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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
1 CONCEITO ........................................................................................ 5
3 ARQUITETURA CLÁSSICA............................................................. 20
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5.1 Estilo manuelino ........................................................................ 34
9.6 Neocolonial................................................................................ 49
9.7 Modernista................................................................................. 49
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 51
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INTRODUÇÃO
Prezado aluno,
Bons estudos!
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1 CONCEITO
Fonte: pt.wikipedia.org
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2 ARQUITETURA ANTIGA
Dólmens
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a utilidade de tal construção, mas sabe-se que praticamente em todas elas
apareceram restos de esqueletos e utensílios usados na época, deduzindo-se
então que funcionaria como túmulo.
Menires
Cromlech
Fonte: kultura.ejgv.euskadi.eus
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da vontade e da necessidade das sociedades conceberem e organizarem os
espaços e os lugares, não só em termos físicos, como também em termos
simbólicos. Os monumentos mais importantes e característicos da arquitetura
neolítica foram as construções paralíticas e as megalíticas. As construções
palafitas são habitações rústicas de madeira, reunidas em verdadeiras cidades
erguidas sobre pilotis, estacas resistentes e profundamente enterradas no fundo
dos lagos ou às margens de rios, em várias regiões da terra.
Os monumentos megalíticos são enormes construções de pedra
toscamente lavrada, que assumem formas e disposições diversas e recebem
denominações de menir, alinhamento, cromleques e dolmen.
Menir
Que consiste num megálito, coluna rudimentar, erguida em direcção ao
céu, sendo muitas vezes trabalhado de modo a apresentar uma configuração
cilíndrica ou cónica, associada à forma fálica. Na sua origem, admite-se estar
uma manifestação ritual à vitalidade e à fertilidade da terra ou, pela sua forma
fálica, uma evocação à fecundidade.
Alinhamento
Designação dada a um agrupamento de menires organizado em linha
recta.
Cromeleque
Designação dada a um agrupamento de menires organizado em círculo.
Os cromeleques acentuam a ideia de recinto sagrado ou lugar de culto. Alguns
podem estar relacionados com a astronomia e o estudo de fenómenos celestes.
Stonehenge é o maior, o mais complexo e o mais característico monumento
megalítico edificado pelo homem.
Anta ou Dólmen:
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Construções megalíticas formadas por pedras colocadas na vertical sobre
as quais assenta uma laje formando uma câmara circular que serviriam como
locais de enterramento ou de culto ligado à morte.
Fonte: resumoescolar.com.br
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assemelhavam a um tronco de pirâmide, que continuaram a ser construídas para
tumbas de nobres e outros grandes funcionários do Estado. As pirâmides mais
conhecidas são Quéops, Quéfren e Miquerinos, da IV dinastia, já com a forma
geométrica que conhecemos, apontadas pelo poeta grego Antípatro no século II
a.C. como uma das sete maravilhas do mundo antigo. E no Egito também era
muito usado vasos para colocar os órgãos.
Os tipos de colunas egípcias são divididos conforme seu capitel. A ordem
protodórica marca sob o Antigo Império a transição entre o pilar e a coluna:
Palmiforme – inspirada na palmeira branca;
Papiriforme - flores de papiro. O fuste da coluna papiriforme é
igualmente fasciculado, desta vez em arestas vivas. Quando as
umbrelas estão abertas, o capitel é chamado de campaniforme;
Lotiforme – capitel representa um ramo de lótus com corolas
fechadas e o fuste reproduz vários caules atados por um laço.
Os templos são características das monarquias média e recente.
Apresentam forma tripartida: pátio colunado, salas hipostilas e santuários.
Podem ser aparentes, semi-enterrados (hemispasmos) ou nos subterrâneos
(spéus).
Os fatores geográficos para essas construções eram essenciais, no
entanto, para a garantia da vida após a morte do faraó e pessoas importantes do
reino. A localização privilegiada no vale do rio Nilo, com terras altamente férteis,
devido às cheias anuais do rio, cercado por desertos e montanhas de pedra,
também colaboraram para o recolhimento e lapidação das pedras das pirâmides.
Dos palácios e resilmeira na arquitetura civil.
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decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de
Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e
sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a
capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou
"palácio sem rival". Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos
esculturais.
A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma
combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem
símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad,
fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram econtradas milhares de
pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande variedade de
estilos. A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio
ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a
cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus
muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções reais, como o
palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou
entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual
Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas
decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de
Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e
sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a
capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou
"palácio sem rival". Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos
esculturais.
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Não se sabe exatamente quando ela foi fundada, calcula-se que tenha
sido por volta do quarto milênio a.C. No século XVIII a.C. ela já era o núcleo de
um amplo império, durante o reinado de Hamurabi. A arte suméria foi fonte de
inspiração da sua produção artística pelo menos sob a primeira dinastia.
Posteriormente a Babilônia foi dominada por outras culturas e no período de 722
a 626 a.C. permaneceu refém dos assírios. Após a derrota deste povo, a
civilização babilônica atingiu seu apogeu, depois da reconstrução da cidade por
Nabucodonosor II, que reinou de 605 a 562 a.C. e transformou a Babilônia em
uma das maiores cidades da Antiguidade. Possivelmente ele foi o responsável
pela construção dos conhecidos Jardins Suspensos da Babilônia – terraços
elevados, irrigados pelas águas do Rio Eufrates.
