Você está na página 1de 31

MINUTA DE RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS

SILOS E ARMAZÉNS

2022
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 2
Silos e Armazéns – 2022

1. OBJETIVO 2.4 Esta RTCBMRS não isenta o cumprimento


de normas e regulamentos de segurança
1.1 Estabelecer as medidas de segurança emanados por outros órgãos competentes,
contra incêndio e explosão nas ocupações sendo de inteira responsabilidade do
enquadradas no grupo “M”, divisão “M-5”: Silos proprietário, responsável pelo uso e do
e Armazéns, atendendo ao previsto na Lei responsável técnico, a correta implantação dos
Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro demais requisitos.
de 2013, e suas alterações, e no Decreto
Estadual n.º 51.803, 10 de setembro de 2014, e
suas alterações. 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

3.1 Para a compreensão desta RTCBMRS, é


2. APLICAÇÃO necessário consultar as seguintes normas,
levando em consideração todas as suas
2.1 Esta Resolução Técnica do Corpo de atualizações e outras que vierem a substituí-las:
Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do
Sul (RTCBMRS) aplica-se às unidades de a) Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de
armazenamento e processamento de produtos dezembro de 2013, e suas alterações;
agrícolas (cereais e seus derivados, sementes
oleaginosas, sementes agrícolas, farinhas, b) Decreto Estadual n.º 51.803, de 10 de
insumos entre outros produtos), denominados setembro de 2014, e suas alterações;
comumente como silos ou armazéns, que se
enquadrem na classificação do grupo “M”, c) ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de
divisão “M-5”. baixa tensão;
2.2 Para fins de aplicação desta Resolução d) ABNT NBR 5419 – Proteção de estruturas
Técnica, na definição das tipologias de contra descargas atmosféricas – Parte 1, Parte
Unidades Armazenadoras, foram adotados os 2, Parte 3 e Parte 4;
conceitos da Lei do Sistema Nacional de
Certificação de Unidades Armazenadoras - e) ABNT NBR 10897 – Sistema de Proteção
Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras contra Incêndio por chuveiros automáticos –
da Conab, instituída pela Instrução Normativa Requisitos;
n.º 29, de 8 de junho de 2011, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. f) ABNT NBR 13792 - Proteção contra incêndio,
por sistema de chuveiros automáticos, para
2.3 Esta Resolução técnica não se aplica: áreas de armazenamento em geral –
Procedimento;
a) aos silos do tipo granjeiro que possuam
finalidade de armazenamento de ração animal, g) ABNT NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e
que estejam ou não acopladas às unidades de mangotinhos para combate a incêndio;
criadoras de animais de qualquer espécie, e aos
silos utilizados por propriedade de agricultura h) ABNT NBR 15662 – Sistemas de prevenção
familiar, ambos com capacidade de até 50 e proteção contra explosão - Gerenciamento de
toneladas. riscos de explosões;

b) aos armazéns de depósito de insumos e i) ABNT NBR 16385 – Sistemas de prevenção e


produtos em sacaria ou não graneleiros, os proteção contra explosão - Fabricação,
quais deverão ser enquadrados como depósitos processamento e manuseio de partículas
convencionais (grupo “J”). sólidas combustíveis - Requisitos;

c) aos depósitos de defensivos agrícolas e j) ABNT NBR 16913 - Proteção contra incêndio
fertilizantes que devem ser enquadrados como de transportadores de correia utilizando
depósitos de alto risco (divisão “J-4”). sistemas de chuveiros automáticos –
Requisitos;
Nota: No caso da alínea “c” do item 2.3,
havendo transportadores de correia interligando k) ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas
os depósitos e/ou outros setores, estes deverão explosivas - Parte 14: Projeto, seleção e
cumprir a norma técnica específica para montagem de instalações elétricas;
segurança dos equipamentos, sendo o projeto e
execução (instalação) de inteira l) ABNT NBR IEC 60079-10-2 - Atmosferas
responsabilidade dos respectivos responsáveis explosivas - Parte 10-2: Classificação de áreas -
técnicos. Atmosferas de poeiras explosivas;
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 3
Silos e Armazéns – 2022

m) ABNT NBR IEC 60079-17 – Atmosferas 4.1.1 Áreas de apoio das Unidades de
explosivas – Parte 17: Inspeção e manutenção Armazenamento: guaritas, escritórios,
de instalações elétricas; plataformas de pesagem, almoxarifados,
refeitórios, alojamentos, casa de ferramentas,
n) ABNT NBR IEC 60079-19 – Atmosferas oficinas, garagens, moradias, tendas, depósitos
explosivas – Parte 19: Reparo, revisão e de agrotóxicos, depósitos de lenha, tanques de
recuperação de equipamentos elétricos; combustíveis, Subestações elétricas (Exceto
Subestação transformadora abaixadora) ou
o) IEC TS 60079-32-1 - Explosive atmospheres outras edificações presentes nas unidades de
- Part 32-1: Electrostatic hazards – Guidance; armazenamento que não estejam envolvidas
diretamente no manejo dos produtos agrícolas;
p) ABNT NBR ISO 80079 – Parte 36 –
Equipamentos não elétricos para atmosferas 4.1.2 Área classificada (poeira): área na qual
explosivas – Métodos e Requisitos básicos; a poeira combustível está presente na forma de
q) NFPA n.º 15 – Standard for Water Spray uma nuvem, ou pode-se esperar que esteja
Fixed Systems for Fire Protection; presente, em quantidades tais que requeiram
precauções especiais para construção,
r) NFPA n.º 61 – Standard for the Prevention instalação e utilização de equipamentos. Áreas
of Fires and Dust Explosions in Agricultural classificadas são divididas em zonas com base
and Food Products Facilities - 2013 Edition; na frequência e duração da ocorrência da
atmosfera explosiva de poeira. O potencial de
s) NFPA n.º 69 – Standard on Explosion formação de uma nuvem de poeira combustível a
Prevention Systems; partir de uma camada de poeira também
necessita ser considerado;
t) NFPA n.º 654 – Standard for the
Prevention of Fire and Dust Explosions 4.1.3 Área não classificada (poeira): área na
from the Manufacturing; qual não se espera que a poeira combustível, na
forma de uma nuvem, esteja presente em
u) NFPA nº 13, Standard for the installation of quantidades tais que requeiram precauções
sprinkler systems; especiais para construção, instalação e utilização
de equipamentos;
v) Norma Regulamentadora (NR) do Ministério
do Trabalho n.º 10 - Segurança em instalações 4.1.4 Área técnica em Silos e Armazéns: área
e serviços em eletricidade; na qual se espera a permanência humana
apenas para manutenção de equipamentos ou
x) Norma Regulamentadora (NR) do Ministério do operações de curto prazo como topo de
Trabalho n.º 12 – Segurança no trabalho elevadores de caçamba, topo de silos,
em máquinas e equipamentos; plataformas acopladas a máquinas e
equipamentos, plataformas acopladas a
w) Norma Regulamentadora (NR) do Ministério carregador/descarregador de navio, casa de
do Trabalho n.º 33 – Trabalho em espaço máquinas em geral, salas para equipamentos de
confinado; comando elétrico ou mecânicos sem supervisão
direta, e demais locais destinados a abrigar
y) Norma Regulamentadora (NR) do Ministério sistemas automatizados para operação de
do Trabalho n.º 35 – Trabalho em altura; máquinas.

z) Instrução Normativa n.º 29, de 08 de 4.1.5 Armazém graneleiro: estrutura


junho de 2011, Ministério da Agricultura – armazenadora horizontal destinada ao
Governo Federal. armazenamento de produtos agrícolas e seus
derivados a granel;

4. DEFINIÇÕES 4.1.6 Armazém não graneleiro: estrutura


armazenadora horizontal destinada ao
4.1 Para os efeitos desta RTCBMRS, aplicam- armazenamento de insumos, produtos agrícolas
se as definições constantes Lei Complementar e seus derivados ensacados;
n.º 14.376, de 26 de dezembro de 2013, e
demais legislações que vierem a regulamentá- 4.1.7 Ciclone antifagulhas: câmara localizada
la, as definições da Resolução Técnica CBMRS entre a fornalha e o secador, cuja finalidade é de
n.º 02 – Terminologia aplicada a segurança impedir a passagem de fagulhas para o interior
contra incêndio, e, ainda, as definições do secador;
constantes nos itens 4.1.1 a 4.1.39:
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 4
Silos e Armazéns – 2022

4.1.8 Balança de fluxo contínuo: Nota: Transportadores em galerias subterrâneas ou


equipamento de pesagem por bateladas transportadores tubulares e transportadores com
automáticas e intermitentes, constituída por três aberturas eventuais como portas ou bocas de visita,
câmaras: silo pulmão, silo balança e silo são considerados totalmente enclausurados.
receptor;
4.1.12 Filtro de Mangas: equipamento destinado
4.1.9 Elevadores de produtos agrícolas: à coleta de ar impuro através de coifas, dutos,
equipamentos utilizados para o transporte no mangotes ou tubulações realizando o processo
plano vertical, elevando os produtos agrícolas de de filtragem pela passagem do ar forçado através
um nível inferior a outro mais elevado através de de mangas construídas de tecido, não tecido ou
componentes fixados em correntes ou correias; material cerâmico, que retém as partículas de
poeira. Geralmente, possuem sistema de limpeza
4.1.10 Espaço confinado: qualquer área não por jatos de ar comprimido (pulse-jet) ou por ciclo
projetada para ocupação humana contínua, a reverso. São equipamentos que necessitam de
qual tem meios limitados de entrada e saída e na limpeza periódica e devem ser mantidos sempre
qual a ventilação existente é insuficiente para limpos e em condições de uso;
remover contaminantes perigosos e onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de 4.1.13 Fitossanitários: produtos utilizados para
oxigênio; combate de pragas ou para aumento da
produtividade agrícola;
4.1.11 Esteira transportadora (Transportador
de Correia): equipamentos que realizam o 4.1.14 Fornalha: equipamento destinado à
transporte na posição horizontal e/ou inclinada, queima de combustíveis para a formação do
deslizando sobre roletes. Podem ser reversíveis calor necessário ao processo de secagem de
(movimentando materiais nos dois sentidos) ou grãos no interior dos secadores;
duplas, neste caso transportando
simultaneamente nos dois sentidos; 4.1.15 Insumos agrícolas: os insumos agrícolas,
independentemente do sistema de produção
4.1.11.1 Os transportadores de correia podem se (agroecológico ou convencional), classificam-se
apresentar nas seguintes tipologias: em três tipos:

a) transportador de correias aberto: transportador a) biológicos: compreendem produtos de


sem cobertura externa ou encapsulamento em origem animal ou vegetal. Exemplos: restos de
estrutura; culturas (palhas, ramos, folhas) ou estercos
usados como adubos, sementes e mudas,
b) transportador de correias externo: extratos de plantas (caldas à base de vegetais),
transportador construído em áreas externas, exposto fertilizantes orgânicos líquidos, adubos verdes,
a intempéries; micro-organismos encontrados no ambiente
natural, algas e outros produtos de origem
c) transportador de correias externo cativo: marinha, resíduos industriais do abate de
transportador externo construído totalmente dentro animais;
da propriedade. Exemplo: Transportadores de
biomassa ligando o pátio até uma caldeira; b) químicos ou minerais: compreendem tanto
substâncias provenientes de rochas, quanto
d) transportador de correias externo de longa aquelas produzidas artificialmente pela
distância: transportador de correia externo que indústria. São eles: temofosfatos, caldas
transfere materiais por longas distâncias. Exemplo: bordalesa e sulfocálcica, poeiras de rochas,
Transportadores que transportam grãos desde uma micronutrientes, calcários (para calagem),
unidade para um terminal portuário; agrotóxicos, fertilizantes altamente solúveis
(usados na agricultura convencional),
e) transportador de correias interno: transportador fertilizantes de baixa solubilidade (aceitos pelas
instalado dentro de edificações ou estruturas de correntes agroecológicas) e aqueles a base de
suporte (galerias fechadas ou semiabertas); NPK (nitrogênio, fósforo e potássio);

f) transportador de correias parcialmente c) mecânicos: compreendem máquinas,


enclausurado: transportador com aberturas equipamentos agrícolas e seus componentes.
contínuas ao longo do fundo ou das laterais; Exemplos: tratores e seus implementos (arados,
adubadoras, roçadoras, pulverizadores, etc.),
g) transportador de correias totalmente armadilhas para insetos, plásticos para
enclausurado: transportador sem aberturas cobertura de canteiros, equipamento de
contínuas ao longo das laterais ou do fundo; irrigação;
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 5
Silos e Armazéns – 2022

