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Neoclassicismo...................................................................................................................................3
Contexto e características..............................................................................................................3
Arquitetura......................................................................................................................................4
Escultura e pintura.........................................................................................................................4
Romantismo.......................................................................................................................................5
Contexto histórico..........................................................................................................................5
Elementos de análise.....................................................................................................................6
Pintura............................................................................................................................................8
Impressionismo e Pontilhismo..........................................................................................................10
Introdução....................................................................................................................................10
Obras impressionistas..................................................................................................................10
Obras pontilhistas........................................................................................................................12
Modernismo Europeu.......................................................................................................................12
Introdução....................................................................................................................................12
Expressionismo............................................................................................................................13
Cubismo.......................................................................................................................................16
Abstracionismo.............................................................................................................................17
Suprematismo..............................................................................................................................17
Construtivismo russo....................................................................................................................18
Futurismo.....................................................................................................................................19
Dadaísmo e Surrealismo..............................................................................................................19
Salvador Dali e Joan Miró............................................................................................................21
Arquitetura....................................................................................................................................22
Tendência da escultura moderna................................................................................................25
Modernismo no Brasil.......................................................................................................................27
Introdução....................................................................................................................................27
A semana de arte moderna..........................................................................................................27
Artes plásticas..............................................................................................................................28
Modernismo no Brasil – Pós Semana de 22....................................................................................30
Introdução....................................................................................................................................30
SPAM e CAM...............................................................................................................................30
Grupo Santa Helena e artistas primitivos....................................................................................31
Modernismo no Brasil - Arquitetura..................................................................................................32
Arquitetura moderna no Brasil.....................................................................................................32
Suportes da Arte Contemporânea....................................................................................................35
Pop Art.........................................................................................................................................35
Op Art...........................................................................................................................................37
Andy Warhol.................................................................................................................................38
Roy Fox Lichtenstein....................................................................................................................41
Ready Made.................................................................................................................................42
Happening e Performance...........................................................................................................44