Outra preciosidade babilônica são os “animais-humanos”, principalmente
leões com asas de águia. Este leão alado, muito encontrados nos objetos
artísticos, é um verdadeiro símbolo deste povo. Eles são vistos com frequência,
nas pinturas, em combate com o deus protetor da cidade, Marduque. Alguns
profetas associam o Rei Nabucodonosor com imagens semelhantes. O leão, rei
dos animais, e a águia, que governa os pássaros, simbolizam o apogeu do
império babilônico, o poder e a glória. Os “animais-humanos” são assim
chamados porque, no Antigo Testamento, no qual são muito mencionados, eles
são descritos como entes fantásticos com expressões humanas e corpos de
animais. Muitas passagens abordam estas figuras, também conhecidas como
“quatro gênios”. O aventureiro Henry Layard, ao analisar esta região, encontrou
a primeira destas estátuas, construídas há milhares de anos. Foi necessário
recorrer ao esforço de mais de trezentos homens para erguê-la do veículo no
qual havia sido transportada, tamanha a sua grandiosidade.
A relação entre as citações da Bíblia e estas descobertas revelam que
estas obras detinham um profundo significado para esses povos ancestrais, mas
não há um consenso sobre ele. Alguns afirmam que estes seres eram deuses
dos assírios, portanto protegiam os palácios reais. Outros pesquisadores
asseveram que as estátuas são mais antigas e talvez remontem às construções
dos sumerianos, assumindo assim um teor espiritual.
A arquitetura babilônica tem sua melhor definição na observação da Porta
de Ishtar, edificada provavelmente em 575 a.C., uma imponente estrutura de
tijolos recoberta de esmalte, a mais majestosa das oito portas que eram usadas
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como entrada para a Babilônia. Ela hoje se encontra no Museu Staatliche, na ex-
Berlim Oriental. Os Jardins Suspensos também são um exemplo da riqueza
arquitetônica característica desta cultura. Alguns dizem que foram construídos
para consolar a esposa dileta de Nabucodonosor II, Amitis, saudosa de sua terra
natal, a Média. Infelizmente, não resta nenhum sinal concreto dos jardins. Eles
são conhecidos através das detalhadas descrições de historiadores gregos,
como Berossus e Diodorus, embora também estes não os tenham visto
pessoalmente. Arqueólogos trabalham incansavelmente para encontrar
vestígios que indiquem efetivamente sua localização.
Outra construção característica deste povo são os zigurates, templos
edificados no alto de uma torre de tijolos. O acesso se dá por meio de uma
rampa, que aparenta pisos cada vez menores. Eles são igualmente conhecidos
como Torre de Babel, presente no Gênesis e nele utilizada como símbolo para
explicar a origem das diversas línguas e raças existentes. Na Bíblia, ela é
definida como uma concepção humana urdida para se atingir o céu, ou seja, sua
construção era uma forma de assumir poderes divinos. Assim, o Homem é
punido por sua pretensão – Deus confunde as linguagens, para que cada um
fale uma língua diferente, ninguém mais se entende a partir desse momento e
seus construtores são disseminados pelo mundo.
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pedras, madeira, mármore, ouro e marfim. Além disso, eles dominavam as
técnicas de fundição de metais e, portanto, desenvolveram diversos objetos de
ferro e bronze.
Uma das importantes características da arte etrusca deve-se ao
desenvolvimento do artesanato, uma vez que os etruscos foram grandes
artesãos. Vasos, potes, jarros, caixas e joias em ouro, prata e marfim fazem parte
do artesanato etrusco, as quais eram utilizadas e também comercializadas.
Os afrescos, realizados em cores vivas (vermelho, amarelo, azul, ocre,
branco, preto) e de caráter plano (bidimensional, sem perspectiva), foram as
principais pinturas da civilização etrusca. Surgiam nos templos e túmulos e
possuíam um caráter bastante realista com figuras de homens, mulheres,
animais, objetos e vegetação.
A pintura etrusca apresentava simetria e movimento e fazia parte do
imaginário de eternidade ou da vida após a morte. Por esse motivo, muitas
figuras aparecem em estado reflexão bem como em contextos festivos (danças,
banquetes, ritos funerários), de luta e temas mitológicos.
Uma das principais características das esculturas etruscas é o realismo.
Geralmente eram feitas em pedra, bronze, terracota, barro e argila. A arte
funerária e religiosa foram uma das importantes características da arte etrusca.
Os túmulos eram formados por bustos e esculturas em tamanho real e
geralmente possuíam relevo. Essas esculturas faziam referência ao falecido.
As câmaras funerárias reuniam aspectos da arquitetura, escultura e
pintura etrusca. Merecem destaque o “Sarcófago dos Esposos” e o “Sarcófago
de Cerveteri”, ambos produzidos em terracota, donde surge a imagem de uma
mulher e um homem reclinados numa suposta cama.
Além disso, as esculturas etruscas zoomórficas de caráter naturalista
representavam animais mitológicos, geralmente esculpidos em bronze.
Merecem destaque a “Quimera de Arezzo” e a “Loba Capitolina”.
Necrópoles, templos, palácios, edifícios públicos, aquedutos, pontes,
muralhas, portais, túneis, pontes e estradas são as grandes construções
arquitetônicas da civilização etrusca. Note que as cidades-estados da Etrúria
seguiram um padrão quadriculado, nunca visto antes pelas civilizações antigas
da Europa.
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O arco e a abóboda, geralmente feito em pedra e madeira, são as duas
características mais importantes que os etruscos introduziram na arquitetura
urbanística. As casas eram simples e feitas geralmente de tijolo e barro.