4.1.16 Máquina de pré-limpeza: máquina 4.1.25 Registro do Silo: peça situada


específica utilizada para diminuir o teor de geralmente na base do silo, dentro dos túneis
impureza dos produtos agrícolas. Instalada de manutenção, por onde se faz a retirada dos
antes do secador de grãos, utiliza como grãos armazenados;
princípio de funcionamento o sistema de
aspiração e peneiras; 4.1.26 Rosca helicoidal (TRUA) ou Rosca sem
fim: equipamento destinado ao transporte de
4.1.17 Máquina de limpeza: máquina específica produtos agrícolas contendo um helicóide sem
utilizada para a limpeza de produtos agrícolas, fim;
efetuando a remoção de impurezas através do
método de aspiração ou com o uso de peneiras; 4.1.27 Secador: equipamento utilizado para
secagem dos produtos agrícolas, os quais
4.1.18 Moega: local para descarga de produtos permanecem em seu interior até obterem a
agrícolas a granel que fluem por gravidade a um umidade desejada. O calor necessário para este
transportador vertical (Elevador) ou horizontal processo é comumente oriundo de sistemas de
(Redler, Rosca ou Correia transportadora); aquecimento do ar (fornalhas a lenha,
queimadores de gás e trocadores de calor).
4.1.19 Moega supressora de poeira: Possuem um sistema de movimentação do ar
equipamento utilizado na descarga de produtos realizado através de ventiladores e possuem um
particulados de baixa umidade, sendo instalada sistema de transporte dos produtos agrícolas
logo abaixo do ponto de descarga do produto. (elevadores, roscas transportadoras ou esteiras
Seu formato aliado ao peso do produto transportadoras);
suprimem as partículas do material, eliminando
quase que totalmente o ar contido no produto 4.1.28 Silo: são construções destinadas ao
cuja descarga é efetuada pela abertura inferior armazenamento e conservação de grãos secos,
da moega o que ocasiona a eliminação da sementes oleaginosas, sementes agrícolas, cereais
dispersão dos particulados leves; e seus derivados, açúcar, farinhas, entre outros
produtos. Podem ser horizontais ou verticais e
4.1.20 Passarela Técnica: construção elevada, construídos de diversos materiais como: chapas
que comporta sistemas mecânicos de transporte metálicas, concreto, alvenaria, madeira e plástico
(Transportador de correia, redler, ou outro (silo bolsa). Podem possuir diversas formas: torre
equipamento), com acesso de pessoal para cilíndrica ou poligonal, e podem ser do tipo de
operação e manutenção destes sistemas. superfície ou trincheira, com fundo plano ou cônico,
podendo ainda ser dotados ou não de janelas de
4.1.21 Plataforma de descarga (Tombador inspeção superior a depender da sua função:
agrícola): equipamento utilizado para descarga pulmão ou estocagem de grãos;
dos produtos agrícolas, comumente hidráulico
que báscula o veículo transportador. O 4.1.29 Silos ventiláveis: estrutura de
tombamento pode ser no sentido longitudinal ou armazenamento de grãos destinados a
lateral; sementes, localizados no interior das unidades
de beneficiamento de sementes;
4.1.22 Poço de instalação: passagem
essencialmente vertical deixada numa edificação 4.1.30 Sistema de proteção contra explosão:
com finalidade específica de facilitar a instalação composição arranjada de dispositivos para
de serviços tais como Sistemas de extração de detectar automaticamente o princípio de uma
poeira, ventilação, tubulações hidráulico- explosão e iniciar a atuação do sistema de
sanitárias, eletrodutos, cabos, elevadores de supressão ou outros dispositivos para limitar os
caçamba, elevadores, monta-cargas e outros; efeitos destrutivos de uma explosão;
4.1.23 Poeiras: são partículas com diâmetro
entre 1 a 100 µm (micrometro). São produzidas 4.1.31 Sistema de supressão de explosão:
geralmente pelo rompimento mecânico de arranjo composto de dispositivos para detectar
partícula inorgânica ou orgânica, seja pelo automaticamente o princípio de uma explosão e
simples manuseio de materiais ou em iniciar a atuação da supressão;
consequência do processo de moagem,
trituração, peneiramento e outros; 4.1.32 Transportador horizontal de corrente
(Redler): equipamento de transporte de arraste
4.1.24 Poeira agrícola: qualquer material projetado e fabricado para alta resistência ao
agrícola sólido, finamente dividido em partículas desgaste e abrasão. O equipamento consiste
orgânicas menores que 420 µm (micrometros) em uma calha aberta ou fechada por onde o
de diâmetro; produto é transportado (arrastado) por meio de
uma ou mais correntes propulsora(s) dotada(s)
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 6
Silos e Armazéns – 2022

de taliscas arrastadoras. Geralmente, trabalha 5. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA


com a corrente de arraste imersa no produto INCÊNDIO E EXPLOSÃO
transportado, carregando altas camadas de
produto; 5.1 Das medidas de segurança contra
incêndio exigidas
4.1.33 Túnel de serviço: construção abaixo do
nível do solo ou não, que comporta Sistemas 5.1.1 Para as edificações enquadradas em silos
mecânicos de transporte (Transportador de ou armazéns, Grupo M, Divisão M-5, deverão
correia, redler, ou outro equipamento), com ser observadas as exigências de medidas de
acesso de pessoal para operação e segurança contra incêndio e explosão
manutenção destes sistemas; estabelecidas na Tabela 1 do anexo “A” desta
RTCBMRS, de acordo com a tipologia descrita
4.1.34 Unidade armazenadora "em nível de no item 2.2 e sua capacidade, estando
fazenda": unidade armazenadora localizada em incluídos os túneis de serviço, as passarelas
propriedade rural, com capacidade estática e técnicas, moegas, secadores, balanças de
estrutura dimensionada para atender ao próprio fluxo, e demais equipamentos.
produtor;
5.1.2 Para os silos e armazéns existentes
4.1.35 Unidade armazenadora coletora: anteriores à publicação da RTCBMRS nº
unidade armazenadora localizada na zona rural 22/2017, poderá ser alegada inviabilidade
(inclusive nas propriedades rurais) ou urbana, técnica e propostas medidas compensatórias
com características operacionais próprias, para análise e aprovação do CBMRS, mediante
dotada de equipamentos para processamento apresentação do laudo de inviabilidade técnica,
de limpeza, secagem e armazenagem com conforme anexo “B” da RTCBMRS n.º 05 –
capacidade operacional compatível com a Parte 07, devidamente assinado e
demanda local. Em geral, são unidades acompanhado da respectiva ART/RRT do
armazenadoras que recebem produtos responsável técnico pelo laudo.
diretamente das lavouras para prestação de 5.1.2.1 Os silos existentes e comprovadamente
serviços para vários produtores. Entretanto, nas aprovados com base em norma vigente à época
unidades armazenadoras que recebem produtos de sua aprovação, anterior a edição da presente
in natura limpos e secos, fibras ou RTCBMRS, poderão manter suas
industrializados, os sistemas de limpeza e características e medidas de segurança
secagem não são obrigatórios; conforme aprovado, respeitando as exigências
4.1.36 Unidade armazenadora intermediária: básicas de adequação à legislação atual para
unidade armazenadora localizada em ponto as edificações e áreas de apoio.
estratégico de modo a facilitar a recepção e o 5.1.2.2 No caso de ampliação da planta com a
escoamento dos produtos provenientes das instalação de novas unidades armazenadoras,
unidades armazenadoras coletoras. Permite a estas deverão cumprir as exigências atuais
concentração de grandes estoques em locais conforme data de protocolo, sendo que as
destinados a facilitar o processo de unidades comprovadamente existentes
comercialização, industrialização ou exportação; anteriormente a esta RTCBMRS poderão propor
4.1.37 Unidade armazenadora terminal: medidas compensatórias em caso de
unidade armazenadora localizada junto aos inviabilidades técnicas.
grandes centros consumidores ou nos portos, 5.1.2.3 Excluem-se dos itens 5.2.1 e 5.1.2.1 e
dotada de condições para a rápida recepção e o 5.1.2.2 as exigências de despoeiramento e
rápido escoamento do produto, caracterizada controle de fontes de ignição que serão sempre
como unidade armazenadora de alta obrigatórias.
rotatividade;
5.2 Do dimensionamento, projeto e execução
4.1.38 Veneziana de tomada de ar: dispositivo das medidas de segurança contra incêndio
localizado em local fora do risco de
contaminação por fumaça proveniente do 5.2.1 Extintores de incêndio
incêndio e por partículas que proporcionam o
suprimento de ar adequado para sistema de 5.2.1.1 A proteção por extintores de incêndio
pressurização ou ventilação; deverá ser instalada conforme a Resolução
Técnica CBMRS n.º 14/2016.
4.1.39 Ventilador ou exaustor: equipamento que
faz a movimentação de ar forçado (insuflação ou 5.2.1.2 Os espaços confinados com possíveis
aspiração). acumulações de poeiras não deverão possuir
extintores de incêndio, devendo estes serem
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 7
Silos e Armazéns – 2022

instalados em baterias com até 60 m de proteção “Ex” a serem utilizados devem ser
distância máxima a percorrer para alcance. adequados para áreas classificadas contendo
poeiras combustíveis onde serão instalados ou
5.2.1.3 Caso não haja pontos adequados de utilizados.
fixação, os extintores de incêndio poderão ser
instalados em suporte fixo ao solo ou em 5.2.3 Saídas de emergência
baterias com distância máxima a percorrer para
alcance de 60 m, devendo existir a adequada 5.2.3.1 Escadas para acesso aos silos
sinalização dos equipamentos.
5.2.3.1.1 Os silos verticais deverão possuir
5.2.2 Detecção e alarme de incêndio escadas do lado externo que permitam acesso
às janelas de inspeção, sendo vedada a
5.2.2.1 O sistema de alarme deverá ser instalação de escada do tipo marinheiro para
instalado de acordo com a ABNT NBR 17240, silos com diâmetro superior a 10 m, devendo as
ou no caso de alarme com tecnologia sem fio mesmas cumprirem as características dos itens
em conformidade com a ABNT NBR ISO 7240, 5.2.3.1.5 e 5.2.3.1.6
Parte 25/2016, devendo existir proteção
adequada contra ignição ou explosão nas 5.2.3.1.1.1 “Silos Pulmão” e outros que por suas
instalações com áreas classificadas. características estruturais e de funcionamento
sejam estanques, estão isentos do especificado
5.2.2.1.1 Está dispensada a instalação de em 5.2.3.1.1.
acionadores manuais nas áreas enquadradas
como espaços confinados, tais como túneis sem 5.2.3.1.2 Os silos construídos anteriormente a
ventilação/exaustão. vigência da presente RTCBMRS com acesso
externo por escada do tipo marinheiro, poderão
5.2.2.2 Em todas as áreas com permanência mantê-la desde que sejam instalados
humana deverão haver acionadores manuais, e dispositivos fixos de içamento, normatizados e
avisadores áudios-visuais instalados de forma a certificados, nas proximidades das janelas de
alertar todos os operadores das unidades acesso ao topo do silo, de tal forma que permita
armazenadoras. resgate de vítimas com uso de macas.