Arte Contemporânea........................................................................................................................45
Conceito e definição.....................................................................................................................45
Arte conceitual..............................................................................................................................46
Body Art, Minimalismo e Instalação.............................................................................................46
Street Art (Arte urbana)................................................................................................................47
Cultura Popular.................................................................................................................................47
Cultura africana e indígena..............................................................................................................51
Música..............................................................................................................................................61
Neoclassicismo
Contexto e características
Autorretrato
A morte de Sócrates
Estética racionalista
o Pórticos com colunas colossais
o Frontispícios triangulares
o Pilastras sem capiteis
o Materiais tradicionais
o Funcionalidade
o Sistema de construção simples
Impacto no planejamento urbanístico
o Abertura de largas avenidas
Destaques
Paris – PANTEÃO NACIONAL Berlim – PORTÃO DE BRANDEMBURGO
Escultura e pintura
Escultura
Rigor e passividade
Frieza acadêmica
Naturalismo equilibrado
Era Napoleônica
o Estátuas equestres
Bustos
o
Destaque – Antonio Canova
Pintura
Formalismo e racionalismo
Contornos exatos
Harmonia e equilíbrio no colorido
Destaque – Jacques Louis David
Contexto histórico
Surge na Inglaterra
Temas – Novelas de cavalaria e pastoris
o Fugere Urbem
o Pitoresco – emoção causada pela paisagem
o Expressão política e filosófica do século das Luzes
o Liberdade de expressão
Direitos individuais
o Sentimento
o Natureza
o Maior ênfase na Alemanha
Elementos de análise
Reação ao Neoclássico
Cultiva:
o Emoção
o Fantasia
o Sonho
o Originalidade
o Exotismo
Exalta a natureza
Gosto pela Idade Média (Gótico)
o Parlamento de Londres (1860)
o Igreja de Santa Clotilde (Paris – 1857)
o Castelo de Neuschwanstein (Baviera – Alemanha – 1886)
Defesa de ideais nacionalistas
Panteísmo
Individualismo
Subjetivismo
Artes orientais
o Bizantinos
o Chineses
o Árabes
Revivalismo, ecletismo, historicismo
Pintura
Grupo OS NAZARENOS
Pintores alemães
Inspiração pré Rafaelita
Transição do Realismo para o Simbolismo
Características
Cores/luzes
Claro/escuro
Óleo/aquarela
Dramaticidade
Destaques
Caspar D. Friedrich
Goya e Lucientes
William Turner
John Constable
Eugene Delacroix
Impressionismo e Pontilhismo
Introdução
Impressionismo
Revolução na pintura
Início das grandes tendências do séc. XX
Observação direta/efeito da luz solar
Alterações nas cores da natureza
Prática se sobrepõe à teoria
Abstração sem contorno nítido
Sombras luminosas e coloridas
Contrastes luz e sombra
Mistura óptica de cores
1874 – 1ª. Exposição impressionista
Pontilhismo
Pierre A. Renoir (1841-1919)
Edgar Degas (1834-1917)
Obras pontilhistas
Paul Signac (1863-1935)
Modernismo Europeu
Introdução
Definição geral
Impressionismo
Simbolismo
2ª. Revolução Industrial
Marco: Torre Eiffel (1887-1889)
Advento do Modernismo
Rejeita a tradição
Nova perspectiva
Ruptura em 1890
Expressionismo
Munique – 1911
Conjunto de artistas – ARTE = expressão do interior do artista
Oposição ao Impressionismo e Positivismo
Captar a essência da realidade – purificar os sentidos
Artistas:
o Ernest L. Kirchner
o Edvard Munch
Fauvismo
Século XX
Pablo Picasso
George Braque
Abstracionismo
Vanguarda – século XX
Não representa objetos da realidade concreta
Relações formais entre cores, linhas e superfície – NÃO REPRESENTAÇÃO
Recusa o academicismo e a herança clássica
Abstracionismo Lírico
Expressivo ou informal
Instintivo, inconsciente, intuitivo
Arte imaginária – necessidade interior
Influência – Expressionismo
Formas orgânicas e cores vibrantes
Destaque: Wassily Kandinsky
Abstracionismo Geométrico
Suprematismo
Construtivismo russo
Rússia – 1919
Movimento de vanguarda artística
Nega a arte pura
A arte serve à construção do novo mundo socialista
Durou até 1934
Características:
o Formas geométricas
o Cores primárias
o Fotomontagem
o Tipografia
Influências em:
o Destijl
o Bauhaus
o Suprematismo
Destaques
o Vladimir Tatlin
Futurismo
Movimento artístico literário – 1909: Manifesto Futurista – Filipo Marinetti
Rejeição ao moralismo e ao passado
Bases: Velocidade e tecnologia
Exaltação da guerra e da violência
Repercussões no Dadaísmo e no Concretismo
Desvalorização da tradição e do moralismo
Valorização da tecnologia e da indústria
Propaganda e comunicação
Onomatopeias
Cores vivas e contrastes
Sobreposição de imagens e traços
Pequenas deformações
Ideia de movimento e dinamismo
Dadaísmo e Surrealismo
Dadaísmo
Salvador Dalí
Joan Miró
Cinema
Luis Buñuel
Arquitetura
Torre Eiffel (FRA – 1889)
Bauhaus
1919 – Walter Gropius
Arquitetura funcionalista
Cinco pontos
Construção sobre pilotis
Terraço jardim
Planta livre de estrutura
Fachada livre de estrutura
Janelas em fita
Criador do Unité d`Habitation
Franklin Lloyd Wright (1967-1959)
Projetos residenciais – Prairie Houses
Considerado o maior e mais importante arquiteto da História dos EUA até hoje
Tendência da escultura moderna
Características
Herdeira do Impressionismo
Associada às vanguardas europeias – cubismo, dadaísmo, primitivismo, abstracionismo
Construtivismo – novos materiais
Destaques:
o Constantin Brancusi
o Pablo Picasso
o Henry Moore
o Eric Gill
