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A REPÚBLICA
ECLETISMO
A arquitetura eclética refere-se a um movimento arquitetônico
predominante desde meados do século XIX até as primeiras décadas
do século XX, é um estilo de múltiplas referências, que se vale da
liberdade de composição somada à infinidade de elementos
produzidos em série, decorrentes da Revolução Industrial. A oferta
em grande escala desses artigos industrializados e produzidos
sistematicamente gerou infinitas possibilidades de composição.
” Um estado de espírito… O Ecletismo é uma questão de firmação
personalista de cada um na multidão…É a linguagem eufórica da
liberdade calcada na nova tecnologia. Só o Ecletismo resolveria
coerentemente os novos programas arquitetônicos… A nosso ver, hoje
devemos entender Ecletismo como sendo toda a somatória de
produções arquitetônicas aparecidas a partir do final do primeiro
quartel do século passado, que veio juntar-se ao Neoclássico histórico
surgindo por sua vez como reação ao Barroco… Explicar o Ecletismo é
a busca da miscelânea” (LEMOS, 1987, p. 70).
CONTEXTO HISTÓRICO:
Em 13 de maio de 1888 é assinada pela Princesa
Isabel a Lei Áurea, dando liberdade aos escravos e
abrindo o Brasil para as massas de trabalhadores
imigrantes.
A Proclamação da República no Brasil ocorreu em
15 de novembro de 1889 por uma junta civil-
militar que derrubou o Império de Dom Pedro II.
Após a abolição, em apenas dez anos (de 1890 a
1900) entraram no Brasil mais de 1,4 milhão de
imigrantes, o dobro do número de entradas nos
oitenta anos anteriores (1808-1888).
PRODUÇÃO EM O panorama arquitetônico também mudou, com o
LARGA ESCALA: advento da Revolução Industrial. As estruturas em
De ‘eclético’, pelo grego ferro renovaram a arquitetura estendendo seus
eklectikós: ‘o que escolhe’. limites e o estilo Eclético incorporou essa
tecnologia. O que marca e diferencia o estilo dos
seus antecessores é o emprego do ferro fundido
ou em folhas, agora fabricado em série e usado em
abundância, produto da nova indústria.
A arquitetura eclética utiliza esse material na
confecção de cúpulas, esquadrias e gradis, assim
como o utiliza na execução de estruturas, como
pilares e vigas. Há também a confecção
industrializada de vidro e artefatos em cimento,
em contraposição com os artigos artesanais
empregados.
ECLETISMO:
- Composição Estilística;
- Historicismo Tipológico;
- Pastiches Compositivos.
COMPOSIÇÃO ESTILÍSTICA (REVIVALS):
Engloba a precisa imitação das escolas do passado.
O revivalismo é uma prática arquitetônica que consiste no uso de formas,
figuras e soluções técnicas de uma determinada época do passado,
admiradas por sua excelência, para solução de um problema presente.
Sobrados convertidos em
cortiços; o “hotel-cortiço”,
segundo a Comissão,
espécie de restaurante
onde a população operária
se aglomerava à noite para
dormir em aposentos
reservados ou em
dormitórios comuns; a
“casinha”, com prédio
independente e frente
para a via pública, apenas
considerada cortiço por
seu “destino e espécie de
construção”;
O CORTIÇO:
O cortiço propriamente dito, ocupando uma
área no interior do quarteirão, muitas vezes no
quintal de uma venda. Neste caso, um portão
lateral marcava a entrada de um corredor
estreito e comprido que conduzia a um pátio
com três ou quatro metros de largura. Para
esse pátio, abriam-se “as portas e janelas de
pequenas casas enfileiradas, com o mesmo
aspecto, com a mesma construção, as mesmas
divisões internas e a mesma capacidade”.
Essas casas não possuíam mais do que três
metros de largura e seis metros de fundo.
O CORTIÇO:
Essa estrutura espacial assemelhava-se à de
alguns cortiços das grandes cidades europeias,
com espaços livres exíguos (onde se lavava
roupa e se criavam animais) e uma única
latrina para mais de uma dezena de pessoas.
CASAS DE SÍTIO:
a casa de sítio ou de
chácara ficava a meio
caminho, entre a cidade e
o campo.
Característica bastante
comum a essas
construções, tanto no
nordeste como no sul do
país, foi o alpendre, a
varanda em frente à casa,
sustentada por pilares.
Eram cercadas por vastos
jardins, com árvores de
fruto e parreirais.
CASAS DE SÍTIO:
Na cidade de São Paulo, O termo “sítio” pode designar tanto o
as chácaras tiveram “estabelecimento agrícola de pequena
prestígio social acima dos lavoura”, como a “moradia rural ou chácara
sobrados de residência.
Eram o tipo de habitação
nas imediações da cidade”. A chácara é
preferido pelos paulistas definida como uma “pequena propriedade
mais ricos, pois campestre, em geral perto da cidade, com
preservavam nessa vida casa de habitação”, a “casa de campo” ou
semiurbana o sabor da
vida rural. o “terreno urbano de grandes dimensões,
com casas de moradia, jardim, horta,
pomar, etc.”
As casas de sítio ou de chácara foram quase sempre construções mais amplas que o sobrado
implantado nas cidades; possuíam paredes grossas, às vezes com dois, três palmos de
largura, sendo mais arejadas que o sobrado urbano patriarcal.
- Arquitetura Indígena;
- Período Colonial: Arquitetura Civil e Militar
- Maneirismo (Período Missionário e Monumental);
- Barroco e Rococó;
- Período Neoclássico;
- Período Eclético.