5.2.2.3 As áreas de apoio deverão possuir 5.2.3.1.3 O detalhamento e especificações do


sistema de detecção e alarme de acordo com a sistema de içamento deverão ser encaminhados
sua ocupação e grau de risco de incêndio. para análise e aprovação do CBMRS utilizando
o formulário “laudo técnico de inviabilidade
5.2.2.4 No interior dos túneis de serviço, técnica” conforme anexo “B” da RTCBMRS n.º
passarelas técnicas fechadas em todos os 05 – Parte 7, devidamente assinado pelo
lados, subsolos e ambientes confinados que responsável técnico do PPCI. Neste caso, em
apresentarem dispositivos que possam provocar não havendo outras inviabilidades ou medidas
ignição por atrito mecânico, como roletes de compensatórias a serem adotadas, não haverá
suporte dos transportadores de correia e a necessidade de emissão de nova ART/RRT,
mancais de motores, deverão ser instalados visto se tratar tão somente sobre
dispositivos para controle de temperatura esclarecimentos acerca do sistema de
adequados a cada equipamento, ficando a içamento.
prescrição e correta instalação do equipamento
sob inteira responsabilidade dos responsáveis 5.2.3.1.4 As escadas fixas do tipo marinheiro
técnicos pelo projeto e execução. que forem utilizadas para acesso a áreas
técnicas, topos de silos, janelas de inspeção ou
5.2.2.5 Em passarelas técnicas dotadas de túneis de serviço, devem atender ao item 12.76
ventilação efetiva por piso telado ou ventilação e 12.76.1 da NR-12 do Ministério do Trabalho,
lateral, poderá ser dispensada a instalação de ou regulamentação que vier a substituí-la.
detectores de temperatura nos mecanismos de
suporte das correias, não se isentando a 5.2.3.1.5 As escadas que possuam degraus
instalação de detecção em mancais dos sem espelho para acesso a áreas técnicas e
motores. janelas de inspeção, devem atender ao item
12.74 da NR 12 do Ministério do Trabalho ou
5.2.2.6 Sistemas de alarme e detecção regulamentação que vier a substituí-la.
instalados em áreas classificadas devem
possuir os respectivos certificados de 5.2.3.1.6 As escadas que possuam degraus
conformidade para atmosferas explosivas, de com espelho para acesso a áreas técnicas e
acordo com a legislação vigente. Os tipos de janelas de inspeção, devem atender ao item
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 8
Silos e Armazéns – 2022

12.75 da NR-12 do Ministério do Trabalho e ser cumpridos os requisitos da NR-12 do


Emprego ou regulamentação que vier a Ministério do Trabalho.
substituí-la.
5.2.3.2.2 Escadas e rampas de circulação de
5.2.3.1.7 Nos casos em que as escadas pessoas nas Unidades Armazenadoras,
externas forem fixadas junto à parede do silo, passarelas técnicas e áreas de apoio, que não
estas não devem ter um espaçamento maior se constituírem em acessos a áreas técnicas e
que 0,15 m da estrutura. equipamentos em altura, deverão atender o item
5.8 da RTCBMRS n.º 11 – Parte 01/2016, para
5.2.3.1.8 Nas escadas das unidades existentes dimensionamento e instalação dos guarda
que possuam espaçamento maior que 0,15 m, corpos e corrimãos.
deverá ser adaptada chapa metálica no vão
para proteção ou instalação de guarda-corpo. 5.2.3.2.3 Os guarda-corpos das unidades
armazenadoras devem ser dimensionados de
5.2.3.1.9 Nos casos em que a unidade acordo com os esforços solicitantes previstos no
armazenadora possua silos verticais em linha PrPCI.
ou baterias, poderá ser adotada uma escada a
cada dois silos, desde que haja passarela de 5.2.3.2.4 Os guarda-corpos devem ser
interligação entre eles com a mesma largura da construídos com materiais e revestimentos
escada e dotada de guarda-corpo em resistentes a intempéries e corrosão.
conformidade com o item 5.2.3.2. A distância
máxima a percorrer no plano horizontal das 5.2.3.2.5 Os guarda-corpos e corrimãos não
passarelas até um ponto de descida não poderá poderão possuir pontas de elementos
ultrapassar 100 m. construtivos ou arestas que possibilitem o
enroscamento de roupas, materiais de resgate
5.2.3.1.10 Silos de concreto dispostos em ou equipamentos de combate a incêndios.
bateria e dotados de laje de cobertura de
concreto, suportando os equipamentos de 5.2.3.2.6 As unidades armazenadoras,
carregamento, deverão ter suas escadas construídas e em funcionamento anteriormente
dimensionadas de acordo com a Tabela 4 da a presente RTCBMRS, terão o prazo de 1 (um)
RTCBMRS n.º 11, Parte 01/2016 , ou legislação ano após a emissão do Certificado de
que vier substituí-la, devendo observar o Aprovação – CA, para adequarem os guarda-
requisito de distância a percorrer previstos no corpos e corrimãos, devendo constar o prazo no
item 5.2.3.5.11 desta Resolução Técnica. No CA e no APPCI.
dimensionamento das escadas pode ser
adotada a largura máxima de duas unidades de 5.2.3.3 Acesso ao interior do silo
passagem.
5.2.3.3.1 Junto as janelas de inspeção do teto,
5.2.3.1.11 No caso de baterias de silos de deverá ser prevista uma plataforma externa com
concreto comprovadamente existentes arestas mínimas de 2 m de largura e 1 m de
anteriormente a presente RTCBMRS, poderão comprimento para trabalho de resgate e
ser aceitas escadas construídas de acordo com colocação dos equipamentos de salvamento, de
a legislação vigente à época de construção. modo a garantir que o resgatista não fique
suspenso em vão aberto.
5.2.3.1.11.1 Caso não haja comprovação de
atendimento às normas aplicáveis na época da 5.2.3.3.2 Deverá ser prevista estrutura que
construção, deverá ser apresentado o permita o ancoramento dos equipamentos de
respectivo laudo de inviabilidade técnica, resgate com resistência mínima de 5 kN. Esta
conforme anexo “B” da RTCBMRS n.º 05 – estrutura deverá ter os pontos de ancoragem a
Parte 7, com ART/RRT do responsável técnico uma altura de, no mínimo, 2 m acima do nível
pelo laudo, devendo ser propostas medidas da janela de inspeção superior, localizado no
compensatórias para análise e aprovação do teto do silo, para o trabalho de resgate. Para a
CBMRS. janela de inspeção lateral, deverá ser instalado
um ponto de ancoragem (argola) de segurança
5.2.3.2 Guarda-corpos e corrimãos junto a abertura, internamente ao silo.

5.2.3.2.1 É obrigatória a adoção de guarda- 5.2.3.3.3 No interior dos silos e armazéns


corpos e corrimãos nas escadas técnicas, junto graneleiros deverão ser dispostos pontos de
ao bocal de alimentação do silo, nas ancoragem (argolas), com resistência mínima
plataformas dos elevadores, e em estruturas de 5 kN, a cada 4 m contados a partir do fundo
com desnível igual ou superior a 1 m, devendo do silo ou do armazém graneleiro ao teto. No
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 9
Silos e Armazéns – 2022

plano horizontal, os pontos de ancoragem 5.2.3.4 Acessos a base dos elevadores de


deverão ser dispostos a cada 15 m. produtos agrícolas e túneis de serviço.

5.2.3.3.3.1 Em silos, os pontos de ancoragem 5.2.3.4.1 Os acessos a base dos elevadores e


de que trata o item 5.2.3.3.3 poderão ser túneis de serviço devem ser providos de
substituídos por viga contínua do tipo escadas que permitam o transporte e manobra
“monotrilho”. A viga deverá ser disposta de de macas com pessoas, tendo largura mínima
maneira a permitir o acoplamento de dispositivo obrigatória de 1 m.
de deslocamento horizontal que contemple toda
a circunferência interna da estrutura. 5.2.3.4.1.1 Os acessos deverão possuir ainda
um alçapão de entrada com vão mínimo livre de
5.2.3.3.4 Deverá ser previsto sistema de 0,80 x 0,80 m para o içamento de macas e
ancoragem no interior do silo e outro próximo ao serem providos de cabo-guia para o uso do
seu acesso, a fim de criar um sistema de trava-quedas, conforme Figura 01.
emergência em que o usuário possa acoplar o
sistema trava-quedas para realização de 5.2.3.4.2 A escada prevista no item 5.2.3.4.1
atividades neste ambiente, em cumprimento a poderá ser substituída por escada do tipo
NR-33 e a NR-35 do Ministério do Trabalho. marinheiro observando o item 5.2.3.1.4, sendo
que as plataformas de descanso deverão
possuir as dimensões mínimas de 1,10 x 1 m,
5.2.3.3.4.1 O sistema de ancoragem de que com a instalação do alçapão de acesso e cabo-
trata o item 5.2.3.3.4 deverá ser apresentado guia conforme item 5.2.3.4.1.1.
em planta para análise e aprovação prévia do
CBMRS. 5.2.3.4.3 Os silos pulmão ou outro que por suas
características e operação sejam estanques,
5.2.3.3.5 As janelas de acesso na parte superior estão dispensados dos itens 5.2.3.4.1 a
das unidades armazenadoras com diâmetro 5.2.3.4.2.
maior ou igual a 10 m, deverão possuir área
mínima de 1,20 m2, sendo que uma das 5.2.3.4.4 Nas unidades construídas
dimensões deve ter no mínimo um metro. anteriormente à presente RTCBMRS, poderá
ser aceito a largura mínima livre de 0,60 m nos
5.2.3.3.5.1 Unidades armazenadoras com acessos aos túneis e elevadores quando houver
diâmetro menor do que 10 m deverão possuir impossibilidade técnica de aumento desta
janelas de acesso com diâmetro interno de no largura, devendo ser apresentado o respectivo
mínimo 0,80 m. laudo de inviabilidade técnica, conforme anexo
“B” da RTCBMRS n.º 05 – Parte 07/2016, com
5.2.3.3.6 Os silos pulmão ou outro que por suas ART/RRT do responsável técnico pelo laudo.
características e operação sejam estanques,
estão dispensados dos itens 5.2.3.3.1 a 5.2.3.4.5 Internamente, os túneis devem ter
5.2.3.3.5.1 desta RTCBMRS. altura mínima de 2,40 m e largura mínima de
0,80 m de espaço livre entre os equipamentos
5.2.3.3.7 As unidades armazenadoras ou telas de proteção e paredes laterais,
comprovadamente construídas antes da conforme Figura 02.
vigência desta RTCBMRS ficam isentas do
cumprimento do item 5.2.3.3.3, 5.2.3.3.4 e 5.2.3.4.6 As unidades armazenadoras
5.2.3.3.5, desde que seja apresentada medida comprovadamente existentes antes da presente
compensatória com função similar de forma a RTCBMRS, ficam isentas do cumprimento da
garantir condições para as atividades de altura determinada no item 5.2.3.4.6, desde que
resgate, mediante o encaminhamento de laudo garantam um pé-direito livre de obstáculos e
de inviabilidade técnica, conforme anexo “B” da instalações de no mínimo 2,10 m.
RTCBMRS n.º 05 – Parte 07/2016,
acompanhado por Anotação de 5.2.3.4.6.1 Caso não cumpram as larguras
Responsabilidade Técnica/Registro de previstas no item 5.2.3.4.6, deverá ser
Responsabilidade Técnica – ART/RRT encaminhado laudo de inviabilidade técnica,
específica. conforme anexo “B” da RTCBMRS n.º 05 –
Parte 7, acompanhado por Anotação de
Responssabilidade Técnica/Registro de
Responsabilidade Tecnica-ART/RTT específica.
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 10
Silos e Armazéns – 2022

Figura 01 – Escada em “U” com alçapão para içamento de macas

A = Altura mínima 2,40 m


L = Largura mínima 0,80 m

Figura 02 – Espaço livre em túnel


Minuta de Resolução Técnica CBMRS 11
Silos e Armazéns – 2022

5.2.3.5 Larguras mínimas e distâncias disponível na edificação para vistoria


máximas a serem percorridas dos acessos extraordinária do CBMRS.
(rotas de fuga)
5.2.3.5.9 Os componentes das saídas de
5.2.3.5.1 A distância máxima a ser percorrida emergência quando não especificadas, deverão
dentro dos túneis de serviço não deverá atender a RTCBMRS n.º 11, Parte 01/2016, e
ultrapassar 100 m devendo haver no mínimo suas alterações.
duas entradas, sendo que a escada da entrada
secundária poderá ser do tipo marinheiro. 5.2.3.5.10 Poderão ser desconsideradas as
distâncias máximas a percorrer das correias
5.2.3.5.2 A distância máxima total a ser transportadoras de carregamento de Armazéns
percorrida até o acesso ao ambiente externo Graneleiros e suas passarelas de suporte, caso
deve ser de 120 m, sendo composta pela apresentem triper automatizado, devendo
distância máxima de 100 m no interior do túnel, contudo possuir acesso/saída nas suas
em um ou mais planos, e pela distância máxima extremidades através de escada externa com
de 20 m em escadarias até o acesso ao exterior, duas unidades de passagem.
medida em paralelo a estas. 5.2.3.5.11 A distância máxima a ser percorrida
em lajes de topo de bateria de silos de concreto,
5.2.3.5.3 A distância máxima a ser percorrida até o ponto de descida, quando constituído por
dentro dos depósitos de produtos fitossanitários escada, em atenção ao item 5.2.3.1.10 desta
deverá ser de 60 m em caso de saída única e Resolução técnica, deve ser de no máximo
de 80 m em caso de mais de uma saída. 100m.
5.2.3.5.4 A distância máxima a ser percorrida no 5.2.3.5.12 As áreas técnicas e passarelas
interior dos armazéns graneleiros deverá ser de técnicas atreladas a equipamentos (Elevadores
140 m. de caneco, Transportadores, Sheep Loaders,
Secadores, Máquinas de Limpeza) que não
5.2.3.5.5 Armazéns graneleiros com apresentarem presença humana obrigatória em
comprimento em planta maior do que 140 m fase de operação normal, ficam isentas de
deverão possuir, no mínimo, duas saídas em distância a percorrer devendo contudo atender
posições opostas, com corredor comum de as normativas construtivas aplicáveis de acordo
acesso a ambas, tanto para acesso aos túneis com a NR 12, sendo de inteira responsabilidade
de serviço como para o acesso ao depósito de dos responsáveis técnicos pelo PPCI o correto
grãos. dimensionamento e execução.

