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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

TÉCNICO EM DESIGNE DE INTERIORES

PROJETO INTAGRADO MULTIDISCIPLINAR III

ACRE
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2022

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

MONALISA

PROJETO INTAGRADO MULTIDISCIPLINAR III

ALUNO: Jhonata Mathews Ferreira Gomes


R.A. 2172137
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ACRE
2022
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RESUMO

O presente estudo de caso relaciona a obra com as temáticas História da


Arte, Percepção Visual: Teoria e Psicologia das Cores e, Informática
Aplicada, disciplinas abordadas no bimestre. O trabalho apresentado tem
como objetivo de um projeto multidisciplinar que serve para conhecimento
teórico e prático visa à escolha e aplicação dos conhecimentos adquiridos
sobre a Obra de Arte: “Monalisa”, uma das mais famosas obra de arte do
mundo. Ganhou destaque mundial por ter sido criada por uma importante
figura história, Leonardo da Vinci, bem como por suas características, tanto
no que diz respeito às concepções estéticas como ao conteúdo. Assim como
todas as obras de Leonardo da Vinci, essa também é cheia de simbolismos,
mistérios e significados e, ao longo dos mais de 500 anos de existência,
ainda desperta muito interesse e recebe anualmente visitantes de todas as
partes do mundo, sendo considerado o retrato mais famoso da História da
Arte ocidental. A obra mais icônica de Da Vinci se encontra exposta
no Museu do Louvre, em Paris. Assim, Poucos outros trabalhos de arte são
tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou
reproduzidos.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................5

História da
Arte........................................................................................6

Modernismo..........................................................................................6

Leonardo da
Vinci..............................................................................7

Monalisa....................................................................................................9

Caracteristicas da Obra de
Arte..............................................................10

PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSIOLOGIA DAS


CORES............13

Análise dos elementos principais do


Quadro........................................14

A Proporção Áurea..................................................................................21

Curiosidade sobre a
Obra........................................................................23

INFORMÁTICA APLICADA...........................................................23
6

CONLUSÃO............................................................................................26

REFERÊNCIAS........................................................................................27

INTRODUÇÃO

O projeto se baseia na disciplina apresentada no semestre com


as exigências prevista nos programas pedagógicos do curso da UNIP
(universidade paulista), que tem oobjevo de relacionar este trabalho tem
como proposta desenvolver pesquisa e análise crítica sobre os temas estudados
no bimestre, nas disciplinas: História da Arte, Percepção Visual: Teoria e
Psicologia das Cores e Informática Aplicada e, a partir da escolha de uma obra
de arte apresentar um estudo de caso, formando um enlace entre teoria e
prática, contextualizando a obra escolhida com as disciplinas apontadas.

Entender melhor como caracterizar a arte e fazer a escolha é e não é


tão dificil, no que se refere, os grandiosos números de grandes obras primas de
extrema importância para a história como seus valores inestimáveis. Para
desenvolver este trabalho foi necessário estudar a História da Arte e classificar
as diferentes formas de cultura, estabelecendo a sua periodização e salientando
as características artísticas distintivas e influentes dessa ciência multidisciplinar.

História da arte é a história de qualquer atividade ou produto realizado


com propósito estético ou comunicativo, enquanto expressão de ideias,
emoções ou formas de ver o mundo. Ao longo do tempo, as artes visuais têm
sido classificadas de várias formas diferentes, desde a distinção medieval entre
as artes liberais e as artes mecânicas, até à distinção moderna entre belas
artes e artes aplicadas, ou às várias definições contemporâneas, que definem
arte como a manifestação da criatividade humana. Esta então teve seu início
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durante o Renascimento, ainda que limitado à produção artística da civilização


ocidental. No entanto, ao longo do tempo foi-se impondo uma visão alargada da
história artística, procurando-se compreender e analisar a produção artística de
todas as civilizações sob a perspectiva dos seus próprios valores culturais.

O estudo academico desse projeto é sobre a obra renascentista


chamada “Monalisa”, que nada mias é, que um óleo sobre madeira pintado pelo
renascentista italiano Leonardo da Vinci entre os anos 1503 e 1506, se tratando
de uma personalidade muito ilustre na época onde criou-se muitas e muitas
teorias “principalmente no mundo conteporâneo”, tendo como a mais aceita é de
uma retratação de Lisa del Giocondo também conhecida como a Gioconda.

