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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS


NS013 – ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO E MONTAGEM
DE REDES DE ÁGUA EM PEAD
Revisão:02 Abr./2012

SUMÁRIO

1. Objetivo e campo de aplicação .............................................................................2


2. Referências...........................................................................................................2

A
3. Definições .............................................................................................................2

D
4. Condições para início dos serviços.......................................................................4

A
5. Materiais e equipamentos necessários .................................................................4

IZ
5.1 Materiais ...............................................................................................................4
5.2 Equipamentos .......................................................................................................4

R
5.2.1 Para execução de soldas de topo por termofusão:........................................4

O
5.2.2 Para execução de soldas de eletrofusão: ......................................................5

T
5.2.3 Para execução de por termo-eletrofusão:......................................................5
5.3 U
Mão de obra de assentamento e montagem.........................................................5
A
6. Assentamento e Montagem ..................................................................................5
6.1 Assentamento da tubulação..................................................................................5
O

6.2 Montagem da tubulação........................................................................................6


Ã

7. Verificação ............................................................................................................7
N

7.1 Verificação das condições operacionais dos equipamentos de solda ..................7


8. Medição ................................................................................................................8
O

9. Observações.........................................................................................................9
Ã

10. Registros...............................................................................................................9
S

11. Histórico das Alterações .......................................................................................9


S

12. Anexos ..................................................................................................................9


E

12.1 Aferição dos equipamentos e ferramentas..........................................................10


R

12.2 Tabela: ................................................................................................................11


P

12.3 Fator de redução da força de puxamento: ..........................................................11


IM

12.4 Modelo de relatório de solda...............................................................................12


12.5 Ensaio de estanqueidade para redes de distribuição e adutoras........................13

Elaboração Revisão Data da revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação

Carla Leão Marco Faccin 17/04/2012 Airana R. Canto 23/04/2012

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NS013 – ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO E MONTAGEM
DE REDES DE ÁGUA EM PEAD
Revisão:02 Abr./2012

1. Objetivo e campo de aplicação


Esta norma técnica se destina a orientar os técnicos do Departamento assim como as
empresas contratadas pelo DMAE para assentamento e montagem de tubulações em
Polietileno (PEAD) PE 80 ou PE 100 de redes de distribuição e adutoras.

A
2. Referências

D
ISO 4427 - Polyethylene (PE) pipes for water supply - Specifications

A
NBR 15561 - Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto
sanitário sob pressão - Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE 100.

IZ
NBR 8417 - Sistemas de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE - Requisitos.
ABPE / E004 - Conexões soldáveis de polietileno PE.

R
NBR 8415 - Tubos e conexões de polietileno - Verificação da resistência à pressão hidrostática
interna.

O
NBR 14464 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas -
Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de solda de topo.

T
NBR 14465 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas -
U
Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de solda por eletrofusão.
NBR 14472 - Tubos e conexões PE 80 e PE 100 - Qualificação de soldador
A
NS 002 – Sinalização em obras e serviços de manutenção de redes de água e esgoto
sanitário.
O

NS 003 - Desvio de trânsito.


NS 004 - Medidas de mitigação ambiental - Podas.
Ã

NS 005 - Medidas de mitigação ambiental - Transplante de vegetais.


NS 006 - Medidas de mitigação ambiental - Plantio compensatório.
N

NS 007 - Locação e sondagem para redes de água e esgoto.


NS 008 - Execução de serviços de remoção e recomposição de pavimentos.
O

NS 009 - Escavação de valas em redes de água e esgoto e remoção de material bota-


fora.
Ã

NS 010 - Escoramento e obras de contenção em redes de água e esgoto


NS 011 - Execução de drenagem e esgotamento de valas para assentamento da
S

tubulação.
S

NS 020 - Lavagem de rede.


E

3. Definições
R

Adutora de água: tubulação destinada a conduzir as águas de um manancial, ou de


uma estação de tratamento, para um reservatório de distribuição ou entre reservatórios.
P

Adaptador: conexão para união do ramal de polietileno ao cavalete.


IM

Casquilhos de redução: são peças alojáveis nas braçadeiras para reduzir o diâmetro
interno, permitindo fixar tubos e conexões de vários diâmetros na máquina. As máquinas
de solda são dimensionadas para atender a soldagem de uma gama de diâmetros, por
exemplo DE 90 a 250, DE 63 a 180. Por isso, suas abraçadeiras têm a dimensão
adequada ao maior diâmetro comportado pelo equipamento e quando se vai soldar
diâmetros menores utiliza-se os casquilhos de redução.
Colarinho ou adaptador PE / Flange: conexão para união tubo de polietileno a tubo ou
elementos de tubulação por flange.