5.2.3.5.6 As características das saídas de 5.2.3.6 Acesso de viaturas de combate a


emergência das áreas de apoio e incêndio
administrativas, subsolos, moegas, estruturas e
edifícios verticais que comportem sistemas de 5.2.3.6.1 Deverão existir portão e vias de
transporte de grãos, balanças de fluxo e outros acesso para as viaturas de combate a incêndio,
equipamentos em seu interior, deverão atender com capacidade de suporte adequada conforme
a RTCBMRS n.º 11, Parte 01/2016, e suas prescrito na Instrução Técnica n.º 06 do Corpo
alterações. de Bombeiros da Policia Militar do Estado de
São Paulo, até a publicação de RTCBMRS
5.2.3.5.7 Com exceção das áreas e edificações específica.
de apoio e administrativas, as larguras mínimas
das saídas de emergência previstas em 5.2.3.6.2 As vias deverão garantir a
5.2.3.5.6 deverão ser igual a 02 (duas) aproximação das viaturas a qualquer edificação
Unidades de passagem (UP). do sistema de armazenagem a uma distância
nunca superior a 60 m.
5.2.3.5.8 Exceto para as áreas administrativas e 5.2.3.7 Hidrantes
de apoio, o cálculo populacional, para fins de
dimensionamento das saídas de emergência 5.2.3.7.1 As tomadas de hidrantes e abrigos
previstas em 5.2.3.5.6 poderá ser efetuado serão instalados internamente somente nas
considerando a quantidade máxima de pessoal áreas de apoio das unidades armazenadoras,
prevista para a operação e manutenção da em edifícios que contenham o processo de
atividade, devendo constar no Projeto de secagem e nos locais em que sua ocupação e
Prevenção e Proteção contra Incêndio – PrPCI - características exijam sua instalação, devendo
a memória de cálculo da população com a ser adotado o sistema tipo 2, conforme ABNT
devida ART/RTT de quem a elaborou, ficando NBR 13714.
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 12
Silos e Armazéns – 2022

5.2.3.7.2 A reserva técnica de incêndio deverá a) mínimo quatro hidrantes com tomada dupla
distar do sistema de armazenagem no mínimo 1 distribuídos nas extremidades quando o
vez a altura da estrutura mais alta, contendo: afastamento das estruturas for entre 5 até 30 m
(Vide Figura 3);
a) 36.000 litros para a unidade armazenadora
de nível coletora; b) mínimo dois hidrantes com tomada dupla
dispostos em lados opostos quando o
b) 54.000 litros para as unidades afastamento das estruturas for maior do que 30
armazenadoras intermediária e terminal. m, não podendo ser superior a 60 m (Vide
Figura 4);
5.2.3.7.3 As características dos reservatórios e
registro de recalque deverão cumprir a ABNT 5.2.3.7.7.1 Deverá existir uma tomada de
NBR 13714. hidrante com saída dupla a não mais do que 60
m do(s) secador(es), devendo ser adicionada
5.2.3.7.4 O sistema de bombeamento deverá ter caso a distância não consiga ser atendida pelas
a instalação de no mínimo uma bomba de demais tomadas.
pressurização (jockey), e duas bombas com
iguais características, sendo uma principal e 5.2.3.7.7.2 Nenhum ponto das estruturas de
outra reserva. armazenagem, moegas e secadores poderá
distar mais do que 60 m da tomada de hidrante
5.2.3.7.5 Os requisitos de instalação e mais próxima, assim como o afastamento
funcionamento das bombas deverão atender a mínimo entre as estruturas e as tomadas deve
ABNT NBR 13714. ser de 5 m.

5.2.3.7.6 Para áreas de armazenamento de 5.2.3.7.7.3 As linhas (canalização) das tomadas


líquidos combustíveis e inflamáveis, deverá ser de incêndio que estejam afastadas das
observada a ABNT NBR 17505. estruturas conforme a alínea “a” do item
5.2.3.7.7, deverão ser independentes de forma
5.2.3.7.7 Para atendimento das áreas dos que possíveis danos e rupturas de uma tomada
secadores de grãos, moegas e unidades de (hidrante) não comprometa o funcionamento do
armazenamento (silos e armazéns), deverão ser restante da rede.
instalados hidrantes externos de coluna, com
tomada dupla, afastados das estruturas e 5.2.3.7.7.4 A disposição das tomadas de
distribuídos da seguinte forma: hidrante constantes nas alíneas “a” e “b” do item
5.2.3.7.7 podem ser modificadas para melhor
cobertura das unidades armazenadoras e ajuste
ao terreno, desde que respeitados os preceitos
dos itens 5.2.3.7.7.1 a 5.2.3.7.7.3, e
previamente aprovado pelo CBMRS.

“FIGURAS EM ELABORAÇÃO”

Figuras 03 e 04 – Distribuição dos hidrantes para a proteção


em secadores e áreas de armazenamento
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 13
Silos e Armazéns – 2022

5.2.3.7.8 A vazão para os hidrantes de coluna 5.2.3.8 Isolamento de Riscos


nas áreas de armazenamento deverá ser de no
mínimo 600 l/min para cada tomada de água, 5.2.3.8.1 As áreas de apoio deverão estar
considerando dois registros abertos isoladas das estruturas que recebem,
simultaneamente. movimentam, beneficiam e armazenam cereais
por afastamento.
5.2.3.7.9 As tomadas de incêndio dos hidrantes
de coluna deverão ter diâmetro nominal de 63 5.2.3.8.2 Os afastamentos entre as unidades
mm (2 ½ pol.). armazenadoras e as áreas de apoio deverão ser
dimensionados de acordo com a Instrução
5.2.3.7.10 Para cada hidrante de coluna deverá Técnica n.º 07/2011, do Corpo de Bombeiros da
existir um abrigo de incêndio distante no Polícia Militar do Estado de São Paulo até a
máximo 5 m, contendo os seguintes implementação de Resolução Técnica do
equipamentos: CBMRS específica, devendo ser considerada
a) 06 (seis) mangueiras do tipo 3 ou 4, com como expositora toda a área de fachada das
diâmetro 38 mm e lance mínimo de 15 m cada estruturas que recebem, movimentam,
uma; beneficiam e armazenam, adotando-se a maior
distância calculada entre as edificações a serem
c) 02 (dois) adaptadores com junta storz de 63 isoladas, nunca inferior a 5 m.
para 38 mm;
5.2.3.8.3 Os depósitos de lenha devem distar,
d) 02 (duas) chaves de mangueiras; no mínimo, 15 m das edificações, sendo
liberado o estoque mínimo diário de consumo
e) 02 (dois) esguichos reguláveis para conexão próximo à fornalha e/ou sobre a esteira
em mangueiras de 38 mm e jato compacto alimentadora.
mínimo de 25 mm.
5.2.3.8.4 As unidades armazenadoras
5.2.3.7.11 É vedada a instalação de sistema de construídas anteriormente à presente
hidrantes no interior de silos, armazéns, exceto RTCBMRS estão dispensadas do cumprimento
em passarelas técnicas. dos itens 5.2.3.8.1 e 5.2.3.8.2.
5.2.3.7.12 É vedada a instalação de redes 5.2.3.8.5 As estruturas físicas dos secadores de
hidráulicas e abrigos fixados em paredes grãos e fornalha não poderão estar contidas no
laterais de silos, armazéns graneleiros e demais interior das estruturas que recebem,
locais que apresentem risco de explosão por movimentam, beneficiam e armazenam cereais,
poeiras combustíveis. podendo estar conectados através de sistemas
5.2.3.7.13 Nos casos de armazéns graneleiros de transporte horizontal ou vertical de grãos.
sequenciais, existentes anteriormente a
presente RTCBMRS, em que a distância entre 5.2.3.9 Sinalização de segurança contra
os mesmos não permita a instalação de pontos incêndio e pânico
de hidrantes de acordo com distâncias previstas
em 5.2.3.7.7, os mesmos poderão ser 5.2.3.9.1 A sinalização de segurança contra
instalados nos contra-fortes de sustentação das incêndio e pânico deverá estar de acordo com a
paredes laterais, de forma alternada, de modo RTCBMRS n.º 12.
que cada ponto de hidrante atenda o armazem
imediatamente a sua frente. 5.2.3.9.2 No caso de locais sem luminosidade
suficiente para manutenção do elemento
5.2.3.7.14 Os equipamentos do tipo secadores fotoluminescente, deverá ser instalada
instalados em áreas externas ou localizados iluminação de balizamento, permanentemente
internamente em edificações exclusivas para acesa, seguindo a ABNT NBR 10898.
esta finalidade e que contenham conjuntamente
os demais equipamentos para o processo de 5.2.3.9.3 Caso sejam utilizados dispositivos
secagem (maquinas de limpeza, secadores, elétricos para visualização da sinalização nas
ciclones antifagulha e a respectiva infraestrutura áreas classificadas, estes deverão possuir
de funcionamento) deverão contar com sistema proteção adequada para evitar ignição ou
de hidrantes, sendo o mesmo do tipo 3 com explosão.
tomada dupla de 63mm (2 ½”), sendo estes
hidrantes dotados de 4 mangueiras de 2 ½”, 1 5.2.3.10 Iluminação de emergência
(uma) chave de mangueira e 02 (dois)
esguichos reguláveis. 5.2.3.10.1 O sistema de iluminação de
emergência deverá ser instalado nos túneis,
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 14
Silos e Armazéns – 2022

poços de elevadores, área de beneficiamento e de reação ao fogo, conforme modelo


recebimento de grãos, galerias aéreas apresentado no anexo “C”, devidamente
encapsuladas, áreas técnicas e demais áreas assinado e acompanhado da respectiva
que tiverem a presença humana. ART/RRT do responsável técnico, com base na
Instrução Técnica n.º 10/2011 do Corpo de
5.2.3.10.2 O sistema de iluminação de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São
emergência deverá estar de acordo com a Paulo.
ABNT NBR 10898.
5.2.3.12.4 Os silos e armazéns
5.2.3.10.3 O sistema de iluminação de comprovadamente existentes anteriormente a
emergência instalado em área classificada presente RTCBMRS, poderão manter as suas
deverá ser projetado e executado de acordo características construtivas originais.
com as prescrições das normas ABNT NBR IEC
60079-14. 5.2.3.13 Sistema de chuveiros automáticos e
de resfriamento por aspersores de água
5.2.3.10.3.1 Os equipamentos do sistema de (Water Spray)
iluminação, incluindo luminárias, botoeiras e
painéis de distribuição de circuitos devem 5.2.3.13.1 Os transportadores de correia
possuir certificação de conformidade para deverão ser protegidos por sistema de
atmosferas explosivas, com tipos de proteção chuveiros automáticos de acordo com o
“Ex” adequados para áreas classificadas de especificado na ABNT NBR 16913, sendo de
poeiras combustíveis. inteira responsabilidade do Responsável
Técnico o dimensionamento em cumprimento
5.2.3.11 Segurança estrutural em incêndio aos requisitos da norma.

5.2.3.11.1 Todas as estruturas dos silos e 5.2.3.13.2 Quando exigido, o sistema de


armazéns, incluindo as estruturas de resfriamento por aspersores de água (Water
recebimento, transporte e secagem devem Spray Fixed System) com acionamento
possuir tempo de resistência ao fogo – TRF, de automático ou manual, deverá ser instalado
30 minutos, atestados mediante laudo técnico conforme ABNT NBR 10897/2014 e NFPA n.º
de resistência ao fogo, conforme modelo 15/2017, nos seguintes locais:
apresentado no anexo “B”, devidamente
assinado e acompanhado da respectiva a) túneis de serviço de qualquer natureza,
ART/RRT do responsável técnico. exceto em unidades armazenadoras do tipo
Fazenda, galerias e áreas fechadas em todos
5.2.3.11.2 As aberturas entre construções de os lados e locais confinados que contenham
armazenagem (silos e armazéns) devem sistemas de transporte de grãos do tipo
possuir o mesmo Tempo Requerido de transportador de correia;
Resistência ao Fogo – TRRF, exigido para a
estrutura. b) túneis de serviço das unidades
armazenadoras do tipo fazenda e coletora
5.2.3.11.3 Os silos e armazéns maiores do que 100 m de comprimento e que
comprovadamente existentes anteriormente a contenham transportadores de correia abertos.
presente RTCBMRS, poderão manter as suas
características construtivas originais. 5.2.3.13.3 Para túneis de serviços não
subterrâneos e com portas de acesso direto ao
5.2.3.12 Controle de materiais de seu interior, o sistema de aspersores será
revestimento dispensado desde que este tipo de túnel seja
atendido pelo sistema de hidrantes.
5.2.3.12.1 Os materiais empregados na
construção dos silos e armazéns devem 5.2.3.13.4 É dispensada a instalação de
pertencer à classe de reação ao fogo I - aspersores no interior dos silos e nas fornalhas
incombustível. dos secadores de grãos.