Este PIM III busca apresentar a simbologia da obra em que foi retratada
onde  representa uma enigmática figura feminina sobre uma paisagem que tem
sido interpretada como o retrato de uma dama.

A obra é de Leonardo da Vinci (1452 – 1519), considerado um dos


maiores gênios da humanidade. Além de pintor, Leonardo foi também escultor,
arquiteto, urbanista, engenheiro, físico, matemático, astrônomo, químico,
geólogo, cartógrafo, naturalista, estrategista, escritor e inventor, mas, foi na
pintura que teve o seu grande destaque.

DESENVOLMENTO

História da arte

  O estudo da história da arte teve início durante o Renascimento, ainda que


limitado à produção artística da civilização ocidental. No entanto, ao longo do
tempo foi-se impondo uma visão alargada da história artística, procurando-se
compreender e analisar a produção artística de todas as civilizações sob a
perspectiva dos seus próprios valores culturais.
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Modernismo

A Idade Moderna inicia no Renascimento, período de grande esplendor


cultural na Europa. A religião deu lugar a uma concepção científica do homem e
do universo, no sistema do humanismo. As novas descobertas geográficas
levaram a civilização europeia a se expandir para todos os continentes, e através
da invenção da imprensa a cultura se universalizou. Sua arte foi inspirada
basicamente na arte clássica greco-romana e na observação científica da
natureza. Entre seus expoentes estão

Hoje em dia, a arte desfruta de uma ampla rede de estudo, difusão e


preservação de todo o legado artístico da humanidade ao longo da História.
Durante o século XX assistiu-se à proliferação de instituições, fundações, museus,
e galerias, tanto no sector público como privado, dedicados à análise e
catalogação de obras de arte e exposições destinadas ao público em geral. Assim,
este capítulo foi baseado em referências bibliográficas e nos estudos da disciplina
História da Arte do bimestre, visando apresentar os dados relacionados à obra em
estudo, divididos em Período do acontecimento (Renascimento), o autor e sua
obra “Monalisa”.

LEONARDO DA LINCI

É considerado um dos maiores gênios da humanidade por sua


diversidade de talentos nas artes e nas ciências. Além de artista, teve destaque
nas ciências como físico, matemático, astrônomo, químico, geólogo, arquiteto,
urbanista, engenheiro, cartógrafo, naturalista e foi também escultor, estrategista,
escritor e inventor.
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Leonardo da Vinci (1452 – 1519) nasceu em Vinci, de um


relacionamento não convencional para os padrões da época, seus pais (Piero e
Caterina) nunca se casaram, ambos tiveram outros relacionamentos e
constituíram famílias destes outros relacionamentos. Assim, a infância de
Leonardo da Vinci foi vivida entre a casa da mãe e do pai, porém, aos cinco
anos a mãe já tinha outros filhos para se dedicar, então Leonardo passa a viver
um tempo maior na casa da família Da Vinci, com seu avô paterno, sua esposa
e um tio (Francesco), irmão mais novo de seu pai que, por muitas vezes
substituía a figura paterna.

O Desenho como Instrumento

Leonardo Da Vinci pintou basicamente retratos e temas religiosos e como


desenhista, ele abordou os mais diversos assuntos para enriquecer suas pinturas.
O desenho constituía para Leonardo também um instrumento de estudo para
trabalhos de escultura e arquitetura, campo em que exerceu considerável
influência apesar de não deixar uma única obra que se possa atribuir-lhe
inquestionavelmente.
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Na Escultura, por exemplo, teve participação na elaboração do esplêndido


grupo de bronze São João Batista entre um Fariseu e um Levita, de Giovanni
Rustici, que segundo historiadores não deixava ninguém chegar perto de sua
obra, a não ser Leonardo, que ficou ao seu lado desde a moldagem e a Fusão até
o término do trabalho.

