Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE CAMPO –
CONSTRUÇÃO E
MONTAGEM
MÓDULO I – Métodos
e Processos de
Fabricação,
Montagem e Inspeção
TUBULAÇÕES
INDUSTRIAIS
Tubulações de Processo
Adução
Seleção de Materiais
Critérios para seleção de Materiais
1. Resistência mecânica
2. Resistência química
3. Resistência térmica
4. Trabalhabilidade
Propriedades Mecânicas
(b)
Estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (ccc): (a) modelo de esferas; (b) célula
unitária; e (c) monocristal com várias células unitárias.
Fonte: W. G. Moffatt, et al., The Structure and Properties of Materials, Vol. 1, John
Wiley & Sons, 1976.
Estrutura Cristalina Cúbica de Face-Centrada
Estrutura cristalina cúbica de face centrada (cfc): (a) modelo de esferas; (b) célula
unitária; e (c) monocristal com várias células unitárias.
Fonte: W. G. Moffatt, et al., The Structure and Properties of Materials, Vol. 1, John
Wiley & Sons, 1976.
Estrutura Cristalina Hexagonal Compacta
EMPREGO
DO MATERIAL
ESPECIFICAÇÃO
DIMENSIONAL
CRITÉRIOS
DE PROJETO
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO
MECÂNICO DOS MATERIAIS
Consideração de Projeto.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TAMANHO DE GRÃO
DEFORMAÇÃO POR FLUÊNCIA
PRECISÃO
PELA DEFORMAÇÃO REPETIBILIDADE
LIMITE (1 %; 5 %)
VAZIOS DE FLUÊNCIA
METALOGRAFIA PADRÃO DE COMPARAÇÃO
FRAGILIDADE À BAIXA TEMPERATURA
Charpy
Izod
VASO ROMPIDO POR FRATURA FRÁGIL
A. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
DIAGRAMA DE EQUILIBRIO DA LIGA Fe-C
DIAGRAMA DE TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
Fonte: Ciência e
Engenharia de Materiais:
uma introdução,
W.D.Callister Jr, Ed LTC.
INFLUÊNCIA DO TEOR DE CARBONO NAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS
INFLUÊNCIA DO TEOR DE CARBONO NA
SOLDABILIDADE
%Mn %Cr %Mo %V %Ni %Cu
Equivalente de C %C
6 5 15
SÃO AÇOS DE
(Al).
PRESENÇA DE FÓSFORO (P) e ENXOFRE (S):
IMPUREZAS PREJUDICIAIS À QUALIDADE DO AÇO E POR ISSO SUA PRESENÇA É
CORROSÃO EXTERNA
CORROSÃO ATMOSFÉRICA (ATMOSFERA INDUSTRIAL POLUÍDA):
0,30 mm/ano. PROTEÇÃO A BASE DE TINTAS.
CORROSÃO INTERNA
t > 25 mm
% C > 0,22 %
LE > 35 kg/mm2.
EXEMPLOS DE TUBOS DE AÇO CARBONO
EXEMPLOS DE TUBOS DE AÇO CARBONO
DISPONIBILIDADE
• DIFICULDADES PREÇO (4 Vezes o Aço Carbono)
SOLDABILIDADE
AÇOS LIGA E INOXIDÁVEIS
Fonte: Corrosão, V.
Gentil, Ed LTC.
Corrosão por composto de enxofre
Definição de Corrosão
Corrosão Química
Campo abrangido é muito restrito
Destaca-se em altas temperaturas.