Os templos, normalmente em formato quadrangular e de pequenas
dimensões, eram construídos no local mais alto e por isso, fora das cidades.
Dentro dos templos eram reunidas diversas pinturas e esculturas, local onde
eram realizados diversos rituais para as divindades.
Fonte: todamateria.com.br
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minóico eram grandes e bem equipados, incluía grandes áreas públicas e tinha
revistas de armazenamento extensivo, mas a evidência arqueológica é,
actualmente, não é suficientemente conclusivo afirmar com certeza que esses
palácios eram o assento de um governante religioso/político central ou o corpo
governante. No entanto, é justo dizer que a presença de um grande número de
selos, tablet archives, pithoi e ânforas e o espaço dedicado à armazenagem
(mais de um terço do site) gostaria de sugerir que os palácios eram o centro de
uma espécie de comércio centralizado e comerciais, tanto locais como
estrangeiros. Além disso, o esplendor dos edifícios e tamanho muito gostaria de
sugerir a necessidade para um determinado planejamento centralizado, artesão
e organização de materiais.
A característica marcante dos palácios monumentais minóica é seu
tamanho geral, abrangendo vários mil metros quadrados.
A característica marcante dos palácios monumentais é seu tamanho geral,
abrangendo vários mil metros quadrados. Também impressionante é a sua
altura; atingindo quatro andares em algumas partes. Outra característica era a
relativa pequenez das salas individuais dentro do palácio. Estes quartos foram
frequentemente multi-funcional como corredores, entradas e saídas, passagens
de ar ou luz-poços, outra inovação minóica. Infelizmente, a escassez de achados
arqueológicos tornou difícil determinar a função exata de muitos dos quartos. Por
exemplo, as pequenas salas afundadas ou 'bacias lustral', que estavam abaixo
do nível do piso e atingido por uma escadaria angular, são muito discutidas
quanto à sua função original. As presenças de chifres sagrados podem sugerir
uma finalidade ritual, mas é falta de evidências mais concretas.
Fechado ou aberto por meio de portas de madeira que podem ser definidas volta
em recessos das paredes, os quartos dos palácios podem ser arranjados em
muitas maneiras diferentes. Este layout labiríntico foi talvez aumentou a natureza
evolutiva do desenvolvimento do palácio, construído a partir de para fora de
centro. Um outro efeito disto era que o visitante teria de viajar através de muitas
voltas e voltas antes de finalmente chegar ao tribunal central impressionante, o
ponto focal de todo o complexo, construído em 2:1 proporções e orientado norte-
sul.
Apesar do layout estrutural aparentemente aleatório e confuso, é possível
observar um certo grau de estrutura organizacional e repetitiva nos palácios
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diferentes. Leste e ou oestes asas geralmente contidos grandes salões, menores
e às vezes afundados quartos eram frequentemente perto de áreas de
armazenamento, que muitas vezes foram localizadas na ala ocidental. Luz-
poços eram geralmente de um lado os quartos menores e no centro dos mais
longo, retangular. Sempre houve entradas principais e subsidiárias e um interior
existe uma câmara (Colunada) na ala norte. Em contraste, alguns recursos não
são compartilhados entre os locais, por exemplo, a 'sala do trono' exclusivo para
Knossos ou as piscinas de pedra circulares de Zakros.
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A escultura não é comum, sendo possível que alguma produção
em madeira tenha desaparecido com o tempo. No entanto são
conhecidas terracotas representando deusas do lar. A escultura pode também
aparecer associada à arquitetura, como no caso da Porta dos Leões em
Micenas, onde se vêm dois leões virados para uma coluna micénica inseridos
na muralha defensiva. Neste exemplo são notórias semelhanças com a tradição
da escultura mesopotâmica pela imponência e severidade formal.
Contrariamente à arquitetura minoica, a micénica possui um forte sentido
militar onde se observam fortalezas rodeadas de muralhas edificadas em pedra
com grande precisão. O palácio divide-se em três áreas simples; um pórtico com
duas colunas leva à antecâmara que antecede a grande sala de audiências,
retangular e com quatro colunas a envolver uma lareira central circular.
Afrescos micênicos foram encontrados em palácios, em cidades como tais
como Tirinto e Pilo. Eles represetam o que pode ter sido um grande ciclo mural.
Entre os temas destes murais estavam cenas do cotidiano e descrições do
mundo natural. A arte, em comparação com a dos minóicos, era solene.
A arte micênica e a arte minoica formam as ancestrais da arte grega.
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bronze marchetado era usado nas portas. O ouro e a prata foram também
cuidadosamente trabalhados.
A escultura persa era acentuadamente assíria. O mais famoso relevo é o
de Behistum, rocha gigantesca de 456 metros de altura, coberta de inscrições e
entalhes que narram episódios da história persa.
Dadas as concepções religiosas do zoroastrismo (religião monoteísta
fundada pelo profeta Zaratustra) não houve uma arquitetura religiosa na Pérsia,
porém, em diversas partes do atual Irã, ainda são encontradas mesas de pedra
chamadas de lugares de fogo que foram antigos altares do culto zoroástrico.
Mais tarde, a arte persa sofreu forte influência grega, sobretudo após a conquista
de Alexandre Magno, quando o rígido esquematismo das representações do
corpo humano foi substituído pela liberdade plástica helênica.
Fonte: brasilescola.uol.com.br
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m conjunto de necrópoles e de templos degrande dimensão, chamados Zigurat
es.