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Faceador: plaina rotativa de acionamento manual tipo catraca, ou elétrica, cuja função é
facear as extremidades dos tubos a serem soldadas, tornando-as perfeitamente
paralelas para garantir-se o pleno contato de toda a superfície e a distribuição igual da
força de solda.
Hidrante: equipamento de segurança usado como fonte de água para ajudar no

A
combate de incêndios. Consiste em uma válvula produzida em metal instalada acima do
nível do calçamento nas ruas, em geral pintada na cor vermelha.

D
PE ou polietileno: material termoplástico que pode ser reprocessado através da
soldagem de peças de mesmo material.

A
PEAD ou polietileno de alta densidade: tipo de polímero olefínicos composto de

IZ
macromoléculas com estrutura linear com poucas ramificações curtas, grau de
cristalização de 60 a 80% e densidade de 0,941 a 0,965 g/cm3.
Placa de solda: elemento térmico que leva os materiais a fusão, cuja superfície em

R
contato com os tubos deve ser revestida com material anti-aderente, normalmente PTFE

O
(teflon), podendo ser revestido por filme substituível ou por banho de PTFE na placa.
Ramal predial: trecho de tubulação compreendido entre o ponto de derivação da rede

T
de distribuição de água e o hidrômetro ou limitador de vazão do prédio.
Rede de distribuição de água: tubulação, ou malha de tubos, destinada a distribuição
U
de água, de onde se faz a derivação para o ramal predial de água.
A
Solda por termofusão: fusão de materiais através da aplicação de calor gerado por
placa de aquecimento.
Solda por eletrofusão: fusão de materiais através da aplicação de calor gerado por
O

resistência elétrica.
SDR: Standard dimension ratio ou RDE (relação diâmetro espessura), simples número
Ã

que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas,


N

conexões e acessórios) que corresponde à relação entre diâmetro externo nominal (DE)
e a espessura nominal (e) (SDR ≈ DE / e).
Unidade de força: se acionamento mecânico, será uma alavanca equipada com
O

torquímetro ou dinamômetro para a medida da força ou pressão aplicada. Se


acionamento hidráulico ou pneumático, consistirá de bomba hidráulica (manual ou
Ã

elétrica) ou compressor para acionamento dos pistões que movimentam as


S

abraçadeiras.
Vala: Abertura feita no solo, por processo mecânico ou manual, com determinada seção
S

transversal, destinada a receber tubulações.


E

Válvula de fecho: São válvulas empregadas para controle do escoamento ou bloqueio


total do líquido.
R

Válvula ventosa: permite a entrada de ar quando ocorre redução de pressão em pontos


altos da tubulação, bem como, durante o esvaziamento da tubulação por ocasião da
P

manutenção, ou permite a saída do ar que tenha ficado ou entrado em adutoras por


IM

gravidade ou nas tubulações de recalque, principalmente se a tubulação formar algum


traçado tipo sifão, quando do enchimento da mesma. No caso de produzir vácuo na
tubulação por efeito de sifonamento ou inércia no escoamento, permite que o ar adentre
à tubulação, evitando o seu colapso estrutural pela ação da pressão atmosférica
externa. Colocada na parte alta dos sifões ou após um trecho horizontal longo ou com
pequena declividade. Os aclives das tubulações, até atingirem a ventosa, devem ser
suaves, e os declives após a válvula, acentuados, a fim de acumular melhor o ar nos
pontos altos e possibilitar sua expulsão mais facilmente pela ventosa.

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Válvula de retenção: válvula anti-retorno (retenção) para água tratada a temperaturas


de até 60oC, possui um corpo monobloco e um disco concêntrico de fechamento axial
rápido e suave. O fechamento se dá pelo retorno do fluído e é ajudado por uma mola.
Válvula redutora: válvula de redução de pressão para água tratada são válvulas auto-
operadas hidraulicamente através de um atuador tipo diafragma que servem para reduzir

A
a pressão de operação numa determinada linha de abastecimento a jusante da válvula a
um valor máximo pré-estabelecido, independentemente do valor de pressão máxima a

D
montante da válvula.