A cinética dos processos de oxidação se traduz em leis de
crescimento da película:
Lei linear: y = k.t + c;
Lei Parabólica: y2 = K1.t + c1
Lei logarítmica: y = log(k2.t);
Mecanismos Básicos da Corrosão
Corrosão Eletroquímica
Equação de Oxidação:
Mg Mg2+ + 2e- E0= +2,37V
Equação de Redução:
2H+ + 2e- H2 E0= 0,00V
Equação Total ou REDOX:
Mg + 2H+ Mg2+ + H2 E0 =
+2,37V
Força Eletromotriz (FEM):
Mg Cu
E=E0+0,0591 log [Mg].[H+]2
H2SO4 [Mg2+].[H2]
Diagrama de Pourbaix
Tubos-Processos de
Fabricação e Normalização
TUBULAÇÃO
TUBOS + ACESSÓRIOS
GERAÇÃO
TUBULAÇÃO
PRODUÇÃO E / OU UTILIZAÇÃO
ARMAZENAGEM
TUBULAÇÃO
UTILIZAÇÃO
GASES COM
SUSPENSÃO
ZERO
ABSOLUTO
→ TEMP. FUSÃO
TUBOS DE CONDUÇÃO
COPANT
TUBOS
AÇOS CARBONO
* FERROSOS AÇOS LIGA
AÇOS INOXIDÁVEIS
TUBOS
METÁLICOS COBRE E LIGAS
NÍQUEL E LIGAS
* NÃO FERROSOS
ALUMÍNIO E LIGAS
TITÂNIO E ZIRCÔNIO
PLÁSTICOS
VIDRO
CERÂMICA
BARRO VERMELHO
TUBOS NÃO
PORCELANA
METÁLICOS
CONCRETO ARMADO
BORRACHAS
CIMENTO AMIANTO
CONCRETO
BORRACHAS
FIBRA VIDRO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
LAMINAÇÃO
FUNDIÇÃO
• NORMAS DIMENSIONAIS
ASME B 36.10 – AÇOS CARBONO E AÇOS LIGA
ASME B 36.19 – AÇOS INOXIDÁVEIS
• “DIÂMETRO NOMINAL” MERA DESIGNAÇÃO
ATÉ 12” DIÂM. NOM. NÃO TEM SIGNIFICADO FÍSICO
14” EM DIANTE DIÂM. NOM. = DIÂM. EXTERNO
1.000 P
• SÉRIE (SCHEDULE) S
• DENOMINAÇÕES ANTIGAS
. “STD” - STANDARD – NORMAL
. “XS” - EXTRA FORTE
. “XXS” - DUPLO EXTRA FORTE
• PARA CADA DIÂMETRO NOMINAL
SEÇÕES TRANSVERSAIS
EM UM TUBO DE 1” D.N.
• TIPOS DE EXTREMIDADES
ESPESSURAS DE TUBOS
DIÂMETRO NOMINAL
ESPESSURA/SÉRIE
NORMA DIMENSIONAL
MATERIAL
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
EXTREMIDADE
ACABAMENTO/REVESTIMENTO
TUBULAÇÕES INDUSTRIAS
LIGAÇÕES ROSQUEADAS
LIGAÇÕES SOLDADAS
LIGAÇÕES FLANGEADAS
PRINCIPAIS SISTEMAS
LIGAÇÕES PONTA E BOLSA
LIGAÇÕES DE COMPRESSÃO
LIGAÇÕES PATENTEADAS
DOMICILIARES
INDUSTRIAIS SECUNDÁRIAS
CUSTOS
• FÁCIL EXECUÇÃO E DESMONTAGEM
D 4”
• VAZAMENTOS
RESISTÊNCIA MECÂNICA
- SOLDA DE TOPO
SOLDA POR FUSÃO - SOLDA DE ENCAIXE OU SOQUETE
RESISTÊNCIA
ESTANQUEIDADE
VANTAGENS
APARÊNCIA
MANUTENÇÃO
FÁCIL DE PINTAR e ISOLAR
- DESMONTAGEM
DESVANTAGENS
- MÃO DE OBRA
SOLDA DE TOPO 2”
VÁLVULAS
EQUIPAMENTOS
DESMONTAGEM (QUANDO TUBULAÇÃO NÃO FLANGEADA)
