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IMORETALHO – Gestão de Imóveis, S.A. Esp.

: Hidráulica

Supermercado Pingo Doce – Póvoa de Lanhoso Fase: Licenciamento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Data: Agosto 2007

ÍNDICE

1. Redes de águas – disposições gerais ........................................................................................................... 2


2. Esgotos – disposições gerais ........................................................................................................................ 3
3. Drenagem de águas pluviais – disposições gerais........................................................................................ 4
4. Válvulas .......................................................................................................................................................... 5
5. Válvulas de retenção ...................................................................................................................................... 6
6. Redes de águas – juntas de expansão axial.................................................................................................. 8
7. Purgadores de ar ........................................................................................................................................... 9
8. Postos fixos de incêndio .............................................................................................................................. 11
9. Orgãos acessórios da rede de incêndio ...................................................................................................... 12
10. Câmaras de visita..................................................................................................................................... 13
11. Características dos dispositivos de fecho................................................................................................ 16
12. Normas de referência............................................................................................................................... 16
13. Tubagem de pvc rígido ............................................................................................................................ 17
14. Tubagem de polipropileno para esgotos ................................................................................................. 21
15. Tubagem multicamada ............................................................................................................................ 22
16. Tubagem de ferro galvanizado ................................................................................................................ 24
17. Abertura de valas ..................................................................................................................................... 27
18. Movimentação de tubos e colocação em vala ........................................................................................ 28
19. Assentamento de tubagem...................................................................................................................... 29
20. Redes de águas – ensaios....................................................................................................................... 31
21. Redes de águas – traçados e esquemas ................................................................................................ 32
22. Esgotos – aparelhagem diversa............................................................................................................... 33
23. Equipamento sanitário e de cozinhas ...................................................................................................... 34
24. Redes de águas – aprovação dos materiais............................................................................................ 36
25. Esgotos – aprovação dos materiais......................................................................................................... 37
26. Selagens das tubagens entre compartimentos corta-fogo...................................................................... 38
27. Termoacumuladores eléctricos................................................................................................................ 40
28. Equipamentos e sistemas eléctricos........................................................................................................ 41
29. Contadores............................................................................................................................................... 45
30. Casos omissos......................................................................................................................................... 46

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1. REDES DE ÁGUAS – DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Na rede de água será empregue tubagem em multicamada, P.V.C., ou outras, conforme as condições
de serviço e as indicações da Memória Descritiva, Medições, Peças Desenhadas e com os acessórios
apropriados.

2. As redes de distribuição de água fria e de água quente dentro de cada edifício ou construção, serão
implantadas segundo os elementos do projecto, com os diâmetros fixados nas peças desenhadas e
com os materiais adequados, conforme indicações da memória descritiva.

3. Todas as canalizações serão experimentadas, antes de recobertas, conforme prescrito na respectiva


condição técnica, sendo reprovadas as ligações que deixarem passar água e substituídos os tubos e
acessórios fracturados ou em más condições de funcionamento.

4. A cobertura de roços e o assentamento de canalizações ficarão sujeitos a prévia aprovação da


Fiscalização da obra, permanecendo a responsabilidade do empreiteiro por quaisquer danos que
ocasionar.

5. O reservatório de água, caso exista, será construído em betão armado conforme os elementos do
projecto e incluirá câmara de manobra, tampas, degraus, tubagens, ligações e acessórios.

6. A ligação à rede de abastecimento é feita até ao contador totalizador por orientação dos respectivos
Serviços Municipalizados. A partir deste ponto, o adjudicatário assume a responsabilidade total pela
instalação e distribuição das redes, de acordo com as instruções contidas nas peças escritas e
desenhadas do projecto.

7. Devem ser observadas todas as normas e Disposições Regulamentares aplicáveis, com realce
especial para os Regulamentos Gerais das Canalizações de Água e de Esgoto, bem como o
regulamento específico dos SMAS locais e as boas regras de arte, na execução de todos os trabalhos.

8. Não poderão ser feitas alterações ao projecto, sem aprovação prévia da Fiscalização da Obra.

9. Findas as montagens, compete ao adjudicatário entregar ao Dono da Obra, plantas actualizadas, em


papel vegetal, com os traçados definitivos de todas as instalações efectuadas, 4 (quatro) colecções de
cópias ozalid e 1 (uma) cópia em suporte informático.

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2. ESGOTOS – DISPOSIÇÕES GERAIS

1. De acordo com as peças escritas e desenhadas do projecto, as redes de esgotos domésticos


compreendem a instalação de todas as tubagens, sifões, todos os acessórios, câmaras de visita,
câmaras interceptoras e todos os outros dispositivos indispensáveis a um perfeito funcionamento
segundo as boas normas de construção e as normas regulamentares aplicáveis.

2. Todos os esgotos serão descarregados no colector público.

3. Não poderão ser feitas alterações ao projecto, sem aprovação prévia da Fiscalização da Obra.

4. As cotas das soleiras das caixas serão definidas a partir das inclinações regulamentares com um
mínimo de 2% e um máximo de 4%. Em determinadas situações particulares, ou caso esteja indicado
nas peças desenhadas, poderá adoptar-se o valor mínimo de 1%.