Na Súmeria cada, cidade-estado tinha o seu Deus, constituindo uma
obrigação do seu rei, enquanto representante terrestre desse deusprotetor, a c
onstrução de um local de culto para sua veneração. Estestemplos, que primitiv
amente eram pequenas estruturas com forma oval, transformaram-se mais
tarde em grandes edifícios, construídos em tijolos de argila, secos ao sol.
Com plantas regulares, de base quadrada ouretangular, eram constituíd
os por plataformas elevadas, que formavamtorres, sobre as quais se erguiam
santuários. De entre estas construções destaca-se o Zigurate de Ur-Nammu
o rei fundador da IIIdinastia de Ur, cerca de 2100 a. C. Formado por uma série
de terraçossobrepostos (que de certa forma recordam as pirâmides em degrau
s daarte egípcia), aos quais se acedia por rampas ou vastas escadarias, estete
mplo apresenta paredes maciças que são ritmadas por saliências e reforçadas
por torres.
Contrariamente aos templos que alcançaram um desenvolvimento tecno-
construtivo e formal, os túmulos Sumérios, geralmente enterrados e abobadado
s no interior, são destituídos de importância em termosarquitetónicos.
3 ARQUITETURA CLÁSSICA
Fonte: estilosarquitetonicos.com.br
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A arquitetura clássica refere-se à arquitetura da Antiguidade Clássica,
especificamente à arquitetura grega e de algum modo a toda aquela nela
inspirada e baseada, como a arquitetura romana, do Renascimento ou
do neoclassicismo. Pode-se assim dizer que os elementos que compõem esta
corrente arquitetônica são aplicados em diferentes contextos daqueles para os
quais foram pensados inicialmente sem, no entanto, perderem a sua designação.
Este gosto pela corrente clássica e consequentemente pela recriação das suas
componentes em edifícios posteriores não tem um período temporal definido e
observa-se ao longo da história da arte nos mais variados revivalismos.
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As principais linhas técnicas e estéticas exploradas pelos gregos na
arquitetura foram a jônica, a dórica e a coríntia. A forma mais clara de
diferenciação entre elas estava no feitio do capitel das colunas. No estilo jônico,
destaca-se o uso evidente dos traços de elegância e beleza. São exclusividades
do estilo dórico a simplicidade e o rigor das formas, expressões nítidas em
Esparta. Em Corinto (uma das cidades gregas mais opulentas à época), há
predominância de decorações que remetam à abundância e à riqueza de
detalhes.
As construções gregas mais famosas foram feitas de mármore. Esse
elemento começou a ser usado no século VI a.C., juntamente com técnicas de
encaixe semelhantes às dos egípcios, que utilizavam madeira. Com o passar do
tempo, após o domínio da confecção do ferro, os gregos substituíram o encaixe
de madeira por encaixes e dobradiças de metal, dando mais resistência às suas
estruturas.
Apesar de manter uma forte ligação com a religiosidade, a arquitetura
grega se destaca pelo grande valor dado à razão. Em tudo que produziam e
construíam, os gregos buscavam alcançar o máximo da perfeição por meio de
cálculos matemáticos e geométricos, regras, proporções e perspectiva.
As esculturas magníficas, a perfeição geométrica dos templos gregos, a
organização e o planejamento das cidades gregas com seus teatros destacam-
se no decurso da história da arquitetura. Por tudo isso, e pela beleza dos traços
que transcendem os séculos, a arquitetura grega é considerada clássica.
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Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos
gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com
colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio, ou base. Além
das das tradicionais ordens gregas – dórica, jônica e coríntia – os romanos
inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na
fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos
jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.),
é um excelente exemplo da tipologia romana templária.
Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos
da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de
Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio
Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia
(provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de
Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo).
Devido à cobertura de cinza depositada após a erupção do Vesúvio em
79 a.C. a cidade de Pompéia permaneceu enterrada durante mais de 1.500 anos.
Dessa forma ela remanesceu como um importante exemplo de uma cidade
romana, sendo escavada por arqueólogos no século XVIII. Entre os restos
encontrados, encontra-se o Foro, templos, tribunais e palácios que constituíam
o centro administrativo da cidade.
Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final
do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives
naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e
abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os
teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de
Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75
a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana,
destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou
hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça
Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de
Domiciano (81-96 d.C.).
Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede
de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império
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e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos
(como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários.
Os romanos usaram como inspiração a arquitetura etrusca e grega para
desenvolver seus projetos. Porém, não podemos falar em cópia, pois a
arquitetura romana possuía muitos elementos inovadores e avanços nas
técnicas de arquitetura.
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revestimento interno era feito de mosaicos que representavam passagens do
antigo e novo testamento.
Elas ainda possuíam um transepto, estrutura perpendicular a nave que
lembra a cruz de Jesus, Geralmente eram construídas em formato de cruz latina.
A abside era uma construção semi-circular, normalmente abobadada e utilizada
como santuário. O nartéx, que era o pórtico que ficava na entrada da igreja. O
átrio que era um pátio na entrada da igreja, ao redor dele outras construções a
circundavam, como nas basílicas romanas. Geralmente eram o batistério, a sala
de Catecismo (cathecumeneum), as capelas de mártires e funerárias, escritórios
e salas para acomodações clero.
4 ARQUITETURA MEDIEVAL
Fonte: todamateria.com.br
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historiográficos. Nesse aspecto, podemos perceber tal campo de possibilidades
nas pesquisas que hoje analisam a arquitetura medieval.