TUBOS ENTRE SI (QUANDO NÃO PODE SOLDAR)
• VAZAMENTO
• PESADAS
DESVANTAGENS
• VOLUMOSAS
• CARAS
TIPO DE FLANGES (1)
EQUIPAMENTOS
A) INTEGRAL FERRO FUNDIDO
+ RESISTENTE
USO GERAL
RESISTÊNCIA
APERTO
B) PESCOÇO TENSÕES RESIDUAIS
MONTAGEM:
- Tubo Chanfrado
- Comprimento Certo
+ BARATO
C) SOBREPOSTO FAC. NA MONTAGEM
APERTO
TENSÕES RESIDUAIS
TIPO DE FLANGES (2)
1½”
E) ENCAIXE + FACILIDADE NA MONTAGEM
SOLTOS,VIROLA
F) LAP-JOINT SEM CONTATO
BOCAIS DE EQUIPAMENTOS
G) CEGO EXTREMIDADE
FUTURA EXPANSÃO
FACEAMENTO DOS FLANGES
FABRICAÇÃO DE FLANGES
• FORJADOS
• LAMINADOS
• FUNDIDOS
NORMALIZAÇÃO DE FLANGES
• NORMA DIMENSIONAL ASME B.16.5
• PRESSÃO DE FLANGES (RATINGS)
• PRESSÃO ADMISSÍVEL
JUNTAS (1)
ELEMENTO DE VEDAÇÃO
• COMPRESSÃO APERTO
• CISALHAMENTO P. INTERNA
ACOMODAÇÃO
DEFORMÁVEL
P, T
MATERIAL ELÁSTICO
RESISTENTE FLUIDO, T
ESPESSURA
F=PxA
P A (ESPESS. )
JUNTAS (2)
DUREZA
APERTO
BORRACHA NATURAL
BORRACHAS SINTÉTICAS
PAPELÕES HIDRÁULICOS
MATERIAIS PLÁSTICOS
JUNTAS METÁLICAS
JUNTAS
JUNTAS PLANAS (ASME B 16.21)
OVAL
PARAFUSOS E ESTOJOS
(AC)
AC – 10.000 psi
AL – 60.000 psi
(AL)
APERTO
LIGAÇÕES ROSQUEADAS
DIÂMETROS ATÉ 4”
SERVIÇOS NÃO- COM LUVAS
SEVEROS DIÂMETRO DE 6” OU
SOLDA DE TOPO
LIGAÇÕES MAIORES
CORRENTES AO LIGAÇÕES DE SOLDA DE
LONGO DA DIÂMETRO ATÉ 1½”
ENCAIXE COM LUVAS
TUBULAÇÃO
SERVIÇOS
SEVEROS DIÂMETROS DE 2”
SOLDA DE TOPO
OU MAIORES
LIGAÇÕES ROSQUEADAS
DIÂMETROS DE 4”
SERVIÇOS NÃO- COM UNIÕES
SEVEROS LIGAÇÕES FLANGEADAS
LIGAÇÕES NOS DIÂMETRO DE 6” OU
EXTREMOS DA (FLANGES ROSQUEADOS
MAIORES
TUBULAÇÃO, OU OU SOBREPOSTOS)
ONDE FOR EXIGIDA LIGAÇÕES DE SOLDA DE
FACILIDADE DE DIÂMETROS ATÉ
ENCAIXE COM FLANGES
DESMONTAR SERVIÇOS 1½”
DE ENCAIXE
SEVEROS
DIÂMETROS DE 2” LIGAÇÕES FLANGEADAS
OU MAIORES (FLANGES DE PESCOÇO)
TUBULAÇÕES INDUSTRIAS
Manutenção em Ligações
Flangeadas
ABERTURA E FECHAMENTO DE FLANGES
ATIVIDADES (a)
01 – Providenciar a liberação do flange a ser aberto.
02 – Providenciar as ferramentas adequadas.
03 – Providenciar a junta de vedação conforme especificação.
04 – Posicionar-se a favor do vento e fora do plano da junta.
05 – Desapertar primeiro os parafusos do lado oposto.
06 – Caso não haja vazamento remover o restante dos
parafusos.