5. A rede geral de esgotos será construída com tubagem de PVC rígido de 4 Kg/cm2 ou 6 Kg/cm2, de
Polipropileno de 4 Kg/cm2, ou outro, segundo as peças escritas e desenhadas do projecto. As
tubagens de queda serão isoladas acusticamente com lã mineral (50 kg/m3) e espessura de 3 cm.

6. Os diâmetros mínimos dos ramais privativos dos aparelhos sanitários serão os indicados na memória
ou peças desenhadas.

7. As redes deverão ser construídas de tal modo que sejam facilitadas as lavagens periódicas e eventuais
desobstruções, em toda a extensão, observando-se a colocação de bocas de limpeza e/ou tampas de
varejamento:
• nos colectores horizontais colocadas a jusante das ligações dos tubos de queda, em todas as
mudanças de direcção, e no máximo espaçadas de 15m entre si;
• nas ligações dos ramais dos aparelhos sanitários e nas extremidades das canalizações, nos troços
da rede que não puderem ser lavados ou desobstruídos a partir das câmaras de visita ou das caixas
de passagem de pavimento.
• nos tubos de queda, no mínimo de três em três pisos, e sempre que estes apresentem mudanças
de direcção.
8. Ensaiada a rede de esgotos, serão refeitas as juntas e substituídos os elementos que não forem
perfeitamente estanques.

9. Devem ser observadas todas as normas e disposições regulamentares aplicáveis, com realce especial
para os Regulamentos Gerais das Canalizações de Água e Esgoto e regulamento dos SMAS locais.

10. Findas as montagens, compete ao adjudicatário entregar ao Dono da Obra, plantas actualizadas, em
papel vegetal, com os traçados definitivos de todas as instalações efectuadas, 4 (quatro) colecções de
cópias ozalid e 1 (uma) cópia em suporte informático.

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3. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS – DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Os tubos de queda serão executados em PVC rígido da Classe de pressão 4 Kg/cm2 de secção
circular, obedecendo à respectiva condição técnica da tubagem de PVC. Poderão ser aplicados tubos
em Aço Inox se assim for indicado nas peças de projecto, ou outro material quando especificado.

As caleiras de cobertura serão em zinco nº 12.

2. A tubagem vertical deverá ser fixa por meio de abraçadeiras de ferro galvanizado chumbadas à parede
numa distância máxima de acordo com a condição técnica da tubagem de PVC. A tubagem de zinco
terá os seus suportes espaçados no máximo de 2 em 2 metros.

3. A tubagem de P.V.C. exposta aos raios solares será obrigatoriamente pintada.

4. Serão colocados ralos de pinha em zinco nas extremidades dos tubos de queda.

5. Sempre que os tubos de queda sejam instalados à vista, a menos de 2,0 m do pavimento, serão
protegidos mecanicamente da seguinte forma:

a) Enfiamento em tubo de ferro preto devidamente protegido contra a corrosão e pintado de acordo
com os preceitos definidos pelo fabricante.

6. Findas as montagens, compete ao adjudicatário entregar ao Dono da Obra, plantas actualizadas, em


papel vegetal, com os traçados definitivos de todas as instalações efectuadas, 4 (quatro) colecções de
cópias ozalid e 1 (uma) cópia em suporte informático.

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4. VÁLVULAS

I. VÁLVULAS

Os tipos de válvulas a que se refere esta especificação vêm definidos na Norma Portuguesa NP3387.

1. Dimensões

As válvulas terão calibre igual ao tubo em que são montadas, e serão instaladas de maneira a que sejam
facilmente desmontáveis.

2. Válvulas de Seccionamento no Interior do Edifício

O seccionamento será feito em cada instalação (áreas de trabalho, instalações sanitárias, cozinhas, etc.) por
intermédio de válvula com corpo embutido e manipulo exterior idêntico ao usado nas torneiras das peças
sanitárias.
O corpo da válvula será instalado quando da colocação da tubagem. A altura da válvula relativamente ao chão
será indicada em cada caso pela Fiscalização, podendo de uma forma geral admitir-se a colocação à altura
das peças servidas pelos ramais a jusante.
As válvulas serão do tipo globo ou de esfera. O corpo será em latão ou bronze. O bronze é obrigatório se a
tubagem for de cobre.

3. Torneiras de Serviço

As torneiras a aplicar, de modelo definido no Caderno de Encargos ou pela arquitectura serão em latão
cromado e deverão satisfazer as seguintes características:
a) O revestimento do crómio terá a espessura média de 0,18 a obter pelo método de “SPOT Test
Method for Chromium”;
b) Terão dureza e textura reconhecida como aceitável pelo LNEC;
c) As ligações das torneiras dos diferentes aparelhos sanitários às redes de distribuição de água fria
e quente serão executadas em tubo cromado. Não é permitido o uso de tubo de chumbo;
d) As torneiras poderão ser submetidas aos ensaios que o LNEC recomenda para tais componentes,
devendo ser nomeadamente ensaiadas à pressão de 21 Kg/cm2 durante quinze minutos sem
rotura do material.
Esta disposição será normalmente aplicada a alguns dos tipos de torneira mais repetidos no projecto de obra.
Serão dispensados os ensaios dos protótipos que sejam acompanhados de um boletim de ensaios do LNEC,
comprovativo de resultado satisfatório.
As torneiras de serviço a aplicar nas caves, e zonas comuns, serão da ITAP ou equivalente.

