4 clarestór>o; 5 telhado de uma Agua.
1. Construção centrada’, em tor A pacv da esquerda: basílica de trés nave» com tribuna; estrutura de parede em Quatro
zona*. em um estilo de transição: presente» a>ndo a tnbuna. o trifório (Laon, Catedral, en
no dc um ponto central. tre a segunda metade do século xn e o início do séc. Xllll. Basílica de trés naves de estilo
II. Construção longitudinal, or Gótico primitivo, estrutura dividida em trés andares logo depo-s da ehmmaçéo da tribuna
Arcos montante» duplicados, telhado de uma Agua sobre as naves laterais (Chartres. Ca
ganizada em torno de um eixo tedral. entre a segunda metade do séc XII e o inicio do séc Xllll. Basí ca escaioneda do
longitudinal. Em função do tran- cinco nave». A» naves laterais internas e externas têm, cada uma. sua própria ituminaçéo
rMilAo. Ouomo. mioada em 13861
septo c da iluminação é possível
distinguir:
I. Basílica* (v.)
Basílica com tribuna*
Basílica escalonada*
Igreja fortificada. Agoe, Sul da França- in» 2. Igreja-salão*
ciada no séc. IX: ígre»a de nave única com
abóbada de berco
Igreja-salão escalonada*
Igreja-salào com tribuna*
3. Igreja dc nave única
Igreja de pilastras*.
Igreja rotunda — V. Rotunda*. IGREJA-SALÀO. Oa esquerda: igrep salSo de trés naves com capetas laterais Todas as
naves tém altura e cobertura semelhantes; as naves laterais podem possuir telhados trens
Igreja-salão — V. Igreja, formas versaa tSchwAbiscb-Gmünd. HeAgkreuAirche, Iniciada no segundo quarteí do século XIV)
Igreja de emeo naves cscaonadas listo é. a nave central 4 um pouco ma.s alta). Todas
arquitetônicas*. as naves têm um telhado comum; as naves laterais podem ser cobertas por telhados trans
Igreja-salão com tribuna — V. versais lErlurt. Sevenkirche. 1278-1360). Pscudobasilica de três naves (igreja escalona
da com as paredes d» nave central aumentadas mas néo iluminadas). Grandes janelas re
Igreja, formas arquitetônicas*. matam capelas baixas laterais (ingolstadt. Frauenkrfcho. iniciada em 1425).
IGREJA-SALÀO COM TR18UNA. A »»q.: ççm tribuna. ou igreja-salAo cujas naves la-
tera.s estão cobertas por tnbuna». No desenho, com reforços (V) semelhantes s arcqbo
tantas (Ste nakirchen, Áustria, igreja paroquial, míciodo séc. XV). IGREJA DE NAVE ÚNI
CA No centro e A d-»»íto: igreja de nave única, parte superior de uma capela do do«» anda
igreja do planta centrada, octogonal, com res. A igreja de baixo ó uma igrojB sa>êo (Paris, Ste-Chapelie. 1243 48). Igreja de pitas
coro anexo. Veneza. Santa Mana delia Sa- tra». ou igreja do nave único com contrafortes interrompidos por pequenos capelas late
»ute 1631-87. Longhena ra>». Modelo francês meridonal e espanhol (Gorona. Catedral, meada em 1416).
158 159
Imposta* — Faixa intermediária ra oblíqua, a janela c recortada
entre um arco ou uma abóbada obliquamente na parede (fig. 2);
e os suportes (muros, pilares, co 3. peitoril, a superfície em que se
lunas). Quando funciona como apóia a envasadura (figs. I c 2);
placa de suporte tem o nome dc 4. lintcl. trave horizontal que
cornija dc imposta. delimita a janela na sua parte
Incrustaçáo* — Inserção de pe superior (fig. I); 5. perfil (v.*),
dras coloridas na pedra, por exem enquadramento constituído por
plo mármores claros e escuros cm molduras, pilastras ou colunas; 6.
Impoata IK.i oulvrfto, G entoblomon- coluncta ou colunelo. suporte del
so. K - capitel 1 HideViom. St Mcl-aol. mi
camadas alternadas (sobretudo
cx> do íóc XI Estilo Ot&rvco cm paredes e pavimentos). Flores gado de pedra que divide a jane
ceu no Classicismo, na arte bizan la gótica; 7. rendilhado (v.*); 8.
Janela A •*© : fig. 1 — Envasadura reta.
tina c na arte italiana, da Idade coroamento (v. Frontào*); 9. A d* fig. 2 Enva»adura oblíquo.
Média ao Barroco. cruz da janela, constituída por
Os entalhes sào inserções dc ma uma pequena coluna central c por
deira na madeira. A marchetaria uma travessa horizontal.
é a incrustaçáo em móveis c ob II. formas: janela retangular; ja
jetos dc madeira dc: madrepéro nela cimbrada, rematada no alto
la. madeira, marfim, tartaruga, por um semicírculo (figs. 1. 2);
metal (v. Luís XIV*). A tauxia é janela geminada, dividida cm
o entalhe de metais cm metal. A duas paries por uma coluna cen
damasquinagem (dc Damasco, tral (biforc). ou cm três partes por
principal lugar dc fabricação das duas pequenas colunas (trífore).
armas árabes) designa a tauxia Reunidas em geral sob dois arcos
efetuada cm armas. O produto sc cegos (fig. 3); 3. janela circular
Incruitaçâo com mármore» do diversa* co
ro* Romín.co itO’>ane, **c XII ("Artepr* chama ,,damasquino’’. É cha (fig. 4), no Gótico gcralmcntc ren-
rena»ceoti»t*"l mada nigelo a incisão em metal dilhada (fig. 5, a-c); janela lobu- Fig 3 - Janela gem.nada com arco cego
160 161
partir dos "jardins suspensos” da
Babilônia, construídos cm terra
ços. Na Antiguidade greco-roma-
na. decorado com esculturas. Dos
modestos espaços verdes dos con
ventos medievais provêm os jar
dins dos castelos c das casas, que
se ampliam por volta de 1500,
formando os grandiosos parques
renascentistas*. Estes são refina-
damente decorados com fontes, Arte dos jardins. Sebes moldada» <"8os
no Pdfaue renascentista do caste
estátuas (jardins italianos c fran lo de Wandry. Fiança, c 1540
ceses). Seu momento de maior
Fig 7 - FlorJo Românico F»q 8 Janela de rosAcea. Pari». Notro florescimento é o parque barro
Dome, 1200 40 Gótico tardio
co (a partir da metade do século
XVII). Seu eixo central normal-
mente é o prolongamento do ei
elíptica, barroca (fig. 6); 4. rosá- xo dc simetria do castelo, em cu
cea. janela circular dividida por jo lado oposto se encontra um
barras ou colunas dispostas em outro castelo menor, um pavilhão
raios (fig. 7), do Românico. An (a “Gloriettc"*) ou uma estufa (a
tecipa a janela de rosácea com "Orangeric”). Nas alamedas,
função decorativa; 5. janela de ro encontram-se chafarizes, canais,
sácea decorativa, circular, feita dc relevos do terreno, fontes e está
rendilhados. em geral de diâmetro tuas dispostas simetricamente ao
gigantesco e muito frequente no lado da alameda principal. A par
“Paiwtt do broder.e”, castelo de Vaux
Gótico sobre portais e frontôes do te plana do jardim, situada logo íe-Vicomte. França anterlo» a 1660 le No
Frg. 9 - Janela ogiva* Gótico onmdivo transepto (fig. 8); janela ogival, atrás do castelo (o "parterre"*) tre (Barroco <nic»al».
longa e estreita, cm geral dispos asscmclha-sc a um tapeie borda
ta cm grupos, característica do do (a broderie*). graças às sebes
Gótico primitivo inglês (fig. 9); 7. aparadas (áreas ornamentais, pe
janela rendilhada; 8. janela com quenos bosques), às flores, ao
frontâo, rematada por um tímpa cascalho. Construções especiais
no (fig. 10a); 9. janela cimbrada, (ninfeus, bclvedcrc, etc.) ladeiam
rematada por um segmento circu a alameda principal, transfor
lar (fig. 10b). Os frontôes podem mando várias zonas do parque
ser ressaltados ou interrompidos em obras arquitetônicas centrais
(fig. lOc-e); 10. janela cega, par e independentes;
te dc uma parede em forma de ja 2. o jardim inglês* (ou paisagísti
nela, que, no entanto, não possui co) é assim chamado porque foi
nenhuma abertura, ou então pos justamente na Inglaterra que esse
suiu uma abertura pequena, am jardim irregular, imitação da na
F>g 10 - Janela com trontóo a dmtxada:
a - com ftontâo vímouIm; b - eem Gen pliada graças a ilusões de óptica. tureza silvestre, nasceu c sc difun
tio c-mbrado; c — com frontâo triangular Jardins, arte dos* — Sào duas as diu. no início do século XVIII. A
ressaltado; d - com frontAo interrompido;
o - com írontSo cimbrado interrompido. tendências principais: aparente casualidade da sua dis
"Gionette'' om forma de temt»o monópte
I. o jardim dc forma arquitetô- posição ganha vida com constru ro. Wóilrtí. castelo 1769-73. Neoclassr-
nico-geométrica. Originou-sc a ções e monumentos que expres- c>smo
162 163
sam valores espirituais bem defi plano complexo, era chamado
nidos e muitas vezes não despro “Casa do machado duplo" e fun
vidos de sentimentalismo: falsas ciona como arquétipo para todos
ruínas (o passado), cremitérios os labirintos). Representação geo
neogóticos (a solidão), aldeias métrica. com pedras claras e es
de camponeses* (a frugalidade), curas encravadas no pavimento
pontes e templos chineses (luga dc algumas catedrais góticas. Os
res distantes), etc. Frequentemen fiéis seguem o itinerário da peri Lob<r,ntos. A esq.: St-Omer. Nono do Fzan
te anexados a parques barrocos feria ao centro, dc joelhos, como ço. StSenin, destruído no sCc XIII. A <M
Jardim mgiós. Vorsoibes, oldo>a »n**t>ca Cnonre*. Catedral. séc. XIII. Gótico
("Hamoou") no parque do Petit Tnanon, preexistentes. penitência. Labirintos com bifur
1783. R M-oue. esblo Luís XVI .lugendstii* — Estilo que surgiu cações c sem saída existem desde
na Alemanha após a fundação, o Maneirismo, nas alamedas dos
em 1894 por Georg Hirth, da re jardins, por exemplo.
vista “Jugend”. Chamado na Lacunários* — Também chama
Áustria de Sezessionsstil, na dos de eaixotões ou artesòcs.
França Art Nouveau (do nome da Vãos, cm forma dc caixa, na par
Galeria Samuel Bing. aberta em te inferior dc um teto plano ou dc
Paris em 1896), e também Mo- uma abóbada (abóbada de lacu-
dern Style. Style nouille, Style nário*), ou no intradorso dc um
coup dc fouct, Style Guimard. Na arco. Estes são “artesoados”.
Inglaterra Modem Style. Liberty. isto é. divididos em zonas retan
Na Itália Stile Liberty. Stilc Nuo- gulares. poligonais ou redondas.
vo. Na Espanha Modernismo, Os lacunários podem ser vazios
Arte Joven. Estilo Gaudi. ou preenchidos com decorações
Jumento dos Ramos* — Supor ou pinturas. Típicos da época
te com um jumento de madeira, clássica, do Renascimento c do
no qual se assenta uma estátua dc Barroco.
Cristo em tamanho natural, no Lado das mulheres — V. Evan
Jugendstil DecoraçAo arquitetônico Cad- ato da bênção. Na Idade Média, gelho, lado do. Abóboda do iocunór^>s ou caixotôes. Cas
ma), cadeia, c *900: capuei com íormos
vegeta*. 1905 (abaixo). cra carregado na procissão do Lado dos homens — V. Epísto telo do Chombord, França. séc XVI
164 165
em geral de planta retangular, si Loja — No início, a oficina, mais
tuada no vértice do coro leste. tarde associação dos pedreiros c
Lambrequim* — Remate de uma canteiros que trabalhavam na
janela, de um baldaquino. dc construção dc uma igreja medie lucarna. A etq.. tucama do puxar Ao com
uma porta, feito dc cortinado de val (na Alemanha, França c In tro lucarna d® quatro Agua* A <j.e iucar-
franjas, rendas e borlas (Barro glaterra a partir do século XIII). na cwva lasa de morcego)
co). Os lambrcquins sào também, A cooperação entre arquitetos,
muitas vezes, reproduzidos com pedreiros c escultores dá a apa
estuque ou pedra. rente uniformidade das catedrais
I.umbri — Revestimento da pare medievais. Das maiores lojas ale
de. cm geral de madeira (p. cx.. mãs de Estrasburgo. Colônia. Vie
rodapé), mas também de mármo na. Rcgcnsburg e Berna e das nu
re ou estuque. merosas lojas menores tem origem
lynbitou*" frooç». c. 1800 Noocia»
ateísmo. Lareira — Fogão aberto construí a "Franco-Maçonaria” (Confra
do no interior das casas, rcccntc- ria da liberdade). Com a diminui
mente também nos terraços. Mo ção da construção dc catedrais no
delada artisticamente a partir do século XV. as lojas sâo excluídas
Românico. No Renascimento, as das corporações.
lareiras eram ornadas com mag Losangos, frisos de — V. Or
nificência, com mármore e areni nato».
to. No Barroco e no Rococó. pos Lucarna* Pequena elevação
suíam espelhos c eram inclusive com uma janela que sobressai do
construídas apenas como orna telhado, mas não ultrapassa o
mento. Acessórios: grelha para as perfil do edifício.
achas, tenazes, atiçadores, pá. Lucas — V. Evangelistas»; San
Candelabros, relógios, vasos, etc. tos c seus atributos.
I.cscna» — Faixa dc parede ver Luís XIV» — O estilo barroco
tical, semelhante ao pilar mas sem francês na época do rei Sol. Luís
Lesena <11 entra frito» de arco romano.
base c scin capitel, cm geral liga XIV (1643-1715). O nome tam
da às lesenas de friso dc arcada bém é aplicado às artes decorati
(Românico). Tem função de es vas da época, por exemplo, nos
truturação e sustentação. móveis de Boulle, ricamcntc en
Liberty — V. Jugendstil. talhados (v. Incrustaçào).