Modernismo no Brasil
Introdução
11 a 18 de fevereiro de 1922
Teatro Municipal de São Paulo
Apoio do governador de SP (Washington Luis)
Cada dia da semana dedicado a um aspecto cultural
Ruptura com os padrões estéticos e artísticos
Novas estéticas provenientes das vanguardas europeias
Forte crítica por parte da elite cultural e literária
Críticas ao Parnasianismo
Movimento Pau Brasil
Movimento Verde Amarelo e Grupo Anta
Movimento Antropofágico
Revista Klaxon
Revista de Antropofagia
Artes plásticas
Pintura
Lasar Segall
Anita Malfatti
Di Cavalcanti
Tarsila do Amaral
Escultura
Lasar Segall
Brecheret
Modernismo no Brasil – Pós Semana de 22
Introdução
Antiacademicismo
Preocupações com as transformações políticas, sociais, econômicas, humanas e espirituais
A irreverência é substituída pela gravidade de espírito, pela seriedade da alma, pelos
propósitos e meios
Consciência crítica
o Da desigualdade social
o Da vida cruel dos retirantes
o Resquícios da escravidão
Coronelismo
Destaque: Cândido Portinari
SPAM e CAM
SP – 22/12/1932
Elitista
Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Sérgio Milliet, Menotti del Pichia
Clube dos Artistas Modernos
SP – 24/12/1932
Anárquico e anti burguês
Flávio de Carvalho, Arnaldo Barbosa, Vittorio Gobbis
Em comum
o Francisco Rebolo
Artistas Primitivos
Cultura popular
Destaques
o Heitor dos Prazeres
o Djanira
o Mestre Vitalino
Anos 1930
Neocolonial X Modernismo
Apoio do Estado Novo
Solucionar problemas sociais
Influência europeia
Gregori Warchavchik – A casa modernista
Le Corbusier
Características
o Racionalismo
o Funcionalismo
o Geometrismo
o Sem ornamentação (a obra é uma ornamentação)
Destaques
o Lúcio Costa– Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro (RJ)
o Oscar Niemeyer
Suportes da Arte Contemporânea
Pop Art
Obra inaugural – Richard Hamilton – Colagem – 1956
Demonstrar a massificação da cultura popular capitalista
Busca pela estética das massas – POP x KITSH
POP
KITSH
Transição da Modernidade para a Pós Modernidade
Iconografia
Televisão/fotografia
Quadrinho/cinema
Publicidade
Objetivo
Crítica irônica ao consumo X estímulo ao consumo
Vulgaridade X Refinamento
Aproximação às artes das massas
Características
Figurativa/Realista
Ambiente urbano
Sem planejamento crítico
Caráter inexpressivo, frontal, repetitivo
Neodadaísmo
Objetos do cotidiano
Materiais: tina acrílica, poliéster, látex
Brilho e fosforescência
Op Art
Optical Art
Origem do termo: Revista Time/Donald Judd – 1964
Excessivamente cerebral e sistemática
Movimento pela pintura
Elementos gráficos
Auge – 1965 – Museu de Arte Moderna de NY – The Responsive Eye
Características
Ilusões ópticas
Menos expressão/mais visual
Ideia de movimento na observação da obra de arte
Oposição de estruturas idênticas
Efeito óptico - alteração
Observador participante
Cores – ilusões ópticas
Andy Warhol
1928-1987
Artista plástico, cineasta, literato
Maior representante da POP ART
“No futuro todos serão famosos por 15 minutos”
Revista INTERVIEW
Estilo Artístico
Principais obras
Plastic Inevitable (1966)
Campbell´s Soup Can (1968)
Serigrafias de celebridades
o Marilyn Monroe
o Che Guevara
o Elvis Presley
o Liz Taylor
1923-1997
Histórias em quadrinhos
Crítica à cultura de massas
Uso de tintas à óleo e acrílica
Técnica pontilhista
Cores brilhantes, planas, limitadas
Intenso impacto visual
Desvinculação com o contexto
Arte comercial e abstração
Principais obras
Blam (1962)
In the car (1963)
Ready Made
1917 – A Fonte
1919 – Mona Lisa e LHOOQ
Influência do Dadaísmo
Qualquer objeto pode se tornar obra de arte
Crítica radical ao sistema da arte
No Brasil – Hélio Oiticica
Happening e Performance
Happening
No Brasil: Flávio de Carvalho
Performance
Arte Contemporânea
Conceito e definição
Origem em 1960
Advento da Pop Art e do Minimalismo
Rompimento com o Modernismo
Início do Pós Modernismo
Além da pintura e da escultura
Novas mídias
Novos atores sociais
Culturas díspares
Coloca em questão a definição de arte
Questiona o mercado e a validação
Dialoga com o expressionismo abstrato
Comunicação direta com o público
Despojamento, simplicidade, neutralidade
Busca percepção do observador
Arte conceitual
Tentativa de rever a noção de obra de arte na cultura ocidental
Arte = ideia e pensamento
Críticas ao formalismo, instituições, sistema de seleção de obras e mercado das artes
Rompimento com o Modernismo
Antecedentes
Marcel Duchamps
Robert Rauschenberg
Desmaterialização
No Brasil – Cildo Meireles
Body Art
Minimalismo
Cultura Popular
A cultura popular representa um conjunto de saberes determinados pela interação dos indivíduos.
Ela reúne elementos e tradições culturais que estão associados à linguagem popular e oral.
Assim, a cultura popular inclui o folclore, o artesanato, as músicas, as danças, as festas, dentre
outros.
O folclore, utilizado como sinônimo da cultura popular, é composto por um conjunto de lendas e
mitos transmitidos entre gerações e representam a herança cultural e social de um povo.
Vale observar que o termo cultura é muito amplo e reúne comportamentos, símbolos e práticas
sociais. Trata-se, portanto, de um conjunto de fatores que compõem uma sociedade, como por
exemplo, saberes, crenças, costumes e tradições de determinado povo.
A cultura popular brasileira reúne um conjunto de lendas, mitos e tradições do país, que estão
calcados na história e na miscigenação de culturas, das quais se destacam: a portuguesa, a
africana e a indígena.
Provérbios e
Frases curtas cujo principal objetivo social é aconselhar e advertir.
Ditados
Lendas da Região Principais lendas da Região Norte, como, por exemplo, a lenda do Boto e
Norte a lenda da Vitória-régia.
Lendas da Região Principais lendas da Região Sul, como, por exemplo, a lenda do Negrinho
Sul do Pastoreio e a lenda do Saci-pererê.