Já na arquitetura, os desenhos de igrejas "ideais" feitas por Leonardo,


influenciaram realizações de seu amigo Donato Bramante, um dos maiores
arquitetos do renascimento italiano. As concepções arquitetônicas do gênio da
Vinci saltaram fronteiras, provavelmente derivando de uma ideia sua a engenhosa
escada em dupla espiral do castelo que Francisco I da França fez construir em
Chambord.

Na pintura, Leonardo influenciou as gerações posteriores não só com suas


poucas obras, que acabadas ou não foram copiadas e estudadas ao longo dos
séculos, mas como os seus escritos, que mesmo antes de ser publicado, em
1651, circularam largamente nos meios artísticos. Analisando a história da pintura
depois de Da Vinci, é mais fácil citar os artistas que lhe devem diretamente do que
aqueles que alguma coisa aprenderam com sua obra e suas anotações.

História do quadro

Os registros são de que o quadro começou a ser pintado em 1503 e foi


levado pelo artista para França três anos depois (juntamente com A Virgem e
o Menino com Santa Ana e São João Batista). A obra foi transportada no momento
em que começou a trabalhar ao serviço do rei Francisco I.

MonaLisa foi comprado pelo monarca e ficou exposto primeiro em


Fointainebleau e depois em Versailles. Durante algum tempo, a obra esteve
desaparecida, tendo sido escondida durante o império de Napoleão, que queria
ficar com ela. Depois da Revolução Francesa, passou a estar exposta no Museu
do Louvre.
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A obra alcançou a popularidade junto do público geral em 1911, depois de ter


sido anunciado o seu roubo. O autor do crime foi Vincenzo Peruggia, que
pretendia levar Mona Lisa de volta para Itália.

MONALISA

Tamém conhcidfa como ”Gioconda”, encontra-se hoje no Museu do Louvre,


em Paris, na Salle de la Joconde, protegida por um vidro e também por
seguranças. O quadro mede 77 por 53 centímetros e, por questões de
conservação, pode ser apreciado apenas através de um cordão que demarca o
limite até onde o público pode se aproximar. A obra de Leonardo da Vinci é
considerada a mais cara do mundo. Sua maior contribuição da pintura
do Renascimento foi sua nova maneira de representar a natureza, através
da técnica pictórica e a perspectiva matemática, criando uma eficiente ilusão de
espaço tridimensional em uma superfície plana. Vale destacar que a linguagem
visual formulada pelos pintores renascentistas foi tão bem sucedida que
permanece até hoje.

A obra de arte, Mona Lisa, está exposta no Museu du Louvre, em Paris


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Características da obra de arte 

Acredita-se que a Mona Lisa teria sido pintada em Florença, nos primeiros
anos do século XVI (entre 1503 e 1506), ocasião em que Da Vinci vivia por lá. A
hipótese mais provável sobre a sua criação, sustentada atualmente por
especialistas, é que Leonardo teria aceitado realizar o retrato da esposa de um
rico comerciante da vila, Francesco del Giocondo. A modelo, Lisa di Noldo
Gherardini, teria nascido em 1479 e se casado em 1495 com Francesco, com
quem teve três filhos.
Não se sabe se ela realmente existiu ou se foi uma imagem inventada por
Leonardo da Vinci. Existe, também, uma hipótese de que a obra seria
um autorretrato do pintor. Sabe-se que há toda uma evocação de humanidade,
para além da representação de uma pessoa, na imagem de Mona Lisa,
especialmente em seu enigmático sorriso. A obra já foi tema de música, poemas,
artes a até filmes.
Na obra pode-se notar a ausência de sobrancelhas em Mona Lisa. A
explicação dada por alguns historiadores é que Leonardo havia pintado as
sobrancelhas, mas durante a primeira limpeza (no século XVII) foi usado um
solvente impróprio e as sobrancelhas se dissolveram.
A obra se integrou ao centro europeu mais intensamente dedicado à arte,
sendo, após a Revolução Francesa, incorporada ao acervo do Louvre. Após isso,
passou um tempo nos aposentos de Napoleão Bonaparte e, posteriormente, foi
resgatada pelo Louvre. No século XIX, a mitificação em torno da Mona Lisa
intensificou-se. Sua fama se popularizou após o roubo do Louvre, em 1911, e
posterior recuperação, em 1913, quando se tornou manchete dos principais jornais
e, só então, passou à condição de ícone global. Sofreu, ainda, posteriormente, um
atentado, o que justifica o esquema de segurança em torno dela. 
A Mona Lisa de Leonardo Da Vinci é provavelmente a pintura mais famosa
do mundo. Está no museu do Louvre, em Paris, protegida por um grosso vidro a
prova de balas. o quadro é surpreendemente pequeno (77 x 53 cm) contudo há
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quase 500 anos a Mona Lisa vem inspirando poemas, canções, pinturas,
esculturas, romances, mitos, boatos, falsificações e roubos, e hoje em dia seu
rosto aparece em incontáveis anúncios comerciais no mundo inteiro. Quando foi
exibida pela primeira vez, considerou-se que ela trouxe nova dimensão de
realismo e veracidade à arte da pintura. Como disse o artista e biógrafo Giorgio
Vasari "...sua boca, unida a coloração de carne do rosto pelo vermelho dos lábios,
parecia a de um ser vivo e não de uma pintura... Olhando para a garganta, se
pode jurar que o sangue ali pulsava"