Sem dúvida, as construções que surgem entre os séculos V e XV têm uma
rica capacidade de expressar e fornecer sentido à dinâmica experimentada
durante este intervalo milenar. Para tanto, realizamos uma útil análise
comparativa que trabalha os traços da arquitetura medieval dividido-a entre os
períodos da Alta e Baixa Idade Média. Além disso, reafirmando a forte cultura
religiosa elaborada durante todo esse tempo, privilegiamos a observância das
igrejas construídas nessa época.
Durante a Baixa Idade Média, os edifícios eram compostos por paredes
espessas e maciças que refletiam toda insegurança causada pelas guerras e
invasões que ainda tomavam a Europa. As igrejas contavam com uma
ornamentação mínima dominada por linhas de sentido horizontal. Além disso, as
construções contavam com poucas janelas, geralmente produzidas por arcos
semicirculares. Usualmente chamado de românico, esse tipo de construção
predominou na Europa até o século XII.
Após esse período, podemos observar que a arquitetura medieval passa
a experimentar novas perspectivas, possíveis somente no contexto do
renascimento comercial. O chamado estilo gótico começou a ser formulado nas
igrejas que viriam a ser estabelecidas nos reaquecidos ou recém-formados
centros urbanos europeus. A construção tinha aspecto mais leve com o uso de
grandes paredes e janelas cravejadas de vitrais multicoloridos.
A ornamentação e a decoração contavam com um maior número de
detalhes que indicavam a presença de novas descobertas arquitetônicas. A
envergadura desses novos prédios era bem maior e contava com um número
mais elevado de torres na mesma construção. Os detalhes ornamentais
observados indicavam claramente uma concepção estética requintada, que não
poderia ser imaginada sem os materiais e pedrarias trazidos pelas novas rotas
comerciais que colocavam a Europa em contato com o Oriente.
Em muitas análises, observamos a preocupação em se avaliar estes dois
estilos arquitetônicos como signos de natureza contraposta. Contudo, tanto no
estilo românico quanto no estilo gótico, percebemos que fortes valores religiosos
são reafirmados. Seria um grande equívoco simplesmente interpretar as
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transformações entre a Alta e a Baixa Idade Média como um movimento restrito
às rupturas.
Por um lado, o estilo românico reafirmava a religiosidade cristã ao explorar
espaços mal iluminados e fechados, os quais reforçavam a necessidade de
meditação espiritual em tempos de diversas incertezas. Por outro, as
construções, apesar de todo o seu colorido e vivacidade, também reafirmavam
a religiosidade da época com o uso de arcos ogivais que sinalizavam a parte
mais alta das construções para os céus. Além disso, a grande envergadura dos
edifícios reforçava a inferioridade do homem em relação a Deus.
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O edifício da Catedral de Santa Sofia é resultado da união dos vários
estilos das grandes construções romanas. A estrutura se assemelha a uma
basílica romana, com uma forma retangular. Além da dimensão, o seu grandioso
domo central, que é aqui pela primeira vez utilizado, torna-se um dos mais
impressionantes atrativos e fica como símbolo maior da arquitetura bizantina.
Quatro arcos formam um quadrado que sustenta pendentes de abóbadas
esféricas, que, por sua vez, apoiam o imenso domo. A base deste domo é
vazada por quarenta janelas em arco que permitem a entrada da luz, dando
leveza à estrutura e oferecendo a ilusão de um halo celestial.
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esta minoria quanto a judaica gozaram da proteção estatal, conformando
comunidades numerosas em grandes cidades
como Mérida, Toledo, Valência, Córdova, Sevilha, Granada, Almeria, Málaga,
etc.
As circunstâncias mudastes ao longo dos mais de oito séculos de Islão
hispânico fizeram que o processo artístico desenvolvido durante estas centúrias
seja sistematizado seguindo os períodos históricos.
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Morto, o palácio de Qasr al – Hair, entre Palmira e Damasco, e o grande palácio
de Khirbat al – Mafdjar.
A sede islâmica muda-se para Bagdad (Iraque) e lá floresce em cidades
como Rakka, século VIII, e Samarra, século IX, com mesquitas como a de
Mutawakkil (847-861), quase totalmente destruída. São desta época grandes
palácios como os de Uhaydir e Balkuwara. No Egito a mesquita mais antiga é a
de Amr, século VII, em Fustat, a qual já demonstra influência mesopotâmica em
virtude da transferência para Bagdad. O general turco Ahmad ibn Tulun torna o
Egito independente por algum tempo, seu legado é a mesquita que leva seu
nome, a qual é inspirada na mesquita de Samarra e demonstra influência das
construções espanholas.
No século X tem início a dinastia dos fatímidas, que criam uma nova
capital ao norte de Fustat, a origem da atual Cairo, al – Qahirah. Em 1012
terminou-se a segunda grande mesquita fatímida, a do sultão al – Hakim.
A partir do século IX, a arte mesopotâmica perde influência em detrimento
da arte persa. Na Pérsia a arquitetura monumental é derivada da antiga arte
iraniana, lá surge o liwam (câmara abobadada), que pode ser visto na mesquita
de Ispahan. Suntuosos palácios são erguidos, como o de Ispahan, onde é feita
uma decoração com faiança policromada, um azulejo primitivo.