5.2.3.13.5 O fabricante e o responsável técnico


5.2.3.12.2 Os silos para armazenagem de pela construção dos secadores de grãos, por
sementes poderão ser construídos em madeira, questões de segurança, poderá optar pela
desde que esses elementos apresentem classe instalação do sistema aspersores de água
de reação ao fogo II-A ou III-A. conforme aplicabilidade em cada equipamento.
5.2.3.12.3 As classes de reação ao fogo 5.2.3.13.6 O sistema de bombeamento e
deverão ser atestadas mediante laudo técnico reserva técnica de incêndio poderão ser
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 15
Silos e Armazéns – 2022

compartilhados com o sistema de hidrantes, 5.2.3.15.3 O sistema deve ser constantemente


desde que haja o dimensionamento para monitorado ou automatizado, de forma a emitir
operação simultânea de ambos, e sejam alerta caso a temperatura, em qualquer ponto
somados os volumes exigidos para cada do local de armazenamento, ultrapasse o limite
sistema. seguro de trabalho para o tipo de grão
armazenado.
5.2.3.14 Proteção contra descargas
atmosféricas e energia estática gerada 5.2.3.15.4 Nas áreas classificadas de acordo
com a NBR IEC 60079-10 - Parte 02, deverá
5.2.3.14.1 Deverá ser previsto Sistema de haver controle de fontes de ignição.
Proteção Contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) para todas as edificações e estruturas 5.2.3.15.5 Os equipamentos elétricos devem
metálicas de manuseio e armazenagem dos possuir certificados de conformidade para
produtos agrícolas de acordo com a ABNT NBR atmosferas explosivas de poeiras combustíveis,
5419. de acordo com a legislação vigente no Brasil,
com tipos de proteção “Ex” adequados para
5.2.3.14.2 A eletricidade estática deverá ser poeiras combustíveis.
removida de todos os silos, das máquinas e
equipamentos que acumulam cargas 5.2.3.16 Controle de poeira
eletrostáticas, por meio da instalação de
condutores de aterramento ou de 5.2.3.16.1 A poeira deverá ser coletada em
equipotencialização de acordo com o item 9.3 todos os pontos de produção de poeira dentro
da ABNT NBR 16385, e requisitos da ABNT da unidade armazenadora e instalação de
NBR IEC 60079-14 e IEC TS 60079-32-1. movimentação, principalmente na admissão ou
descarga de transportadores de correias, redler
5.2.3.14.3 As correias de transporte dos grãos ou chute, ao longo dos túneis, balanças de
devem ser do tipo que evite a geração e o fluxo, elevadores e máquinas de limpeza,
acúmulo de cargas eletrostáticas, devendo podendo ser efetuado por sistemas fixos ou
seguir os preceitos da IEC TS 60079-32-1 sobre móveis com base em procedimento padrão de
correias transportadoras e materiais limpeza com frequência pré-estabelecida de
antiestáticos. modo a garantir concentrações menores que os
limites inferiores de explosividade (LIE), de
5.2.3.14.4 As unidades armazenadoras acordo com características do produto e
comprovadamente existentes antes da presente adequado projeto executivo elaborado por
RTCBMRS, deverão adequar o sistema responsável técnico.
conforme o item 5.2.3.14.3 quando da primeira
manutenção após a emissão do APPCI, sob 5.2.3.16.2 A poeira coletada deverá ser
inteira responsabilidade do proprietário, armazenada fora do local de risco, salvo quando
devendo a atualização estar realizada na utilizados filtros pontuais, que dispensam
renovação do licenciamento. tubulações para transporte do fluido captado. O
silo armazenador deve ser equipado com
5.2.3.15 Controle de temperatura e fontes de dispositivo corta-fogo no duto de conexão e
ignição provido de dispositivos de alívio de explosão.
5.2.3.15.1 Os secadores de grãos devem ser
dotados de sensores que indiquem ao operador 5.2.3.16.3 A poeira poderá retornar ao processo
a temperatura de entrada do ar aquecido no caso a mesma seja coletada e filtrada através
secador, bem como a temperatura do ar em sua de filtros cartucho ou filtro de manga
exaustão. Os mesmos deverão estar acoplados devidamente dimensionados, sendo a sua
a alarmes de tal forma que os operadores sejam implantação de inteira responsabilidade do
avisados sempre que a temperatura de responsável técnico pelo PPCI e projetista do
secagem e/ou a temperatura de exaustão equipamento.
ultrapassar o limite de segurança estabelecido
para operação. 5.2.3.16.4 Todos os locais confinados deverão
ser providos de exaustores ou ventiladores,
5.2.3.15.2 Os locais destinados ao fixos ou móveis, especificados de acordo com a
armazenamento de grãos deverão possuir planta de classificação de áreas, com
sistema de monitoramento de temperatura em acionamento manual ou automático,
toda sua extensão. O número e localização dos devidamente dimensionados para contribuir na
sensores de temperatura deverão estar de retirada de poeira e gases e garantir a
acordo com a recomendação do fabricante do renovação do ar.
sistema.
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 16
Silos e Armazéns – 2022

5.2.3.16.5 Quando o despoeiramento ao longo 5.2.3.17.6 O atendimento aos itens 5.2.3.17.1 e


dos túneis for feito através de filtros de manga, 5.2.3.17.5 são de inteira responsabilidade do
suas coifas de coleta de poeira deverão ser proprietário/responsável pelo uso, o qual deverá
dispostas próximo ao registro de descarga do providenciar os devidos treinamentos, mantendo
silo, por ser o local de maior produção de as certificações na edificação à disposição das
poeira. autoridades competentes para fiscalização.

5.2.3.16.6 O sistema de exaustão para controle 5.2.3.18 Plano de emergência


de poeira deverá garantir circulação de ar
suficiente para que não haja concentração de 5.2.3.18.1 O Plano de Emergência, quando
poeira acima dos limites de segurança, de exigido, deverá cumprir os requisitos da ABNT
acordo com os requisitos estabelecidos pela NBR 15219, NR-33 e ABNT NBR 16385.
classificação de áreas e NR-33, sendo o correto
dimensionamento e execução de inteira 5.2.3.18.2 Deverão ser previstas no plano de
responsabilidade do proprietário/responsável emergência ações em casos de soterramento e
pelo uso e do(s) respectivo(s) responsável(is) resgate de pessoas nos espaços confinados e
técnico (s). de armazenagem.

5.2.3.16.7 Os equipamentos destinados à 5.2.3.18.3 Deverão ser previstas ações de


exaustão dos ambientes deverão ser combate a incêndio para todos as construções
submetidos a manutenção constante, não sendo do sistema de descarga, transporte e
permitida a movimentação dos grãos sem que armazenamento dos grãos, bem como em caso
os mesmos estejam em funcionamento. A de sinistro nas edificações de apoio.
ligação dos equipamentos de transporte e dos
exaustores devem ser dependentes entre si, de 5.2.3.18.4 Deverão ser previstas ações de alerta
tal forma que não seja possível a movimentação e retirada segura de todos as pessoas para um
dos produtos sem o acionamento dos perímetro de segurança afastado do sistema de
exaustores. armazenamento.

5.2.3.17 Treinamento de pessoal 5.2.3.19 Sistema de abafamento para


controle de incêndio nos secadores de grãos
5.2.3.17.1 Deverá haver brigada de incêndio de
acordo com a ABNT NBR 14276 para as 5.2.3.19.1 Os secadores de grãos deverão ser
unidades armazenadoras do tipo intermediária e dotados de dispositivos para fechamento total e
terminal, sendo os brigadistas possuidores do efetivo das entradas de ar, de forma que
nível de treinamento avançado. possibilitem a extinção de chamas nos produtos
agrícolas presentes em seu interior através do
5.2.3.17.2 Para as unidades armazenadoras do abafamento. Esses dispositivos deverão fazer
tipo fazenda e coletora será exigido treinamento cessar as fontes de ar que adentram ao
de pessoal conforme RTCBMRS n.º 014/BM- equipamento até que seja feita a retirada do
CCB/2009, ou outra resolução técnica que vier a material, e deverão ser posicionados do lado de
substituí-la, com carga horária mínima de 10 fora dos secadores para conferência visual de
horas-aula. sua funcionalidade pelo responsável técnico.

5.2.3.17.3 Para as unidades que disponham de 5.2.3.19.2 Soluções tecnológicas e construtivas


secadores de grãos e unidades de extração de alternativas poderão ser utilizadas, sendo sua
biodiesel, o treinamento deverá prever aspectos eficiência de inteira responsabilidade do
de combate a incêndio nestes equipamentos. responsável técnico pelo projeto e execução do
sistema substituto e pelo PPCI, devendo este
5.2.3.17.4 Os profissionais envolvidos com ser declarado através Formulário de
instalações elétricas devem atender aos Atendimento e Consulta Técnica, para
requisitos de treinamento, capacitação, apreciação e aprovação do CBMRS.
qualificação ou habilitação e autorização de
acordo com a NR 10. 5.2.3.19.3 Para as unidades armazenadoras
dos tipos intermediária e terminal, deverá ser
5.2.3.17.5 Os profissionais envolvidos com instalado sistema de rede seca para combate a
instalações elétricas em atmosferas explosivas incêndio através de pontos de aspersão de
devem atender aos requisitos aplicáveis de água no interior do secador ou através de uma
treinamento e competências pessoais linha de vapor de água, caso o mesmo esteja
especificados nas NBR IEC 60079 – Partes 10- disponível.
2, 14, 17 ou 19.
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 17
Silos e Armazéns – 2022

5.2.3.20 Equipamentos e Instalações 5.2.3.23 Rotinas e procedimentos de


elétricas segurança, limpeza e manutenção

5.2.3.20.1 Todos os equipamentos elétricos e 5.2.3.23.1 O projeto, a operação e a


instalações elétricas devem atender aos desativação de processos e instalações com
requisitos da ABNT NBR 5410 ou norma que a risco potencial de explosão que, manuseiam,
substitua. processam, transportam e armazenam
partículas sólidas combustíveis devem atender
5.2.3.20.2 Nas áreas em que existir quantidade à ABNT NBR 15662.
perigosa de poeira acumulada ou em
suspensão no ar, classificadas conforme a 5.2.3.23.2 As instalações de armazenamento
ABNT NBR IEC 60079-10.2, todos os devem possuir a devida classificação de áreas,
equipamentos e instalações elétricas devem de acordo com a NBR IEC 60079-10-2 ou outra
estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60079- norma aplicável a ser indicada na
14. documentação, a qual deverá estar à disposição
para fiscalização dos órgãos competentes.
5.2.3.20.3 Os equipamentos elétricos, de
automação e de telecomunicações instalados 5.2.3.23.3 O projeto, construção, processo,
ou utilizados em áreas classificadas, incluindo instalação e operação dos equipamentos de
os equipamentos elétricos de sistemas de processamento, transporte pneumático e
emergência, devem possuir os respectivos armazenamento de partículas sólidas
certificados de conformidade para atmosferas combustíveis, bem como o treinamento de
explosivas, de acordo com a legislação vigente pessoas, deverão garantir a proteção dos
no Brasil. Os tipos de proteção “Ex” a serem ocupantes que não estejam na proximidade
utilizados devem ser adequados para áreas imediata da ignição, dos efeitos do fogo,
classificadas contendo poeiras combustíveis deflagração e explosão, pelo tempo necessário
onde serão instalados ou utilizados. para evacuar, realocar ou se refugiar em local
seguro.
5.2.3.20.4 Os equipamentos e instalações em
áreas classificadas devem ser submetidos aos 5.2.3.23.4 Nas unidades armazenadoras de
procedimentos de manutenção e inspeções cereais, farinhas e outros que possuam
iniciais e periódicas especificadas na NBR IEC probabilidade de formação de atmosferas
60079-17 explosivas deverá ser elaborada análise de
risco pelos métodos prescritos nas normas
5.2.3.20.5 Os equipamentos elétricos, de brasileiras pertinentes.
automação ou telecomunicações instalados ou
utilizados em áreas classificadas devem ser 5.2.3.23.5 As Instalações e equipamentos
reparados, revisados ou recuperados de acordo deverão possuir plano de limpeza e manutenção
com os requisitos da NBR IEC 60079-19. em atenção ao item 8.2 e 12.2 da ABNT NBR
16385 e o anexo “B” da ABNT NBR IEC 60079-
5.2.3.21 Sistema de alívio de explosão 10-2. Os procedimentos de limpeza e
manutenção deverão ser formalizados e serem
5.2.3.21.1 Todas as edificações e estruturas parte dos procedimentos operacionais
onde exista o risco de explosão, de acordo com rotineiros, devendo contar com registros de
a planta de classificação de áreas, devem todas atividades e estarem disponíveis para
possuir dispositivos de alívio de explosão de vistoria extraordinária.
acordo com as normas técnicas pertinentes.
5.2.3.24 Disposições gerais sobre medidas
5.2.3.21.2 Todos os equipamentos, dutos, de segurança contra incêndio
túneis, silos, coletores de poeira e outras
instalações onde a poeira ficar confinada devem 5.2.3.24.1 Transportadores de parafuso (rosca
ser dotados de sistema de alívio de explosão, sem fim) deverão ser completamente fechados
sejam eles painéis, membranas ou portas, em carcaças metálicas, com tampas de abertura
devidamente dimensionados, de acordo com as livre na extremidade de descarga e no
normas técnicas vigentes. acoplamento do eixo.
5.2.3.22 Central predial de gás combustível
5.2.3.24.2 O armazenamento e utilização do
5.2.3.22.1 Centrais prediais de gás combustível combustível (líquido ou gasoso) utilizado pelo
utilizadas para alimentação dos secadores de secador de grãos deverão atender às normas
grãos e demais áreas de apoio deverão distar ABNT NBR 15514 e ABNT NBR 17505
no mínimo 30 m dos silos e armazéns. conforme o caso.
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 18
Silos e Armazéns – 2022

