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HISTÓRIA DA

ARQUITETURA

Ana Karla Olimpio Pereira


Arquitetura renascentista
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar o período renascentista.


 Apresentar o estilo da arquitetura renascentista.
 Reconhecer as principais obras e seus artistas.

Introdução
O Renascimento é o período de transição entre o mundo antigo e o
mundo moderno, o qual alterou a cultura europeia entre os séculos XV
e XVI e tem repercussão até o presente. Os ideais humanistas que sur-
gem com a ruptura do cânone religioso, devido à visão antropocêntrica
de mundo, impulsionam o desenvolvimento das artes e da ciência e
a ascensão de novas classes sociais, como a burguesia mercante. Essa
transformação de pensamento também se aplica à arquitetura, que passa
a ser concebida de outra forma por meio do projeto. Desse modo, essa
nova visão favorece a valorização da figura do arquiteto.
Neste capítulo, você conhecerá o desenrolar desse processo. Além
disso, conhecerá o papel do clássico dentro do Renascimento e aprenderá
a identificar obras renascentistas.

O Renascimento
O modo de produção feudal foi afetado pelas pestes e grandes enchentes
no fi m do século XIV, pois esses fenômenos dizimaram grande parte da
população europeia nesse período, o que gerou uma escassez de recursos
nos feudos, fomentou o comércio e o êxodo rural. Esses processos fortale-
ceram as cidades medievais e, sobretudo, as cidades de caráter mercantil e
de comércio, como Veneza e Gênova. Essas cidades, situadas na Península
Itálica (lembre-se de que a Itália foi unificada apenas na segunda metade do
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século XX), mantiveram-se vivas durante toda a Idade Média justamente


por serem importantes entrepostos comerciais desde o Império Romano.
É preciso ter em mente essa conjuntura econômica de que o feudalismo está
em crise na Europa ocidental, uma vez que isso nos dá os primeiros indícios
de por que o Renascimento é um movimento de ruptura, pois, juntamente
à crise dos feudos, há também uma crise da Igreja. Com o surgimento da
burguesia como uma nova e forte classe econômica, a Igreja passa a dividir
seu papel hegemônico na política e, sobretudo, na produção de arte e ciência.
Logo, o Renascimento é essencialmente um movimento de ruptura. Como
colocado pelo pesquisador José Ramón Alonso Pereira em seu livro Introdução
à história da arquitetura:

Em sua concepção de mundo, o Renascimento estabelece uma oposição entre


o velho e o antigo: entre as arquiteturas medievais entendidas como variáveis
e a arquitetura clássica entendida como categórica, como um valor absoluto.
Este aval quase sagrado concedido à arquitetura clássica na Antiguidade pode
ser representado pelo descobrimento do texto de Vitrúvio, cujas descrições e
propostas virtuais permitem fundamentar as novas ideias renascentistas da
cidade e sua imagem do mundo e suas formas urbanas: sua imago mundi, bem
como sua forma urbis (ALONSO PEREIRA, 2010, p. 131).

Em outras palavras, a ascensão da burguesia como poder econômico marca


o início da transformação das cidades e da sociedade de uma forma geral,
uma vez que o pensamento teocrático (palavra grega que significa “Deus no
centro”) colocado pela Igreja não é mais o único difundido. Dante Alighieri
(1265–1321), um dos maiores escritores italianos, busca na tradição clássica a
inspiração para sua obra-prima; nela, o poeta coloca Virgílio, em vez de um
santo católico, para guiar o personagem principal pelos círculos do inferno,
purgatório e céu em A Divina Comédia (1304–1331).
Dante sinaliza em sua obra o antropocentrismo (palavra grega que significa
“homem no centro”), que ganha força como vertente de pensamento com a
formulação da teoria heliocêntrica por Nicolau Copérnico (1473–1573). Nessa
teoria, a Terra gira em torno do Sol, logo, a percepção do homem em relação
ao celeste e, por consequência, seu papel em relação a Deus são alterados;
essa valorização da ciência em detrimento da religião é a ideia central do
humanismo. O pensamento humanista coloca o homem como protagonista
do saber e da construção de conhecimentos humanos, o que altera de forma
definitiva o trânsito e produção da informação.
Ao alterar a lógica da produção de pensamento, altera-se a lógica
do fazer artístico, e os artistas passam a elaborar estudos e postulados.
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Por exemplo, o pintor e escultor Leonardo da Vinci (1452–1519) elaborou


postulados sobre a perspectiva na pintura e sobre o “colorismo”, técnica de
pintura em que a cor dos objetos auxilia na criação de planos distintos, assim
como os outros tratados sobre anatomia, invenções, física, sobre a cidade
ideal, etc. Dentre eles, destaca-se o Homem Vitruviano (Figura 1), no qual
o artista estuda a proporção humana e faz alusão ao já mencionado tratado
de Vitrúvio.