Lut* XVI. docoracAo de janoia e íateral do
Lóbulo ou Lobo — Parte circu Luís XV» — Estilo dominante na escnvanmha.
lar do rendilhado (v.») gótico. De França durante o reinado dc Luís
acordo com o número dc arcos, XV (1723-74). também chamado
têm-se trilóbulos. quadrilóbulos, rococó (v.).
ctc. até os polilóbulos. Luís XVI* — Na França, estilo
Loggia* — 1. sinônimo dc pórti de transição do Rococó ao Neo-
co (v.*>; 2. sinônimo dc galeria classicismo, mas também o esti
(v.); 3. grande salào aberto por lo dos 15anos precedentes (“Luís
pórticos, sobretudo na arquitetu XVI sob Luís XV"). Na Alemã-
ra renascentista italiana: 4. espa nha i chamado de Zopfsiil (Ro-
ço aberto nos andares superiores, cocó tardio). Nele, predomina so
dentro do alinhamento (v.) da bretudo a nitidez das formas (lí
Logo-a lugnonorn Tovenno. Roma Santa construção (ao contrário do bal rios. vasos, antigos frisos orna Luís XVI. motivo» ornamentais Mo alto fe>
Maria Aaaúnta, téct. Xit/Xili cão. v.». que é saliente). mentais) — dc novo rigorosamen- xo do varas com faixo Embaixo: vaso
166 167
te simétricas após o parêntese do Santa: base de ferro batido com
Rococó — e das cores do mobi suportes cm triângulo, na Idade
liário c das decorações. Média tardia com 12 ou 15 can
Luminárias* — I. candelabro’, delabros. simbolizando Cristo, os
suporte para as velas. Desde o Apóstolos e. às vezes, as três
Classicismo, com muitas varieda Marias.
des: dc sete braços' (hebr.. meno- l.uneta* — I. tímpano em forma
rá, candelabro para rituais: nas dc semicírculo colocado sobre
igrejas cristas, símbolo do cum portas c janelas: também extremi
primento do Antigo Testamento); dade superior arredondada de um
de oito braços (hebr. chanukka retângulo: 2. v. Abóbada. I.
Candelabro Rcn.>*< ■mento tardo OM*
bro o« Mte braços, c 1300. Gótico culto ao templo, símbolo do He-
braísmo; uma nona luz. "da ver Madcirarncnto* — Procedimen
gonha”. serve para acender): com to arquitetônico dc esqueleto, pe
rostos humanos, para segurar as lo qual as traves de madeira sâo
velas; como candelabro pascal', os suportes da ossatura das pare
etc.: 2. lustre, pendente do teto des. enquanto os patamares inter
com vários bicos de luz. Em for mediários sào preenchidos com
ma de coroa ou de roda (lampa- argila ou tijolo. Difundida cm es
dário da roda'), com torres ou pecial na Alemanha, França c In
portas, simbolizando Jerusalém glaterra. c documentada desde a
(Românico); às vezes com figuras primeira metade do século VII.
humanas: de forma alongada ou tendo florescido no século XVI e
dc globo com braços em forma de cm parte do século XVII. Ele
raios (Gótico), mais tarde de vi mentos principais:
dro (Renascimento, sobretudo cm soleira, vigamento inferior dc um
Veneza): 3. luz eterna, lâmpada andar (viga de ligação);
a óleo que arde permanentemen pilar, poste sustentado pela viga;
te nas sinagogas e nas igrejas os postes de canto c os pilares dc
católicas diante do Santíssimo; ligação (diante das paredes inter
4. aplique'; 5. candelabro dos nas) sào mais grossos do que os
Candeuo>o pasca WiMtnixúck. sóc XI. umbrais das portas ou das jane
RomAnico ApAqun. Barroco apóstolos; nos 12 locais onde sur
gem igrejas católicas dedicadas las c dos paus do meio;
aos 12 apóstolos (v.) sào coloca sarrafo. viga superior, trave com Uunet4 abóbada pcrpeeqiÇula' ao e-«0 cen
dos em sua homenagem 12 cru posta: c uma trave que se apóia trai de um» abóbada nvaior (aqui, de berço)
liorizontalmcntc sobre postes ver especu mente quando o janei» alcança a
zes e 12 candelabros dc parede, abóbada principal
que às vezes mostram as suas ticais;
imagens; 6. inàc dc Deus, lustre travessa: liga transvcrsalmcntc os
com estátuas dc Maria, encima suportes; enquanto as arquitraves
das por chifres dc cervo que for se apóiam sobre as janelas, os pei
mam uma auréola (v.); 7. larnpa- toris sào colocados sob cias;
dário com meninas': é a forma escoras; sustentam diagonalmente
profana do anterior; neste, a Ma os postes; escoras dc cima c da
dona c substituída por uma figu base, ripas, ligam os pilares à so
Candelabros em forma do monao* com ma
terna. f.m do Uc XVI Ron»ícimonto l»m ra feminina, em geral com rabo leira c ao sarrafo:
Aimoçôo «m madeira, Cruc* corae/uct-on
podârio do roda, particufar. no fundo, duas
dc peixe; comum no século XVI; caixotões', preenchimento, são madeiramento rudmtentar ingtt* dc tronco»
travo* de suporto IHHdasbeim. Catedral, c.
10701 8. candelabro para a Semana os nomes que se dão a todo o cs- cortados do comprido laté o iéc Xtlll
168 169
paço entre as vigas da armação e Marca, cm geral esculpida no in
que é preenchido com argila ou terior de um escudo, que identi
tijolo: fica o arquiteto mais importante
vigas do teto: apóiam-sc na trans de uma obra. É colocada num
versal sobre os sarrafos e seguram ponto bem visível. Usada no sé
as tábuas do châo; suas extremi culo XIV.
dades sào muitas vezes salientes; Marcos — V. Evangelistas*.
mísulas* seguram as vigas do te Mármore — Calcário cristalino
to. V. Ressalto*. utilizado com uma certa frequên
Maneirismo — Em sentido lato, cia em escultura c arquitetura. A
Armoçío #<n madeír» Reo*scmonto a imitação, claramente apócrifa, partir da Antiguidade, na área do
mAo (F — ctiKOtAol. dc um estilo. O Maneirismo sur Mediterrâneo; no Norte da Euro
ge no fim de uma época estilísti pa. somente após o Renascimen
ca. aproveitando habilmente suas to. Na Inglaterra, o chamado
capacidades formais c técnicas, mármore Purbcck. proveniente
sem possuir, no entanto, uma li dc Dorsct. na verdade um calcá
gação profunda com as suas te rio cinza-escuro tendendo ao pre
máticas fundamentais. Em senti to c que pode scr polido, c mui
do restrito. Maneirismo indica a tas vezes empregado nas colunas
arte figurativa e a literatura do e pilares góticos. No Barroco, o
período compreendido entre o mármore c imitado com estuques
Renascimento tardio e o Barroco, (estuque lustrado, v. Escultura.
de 1525 a c. 1620. A excelente arte IV) ou “marmorizando-sc” a ma
do retrato privilegia indivíduos de deira ou a pedra com pintura. O
aspecto aristocrático-decadente. mármore é encontrado cm mui
Mxi<v»menfo ok-mânco Sch 8 nM
tu'®. Rd travessa; R sartalo; K* ctcora de Representações dc religiosidade tas zonas montanhosas européias
erfna. S o.Im, F.í escora da tw»o fervorosa e de grande comoção com centenas dc colorações diver
aproximam o Maneirismo do es sas. O mármore branco foi o mais
pírito da Contra-Reforma. Os utilizado no Classicismo. A escul
corpos de movimentos inquietos, tura moderna, ao contrário, só o
dc rotações cm espiral (“linha ser- utiliza cm raras ocasiões. Eram
peante"), ultrapassam as medi celebres as variedades do mármo
das. as mãos parecem afinadas e re grego: pentélico (azulado) e
as cabeças muito pequenas. párico (branco e azul), assim co
Frequentemente há uma alternân mo o mármore dc Carrara. na
cia do claro e do escuro; o espa Toscana. preferido por Miche-
ço c confusamente definido. To langelo.
dos os traços do Maneirismo rea Mascarão — Máscara com fun
parecem accntuadamcnte nas ção decorativa. V. Ornato*.
obras dc Palladio (Cristo Reden Matacão — Abertura no caminho
tor. em Veneza), de El Greco e dc dc ronda dc uma fortaleza para
Tintoretto. O Maneirismo é con lançar projéteis.
siderado, hoje, como um estilo Mateus V. Apóstolos*. Evan
independente. V. Estilo Floris. gelistas*. Santos e seus atributos.
Mansarda — V. Telhado, formas Mausoléu — V. Tumba*.
dc. 6*. Meandro — (também grega). Fri
Marca do mestre-arquiteto — so ornamental que leva o nome
170 171
do curso sinuoso do rio Meandro, mas; mcrlão largo, de telhado,
na Ásia Menor. V. Ornato*. cm arcobotantcs. rabo-dc-ando
Medalhão* Pintura cm relevo rinha (recortado, gibelino. "ska-
numa cornija redonda ou elíptica. liger"), de arco de volta inteira,
Mégaron" I. local principal da cm degraus.
casa grega, com a lareira e o ves- Mesa d<»s ex-votos" — (também
tíbulo; 2. sala do trono nos palá imagem votiva). Mesa que. cm
cios crctcnscs e miccnicos. O inc- virtude de um voto (ex-voto) ou
garon é o protótipo do templo por alguma graça concedida, é
grego. Sua origem remonta ã ida colocada num local dc peregrina
.MedíihSo Relevo em mode<r». 1630 de da pedra (Europa central c
Barroco ção ou no lugar cm que ocorreu A e»q : edrficaçAo com mesa <te ex-voto»
oriental). o acontecimento evocado. Possui A dír oferenda*
Meia-coluna* — Coluna que so um tampo muitas vezes também
bressai de um elemento portante pintado com imagens de santos
(pilar ou muro) por um quarto, ou com uma representação do fa
pela metade, por três quartos e to sucedido. As oferendas* sào
termina nas nervuras da abóba objetos que se referem a um pe
da (v.*), deixando cair aí o seu dido ou a uma graça concedida;
peso. As tneias-colunas que sus p. ex.. muletas, vasinhos. escul
tentam os arcos transversais da turas representando membros do
abóbada tem diâmetro maior corpo, etc.
(mcias-colunas "velhas”); as que Meses, representação dos V.
se encontram na base dos arcos Símbolos cristãos". 14.
longitudinais c das nervuras dia Metopa — V. Escultura arquite Mezzanno iMl. 1620 Renascimento lar
gonais (cruzeiros) sâo mais finas tônica. 10". <JO
Trento. form*ç*o de mégoron na fortaleza (meias-colunas "jovens”). Mezzanino* — Meio andar sob o
dos soberano» de Trenio. entre o «óe XtV
0 1150 a C . 0 - formacio i««te. mM an- Mcrlão* — Parapeito dc uma teto ou sobre o térreo. Renasci
t>ga. r>m dt»pos>c*o paralela; Os eddíoos do muralha fortificada, cm forma dc mento. Barroco. Ncoclassicismo.
agrupamento do <000 oeste cstéo desloco-
dos como lotknnto K màgaron do re. °
escudo ou dente. Tem várias for Mirante* — V. Balcão*.
proodeu. S pOHicos Misericórdia" — V. Cadeira! do
coro.
Misericórdia, as sete obras da* —
Ciclo dc representações da arte
cristã depois do século XII (se
Mrtencdrd'» com drdíer.e
gundo Mateus, 25, 35 ss.). Origi-
nalmenrc. as obras eram seis: dar
dc comer aos que tem fome, dar
de beber aos que têm sede, vestir
os que nào tem roupa, abrigar os
que nào têm teto, assistir os doen
tes. libertar os prisioneiros. A
partir do século XIII. acrescenta-
Mwiües. 1 S*m MUIM; 2, Com uto-rs d» se sepultar os monos (cenamen-
Duiaco de fechadura. achatado o com p»
«luo^o teinodo de óguai; 3 Merlão entalha
te cm consequência das grandes
a do (g>t>e-«o.' íkal-get". dc rnoodc ondor epidemias dc cntào). Em tempos
nha); 4 Merlio com tolnodo de dua» <iguns A 5* obra da Misencórd»; »jmwo» oocn
Mmo cofen»: a mera coluno | - (temoém com telhado de pavrlhfto 0 mais recentes, a essas sete obras te*. Bai-'.é<a, catedral. Portai Ce Galo, tran
mea-coiuno "jovem" degrau»! "corporais” seguem-se as sete septo Norte Séc XII
172 173
obras “espirituais”: corrigir os a coluna triunfal, o arco dc triun
pecadores, instruir os ignorantes, fo <v.), alem dc obras figurativas
aconselhar os que têm dúvidas, como estátuas c monumentos
confortar os aflitos, suportar pa- equestres.
cientemcntc as doenças, perdoar Mosteiro* — A instituição dos
as ofensas, rezar para os vivos e mosteiros nasce da preocupação
os mortos. dc Bcncdetto da Norcia (519,
Misula* — Pedra que sobressai Monte Cassino) c dc outros fun
do muro para sustentar balcões, dadores de ordens religiosas de
estátuas, vigas, meias.cohmas.ctc. substituir o crcmitcrio dos mon
Em geral, decorada com motivos ges por comunidades submetidas
ornamentais ou figuras (normal* a regras severas. Ao redor dc um
Wsulas entalnadat rum» obra de madeira mente grotescas). pátio quadrado, o claustro* (A;
mento com as repreientaçóes da Anuncia .Moçarábica. arte* — Mescla dos imitação do peristilo das habita
çSocda V.SitacAo Wodenbruck. 1559 Re-
nMMWMO estilos islâmicos e gótico ociden ções antigas) com um poço cober
tal, própria dos cristãos que resi to (B) agrupam-se: a igreja (C).
diam nos territórios espanhóis a sala capitular (D; sala de reu
ocupados pelos árabes. nião. em geral próxima à igreja;
Modelagem cm pedra — V. Es na Inglaterra, também como edi
cultura, II. fício independente); o refeitório Mosteiro ostorocr.so de Mauibronn. séc
Modilhão — Cabeça da viga do (E; sala dc jantar), opartalonum XIII (para a legenda, v texto ao lado!