A
4. Condições para início dos serviços

IZ
a) Sinalização do local conforme NS 002 do DMAE.
b) Desvio de trânsito, se necessário, conforme NS 003 do DMAE.

R
c) Locação e sondagem das redes conforme NS 007 do DMAE.
d) Remoção do pavimento do trecho, se existente, conforme NS 008 do DMAE.

O
e) Esgotamento e drenagem da vala, se necessário, conforme NS 011 do DMAE.

T
f) Escavação da vala conforme NS 009 do DMAE.
g) Escoramento da vala, se necessário, conforme NS 010 do DMAE.
U
h) Tubos, peças e conexões em PEAD, equipamentos de solda, ferramentas e soldador
previamente vistoriados e liberados pela SUPERVISÃO, conforme NBR 15561, NBR
A
8415 e NBR 14472 e NM 002 do DMAE.
i) Projeto da rede disponível no trecho da obra para consulta.
O

j) Plano de Trabalho para a Supervisão, levando-se em conta o cumprimento do


cronograma e programação do trabalho pré-estabelecido.
Ã

k) Cadastro de instalações subterrâneas e aéreas (água, esgoto, rede telefônica, rede


elétrica, gás) de serviços públicos interferentes com a execução da vala.
N

l) Se necessário, cópia autenticada da Licença ambiental, conforme NS 004, NS 005 e


NS 006 do DMAE.
O

m) Cópias de todas as licenças necessárias para execução das obras em vias públicas,
emitidas pelos órgãos competentes (SMOV, EPTC, CEEE, DAER, ANTT, DNIT).
Ã

5. Materiais e equipamentos necessários


S
S

5.1 Materiais
E

Para execução do assentamento de redes de água em PEAD previsto nesta Norma, os


seguintes materiais e equipamentos deverão estar disponíveis na obra:
R

a) Tubos, peças e conexões em PEAD;


b) Retroescavadeira;
P

e) Areia, saibro, brita, cimento.


IM

5.2 Equipamentos
A Contratada deverá submeter à análise da FISCALIZAÇÃO e disponibilizar para
execução dos serviços os seguintes equipamentos e ferramentas em cada frente de
obra, conforme Anexo A desta norma.

5.2.1 Para execução de soldas de topo por termofusão:


a) Uma unidade de força ou comando;
b) Um faceador ou plaina rotativa;
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c) Uma placa de solda revestida com material anti-aderente;


d) Casquilhos de redução;

5.2.2 Para execução de soldas de eletrofusão:


a) Uma unidade para solda de eletrofusão automática e universal;

A
5.2.3 Para execução de por termo-eletrofusão:

D
a) Um gerador elétrico;

A
b) Um corta-tubo;
c) Alinhadores e arredondadores;

IZ
d) Um estrangulador;
e) Um raspador manual e rotativo;

R
f) Um termômetro digital infravermelho;
g) Um paquímetro;

O
h) Um cronômetro.

T
5.3 Mão de obra de assentamento e montagem
U
Os serviços de solda em tubos e conexões de PEAD somente devem ser executados
por profissional habilitado e por equipamento apropriado, conforme NBR 14472.
A
6. Assentamento e Montagem
O

6.1 Assentamento da tubulação


Ã

A tubulação será assentada conforme especificado no projeto. Preferencialmente, a


tubulação será assentada no passeio. Excepcionalmente, as condições locais
N

(interferências e espaço disponível) poderão indicar a execução no leito da via pública.


O fundo da vala deverá ser preparado com berço de areia na espessura de 10 cm. Cada
O

tubo ou peça deverá apoiar-se uniformemente no berço de areia. A execução do berço


antecede o lançamento do tubo.
Ã

As cotas de geratriz superior da tubulação deverão ser verificadas imediatamente após o


assentamento, e também antes do reaterro das valas, para correção do nivelamento.
S

A tubulação deve ser instalada a uma distância segura de redes elétricas ou outra fonte
S

de calor, de forma que não haja temperaturas circundantes que excedam a 40°C.
Quando a temperatura ambiente no momento da instalação estiver elevada, sempre que
E

possível, deve-se assentar a tubulação de forma sinuosa para compensar a retração que
R

ocorrerá quando da execução do aterro, devido à diminuição da temperatura.