Lendas da Região Principais lendas da Região Nordeste, como, por exemplo, a lenda do
Nordeste Barba ruiva e a lenda do Papa-figo.
Lendas da Região Principais lendas da Região Centro-Oeste, como, por exemplo, a lenda
Centro-Oeste da Mãe-do-ouro e a lenda do Nego d'água.
Músicas
Canções populares e tradicionais que fazem parte da sabedoria popular.
folclóricas
Festa que acontece três dias antes da Quarta-feira de Cinzas, onde, em alguns
Carnaval estados, são habituais os bailes de máscaras, os desfiles de fantasias e/ou os
trios elétricos.
Festas populares que ocorrem no mês de junho, onde são comuns as danças de
Festas
quadrilhas e as comidas típicas como, por exemplo, canjica, arroz doce e bolo de
juninas
milho.
Folia de Festa cultural de caráter religioso, cujo objetivo é comemorar a visita dos três
reis Reis Magos.
Festa do Festa religiosa celebrada no mês de maio em diversas partes do Brasil, para
Divino adorar o Espírito Santo.
O termo “popular” faz oposição ao termo “erudito”. Na cultura popular, as tradições são
realizadas pelo povo, que participa de forma orgânica e ativa, sendo, portanto, formadas de
maneira espontânea.
Já a cultura erudita, considerada “superior”, é eleita como a mais “culta”. Ou seja, ela é
produzida e apreciada por indivíduos que possuem maior poder aquisitivo (elite) e por isso, é
mais restrita.
A cultura erudita, diferentemente da cultura popular (que se forma pela convivência das pessoas),
é elitizada e demanda estudos.
Ela é associada aos museus, bibliotecas, teatros, centros culturais, apresentações de música
erudita e de música clássica, como, por exemplo, as óperas.
Devemos lembrar que nenhuma cultura é superior à outra. Cada uma carrega suas heranças
culturais e sociais, que se desenvolvem segundo diversos fatores que envolvem a diversidade
cultural.
Nesse sentido, a arte e a cultura são produzidas de modo “artificial” para atrair as massas, e com
o intuito principal de gerar lucro.
É importante destacar que não há uma cultura indígena, mas várias, e cada povo desenvolveu
suas próprias tradições religiosas, musicais, de festas, artesanatos, dentre outras.
História do Índios
De modo geral, as sociedades indígenas são sociedades sem propriedade privada, de habitação
coletiva, igualitárias, descentralizadas politicamente e com status social distinto segundo a divisão
do trabalho.
Normalmente, os homens se encarregam da construção da aldeia, da guerra, caça e pesca, da
liderança tribal e dos rituais xamânicos, enquanto as mulheres lidam do plantio e da colheita,
preparam os alimentos e produzem tecidos, adornos e utensílios.
A educação das crianças é geralmente, compartilhada por todos, contudo, nos anos iniciais, é a
mulher quem cuida dos filhos.
As culturas indígenas são, via de regra, baseada na oralidade. Contudo, mesmo na ausência da
escrita, uma diversidade de sinais e de outras formas gráficas cumprem o papel comunicativo.
Do ponto de vista religioso, as culturas indígenas são marcadas pela presença do xamã (pajé no
Brasil), os quais são responsáveis pela mediação entre o plano espiritual e material, bem como
pela preservação e difusão do conhecimento da tribo.
Outro fato curioso é o uso de alucinógenos e outras substâncias rituais, como tabaco e bebidas
alcoólicas, utilizados para fazer a ligação com o mundo espiritual.
Os objetos produzidos pelas culturas indígenas, apesar do evidente valor estético, não são
considerados “arte” pelos seus produtores, pois são de uso cotidiano ou ritual, bem como para
troca com povos vizinhos.
Assim, entre esses povos, destaca-se a importância da música, dança, arte plumária, cestaria,
cerâmica, tecelagem e a pintura corporal.
A música é utilizada em ocasiões especiais como nos ritos de guerra, nas festas de plantação e
colheita e nos ritos de iniciação.
Ora, a cultura indígena utiliza a música como uma forma de contar suas histórias e lhe atribui
poderes mágicos, com os quais são capazes de afetar a ordem cosmológica.
De igual modo, a dança possui funções similares às da música nas sociedades indígenas.
Normalmente, as danças são do tipo circulares, com o intuito de obter colheitas fartas, espantar
espíritos malignos, curar doenças, etc.
Por outro lado, a arte plumária possui funções mais decorativas (cocares e braceletes) e, via de
regra, é restrita aos homens.
Enquanto a cestaria e a cerâmica são praticados mais pelas mulheres, as quais lançam mão de
vários trançados para confeccionar cestos para diversos fins e argila para obter vasilhas, potes,
objetos rituais, adornos, dentre outros.
As mulheres também são responsáveis pela produção de tecido (geralmente algodão), mas as
roupas confeccionadas variam de acordo com o clima ou são inexistentes, como no Brasil.