Na Índia a arquitetura islâmica também se adapta às formas tradicionais,
durante a dinastia mongul (XVI – XVII) são construídas obras esplêndidas como
os palácios de Delhi, Agra, Fatehpur, Sikri, Lahore e Udaipur, que eram divididos
em partes públicas e privadas. As mesquitas são de influência persa. Mas é na
arquitetura mortuária que se encontra o maior esplendor da arquitetura islâmica
indiana, como o de Mahmud, em Bijapur, mas sobretudo pelo famoso Taj Mahal,
erguido pelo imperador Shah Jahan entre 1631 e 1633 em memória de sua
esposa Mumtaz-i-Mahal.
Exemplo da arquitetura islâmica africana é a mesquita de Kairouan,
Tunísia, construída em 670 e reconstruída em 836. Lá surge uma nova forma, a
maksoura, espaço coberto com uma cúpula e fica em frente ao mirhab. Esta
arquitetura reflete-se na arquitetura espanhola (Sevilha, La Giralda), onde as
mais belas casas e palácios são obras de arquitetura mourisca como em
Alhambra, Granada.
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4.4 Arquitetura Românica
31
uma mandorla, para destacar sua imagem. Outro elemento presente na fachada
é a rosácea, que pode possuir vitrais ou não.
Outras construções que faziam parte da arquitetura religiosa românica
eram o batistério e o campanário. Separamos algumas imagens da Catedral do
Duomo em Pisa, apesar de ser românica, ela sofreu algumas alterações góticas
ao longo do tempo.
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mais tarde, com as profecias frustradas, a ocorrência das Cruzadas e a
decadência do Feudalismo, surge o então chamado Estilo Francês, que logo se
irradia por toda a porção da Europa Medieval.
A primeira obra francesa no estilo gótico é a Basílica de Saint-Denis,
situada na Ile-de-France, atualmente Paris, a capital da França. Com a volta dos
reis ao poder, o povo, em festa, dirige-se às igrejas e catedrais. Os arquitetos
optavam então por ambientes repletos de luzes, ausentes na Arquitetura
Românica, mas bem presentes no gótico.
Esta concepção arquitetônica apresenta abóbadas amplas e altas,
sustentadas por pilastras ou colunas. Elementos denominados arcobotantes e
contrafortes eram responsáveis pela manutenção do equilíbrio da construção,
procurando compensar o peso desmedido das abóbadas. Vitrais e rosáceas
tomam o lugar de densas paredes. Estes aspectos constituem as características
principais de uma arquitetura considerada pura.
Esta arquitetura é hoje considerada Patrimônio Mundial da UNESCO, e
pode ser contemplada em catedrais como a de Notre-Dame, Chartres, Colônia
e Amiens, em toda sua glória e realeza, verticais no seu diálogo com o sagrado.
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Depois de 1500, surgiram as torres octogonais, os tijolos coloridos, as
chaminés decoradas e, no âmbito doméstico, surge uma preocupação especial
com as lareiras, que ganharam formas mais elaboradas.
5 APÓS O RENASCIMENTO
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5.2 Estilo Barroco
5.3 Palladianismo
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A típica villa palladiana consistia em um bloco central relativamente
compacto, com alas de cada lado que se estendiam em linha reta. Uma
característica recorrente na fachada da residência palladiana é o pórtico em
forma de templo, o qual Palladio, tanto em igrejas quanto em villas, incorporou
em sua obra madura. Este elemento da composição veio a se tornar um
verdadeiro clichê no vocabulário dos neo-palladianos na Inglaterra, imprimindo
um ar solene e de dignidade às residências rurais e villas. Trata-se de um corpo
central, avançado, formado por um pedimento coroando colunas ou pilastras de
ordem dórica, jônica ou coríntia, destacado de um conjunto composto por uma
sucessão de janelas pedimentadas sobre a parede lisa.
Palladio trabalhou no período de transição do Renascimento para o
Maneirismo, e sua obra reflete essa passagem. Sua apropriação do legado
clássico de arquitetura faz dele um dos grandes exemplos renascentistas, mas
as modificações que introduziu no cânone recebido espelham o individualismo
que marcou os maneiristas. A arquitetura da Antiguidade clássica nunca deixará
de influir na Itália, mesmo ao longo da Idade Média, pois muitas ruínas do
antigo Império Romano permaneceram sempre visíveis.
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5.5 Arquitetura Georgiana
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arquitetura historicista como a eclética fizeram uso de técnicas modernas como
as estruturas de ferro e, mais modernamente, de cimento e concreto (betão).
O historicismo começa no século XVIII. Na Inglaterra surge nessa época
a arquitetura neogótica, que atinge seu auge em obras do século XIX como
o Parlamento Britânico. Também no século XVIII desenvolve-se no Norte da
Europa a arquitetura que, especialmente em sua última fase, resgata a severa
harmonia dos templos greco-romanos. Estes estilos passaram rapidamente a
outros países europeus e às Américas, e logo surgiram outros estilos revivalistas
como o neo-renascimento, o neo-românico, o neomourisco, o neobarroco e
outros.
Os estilos historicistas muitas vezes foram parte de movimentos de
valorização e idealização da história nacional, assumindo um caráter
nacionalista. Em Portugal, por exemplo, surgiu em meados do século XIX
o neomanuelino, que revivia o estilo da época áurea das Navegações.
No Brasil e em outros países da América Latina foi muito popular a partir dos
anos 1910 até finais da década de 1930 o estilo neocolonial, que recriava os
estilos vigentes durante a colonização.
Em paralelo à arquitetura, também a pintura, escultura e artes decorativas
tiveram vertentes revivalistas.