É possível a obtenção de curvas na obra, devido à flexibilidade dos tubos de polietileno
P

PE. Porém, as curvas obtidas na obra devem obedecer aos raios de curvatura mínimos
conforme Anexo B desta norma. Para a instalação deve-se adotar o raio de curvatura
IM

permanente. O raio de curvatura provisório pode ser adotado durante movimentação


para a instalação dos tubos, como quando na descida das valas. Quando for necessária
a curvatura com raios menores aos especificados, deve-se adotar curvas injetadas ou
gomadas produzidas em fábrica. Os ângulos disponíveis são 22,5º, 30º, 45º, 60º e 90º.
Deve-se tomar precauções para não embutir, apoiar ou sustentar a tubulação em outras
tubulações.
A tubulação de polietileno PE deve estar a uma distância mínima de 30 cm de redes de
água, esgoto, linhas telefônicas e elétricas (até a tensão de 1 kV) ou outros obstáculos.

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Em relação às linhas elétricas com tensão superior a 1 kV, a rede de polietileno PE deve
estar a uma distância mínima de 50 cm. Em cruzamentos onde for difícil manter a
distância de 30 cm, admite-se uma separação de até 7,5 cm desde que seja
providenciada a inserção de uma manta de borracha (neoprene ou equivalente), com no
mínimo 6 mm de espessura, entre o tubo de água e a interferência encontrada.

A
Caso haja necessidade e mediante autorização prévia da fiscalização, o tubo poderá ser
movimentado ao longo do eixo longitudinal da vala, desde que seja garantido que o

D
fundo da vala esteja previamente regularizado e isento de pedras e objetos pontiagudos
que possam danificar os tubos. A força de puxamento aplicada à tubulação deve ser no

A
máximo igual à especificada no Anexo C desta norma.

IZ
Sempre que houver interrupção do assentamento, as extremidades dos tubos devem ser
adequadamente tamponadas, de forma a evitar entrada de animais ou sujeira.
Toda água existente na vala deve ser removida antes do assentamento da tubulação.

R
No caso de assentamento sob lençol freático, devem ser obedecidas as definições do

O
projetista para se evitar pressões de colapso na tubulação, em especial nos tubos de
SDR > 17.

T
6.2 Montagem da tubulação
U
A montagem de tubos e conexões será executada por solda de termo ou eletrofusão,
A
conforme NBR 14464 e NBR 14465. A montagem das ligações prediais será executada
por solda de eletrofusão, conforme NBR 14465 e NBR 8417, não sendo admitida solda
por termofusão. Somente será admitido o uso de adaptador de polipropileno para ligação
O

ao cavalete. Para emenda dos tubos, deverão ser utilizadas luvas de eletrofusão.
Excetuando-se as ligações do PEAD aos registros e as canalizações de outros materiais
Ã

que serão flangeados.


N

A tubulação de polietileno deve ser soldada fora da vala antes de seu assentamento. Em
casos excepcionais, e mediante a autorização prévia da fiscalização, poderá ser soldada
no interior da vala. Quando, por motivo justificado, a solda deva ser feita dentro da vala,
O

no local deve ser feita escavação adicional tanto na lateral como na profundidade
(cachimbo), para permitir o manuseio do equipamento bem como o da tubulação.
Ã

O executor, ao realizar as soldagens (eletrofusão ou termofusão) deve apresentar a


S

credencial de qualificação do soldador, dentro do prazo de validade.


Todas as junções soldadas devem possuir um “relatório de solda” elaborado de acordo
S

com o Anexo D desta norma.


E

Deve ser aguardado o tempo de resfriamento da solda, estipulado no procedimento de


soldagem, antes de movimentar a tubulação soldada.
R

Convém que os tubos sejam assentados serpenteando na vala, para que, antes da
compactação do solo, a temperatura do tubo iguale-se à do solo, contraindo-se
P

livremente.
IM

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As válvulas de manobra utilizadas para bloqueio, como válvulas de fecho, ventosas,


redutoras, retenção e hidrantes, devem ser conectadas à tubulação através de conexão
colarinho e flange, e são instaladas em caixas de alvenaria ou de concreto. As válvulas
destas caixas devem ser ancoradas com berço de concreto adequado para evitar
transmitir o esforço de sua abertura e fechamento à tubulação. A área do tubo a ser

A
envolvida pela parede da caixa deve ser protegida com uma manta de borracha de 2 a 3
mm de espessura para evitar que sua movimentação cause danos ao mesmo.