174 175
tir do século XII) cm casinhas iso
ladas em torno dc um enorme
claustro. Seus conventos cha-
mam-se canuxas* (fr. chartreuse.
al. Kartatise). As fortalezas das
ordens cavalcirescas germânicas
(século XIII em diante) eram,
num primeiro momento, os seus
A» Musa» A partir da esquerda: Cl>o, T4k>. Erato. Euterpe. Ppllmnia. Ca'iope Terpsícoro.
mosteiros (Marienburg; Rheden). Urimn. Metpomana.
Os mosteiros barrocos, com sua
grandiosa planimetria. parecem
verdadeiros castelos (Weingar- com os seus atributos (v.): Érato
ten*). (lírica amorosa), citara; Euterpe
Mota — Fortaleza com torre no (música, poesia elegíaca), flauta;
alto de uma colina. Calíope (poesia épica), livro c ro
Mourisco — Decoração (v. Or- lo dc papel; Clio (história, filoso
nato*) composta por plantas ex fia. épica), rolo de pergaminho;
Mowmonto do torséo oót>co Colônia. Ca
tedral. o chamada "Madona de M45o“. tremamente estilizadas, dc origem Mclpomene (tragédia), máscara
c 1320 islâmica e segundo modelos hclc- trágica; Polímnia (canto), sem
nísticos. Retomada a partir do atributo; Tcrpsícore (dança), lira;
Renascimento. Cf. Arabcsco. Tália (comédia), máscara cômica;
Movimento de torsào gótico* Urânia (astronomia), globo.
Ao contrário da contraposição Mútulo — Modilhão sob a cor-
(v.*). em muitas figuras góticas nija do templo dórico.
depois do século XIII os eixos ho
rizontais (quadris, costas) cstào
voltados para o mesmo lado. A Nau — Cela do templo grego.
cabeça está voltada para o ombro Nariz — Parte saliente da abertu
alçado. Obtém-se. assim, uma ra de um rendilhado (v.*) gótico.
curva em S que acentua o movi Nártex* — Também paraíso ou
mento ascendente do corpo (se galilé. I. o átrio da basílica <v.)
gundo o espirito c as finalidades palcocristà c medieval: um pátio
da arquitetura gótica). circundado por um pórtico; 2.
Mudéjar* — (do árabe mudaggin átrio da igreja, em geral ricamcn-
= ficar morando (árabes entre tc decorado com esculturas. An-
cristãos]). Estilo ornamental es
panhol em que contluem elemen
tos mouriscos, góticos e. mais tar
de, renascentistas.
Musas* — Divindades protetoras
das artes c das ciências na Grécia
antiga. Inicialmente, cm Atenas,
cultuava-se apenas uma musa;
Mncmósinc, a deusa da memória.
Mais tarde, aparecerão mais nove
musas, que a partir da época hclc- Nértes. o#1'1* ou vestibUo de uma >gre|a NJrtex. Parano |P| em forma de Uno Ma
Mudépr TWue<. Torre San Martin, séc XV Tournus. frança. séc XI Romimco ria Laach. igrep de moste-ro. séc Xlt
Conjtruçio de tijolo» pobcromo» nistica são representadas junto
176 177
tigamcnte, os cadáveres eram ai volutas (v.), sobre os frontòcs dos
depositados c abençoados antes edifícios.
de serem enterrados no interior Octógono — Edifício construído
da igreja. Nas igrejas bizantinas, sobre uma base octogonal regu
o nártex é chamado “liiai”. lar.
Nastro* — Fita ondulada ou fai Olho-de-boi — V. Janela II, 3.
xa com palavras, comum nas pin fig. 6.
turas medievais, sobretudo da Opistódomu — Local traseiro do
época gótica; sustentada por es templo grego com antas duplas,
tátuas ou solta na mesa. O texto que era utilizado como sala do
qualifica a personagem ou a ce tesouro.
na representados, ou. então, in Opus — V. Alvenaria, obras de*.
dica o que eles querem dizer. Orangeric — V. Jardins, arte dos.
Nastro ondulado — V. Ornato*. Oratório* — 1. coro dos monges
Ntrtex Portal com por alto. Pâderborn. Ca-
Nave central — Espaço interme ou dos sacerdotes nas igrejas dc
tMrd’. *4c». XIIXIII. diário dc um corpo longitudinal convento ou dos colégios; 2. ca
Oratório iSul d» Alemanha, em torno de
(v.) de várias naves. V. Basílica*. pela privada ou dc convento; 3. 1 7SO Hococó)
Ncobarroco — V. Revolução In igreja das ordens mendicantcs
dustrial Alemã*. (v.); 4. loggia gradeada ou envi-
Neogótico — Estilo arquitetôni draçada com vista para o altar,
co inspirado no Gótico, introdu reservada a dignitários laicos ou
zido na Inglaterra por volta de eclesiásticos, sobretudo nas igre
1720. Após 1750, chamado de jas barrocas.
"Gótico-Rococó” (primeira fase Ordem colossal* — Ordem de pi
do Gothic Reviva! cm voga) e. no lares que ocupa dois ou até mais
final do século, difundido na Eu andares. Muito empregada por
ropa como componente do His- Michclangclo c Palladio. V. Pa-
toricismo, sobrevivendo espora ladianismo.
dicamente até tempos mais re Ordem coríntia — V. p. II*.
centes. Ordem dórica — V. p. 11*.
Neo-renascimento — Retomada, Ordem jónica — V. p. ||*.
no último trintenio do século Ordem romana — Ordem dc co
XIX. dc elementos da arquitetu lunas usada na Antiguidade ro
ra c do mobiliário renascentista. mana.
Nervura — V. Abóbada*. Ordens mendicantcs, igrejas das*
Ninfeu* — V. Fonte*. — (Também chamadas ordens
dos pregadores, oradores). Sào as
igrejas fundadas pelos francisca-
Obelisco* — Pilar alto monolí nos (frades descalços) e pelos do
tico cm forma de paralclcpipcdo. minicanos nos séculos XIII e
estreitando-se no alto c termi XIV. Às finalidades cspcctalmen-
nando cm pirâmide. Símbolo re te espirituais e à concentração exi
ligioso egípcio usado no Renasci gida pela prece corresponde uma
mento em dimensões reduzidas, simplificação das formas góticas:
A cm ot>e'i&co A <*»».-. obehsco de coroa como ornamento arquitetônico; o transepto, o trifório (v.) c as
mento de umo bataustrada sobre a corria frequentemente, com função de
Onnopal. Veneza &b'4oteca Marciana.
torres sào eliminados, os contra Ordom coossa V<enza Paiazzo Porto
1553. San*ov<no. guarneciinento (v.) junto com as fortes (v.) se reduzem a botaréus Bropanze 1570 80 macabadO. P*»ad-o
178 179
oeste, dc modo que o coro e o al
tar indiquem o leste (isto é, a Ter
ra Santa, no Oriente, ou o nas
cer do sol). Normalmcntc, os pés
ou o rosto dos mortos sepultados
nas igrejas estão voltados para o
leste. Também as construções
religiosas não cristãs (o templo
grego, a mesquita, a sinagoga, v.)
sào com frequência "orienta
das”.
Orlando* — Estátua dc Orlando,
cm madeira ou pedra, colocada
das cxdens mareKantes Kóntgslel- na praça principal das cidades e
dco. Aatgao. Strfç» Convaoio das CUr>s-
sav. oiciado em 13' 1 S.'si'<o com amp-jis difundida entre o século XIV c o
arcada», novo centrai de teto plano, coro século XVIII. entre Weser e Pra
com abóbada de nervura»
ga. ao sul até Dubrovnik. Repro
duz um chefe ou, no Barroco, um
guerreiro romano com a espada
levantada. Provavelmente simbo
liza os direitos dos cidadãos.
Ornato, ornamento* — Motivo
em redor do coro: janclinhas nas decorativo, forma decorativa. O Orlando HolbefMadt. Paco mun.c.pal. t.ic.
paredes. conjunto das formas ornamentais xiv Gótico
Orelha — V. Ornato*. dc um objeto, dc um cômodo, de
Órgão, fachada do* — Lado ex uma fachada, leva o nome de de
terior do órgão. No Gótico, pos coração (v.>; o conjunto dc todas
sui com frequência um retábulo as decorações produzidas num
(v. Altar, b*) c portinholas pin determinado âmbito artístico é
tadas. como um altar dc porti chamado ornamentação, p. ex. ,
nholas. No Barroco, assume pro a renascentista. O ornato tem a
porções gigantescas c possui um função dc embelezamento (p. ex..
local para guardar os tubos de rocaillc, mascarão) ou de estrutu
madeira marmorizada (v. Már ra (p. ex.. meia-coluna, rendilha-
more). decorações dc ferro forja do). Ambas as funções podem
do. um carrilhão rotatório em coexistir, pois um friso decorati
Os números após os verbetes
forma de estrela c estátuas orna vo pode, ao mesmo tempo, arti
referem-se aos desenhos das pá
mentais. A decoração excessiva, cular uma superfície. Suas varie
ginas 181 a 185.
os putti c todo o repertório do es dades principais sào: I. ornato
tilo Rococó apagam a limpidez geométrico, construído com o Acanto, v.*
arquitetônica. Hoje predomina o compasso c a régua, p. ex.. friso Acrotério, 55, 56
órgão ''descoberto*', cm que só dentado, meandro: 2. ornato ve Animais (frisos com} 11, 12. 30,
avuha a disposição arquitetônica getal, p. e.x.f capitel em forma dc 32
dos tubos. cálice, folha dc acanto: 3. orna Antêmio. 5
Fachada do órgóo No alto: visto do conjun Orientação — Alinhamento do to animal, p. ex.. friso dc bucrâ- Arabesco. 79
to Embaixo: planta IH - órgóo principal; eixo principal das igrejas cristãs nio: 4. ornato dc figuras huma
S - teclado. R - post.vo com misuial Es
Arcos (friso com). 22, 23, 24. 37.
sen. Cátedra:. 1963. com os pontos cardeais leste e nas, p. ex., capitel narrativo. 40. 43. 44
180 181
Arcos cruzados (friso de). 24. 40 Florào. 58. 59. 60
Arcos ogivais (friso de), 37 Flores (friso de). 5. 41. 49. 50
Arcos redondos (friso de) 22. 23 Folha bossada. 63
Arcos trilobudos (friso de). 37. Folhagem (friso com), 27. 38. 41. 1
43. 44 42. 45. 48. 49. 50. 52. 53
Astrágalo. 8 Folhas aquáticas, 9 i|l|l|l|l|l JTJTJ
Folhas onduladas, 3. 6, 9
Ball-flower. 49
Beak-head, 32 Grega, v. Meandro
Bizantino, ornato. 13 Grotesco. 75
Bucrânio (friso com). 11 Guarnecimentos. v.
Guirlanda, 65
Cabeça de prego (friso com). 25 Guirlanda de fruta, 65 FRISOS. ANTIGUIDADE GREGA. 1 — meandro ou grega; 2 friso de paknotas; 3 cl-
Cabeças com bico (friso de). 32 mâcio ddrico ffoMtas onduladas); 4 meandro: 5 antémio: palmetas com flor-de-lótus:
Caninos (friso com). 16 Lesena. v.’ 6 cimâcio jônico (ovfculo*. folhas onduladas). 7 - meandro. Ma ondulada. 8 aswâ-
U«'o. pérolas. 9 — cimócio léstxco (folhas aquáticas, foèbas onduladas).
Cartilagem ou orelha. 74 Lirio borbônico, 66
Cártula. 76. 77 Losangos (friso de). 26
Churriguensmo. v.’ Mascarão, 73. 74
Cimdcio. 3. 6. 9 Mascarão de folha. 72
Cimdcio dórico. 3 Meandro. I. 4. 7, 10. 34
10
Cimdcio Jônico. 6 Merlão, 51, 54
ANTIGUIDADE ROMANA 10 meandro. Ma ondulada, 11 friso com bucrânio».
Cimdcio lésbico. 9 Moldura alemã. 19
Cones. 35 Mourisco. 80
Cordão, 18
Orelha. 78
Corrida de cachorro, 7
Cubos (friso de). 20 Ovtculo. 6
Paleocristão. ornato, 12
Dente de cão. 46. 47
Palmeta, 55, 56
Dentes (friso com), 19 12 13
Palmetas (friso de), 2, 5
Dentes de serra (friso de). 16 ÉPOCA PALEOCRISTÂ E BIZANTINA 12 — fuso ornamental paloocnstâo (Ravona. séc
Parreira (friso de). 38, 53 VI); 13 - friso ornamental biiontmo iConstantinopta. séc. VI)
Denticulo (friso de), 31
Pérolas. 8
Diamantes (friso com), 25, 28
Pinha, 57
Discos (friso de). 29
Placas (friso de). 33
Dogtooth, 46. 47
Doublecone. 35 Quadrilõbulos (friso de). 39
Drólerie, 68
Ramos. 67 ÉPOCA DAS INVASÕES BARBARAS. ARTE CAROÚNGlA 14 frrto do tenores, Ravo
Entalhe cuneiforme. 82 RendHhado, v.* na. .nicio do séc. VI; 15 - entrelacs. entrelaçados, c 800
Entrelacs. 15. 21 Rocaille, v.
Escamas (friso com), 36 Rolos. 73, 76
Rolos (friso de), 17
Eestão. 65
Roseta, 69. 70, 71
Fita ondulada. 7. 10
Roseta de molinete. 71
Fitas enroladas, 81
Roseta em leque. 69
Flamboyani, v.
Flor-de-Hs, 66 Tenazes (friso de), 14
Flor-de-lótus. 5
Xadrez (friso de), 20 ROMANICO. 16 - frisos com dentes do sorra ou caninos; 17 fuso de rolo; 18 - friso
Flor montante. 61. 62. 63. 64 com cordão, cordão entrelaçado; 19 — friso com dentes, moktura aiemâ. 20 friso de
Flor redonda. 49 Ziguezague (friso de). 31 xadrox ou do cubos: 21 - entrelacs.