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5. VÁLVULAS DE RETENÇÃO

1. As válvulas de retenção são geralmente aplicadas a Jusante dos contadores e nas colunas de
elevação; quando da paragem das bombas, as válvulas retêm automaticamente a coluna de água
contida na tubagem de elevação. Estas válvulas serão, em geral, colocadas à saída das bombas, entre
estas e as válvulas de seccionamento.

2. A válvula é constituída pelo corpo munido de flanges ou rosca, pelo obturador, pistão ou esfera que
sob a acção do seu peso ou sob o efeito de uma mola aplica-se sobre a respectiva sede obturando a
passagem do líquido. Sobre o efeito da pressão do líquido, o obturador é afastado da sede
provocando assim, a passagem do fluído.

3. As válvulas poderão ser submetidas a um duplo ensaio hidráulico, se for exigido pela Fiscalização:
• de resistência mecânica, com o obturador em posição de abertura, sob uma pressão
correspondente à máxima pressão de serviço majorada de 50%.
• de estanqueidade, com um obturador na posição de fecho, sob uma pressão igual à pressão
máxima admitida pelo construtor.
4. As válvulas a aplicar poderão ser do seguinte tipo:
a) Tipo batente ou charneira
b) Tipo duplo batente
c) Tipo pistão ou êmbolo
d) Tipo disco
Deverão aplicar-se os tipos de válvulas de acordo com as indicações das peças de projecto. Em caso omisso
empregar-se-ão as que melhor se adaptem a cada caso, desde que com o acordo da Fiscalização.

4.1. Válvulas de Retenção de Batente ou Charneira


O batente está articulado sobre um eixo. Sob a acção do peso próprio e do contrapeso, aplica-se sob a
respectiva sede, que deverá incluir uma junta de borracha, de modo a garantir perfeita estanquicidade.
• Material de construção: Bronze

Este tipo de válvulas só poderá ser utilizado em casos devidamente autorizados pela fiscalização e sempre que
prescrito no projecto.

4.2. Válvulas de Retenção ao Duplo Batente


Neste caso o batente de corpo duplo está articulado sobre um eixo.
O eixo é munido de uma mola em aço inox que fecha a válvula quando se inicia o retorno do fluido.
Este tipo de válvulas é ideal quando se torna necessário poupar espaço.
São montadas entre flanges segundo as normas DIN.
• Material de construção: Corpo em ferro fundido
• Batente: Bronze
• Eixo: Aço inox
4.3. Válvulas de retenção tipo pistão ou êmbolo

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Este tipo de válvulas possui uma haste central, inserida perpendicularmente no corpo da válvula, movendo-se
livremente no interior de um cilindro que lhe serve de guia, e que está por sua vez solidário com a base da
tampa da válvula.
O pistão ou bola, na extremidade da haste são deslocados sob o efeito de uma mola para o orifício constituído
pela sede, obturando assim a válvula.
Quando a água circula na tubagem, impulsiona o pistão para cima que por efeito do guiamento da respectiva
haste, move-se verticalmente.
Este tipo de válvula só deve ser instalada em posição horizontal, devido às suas características de
funcionamento.
• Material de construção: Corpo e tampa em ferro fundido
• Sedes e obturador em aço inox

4.4. Válvulas de Retenção de Disco


Estas válvulas dispõem de um disco que se desloca no mesmo sentido do fluido, ora permitindo a passagem
ora fechando a válvula por acção de uma mola, no momento de pressão nula, evitando assim, graves esforços
sobre a acção do golpe de aríete.
Possuem um aro metálico que centra o disco e ao qual está aplicada a mola.
Permitem a montagem em espaços reduzidos.
São montadas entre flanges segundo as normas DIN.
• Material de construção: Corpo: Bronze
• Disco: Aço inox
• Mola: Aço inox
• Aro: Aço inox
5. As válvulas de retenção poderão ser munidas de by-pass, caso esteja previsto nas peças de projecto.
O seu papel é permitir o enchimento da parte Jusante da válvula aquando da colocação em serviço da
canalização, ou em caso de necessidade para purga da parte jusante da conduta.

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6. REDES DE ÁGUAS – JUNTAS DE EXPANSÃO AXIAL

1. LOCALIZAÇÃO
Nos troços mais extensos da rede geral de abastecimento de água montar-se-ão juntas de dilatação, capazes
de absorverem facilmente as dilatações e contracções da tubagem.
Em todos os casos sempre que a tubagem atravesse juntas de dilatação estruturais do edifício, serão
colocadas juntas de dilatação do tipo U ou lira, adequadamente dimensionadas para absorverem tanto os
esforços longitudinais como transversais.
O empreiteiro fica obrigado à instalação das juntas de dilatação necessárias, ficando ao mesmo tempo
responsável pelo seu dimensionamento e correcta localização em função do traçado final que se vier a verificar
em obra.