07 – Abrir os flanges e remover a junta velha.
08 – Fazer limpeza das ranhuras, parafusos e flanges.
09 – Inspecionar: ranhuras, parafusos e planicidade do flange.
ABERTURA E FECHAMENTO DE FLANGES
ATIVIDADES (b)
Wm 2 .G.b. y [lb]
Conexões de Tubulações
CONEXÕES DE TUBULAÇÃO (1)
LUVAS
4. PARA LIGAÇÃO UNIÕES
FLANGES
NIPLES
VIROLAS
TAMPÕES
5. PARA FECHAR EXTREMIDADES
BUJÕES
FLANGES CEGOS
CONEXÕES DE TUBULAÇÃO
• ROSQUEADOS
SISTEMAS DE LIGAÇÃO
• FLANGEADOS
• DE PONTA E BOLSA
• DE COMPRESSÃO
CONEXÕES PARA SOLDA DE TOPO (ASME B 16.9)
CONEXÕES PARA SOLDA DE ENCAIXE (ASME B 16.11)
CONEXÕES ROSQUEADAS (ASME B 16.11, ASME B 2.1)
CONEXÕES PARA LIGAÇÃO DE COMPRESSÃO
EMPREGOS DAS CONEXÕES
DIÂMETRO
② BOCA DE LOBO
DIRETAMENTE UM AO OUTRO
Válvulas
VÁLVULAS
ESTABELECER
CONTROLAR FLUXO
INTERROMPER
CARAS
PERDAS DE CARGA
I. VÁLVULAS DE BLOQUEIO
• Gaveta, Sanduíche, Comporta
• Macho
• Esfera
II. VÁLVULAS DE REGULAGEM
• Globo
• Agulha
• Borboleta
• Diafragma
III. VÁLVULAS QUE PERMITEM O FLUXO EM UM SÓ SENTIDO
• Retenção
• Retenção e Fechamento
• Pé
Segue
CLASSIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS
CORPO
CARCAÇA
ROSQUEADO
CASTELO PORCA SOLTA DE UNIÃO
APARAFUSADO
FLANGEADA
SOLDA DE ENCAIXE
ROSQUEADA
SOLDA DE TOPO
MEIOS DE OPERAÇÃO (1)
VOLANTE
• MANUAL ALAVANCA
ENGRENAGENS 12”
MEIOS DE OPERAÇÃO (2)
HIDRÁULICA
• MOTORIZADA PNEUMÁTICA
ELÉTRICA
MEIOS DE OPERAÇÃO (3)
FLUIDO
• AUTOMÁTICA
MOLAS OU CONTRAPESO
SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO DA HASTE
BLOQUEIO DE GASES
TIPOS:
COM LUBRIF. – USADAS PARA GASES
USADAS PARA T
SEM LUBRIF. –
PROVA DE FOGO
VÁLVULAS DE ESFERA (1)
MACHO ESFERA GIRA SOBRE SEU DIÂMETRO
VANTAGENS
CUSTO
VEDAÇÃO
PERDA DE CARGA
OPERAÇÃO MAIS FÁCIL
DESVANTAGENS
GOLPE DE ARIETE
NÃO SÃO A PROVA DE FOGO
VÁLVULAS DE ESFERA Trunion
VÁLVULAS DE GLOBO
REGULAGEM
PERDAS DE CARGA
VEDAÇÃO
D 8”
VÁLVULAS ANGULARES
Válvula de Controle
Válvula de Controle
VÁLVULAS EM Y
VÁLVULAS DE AGULHA
VÁLVULAS DE BORBOLETA
• ⇙ REGULAGEM
• ⇗D
• ⇙P
VÁLVULAS DE BORBOLETA
Wafer
Lug
VÁLVULAS DE DIAFRAGMA
⇗ REGULAGEM
SEM GAXETA
FLUÍDOS CORROSIVOS
TÓXICOS E INFLAMAVÉIS
VÁLVULAS DIAFRAGMA DE PASSAGEM PLENA
VÁLVULAS DE RETENÇÃO (1)
OPERAÇÃO AUTOMÁTICA
VÁLVULA DE RETENÇÃO DE PISTÃO
VÁLVULAS DE RETENÇÃO (2)
VÁLVULA DE RETENÇÃO DE PÉ
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
• AUTOMÁTICA
“SET POINT”
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
ALÍVIO INCOMPRESSÍVEIS
abertura gradual
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
Válvula de alívio (líquido) ou de
segurança (gás) tipo carga com mola
Juntas de Expansão,
Purgadores de Vapor e Filtros
JUNTAS DE EXPANSÃO
Purgadores de bóia.