5.2.3.24.3 Os secadores de grãos que utilizem 6.3.2 Os laudos técnicos referentes às medidas
combustível sólido deverão possuir solução de segurança contra incêndio, equipamentos e
construtiva que reduza o risco de fagulhas no sistemas aprovados e executados pela
secador, sendo os corretos dimensionamento e legislação, regulamentação e normas técnicas
execução de inteira responsabilidade dos aplicáveis, de acordo com o anexo “E” desta
respectivos responsáveis técnicos. RTCBMRS são:

5.2.3.24.4 Os transportadores verticais e a) Laudo Técnico de Segurança Estrutural em


horizontais deverão ser dotados de sensores Incêndio, conforme anexo “B”; desta
automáticos de movimento, que desligam RTCBMRS;
automaticamente os motores ao ser detectado o
escorregamento da correia ou corrente, exceto b) Laudo Técnico de Controle de Materiais de
para as unidades comprovadamente existentes Revestimento, conforme anexo “C” desta
anteriormente a RTCBMRS nº 22/2017. RTCBMRS;

5.2.3.24.5 Os grãos deverão ser c) Laudo Técnico de Isolamento de Riscos,


constantemente aerados para evitar sua conforme anexo “D”.
decomposição que podem gerar vapores
inflamáveis como metanol, propanol ou butano. 6.3.2.1 Os laudos técnicos deverão ser
apresentados por ocasião da solicitação de
5.2.3.24.6 Quando as concentrações de poeiras vistoria, acompanhados das respectivas
forem desconhecidas, os locais de risco ART/RRT, em substituição aos modelos
deverão ser avaliados periodicamente com uso previstos no item 6.5.1.2 da RTCBMRS n.º 05,
de bomba de amostragem. Estas concentrações Parte 1.1/2016, e suas alterações.
de poeira nunca poderão estar entre 20 e 4.000
g/m³.
7. DAS RESPONSABILIDADES
5.2.3.24.7 As exigências constantes na
RTCBMRS são requisitos mínimos de 7.1 Do proprietário e do responsável pelo
segurança a serem adotados, podendo o uso da edificação
responsável técnico mediante avaliação
determinar a adoção de medidas adicionais 7.1.1 São de responsabilidade do proprietário e
para mitigação de riscos conforme as responsável pelo uso da edificação da
peculiaridades de cada unidade armazenadora. edificação, juntamente com o responsável
técnico, as informações prestadas para
instrução do PPCI.
6. PROCEDIMENTOSADMINISTRATIVOS
7.1.2 São de inteira responsabilidade do
6.1 Para as edificações e áreas de risco a proprietário e do responsável pelo uso da
construir deverá ser seguido o processo edificação:
administrativo constante na RTCBMRS n.º 05,
Parte 1.1/2016, e suas alterações, naquilo que a) a utilização da edificação ou área de risco de
não contrariar as disposições relacionadas no incêndio para o fim que foi declarado;
item 6.3 desta RTCBMRS.
b) providenciar as rotinas e procedimentos de
6.2 Para as edificações e áreas de risco segurança, limpeza e manutenção das medidas
existentes deverá ser seguido o processo de segurança contra incêndio sempre que
constante na RTCBMRS n.º 05, Parte 1.1/2016, necessário, comunicando o responsável técnico
e suas alterações, combinada com a RTCBMRS sobre qualquer alteração;
n.º 05, Parte 07/2016, e suas alterações,
naquilo que não contrariarem as disposições c) solicitar a renovação do APPCI, com a
relacionadas no item 6.3 desta RTCBMRS. antecedência mínima de 2 (dois) meses,
conforme a legislação vigente;
6.3 Dos procedimentos administrativos
específicos d) atualizar o PPCI, caso haja qualquer
alteração nos dados referentes à razão social,
6.3.1 Os itens a serem analisados e vistoriados nome fantasia, CNPJ, proprietário, responsável
pelo CBMRS para os PPCI das edificações pelo uso da edificação ou área de risco de
enquadradas no item 2 desta RTCBMRS são os incêndio e responsável técnico, constantes no
constantes no anexo “E” desta RTCBMRS, em MDASCI, através de FACT, seguindo o previsto
substituição ao anexo “L” da RTCBMRS n.º 05, no item 10 da RTCBMRS n.º 05, Parte 1.1/2016,
Parte 1.1/2016, e suas alterações. e suas alterações;
Minuta de Resolução Técnica CBMRS 19
Silos e Armazéns – 2022

e) providenciar a atualização do PPCI, caso g) o dimensionamento, instalação e o correto


haja ampliação de área construída. funcionamento das medidas de segurança
contra incêndio, nos parâmetros normativos
f) realizar procedimento para regularização junto exigidos;
ao CBMRS, caso haja qualquer alteração nas
características da edificação ou área de risco de h) orientar o proprietário ou responsável pelo
incêndio que implique na apresentação de novo uso quanto aos documentos que deverão estar
PPCI, conforme a legislação vigente; na edificação para fiscalização do CBMRS e
quanto às rotinas e procedimentos de
g) manter na edificação ou área de risco de segurança, limpeza e manutenção das medidas
incêndio os documentos relacionados no item de segurança contra incêndio.
6.7.2 da RTCBMRS n.º 05, Parte 1.1/2016, e
suas alterações. 7.3 Do responsável técnico pela renovação
do APPCI
7.2 Do responsável técnico pelo projeto e/ou
execução do PPCI 7.3.1 São de responsabilidade do responsável
técnico, juntamente com o proprietário ou
7.2.1 São de responsabilidade do responsável responsável pelo uso, as informações prestadas
técnico, juntamente com o proprietário e para renovação do APPCI.
responsável pelo uso da edificação, as
informações prestadas para instrução do PPCI. 7.3.2 É de inteira responsabilidade do
responsável técnico pela renovação do APPCI:
7.2.2 É de inteira responsabilidade do
responsável técnico: a) assegurar as condições de conservação e
funcionamento das medidas de segurança
a) elaborar o Projeto de Prevenção e Proteção contra incêndio instaladas na edificação ou área
Contra Incêndio – PrPCI, contendo todos os de risco de incêndio;
memoriais descritivos, laudos técnicos, plantas
baixas, cortes e detalhamentos necessários à b) garantir que as instalações prediais não
elucidação do correto dimensionamento das ofereçam iminente risco de incêndio e à vida;
medidas de segurança contra incêndio para a
edificação ou área de risco de incêndio, c) emitir os Laudos Técnicos cabíveis ou
contemplando os riscos específicos, com o fiel providenciar sua emissão por outro profissional.
cumprimento da legislação, regulamentação e
normas técnicas aplicáveis; 7.4 Do Corpo de Bombeiros Militar do Rio
Grande do Sul
b) apresentar na análise e vistoria do PPCI os
elementos referidos nos itens 6.4 e 6.5 da 7.4.1 É de responsabilidade do CBMRS a
RTCBMRS n.º 05, Parte 1.1/2016, e suas análise e vistoria das medidas de segurança
alterações, em conformidade com as exigências contra incêndio, exclusivamente em seus
do anexo “E” desta RTCBMRS, projetadas e requisitos de operação, elencados nas colunas
executadas de acordo com a legislação, “A” e “B”, das tabelas “E.1”, “E.2” e “E.3”, do
regulamentação e normas técnicas aplicáveis; anexo “E” desta RTCBMRS.

c) executar as medidas de segurança contra


incêndio para a edificação ou área de risco de
incêndio, de acordo com o que foi projetado,
com o PPCI aprovado e com a legislação,
regulamentação e normas técnicas aplicáveis,
utilizando materiais, equipamentos e sistemas
construtivos de segurança contra incêndio
certificados por órgãos acreditados;

d) emitir a ART/RRT, conforme as atividades


desenvolvidas;

e) garantir que as instalações prediais não


ofereçam iminente risco de incêndio e à vida;

f) emitir os Laudos Técnicos cabíveis ou


providenciar sua emissão por outro profissional;
ANEXO A

Tabela 1
Medidas Mínimas de segurança contra incêndio e explosão exigidas
de acordo com o tipo de unidade armazenadora

Divisão M-5 - Silos


Medidas de segurança
Tipos de Unidade Armazenadora
contra incêndio e explosão
Intermediária e
Fazenda Coletora
Terminal
Acesso de Viaturas na
X X X
Edificação
Segurança estrutural em
X X X
incêndio
Controle dos materiais de
X X X
revestimento
Saídas de Emergência X X X
Brigada de Incêndio
X X X
(treinamento de pessoal)
Plano de Emergência - - X
Iluminação de Emergência - X X
Detecção de Incêndio - X X
Alarme de Incêndio - X X
Sinalização de Emergência X X X
Extintores X X X
Sistema de hidrantes - X X
Sistemas de chuveiros
¹ ¹ X
automáticos e resfriamento
Controle de poeiras x x X
Controle de temperaturas e
- X X
fontes de ignição²
Sistema de alívio de explosão - X X
SPDA³ - X X
Plano de limpeza e
X X X
manutenção
Análise de risco - - X
Sistema de abafamento para
- X X
secadores de grãos
Notas Específicas:
1. Para aplicação do Sistema de chuveiros verificar o anexo “A” da NBR 16913;
2. O controle de fontes de ignição não se aplica aos secadores de grãos;
3. A implantação de SPDA em Unidade Fazenda é de responsabilidade do fornecedor dos equipamentos
e do responsável técnico pela planta.
Pág: _____________________
Rubricas:

Resp. Téc. ________________


ANEXO B CBMRS: __________________

LAUDO TÉCNICO DE SEGURANÇA ESTRUTURAL EM INCÊNDIO PARA SILOS E ARMAZÉNS


PPCI N.º __________
1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE INCÊNDIO

Razão Social:

Nome Fantasia:

CNPJ:

Logradouro:

Nº: Complemento: Bairro:

Município: CEP:

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE


INCÊNDIO

Nome do Proprietário:

CPF: Telefone: E-mail:

Nome do responsável pelo uso:

CPF: Telefone: E-mail:

3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO TÉCNICO

Nome: N.º ART/RRT:

CPF: Telefone: E-mail:

Formação profissional: Nº CREA/CAU:

4. OBJETIVO

O presente Laudo Técnico tem o objetivo de descrever as condições de segurança estrutural em incêndio da edificação
identificada no Capítulo 1 deste Laudo Técnico, atestando sua conformidade com a legislação, Resoluções Técnicas e normas
técnicas vigentes de segurança contra incêndio e pânico.

5. FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA

O Laudo Técnico de segurança estrutural em incêndio está tecnicamente fundamentado na Lei Complementar n.º
14.376/2013, e suas alterações, e na RTCBMRS n.º 22, e suas alterações.
Pág: _____________________
Rubricas:

Resp. Téc. ________________


ANEXO B CBMRS: __________________

6. TEMPO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRF) DA EDIFICAÇÃO

De acordo com a fundamentação descrita no Capítulo 5 do presente Laudo Técnico, ao analisar a estrutura e/ou o projeto da
edificação identificada no presente Laudo Técnico, utilizando os métodos e técnicas pertinentes, determina-se que o Tempo
de Resistência ao Fogo geral da edificação para fins de segurança estrutural em incêndio é de ______________ minutos.