Cenário: No fundo do quadro de Mona Lisa há duas paisagens, o da direita,


muito alto, e o da esquerda, muito baixo. O lugar de conexão entre esses dois
pontos está oculto atrás da cabeça de Mona Lisa.
Sobrancelhas ausentes: A explicação mais provável é que Leonardo
colocou as sobrancelhas como um toque final na tinta seca do rosto, mas a
primeira vez que o quadro foi limpo (talvez no século XVII) o restaurador usou um
solvente impróprio e as sobrancelhas se dissolveram para sempre. Isto serve
como uma alerta para o máximo cuidado que os restauradores devem ter.
Janelas da alma: Será que olhos de Mona Lisa, como já se disse com frequência
expressam uma sabedoria sobrenatural? O próprio Leonardo descreveu o olho
como "a janela do corpo humano, através da qual ele se espelha o seu caminho e
traz para o nosso desfrute a beleza do mundo, pela qual a alma se contenta em
ficar na sua prisão humana"
Sorriso enigmático: Os olhos de Mona Lisa atraem suas respectivas
paisagens. Esse jogo visual de atrações opostas se encontra no centro de Mona
Lisa e faz com que o olho veja um ligeiro temor nos cantos da boca. É este temor
que dá impressão de que ela está prestes a irromper num sorriso mais aberto.
Mangas: As mangas foram pintadas num estilo nítido e bem definido, com
contornos fortes, coerente com o estilo dos trabalhos anteriores de Leonardo.
Contudo o pano sobre o ombro de Mona Lisa foi pintado num estilo muito suave,
semelhante o das obras posteriores do artista. Isso sugere que Leonardo
trabalhou neste quadro por um considerável período de tempo; é possível que só
tenha concluído o quadro em 1510.
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Cadeira de braços: O braço da cadeira, quase paralelo ao da pintura,


realça a suave curva das costas e da cabeça.
Curvas intrincadas: O vestido tem um complexo bordado de nós e
laçadas. Leonardo era fascinado por desenhos assim, que já foram alvos de
muitas interpretações engenhosas. Se este desenho tem algum significado, ainda
é um mistério, e, portanto, combina bem com o espirito de Mona Lisa.
Paisagem Rochosa: A paisagem rochosa é um elemento muito apreciado
por Leonardo, que o utilizou com frequência. Ele tinha especial fascínio pelo
movimento das águas.
Contornos esfumaçados: Os cachos de cabelo caindo levemente sobre o
ombro direito de Mona Lisa se fundem com as rochas e o ombro esquerdo na
linha de um distante aqueduto. O contorno esfumaçado que se mescla com o
misterioso fundo dá ambiguidade ao clima e cria a ilusão de movimento, que dá a
este quadro uma estranha sensação de vida.
Colunas: A forma estranha no canto do quadro não tem nenhum objetivo
aparente, e há outra do lado oposto do quadro. Contudo, elas mostram que a
pintura originalmente era ladeada de colunas dos 2 lados, para reforçar a ilusão de
que Mona Lisa esta sentada num balcão. O painel original foi cortado de ambos os
lados e as colunas retiradas.
Belas mãos: Um dos trunfos do quadro é o belíssimo formato das mãos. As
mãos estão completamente relaxadas, acentuando assim a suave majestade da
figura representada.
Cores sombrias: A pele tem uma coloração esverdeada, causada pela
limpeza exagerada. Contudo, Leonardo utilizava cores muito mais sombrias do
que seus contemporâneas.
LA GIOCONDA
Quem é Gioconda??? Sempre foi chamada de Mona Lisa, isto é, Madonna Lisa di
Antônio Maria Gherandini, esposa do rico cidadão florentino Francesco del
Giocondo, que em 1503 encomendou a Leonardo um retrato de sua jovem
esposa. O quadro também é chamado de La Gioconda. Não se sabe ao certo,
porém, se o inquieto Leonardo chegou a terminar a encomenda. É provavel que a
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pintura tenha começado como um retrato da esposa do nobre, mas acabou se