182 183
GÓTICO INGLÊS OECORATED 49 - flor redonda e folha (bail fiower, c 13201. 50 -
frito com Core* If-ore» de quatro pótaas. c 1350); 51 morlâo (c 1400»
184 185
ORNAMENTOS 61 - folha montante. Ilor montante ISéc XII. GóVCO prinutivol. 62 -
folha montante. f lot (séc XIII, Aito Gótico); 63 «olha montante bossada. í>o»
montante fséc XIV. Aito Gótico o Gótico tardio). 64. folha montante, flor montante {séc
XV, Gót>co tardo): 65 - gwrtanda. festéo. gu-tianda de fruta ida época cléwcai
66 flo» do lia. Uno bort>ôn<co (de 1179. nas insígnias reais francês»*!; 67 - ramos SGó
tico tardo); 68 dtóteri* (Gótico tardio).
69 roseta de leque om construções de madeiramento a vista (também em obras de pe ORNAMENTOS. 76 cértuia com rolos. Manoirismo; 77 cértula Rococó: 78 oro*ha.
dra). Renascimento: 70 - roseta (cass-cismo); 71 - roseta de molinote do época dés*:- semelhante é máscara de orelha (entre 1580 e 1680 no* paises germémcos). 79 - ara-
ca; 72 mascar Ao de foW>» (Aito Gót oo); 73 mascario do ro»o«. mkio do séc XVlt. besco. artístico o n»tura*sta entrelaçamento de tomas e gavinhas (desde a época beien»*
do Maneirtsmo ao inicio do Barroco; 74 mascarJo de orem*. ent»e o f«nal do séc. XVI ticai. 80 movrisco: gavmhas, folhas c flores estiliiadas sem relevo (desde a época he-
o o séc XVU. Renascimento alemão tardio; 75 Grotesco, do época ciâsska (no dose lonística); 81 nastros volteados. Barroco; 82 enta ne cvneiforme. desde a idade d»
nho: Renascimento italiano, c 1500). pedra (no desenho: inicio do século XX)
186 187
Orquestra — Zona reservada ao mente imprime a sua marca na ar
coro no teatro grego (v.*). quitetura inglesa, introduzido por
Ossário* — Capela de cemitério Inigo Jones, nos duzentos anos
geralmente de dois andares: O que se seguem à metade do sécu
inferior comem corpos exumados, lo XVII. Exerce influência deter
o superior c ocupado pelo altar. minante na França e no resto da
No Românico. construção centra Europa após c. 1650.
lizada. com absidc no lado leste; Palmeta - V. Ornato*.
no Gótico também dc forma alon Pano quaresmal* — Também
gada (capela dc Sâo Miguel). Véu dos Ramos ou do jejum.
Oslcnsório* Invólucro de pe Grossa tela de linho na qual são
dra para guardar a hóstia, cm ge pintados, estampados ou borda
Pano quaretmsi. detame Teíflte.'Ve«t#<«.a.
ral colocado perto do altar, no la dos quadros com as cenas ou os 1623
Osváno TuBn. Au»t»,a. timdoiéc XIII Ca do do Evangelho (v.). Nicho com símbolos da Paixão. Durante a
pela redorxin com abioe no andar *upc»k>'; grade ou. no Gótico, edicula com quaresma, é suspenso entre o co
o OMário está Situado no and»» >nter>or
decorações sobre uma base, com ro e as naves (nos séculos XIV-
um precioso retábulo e com até XVIII, hoje raramente).
28 metros de altura (Ulm). O Paraíso — V. Nártex*.
Concilio dc Trcnto (1545-63) co Paraíso, rios do — O Eufrates, o
loca a hóstia no tabernáculo (v.) Tigre, o Giom c o Pisom (Gcn..
sobre o altar, eliminando o osten- 2, 10 ss.). reproduzidos na arte
sório. O Concilio Vaticano II re paleocristã como riachos, na Ida
toma o seu uso. de Média como homens com ser
pentes das quais brota água.
Parapeito — V. Balcão*.
Parede divisória* — Parede divi
Painel — Revestimento de madei sória colocada entre o coro (reser
ra em parede, normalmente com vado aos clérigos) e a nave cen
posto dc quadros, em especial or tral (para os laicos), comum a
namentado a partir do Rococó partir do século XIII. A divisó
(v.) com finos trabalhos de enta ria possui uma ou mais passagens
lhe. decorações pictóricas ou tau- e uma tribuna com sacada (para
xias (v. Incrustação). os cantores), à qual se chega por
Palácio — Residência dc impe meio dc uma escada. Sobre a tri
radores. reis e bispos na Idade buna é colocado o atril, de onde
Média. se lêem o Evangelho e as Epísto
Paladianismo — Arquitetura do las. As divisórias foram cm gran
Renascimento tardio e do Barro de parte destruídas após a Idade
co. que se refere ao italiano An Média, pois impediam a visão do
dréa Palladio (1508-80). Inspira sacrifício durante a missa.
da na Antiguidade romana, por Parede perimelral — Parede en
isso reduz a decoração das facha cimada pelo arco perimctral (v.);
das c procura proporções nítidas v. Abóbada, fig. 2b; 2. parçdc re
c rigorosas. Entre as suas carac forçada de uma fortaleza.
terísticas principais, encontramos Paredes divisórias — V. Basí
a ordem colossal (v.*) c a scrlia- lica*. Parede dbnsóoa IL) diante do «xo oeste da
Ostonsórk» dentro de um mcho da patedo.
século XIV. Gótico na (v.*). O paladianismo notada- Parlatório — V. Mosteiro. Catedral de NaumbutQ. c. 1260.
188 189
2. pedra bruta — pedra achada,
Parque — V. Jardins, arte dos*.
bloco errático.
Pastofórios — Nas igrejas palco-
3. pedra aparelhada — talhada de
cristãs c bizantinas, locais situa
forma regular, p. ex., sob a for
dos na extremidade leste das na
ma dc silhar, isto c. dc bloco re
ves menores: a prothcsis (sacris-
tangular;
tia. ao norte) e o diakonlkon (re
4. tijolo — barro cozido ou argi
servado aos diãconos c aos para
la amassada c cozida ao ar livre;
mentos sacros, ao sul). Formam
tijolo moldado — tijolos com que
frequentemente, junto ao coro,
são construídos os elementos ar
uma construção transversal com
quitetônicos mais irregulares (in-
estrutura celular.
tradorsos dos arcos, rendilhados
Patamar — Patamar entre dois
de tijolos góticos) c que, por isso,
lanços dc escada.
devem ser cozidos de maneira es
Pátina — Camada externa que.
pecial. V. Tijolo, construção dc*;
com o tempo, sc forma no cobre
pedra artificial — proveniente da
ou no bronze por causa da oxi-
p^vilhjo Herror-bauSen. <Kn Hannover. Par mescla de resíduos de tijolo que,
que do Castelo. 1699. Barroco dação. Também produzida arti-
após o cozimento, deixam alguns
ffcialmente ou falsificada. Seus
buracos. Conseguem-se sobretu
tons verdes, castanhos ou pretos
do tijolos leves, utilizados no Gó
sào sinais dc antiguidade.
tico para as abóbadas.
Pavio — V. Símbolos cristãos*.
Na parede, o tijolo de ponta* tem
II*.
o lado curto voltado para o lado
Pavilhão* — I. pavilhão dc jar
de fora, enquando o tijolo de
dim. construção isolada, dc di
faixa* mostra o seu lado mais
mensões reduzidas, aberta com-
comprido.
plctamcntc ou cm parte (v. Jar
Para os futuros empregos das pe
dins. arte dos, I); 2. pavilhão dc
dras dc construção ver Alvenaria,
canto, ressalto (v.) dc canto dos
obras de*.
castelos barrocos, com um telha
Pedra moldada — V. Pedra de
do próprio.
construção*; Tijolo, construção
Pé-dircíto — Pilar junto a uma
de*.
parede. Pode sobressair da pare
Pedra sepulcral* — Pedra em ho
de (lateral): a) ligeiramente, sob
menagem a um defunto, dc for
forma dc pilastra (v.*); b) bastan
ma achatada, comum no século
te. cm forma de parede transver
XIV. |- colocada vertical mente
sal; além disso pode funcionar co
nas paredes internas ou externas
mo sustentação para a pressão do
das igrejas, sobre pilares, ou nos
telhado c da abóbada, como um
claustros. A inscrição tumbal nào
contraforte.
corresponde, todavia, a uma tum
Pedestal — V. Embasamento.
ba (v.), já que nem atrás nem
Pedra aparelhada — V. Alvena
abaixo dela se encontram sepul
ria. obras de*.
turas. Dislingucm-se duas formas
Pedra Artificial — V. Pedra de
principais de pedra sepulcral: 1.
construção. 4.
a laje traz uma inscrição ou a fi
Pedra dc construção* — 1. pedra
gura do defunto e é semelhante a
cavada — pedra natural ou culti
Pedra de con»truç4o 8 - VjoJo <!e ponta; uma pedra tumbal colocada em Pedra sepulcral renascentista; téc XVI
l - t-ioto do faixa vada. rústica, de forma irregular;
191
190
estilo Tudor, fase final do Góti
co inglês. O nome provém do li-
nearismo vertical das colunetas
Perfil formado por coluna», nicho». etc., na que ladeiam as altas c largas ja
tona do um portat. Lanara». Franco. Cate
dral. séc. XVIII
nelas c as paredes dos edifícios.
Características desse estilo são
também as abóbadas cm leque.
pé: 2. mais tarde, sobre o retrato Perspectiva* — Representação do
do doador c esculpida uma cena: espaço tridimensional (compri-
o defunto aparece ajoelhado re mento/largura/profundidade),
zando aos pés da cruz, muitas ve pelo desenho ou pela pintura, so
zes junto com a sua família. No bre uma superfície bidimensional
Perspectiva Toda» a* Mim que se afas
Renascimento e no Barroco, a (largura/comprimento). A pro tam. paralela* na realidade, encontramse
tumba evolui até se tornar uma fundidade, que falta na superfí no hor.zonto (H). no ponto de fuga «F>
construção dc vários andares, cie, é simulada através da pers
faustosa e rica dc significados pectiva, graças à qual objetos do
simbólicos religiosos. Às vezes, o mesmo tamanho em progressivo
defunto é representado com 33 distanciamento, mesmo manten
anos (”a idade de Jesus”). do as mesmas proporções, são re
Peixe — V. Símbolos cristãos*. 7. presentados menores, como efe-
Pelicano - V. Símbolos cris tivamente aparecem ao olho no
tãos*. 10. espaço real (diminuição pcrspéc-
Perfil* — O conjunto dos ele tica). A possibilidade dc construir
mentos salientes ou reentrantes dc matematicamente a perspectiva
uma construção; dividido em se só é descoberta no início do Re
ções (p. cx., perfil das nervuras, nascimento. O Barroco se serve
Cata rtélca com peristJo. V ve»t*>ulum.
<jue vem antes da* Uuce» |F>; AM - atrk>
v. Gola*) ou em planta (p. ex., dela de forma virtuosística para Perspectiva invertida do escrivaceiha e do
cornijas de portais ou janelas, apoio para o* pé*. Bum.nur». c. 1230
com rfntAivium ll>; A — ata: G - corredor. simular estruturas arquitetônicas,
T tablmum; P poti*ty*um em luga' do com embasamento, colunas, pi
pito. ao todo do* vâo» da* catas: £
principalmente tetos que apare
éxedra lastras. tondinos c canduras). çam abertos para um espaço in
Pérgula — V. Pórtico*. finito (trompe l’oeil). Com a cres
Pcríptero - Templo (v.*). cuja cente importância dada às cores
cela é circundada por colunas. após o Imprcssionismo, a pers
Perisiilo* — I. pórtico que cir pectiva foi perdendo o seu signi
cunda o pátio dc uma casa ou dc ficado.
um templo (períbolo, também no Na perspectiva invertida*, fre
sentido dc temenos. zona que ro quente na pintura palcocristã c
deia o templo); 2. o átrio da ba medieval, os objetos não dimi
sílica palcocristã e medieval. V. nuem a partir do observador cm
Nártex*. direção ao fundo, mas sim dc for
Perna livre — V. Contraposição. ma perspectiva, a partir do pon
Pérolas — V. Ornato*. to dc vista que liga a figura prin
Perpendicular Style* — Versão cipal do quadro ao espectador.
do Alto Gótico e do Gótico tar EsSâS formas da representação
dio inglês que começa no primei pcrspectivista, cm aparência con
Janela em e*t4o Perpendicular Gloucetw.
ro trintenio do século XIV c de traditórias. ao invés de demons Perspectiva simbólica Sto. Agostinho com
1349 semboca. por volta dc 1500, no trações matemáticas, são melhor do<* adoradores; entaine em madeira. 1490
192 193
explicadas através da história do colunas ou três quartos de colu
espirito humano: o Cristianismo na (v. Meia-coluna*) que prosse
primitivo e a Idade Media vêem guem na abóbada (v.) ou nas ar
no objeto admirado — e. por is cadas sob forma dc nervuras ou
so, representado — uma metáfo dc arcos atransversais.
ra da ordem divina, que. ao mes Pilastra* — Pilar que sobressai
mo tempo, é o ponto dc partida um pouco da parede. Dividido,
da ordem (também perspéctica) como a coluna (v.), em base, fus
do cosmos. Por isso, as figuras te. capitel (v.) c/ou arquitrave
em primeiro plano, diminuindo (v.); às vezes canelado (v. Canc-
Pia Míiumal Fieckonhotst. 1129. Ro
mã rco. sua importância, aparecem meno lura*) c ornado. Funções: refor
res do que as colocadas em segun ço de paredes, estruturação dc pa
do plano ou no fundo (perspecti redes, suporte de entablamcnto.
va simbólica*). Somente o Renas cornijas de portais c janelas.
cimento assume o homem como Piloné* — I. edificação de acesso
medida de todas as coisas. a um templo, provida de torres la
Pia batismal* — A partir do sé terais; 2. grande coluna ou pilar
culo XI é a bacia dc pedra, bron nas laterais de um portal; 3. co
ze ou madeira contendo a água luna dc sustentação de uma pon
batismal, que substitui o batisté- te suspensa.
rio(v.*) paleocristão. Frequente Pilotis - Suportes que sustentam
mente embelezada com temas bí um edifício deixando-o elevado
blicos c apotropaicos. ligados ao do chão.