7. CONCLUSÃO

Em análise às presentes informações e aos respectivos documentos técnicos comprobatórios, conclui-se que a edificação
identificada no Capítulo 1 do presente Laudo Técnico cumpre rigorosamente a legislação, RTCBMRS e normas técnicas
vigentes, oferecendo segurança aos usuários quanto à segurança estrutural em incêndio, estando de acordo com a eficiência
e objetivos previstos nas normativas elencadas.

8. VALIDADE DO LAUDO TÉCNICO

As informações prestadas no presente Laudo Técnico são verdadeiras e seus dados não foram alterados além dos itens
editáveis. Os relatórios técnicos, laudos de ensaios, memórias de cálculo, projetos e especificações técnicas de produto, entre
outros documentos comprobatórios da segurança estrutural em situação de incêndio da edificação foram entregues ao
proprietário/responsável pelo uso, identificado no Capítulo 2, o qual assina a plena ciência neste mesmo Laudo Técnico. O
presente Laudo Técnico tem validade enquanto permanecerem inalterados os materiais analisados e forem adequados às
condições de uso e manutenção das estruturas.

______________, RS, ____ de ______________ de ________

__________________________________________ ____________________________
Proprietário e/ou responsável pelo uso Responsável Técnico pelo Laudo
da edificação ou área de risco de incêndio
Pág: _____________________
Rubricas:

Resp. Téc. ________________


ANEXO C CBMRS: __________________

LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO PARA SILOS E ARMAZÉNS


PPCI N.º __________
1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE INCÊNDIO

Razão Social:

Nome Fantasia:

CNPJ:

Logradouro:

Nº: Complemento: Bairro:

Município: CEP:

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE


INCÊNDIO

Nome do Proprietário:

CPF: Telefone: E-mail:

Nome do responsável pelo uso:

CPF: Telefone: E-mail:

3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO TÉCNICO

Nome: N.º ART/RRT:

CPF: Telefone: E-mail:

Formação profissional: Nº CREA/CAU:

4. OBJETIVO

O presente Laudo Técnico tem o objetivo de descrever as características de reação ao fogo dos materiais de revestimento
aplicados na edificação identificada no Capítulo 1, atestando sua conformidade com as Resoluções Técnicas e normas
técnicas vigentes de segurança contra incêndio e pânico.

5. FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA

O Laudo Técnico de Controle dos Materiais Revestimento está tecnicamente fundamentado na Lei Complementar n.º
14.376/2013, e suas alterações, e na RTCBMRS n.º 22, e suas alterações, que determina as classificações e condições
exigidas para aplicação dos materiais de revestimento e os respectivos locais. As classes de reação ao fogo dos materiais
utilizados correspondem ao método de classificação da Instrução Técnica (IT) n.º 010, do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP).
Pág: _____________________
Rubricas:

Resp. Téc. ________________


ANEXO C CBMRS: __________________

6. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE REVESTIMENTO APLICADOS NA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE


INCÊNDIO

Tabela 1 - Classe dos materiais de revestimento aplicados

Local de aplicação dos materiais de Classes de reação ao fogo dos materiais de revestimento
revestimento aplicados

Silos e armazéns em geral [ ] Não se aplica

Silos e armazéns destinados à sementes [ ] Não se aplica

7. CONCLUSÃO

Em análise às presentes informações e aos respectivos documentos técnicos comprobatórios, conclui-se que os materiais de
revestimento aplicados na edificação identificada no Capítulo 1 do presente Laudo Técnico cumprem rigorosamente a
legislação, RTCBMRS e normas técnicas vigentes, oferecendo segurança aos usuários desta de acordo com a eficiência
prevista nas normativas elencadas.

8. VALIDADE DO LAUDO TÉCNICO

As informações prestadas no presente Laudo Técnico são verdadeiras e seus dados não foram alterados além dos itens
editáveis. Os relatórios técnicos, laudos de ensaios, especificações técnicas de produto, entre outros documentos
comprobatórios da classificação dos materiais de revestimento e a correta aplicação destes na edificação foram entregues ao
proprietário/responsável pelo uso, identificado no Capítulo 2, o qual assina a plena ciência neste mesmo Laudo Técnico. O
presente Laudo Técnico tem validade enquanto permanecerem inalterados os materiais e as condições de aplicação descritas.

______________, RS, ____ de ______________ de ________

__________________________________________ ____________________________
Proprietário e/ou responsável pelo uso Responsável Técnico pelo Laudo
da edificação ou área de risco de incêndio
Pág: _____________________
Rubricas:

Resp. Téc. ________________


ANEXO D CBMRS: __________________

LAUDO TÉCNICO DE ISOLAMENTO DE RISCOS PARA SILOS E ARMAZÉNS


PPCI N.º __________

1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE INCÊNDIO

Razão Social:

Nome Fantasia:

CNPJ:

Logradouro:

Nº: Complemento: Bairro:

Município: CEP:

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO USO DA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO DE


INCÊNDIO

Nome do Proprietário:

CPF: Telefone: E-mail:

Nome do responsável pelo uso:

CPF: Telefone: E-mail:

3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO TÉCNICO

Nome: N.º ART/RRT:

CPF: Telefone: E-mail:

Formação profissional: Nº CREA/CAU:

4. OBJETIVO

O presente Laudo Técnico tem o objetivo de descrever as condições de isolamento de risco da ocupação identificada no
Capítulo 1, atestando sua conformidade com a legislação, Resoluções Técnicas e normas técnicas vigentes de segurança
contra incêndio e pânico.

5. FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA

O presente Laudo Técnico de isolamento de riscos está tecnicamente fundamentado na Lei Complementar n.º 14.376/2013, e
suas alterações, na Resolução Técnica n.º 22, e suas alterações, e nas regulamentações e normas técnicas correlatas.
Pág: _____________________
Rubricas:

Resp. Téc. ________________


ANEXO D CBMRS: __________________

6. ANÁLISE E DESCRIÇÃO DO ISOLAMENTO DE RISCOS

De acordo com a fundamentação descrita no Capítulo 5 do presente Laudo Técnico e com as características da edificação,
informo que foi utilizado o afastamento entre edificações como medida de isolamento de risco, conforme discriminado a seguir:

[ ] Afastamento de _________ metros entre depósitos de lenha e demais edificações.

[ ] Afastamento de ________ metros entre as áreas de apoio em relação às estruturas que recebem, movimentam, beneficiam
e armazenam cereais.

7. CONCLUSÃO

Em análise às presentes informações e aos respectivos documentos técnicos comprobatórios, conclui-se que a edificação
identificada no Capítulo 1 do presente Laudo Técnico cumpre rigorosamente a legislação, regulamentação e normas técnicas
vigentes, oferecendo segurança aos usuários quanto ao afastamento entre edificações, estando de acordo com a eficiência e
objetivos previstos nas normativas elencadas.

8. VALIDADE DO LAUDO TÉCNICO

As informações prestadas no presente Laudo Técnico são verdadeiras e seus dados não foram alterados além dos itens
editáveis. Os relatórios técnicos e projetos, entre outros documentos comprobatórios do isolamento de riscos especificado
foram entregues ao proprietário/responsável pelo uso, identificado no Capítulo 2, o qual assina a plena ciência neste mesmo
Laudo Técnico. O presente Laudo Técnico tem validade enquanto permanecerem inalteradas os afastamentos informados.

______________, RS, ____ de ______________ de ________

__________________________________________ ____________________________
Proprietário e/ou responsável pelo uso Responsável Técnico pelo Laudo
da edificação ou área de risco de incêndio
ANEXO E

Tabela E.1 – Exigências para Análise e Vistoria do CBMRS e Responsabilidades quanto às Medidas de Segurança Contra Incêndio de Pronta Resposta

CBMRS Responsável
Medidas de técnico pelo Responsável
Proprietário e
Segurança projeto e técnico pela
COLUNA A COLUNA B responsável pelo
Contra responsável renovação do
Análise dos requisitos operacionais Vistoria dos requisitos operacionais uso da edificação
Incêndio técnico pela APPCI
execução
1. Verificação do correto preenchimento dos dados do
1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de Analise para Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra
Segurança Contra Incêndio. Incêndio. 1. Projetar e
executar as
Extintores de 2. Análise em Planta Baixa: 2. Verificação in loco, de acordo com o PPCI aprovado: medidas de 1. Manter as medidas
Incêndio a. Nº de ordem que o identifique em planta; a. Tipo de agente extintor; segurança contra de segurança contra
b. Tipo de agente extintor; b. Capacidade extintora; incêndio, conforme incêndio em
c. Capacidade extintora; c. Validade da carga/recarga, teste hidrostático e legislação, condições de
d. Distribuição das unidades extintoras. pressurização das unidades extintoras; regulamentação e funcionamento e
d. Condições de instalação. normas técnicas utilização, como
aplicáveis, se foram aprovadas.
1. Verificação do correto preenchimento dos dados do responsabilizando
1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de Analise para Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra pelo
2. Providenciar as
Segurança Contra Incêndio. Incêndio. dimensionamento, rotinas e
Alarme de instalação e correto procedimentos de
2. Análise em Planta Baixa: 2. Verificação in loco, de acordo com o PPCI aprovado: funcionamento nos 1. Assegurar as
Incêndio segurança, limpeza e
a. Nº de ordem que o identifique em planta; a. Teste de acionadores manuais (botoeiras), por parâmetros condições de
manutenção das
b. Distribuição dos acionadores manuais; amostragem, e indicação correta na central; normativos exigidos. conservação e
medidas de
c. Representação da central do alarme de incêndio. b. Localização da central de alarme; funcionamento das
segurança contra
c. Localização e altura dos acionadores manuais. 2. Apresentar os medidas de
incêndio,comunicando
segurança contra
1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de Análise para 1. Verificação do correto preenchimento dos dados do documentos o responsável técnico
Segurança Contra Incêndio. Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra técnicos e incêndio. sobre qualquer
Incêndio. elementos gráficos alteração.
a serem verificados 2. Garantir que as
2. Análise em Planta Baixa:
2. Verificação in loco, de acordo com o PPCI aprovado: por ocasião da instalações prediais 3. Utilizar a edificação
a. Quantidade de saídas de emergência e distâncias máximas a análise e vistoria não ofereçam
a. Quantidade e localização das saídas de emergência; ou área de risco de
percorrer; iminente risco de
b. Larguras dos acessos, túneis, escadas, rampas, descarga pelo CBMRS,
incêndio e risco à
incêndio para o fim
b. Larguras dos acessos, túneis, escadas, rampas, descarga e relacionados nas declarado no PPCI.
e portas; vida.
portas; colunas “A” e “B”.
c. Sentido de abertura das portas;
c. Sentido de abertura das portas; 4. Solicitar a
d. Verificação da altura e espaçamento dos guarda-corpos e 3. Emitir os Laudos
d. Escada externa para acesso às janelas de inspeção:
corrimãos das saídas de emergência e verificação da 3. Garantir que as Técnicos cabíveis renovação do APPCI,
verificação da largura, afastamento entre a escada e parede do instalações prediais com a antecedência
continuidade dos corrimãos;
silo, corrimãos e guarda-corpos;
e. Verificação da existência das escadas externas para não ofereçam ou providenciar sua mínima de 2 (dois)
e. Escadas e rampas de circulação de pessoas nas unidades emissão por outro
Saídas de acesso às janelas de inspeção, largura, afastamento entre a iminente risco de profissional. meses.
armazenadoras que não constituem acessos a áreas técnicas e incêndio e à vida.
Emergência escada e parede do silo, corrimãos e guarda-corpos;
equipamentos em altura: verificação da largura, corrimãos e 5. Atualizar o PPCI,
f. Verificação das escadas e rampas de circulação de
guarda-corpos;
pessoas nas unidades armazenadoras que não constituem 4. Emitir os Laudos caso haja qualquer
f. Escadas de acesso aos elevadores e túneis: verificação da
acessos a áreas técnicas e equipamentos em altura, largura, Técnicos cabíveis alteração nas
largura, corrimãos e guarda-corpos; ou providenciar sua características da
corrimãos e guarda-corpos;
g. Plataformas externas junto às janelas de inspeção do teto e
f. Verificação das escadas de acesso aos elevadores e emissão por outro edificação ou área de
das laterais: verificação das dimensões; profissional. risco de incêndio que
túneis, largura, corrimãos e guarda-corpos;
h. Janelas de inspeção: verificação das dimensões; não impliquem na
g. Existência dos alçapões de entrada nos elevadores e
i. Nº de ordem e distribuição da sinalização de orientação e apresentação de novo
túneis e poços de acesso aos túneis;
salvamento ou iluminação de balizamento. PPCI, conforme
h. Existência e dimensões das plataformas externas junto às
janelas de inspeção do teto e das laterais: verificação das legislação vigente.
dimensões;
i. Existência e dimensões das janelas de inspeção;
j. Verificação da existência dos pontos de ancoragem para
equipamentos de resgate; 6. Realizar
l. Existência, localização, desobstrução e funcionamento procedimento para
(esta última apenas para a iluminação de balizamento) da regularização junto ao
sinalização de orientação e salvamento ou iluminação de CBMRS, caso haja
balizamento. qualquer alteração
nas características da
1. Verificação do correto preenchimento dos dados do edificação ou área de
1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de Analise para Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra risco de incêndio que
Segurança Contra Incêndio. Incêndio. implique na
Acesso de
Viaturas na apresentação de novo
2. Análise em Planta de Situação e Localização: 2. Verificação in loco, de acordo com o PPCI aprovado: PPCI, conforme
Edificação
a. Representação e dimensões do pórtico; a. Localização e dimensões dos acessos; legislação vigente.
b. Dimensões dos acessos internos. b. Desobstrução do acesso;
c. Largura dos acessos internos. 7. Manter na
1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de Analise para edificação ou área de
1. Verificação do correto preenchimento dos dados do risco de incêndio os
Segurança Contra Incêndio.
Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra documentos
Incêndio. relacionados no item
2. Análise em Planta Baixa:
a. Distribuição das tomadas e abrigos nas moegas e áreas de 6.7.2 da RTCBMRS
2. Verificação in loco, de acordo com o PPCI aprovado: n.º 05 – Parte
apoio das unidades armazenadoras;
Hidrantes a. Funcionamento do ponto mais favorável e do ponto menos 1.1/2016.
b. Distribuição dos hidrantes externos de coluna que servem às
favorável hidraulicamente das tomadas e hidrantes de coluna;
áreas dos secadores e unidades de armazenamento;
b. Localização das tomadas/reservatório de incêndio;
c. Nº de ordem que identifique os itens “a” e “b” em planta;
c. Existência dos acessórios nos abrigos;
d. Localização do dispositivo de recalque;
d. Existência do dispositivo de recalque (registro de passeio).
e. Localização da reserva técnica de incêndio.