Figura 1. Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci (1492).

A profícua arte do Renascimento foi possível graças ao mecenato, que era


a prática de financiamento de artistas por famílias burguesas, sendo a mais
famosa família de mecenas os Medici, com destaque para Lorenzo de Medici,
que financiou artistas como Michelangelo e Boticelli.
A invenção da imprensa, no século XV, também contribuiu para que o
Renascimento ganhasse espaço em todo o continente. As características mais
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fortes na produção artística do Renascimento são a profundidade/perspectiva


dos temas clássicos greco-romanos e, principalmente, a racionalidade no
planejamento e no equilíbrio da obra. De acordo com Benevolo (1983, p. 421):

Entre o final do século XV e início do XVI, em Florença e em Roma, cria-se


a exigência de sintetizar essas múltiplas experiências, para chegar a um estilo
definitivo e universal. Os protagonistas desta empresa – Leonardo da Vinci
(1452-1519), Michelangelo (1475-1564), Rafael (1983-1520) – gozavam de um
prestígio cultural sem precedentes: são considerados indivíduos excepcionais,
gênios, isto é, tipos humanos superiores que caracterizam toda a civilização
de seu período.

No âmbito da arquitetura, observa-se os arquitetos renascentistas colo-


carem suas novas propostas de fazer arquitetônico nos canteiros de obras
medievais das catedrais em construção. Essa nova ideia de produção da
arquitetura é o ato de projetar fora do canteiro, colocando o arquiteto como
idealizador da construção, o que lhe confere a autoria da obra arquitetônica,
algo ignorado até então.

Pode parecer que a Igreja tenha recuado durante o século XV, porém ela só passou a
dividir espaço com outros polos de conhecimento, sendo mecenas de muitos artistas
importantes que foram fundamentais durante a contrarreforma.

Estilo da arquitetura renascentista


O pensamento arquitetônico renascentista tem como seu principal referencial
o Tratado de Arquitetura, de Vitrúvio, em que o arquiteto romano discorre
em seus dez livros variados assuntos próprios da arquitetura, partindo das
competências do arquiteto, no livro 1, até o uso de máquinas de guerra, no
livro 10. Todavia, um ponto central em que converge a herança clássica para
o período renascentista são as partes em que se divide a arquitetura, sendo
elas: solidez, funcionalidade e beleza.
A arquitetura gótica do período anterior já pensava a solidez e a beleza,
porém a funcionalidade e a concepção da arquitetura como um projeto era
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algo que precisava ser estruturado de forma pragmática. Assim, devido a essa
mudança na lógica de pensamento para o fazer artístico, constitui-se o projeto de
arquitetura em torno de um autor, que coordena esse processo. Como colocado
por Leonardo Benevolo (1983, p. 403), no Renascimento a arquitetura passa
do “fazer” para o “pensar” e, desse modo, “[...] muda de significado: adquire
um rigor intelectual e uma dignidade cultural que a distingue do trabalho
mecânico, e a tornam semelhante as artes liberais: ciência e literatura”.
Essa nova forma de pensamento arquitetônico fica clara ao se analisar uma
das mais importantes obras da arquitetura renascentista: a Cúpula da Catedral
de Santa Maria Del Fiore, em Florença (Figura 2). O projeto de Brunelleschi
altera os paradigmas da construção de cúpulas ao idealizar uma estrutura au-
toportante, erguida do interior para o exterior sem cimbramentos ou estruturas
auxiliares, algo impensado para a época. Segundo Giulio C. Argan (2014, p.
97), “A estrutura da cúpula, todavia, e manifestante uma estrutura não apenas
portante, mas perspéctica ou representativa, cujas nervuras convergem para
um ponto”. Esse é possivelmente o ponto crucial da arquitetura renascentista,
a união entre técnica e significado, buscando os princípios dados por Vitrúvio,
mas de forma original e inventiva.

Figura 2. Cúpula da Catedral de Santa Maria Del Fiore, de Brunelleschi.