batismo c à água: p. ex.. o batis Pináculo* — Pequena torre orna
mo de Cristo (v. Paraíso, rios mental gótica, fina c pontiaguda,
do). construída sobre pilares e coloca
Pilar* — Suporte vertical da seção da sobre torres ou gabletes (v.).
poligonal ou quadrangular. Po É composta de: 1. corpo ou /ws-
de estruturar-se como uma colu te quadrado ou octogonal, que
na (v.), com base, fuste, capitel normalmcntc tem o aspecto de
(v.) e/ou imposta (v.). Além dis um tabcrnáculo (v.), decorado
so, pode estar isolado ou sobres com rendilhado (v.) c rematado
sair da parede (pilastra, v.*). em cada lado por um pequeno te
O pilar redondo* — típico das lhado de duas águas; 2. coruehén
igrcjas-salâo do Gótico tardio,
A wq.: prtw fasoojixJo com mmwcotow apresenta uma seção em circun
adosMdas (W>l<ob»do»Mn, c. 1200. Romft- ferência e é muito semelhante à
mco»; à <J'< P1»' «odondo de ilrtwn
(MoottMlUer, ve*tftxjlo 08 coted/eil. coluna; também a falta da ênta-
sc (v.) é peculiar a muitas colu
nas. No entanto, muitas vezes o
pilar redondo c demasiado fino
ou muito achatado. O pilar cm
forma dc cruz* consta de um nú
cleo central quadrado e de um
pilar retangular que sobressai dc
cada lado. No pilar fasciculado* Ritonó. Corvey, ontroda no pBfque do C#t-
A etq: piof ctuciform», Romóníco: 8 d'» .:
pito» «»»c»cu'odo gótico cstào reunidas diversas meias- teto. .níc»o do »éc. XVIII Banoco. Ptoâcuto Gót>co
194 195
ou calota, dc forma piramidal. pintura a óleo. Pigmentos de tin
normalmcntc ornamentado dc fo ta diluídos em óleos voláteis (te-
lhas montantes e rematado por rebintina). benzina, etc. Agluti
uma grande flor. nantes: óleo de linhaça. de pa
Pinhas — V. Ornato*. poula. dc noz. Aplicado dc for
Pintura, técnicas dc — As técni ma a cobrir ou ficar transparen
cas pictóricas classificam-se as te. Scca graças à oxidaçâo do
sim: segundo o fundo, em pintu óleo, que se transforma em lino-
ra mural, pintura em vidro, mo xina. A partir do século XV. cm
saico, miniatura: segundo os sol geral na pintura dc retábulo: ori-
ventes com que os pigmentos dc ginalmcntc só sobre madeira, de
cores sâo preparados; segundo os pois em tela ou cm papel, cobre
aglutinantes com que os pigmen c reboco seco, na pintura mural.
tos das cores são aglutinados en Nas modernas tintas acrílicas sâo
tre si c fixados no fundo: empregadas resinas sintéticas co
uquarela. Técnica transparente mo aglutinantes:
(pois deixa o fundo aparecer) com pintura de técnica mista. Combi
tinta diluída em água, sem o nação dc tempera e óleo;
branco. Aglutinantc: goma ará pintura esmaltada. Solução de
bica. Usada nos edifícios em lu aglutinantes resinosos (colofônio.
gar do afresco: copai, resinas sintéticas) e óleo
guache. Pintura solúvel cm água (verniz a óleo) cm óleo volátil
(com branco), com aglutinantc à (óleo de terebintina) ou seus su
base dc cola; cedâneos. Scca do mesmo modo
têmpera (do lat. teniperare. que. que as tintas a óleo. Na China,
na Idade Média, indicava a mes existe desde o primeiro milênio
cla de tinta c aglutinantc). Diluí antes dc Cristo. Foi introduzida
da em água, óleo ou laca. Aglu na Europa no século XVII. Téc
tinantes: gema de ovo. mel. co nicas diversas.
la. leite de figo, etc. Usada cm Piscina* — I. tanque para nata Pkscuia Pia tustfal ou l»túrg>ca Neve»*. Ca
quase todas as pinturas medievais ção nas tetinas romanas; !«!»»•. »4c XV
cm retábulos (dc madeira, sobre 2. pia litúrgica colocada junto à
tudo de altar) até o século XV; parede sul do coro dentro dc um
substituída gradualmente depois nicho, cuja água, utilizada para
pela pintura a óleo: lavar as mãos dos sacerdotes c os
afresco. Pintura com tinta diluí objetos sacros, conflui para um
da cm água pura, feita sobre re poço negro (sacrarium). Segundo
boco fresco que. quando seca (se um preceito eclesiástico, a água
cagem com absorção instantânea suja não pode ser jogada numa
do anidrido carbônico no ar), fixa cloaca.
as tintas no fundo. Desde 1300. Plataforma* — Terraço com ba
usado cspeciahnente no Barroco laústre e escada no lado principal
para pintar o teto; de alguns edifícios, acompanhan
pintura a seco. Tintas à base dc do toda a fachada. Na área do
água aplicadas cm parede seca; mar Báhico, espccialmcntc cm
aderência c resistência menores Danzig. substitui o jardim do pa PiataHxma Oanz»g Ca«a StopMn, lim oo
aos agentes atmosféricos; ço municipal c protege das inun- Uc XVI
196 197
daçõcs o andar térreo e a entra
da com o vestíbulo.
Plinto* — Placa retangular ou
quadrada na base da coluna (v.),
pilares (v.), pedestais (v.), está
tuas.
Pódio — Sobrclcvação do chào
Pimto <P| VOO o base dc um >»r Usccola
com um ou mais degraus, p. ex.,
do romímco diante de um trono (v. Cátedra),
dc um altar, dc uma pedra sepul
cral. de uma sacada, etc.
Polilóbulo — V. Rcndilhado*.
Poliptico* — (gr. polyptychos -
dc muitas pregas). Altar dc pai
néis (v. Altar*) ou pintura com
mais dc dois painéis. V. Tríp
tico".
POI»pt>CO do novo pi<n«.t
Ponderação — Nas estátuas, a
distribuição harmônica do peso
do corpo sobre as pernas. Formas
especiais dc ponderação sào a
contraposição (v.*) c o movimen
to dc torsão gótico (v.*).
Ponto de fuga — V. Perspec
tiva*.
Porta da esposa — Portal do la
do norte de algumas igrejas góti
cas, frente ao qual cra celebrado Renasc mwuo. Sóc. XVI Barroco t»»dto. 1760. N«oc'3Mic>»mo. c 1800.
198 199
a cela (nau) do templo grego. O
opistódomo (v.) c o seu oposto.
Propileu* — Porta monumental
diante do recinto fechado dc um
templo grego (lemenos). É famo
síssimo o Propileu da Acrópole*.
a "cidadela dos deuses” dc Ate
nas.
Proporções, teoria das* — O Propileu Atenas Acrópole. 436-32 a.C .
conjunto das regras que permitem Mnes.cie.
às partes dc uma obra dc arte re-
sultarcm harmônicas. De eficácia
relativa, pois a validez dc tais leis
varia de acordo com os tempos.
Sào especialmente importantes: 1.
üresdon, "Zwtfigar". 1 711 22. 0 Poppalmann. Ga-onas do um *o ontínf com arcada* li o cânone para as proporções da
gando o» quatro ed>Gc*os do esqu n*. o» dois pavilhões nas extrem>dades dos nichos Cir
cularas a n porta d» coroa do lado maior. siJ Rotormado conrinuamanto figura humana. A unidade de me
dida é normalmente a cabeça cm
rclaçào ao corpo (dc 1: 17 a 1: 10).
Praça dc Armas* — (alemão = V. Bizantina, arte*: 2. a seção
Zwinger). Zona ao redor de uma áurea*. divisão dc um segmento
muralha medieval. No Barroco, C (soma) num menor A c num
também um terreno entre as pa maior B. dc modo que A:B
redes internas c externas das ci B:C. Como regra aproximaiiva
dades e das fortalezas para servir considcram-sc os valores da pro
dc feiras. gressão: 2:3 - 3:5 5:8 8:13,
Pregueado* — I. preenchimento etc. A seçào áurea ê utilizada na
de superfícies com pequenas pre produção artística muito mais ra
gas verticais, talhadas na madei ramente do que se pensa; 3. a
ra (na mobília c painéis do Góti
co); 2. panejainento de pedra que
decora um pedestal. Gótico tar
dio c Renascimento.
Presbitério Na igreja, espaço
reservado aos sacerdotes, perto
do altar-inor. V. Berna*; Ora
tório*.
Príncipe mundano — Alegoria
dos prazeres corruptos da vida
A aso.: pregueado de uma cadeira gótrca.
A d r pregueado de pedra. R»ms. Cate
terrena, personificada por um jo
drai. soco do porta* centre! oeste. s4c. XIH. vem belo c elegante, sedutor dc
Gótco
jovens ingênuas, situada na pare
de sobre a poria da esposa (v,),
do lado oposto da imagem dc
Cristo que guia as jovens ajui Seçío Aura» Con»truç*o • apicoçio. na
relaçio entre coluna» e altura total da um
zadas. templo dóhco grego A segmento menor Teor.» das proporções. Cânones do corpo
Pronau — Vestíbulo que preccdc 8 - segmento ma-or; C som» humano segundo Ourar, 1528
200 201
quadratura: o quadrado sc torna cia a uma rica decoração c, no
unidade de medida. V. Sistema de Barroco, a soluções plásticas. Va
tramos quadripartidos*: 4. a riações: púlpito em forma de na
triangulação*, emprego do triân vio (a partir de 1725, difunde-se
gulo cquilátero para a determina da França para as outras regiões
ção dc pontos cstruturalmcntc es do Leste, até a Polônia); púlpito
senciais; utilizado já provavel externo, sobretudo na Itália, in
mente no Gótico c com ccrtcza no clusive nos santuários.
TnangulacSo de um arco og-va' gótico. Renascimento c no Barroco (p. Purismo — Tentativa de absolu
cx., o "triângulo borrominia- ta pureza dc estilo. Causou mui
no"); 5. a proporção harmônica. tos prejuízos, principalmente no Quadriga. Medalho grega em relevo.
tradução das relações dc compri século XIX quando, p. cx.. nas
mento das cordas e dc vibração igrejas góticas, muitas peças pre
dos intervalos musicais cm rela ciosas dc decoração de épocas
ções entre as massas arquitetôni mais recentes foram destruídas e
cas, p. ex.. oitava 1:2; quinta substituídas por obras dc estilo
- 2:3; quarta = 3:4. etc. No iní neogótico (v.). Hoje tal tendên
cio do Renascimento (Albcrti). cia c. cm grande parte ou complc-
utilizava-sc a fórmula da beleza tamente, renegada.
da arte romana c da harmonia Putto - V. Escultura arquitetô
das esferas celestes, posterior nica*.
mente desenvolvida por Palladio;
6. o Modulor*.
Próstilo — Templo (também dc Quadratura — V. Proporções,
i ■• Refeitório no mosteno da Ordem dos Cava
antas) com átrio dc colunas no la teoria das*. 3. leiros Teutónicos do Manenburg Imc-ado
"Modutor" do loCoibusxr. I981:sór«de
do frontal. Quadrifólio — V. Rendilhado*. om 1280 Gótico
medidas tiradas da altura do corpo huma Pseudobasillca — V. Igreja, for Quadriga* — Carro militar dos
no (1.83 ou 1.75m) a da s«çio 6u'ea
mas arquitetônicas*. gregos, aberto atrás c puxado por
Pscudopcríptero — Templo (v.), quatro cavalos alinhados um ao
sobretudo o templo romano an lado do outro. Usado pelos roma
tigo. no qual o pórtico perimetral nos como carruagem dc corrida
c substituído por colunas ou c dc triunfo. A partir do século
mcias-colunas encaixadas nas pa IV a.C. (Mausoléu dc Halicarnas-
redes externas da cela. so), como remate arquitetônico
Púlpito* — Tribuna para leitura decorativo.
e pregação derivada do ambom Quadrilóbulo — V. Rendilhado*.
(v.) palcocristão. A partir do sé Querubim — V. Anjos, 3*.
culo XIII, aparece tanto coloca
do na parede divisória (v.) quan
to apoiado em um pilar do cru Ramos — V. Ornato*.
zeiro (v.) ou da nave central. Nas Refeitório* — Sala de jantar dos Reforma de Hirseu. Hírtau. Floresto Negra.
igrejas pequenas (na maioria pro mosteiros (v.). S Pedro e S. Pouto. 1082-91. Basfeco do
coluna» com trés naves. coro menor (tra
testantes) c normalmente fixado Reforma de Hirsau* — Os prin mo le»te do nave or>nc.pal) entre duplo» de
ao altar. A estrutura bem demar cípios reformadores de Cluny pitarei Coro escalonado Atrto a oeste (a
cada do púlpito (base, parapeito irradiam-se. após 1079. dc Hirsau coro m»>o*. para os cantores; b coro
Púlpito S baldaqu-m, B - parap«>tO; T menor, pare os que nSo cantam; c — P’0S
de forma poligonal, escada, bal para os ccrca dc 200 mosteiros bitóno; d - coros laterais comunicontes; o
- escada; F - base do púlpito Renasci
mento aiernio. daquino) presta-sc com frcqücn- beneditinos da área germânica. - âtriO, f - torres OCtoentSrSl.