1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de Analise para


Segurança Contra Incêndio. 1. Verificação do correto preenchimento dos dados do
Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra
Isolamento 2. Análise em Planta Baixa e Corte: Incêndio.
de riscos a. Dimensão do afastamento entre as áreas de apoio e
estruturas que recebem, movimentam, beneficiam e armazenam 2. Verificação do correto preenchimento do Laudo Técnico e
cereais; existência da respectiva ART/RRT.
b. Distâncias entre depósitos de lenha e as demais edificações.
ANEXO E

Tabela E.2 – Exigências para Análise e Vistoria do CBMRS e Responsabilidades quanto às demais Medidas de Segurança Contra Incêndio

Medidas de Segurança CBMRS Responsável técnico pelo projeto e responsável Responsável técnico pela Proprietário e responsável pelo uso da
Contra Incêndio Análise Vistoria técnico pela execução renovação do APPCI edificação

1.Verificação do correto
preenchimento dos dados do
Memorial Descritivo de
Sinalização de 1. Análise dos dados
Vistoria para Segurança
Emergência do Memorial
Contra Incêndio.
(Exceto sinalização de Descritivo de Analise
orientação e para Segurança
2. Verificação in loco:
salvamento) Contra Incêndio. 1. Assegurar as condições
a. Existência e desobstrução
de conservação e 1. Manter as medidas de segurança contra
da medida de segurança
funcionamento das incêndio em condições de funcionamento e
contra incêndio
1. Projetar e executar as medidas de segurança medidas de segurança utilização, como foram aprovadas.
1.Verificação do correto contra incêndio, conforme legislação, contra incêndio.
preenchimento dos dados do regulamentação e normas técnicas aplicáveis, se 2. Providenciar as rotinas e procedimentos de
Memorial Descritivo de responsabilizando pelo dimensionamento, 2. Garantir que as segurança, limpeza e manutenção das medidas
Vistoria para Segurança instalação e correto funcionamento nos parâmetros instalações prediais não de segurança contra incêndio,comunicando o
1. Análise dos dados normativos exigidos. ofereçam risco de incêndio responsável técnico sobre qualquer alteração.
Contra Incêndio.
Iluminação de do Memorial e iminente risco à vida.
Emergência Descritivo de Analise 2. Apresentar os documentos técnicos a serem 3. Utilizar a edificação ou área de risco de
2. Verificação in loco:
(Exceto iluminação de para Segurança verificados por ocasião da análise e vistoria pelo 3. Emitir os Laudos incêndio para o fim declarado no PPCI.
a. Existência e desobstrução
balizamento) Contra Incêndio. CBMRS, relacionados nas colunas “A” e “B”. Técnicos cabíveis ou
da medida de segurança
contra incêndio; providenciar sua emissão 4. Solicitar a renovação do APPCI, com a
b. Funcionamento das 3. Garantir que as instalações prediais não por outro profissional. antecedência mínima de 2 (dois) meses.
luminárias e seu tempo de ofereçam iminente risco de incêndio e iminente
duração. risco à vida. 4. Providenciar para que a 5. Atualizar o PPCI, caso haja qualquer
documentação relativa a alteração nas características da edificação ou
1.Verificação do correto 4. Emitir os Laudos Técnicos cabíveis ou todas as medidas de área de risco de incêndio que não impliquem na
Controle de Materiais preenchimento dos dados do providenciar sua emissão por outro profissional. segurança a serem apresentação de novo PPCI, conforme
de Revestimento 1. Análise dos dados Memorial Descritivo de aplicadas seja legislação vigente.
do Memorial Vistoria para Segurança 5. Providenciar para que a documentação relativa a disponibilizada em mídia
Descritivo de Analise Contra Incêndio. todas as medidas de segurança a serem aplicadas identificada, com os 6. Realizar procedimento para regularização
para Segurança seja disponibilizada em mídia identificada , com os arquivos eletrônicos em junto ao CBMRS, caso haja qualquer alteração
Segurança Estrutural Contra Incêndio. 2. Verificação do correto arquivos eletrônicos em pdf, por ocasião da PDF, por ocasião da nas características da edificação ou área de
em Incêndio preenchimento do Laudo retirada do APPCI. retirada do APPCI. risco de incêndio que implique na apresentação
Técnico e existência da de novo PPCI, conforme legislação vigente.
respectiva ART/RRT. 6. Orientar o proprietário ou responsável pelo uso 5. Orientar o proprietário ou
para que sejam mantidos todos os documentos responsável pelo uso para 7. Manter na edificação ou área de risco de
Chuveiros Automáticos 1.Verificação do correto
disponíveis para fiscalização do CBMRS. que sejam mantidos todos incêndio os documentos relacionados no item
preenchimento dos dados do
os documentos disponíveis 6.7.2 da RTCBMRS n.º 05 – Parte 1.1/2016.
1. Análise dos dados Memorial Descritivo de
para fiscalização do
do Memorial Vistoria para Segurança
CBMRS.
Descritivo de Analise Contra Incêndio.
Detecção de Incêndio para Segurança
Contra Incêndio. 2. Verificação in loco:
a. Existência da medida de
segurança contra incêndio.
1.Verificação do correto
preenchimento dos dados do
1. Análise dos dados Memorial Descritivo de
Sistema de Proteção do Memorial Vistoria para Segurança
Contra Descargas Descritivo de Analise Contra Incêndio.
Atmosféricas para Segurança
Contra Incêndio. 2. Verificação in loco:
a. Existência da medida de
segurança contra incêndio.
Sistema de Alívio de
explosão

Controle de
Temperatura
1.Verificação do correto
1. Análise dos dados
preenchimento dos dados do
do Memorial
Controle de Pó Memorial Descritivo de
Descritivo de Analise
Vistoria para Segurança
Sistema de Abafamento para Segurança Contra Incêndio.
para Secadores de Contra Incêndio.
Grãos
Plano de Limpeza e
Manutenção
Análise de Riscos
1. Providenciar a realização do treinamento, por
meio de profissional devidamente credenciado
junto ao CBMRS.
1. Orientar o proprietário quanto à execução da medida de segurança contra
incêndio, receber os certificados de treinamento e verificar sua conformidade,
2. Manter pessoal treinado, devidamente
validade e a quantidade.
Brigada de Incêndio regularizado, na edificação, durante seu horário
de funcionamento.
2. Apresentar os documentos técnicos a serem verificados por ocasião da
1. Análise dos dados análise e vistoria pelo CBMRS, relacionados nas colunas “A” e “B”.
1. Verificação do correto 3. Manter na edificação ou área de risco de
do Memorial
preenchimento dos dados do incêndio os certificados de treinamento válidos
Descritivo de Analise
Memorial Descritivo de e em quantidade correspondente ao exigido.
para Segurança
Vistoria para Segurança
Contra Incêndio. 1. Confeccionar o Plano de Emergência, conforme
Contra Incêndio.
legislação, RTCBMRS e normas técnicas vigentes.
1. Providenciar o cumprimento do Plano de
2. Apresentar os documentos técnicos a serem 1. Atualizar o Plano de Emergência.
Plano de Emergência verificados por ocasião da análise e vistoria pelo Emergência, quando
CBMRS, relacionados nas colunas “A” e “B”. necessário. 2. Manter na edificação ou área de risco de
incêndio o Plano de Emergência atualizado.
3. Atualizar o Plano de Emergência, quando
necessário.
ANEXO E

Tabela E.3 – Exigências para Análise e Vistoria do CBMRS e Responsabilidades quanto aos Riscos Específicos

CBMRS Responsável técnico


Responsável técnico
pelo projeto e Proprietário e responsável
Riscos específicos pela renovação do
Análise Vistoria responsável técnico pelo uso da edificação
APPCI
pela execução
Central predial de gás 1. Manter as medidas de
segurança contra incêndio
Instalações Prediais de em condições de
GN funcionamento e utilização,
Caldeiras como foram aprovadas.

Vasos de Pressão 2. Providenciar as rotinas e


procedimentos de
Depósito e/ou 1. Projetar e executar as
segurança, limpeza e
manipulação de líquidos medidas de segurança
manutenção das medidas de
e/ou gases inflamáveis contra incêndio, conforme
segurança contra incêndio,
legislação,
Depósitos e/ou comunicando o responsável
regulamentação e normas
técnico sobre qualquer
manipulação de gases técnicas aplicáveis, se
alteração.
responsabilizado 1.
pelo Assegurar as
especiais dimensionamento, condições de
3. Utilizar a edificação ou
instalação e correto
conservação e
Depósito e/ou área de risco de incêndio
funcionamento nos
funcionamento das
manipulação de para o fim declarado no
parâmetros normativos
medidas de segurança
explosivos, munições e/ou PPCI.
exigidos. contra incêndio, de
fogos de artifício acordo com a
4. Solicitar a renovação do
2. Apresentar os legislação, RTCBMRS
Depósito e/ou APPCI, com a antecedência
documentos técnicos a e normas técnicas
manipulação de produtos 1. Análise dos dados do Memorial Descritivo de 1. Verificação do correto preenchimento dos mínima de 2 (dois) meses.
serem verificados por vigentes.
perigosos Analise para Segurança Contra Incêndio. dados do Memorial Descritivo de Vistoria para
ocasião da análise e
Segurança Contra Incêndio. 5. Atualizar o PPCI, caso
vistoria pelo CBMRS, 2. Garantir que as
haja qualquer alteração nas
relacionados nas colunas instalações prediais
características da edificação
“A” e ”B”. não ofereçam risco de
ou área de risco de incêndio
incêndio e iminente
que não impliquem na
3. Garantir que as risco à vida.
apresentação de novo PPCI,
instalações prediais não
conforme legislação vigente.
ofereçam risco de 3. Emitir os Laudos
incêndio e iminente risco Técnicos cabíveis ou
6. Realizar procedimento
à vida. providenciar sua
para regularização junto ao
emissão por outro
CBMRS, caso haja qualquer
Gerador de Energia 4. Emitir os Laudos profissional.
alteração nas características
Elétrica Técnicos cabíveis ou
da edificação ou área de
providenciar sua emissão
risco de incêndio que
por outro profissional.
implique na apresentação de
novo PPCI, conforme
legislação vigente.

7. Manter na edificação ou
área de risco de incêndio os
documentos relacionados no
item 6.7.2 da RTCBMRS n.º
05 – Parte 1.1/2016.

Você também pode gostar