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6 ARQUITETURA MODERNA
Fonte: archdaily.com.br
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Considera-se genericamente que tenham existido duas
grandes vertentes do movimento moderno: o International Style, de origem
europeia; e a Arquitetura Orgânica de origem americana.
Apesar de ser um momento multifacetado da produção arquitetônica
internacional, o Modernismo manifestou alguns princípios que foram seguidos
por vários arquitetos, das mais variadas escolas e tendências. A primeira e
mais clara característica é a rejeição por parte dos modernos do repertório formal
do passado, e a aversão deles à ideia de estilo. Conjuntamente às vanguardas
artísticas que se manifestavam no período de gênese do moderno (décadas de
1920 e 30), havia no ar um sentimento de construção que levaria à criação e ao
estudo de espaços abstratos, geométricos e mínimos.
Os modernos viam no ornamento, um elemento típico dos estilos
históricos, um inimigo a ser combatido: "produzir uma arquitetura sem
ornamentos", tornou-se um desafio constante! Outra característica importante
eram as ideias de industrialização, economia e a recém-descoberta noção
do design. Acreditava-se que o arquiteto era um profissional responsável pela
correta e socialmente justa construção do ambiente habitado pelo homem,
carregando um fardo pesado. Os edifícios deveriam ser econômicos, limpos,
úteis. Neste sentido, duas máximas permearam o período do moderno: “Menos
é Mais” frase cunhada pelo arquiteto Mies Van der Rohe e “A Forma Segue a
Função”, do arquiteto Louis Sullivan. Estas sentenças sintetizam bem o ideário
moderno, ainda que em vários momentos tenham sido confrontadas.
É possível traçar três principais linhas evolutivas nas quais pode-se
encontrar a gênese da Arquitetura Moderna. O que une as três linhas é o fato de
que elas terminam naquilo que é chamado de Movimento Moderno na
Arquitetura, considerado o clímax de uma trajetória histórica que desembocou
na arquitetura realizada na maior parte do século XX.
A primeira destas origens é a que leva em consideração que a ideologia
arquitetônica moderna está absolutamente ligada ao projeto da modernidade e,
em particular, à visão de mundo iluminista. Esta linha localiza o momento
de gênese na arquitetura realizada com as inovações tecnológicas obtidas com
a Revolução Industrial e com as diversas propostas urbanísticas e
sociais realizadas por teóricos como os socialistas utópicos e os partidários
das cidades-jardins. Segundo esta interpretação, o problema estético aqui é
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secundário: o moderno tem muito mais a ver com uma causa social que com
uma causa estética.
A segunda linha leva em consideração as alterações que se deram nos
diversos momentos do século XIX com relação à definição e teorização da arte
e de seu papel na sociedade. Esta interpretação dá especial destaque ao
movimento Arts & Crafts e ao Art Noveau de uma forma geral, consideradas
visões de mundo que, ainda que presas às formas e conceitos do passado,
de alguma forma propunham novos caminhos para a estética do futuro.
Uma terceira linha, normalmente a mais comumente entendida como
sendo a base do modernismo, é a que afirma que a arquitetura moderna surge
justamente com a gênese do movimento moderno, sendo as
interpretações anteriores apenas conseqüências desta forma de pensamento. A
Arquitetura Moderna surge, portanto, com as profundas transformações
estéticas propostas pelas vanguardas artísticas das décadas de 10 e 20, em
especial o Cubismo, o Abstracionismo -com destaque aos estudos realizados
pela Bauhaus, pelo De Stijl e pela vanguarda russa- e o Construtivismo.
A Bauhaus, ou como é conhecida, "Staatliches Hauhaus" (casa estatal de
construção), é uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de
vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma
das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernisnmo
no design e arquitetura, sendo uma das primeiras escolas de design do mundo.
Um de seus principais objetivos era unir artes, artesanato e tecnologia.
A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos
tinham lugar de destaque.
O Arts & Crafts (Artes e Ofícios), foi um movimento estético surgido na
Inglaterra em meados do século
XIX. Entre outras idéias, defendia o fim da distinção entre o artesão e o
artista. Durou relativamente pouco tempo, mas influênciou o movimento
francês da Art Nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma
das raízes do modernismo do design gráfico, desenho industrial e
arquitetura. Era relacionado com o movimento Arts & Crafts e teve grande
destaque durante as últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do
século XX. Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a natureza e
valorização do trabalho artesanal.
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A Arquitetura Moderna Internacional teve grandes nomes de referência.
Os mais influentes foram: Mies Van der Rohe, Frank Lloyd Wright e Le
Corbusier.
Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que
pudesse guiar o processo de projeto arquitetônico. Sua concepção dos
espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada
sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito no
minimalismo, Less is More(menos é mais). Atuou como professor da Bauhaus e
um dos formadores do que ficou conhecido por International Style, onde deixou
a marca de uma arquitetura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os
edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da
era industrial, como o aço e o vidro, presentes na maioria das obras
modernas. Grandes referências de sua arquitetura são a Casa Farnsworth e
o Pavilhão Alemão da Feira Mundial de Barcelona.
Fonte: refarq.com
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principais trabalhos foram a Casa da Cascata, também conhecida por Casa
Kaufmann, e a Sede do Museu Solomon R. Guggenheim, em Nova Iorque.
Le Corbusier é considerado juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar
Aalto e Mies Van der Rohe, um dos mais importantes arquitetos do século XX.