202 203
Muitos apresentam, após Hirsau, posto por painéis, decorados mui Rendilt-odo
modelos arquitetônicos similares, tas vezes com estátuas dc ouro c
condicionados pela reforma da li prata, esmalte c pedras preciosas
turgia. Todavia, também nas no (sobretudo entre o século XII e o
vas construções prevalecem as XV). Há os relicários esculpidos
tradições locais. A basílica de co em forma dc busto, cabeça, pés.
lunas assume normalmentc as se braços ou mãos, modelados de
guintes características principais: acordo com o conteúdo. Podem
tnlóbiZo tnfólio
fachada ocidental com duas tor ter também forma de bolsa ou dc
res; átrio a oeste; telhado plano; igreja com cúpulas (relicário de
transepto a leste; coro de remate cúpulas). Estauroteca (gr. ■ re
retangular (raro) ou absidado; co ceptáculo da cruz) é o nome que
ro escalonado dividido em cinco se dá à urna que guarda uma re
Reforma do H imu Paulinzella. Turíng-a,
11 l 2-32 8m£*co de «ré» nave», teto pU- partes; coro "beneditino”, istoé, líquia da cruz dc Cristo.
no. Stno ocdontai com tnbunas e tortos du comunicantc com os coros late Rendilhado* Ornamento ar
pia». Coro escalonado com obtidos sonucir- quadrilóbulo quadnfólio
cuiaros Capito’ com discos e cubo. rais; cruzeiro separado, funcio quitctônico constituído por uma
nando como coro maior para os série de formas geométricas pri
cantores; arcada leste da nave mitivas. sobretudo círculos, lóbu
centrai sobre pilares, incorporan los, folhas, favos, c pelas saliên
do a cancela do coro e destinada cias que as delimitam. Numa pri
a coro menor, para aqueles que meira fase, manifcsta-sc como
nào cantam; arcadas terminais da uma série dc orifícios nos tímpa
zona oeste provida dc colunas; nos de pedra que rematam as ja pentatôbuio pentafóio
204 205
de baixo das janelas (v.). O ren- ção dc prósperas empresas.
dilhado tem também a tarefa dc Exprimc-sc artisticamente na re
dar forma a janelas circulares, ro- jeição do Neoclassicismo e no pe
sáccas (v. Janela, figs. 5 c 7), tím sado. pomposo c ambíguo Neo-
panos. gablctcs (v.*). parapeitos, barroco (ópera* dc Paris, edifí
coruchéus. O rendilhado cego é cios bancários, etc.)
colocado sobre uma parede fe Rocaille — Ornamento assimétri
chada. O trepanado* é o rendi co do Barroco tardio, em forma
lhado independente, aberto frente dc concha.
a uma parede ou a um nicho. Rococó* — Último período esti
Ressalto — I. saliência na facha lístico do Barroco. Na França,
da de um edifício: a. dc uma parte época do estilo Luís XV (v.*). O
do edifício, por exemplo uma mí- nome deriva dc rocaille (v.) (de
sula (v.*), uma cornija, (v.*), coração cm concha), ornamento
uma sacada (v.*); b. dc um an predileto nesse período. A pia-
dar dc um edifício dc armação dc nimetria é com frequência sim
madeira, com o objetivo de am plificada: igreja de nave única
pliar o espaço habitável c/ou co com planta elíptica c duas con
Ronalto E retaatto de Sngulo, M roe- mo contrapeso à carga do piso in chas. mas também espaços resul
vaito centrai com frtNttispíao tantes de complexas interseções.
termediário; 2. pane de uma
construção que se destaca cm to Predomina, no entanto, a deco
da a sua altura, inclusive o telha ração dc interiores, cuja caracte
Rococó: estatueta do porcelana de
do, do perfil desta. Dc acordo rística principal é a assimetria dc Nvmpbonbu>g. c 1755
com sua posição em relação ao ei cada elemento (v. Complcmenta-
xo central, chama-se ressalto cen ção óptica). A severa magnificên
tral. lateral, ou dc canto. Predo cia do Barroco se transforma em
minante no Renascimento c no minúcias graciosas c alegres, vo-
Barroco (v. Pavilhão, 2) como lutas delicadas c naturalistas dc
composição da fachada. estuque c madeira (V. Boiscrie;
Retábulo — V. Altar, b*. Painel.). Estuques em suaves tin
Retrato do doador — Represen tas pastel, dourada c prateada c
tação do doador dc um edifício pintura dc afresco se combinam;
religioso ou dc parles de sua de os cantos c os ressaltos são arre
coração, cm geral cm estado dc dondados. Quadros cm pastel de
êxtase; frequentemente represen pequeno formato, estátuas dc
tado por estátuas, próximo a um porcelana c putti substituem as
modelo da igreja que doou, ou pinturas monumentais e os gru
em painéis dos altares junto ao pos de esculturas barrocas. A
santo patrono. V. Pedra sepul comédia pastoral e a obra cômica
cral*. tomam o lugar das obras dramá
Revolução Industrial Alemã* — ticas barrocas.
Resultado do desaparecimento Rolos, frisos cm — V. Ornato*.
das corporações na Alemanha do Romantismo — Atitude espiritual
século XIX, enquanto a indústria própria dos alemães na primeira
c o comércio adquirem importân metade do século XIX, que con
cia crescente, sobretudo após a trapõe às regras racionalistas do
Estilo industriai Paris. Teatro d# Opero.
1861-74. Garrer guerra dc 1871. graças à funda Neoclassicismo uma exaltação,
206 207
mento decorativo muito emprega
com frequência visionária, da na
do nos edifícios. v
tureza e do sentimento. Nào con
Sacristia — Local onde se guar
segue impor complctamcnte um 'V
dam os paramentos litúrgicos. ■ ~
estilo próprio na arte. Sua paixão
servindo também de vestiário pa
pela história o induz a tentar, sem
ra os sacerdotes c clérigos, com
sucesso, trazer novamente à luz
acesso ao coro. Comunica-sc com
estilos arquitetônicos do passado.
os pastofórios (v.).
Roseta* — Ornato (v.*) cm for
Sala capitular — V. Mosteiro.
ma dc flor estilizada, presente cm
Roiet» tob uma corrvja princp»l Salão escalonado V. Escalona
frisos ou lacunários.
mento, 3.; Igreja, formas arqui
Roseta cm forma de leque — V.
tetônicas.
Ornato*.
Salão térreo — Salão do castelo
Rotunda* — Construção centra
cm comunicação com o jardim.
da com planta circular, p. ex.,
Santíssima Trindade* — Pai.
igreja rotunda; também parte dc
Filho (Cristo) c Espírito Santo
uma obra maior, p. ex.. rotunda
dc vértice do coro (v.j. ("três pessoas em uma") sào re
presentados de modo diferente já
Rotunda do coro — Estrutura
no início da Idade Media: como
central, circular ou poligonal, ali
três pessoas sentadas uma ao la
nhada com o eixo do coro. Socort.'» A cmj : coreto gótico. Pr»ga. Ca
do da outra (após o século X); co rónum. sogunda matado do sec XIV A
Rubrica de família* (também <M sacada renascent.sto. Nuremborg. Co
Rotunda Roma. Soo to StelMK> Rotondo mo uma personagem com três ca Topta< 1605
consagrada «m 470 emblema de corte). Marca here
beças ou três caras (a partir do sé
ditária dc propriedade, em geral
culo XIII); mais tarde, como dois
remontando ao primogênito, co
seres humanos com uma pomba
locada nas casas ou nos pátios,
(representando o Espirito Santo)
com frequência obrigatória por
ou. simbolicamente, como três
lei cm lugar da assinatura. A ca
círculos que se cruzam, ou ainda
da filho que nasce acrescenta-sc
como um triângulo equilátero
à rubrica da estirpe uma nova
com uma carruagem no centro
linha.
(após o século XV). V. Símbolos
Rubnc» d» UmJa com trè» junçôe». cristãos, 5*; Trono divino*.
Santo Sepulcro* I. capela se
Sacada* — Construção fechada
cundária de forma circular cm
de ampliação da fachada ou dos
homenagem ao sepulcro de Cris SantUnma Trindade Sul da França. atcul
ângulos dc uin edifício. A saca
to em Jerusalém (séculos IV- turji do alta' Barroco
da normalmente é distanciada do
XVIII. mais comum no Gótico);
solo, mas pode abranger vários
2. nas igrejas, conjunto de escul
andares. As sacadas de um só an
turas de pedra ou madeira: sâr-
dar — Chórlcin —. comum nas
cófago com o corpo de Cristo, os
residências do Sul da Alemanha
anjos, as trés Marias c os guar
e. sobretudo, cm Nurcmberg,
diães adormecidos (a partir do $é-
nascem perto do altar da capela
çplo XIV),
palatina (uma lei eclesiástica lo
Santos auxiliadores. os quatorze
No oito ò esquerdo rubrica d* famli o Par- cal proíbe quartos dc habitação
— Grupo de quatorze santos que.
i«r <>« construtores. Embaixo Praga. Cate sobre um altar). No Gótico tar
dral de S Gurdo. busto de um P*r:er com desde o século XIII, tem a fun
dio, no Renascimento e Ncobar- Santo Sepulcro. Rodaz França Catedral
a rubnca de mestre arquiteto. c 1380 ção especial dc interceder junto a Gótico tardio
Gótico. roco (séc. XIX) a sacada é um ele
209
208
Deus. O santuário barroco dc Cabeça de morto: Grcgório Suécia. Catarina dc Siena; com Flecha (flechas): Egídio, Úrsula,
Vicrzehnheiligcn (Altar da Graça Magno chaga: Agostinho. Tomás de Sebastião
com imagens) é o mais importan Cachorro: Bernardo de Clair Aquino
vaux; com um pão: Roque; Corda: Afra. Carlos Borromcu. Galo: Otília. Pedro. Guido
te local a eles dedicado. Normal Ganso: Martinho, Eulália
mente, são os seguintes os santos com uma tocha na boca: Do Firmino
Cordeiro (ovelha): Inés Garrafa: Cosme e Damião
e os seus atributos, representados mingos
Corno: Humberto. Cornélio Grade: Cristina. Lourcnço, Vi
como auxiliadores: Erasmo (sari Caixa de medicamentos: Cosme.
Coroa de espinhos: Acácio. João cente
lho), Eustdquio (ccrvo). Jorge Damião
(dragão). Catarina (roda). Ciría- Caldeirão: Cresccncia, Erasmo, dc Deus. José de Arimatéia,
Homem: Mateus Evangelista
co (diabo), Cristóvão (Menino Je Guido Catarina dc Siena. Luís
sus), Dionísio (cabeça cortada), Cálice: Bárbara, Elísio, Norbcr- Coroas, duas, três: Isabel dc Tu Imagem de igreja, individual: no
Acácio (coroa dc espinhos ou to. Otília; com a hóstia: Bár ríngia lugar relativo ao seu fundador
cruz). Cuido (galo, caldeirão), bara. Tomás dc Aquino; com Corvo: Osvaldo; com o pão: Pau Imperador sob os pés: Catarina
Biágio (velas cruzadas), Bárbara uma serpente (ou dragão): lo. o Eremita Instrumentos de tortura: Bernar
(torre). Egídio (ccrva), Margari João Evangelista; com uma Cristo Menino: Cristóvão, Antô do dc Clairvaux
da (dragão acorrentado). Panta- aranha: Conrado nio de Pádua, José Instrumentos para escrever: (ca
leão (pregos nas mãos ou mãos Cântaro: Afra. Cosme c Damião Cruz: Acácio, Helena, Maria neta, tinta): Alberto Magno,
pregadas na cabeça). Cântaro: Isabel dc Turíngia Egipcíaca, Matias, Pedro, Fe Brígida, os Evangelistas (v.),
Santos c seus atributos — V. tam Cantil, bastão, alforje de peregri lipe, João de Ncpomuk; com Hildegarda, Tomás dc /Xquino
bém Atributo*: no: Tiago do Egito folhas e frutas: Boavcntura;
Casa incendiada: Ágata. Floriano com os braços abaixados: An João Menino: Isabel (mãe dc
dré João Batista)
Agnus Dei: João Batista Cavalo: Leonardo
Agua: Cristóvão Cerva: Egídio Cruz de vara: João Batista, Pedro
Lâmpada suspensa: Guido
Águia: João Evangelista Ccrvo com o crucifixo entre os Lança: Tomás de Aquino, Si-
Dragão: Jorge, Margarida. Marta
Alabarda: Judas Tadeu. Mateus, cornos: Eustáquio. Humberto mão. Alambcrto
Matias Chaga: Roque Escrivaninha: Mateus Leão: Jerônimo, Januário. Mar
Alicate, com ou sem dentes: Chagas: Roque. Fiácrio Espada: Tiago do Egito, Catari cos Evangelista. Guido. Aga-
Apolônia Chagas de Cristo: Francisco de na. Mateus. Paulo; no colo: pito
Âncora: Clemente, Nicolau Assis Luzia; na cabeça: Pedro, o Livro transpassado por uma es
Animais domésticos: Patrício, Chapéu de cardeal: Boavcntura, Mártir pada: Bonifácio
Leonardo Jcrônimo Espadas no peito, sete: Maria
Anjo: Mateus Evangelista Chave: Pedro. Gcrvásio Esquadro: Totné Maçãs (três): Nicolau
Chave com olhos: Luzia Estandarte: João dc Capistrano; Machado: Judas Tadeu, Mateus,
liacia com água: Floriano Chave com seios: Ágata Matias, Simào
com cruz: Jcrônimo. Maurício.
Balde com água: Floriano Chicote: Ambrósio. Firmino, Madeira em chamas: Afra
Quirino; com água: Vcnceslau
Bastão: Hipólito. Tiago do Egi Gervásio. Pantalcão. Procópio Maria Menina e Menino Jesus:
Estrela, na testa: Domingos; no
to, Guido, Simào, Plácido Círculo: Bernardo dc Clairvaux, Ana (todos os três juntos)
peito: Tomás de Aquino
Bastão de pastor: Joaquim Catarina Martelo: Apolônia
Estrelas, cinco sobre a cabeça:
Bastão de tortura: João, o Jovem Clava: Judas Tadeu, Plácido Mendigo: Isabel dc Turíngia,
João de Ncpomuk
Bastão de viandante: Tiago do João dc Ncpomuk, Martinho
Cohnéia: Ambrósio Estufa: Eulália. Guido
Egito Coluna: Afra, Sebastião Menino Jesus: Antônio dc Pá
Bastão sangrento: José; florido: Faca: Apolônia. Bartolomcu dua. Cristóvão. Dorotéia,
Concha: Tiago do Egito, Silvestre
Cristóvão Copo envenenado; Benedito, Figura do diabo: Adalberto, Al Francisco dc Assis, José
Busto: Erasmo João Evangelista berto, Antônio, o Eremita, Ci- Moeda (esmola): Isabel, Marti
Cabeça decepada sobre uma cha Coração em chamas: Agostinho, ríaco. Gcnovcva. Juliana. Jus- nho, Sixto II
ve: João Batista. Paulo; na Francisco Savério, Catarina dc tina e Cipriano, Margarida. Moinho: Floriano, Crispino,
mão: Albano. Dionísio Siena: com a cruz: Brígida da Mauro. Norbcrto, Procópio Crispiniano
210 211
Mouro assassinado: Tiago do Touro: Lucas Evangelista. Sil
Egito vestre
Trépano: Acácio. Apolônia
Navio: Úrsula, Nicolau
Tronco: Afra. Cristóvão, Sebas
Órgão: Cecília tião
Turcos sob os pés: João de Ca-
Pão (pães): Ágata. Isabel de Tu-
pistrano
ríngia, Galo, Lourenço. Maria
Egipciaca. Nicolau, Vcrcna, Urso: Pomba. Galo
Guido
Vaso com ungüento: Maria Ma
Parreira: Urbano Scamillus. elemento cuneiforme de com-
dalena. Maria Salomc. Cosme
Pavão: l.ibório pensocio entre o estlóbato e o pí-nto
e Damião, Pantaleão, Remígio
Pedras: Calixto. Jcrõnimo. Judas Vela (velas): Ágata, Biágio: cru
Tadeu. Felipe. Matias. Estcfa-
zadas: Biágio
no. Tomé.