Por fim, ambos os sexos praticam a pintura corporal, normalmente com desenhos abstratos e
geométricos, carregados de simbologias (de guerra, de proteção, etc.). Esse tipo de pintura
também pode ser encontrado em animais, utensílios, árvores e rochas.
Cultura Material
A cultura material indígena se resume a algumas ferramentas, armas, adornos e, muitas vezes,
habitações, para povos caçadores-coletores nômades, os quais praticam pesca e agricultura de
subsistência e se mudam periodicamente, segundo a sazonalidade e a disponibilidade de
recursos naturais.
Estima-se que esta população tenha chegado a cinco milhões de habitantes, contudo, hoje são
cerca de 300 etnias, com um número muito inferior ao que já foi (421.000).
Constroem habitações de madeira e palha chamadas “Ocas”, onde podem viver uma ou mais
famílias. O líder guerreiro é o cacique, enquanto o chefe espiritual é o pajé.
As principais tribos indígenas atualmente no Brasil são: Guarani, Ticuna, Caingangue, Macuxi,
Terna, Guajajaras, Ianomâmi, Xavante, Pataxó e Potiguara.
Cultura Africana
A cultura africana deve ser observada sempre no plural, haja vista sua existência milenar e sua
vasta diversidade. Cumpre lembrar que a África não é um país.
A arqueologia aponta a África como o território habitado há mais tempo no planeta. Isso resultou
na profusão de idiomas com mais de mil línguas, religiões, regimes políticos, condições materiais
de habitação e atividades econômicas.
Atualmente, o continente africano ocupa um quinto da Terra, com mais de 50 países e quase 1
bilhão de habitantes.
É fato conhecido que a história africana foi escrita e contada pelos colonizadores europeus.
Assim, além de serem capturados para alimentarem a escravidão colonial, estes povos foram
usurpados em todos os seus direitos, incluindo o de contar a própria história.
Nesse viés, elas são consideradas manifestações primitivas ou bárbaras, típicas dos primeiros
estágios da civilização.
Hoje, com as independências dos países africanos, há um esforço de recuperação das tradições
culturais africanas, bem como a constituição de uma historiografia local.
Aspectos Gerais
As manifestações culturais africanas sofreram uma intensa destruição pelos regimes coloniais, o
que leva as nações africanas modernas ao embate com o nacionalismo árabe e ao imperialismo
europeu.
Ademais, vale ressaltar também que boa parte destas culturas são baseadas em tradições orais,
o que não significa ausência de escrita.
Organização Política
Os povos africanos podem ser nômades e vagarem pelo deserto ou se fixarem em território para
construir grandes impérios.
Também podem ser formados por pequenas tribos ou grandes reinos, onde o chefe político e o
sumo sacerdote podem ser a mesma pessoa.
Seja governado por clãs de linhagem ou por classes sociais específicas, estes povos irão
constituir grandes patrimônios materiais e imateriais presentes até os dias de hoje.
Estes bens refletem a história e o meio ambiente em que se originaram. Por isso, representam
aspectos das florestas tropicais, desertos, montanhas, etc.
Religiões Africanas
Em termos religiosos, vários cultos estão presentes na África, com destaque para
o islamismo e cristianismo. Além deles, destacam-se as religiões tradicionais, muitas vezes vistas
como prática de magia e a feitiçaria.
Considerados pelos europeus como povos animistas, uma parte dos africanos reverenciam os
espíritos das árvores, pedras, dentre outros, e aceitam a coexistência com forças desconhecidas.
Cada povo africano tem suas origens mitológicas para explicar suas origens. Estas religiões
tradicionais possuem, via de regra, um panteão e estão voltadas ao culto dos antepassados e das
divindades da natureza.
A forma mais conhecida destas religiões envolve o culto aos Orixás (divindades de origem Ioruba
ou Nagô) e englobam uma ampla variedade de crenças e ritos.
Por outro lado, a vida material e espiritual nas religiões africanas, tendem a indistinção entre o
sagrado e o profano. Estas dimensões são concebidas como indissociáveis e inseparáveis.
Artes Plásticas
Devemos considerar que grande parte da produção artística tradicional africana era feita para não
ser vista e o material utilizado em sua confecção possuía um valor simbólico muito grande.
Estas peças podem ser esculpidas, fundidas, pintadas, trançadas, tecidas e utilizadas como
adornos corporais, trajes e itens de uso sagrado ou cotidiano.
Por sua vez, as famosas máscaras africanas possuem desenhos elaborados e são utilizadas em
cerimônias e rituais.
A metalurgia era conhecida e utilizada para fabricar armas, ferramentas e adornos, sendo mais
comum nas regiões de savana.
Outro tipo muito típico de produção artística africana são as esculturas em marfim (povos Ioruba e
Bakongo).