2. FORMAS DE COMPENSAR DILATAÇÕES


2.1. Compensação Natural
As dilatações poderão ser absorvidas na maior parte dos casos pela elasticidade do sistema quando o traçado
da rede comporta mudanças de direcção.
No caso da tubagem embebida, deverá envolver-se esta, com isolamento de tubo de borracha, ou com cartão
canelado de modo a permitir o jogo da tubagem no interior das paredes. Aqui é de realçar a grande
importância de se executar este revestimento de forma completa, isto é: para além da tubagem, serão
envolvidos todos os acessórios, cotovelos, joelhos, tês, etc.
Deve ser dada uma atenção particular à execução dos nós de derivação que, por vezes, se deslocam de tal
modo que a tubagem fica submetida a esforços de flexão. Assim, recomenda-se dispor um ponto fixo a meia
altura da coluna, de maneira que a dilatação se realize para cima e para baixo, ficando assim a sua amplitude
reduzida a metade. As próprias colunas devem ser ligadas aos colectores por interposição de órgãos de
dilatação.

2.2. Compensadores
Quando os efeitos de dilatação não poderem ser absorvidos naturalmente, sobretudo nos troços rectilíneos de
grande comprimento e diâmetro é necessário prever órgãos especiais de compensação.
a) Juntas de expansão axial – Serão do tipo MACOGA MWA, com fole e manguito interior em aço inox
AISI 321, pressão nominal PN25, com extremidades em aço carbono para soldar, com movimento axial até
50mm.
Quando se preveja excepcionais extensões ou compressões que poderão danificar a junta deverá optar-se por
montar adicionalmente um controle de extensão. O empreiteiro deverá seguir todas as instruções dadas pelo
fabricante na montagem das juntas.

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7. PURGADORES DE AR

1. Serão de funcionamento totalmente automático, colocados em todos os pontos altos sempre que a
carga piezométrica for reduzida e, particularmente, no extremo superior das colunas montantes de
água dos edifícios.

2. No caso de canalizações rígidas, como no abastecimento de edifícios, as ventosas destinam-se a


excluir o ar existente na canalização, durante o seu enchimento, e a expulsar o ar ou vapor acumulados
nos pontos altos, durante o próprio funcionamento.

3. Nas canalizações flexíveis de aço ou de outros materiais, as ventosas admitem ar de maneira a evitar o
colapso sob a acção eventual dum vácuo interno, particularmente durante a drenagem do sistema.

4. As ventosas serão dimensionadas de acordo com as regras seguintes:


• Admissão e Expulsão de Ar d =D/8
• Expulsão d = D/12
• D = diâmetro interno da canalização
• d = diâmetro nominal da ventosa
5- Em qualquer circunstância, também deverão satisfazer às indicações da tabela consequente:
QUADRO
Tamanho Nominal Canalização

20 mm até 100 mm
40 mm até 200 mm
60 mm até 300 mm
100 mm até 600 mm
250 mm acima de 600 mm

6. São considerados como pontos de instalação obrigatórios os seguintes:


a) em todos os pontos altos;
b) em todos os pontos de mudança de inclinação nos troços ascendentes;
c) em todos os pontos de mudança de declive nos troços descendentes;
d) em pontos intermédios dos troços ascendentes muito longos;
e) em pontos intermédios de troços horizontais muito longos;
f) em pontos intermédios de troços descendentes muito longos;
g) nos pontos iniciais e finais de troços horizontais;
h) nos pontos iniciais e finais de troços paralelos à piezométrica.
7. As ventosas serão em ferro fundido, aço inoxidável, ou bronze.

A união da ventosa será de rosca até ao diâmetro de 60mm e flangeada para tamanhos nominais superiores a
60mm.

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Entre a ventosa e a canalização deve existir sempre uma válvula de seccionamento, de modo a facilitar a
desmontagem da ventosa para manutenção.

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8. POSTOS FIXOS DE INCÊNDIO

1. Carretéis

Os postos fixos de combate de incêndio, assinalados nas peças desenhadas de projecto por S.I. - Serviço de
Incêndio serão do tipo carretel basculante, com caixa de protecção em chapa de aço pintada com chave de
segurança retida em compartimento próprio.
O carretel estará munido de mangueira semi-rígida em PVC reforçado de 1" com 25m de comprimento. Disporá
de agulheta de três posições (jacto-nevoeiro-fecho). À entrada da caixa haverá uma válvula de seccionamento
de macho esférico, que incluirá a junção de ligação.
As ligações ao carretel serão feitas em tubagem de ferro galvanizado de 2", até à caixa, junto da qual será feita
uma redução para 1", para ligação à válvula de corte.

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9. ORGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE DE INCÊNDIO

1. VÁLVULAS DE RETENÇÃO
As válvulas de retenção serão do tipo bolacha com corpo em ferro fundido GG25 (PN16), obturador e redes em
aço inoxidável.
As ligações à rede de tubagem serão por flanges PN16, segundo as normas ISO.