Virgens cobertas por um manto:
Pedrinho sobre o livro: Libório
Ursula
Peixe: Antônio dc Pádua. Pedro.
Tobias (A.T.). Ulrico, Vcrcna Sarcófago — V. Tumba. 3.
Pele arrancada: Bartolomeu Scumillus* — I. sulco abaixo do
Pente: Margarida, Vercna
colarinho da coluna; 2. elemento
Pomba: Eulália. Gregório Mag cuneiformc dc compensação en
no. Remígio. Escolástica, Se tre a leve pendência do estilóba-
vero dc Ravcna. Tomás dc to e a superfície de apoio horizon
Aquino tal da coluna.
Pombas, duas: Joaquim, José Secreta — Prisão das fortalezas.
Pomos de ouro, três: Nicolau Serafim — V. Anjos, 4.
Prego (pregos): Erasmo. Panta- Serliana* Também chamada
leão janela veneziana. Na Inglaterra,
Punhal no colo: Luzia c chamada de serliana porque es
Raminho de espinhos: Acácio tá presente na Arquitetura de Ser-
Ramo: Acácio lio. Abertura na parede formada
Rapaz que pula na água: Agos por um arco sobre colunas ou pi
tinho lares ladeado por duas estreitas
Rocha: Tomás dc Aquino aberturas retangulares, cuja ar-
Rosas: Dorotéia, Isabel dc Tu- quitrave c da mesma altura da im
ríngia posta do arco. Empregada com
Rosto de Cristo (verônica): Ve frequência por Palladio c seus
rônica imitadores.
Seleiras — Abertura no adarve de
Sarilho: Erasmo, Reparata uma fortaleza para o lançamen
Seios: Ágata
to dc projéteis.
Serra: Fausta. Simão Signos d<» zodíaco — V. Símbo
Tina ççm (rês meninos: Nicolau los cristãos*. 14.
Tocha: Ágata. Antônio, o Eremi Símbolos cristãos* — Símbolos Serliana. Vicerua. Basílica micada em
ta. Bárbara. Margarida, Vi que, ao contrário das alegorias 1546. Palladio A velha construçJo. ocupa
da por um grande salão. foi circundada por
cente (v.). não personificam conceitos duas arcadas sobrepostos, com seqúdnc-as
Torre: Bárbara abstratos, mas procuram explicar ininterruptas de serlianas.
212 213
o seu significado mais profundo. 12. Fênix* (que queima c renas
Quase sempre, não possuem um ce das próprias cinzas), a morte
nexo com aquilo que represen c a ressurreição de Cristo;
tam, por isso são compreensíveis 13. Diabo* (v.*);
apenas para os iniciados. Tendo 14. Signos do zodíaco como re
sido pouco propagados, o seu presentação dos meses*, em geral
verdadeiro significado acabou sc representados junto com os tra
perdendo. Os símbolos cristãos balhos agrícolas do mês corres
mais importantes são: pondente;
1. Agnus Dei, o sacrifício dc Cris 15. Tipologia (v.*);
to; v. Atributo*; 16. Evangelistas (v.*).
2. Áspide', o pecado, segundo o Símbolos da Paixão — Instru
Salmo 90, 13; mentos dc tortura adotados na
3. A 0 (alfa c ómega, a primeira Paixão dc Cristo: os pregos, o
e última letra do alfabeto grego), açoite, a coroa dc espinhos, a lan
a eternidade de Deus; ça. a esponja embebida no vina
4. Monograma de Cristo*-, v. gre pregada numa vara. etc. Che
Cruz. 10. gam a ser até 30 objetos diversos,
5. Triângulo com um olho*, a sendo que alguns deles aparecem
Santíssima Trindade (v.*); exclusivamcnte cm outros episó
6. Unicórnio*, a pureza c castida dios, como os alicates e o sudã-
de de Maria; rio. A partir da Idade Média, os
7. Peixe*. Cristo; símbolos da Paixão de Cristo são
8. Cruz*, o sacrifício de Cristo; com frequência representados pe
9. Cruz, coração, âncora*, fé, lo pano quaresmal (v.*) e pela co
amor, esperança; luna dos martírios (v.*).
10. Pelicano* (aquele que, segun Sinagoga* — 1. o nome hebrai
do a lenda, alimenta os seus filho co Bet ha-knesset significava, ori
tes com a carne do seu peito), o ginalmente, "casa dc reunião" ou
amor desinteressado; escola; só mais tarde a sinagoga
11. Pavio* (segundo a lenda, im- sc torna sede da oração c do cul
putrescívcl). a ressurreição da car to. As modernas sinagogas in
ne; cluem novamente espaços dc en
contro c dc reunião. A sinagoga
assume, em geral, as formas dos
estilos a ela contemporâneos: 2. $.rvagog» Worm». núcteo orí>a*tio româ-
alegoria da sinagoga, v. Eclésia e nico. Do oito paro boíxo: 4trto. eocoia torm
nino. etcolo moocuBna.
Sinagoga*.
Sistema dc tramos quadriparti-
dos* — Planimetria comum na
basílica romana, cuja unidade dc
medida é o cruzeiro principal (v.
Cruzeiro). Esse cruzeiro está pre
sente, às vezes com pequenas va
riações. no coro (v.) sob forma dc
cruzeiro do coro, nos tramos (v.) S.stema do tramo» quodr.part.do» Wormt,
Cruz. c<xoç4o. íncoro. Peicono. PavSo da nave central c nos braços do Cátedra', 14C1 XIIXlll
214 215
transepto. Os «ramos das naves
laterais, inclusive se quadradas,
têm metade do lado do cruzeiro.
Nas naves centrais, os pilares
principais sustentam os ângulos
do cruzeiro, enquanto nos pontos
do meio se encontram pilares me
nores. dc dimensões inferiores.
Sobreporia’ — Quadro emoldu Epidouro. teatro grego. t6c III a.C Teatro romano com 0'questrp sem<ecu»*r.
rado que encima as portas nas re com o» lugarti» dc honra e. portanto. som
sidências nobres do Barroco e do 1 e 2 - civeu. espaço para a dança Esquema baseado em
3 degrau» pata apoio do» pé» tdiazo- Vnrüvio
Rococó. Em geral pintado. m») c<cu'â' e nscadas
Soco — 1. parte inferior de uma •S orquestra:
5 galeria fòmco (proscênio);
parede, muitas vezes delimitada 6 ressalto lateral <para»cên.o>;
por uma cornija (v.. I’); 2. ele 7 palco de cena com portas:
mento colocado sob a coluna 8 - entrada ipârodol;
9 rampa que conduz ao teto <3a galeria;
Sobrepona Versamos, Potu Tfianon. (v.’). pilares (v.). esculturas. 10 parede dc sustentaçêo
1762-68. J.-A. Gabnol.
Sondcrgotlk — Indica expressa-
mente a última fase do Gótico Roma. Teatro de Marcelo. 13 a.C.. recons
alemão, na qual este se torna in trwçfto Estruturo independente, grad-nata»
que se apóiam na* escada» e nos cotredo
dependente do Gótico francês (sé res
culos XV c XVI); mas também
designa o Gótico de tijolo (v. Ti
jolo. construção dc*). lo, servia dc espaço para a dança
Supcdânco — Apoio para os pés c para o coro das tragédias, onde
no Crucifixo. V. Cruz. 18*. também se encontrava o altar dc
Dionisio; c o palco;
2. o teatro romano* corresponde
I abernáculo — I. v. Cibório. 1 quase inteiramente ao grego, po
2. cofre colocado sobre a mesa do rem é muitas vezes independente
Tambor. Cone altar para guardar as hóstias. V. (Teatro de Marcelo*), e é dotado
Altar’; 3. edícula ornamental (v. de orquestra semicircular;
Pináculo), com colunas c telhado 3. o anfiteatro elíptico* talvez te
cm ponta sobre o botarcu gótico. nha nascido da união dc dois tea
1 acnia Pequena cornija no cn- tros dc madeira. Ao redor da
tablamcnto da ordem dórica. arena central, clcvam-sc arqui
Tambor’ — V. Cúpula*. bancadas.
Tauxia V. Incrustação. I cctõnica — F.studo do conjun
Teatro antigo* — 1. o teatre to dc elementos arquitetônicos
grego* é dividido claramcntc cn existentes, ou teoria da constru
três partes: o espaço semicircular ção dc edifícios.
onde ficam os espectadores (thea- Telhado, formas dc* — 1. telha
tron, lai. cavea) com uma fila de do de uma água*, inclinado para
lugares mais elevada cm relação um lado;
à outra, normalmente junto a um 2. telhado de duas águas*, com
monte; a orquestra, que, primei caimcnto para os dois lados;
Nlme*. Sul rta França. anfiteatro romano.
»4c li (estodo atua». ro redonda, depois cm scmicircu- 3. telhado de pavilhão*, caimcn-
217
216
to para todos os lados, mas com que se desenvolve perpendicular- ,. ••
um ponto dc encontro; mente à linha do ponto mais alto / \ (y
4. telhado de água cortada*', o e principal, p. cx.. ao cobrir uma
frontão é coberto pela superfície lucarna (v.*). V. Telhado, formas
do telhado somente na sua parte de*.
inferior ou na parte superior (p. lelhas cursas, telhado de* — Es A esquerda telhado de casca A» forças de
cx.. casas da Floresta Negra); trutura constituída por telhas cur cargo « de prcssôo se d-stnbuem sobre o su
perfíoe esférrea e se descarregam nos su
5. telhado emforma depirâmide*. vas. comum sobretudo no sul da porte* externos. A d-ro tethodo suspen
os lados do telhado se encontram Europa. A$ telhas inferiores, cha so de traves circulares escoradas recobre
grandes espaços sem nocess tar de supor
todos num único ponto, no cume: madas dc côncavas, são largas e tes ntemo» (Berlim. Kongresshalle,
colocadas uina próxima da outra: 1966 57. H A. Stubb.nsl
planta quadrada, retangular, po
ligonal. Se a altura dos lados do as junções são cobertas por telhas
telhado c superior à sua largura, convexas, muito mais estreitas.
chama-se telhado dc torre; Juntando telhas côncavas c con
6. telhado de mansarda* (do ar vexas num só pedaço obtém-se a
quiteto francês J. H. Mansart, telha curva.
1648-1708). permite espaços oblí Templo* — V. p. 9 c ss.*.
quos sob o telhado (mansardas); Templo de antas — Modelo dc
7. telhado de serra ou de shed* templo grego não rodeado por
(ingl. shed), cria espaços de tra colunas cm que o prolongamen
Telhodo de telhas curvas M
to das paredes da cela (anta) for voxa telha coo
balho muito iluminados; (lat imbrexl; N tcfha côncava (lot
8. telhado de calota*, telhado de ma um vestíbulo (pronau). no la tegu'a>.
torre íngreme, em forma dc pirâ do aberto cm que estão inseridas
mide (a), dc conc (b), mas tam duas colunas. O templo dc antas
bém dc coifa ou dc cúpula; duplas apresenta também um ves
9. telhado de cebola*, típico do tíbulo posterior (o opistódomo)
Sul da Alemanha c da Áustria;
10. telhado de calota dupla*, pro
tótipo do telhado dc cebola, côn
cavo na parte inferior; às vezes,
suporte para construção dc per
fil arqueado, outras encimado
por uma lanterna (Barroco);
11. telhado de pregas*. colóCado
sobre uma base quadrada ou po
ligonal e com pregas;
12. telhado de losangos* ou dc
1 telhodo d» umo éguo. 2 — telhodo de rombo, composto de partes cm
duas águo»; 3 telhado de pav>'Mo; 4 -
tonado de quatro éguas cortado <F> com ba
forma dc losango;
se; 6 tethodo de pirérmde. 6 - telhado 13. telhados transversais*. cober
de mansarda. 7 - telhado de serra ou de tura das partes laterais com vários
"*h*d"; 6 telhados de calota. 9 - te
lhado de cebola. 10 - calota duplo; 11 telhados paralelos de duas águas, Comporaçéo do esquema arquitetônico do
templo grego »o do romano No alto; pe-
telhodo do pregas. 12 - telhado de loson- perpendiculares ao eixo central da tlpieio <v 1Qfcgo de esiilôbatos do t'ÍJ de
80$; 13 Wwtos transversais
igreja (p. cx.. a saia veste-fálica); grau* (Arena», Templo de Efeito. séc V
14. telhado de casca*', a.C.I. Embaixo; pseudoperiptoro <v ) roma
no sobre embasamento, com escadaria
15. telhado suspenso*. frontal ladeada por muro» (Ntffltt. Maison
Telhado transversal Telhado Carrie. início do séc II d.C>.