Dança e Culinária
Também são muito conhecidas as danças e músicas tradicionais africanas, marcadas pelos
batuques e movimentos corporais bem acentuados, como o rebolado.
Por fim, destaca-se a culinária africana, temperada com condimentos de aromas fortes e
picantes, com os quais se preparam pratos à base de carnes, legumes, verduras, e até insetos.
A principal civilização africana foi sem dúvida a egípcia, que construiu o primeiro império africano
há mais de 5 mil anos.
As cerâmicas de Nok (Nigéria) apontam para uma civilização muito desenvolvida que viveu do
século V a.C. ao século II d.C.
Mais adiante, no século XIII, surge o poderoso Reino do Kongo. Outros povos, como os Berberes
(nômades do deserto do Saara) e os Bantos (região da Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões)
também constituíram grandes grupos populacionais na África.
Por fim, os africanos começaram a ser colonizados pelos europeus a partir do século XV. Ao
atingir o século XIX, já estavam totalmente sob domínio das metrópoles europeias até a segunda
metade do século XX.
A maior parte destas populações era de origem Bantos, Nagôs e Jejes, Hauçás e Malês.
Muitos são os aspectos culturais que sofreram influência africana no país, entretanto, podemos
destacar:
o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás, da qual surge a umbanda;
a capoeira, uma dança-luta praticada pelos antigos escravos criada no Brasil;
a culinária, com vários temperos e pratos típicos, como o vatapá, o caruru e o acarajé.
Na área musical, os ritmos africanos estão em quase todos os estilos brasileiros: maxixe, samba,
choro, bossa-nova. Na dança, o samba é a expressão maior da cultura afro descendente.
Cultura Afro-Brasileira
Esta cultura está marcada por sua relação com outras referências culturais, sobretudo indígena e
europeia a qual está em constante desenvolvimento no Brasil.
Uma das principais características da cultura afro-brasileira é que não há homogeneidade cultural
em todo território nacional.
A origem distinta dos africanos trazidos ao Brasil forçou-os a apropriações e adaptações para que
suas práticas e representações culturais sobrevivessem.
Assim, elas passaram a ser celebradas e valorizadas, até que, em 2003, é promulgada a lei nº
10.639 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).
Essa lei exigiu que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio tenham em seus
currículos o ensino da história e cultura afro-brasileira.
Devemos ressaltar que as regiões mais povoadas com a mão de obra africana foram: Bahia,
Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Rio
Grande do Sul.
Isso devido à grande quantidade de escravos recebidos (região Nordeste) ou pela migração dos
escravos após o término do ciclo da cana-de-açúcar (região Sudeste).
As Festividades Populares
O Carnaval, a maior festa popular brasileira, celebrada no início do ano e mobilizando a nação.
A Festa de São Benedito, principal festa do Congado (expressão da cultura afro-brasileira),
comemorada no final de semana após a Páscoa.
A Música e a Dança
Não podemos perder de vista que estas expressões musicais são também corporais. Elas
refletem nas formas de dançar, como no caso do Maculelê, uma dança folclórica brasileira, e
do samba de roda, uma variação musical do samba.
Temos outras expressões de música e dança como as danças rituais, o tambor de crioula, e os
estilos mais contemporâneos, como o samba-reggae e o axé baiano.
Finalmente, merece destaque especial a Capoeira. Ela é uma mistura de dança, música e artes
marciais proibida no Brasil durante muitos anos e declarada Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade em 2014.
A Culinária
A culinária é outro elemento típico da cultura afro-brasileira. Ela introduziu as panelas de barro, o
leite de coco, o feijão preto, o quiabo, dentre muitos outros.
Entretanto, os alimentos mais conhecidos são aqueles da culinária baiana, preparados com azeite
dendê e pimentas.
Destacam-se Abará, Vatapá e o Acarajé, bem como o Quibebe nordestino, preparado com carne-
de-sol ou charque; além dos doces de pamonha e cocada
E, por fim, o prato brasileiro mais conhecido de todos: a feijoada. Ela foi criada pelos escravos
como uma apropriação da feijoada portuguesa e produzida a partir dos restos de carne que os
senhores de engenho não consumiam.
A Religião
A religião afro-brasileira se caracterizou pelo sincretismo com o catolicismo, donde unia aspectos
do cristianismo às suas tradições religiosas.
Isso ocorreu para que eles pudessem realizar as práticas religiosas africanas secretamente
(associação de santos com orixás), uma vez que a conversão era apenas aparente.
Música
História da Música
A História da música é muito antiga, visto que desde os primórdios os homens produziam
diversas formas de sonoridade.
Lembre-se, portanto, que a música é um tipo de arte que trabalha com a harmonia entre os sons,
o ritmo, a melodia, a voz.
Todos esses elementos são importantes e podem nos transportar para outro tempo e espaço,
resgatar memórias e reacender emoções.