2. BOCAS SIAMESAS (quando previstas)


As bocas siamesas, quando previstas, serão constituídas por duas tomadas de água de diâmetro 70 mm, em
bronze PN25, com adaptadores STORZ e tampões, válvulas de retenção e válvula de purga, saída 3" com
rosca fêmea móvel.
As bocas siamesas serão fechadas em armário próprio, acessível do exterior, com as letras SI.
O eixo da boca siamesa será colocada, sempre que passível, a uma altura do solo entre 0.80 e 1.20 m.

3. BOCAS DE ÁGUAS (quando previstas)


As bocas de água, quando previstas são constituídas por duas tomadas de água de diâmetro 45mm, com
adaptadores STORZ.
Disporão de saídas tamponadas e válvula de seccionamento de 1/4 de volta.
As bocas de água serão fechadas em armário próprio, com as letras SI.
O seu eixo entre 0.80 e 1.20 do pavimento.

4. MANÓMETROS
Os manómetros, a instalar obrigatoriamente nas bocas de incêndio colocadas na posição mais desfavorável,
terão visor de 100 mm de diâmetro, escala de 0 a 10 bar, protecção por membrana e imersão em glicerina.
O manómetro será montado numa derivação independente de tubagem devendo existir sempre uma válvula
de seccionamento de 1/4 de voltz de modo a permitir desmontar o manómetro para manutenção.

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10. CÂMARAS DE VISITA

1. TIPOS DE CÂMARAS
As câmaras de visita ou inspecção destinam-se a facilitar o acesso aos colectores de drenagem de águas
residuais, domésticas, pluviais ou industriais para observação e manutenção.
As câmaras de ramal de ligação serão interpostas na rede para efectuar a ligação do colector predial à rede
pública.
As câmaras de ramal de ligação da rede de esgotos serão providas de dispositivo especial de retenção de
sólidos de modelo aprovado pelos SMAS locais.

2. FORMA E DIMENSÕES
2.1. Planta
As câmaras poderão ser de planta quadrada ou circular variando a sua dimensão em função da altura. O lado
do quadrado ou o diâmetro do círculo serão no mínimo de 1.0m, podendo diminuir-se para 0,80m nas câmaras
de visita de profundidade inferior a 1.0 m, colocadas no interior da edificação se este procedimento tiver a
aprovação dos Serviços Municipalizados competentes e da Fiscalização.
Nos casos em que a altura das câmaras exceder 2,5m estas deverão ser circulares, com dimensão interior de
1,25m.
As câmaras de ramal de ligação terão sempre 1,0 x 1,0m de lado do quadrado.
No caso das câmaras destinadas a conduzir esgotos pluviais as dimensões interiores poderão ser diminuídas.
Serão respeitadas as dimensões indicadas nas peças desenhadas do projecto. Em caso omisso, e nas águas
pluviais, o adjudicatário obriga-se a respeitar os seguintes mínimos:

Altura Total Altura de Retenção(1) Base Diâmetro


(m) (m) mxm (m)

h # 0,40 0.10 0,30 x 0,30 -


0,40 < h # 0,60 0.15 0,50 x 0,50 -
0,60 < h # 1,0 0.20 0,80 x 0,80 1.0
1,0 < h # 2,5 0.30 1,0 x 1,0 1.25
2,5 < h 0.40 - -
(1)
Estas câmaras incorporam uma altura para retenção de areias, sempre que localizadas na base de
tubos de queda de águas pluviais, ou noutras situações conforme indicação do projecto. Neste caso, as
caixas serão designadas por caixas de retenção de areias.
No caso da profundidade das câmaras exceder 5m, deverão ser construídos patamares espaçados, no
máximo de 5 m, com aberturas de passagem desencontradas.

3. SOLEIRA
A soleira é uma laje de betão vibrado por processo mecânico, armado (se for necessário) destinado a servir
também de fundação das paredes da câmara de visita. A sua espessura deve ser tal que na zona mais
profunda das caleiras, o seu valor não seja inferior a 0,10m. No caso de ser armada este valor poderá ser
diminuído até 8 cm.
Na soleira serão executadas caleiras em forma de canais circulares e cuja directriz deverá constituir um arco de
circunferência tangente ao eixo dos colectores ligados. A inserção de uma ou mais tubagens nas caneluras

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deve ser feita no sentido do escoamento mediante curvas de raio não inferior ao dobro do diâmetro das
respectivas tubagens. Não será permitido executar inserções de tubagem se o ângulo formado pelos eixos dos
colectores a ligar for inferior a 90º.
As soleiras devem possuir uma inclinação transversal mínima de 10% no sentido das caleiras sem exceder 20%.
A inclinação das caleiras deve ser, no mínimo, idêntica à inclinação dos colectores ligados, devendo haver
sempre concordância entre a geratriz superior dos colectores de modo a garantir a continuidade da veia líquida.
Sempre que o desnível entre a tubagem de entrada e a saída for superior a 0,50m deverá executar-se uma
queda guiada.

4. COBERTURA
A cobertura das câmaras poderá ter forma plana ou tronco-cónica assimétrica no caso de câmara circulares e
plana no caso de câmaras quadradas. Neste caso a cobertura será em betão armado de espessura mínima 12
cm se estiver localizada no passeio e 15 cm se estiver fora do passeio.
A cobertura comporta uma abertura destinada a levar um dispositivo de fecho.