Purgadores mecânicos
Purgadores de panela invertida.
Agem por diferença de densidades Purgadores de panela aberta.
Purgadores Termodinâmicos.
Purgadores Especiais Purgadores de Impulso.
TIPOS DE PURGADORES DE VAPOR
TIPOS DE PURGADORES DE VAPOR
TIPOS DE PURGADORES DE VAPOR
TIPOS DE PURGADORES DE VAPOR
CARACTERÍSTICAS DE PURGADORES DE VAPOR
EMPREGO DE PURGADORES DE VAPOR
FILTROS
Duas Classes:
1. Filtros Provisórios;
2. Filtros Permanentes.
FILTROS PERMANENTES
Elementos Filtrantes:
1. Grades metálicas, chapas perfuradas, telas
metálicas (filtragem grosseira de líquidos);
2. Telas finas, feltros, “nylon”, porcelana,
papel (filtragem fina de líquidos);
3. Palhas metálicas, feltro, camurça (filtragem
de gases).
FILTROS PROVISÓRIOS
FILTROS PERMANENTES
FILTROS PERMANENTES
POR QUE USAR FILTROS?
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Suportes de Tubulações
Classificação dos Suportes
Fixos
Semimóveis
Destinados a sustentar os pesos
Móveis (Suportes de mola e suportes
de contrapeso)
Pontos Básicos:
1. Condições de serviço;
2. Flexibilidade;
3. Transferência de esforços e vibrações;
4. Acessibilidade;
5. Construção e Manutenção;
6. Segurança;
7. Economia;
8. Aparência.
Arranjo e Detalhamento de Tubulações
Desenhos de Tubulação
Tipos de Desenhos de Tubulação
Dimensionamento de Tubos;
Cálculo de Vãos entre Suportes;
Necessidade de reforço em
aberturas e dimensionamento de
juntas de Vedação
Projeto de Tubulações Industriais
Etapas:
- Dimensionamento do diâmetro de cada
tubulação;
- Cálculo da espessura de parede dos tubos;
- Cálculo dos vãos máximos entre suportes;
- Cálculo de flexibilidade;
- Cálculo dos pesos, forças de atrito, esforços de
ancoragem, reações em juntas de expansão e
demais cargas nos suportes.
Cargas Atuantes sobre a Tubulação
1. Pressão Interna;
2. Pressão Externa;
3. Peso Próprio (fluido contido, material do tubo,
conexões, válvulas, isolamento térmico, etc);
4. Sobrecargas (outros tubos, plataformas, gelo,
neve, terra, pessoas sobre a tubulação, etc);
5. Dilatação térmica da própria tubulação;
6. Movimento dos pontos de fixação (dilatação de
equipamentos ou outras tubulações, etc)
7. Atrito nos suportes;
Segue
Cargas Atuantes sobre a Tubulação
8. Ações dinâmicas do fluido (golpes de aríete,
acelerações, impactos, etc);
9. Ações dinâmicas externas (vento, terremoto, etc);
10. Vibrações;
11. Reações de juntas de expansão;
12. Tensões decorrentes da montagem (desalinhamentos e
desnivelamento dos suportes, tensões residuais de
soldagem, aperto excessivo de flanges, erro em
suporte de mola, etc);
13. Desnivelamento de suportes ou pontos de fixação
devido a recalque do solo;
Cargas Atuantes sobre a Tubulação
Pressão (Interna ou
Externa);
Pesos e sobrecargas;
Tensão
Combinada Elemento Infinitesimal
Conceitos de Tensões
Estado
Uniaxial de
Tensões
Conceitos de Tensões
Estado
Plano de
Tensões
Conceitos de Tensões
PI
Cálculo do diâmetro de tubos
É um problema hidráulico que pode ser resolvido em função
das velocidades ou das perdas de carga.