Fonte: ChiccoDodiFC/Shutterstock.com.
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Um exemplo desse racionalismo aplicado é o emprego de proporções


áureas e razões inteiras na elaboração dos projetos de edificação, como
apontado por Colin Howe ao analisar a Vila Rotonda, de Andrea Palladio,
em seu ensaio A Matemática da vila ideal.
A Figura 3 traz o Palazzo Rucellai, que possui os elementos essenciais de
uma obra renascentista: mescla entre janelas retangulares e a janela com arco
românico, linhas verticais, que remetem à balaústra clássica grega, e, para as
edificações urbanas, a divisão em três faixas, sendo elas: embasamento —
pavimento térreo, geralmente com escadas ou aberturas diferentes das dos
demais pavimentos, com o fuste onde está o piano nobile; segundo e terceiros
pavimentos, que são a porção central, dependendo da altura da edificação, e
possuem aberturas rebuscadas ao estilo românico; e, por fim, a platibanda,
que funciona como entablamento, e a junção desses elementos que compõem
a fachada tem a estrutura de uma coluna grega (Figura 4).

Figura 3. Palazzo Rucellai (1446–1451), de Alberti.


Fonte: [Ruccela] ([200-?], documento on-line).
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Figura 4. Palazzo del Capitaniato, Vicenza, de Palladio.


Fonte: Cristalvi/Shutterstock.com.

As obras de caráter religioso também seguem essas relações e proporções


clássicas, como a Basílica de São Pedro (Figura 5), na praça central do Vaticano,
projetada por Michelangelo, em que se observa uma construção com elementos
gregos — frontão e colunas — com um coroamento em cúpula ornamentada,
característica do Renascimento.

Figura 5. Praça do Vaticano, projetada por Michelangelo.


Fonte: Mariia Golovianko/Shutterstock.com.
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Cidade ideal
Um tema que tem origem no tratado de Vitrúvio e que foi explorado por diversos
pensadores do Quattrocento e do Cinquecento é a questão da cidade ideal. A
cidade ideal nada mais é do que um modelo utópico de cidade e sociedade.
Segundo Alonso Pereira (2010, p. 133):

Uma utopia é uma visão unificada que integra uma teoria a uma estrutura
política e social, situando-as em uma esfera independente de tempo, lugar,
história ou acontecimento. A utopia pode ser entendida de forma estática ou
dinâmica. A primeira se refere a uma sociedade tão perfeita que qualquer
mudança ou melhora é inconcebível; a segunda é um estado a que se aspira,
mas que nunca se alcança: é um futuro infinito.

Alberti (2012) foi o primeiro a fazer a analogia entre a casa e a cidade,


vendo a cidade como uma grande casa e a casa como uma pequena cidade. Nos
tratados renascentistas, as cidades possuem padrões circulares, em oposição
aos padrões estrelares góticos marcados pela muralha (Figura 6).
Embora muitos pensadores tenham tratado o tema da cidade ideal, pouco foi
efetivamente construído, uma vez que as cidades mantêm seu traçado medieval até
o século XIX. No entanto, essas ideias lançaram fundamentação para as cidades
planejadas, como o modelo de cidade-jardim de Ebeneser Howard, no século XX.

Figura 6. A cidade ideal de Sforzinda, imaginada por Filarete.


Fonte: [Filarete] ([200-?], documento on-line).
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Obras renascentistas
As obras renascentistas são facilmente identificáveis devido a um conjunto de
fatores, tanto que, ao perguntar a qualquer pessoa o nome de uma pintura, há
uma grande chance de ela indicar uma obra da Renascença, uma vez que suas
obras são tão impactantes que definem no imaginário popular o que é arte.

Retratos e figuras mitológicas


Uma importante característica da Renascença é a popularização dos retratos.
Com a ascensão da burguesia, a encomenda por retratos tornou-se comum entre
os artistas, uma prática que se estende até a invenção da fotografia. Contudo,
os retratos do século XV têm certas particularidades, visto que o fundo dos
retratos passa a ser uma paisagem em perspectiva, sempre utilizando a técnica
do colorismo para torná-la mais realista, porém sem incorrer em uma imagem
dramática (Figura 7); isso também é empregado na representação de cenas
religiosas (Figura 8).

Figura 7. Mona Lisa (La Gioconda) (1503–1505),


de Leonardo da Vinci.
Fonte: [Monalisa] ([200-?], documento on-line).
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Figura 8. Primavera (1482), de Botticelli.


Fonte: [Botticel] ([200-?], documento on-line).