D
7. Verificação

A
Item aferido Método Critério Amostragem Registro

IZ
Tubos, peças e conexões em PEAD Vistoria Definido na 100% Diário de Obras

R
NS 013
Equipamentos de solda e ferramentas Aferição Definido na 100% Diário de Obras

O
NS 013
Soldador Aferição Definido na 100% Diário de Obras

T
NS 013
Interferências com outras redes Vistoria Definido na 100% Diário de Obras

Soldagem do tubo e conexões Vistoria


U
NS 013
Definido na 100% Relatório de
A
NS 013 solda
Fundo da vala da tubulação de PEAD Vistoria Definido na 100% Diário de Obras
O

da vala NS 013
Profundidade da tubulação de PEAD Vistoria Definido na 100% Diário de Obras
Ã

da vala NS 013
Dados para cadastro da rede Vistoria Definido na 100% Diário de Obras
N

da vala NS 013
Ensaio de estanqueidade Colocaçã Definido na 100% Diário de Obras
o da rede NS 013
O

em carga
Deve-se verificar as locações da tubulação para cadastro, caso não seja possível obedecer às
Ã

alturas de aterro mínimas admitidas, a tubulação deve ser protegida com uma estrutura de
S

concreto, cujo dimensionamento deve constar do projeto, para se evitar a transmissão dos
esforços.
S

A execução das obras com equipamentos e/ou ferramentas não aprovados, ou com soldadores
não habilitados, acarretará na condenação e substituição de todo o trecho que assim tiver sido
E

executado, sem ônus algum ao DMAE.


O ensaio de estanqueidade da rede, adutora deve ser executado conforme descrito no Anexo E
R

desta norma.
P

7.1 Verificação das condições operacionais dos equipamentos de solda


IM

SOLDA DE TOPO POR TERMOFUSÃO


MÁQUINA DE SOLDA
Unidade hidráulica:
- vazamento de óleo;
- verificar se regula e estabiliza a pressão sem cair. Testar alguns níveis de pressão;
- verificar a pressão de arraste se está em valores aceitáveis (abaixo de 10 bar);
- verificar se o comando de abrir e fechar está funcionando corretamente;
- verificar se a válvula ou comando de zerar a pressão está funcionando;
- verificar calibração do manômetro a cada ano. Pedir certificado de calibração.
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- Placa de Solda:
- condições do revestimento;
- se estabiliza a temperatura na faixa de 200 a 220ºC (medida com o termômetro);
- se a variação da temperatura na área de solda é menor que 5ºC;
- Faceador:

A
- se está faceando dos dois lados e corretamente
- Máquina básica - Estrutura:

D
- verificar se os eixos e abraçadeiras não estão danificados;
- verificar se há vazamento de óleo

A
- verificar estado dos engates rápidos e mangueiras;

IZ
- verificar se alinha os tubos na faixa de diâmetros da máquina. Testar menor, médio e
maior diâmetros;
- verificar se tem os casquilhos dos diâmetros a serem soldados

R
SOLDA DE ELETROFUSÃO

O
MÁQUINA DE SOLDA
- verificar se tem caneta ótica funcionando. Ler alguns códigos de barras;

T
- verificar se tem os adaptadores de solda de 4,0 e 4,7 mm. Não aceitar peças
fabricadas “em casa”;
U
- verificar se os conectores ou adaptadores não estão com folga;
A
- verificar se equipamento está programado para modo automático, com caneta ótica.
- Pedir bloqueio do modo manual;
- verificar se os cabos primário e secundário estão em bom estado;
O

- verificar se a máquina está com a calibração anual em dia no certificado de calibração;


- fazer teste de solda no menor e maior diâmetro a ser soldado.
Ã

CORTA-TUBOS
N

- verificar se atendem aos diâmetros da obra. Não aceitar serrotes para DE < 160 mm;
- verificar se estão funcionando corretamente e estado das lâminas.
RASPADORES
O

- verificar se atendem aos diâmetros da obra (rotativos). Obrigatórios para PE 100.


- verificar funcionamento e estado das lâminas;
Ã

ALINHADORES
S

- verificar se atendem aos diâmetros da obra.


- verificar se estão funcionando corretamente.
S

Durante a obra, o fiscal pode também fazer a verificação dos equipamentos e paralisar a
E

obra se encontrar irregularidades nos mesmos.