Precisa-se saber:
Vazão de líquido requerida: Q
Cota do ponto extremo de montante: H1
Cota do ponto extremo de jusante: H2
Pressões nos extremos: P1 e P2
Natureza e propriedades do líquido: peso específico (γ),
viscosidade (µ) e pressão de vapor na temperatura de
operação (Pv)
Comprimento equivalente total da tubulação: L
Cálculo do diâmetro de tubos
Q 4Q
V d
A Vπ
Cálculo do diâmetro de tubos
Cálculo mais precisos para Gás Natural pela equação de Weymouth:
Normas de Projeto
Tensão Admissível
Cálculo da espessura de tubos
Tensão Admissível
É o valor limite de tensão atuante no componente.
Correlacionada com o limite de resistência do material
Para metais em baixas temperaturas é um percentual da tensão de
escoamento ou da de resistência.
Quando a temperatura está na faixa de fluência é uma tensão que
causa uma certa deformação em um tempo.
Para materiais plásticos é parecido com fluência.
O percentual é um fator de segurança, para cobrir:
Incertezas de fabricação do material; simplificações de cálculo; tipos
de carregamento; variações de condições operacionais; grau de
segurança (classes de locação).
Cálculo da espessura de tubos
Tensão Admissível B31.3
σR /3 a frio
UTS σR /3 a quente
R 2/3σ Y a frio
y ADM 2/3σ Y a quente
R/3 a frio
Tdf
R/3 a quente 0,67 Tdmf
0,8 Trf
Cálculo da espessura de tubos
Cálculo Mecânico
Regido pela ASME B31.3
A tubulação é considerada como um elemento mecânico
submetido a diversos esforços e transmitindo outros aos seus
suportes e pontos de fixação.
Os esforços a que os tubos estão sujeitos se dividem em dois
grandes grupos:
Os que provocam Tensões primárias
Pressão Interna e externa, peso próprio, sobrecargas
Os que provocam Tensões secundárias
Dilatação restrita
Tensões Atuantes em Tubos
2
σe . (σ1 σ 2 ) 2 (σ1 σ 3 ) 2 (σ 2 σ 3 ) 2
2
σ e σ1 σ 3
Critério de Rankine :
σ e σ1
Critérios de Resistência dos Materiais
Amax σ e σ1 σ 3 2.OA
A
e 4 2 (σ máx σ min ) 2
• Para tensões primárias as tensões cisalhantes são muito
pequenas,
• A tensão mínima é a radial que também é desprezível temos
que:
Y Pi.r.d.L
Pi d r
t t
C .t.L C .t.L
• Igualando a força atuante na direção Y com a força
resistente devido a C temos:
Cálculo de Tensão Circunferencial - C
• Força Atuante:
θπ π
FA Pi .r.L.senθθ FA Pi.r.L( (cosθ ))
0
θ 0
FA 2.Pi.r.L
• Força Resistente:
FR = 2. C.t.L
2.r Pi Pi..r2
L
C = Pi.r/t
Igualar
ADM + FS
Pi D o
t
2(SADM E Pi Y)
tm t c
c – soma de fatores mecânicos admissíveis (rasgos, ressaltos,
rôscas, sobrespessura de corrosão, ...) [mm];
Cálculo da espessura de tubos
Cálculo da espessura de tubos
tm tc
tn tn
TF 0,875
Cálculo da espessura de tubos
Q
q
L L L
Considerando a tubulação como uma viga contínua, simplesmente apoiada em vários
pontos sucessivos igualmente espaçados, o valor máximo da tensão de flexão será
aproximadamente:
L
Sv q L 2(Q W) [MPa]
10Z
Z: momento resistente da seção transversal do tubo [cm 3]
L: Vão entre suportes [m]
W: Sobrecarga adicional considerada [N] (200kg=2000N)
Q: Cargas individuais [N]
q: Carga distribuída [N/m]
Cálculo do vão entre suportes
2400L3 Q W qL
[mm]
EI 3 4
600qL4
[mm]