5. DEGRAUS
As câmaras com profundidade superior a 1.0 serão dotadas de degraus conforme a Norma NP883.

6. MATERIAIS
Betão
O betão deverá satisfazer às prescrições contidas no regulamento de betão e ligantes hidráulicos. Sempre que
for armado deverá ser da classe B25 ou superior.
Argamassa
A argamassa a empregar nas alvenarias hidráulicas deve ser equivalente à de 270 Kg de cimento por metro
cúbico de argamassa (1:5 em volume) e a dos rebocos à de 400 Kg de cimento por metro cúbico de
argamassa (1:3 do volume).
Tijolos ou Blocos
O tijolo ou bloco a utilizar na construção das paredes das câmaras deverá ser do tipo maciço e será assente a
1/2 vez com argamassa ao traço 1:3 do volume.
Ferro fundido
O ferro fundido cinzento deverá corresponder à qualidade GG22.
Se o ferro fundido for dúctil deverá apresentar uma resistência mínima à tracção em provetes de 42 hectobares
com um alongamento mínimo de 12% ou de 50 hectobares com um alongamento mínimo de 7%.

7. ACABAMENTOS
As faces interiores das câmaras serão lisas e estanques. Para assegurar a estanquicidade da alvenaria ou do
betão, desde que este não tenha sido vibrado mecanicamente ou se prove a insuficiência da sua
estanquicidade (existência de juntas, etc.), as faces interiores serão revestidas com uma argamassa hidrófuga
de areia e cimento ao traço 1:3, em volume, de 2 cm de espessura, posteriormente afagada à colher com pó
de cimento.
A ligação das tubagens às obras de betão ou de alvenaria será executada de modo a permitir a aderência às
paredes conforme a natureza dos materiais que as constituem.

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Os dispositivos de fecho metálicos deverão ser devidamente protegidos contra a corrosão, por exemplo, pela
metalização e pintura com duas demãos de primário e outras duas de tinta de óleo.
As câmaras de acesso aos colectores de águas residuais domésticas ou industriais deverão ser estanques aos
gases e líquidos.
O dispositivo de fecho constituído por quadro metálico e tampa deverá ser executado de modo a garantir um
perfeito assentamento.

8. CASOS PARTICULARES
a) Sarjetas

As sarjetas são dispositivos com entrada lateral ou superior para recolha das águas de escorrência superficial.

Estes dispositivos podem dispor ou não de sifonagem e de câmara de retenção de areias, devendo executar-
se conforme indicações do projecto.

As grades das tampas de fecho dos sumidouros devem ter as barras na direcção do escoamento. A área útil
das aberturas deve ter um valor mínimo de um terço da área total de grade.

As sarjetas deverão respeitar as Normas NP676 e NP677.

b) Caixas de Retenção de Areias

Idênticas às câmaras de inspecção e visita, incorporam uma retenção de sólidos com altura variável (ver ponto
2.1 desta especificação), abaixo da geratriz inferior da tubagem de saída.

c) Caixas de Grelha

Idênticas às caixas de retenção de areia, tendo em substituição da tampa, uma grelha em ferro fundido ou em
aço metalizado e pintado com duas demãos de primário e outras duas de tinta de óleo, ou qualquer outra
especificada no mapa de trabalhos e quantidades. Poderão ser designadas também por sumidouros.

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11. CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS DE FECHO

As tampas a usar serão quadradas com rebaixo para acabamento idêntico ao pavimento contíguo. A dimensão
da abertura útil será de 0,50 m. As tampas serão normalizadas segundo a Norma Portuguesa NP124.
As tampas das caixas de visita localizadas no interior das habitações serão da marca PASSAVANT em aço inox.
Na escolha do dispositivo de fecho, deverá ter-se em atenção o esforço a que irão ser submetidas.
Deste modo deverão ser respeitadas as recomendações constantes do ANEXO A da Norma Portuguesa acima
referida, relativamente ao critério para a escolha da Classe dos dispositivos de entrada e dos dispositivos de
fecho, função da zona de utilização onde irão ser instalados.

12. NORMAS DE REFERÊNCIA

• NP881
• NP882
• NP883
• NP EN 124
• NP 676
• NP 677

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13. TUBAGEM DE PVC RÍGIDO

1. Características
O PVC rígido apresenta as seguintes características (20º C):
a) Características Físicas

− Densidade ....................................................................................................................................1,4
− condutibilidade calorífica ................................................................................35x10 cal/cm seg.ºC
− coeficiente de dilatação linear .........................................................................6 a 8 x 10cm-5cm.ºC
− ponto de amolecimento ...........................................................................................................80º C
− calor específico ..............................................................................................................0,5 cal./gºC
− permeabilidade ao vapor de água ......................................................... 7x10 g/cm.h.cm2.mm Hg
− grande rigidez
− elevada flexibilidade
− é atacado por roedores

b) Características Mecânicas

− resistência à tracção .....................................................................................................600 Kg/ cm²