Para reparos em carga, a empreiteira deve ter estranguladores de vazão adequados,
R

com limitadores de profundidade e cilindros de esmagamento no diâmetro adequado.


P

8. Medição
IM

A medição do assentamento compreende transporte e manuseio interno do canteiro até


o local de assentamento dos tubos e conexões; limpeza prévia dos tubos, conexões,
descida até a vala e assentamento em berço de areia, incluindo montagem,
alinhamento, nivelamento, apoios, travamentos, soldas e teste de estanqueidade.
O serviço de assentamento será medido pela extensão de tubulação assentada, entre
estacas, entre peças ou por amarração topográfica.
Todas as conexões e peças, instaladas ao longo da rede, terão seus custos diluídos no
custo do assentamento da tubulação e não sofrerão medições em separado. Todo
serviço deve estar aprovado e cadastrado para liberar os pagamentos.
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9. Observações
Não se aplica

10. Registros
Diário de Obras, ensaios de material, cadastro.

A
11. Histórico das Alterações

D
00 – 20/04/08 - Criação do documento.

A
01 – 10/07/2008 - Revisão geral do documento
02 – 17/04/2012 - Atualização de layout e validação.

IZ
12. Anexos

R
O
T
U
A
O
Ã
N
O
Ã
S
S
E
R
P
IM

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12.1 Aferição dos equipamentos e ferramentas


AFERIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
CONTRATO Nº:

A
EMPREITEIRA:

D
ENGENHEIRO FISCAL DA DVO / DMAE:
MÁQUINAS DE SOLDA

A
Termofusão: Modelo e diâmetro:

IZ
Termofusão: Modelo e diâmetro:
Eletrofusão: Modelo:

R
SIM NÃO OBSERVAÇÕES

O
SOLDAS DE TOPO POR TERMOFUSÃO
Unidade de força ou comando com 4 abraçadeiras e aferida a cada seis

T
meses
Faceador ou plaina rotativa manual até DE 90 e eletro-mecânico acima
do DE 90 U
Placa de solda revestida com material anti-aderente, com suporte de
A
apoio, com controle eletrônico da temperatura e aferida a cada seis
meses
O

Casquilhos de redução para as abraçadeiras


SOLDAS DE ELETROFUSÃO
Ã

Unidade de solda de eltrofusão automática e universal, aferida a cada


seis meses
N

FERRAMENTAS
Gerador elétrico
O

Corta-tubo até DE 225


Ã

Alinhadores (inclusive de ramais) e arredondadores


S

Estrangulador até DE 110


Raspador manual para até DE 90 e rotativos para acima do DE 90
S
E

Termômetro digital infravermelho


Paquímetro com precisão de 0,1mm
R

Cronômetro
P

DIVERSOS
IM

Carteira do soldador habilitado


Três cópias plastificadas da tabela de solda

Em ____ de _________________ de 200___.


Comissão de aferição:

_____________________ ______________________ _____________________


Engenheiro(a) do DMAE Engenheiro(a) do DMAE Engº Supervisor - DVO

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12.2 Tabela:
SDR Raio permanente Raio provisório
32 > 40.DE > 25.DE

A
26 – 21 > 30.DE > 20.DE

D
17 > 25.DE > 15.DE
≤13 > 25.DE > 11.DE

A
12.3 Fator de redução da força de puxamento:

IZ
R
O
Para temperaturas maiores que 25°C, multiplicar a força de puxamento pelo fator de
redução apresentado na tabela acima.

T
U
A
O
Ã
N
O
Ã
S
S
E
R
P
IM

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DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS
NS013 – ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO E MONTAGEM
DE REDES DE ÁGUA EM PEAD
Revisão:02 Abr./2012

12.4 Modelo de relatório de solda


MODELO DE RELATÓRIO DE SOLDA
(papel timbrado do executor da soldagem)
Obra:________________________________________________________________________________
Data da solda:____________ N°. da solda___________________________

A
Condições climáticas (temperatura/chuva, etc.):_______________________________________________
Descrição do trecho:____________________________________________________________________

D
Solda: Tubo/Tubo ( ) Tubo/Conexão ( ) Conexão/ Conexão ( )
Descrição dos materiais:

A
TUBO:
DE:____________ Tipo (PEAD):________________

IZ
PN/SDR:_____________________________________
Comprimento das barras:__________________________________