tornando algo muito maior - a imagem da idéia que Leonardo fazia da beleza
perfeita.

PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSIOLOGIA DAS CORES

“A primeira visão de conjunto dos dados que levariam à criação de uma teoria
das cores deve-se a Leonardo Da Vinci. O que se convencionou chamar de
Teoria das Cores de Leonardo são as formulações técnicas esparsas contidas
em seus escritos, reunidas postumamente no livro: Tratado da Pintura e da
Paisagem – Sombra e Luz.” De acordo com estudos do bimestre, a maneira
como percebemos as cores varia muito de acordo com o local, a quantidade de
luz, os raios solares, a distância de determinado objeto, a cor não tem existência
material, pode-se dizer que “a cor é uma sensação provocada pela ação da luz
sobre o órgão da visão”.

As cores dominante, tônica e intermediária, quando aplicadas de forma


adequada proporcionam equilíbrio, proporção, ritmo e destaques, resultando
numa perfeita harmonia.

Para se obter o equilíbrio devem ser considerados os valores e


intensidades das cores e, extensões de superfícies onde serão aplicadas,
causando efeito de estabilidade ou compensação, proporcionando tranquilidade
ao ambiente.

Para atingir uma proporção adequada deve haver variedade, segundo


uma ordem de valores, cores e extensões, considerando a relação de proporção
entre as partes distintas e o todo. Na composição deve haver uma cor
dominante, a qual anula qualquer desproporção, deixando o esquema
organizado.

O ritmo surge no esquema através de uma composição de matizes


rítmica, quando tons e nuanças se repetem, de modo agradável aos olhos,
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provocando equilíbrio e variedade harmônica.

Análise dos elementos principais do quadro

Para compreendermos o título, importa sabermos que Mona deve ser


entendido como a contração de "Madona", o equivalente italiano de "Senhora"
ou "Madame" Lisa.

A obra mais icônica de Da Vinci se encontra exposta no Museu do Louvre,


em Paris. É uma das mais preciosas de toda a história da arte, tendo um valor
quase incalculável. De qualquer forma, em 2014, estudiosos avaliaram a tela em
cerca de 2,5 bilhões de dólares. Um dos aspectos que se destaca é o equilíbrio
entre o humano e o natural, expresso, por exemplo, pela forma como a
ondulação dos cabelos parece se misturar à paisagem. A harmonia entre os
elementos é simbolizada pelo sorriso de Mona Lisa.

Quanto às técnicas utilizadas, se destaca a do sfumato. Segundo Giorgio


Vasari (1511-1574, pintor, arquiteto e biógrafo de vários artistas do
Renascimento), esta técnica foi criada anteriormente, mas foi Da Vinci quem a
aperfeiçoou.
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Esta consiste em criar gradações de luz e sombra que diluem as linhas dos
contornos do horizonte. O seu uso nesta obra cria a ilusão de que a paisagem se
vai afastando do retrato, conferindo profundidade à composição.

Sorriso de Mona Lisa

O sorriso ambíguo de Mona Lisa é, sem dúvida, o elemento do quadro


que mais chama a atenção de quem o observa. Potenciou diversas leituras e
teorias, inspirando textos, músicas, filmes, entre outros.