− módulo de elasticidade.............................................................................................30000 Kg/ cm²
− resistência à compressão.............................................................................................800 Kg/ cm²
− resistência à flexão......................................................................................................1200 Kg/ cm²
− resistência ao choque (barra lisa) ................................................................................150 Kg/ cm²

c) Características Dieléctricas

− constantes dieléctricas:

a 50 HZ.........................................................................................................................................3,4

a 800 HZ.......................................................................................................................................3,3

a 10 HZ........................................................................................................................................3,1

− tangente do ângulo de perdas:

a 50 HZ.....................................................................................................................................0,015

a 800 HZ...................................................................................................................................0,015

a 10 HZ....................................................................................................................................0,020

d) Características Químicas

− elevada inércia
− inércia de corrosão electroquímica
− satisfaz as imposições da norma DIN 16 929

e) Características Hidráulicas

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− "hidraulicamente lisos"

Como o PVC rígido tem coeficiente de dilatação e contracção superiores aos materiais tradicionais, as
instalações dos tubos deverão ser executadas com juntas de dilatação capazes de obviar a ocorrência de
roturas.
Assim, cada tubo de 3 metros deverá penetrar na fêmea de modo a deixar uma folga mínima de 10 mm,
constituindo-se em cada embocadura uma junta de dilatação cuja estanquidade é assegurada por um retentor
de borracha sintética (anel de neoprene).

2. Juntas
a) Saneamento

Todas as juntas realizar-se-ão por acoplamento ou enfiamento da ponta macho noutro tubo, com
interposição dum anel de neoprene que deve garantir a livre dilatação e perfeita estanquicidade. Só em
casos excepcionais e de acordo com o parecer favorável da Fiscalização serão permitidas soldaduras
ou colagens.
b) Abastecimento de água sob pressão

As uniões serão realizadas por abocardamento liso para colar, entre tubagem ou entre estes e os seus
acessórios de PVC.
Para tubagem a instalar enterrada em vala, na rede exterior de águas, serão executadas ligações por
junta autoblocante.

3. Homologações e Ensaios
Os tubos e respectivos acessórios deverão obedecer às imposições dos Regulamentos Gerais das
Canalizações de Água e Esgoto, regulamentação complementar dos Serviços Municipalizados de Águas e
Saneamento, Norma Portuguesa NP - 253, NP - 1487 e NP - 1456, Recomendações ESA e Normas DIN.

4. Espessura das Paredes


A espessura dos tubos será de acordo com a sua pressão nominal será dada por:
e = p.D / (2.T+p)
sendo
p - a pressão nominal
T - a tensão de segurança do PVC
D - o diâmetro nominal.
5. Ligações

Nas ligações por acoplamento, deverão ser seguidas as instruções subsequentes:


a) Limpar cuidadosamente, com diluente especial, o interior da cabeça de acoplamento, o retentor
de neoprene e a ponta macho do outro tubo ou de acessório.
b) Inserir o retentor na respectiva sede.
c) Para facilitar o acoplamento, aplicar uma ligeira camada de vaselina sólida ou óleo de rícinio, no
bordo chanfrado da ponta macho do tubo ou acessório.

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d) Centrar as duas pontas procedendo então ao enfiamento da ponta macho, até sentir que faz
batente.
e) Seguidamente, voltar a desenfiá-la cerca de 1 centímetro de modo a permitir as futuras dilatações
e contracções.
6. Fixação
Os tubos de PVC rígido serão mantidas nas suas posições quer horizontalmente quer verticalmente, por meio
de abraçadeiras de ferro galvanizado ou de plástico. As abraçadeiras destinam-se unicamente a garantir a
estabilidade mecânica das tubagens.
As distâncias máximas a considerar entre suportes de tubos será conforme o quadro seguinte:

DISTÂNCIAS ENTRE SUPORTES

DIÂMETRO NOMINAL
TIPO DE INSTALAÇÃO
(mm) Nas Canalizações Horizontais Nas Canalizações Verticais
(m) (m)

32 a 63 0,50 1,0
75 a 125 0,80
ESGOTOS
140 1,0 1,5
160 a 250 1,20

40 e 50 0,7 1,0

63 e 75 0,8 1,5
ÁGUAS PLUVIAIS
90 e 110
1,0
125 a 160 2,5
1,20
32 0,65 0,65
40 e 50 1,0 1,0
ÁGUA SOB PRESSÃO
63 e 75 1,3 1,3
90 a 125 2,0 2,0

No entanto, a sua colocação deve atender aos movimentos térmicos de dilatação e contracção e respectivas
variações de comprimento.
Assim, recomenda-se a utilização de abraçadeiras de fixação, bem apertadas, colocadas nas cabeças de
acoplamento, imediatamente abaixo da sede do retentor, criando assim um ponto fixo e, abraçadeiras de
passagem, normalmente a meio vão, não fortemente apertadas, de modo a permitirem as variações de
comprimento dos tubos, garantindo contudo o alinhamento das tubagens.

