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O Trovadorismo

1.Observe o interior da igreja Sainte-Chapelle.

a. Como é o teto? Há pilares que o sustentam? Que efeito isso produz nesse espaço da igreja?

b. Como são os vitrais da capela? Que efeito eles têm na iluminação do ambiente?

c. A igreja é alta e imponente. Que efeito essas características têm para o significado religioso
da construção?

2.Observe a pintura A anunciação. Nela, o pintor Simone Martini retrata o momento em que,
de acordo com a história cristã, o arcanjo Gabriel anuncia a Maria que ela conceberia o filho de
Deus, Jesus.

a.Qual a reação de Maria? O que seu olhar expressa?

b.O que o olhar do anjo expressa?

3. Na parte superior de A anunciação, veem-se muitos anjos, em um céu que se abre. Na


história cristã, o que significa essa aproximação entre o céu e a terra?

4. Observe a pintura São Francisco dá seu manto a um homem pobre, de Giotto. Essa obra
representa uma grande renovação na pintura do final da Idade Média, por causa da
proporcionalidade entre o tamanho das figuras humanas e dos outros elementos. Compare a
pintura de Giotto e a de Simone Martini.

a.Qual das duas obras dá ideia de profundidade? Por quê?

b.Em qual das duas obras as personagens têm tamanho mais natural e realista. Por quê?

5.Apesar de notarmos diferenças entre as três obras observadas, que aspecto as aproxima e
constitui uma das principais marcas da arte gótica medieval?

NOTA:

Principais novidades em relação ao estilo românico, que predominou na alta Idade Média.

Abóbadas em cruzaria e arcos ogivais: Os arcos ogivais dessas novas construções eram mais
leves e mais fortes, e por isso permitiam paredes mais altas. Com arcos mais fortes, as
abóbadas precisavam também de menos pilares e cobriam, cada uma, extensões maiores da
nave. Eram simples e elegantes.

Arcobotantes: Os arcobotantes são estruturas externas que se ligam a contrapesos para


equilibrar as paredes da construção — são espécies de arcos que se apoiam nas paredes e em
colunas. Com o tempo, se tornaram mais reforçados e também parte da arquitetura.

Os vitrais e a rosácea: Os vitrais são uma das marcas da arquitetura gótica. Eles se tornaram
maiores e mais coloridos, aumentando a iluminação no interior das catedrais. Existe também
uma explicação religiosa: supostamente, a luz estaria vinculada ao divino. As janelas e vitrais
maiores só foram possíveis graças às paredes mais altas e mais finas — por sua vez,
possibilitadas pelas abóbadas em cruzaria e arcos ogivais. As temáticas dos vitrais geralmente
eram episódios bíblicos.
As rosáceas, assim como os vitrais, tinham como objetivo iluminar o interior da construção,
mas ficavam em posições mais altas e, quase sempre, nos portais de entrada. As rosáceas
traziam também um significado bíblico: representavam Maria (quando no formato de flor) ou
Jesus Cristo (quando no formato de sol).

Portais e tímpanos: A entrada principal das construções góticas fica no seu extremo-oeste e,
geralmente, há três portas com arcos pontiagudos, chamados também de tímpanos. Os
tímpanos são decorados com estátuas que retratam episódios bíblicos.

Esculturas e gárgulas: Os exteriores e interiores das catedrais góticas eram decorados com
muitas estátuas de temática religiosa, que geralmente contavam alguma história bíblica. As
representações eram especialmente didáticas, já que a maior parte dos fiéis não sabia ler. Na
catedral de Notre Dame de Paris, por exemplo, as estátuas do tímpano trazem Jesus Cristo
cercado dos apóstolos e de signos do zodíaco, representando o movimento dos céus e o Juízo
Final. As portas da catedral seriam a entrada do paraíso.

Já as gárgulas, embora tivessem também função decorativa e significado religioso (reza a lenda
que elas protegiam as igrejas), tinham uma função arquitetônica bem definida: escoar a água
das calhas para longe das paredes da construção, evitando assim danos às estruturas.

Torres: A maior parte das catedrais eram constituída de duas torres altas na fachada da
entrada. Para tornar a torre ainda mais visível a distância, geralmente era acrescentado uma
agulha (flèche) feita de madeira e coberta de chumbo. A disputa pela torre mais alta marcou
toda a Idade Média, e acabou muitas vezes em desastre: a Catedral de Beauvais tinha a torre
mais alta até 1573, mas os 153 metros foram ao chão depois de um vendaval.

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