Vários estudos foram realizados para identificar o sentimento por trás do


seu sorriso, alguns utilizaram sistemas de computador que reconhecem emoções
humanas por meio de fotografias.

Embora surjam outros resultados como medo, angústia ou incômodo, a


maior percentagem (86%) dos traços, visíveis nas rugas de expressão em torno
dos olhos e na curva dos lábios parecem indicar felicidade. De qualquer forma, o
mistério do sorriso de Mona Lisa permanece.

Olhos

Contrastando com a imprecisão do seu sorriso, o olhar da mulher exibe


uma expressão carregada de intensidade. A obra produz um efeito de ótica que
resulta na impressão de que os olhos inquisitivos e penetrantes de Mona Lisa nos
seguem, de todos os ângulos.
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Postura corporal

A mulher está sentada, com o braço esquerdo encostado no apoio da


cadeira e mão direita pousada sobre a esquerda. Sua postura parece combinar
algum conforto com solenidade e formalidade, deixando evidente que posa para
o retrato.

Enquadramento

A pintura apresenta uma mulher sentada, mostrando apenas a parte


superior do seu corpo. Ao fundo, uma paisagem que mistura a natureza (as águas,
as montanhas) e a ação humana (os caminhos).

O corpo da modelo surge numa estrutura piramidal: na base estão as


suas mãos, no vértice superior o seu rosto.
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Paisagem

No plano de fundo está uma paisagem imaginária, composta por


montanhas com gelo, águas e caminhos feitos pelo Homem. Aquilo que mais se
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destaca é o fato de ser desigual, mais baixa do lado esquerdo e mais alta do lado
direito.

Quem foi Mona Lisa?

Embora o seu rosto seja um dos mais reconhecidos da história ocidental, a


verdade é que a identidade da modelo que posou para Leonardo Da Vinci
continua sendo um dos maiores mistérios em torno da obra.

O tema tem suscitado muita especulação e debate. Ainda que várias teorias
tenham surgido, três parecem ser as que adquiriram mais relevância e
credibilidade.

Hipótese 1: Lisa del Giocondo

A teoria mais provável e suportada por Giorgio Vasari e outras evidências é


a de que se trata de Lisa del Giocondo, esposa de Francesco del Giocondo, figura
importante da sociedade de Florença.

Alguns estudiosos determinaram que existem documentos que referem que


Leonardo estava pintando um quadro dela, o que parece contribuir para a
veracidade da teoria. Outro fator a ter em conta é que se acredita que a mulher
teria sido mãe pouco tempo antes e o quadro teria sido encomendado pelo marido
para comemorar o momento.

Investigações que analisaram as várias camadas de tinta na obra parecem


indicar que, nas primeiras versões, Mona Lisa estaria com um véu nos cabelos
que era usado pelas mulheres grávidas ou que tinham parido recentemente.

Hipótese 2: Isabel de Aragão

Outra possibilidade que vem sido apontada é a de ser Isabel de Aragão, a


Duquesa de Milão, ao serviço de quem o pintor trabalhou. Alguns estudos
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apontam que o tom verde escuro e o padrão das suas vestes são indícios da sua
pertença à casa de Visconti-Sforza.

Uma comparação da modelo de Mona Lisa com retratos da duquesa revela que


existem semelhanças evidentes entre ambas.

Hipótese 3: Leonardo Da Vinci

A terceira suposição amplamente debatida é a de que a figura representada


no quadro é, na verdade, Leonardo Da Vinci vestindo roupas femininas.

Alguns acreditam que isso explica o motivo pelo qual a paisagem de fundo
é mais alta do lado direito (associado ao gênero feminino) do que do esquerdo
(associado ao gênero masculino).

Esta hipótese vem sido apontada com base nas semelhanças entre a
modelo de Mona Lisa e os autorretratos que Da Vinci pintou. Pode ser
argumentado, no entanto, que a similaridade resulta do fato de terem sido
pintados pelo mesmo artista, que utilizou as mesmas técnicas e o mesmo estilo.