R
Fabricante:____________________ Data fabricação:____________
N°Lote__________________________

O
CONEXÃO:_____________________ ( ) Gomada ( ) Usinada ou injetada
DE:_____________ Tipo (PEAD):_______________
PN/SDR:_____________________________________

T
Fabricante:____________________ Data
fabricação:_____________N°Lote__________________________
U
Descrição do equipamento de soldagem:____________________________________________________
Data de inspeção do DMAE (Selo):
A
PARÂMETROS DE SOLDAGEM:
O

Hora de início da soldagem PADRÃO MEDIDO


o
Temperatura da placa de solda C
Ã

Desalinhamento máximo perímetro mm


Pressão / Força de Arraste Kgf ou bar
N

Pressão / Força de Pré-Aquecimento Kgf ou bar


Pressão / Força de Pré-aquecimento + arraste Kgf ou bar
Pressão / Força de Aquecimento Kgf ou bar
O

Pressão / Força de Aquecimento + Arraste Kgf ou bar


Tempo de Aquecimento Segundos
Ã

Pressão / Força de Solda Kgf ou bar


Pressão / Força de Solda + Arraste Kgf ou bar
S

Tempo de Resfriamento minutos


Largura final do cordão de solda mm
S

Diferença entre cordões mm


Hora de término da soldagem
E

Condição
R

Avaliação (boa, regular, ruim) Observações


Equipamentos
P

Procedimentos
Avaliação Visual
IM

Outras
Aprovada ( ) Reprovada ( )
_________________________________________________________________
Nome / Código Soldador Assinatura Soldador
Inspetor:
________________________________ _________________________
Nome / Empresa Assinatura

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DE REDES DE ÁGUA EM PEAD
Revisão:02 Abr./2012

12.5 Ensaio de estanqueidade para redes de distribuição e adutoras


O ensaio de estanqueidade deve ser realizado para toda rede de distribuição e adutora
de água, e linha de esgoto sob pressão.
O ensaio de estanqueidade não deve ser iniciado antes do tempo mínimo para aplicar
pressão, estabelecido no procedimento de soldagem, conforme NTS 060 ou NBR 14465.

A
Devido a vários fatores como variação de temperatura, presença de ar, movimento
relativo de juntas mecânicas, eficiência da compactação e propriedades viscoelásticas

D
do polietileno poderem afetar ou confundir o resultado de ensaio de estanqueidade em

A
tubos de PE, deve-se executar o ensaio conforme descrito a seguir:
O trecho a ser testado deve ser isolado com flanges cegos e colarinhos soldados ao

IZ
tubo, ou outros tipos de tampões eficientes, adequadamente dimensionados e
ancorados para suportar as pressões de ensaio. As extremidades do tubo devem

R
possuir dispositivos para purga de ar, enchimento de água e medição de pressão. Se
possível, registradores de pressão são aconselháveis. Os medidores de pressão devem

O
ter escala adequada ao ensaio, com a pressão de ensaio entre 20 e 80% do fundo de
escala e precisão igual ou melhor a 1,5%.

T
Sempre que possível, a posição do ensaio, pressurização, deve ser no ponto mais baixo
U
da linha para facilitar a expulsão de ar durante o enchimento da mesma. Esta posição
também registra a máxima pressão e facilita o controle se necessária alguma liberação
A
de água.
A linha deve estar enterrada e com o aterro adequadamente compactado. As juntas
mecânicas devem estar expostas. Recomenda-se que, se possível, as juntas soldadas
O

também fiquem expostas durante o ensaio.


Ã

Assume-se que o trecho incorpore ventosas ou outros dispositivos de ventilação /


proteção nos pontos altos e de fortes inflexões no perfil. Durante o enchimento da linha,
N

os dispositivos de purga de ar devem estar abertos. Recomenda-se que inclusive


ventosas automáticas sejam checadas e tenham as bolas de vedação temporariamente
retiradas para assegurar-se a expulsão de ar.
O

Proceder ao enchimento da linha lentamente.


Ã

Deve-se cuidar para expulsar todo ar da linha.


Quando a linha estiver completamente cheia, fechar as ventosas e dispositivos de purga
S

de ar. Checar inclusive as ventosas automáticas; a seguir, elevar a pressão à pressão


nominal da tubulação.
S

Deixar a tubulação estabilizar por no mínimo 3 horas.


E
R
P
IM

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