Arte sacra
Um dos grandes mecenas desse período é a Igreja Católica, por isso é bastante
comum a referência a obras em igrejas e pinturas de cenas bíblicas, nas quais
os artistas retratam os anjos como sendo pessoas corpulentas e com anatomia
bastante detalhada, o que acaba distorcendo as figuras infantis, uma vez que
os artistas não se demoravam estudando essa anatomia.
Embora houvesse na Idade Média grandes artistas individuais, é no Re-
nascimento que o “gênio artístico” passa a ser valorizado e identificado, e é
somente nesse período que as obras passam a ser assinadas por seus autores
ou, se um aluno fosse muito bom, pelo seu mestre (ter uma obra assinada pelo
mestre indicava que o aluno estava apto a iniciar suas próprias obras).
Os princípios dos retratos e temas mitológicos são aplicados aos temas
sacros, porém acrescidos de mais alguns elementos, como a auréola, um
elemento de destaque nas peças do Quattrocento, que passa a ser um elemento
discreto em relação à arte bizantina, mas que persiste como símbolo dentro da
arte sacra, e a presença do manto para as figuras centrais, dobrado de forma
a acrescentar textura e profundidade à obra (Figura 9).
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Figura 9. Madona das rochas (1495–1508), de Leonardo


da Vinci.
Fonte: [Leonardo] ([200-?], documento on-line).

Escultura
As esculturas passam a ser mais realistas e são calculadas para que se sus-
tentem em poucos apoios. Representam sempre temas sacros ou mitológicos
(greco-romanos) e possuem anatomia bem definida, bem como possuem
expressões fortes nas imagens masculinas e suaves nas femininas, que são
igualmente musculosas. A escultura mais emblemática desse período é a Pietá,
de Michelangelo (Figura 10).
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Figura 10. Pietà (1499), de Michelangelo.


Fonte: [Michelan] ([200-?], documento on-line).

Do ponto de vista econômico, o Renascimento passa a perder força com


o início das grandes navegações, uma vez que as cidades italianas perdem
poder econômico, o que reduz o investimento não religioso na produção do
conhecimento. Outro fator crucial que culminou no fim do renascimento foi
a manifestação das 95 teses de Lutero, em 1517, visto que o que poderia ser
uma resposta da religião aos valores racionais propostos pelo Renascimento
tornou-se uma violenta reação da Igreja, chamada de Contrarreforma, que
financiou a transição para o Barroco.

Na década de 1430, Johannes Gutenberg cria uma das mais importantes invenções
da humanidade, o tipógrafo, e, com ele, a imprensa. Para saber mais sobre isso, leia o
Manual de Tipografia: A História, a Técnica e a Arte, de Kate Clair e Cynthia Busic-Snyder.
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Acesse o site disponível no link a seguir, em inglês, para conhecer as invenções de


Leonardo da Vinci, um dos mais importantes pintores e inventores do Renascimento.

https://qrgo.page.link/xZY4F

O Renascimento é o amálgama entre técnica, simbolismo e invenção, o que possibilitou


novos direcionamentos para a arte e a arquitetura, tanto que se for perguntado a
uma pessoa qualquer exemplo de obra-prima, é bastante provável que a resposta
seja uma obra renascentista.

ALBERTI, L. B. Da arte de construir: tratado de arquitetura e urbanismo. São Paulo:


Hedra, 2012.
ALONSO PEREIRA, J. R. Introdução à história da arquitetura. Porto Alegre: Bookman,
2010.
ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
BENEVOLO, L. História da cidade. Perspectiva: São Paulo, 1983.
[BOTTICEL]. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível em: https://www.wga.hu/art/b/
botticel/5allegor/10primav.jpg. Acesso em: 21 nov. 2019.
[FILARETE]. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível em: https://www.wga.hu/art/f/filarete/trattato.
jpg. Acesso em: 21 nov. 2019.
[LEONARDO]. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível em: https://www.wga.hu/art/l/
leonardo/02/3virg_l.jpg. Acesso em: 21 nov. 2019.
[MICHELAN]. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível em: https://www.wga.hu/art/m/
michelan/1sculptu/pieta/1pieta1.jpg. Acesso em: 21 nov. 2019.
14 Arquitetura renascentista

[MONALISA]. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível em: https://www.wga.hu/art/a/alberti/ruccela.


jpg. Acesso em: 21 nov. 2019.
[RUCCELA]. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível em: https://www.wga.hu/art/a/alberti/ruccela.
jpg. Acesso em: 21 nov. 2019.

Leituras recomendadas
CLAIR, K.; BUSIC-SNYDER, C. Manual de tipografia: a história, a técnica e a arte. Porto
Alegre: Bookman, 2008.
THE HELICOPTER. In: LEONARDO DA VINCIS INVENTIONS. [S. l.: s. n., 200-?]. Disponível
em: http://www.leonardodavincisinventions.com/inventions-for-flight/leonardo-da-
-vinci-helicopter/. Acesso em: 21 nov. 2019.

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