Cores e a Técnica sfumato no quadro 

A técnica batizada por Leonardo como sfumato contribuiu para aumentar a


expressividade de suas representações. Consistia em usar sucessivas camadas
de cor, com variações mínimas de tom, eliminando linhas de contorno, para dar
maior naturalidade à iluminação natural e, ao mesmo tempo, conferir maior volume
e profundidade. 

Os materiais são esfregados com o dedo por cima do desenho com riscos,
para que esses riscos sumam e fique apenas o resultado limpo
do degradê (gradiente de cor), ou seja, esfrega-se os dedos sobre eles, criando
um efeito esfumaçado e sem marcas de pincéis ou das ferramentas utilizadas.
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“A paleta de cores usada é sóbria, com predominância do amarelo, sépia,


marrom, marrom-escuro, verde e verde-escuro. Mas vale destacar que
atualmente as cores da obra são diferentes daquelas que Leonardo pintou.”

A Proporção Áurea

Proporção áurea é uma constante real algébrica irracional utilizada na


arquitetura, nas artes e no design gráfico. Ela é representada pela divisão de uma
reta em dois segmentos (a e b), sendo que quando a soma desses segmentos é
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dividida pela parte mais longa, o resultado obtido é de aproximadamente


1,61803398875. Este valor é chamado de “número de Ouro”.
Durante séculos inúmeras pessoas vem tentando explicar como ela realmente
funciona, porém isso é ainda um grande mistério para nós meros mortais

Nós temos a proporção áurea quando dividimos uma reta em duas partes não
iguais. Depois, pegamos o segmento mais longo dessa reta e a dividimos pelo
segmento menor.

Esse resultado será igual ao valor da divisão da reta inteira pelo segmento
mais longo. Esse número corresponde a uma dízima, ou seja, um número infinito,
mas podemos arredondá-lo para 1,6180.

A letra grega Phi — ou φ é usada para representar essa equação. Ela tem a
ver com o arquiteto e matemático Phidias, que, segundo os estudiosos afirmam, foi
quem empregou pela primeira vez o conceito da proporção áurea.

A proporção áurea foi descrita pela primeira vez por Euclides na obra “Os
Elementos”, escrita por ele a 2,3 mil anos.
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CURIOSIDADES SOBRE A OBRA

Segredo do sorriso de Mona Lisa

Alguns relatos sobre a execução da obra dizem que Leonardo da Vinci teria
contratado músicos que ficavam tocando para animar a modelo, fazendo com que
ela sorrisse.

Alvo de vandalismo

O famoso quadro de Da Vinci tem sido alvo de vários atos de vandalismo, que
pretendem ser encarados como críticas ao sistema social, político e artístico.
Assim, Mona Lisa já passou por diversas restaurações.

Mona Lisa não tem sobrancelhas

Um outro fato curioso sobre a obra é o da modelo representada não ter


sobrancelhas. No entanto, a explicação é simples: durante o século XVIII, era
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comum que as mulheres raspassem as sobrancelhas, pois a Igreja Católica


acreditava que os pelos das mulheres eram sinônimo de luxúria.

Aliás, assim como Mona Lisa, são frequentes as obras da mesma época que
retratam mulheres de sobrancelhas raspadas.

E como exemplo disso temos outras obras do próprio Leonardo. É o caso


do Retrato de Ginevra de’ Benci, um dos únicos quatro retratos pintados pelo
artista que incluem também a Mona Lisa, a Dama com Arminho e La Belle
Ferronière.

INFORMÁTICA APLICADA

Neste bimestre, foi apresentado o software AutoCad, muito utilizado


pelos profissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura e de Design de
Interiores, para realizar desenhos, gráficos, infográficos, tanto para análises
como para criar modelos bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D). Para isso
é essencial ter o domínio dessa ferramenta, pois ela oferece diversas
possibilidades de criação e visualização do arquivo em diferentes formatos,
facilitando os trabalhos dos profissionais e a interação com os clientes, que
podem ter o contato visual com determinado Projeto, antes mesmo de ser
concluído. A seguir alguns comandos, dessa ferramenta AutoCad, de criação e
as respectivas funções:

• Line => para fazer linhas por segmento no desenho;