218 219
do mesmo comprimento, sem, no chosas formas decorativas góticas
entanto, acesso à cela. sào. cm geral, eliminadas ou sim
Templo de antas duplas — V. plificadas. c tijolos moldados*
Templo dc antas. (isto c. dc formas especiais) com
Tena«s. friso dc — V. Ornato*. põem as formas rccurvas dos ren-
Tcpidarum — Local aquecido dilhados e dos intradorsos dc ja
com ar. onde se encontra um tan nelas c portais. A impressão dc ri
que com água quente. V. Tcr- gidez e dc força que essas cons
mas*. truções demonstram provém das
Tcrmas* — Edifício romano, grandes superfícies lisas, suaviza
muitas vezes monumental, para das por arcos ogivais cegos, tím
banhos públicos, com aquecimen panos c frontòcs transversais (v.
to central feito por hipocãusticos Tímpano; Lucarna*). Tijolos vi-
(v.) através de paredes ocas ou ti trificados por tintas escuras evi
jolos furados sob o chão. Locais denciam os elementos arquitetô
principais: I. apodyterium. ves nicos importantes c realçam o
tuário; 2. frigidarium, tanque vermelho dos edifícios.
frio; 3. tepidarimn. tanque mor Tímpano — 1. frontào do templo
Trevw». Torma» imperiaia. irucadas após o
•no 293 pelo imperador ConsténciO no; 4. calidarium, local com ar clássico; 2. luneta do portal (v.*)
quente e tanque com água aque românico e gótico.
cida; 5. laconicum ou sudato- Tímpano do arco —V. Portal. 2*.
num, sauna com vapor. Tipologia* — Teoria da concor
Teto dc cogumelo — Teto de con dância do Antigo e do Novo Tes
creto armado sem vigas portan- tamento ("concordia veteris et
tes sustentado por um pilar em novi testamenti”), segundo a qual
forma de cogumelo. os fatos do Antigo Testamento
Tijolo, construção de* — Edifí são alusões proféticas ao Novo
cio construído com tijolos, cujas Testamento. A arte figurativa
paredes externas não têm reboco muitas vezes relaciona os 12 Pro
ou qualquer espécie de revesti fetas aos 12 Apóstolos, ou Elias
mento. Empregado pela primei na carruagem de fogo à Ascensão
ra vez no Ocidente pelos romanos de Cristo.
(v. Alvenaria, obras dc. II* c Tolo — Templo circular com co Ttpologa. O sacrifício do Abralo <» esq I e
Moisés com a espada de ferro IS d.r.). an-
IV*). o tijolo é adotado pelos bi lunas e cela. teooaçôos proféticas da morto do Cristo (ao
Tondinho* — elemento arquite centro) "B4>ba pauoetum". entalho em ma-
zantinos c utilizado ora alterna dotra. 1477. H Sporer
do com pedra, ora só em constru tônico cilíndrico, com seção dc
ções de tijolos. As construções um quarto, metade ou três quar
lombardas dos séculos X c XI tos de círculo.
constituem- um modelo para as Tonsura — Capela de proteção
apreciadas arquiteturas medievais de um poço, muitas vezes do la
de tijolo das planícies da Alema do oeste do claustro dos conven
nha setentrional e dos Países Bai tos (v.*). frente ao refeitório. Ai,
xos, No Norte e Nordeste da Ale após a consagração dos clérigos,
A esq construção de t^olo. Cbohn, igreja manha, a construção dc tijolo de era executada a tonsura, isto é.
osterc>onse. entre o fim do séc XI» e 1334 senvolve as suas excepcionais po rapava-se a barba e o cabelo.
Gót-co de tijolos do Norte d* Alemanha. Nu
meroso* eguitwrfo» n» fachada. para encai tencialidades do século XI até o Toro — Aumento da base ática Tondmho: a - um quarto: t> metade; c
xar o vigamento (v.f . A d*.: tijo*o moldado fim do Gótico, quando as capri (v.*). — três quartos de círculo
220 221
Torre* — As tipologias funda século XIII, em seguida presente
mentais são: nas igrejas dos pregadores, subs
1. torre dc igreja', no Palcocristia- titui às vezes a torre do cruzeiro
nismo muitas vezes cm forma de das catedrais góticas, cujas torres
campanário, independente, ao la eram concentradas na fachada
do da igreja c não muito alto (v. ocidental.
Basílica*). No século V. apare Torso — Estátua inacabada ou
cem na Síria as primeiras torres incompleta.
dc fachada. No Norte da Euro Tramo 1. setor da abóbada
pa, as torres ocidentais aparecem (mais prccisamcntc, o espaço
a partir do século IX. O Romã compreendido num setor, ou in
clusive a sua base), delimitado, Torre campanjria. AHenbero, Iflreiacisier-
nico francês e o alemão preferem cense oótica
torres cm grande número, en através dc arcos e pilares, pelas
quanto o Gótico reduz a sua zonas ou pelos espaços contíguos.
quantidade. As torres das facha V. Abóbada. 3. fig. 2c: 2. parte
das renascentistas e barrocas, entre dois pilares de uma ponte.
A e*Q. torre com escada em cazaco no p.i apesar dc sua decoração típica, I ranscna* — Remate dc janela, ©O o
bo interno de um castelo do Renascimen feito dc madeira ou pedra rendi-
usam com frequência o modelo
to. â dir. escada em caracol
gótico dc torre: lhada. Também dc mármore fino ooo
2. torre com escada em caracol*; polido ou em alabastro. o o©
com uma escada interna em ca Transepto* — (também cruzei o©©
racol (v.). No Românico com ro). Parte de um edifício dc uma ooo
rampas sem degraus ("torre dos ou mais naves que atravessa per- ©®•
burros"). Flanqueia externamen- pcndicularmente o seu corpo o®o
te as igrejas romãnicas c góticas, principal. Tranteoet. Época romana
com frequência aos pares em dis Tribuna* I. galeria no interior
posição simétrica (torres laterais): da igreja com múltiplas funções:
3. torre de defesa', erigida na mu
ralha dc uma fortaleza ou dc uma
cidade: torre reforçada das igre
jas tonificadas (v.*);
4. torre de residência', nas forta
lezas (torre dc rocha, donjon);
torre residencial da cidade, ou Transepto. 1 - transepto contínuo (toma
torre dc família*, p. cx.. a torre no), fechado d-rctomonto por abs-des Ba
sílica paloocristJ 2 - estrutura transversal
das residências da nobreza tos- celuíft* Ampl açóo da nave central através
cana: do vão* laterms. 3 — -nterseçSo do transep
5. torre dc representação*', en to e do corpo lonQitutfcnal. formaçio do cru-
ze»o «operado, do cruzeuo do coro (Cl • de
contra-se cspecialmcntc nos paços do» braço* transversa».
municipais c acima das portas dc
acesso às pontes medievais c re Clcrmond Fcrrand. Nove D ame du -Fort. irx-
ciada em 114$ Recorte da parte norte do
nascentistas: muitas vezes é utili transepto. da nave maior 0 da lateral com
zada como arsenal. ifitiunt (Segundo Pm®» Mwl -1- tromp
externo com abóbada c -nc-ics transversal;
Torre campanária* — Pequena 2 - tramo da nave menor com quarto dc
À o*Q . torre da cAmara mun-clpal do Bru torre delgada (cm geral de madei abóbada cilíndrica: 3 - torre do cruze-ro
xela*. 1449, Gótico: à dir . torre* de r«n com abóboda do pavimSo: 4 — tnbuna so
déncias. San Ginvgnano. Totcana. sécs
ra) ultrapassando o telhado. In bre a nave lateral 5 - abóbada cilind«>ca
da nave maior.
XIH-XIV troduzida pelos cistcrcicnscs no
222 223
ampliar os espaços do público, se espessura da parede (ao contrário
parando determinados grupos da da tribuna, v.) sob as janelas da
comunidade — p. cx., as mulhe nave central, do coro (v.) e do
res. os membros da corte, as transepto. Mais útil como estru
monjas (coro das monjas, geral turação das superfícies do que do
mente situado a oeste), os canto ponto dc vista prático, às vcz.es
res — c alojando o órgão (em ge aberto atrás, nas paredes exter
ral a oeste); além disso, divide as nas, através dc arcos. O trifório
paredes. Em especial, na era ro- cego consta dc arcadas cegas sem
mânica. as tribunas trespassam as portas. V. Arcada.
paredes da nave central e inserem Tríglifo — Elemento arquitetôni
um terceiro elemento rítmico en co do cntablamcnto dórico com
tre as arcadas do térreo e a filei dois sulcos (glifos) inteiros cen Tríptico Altar ru»xo da fechar
ra dc janelas do andar superior. trais. dois meios-suleos e uma fai
Nas igrejas renascentistas e bar xa no cume (lat., capitula = pe
rocas, as tribunas se estendem queno capitel).
muitas vezes até a abóbada, ad Trilóbulo — V. Rcndilhado*.
quirindo maior importância espa Tríptico* — Pintura formada por
No o‘"o. a parta da esnuerda tr-buno aviàn cial. Mas a tribuna nào é um ele três partes juntas. Particularmen-
t<a. tetea tr-buno: tobuna aoo<ento Emba. mento essencial no volume da
xo: tribuna (0 - clerestóno, E - trdxino. tc. altar dc retábulo (v.*) medie
A arcado» da nav« contrai) Gernrodc. igreja. Nas construções dc plan val com um painel central fixo c
-Sr«|A <10 cxMograda. 961 -83 E*t*> Otôrsco. ta centrada, situa-se acima do dois painéis laterais móveis.
deambulatório; nas basílicas, es Troféus* — Armas dc caça ou dc
tá sobre as naves laterais, o tran- guerra, de diversos gêneros, que Troféu
septo c a entrada oeste; nas sào usadas como elemento deco
igrcjas-salào ou dc nave única rativo sobre uma couraça, cimo
ergue-se sobre uma estrutura pró ou escudo, imitando monumen
pria e. muitas vezes, só c construí tos gregos comemorativos dc vi
da num segundo momento, so tória (tropaion).
bretudo nas igrejas que em segui Trompa* — V. Cúpula*.
da se tornaram protestantes. Po Trompe-1'ocil — Simulação cm
demos distinguir: a) a tribuna paredes, através dc pintura ou re
verdadeira’, ocupa o andar supe levo. dc elementos arquitetônicos
rior; b) falsa tribuna*, abertura que normalmcntc ampliam o es
que dá no forro; c) tribuna apa paço de maneira ilusória.
rente. simples abertura da pare Trono divino* — Representação
Tribuna Barroco do Sul da Alemanha de, que nào conduz a lugar al da Santíssima Trindade (v.*) após
gum; 2. abside no lado mais es o século XII: o Pai sentado segu
treito da basílica romana, que ra a cru/ dc Cristo com ambas as
funcionava como tribunal ou tnàos (ou carrega o corpo de Cris
mercado. V. Basílica. to). enquanto o Espírito Santo é
Trifólio — V. Rcndilhado*. representado por uma pomba
I rifório — A panir do xxulo XI. voando.
abertura semelhante ã tribuna (1) Tróquilo - Contorno da base
nas construções anglo-norman- ática (v.*).
das. No Gótico, corredor cm for I udor Style — Fase final do Gó Trono dtv.no Soest, Mana ru» Wie»e. Gó
ma retangular, aberto segundo a tico inglês (1485-1550). bCO.
224 225
Sarcófago romano com voiuta*. sóc. ill a.C. Tumba dc sarcófago, *éc XIII. Gótico.
226 227
do com o brasào de uma pessoa
ou de um grupo dc pessoas, doa
dores de um edifício público ou
ligadas a alguma doaçào. Sobre
tudo na Suíça, no século XV c no
século XVI.
Vitrais cin círculo* Sólida placa
dc vidro dc forma circular, mon
tada numa moldura dc chumbo c
com um relevo (''redondo’') ao Vtrai* em círculo
centro. Nos séculos XV/X VI uti
lizada como vidro de janelas.
Voluta* — Elemento arquitetôni
co cm espiral. Forma que distin
gue o capitel jônico. Rara na Ida
de Média; empregada no Renas
cimento c no Barroco como me
diação entre elementos horizon
tais c verticais. V. Frontào. fig. 3.
contornos principais da imagem
dc tamanho natural. Seguindo es
sas linhas, sào cortados os peda Xadrez, friso dc* — V. Ornato*.
ços dc vidro que depois sào com-
plctamente pintados (mosaico) ou
revestidos com vidro fino c pin Ziguezague. friso em — V. Or
tado (chapeado). Atualmente, os nato*.
vitrais sào produzidos cm série, Zoóforo — (gr. que carrega
íffl 4 Janela em vidro o cimento, 1960 com uma tinta opaca à base dc pó animais). Friso de figuras da or
de vidro e óxidos metálicos. File- dem jônico ãtica c coríntia.
tes de chumbo servem para sol Zopfslil — Denominação alemã P.»'te acabada de um t<i*o de xadrez. »obre
dar as partes do vidro (figs. I c do estilo Luís XVI (v.). um pup do coro menor
2). A pressão do vento é contida
|X>i barras dc reforço (barras
transversais ou horizontais; S na
fig. 3) colocadas horizontalmen-
te e ligadas à janela por meio dc
barras verticais (W) c grampos de
chumbo (B; arames soldados aos
filctcs dc chumbo e enrolados nas
barras verticais). O vitral de ci
mento consta dc grandes pedaços
dc vidro sem pintura, grudados
não por chumbo, mas com ci
mento ou materiais sintéticos que
preencham os espaços interme
diários (fig. 4). Século XX.
Vitral heráldico — Vitral pinta
228 229
CRONOLOGIA I. ItASa. P . França. S ■ EioarAa D.AammE-Inglaterra
1000 900 800 700 600 500 400 300 2CO 100 0 100 200 300 400
1 1 ----------------- 1------------- 1 _____ 1_____ f 1 ------------- 1--------------------------------
_______ l-------------
• i
PERiOOO ESTILO ESTILO PERÍODO PERiOOO
PROTOGECMÉTRíCO GEOMÉTRICO ARCAICO CLÁSSICO MELENISTICO 336-INJCIO DO SÊC. I <J.C. Domí-xi «xnaix> <Jo*4o 150
450 500 550 600 700 750 800 850 900 950 1000 1050
«50
FUSÁO DAS ARTES ROMANO-BIZANTINA IBÉRICA CÊLTICA PERIOOO ASTURIANO-VISIGOTICO-ARTE PRE-ROMÀN1CA ROMÀNICO
s E VISIGÓTICA DESDE SÊC V
AM •A-K* a5-
XV»
_____________
PERiOOO MEROVINGIO PERiOOO CAROUNGIO PERÍODO OTONtANO ROMANICO
0
950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500 1550
,400 1450 1500 1550 1600 1650 17CO 1750 18CO 1850 1900 1950