Le Corbusier defendia que, “por lei, todos os edifícios deviam ser
brancos”, criticando qualquer esforço artificial de ornamentação. A sua influência
estendeu-se ao urbanismo, onde defendia que a cidade do futuro, na
sua perspectiva, deveria consistir em grandes blocos de apartamentos
assentados sobre pilotis, deixando o terreno fluir sob a construção, formando
algo semelhante a parques de estacionamento. Entre as contribuições de Le
Corbusier à formulação de uma nova linguagem arquitetônica para o século XX,
encontram-se cinco pontos, tais como:
construção sobre pilotis, ao tornar as construções suspensas,
cria-se uma inédita relação “interno-externo” entre observador e
morador;
terraço-jardim - com o avanço técnico do concreto-armado, seria
possível aproveitar a última laje da edificação como espaço de
lazer;
planta livre da estrutura, o uso de sistemas viga-pilar em
grelhas ortogonais geraria a flexibilidade necessária para a melhor
definição espacial interna possível;
fachada livre da estrutura, os pilares devem ser
projetados internamente às construções, criando recuos nas lajes
de forma a tornar o projeto das aberturas mais flexível;
criação da janela em fita, à uma certa altura, de um ponto ao outra
da fachada, de acordo com a melhor orientação solar.
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7 ARQUITETURA PÓS-MODERNA
Fonte: ricardotrevisan.com
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desvinculado quase que por completo do Movimento Moderno, já mostrou-se
crítico e insatisfeito.
A chamada “arquitetura pós-moderna” brasileira se reflete em grande
parte na adoção dos elementos formais mais óbvios da manifestação norte-
americana do “movimento”. No Rio de Janeiro seu exemplo mais conhecido
talvez seja o edifício Rio Branco, projeto de Edison Musa, que repete o uso do
frontão – que se tornou uma marca de Philip Johnson – e subdivide o edifício em
base, corpo e coroamento (como na divisão clássica). Igualmente, o arquiteto
mineiro Éolo Maia adota como estilo alguns elementos da arquitetura do
americano Michael Graves entre outros (Maia utilizou um largo repertório de
referências em sua arquitetura). Ainda que criticada pela fragilidade de sua base
teórica, a adoção do “pós-modernismo” como estilo teve o importante papel de
atenuar a hegemonia da arquitetura moderna no Brasil, apontando a
possibilidade de novos rumos.
O arquiteto Robert Venturi traçou um paralelo de características
antagônicas entre o pós-modernismo e o modernismo.
Pós-Modernismo Modernismo
Simbolismo figurativo Simbolismo Insinuado
Ornamento aplicado Ornamento integrado
Arquitetura heterogênea Arquitetura pura
Arquitetura populista Arquitetura elitista
Evolutiva, seguindo ideais Revolucionária
históricos
Convencional e configuração Singular, arrojada até heroica
barata
Fachadas frontais belas e Todas as fachadas tratadas
luxuosas iguais
Construção convencional Tecnologia progressiva
Aceita escala de valores do Ideal do arquiteto
cliente
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8 ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
Fonte: todamateria.com.br
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decorativas que são feitas com materiais bons — com estrutura em metal e
acabamento em fibra sintética, por exemplo, o que alia força e beleza.
Além de aperfeiçoar o design, a tecnologia permite a livre experimentação
com materiais mais sustentáveis e que garantem um resultado mais eficiente.
Alguns exemplos de práticas eco amigáveis da arquitetura contemporânea são:
uso de materiais não tóxicos;
uso de materiais naturais;
uso de materiais recicláveis;
e valorização da luz natural.
Para aplicar essa característica da arquitetura contemporânea em um
projeto de casa ou apartamento, você pode adquirir um móvel artesanal com
estrutura em madeira e acabamento em fita náutica. Essas matérias-primas,
além de mais naturais, são resistentes, o que evita a troca e o descarte
compulsivo.
Herdeira do pós-modernismo, a arquitetura contemporânea deixou o
desenho linear de lado para valorizar as formas distorcidas e fragmentadas. Por
causa dessa característica, muitas pessoas acreditam que o seu “caos
controlado” uma arquitetura agressiva, futurista e impactante.
Para aplicar essa característica da arquitetura contemporânea em seus
futuros projetos, você pode investir em peças artesanais — que valorizam a mão
de obra local — e as fibras sintéticas — que envolvem um processo industrial.
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9 ESTILOS ARQUITETÔNICOS MAIS MARCANTES NO BRASIL
Fonte: http://site.sca.com.br
9.1 Maneirismo
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9.3 Neoclassicismo
9.4 Ecletismo
9.5 Neogótico
9.6 Neocolonial
9.7 Modernista
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O concreto aparente dava o tom de desenvolvimento urbano, e surgiram nomes
como o mítico Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Foi com Niemeyer que os edifícios
ganharam linhas curvas e se transformaram em verdadeiras obras de arte. O
edifício Copan, em São Paulo, mostra bem esse novo estilo, que se desmembrou
em diversos outros.
9.8 Contemporâneo
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BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Lilian Maria Martins de. "A Arte Persa"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/historiag/arte-persa.htm>. Acesso em 21 de
maio de 2018.
ARGAN, Giulio Carlo; Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras,
1992; ISBN 8571642516
ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2002
51
Arquitetura Rupestre. Disponível em
<http://pedrapintadaquemtepintou.blogspot.com.br/2017/03/arquitetura-
rupestre_12.html>. Acesso em 21/05/2018
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