• Polyline => cria objetos com um conjunto de linhas fechadas;Arc


=> para construir arcos a partir de um ponto na área de trabalho
e um valor de medida;
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• Circle => para construir diversos tipos de círculos (pelo centro e


pelo raio; pelo centro e pelo diâmetro; de dois pontos; de três
pontos; de

tangência e raio; de tangência);

• Rectangle => para construir retângulos e também pode ser usada


para construir polígonos;

A seguir algumas ferramentas de edição e a respectiva função:

• Trim => para cortar linhas e objetos, criar cantos arredondados e


chanfrados;

• Erase => para apagar objetos selecionados no desenho;

• Copy => para copiar objetos dentro do desenho;

• Move => para mover objetos dentro do desenho;

• Scale => para alterar a escala do objeto dentro do desenho.

Além dos comandos acima expostos, neste bimestre foi apresentado


também: Como organizar o desenho, visando melhorar o aproveitamento; A
criação de Layers (camadas de desenho); Ferramentas de Medição, dentre
outros.

Em análise à obra de arte em estudo, a qual foi pintada em uma parede,


preenchendo todos os espaços, com visibilidade como se fosse em tela cheia,
em formato retângulo, a qual é possível representa-la utilizando a ferramenta
AutoCad, através dos comandos: Circle e Rectangle, conforme figuras
ilustrativas abaixo:
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Circle Rectangle

Além desses comandos, é possível representa-la também através do


comando Polyline que cria objetos com linhas fechadas, gerando quadrados,
por exemplo.

CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo principal apresentar um estudo de


caso sobre uma obra de arte, cuja escolha foi “MONALISA” de Leonardo Da
Vinci. Nesse estudo foi contextualizada a obra escolhida com as disciplinas
estudadas no bimestre: História da Arte, Percepção Visual: Teoria e Psicologia
das Cores e, Informática Aplicada.
Mona Lisa destaca-se pela estética, técnicas e recursos artísticos utilizados.
O sorriso enigmático e a expressão serena são as características mais marcantes
da pintura. Da Vinci buscou também retratar uma harmonia entre a humanidade e
a natureza. Isto é observado na harmonia existente entre Mona Lisa e a paisagem
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de fundo. Os conhecimentos matemáticos também foram usados na confecção da


obra, onde o pintor buscou atingir a perfeição e o equilíbrio. Nesta obra Da Vinci
usou com perfeição a técnica do sfumato. Esta técnica consiste em criar
gradientes na criação de sombra e luz numa pintura. Leonardo da Vinci é
considerado o criador desta técnica.

O desenvolvimento deste estudo de caso possibilitou uma análise do


movimento renascentista, melhor compreensão da importância desse
movimento para o desenvolvimento das artes, da ciência e da humanidade. A
imersão na história da arte renascentista levou ao artista Leonardo da Vinci e a
obra “Monalisa”, objeto deste trabalho. Estudar essa obra possibilitou um maior
entendimento do que representou o legado de Leonardo da Vinci para a
evolução da humanidade, aprofundando o conhecimento adquirido na disciplina
História da Arte.

De uma forma geral, foram levantados dados importantes sobre o


movimento renascentista, do artista Leonardo da Vinci e de uma de suas obras
de arte mais famosas, com um estudo mais detalhado sobre a obra, foi possível
identificar os aspectos importantes abordados na disciplina “Percepção Visual –
Teoria e Psicologia das Cores, onde pudemos avaliar principalmente a técnica,
cores, formatos e outros aspectos utilizados pelos artistas na época.

REFERÊNCIA

https://www.historiadasartes.com/

https://www.suapesquisa.com/leonardo/mona_lisa.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa

https://brasilescola.uol.com.br/artes/mona-lisa.htm

https://www.culturagenial.com/quadro-mona-lisa/

https://www.suapesquisa.com/leonardo/mona_lisa.htm

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/mona-lisa
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https://www.google.com.br/search?q=monalisa&sxsrf=APq-
WBv03MqKTjdRFX7i122W2Xd6HXlZMA:1650315249473&source=lnms&t
bm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjZ-
tixv573AhXnhJUCHVjDCks4ChD8BSgBegQIARAD&biw=1920&bih=937&
dpr=1

https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci

https://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo

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