Veremos como essa linguagem artística caminhou durante os séculos até os nossos dias para
adquirir as características que possui hoje no Ocidente.
Música na Pré-História
A humanidade possui uma relação longa com a música, sendo essa umas das formas de
manifestação cultural mais antigas.
Os ruídos das ondas quebrando na praia, os trovões, a comunicação entre os animais, o barulho
do vento balançando as árvores, as batidas do coração; tudo isso influenciou as pessoas a
também explorarem os sons que seus próprios corpos produziam. Como por exemplo os sons
das palmas, dos pés batendo no chão, da própria voz, entre outros.
Nessa época, tais experimentações não eram consideradas arte propriamente e estavam
relacionadas à comunicação, aos ritos sagrados e à dança.
Música no Egito
No Egito Antigo, ainda no século 4.000 a.C., a música era muito presente, configurando um
importante elemento religioso. Os egípcios consideravam que essa forma de arte era uma
invenção do deus Thoth e que outro deus, Osíris, a utilizou como uma maneira para civilizar o
mundo.
Música na Mesopotâmia
Na Ásia - em torno de 3.000 a.C. - a atividade musical prosperou na Índia e China. Nessas
regiões, ela também estava fortemente relacionada à espiritualidade.
O instrumento mais popular entre os chineses era a cítara e o sistema musical utilizado era a
escala de cinco tons - pentatônica.
Já na Índia, em 800 a.C., o método musical era o de "ragas", que não utilizava notas musicais e
era composto de tons e semitons.
É importante ressaltar que Pitágoras, grande filósofo grego, foi o responsável por estabelecer
relações entre a matemática e a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais.
Sabe-se que na Roma Antiga, muitas manifestações artísticas foram herança da cultura grega,
como a pintura e a escultura. Supõe-se, dessa forma, que o mesmo ocorreu com a música.
Entretanto, diferente dos gregos, os romanos usufruíam dessa arte de maneira mais ampla e
cotidiana.
Durante a Idade Média a Igreja Católica esteve bastante presente na sociedade europeia e ditava
a conduta moral, social, política e artística.
Naquela época, a música teve uma presença marcante nos cultos católicos. O Papa Gregório I -
século VI - classificou e compilou as regras para o canto que deveria ser entoado nas cerimônias
da Igreja e intitulou-o como canto gregoriano.
Outra expressão musical do período que merece destaque são as chamadas Cantigas de Santa
Maria, que agregam 427 composições produzidas em galego-português e divididas em quatro
manuscritos.
Uma importante compositora medieval foi Hidelgard Von Bingen, também conhecida como Sibila
do Reino.
Música no Renascimento
Já na época renascentista - que compreende o século XIV até o século XVI - a cultura sofreu
transformações e os interesses estavam voltados para a razão, a ciência e o conhecimento do
próprio ser humano.
Uma característica significativa da música nesse período foi a polifonia, que compreende a
combinação simultânea de quatro ou mais sons.
Música no Barroco
A partir do século XVII, o movimento barroco promove mudanças marcantes no cenário musical.
Foi um período bastante fértil e importante para a música ocidental e apresentava novos
contornos tonais, com a utilização do modo jônico (modo “maior”) e modo eólio (modo “menor”).
O surgimento das óperas e das orquestras de câmaras também acontece nessa fase, assim
como o virtuosismo dos músicos ao tocar os instrumentos. Os maiores representantes da música
barroca foram Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, Domenico Scarlatti, entre outros.
Música no Classicismo
No Classicismo, que corresponde ao período em torno de 1750 e 1830, a música adquire
objetividade, equilíbrio e clareza formal, conceitos já utilizados na Grécia Antiga.
Nessa época, a música instrumental e as orquestras ganham ainda mais destaque. O piano toma
o lugar do cravo e novas estruturas musicais são criadas, como a sonata, a sinfonia, o concerto e
o quarteto de cordas.
Música no Romantismo
No século XIX, o movimento cultural que surgiu na Europa foi o Romantismo. A música
predominante tinha como qualidades a liberdade e a fluidez, e primava também pela intensidade
e vigor emocional.
Esse período musical é inaugurado pelo compositor alemão Beethoven - com a Sinfonia nº3 - e
passa por nomes como Chopin, Schumann e sua esposa Clara Shumann, Wagner, Verdi,
Tchaikovsky, R. Strauss, entre outros.
Música no Século XX
No século XX, a música ganha nova roupagem e uma grande transformação ocorre com o
surgimento do rádio.
Novas tecnologias e suportes para a gravação e divulgação musical ajudam a popularizar essa
linguagem artística e projetar cantores e compositores, já que eles não dependiam somente dos
concertos musicais.
Com uma cartela de opções mais variadas, o público começa a ter contato com outros tipos de
música.