EI
Montagem e Testes
Etapas da Montagem de Tubulações
1. Recebimento Materiais;
2. Soldagem (Fabrica e Campo);
3. Confecção de peças (P.Ex. Curvamento)
4. Ensaios não destrutivos;
5. Tratamentos térmicos;
6. Montagem ;
7. Regulagem de suportes de mola;
8. Testes de pressão em tubulações e válvulas;
9. Montagem de acessórios após teste.
Etapas da Montagem de Tubulações
1. Pré-fabricação; Pré-montagem
2. Solda de tubos e acessórios (spool)
Recomendações para pré-montagem
1. Preparação do material;
2. Encurvamento de tubos;
3. Chanfros para solda;
4. Posição dos flanges;
5. Tolerâncias de pré-montagem;
6. Tubos com solda longitudinal;
7. Derivações soldadas;
8. Correção de peças defeituosas;
9. Pré-montagem com gabaritos;
10. Proteção e estocagem das peças pré-montadas.
Curvamento de Tubos
Tubos podem ser curvados a quente ou a frio (abaixo da temperatura de
transformação).
Ovalização máxima (diferença entre máximo e mínimo diâmetros numa
seção):
8% do diâmetro externo (Pressão interna);
3% do diâmetro externo (Pressão externa);
Tratamento térmico:
Curva a frio PN’s 3, 4, 5,6 e 10A, qualquer espessura;
Curva a quente:
a)PN’s 1 a 6, quando o alongamento da fibra mais solicitada
ultrapassar 50% do mínimo especificado;
b)Qualquer material com requisito de teste de impacto quando o
alongamento da fibra mais solicitada exceder 5% do mínimo
especificado;
c)Quando especificado pelo projeto de engenharia
Curvamento a quente de Tubos
Pt hidrostático.
Pd = pressão de projeto da tubulação.
Noções de Flexibilidade
Conceitos básicos
X
Z
Y Deslocamentos lineares
Z
Y X
X Y Deslocamentos angulares
Z
Conceitos básicos
Segue
Conceitos básicos
P/A σ
E
δ/L ε
em que:
P = empuxo sobre os pontos de fixação.
A = área de material da seção transversal do tubo.
= dilatação livre do tubo.
L = comprimento do tubo.
E = módulo de elasticidade do material.
DILATAÇÃO TÉRMICA
L
Para voltar a posição inicial é necessário aplicar uma
força compressiva
DILATAÇÃO TÉRMICA
σ E.ε
ε L/L L. .T/L = 0,001083
5
E 2 x 10 MPa
= 216,6MPa
P = . A
A 7680mm 2 P = 1.663.488N
P ≈ 166 ton
Dilatação Térmica
51.136
30.000
0,00188
DILATAÇÃO TÉRMICA
em que:
f= fator de redução para serviços cíclicos,
Sc= tensão admissível básica do material na
temperatura mínima
Sh= tensão admissível básica do material na
temperatura máxima
CÁLCULOS DE FLEXIBILIDADE
(i i M i ) 2 (i o M o ) 2
Sb
Z
em que:
ii: fator de intensificação de tensões no próprio plano da curva
Mi: momento fletor
(i i M i ) 2 (i o M o ) 2
Sb
Ze
em que:
ii: fator de intensificação de tensões no próprio plano da curva
Mi: momento fletor
Método
Gráfico
Simplificado:
MÉTODOS DE CÁLCULOS DE FLEXIBILIDADE