É importante também destacar a presença da música atonal - ou seja, que não possui um centro
tonal nem uma tonalidade preponderante. Há também a dodecafônica, que trata as doze notas
da escala cromática como equivalentes.
Alguns artistas também passam a incorporar novos elementos em suas produções, como
instrumentos até então pouco explorados e objetos sonoros.
Um exemplo é o multi-instrumentista brasileiro Hermeto Pascoal, que tira sons tanto de flautas e
pianos como de objetos do cotidiano como chaleiras, pentes, copos d'água e brocas de dentistas.
A compositora Adriana Calcanhoto também possui um projeto de música infantil que faz uso de
diversos brinquedos para produzir suas composições.
No Brasil, a população possui uma relação intensa com a música. O povo brasileiro, de forma
geral, é bastante musical, apreciando essa forma de arte em seu dia a dia e nos momentos de
lazer.
O estilo de música sertaneja teve sua origem no Brasil a partir da década de 1910. Ela foi
produzida por compositores do campo e da cidade utilizando principalmente a viola caipira.
Chamada também de embolada ou moda de viola, esse gênero musical se segmentou em
diversos tipos:
Hoje em dia, o sertanejo universitário é o tipo de música mais ouvido no Brasil. Nos anos 90, esse
gênero ganhou muita projeção com algumas duplas, como Chitãozinho e Xororó, Leandro e
Leonardo, entre outros. A partir dessa época, outras duplas surgiram e consolidaram ainda mais o
sertanejo no país.
Recentemente, duplas de mulheres têm surgido e feito sucesso na cena da música sertaneja,
trazendo também temas do universo feminino para esse estilo musical.
A MPB - sigla para Música Popular Brasileira - é um dos gêneros musicais mais apreciados no
Brasil e também internacionalmente. Surgiu em meados da década de 1960 como um
desdobramento da bossa nova e apresentava influência de diversos estilos musicais, na busca de
criar um genuinamente nacional.
Com o Golpe Militar de 1964, esse tipo de música também se constitui um forte instrumento de
luta contra a repressão. Com um conteúdo contestador, os músicos se posicionavam de maneira
contrária às injustiças sociais e à ditadura imposta no país.
Os artistas Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, nomes muito importantes na história da
MPB e no contexto sócio-político da época, foram obrigados a se exilar.
Outros artistas notáveis são Elis Regina, Djavan, Milton Nascimento, Gal Costa, Maria Bethânia e
muitos outros.
Samba
O samba é um tipo de música inteiramente brasileiro, criado sobretudo pelos negros a partir de
influências africanas no período colonial.
Por bastante tempo foi visto como uma cultura inferior, marginalizada por conta de suas origens.
Entretanto, como sempre fez parte da identidade do povo brasileiro, esse estilo de música (e de
dança também) resistiu e segue forte no país, sendo que hoje o samba de roda baiano e o samba
carioca foram elevados a patrimônio imaterial brasileiro.
Ao longo dos anos esse gênero musical também sofreu várias subdivisões, resultando em:
Samba de Roda
Pagode
Samba de Partido Alto
Samba-enredo
Samba-canção
Samba-exaltação
Samba de Breque
Samba de Gafieira
São muitos os cantores e compositores que fazem samba. Alguns nomes importantes desse
gênero são: Arlindo Cruz, Alcione, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Paulo
César Pinheiro, Clara Nunes, entre outros.
Forró
O estilo de música e de dança forró é uma manifestação cultural típica da região Nordeste e muito
tocada na época das festas juninas e quadrilhas.
Apreciada em todo o Brasil, foi disseminada pelo país através dos migrantes nordestinos que
saíam de seu lugar de origem em busca de melhores condições de vida, principalmente na
década de 1960 e 1970.
O forró tem como base instrumental a zabumba, o triângulo e a sanfona; é subdividido nos ritmos
xote, baião e xaxado. Com o tempo também se incluiu outros instrumentos e características a
esse tipo de música, o que gerou ainda o forró universitário e eletrônico, surgidos na década de
1990.
Rock
Surgido nos EUA nos anos 50, esse estilo foi incorporado por artistas brasileiros a partir da
década de 1960 e conta com a presença de instrumentos como bateria, guitarra elétrica e baixo.
Com sucessos interpretados por Celly Campello e mais tarde por cantores da chamada Jovem
Guarda - como Roberto Carlos, Erasmos Carlos e Wanderléa - eram músicas que animavam
sobretudo os jovens, com letras românticas e ritmos frenéticos.
Já nos anos 70, surgiram outros grupos e artistas que usavam essa linguagem musical. É o caso
de Raul Seixas, Secos e Molhados e Os Mutantes.
Anos mais tarde, a cena do rock nacional ganhou contornos mais urbanos e trazia letras que
falavam sobre o cotidiano, com bandas e cantores como Legião Urbana, Barão Vermelho, Titãs,
Cássia Eller, entre outras.
Curiosidades