7. Ligações às Caixas de Saneamento ou Águas Pluviais

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Na inserção dos tubos de PVC rígido nas caixas de saneamento, face à fraca aderência do cimento ao PVC, a
superfície exterior do tubo a inserir deve ser previamente revestida com uma camada de cola apropriada e
seguidamente polvilhada com areia fina e seca.
Na interligação de duas caixas suspensas, devem colocar-se juntas de dilatação (cabeças de acoplamento), a
cerca de 25 cm de cada inserção, para neutralizarem os efeitos das variações térmicas, quer do betão, quer do
PVC.

8. Colocação em Obra
Quando se proceder à instalação de tubagem de PVC embebida em elementos estruturais ou no enchimento
de pavimentos deverão ser tomadas as seguintes precauções:
a) Os tubos e acessórios devem ser assentes de modo a não ficarem sujeitos a tensões,
respeitando-se o alinhamento natural das cabeças de acoplamento, e totalmente envolvidos em
cartão canelado ou plástico, de forma a permitir o "passeio térmico" das tubagens.
b) A massa de betão, imediatamente adjacente aos tubos, deve ser pobre, tendo o cuidado de não
fazer incidir directamente sobre estes operações de vibração ou apiloamento.
c) Quando colocados em vala deverão ser assentes numa camada de areia com a espessura mínima
de 0,05 m.
9. Transporte e Armazenagem
O transporte deve ser feito de modo a que os tubos não sofram deformações ou danificasses.
Para tal, devem ser colocados em camadas em que só as zonas lisas dos tubos fiquem sobrepostas (cabeças
de acoplamento colocadas em oposição por cada camada).
Na descarga devem ser observados os mesmos cuidados, evitando atirar os tubos para o chão.
É necessário preparar o local de armazenamento nivelando o pavimento, a fim de evitar a deformação dos
tubos.
A sobreposição dos tubos far-se-á do mesmo modo que no transporte. Não é permitido o armazenamento
prolongado em locais expostos a raios solares.

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14. TUBAGEM DE POLIPROPILENO PARA ESGOTOS

1. CARACTERÍSTICAS
A tubagem de polipropileno para esgotos será usada nos ramais de descarga de esgotos quentes,
nomeadamente lava-louças, máquinas de lavar louça e roupa e caldeira.

2. JUNTAS E ACESSÓRIOS
As juntas serão executadas com acessórios de polipropileno semelhantes aos usados para as tubagens de
P.V.C. Não é permitida a junção de tubagens de polipropileno por colagem ou qualquer processo de união que
faça uso da chama ou do aquecimento do tubo.

3. MANUSEAMENTO DA TUBAGEM
3.1. Dobragem dos tubos
Não é permitido efectuar curvaturas na tubagem recorrendo ao uso da chama.
O tubo pode curvar-se a frio até um ângulo de 90º desde que o raio de curvatura não seja inferior a 8 vezes o
diâmetro.

3.2. Exposição solar


A tubagem de polipropileno não deve ficar exposta aos raios solares. Em estaleiro não será permitido o seu
armazenamento em locais sem protecção contra os raios ultravioleta.

3.3. Colocação das tubagens


Se a temperatura for inferior a 0º C, deverão evitar-se os choques, especialmente nas extremidades dos tubos,
assim como cargas excessivas e dobragens acentuadas.
Alinhamentos que obriguem à rotação do tubo ou das ligações devem ser efectuadas durante ou
imediatamente após a introdução e nunca deverão superar os 30º.

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15. TUBAGEM MULTICAMADA

1. CARACTERÍSTICAS
O sistema Multicamada é utilizado para redes de distribuição de água potável (quente e fria).
A estrutura da tubagem Multicamada apresenta a seguinte composição.
• Camada isolante em PEAD

• Camada adesiva
• Núcleo em alumínio soldado
• Camada adesiva
• Camada interior em PE - xb reticulado.
As tubagens Multicamada terão as seguintes dimensões:

Diâmetro Exterior Diâmetro Interior Espessura da Parede


16 12.00 2.00
18 14.00 2.00
20 15.50 2.25
26 20.00 3.00
32 26.00 3.00
40 32.00 4.00
50 41.50 4.50
63 51.00 6.00

2. JUNTAS E ACESSÓRIOS
As ligações deverão ser realizadas com acessórios de pressão mecânica em latão

3. TÉCNICA DE MONTAGEM
3.1. Preparação e junção de tubos e acessórios
• Cortar o tubo com o corta-tubo adequado.

• Chanfrar a ponta do tubo. Automaticamente ficam corrigidos eventuais ovalizações.


• Limpar as limalhas que fiquem dentro do tubo.
• Inserir o acessório até ao batente.
• Colocar a mandíbula ajustada ao anel do acessório.
• Efectuar a compressão.

3.2. Curvatura dos tubos

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A máquina de curvar tubos permite trabalhar os diâmetros 16, 20 e 26 mm. A marca na matriz tem em conta o
comprimento do arco da curva.
Para poderem ser respeitadas as exigências de qualidade duma instalação Multicamada, deve respeitar-se:
• A parte exterior do tubo não pode apresentar vincos.

• O interior do tubo não pode apresentar esmagamentos


• Cotas a respeitar.

Diâmetro Exterior Ovalização (menor diâmetro) Raio de curvatura


16 15 58
20 19 70
26 24 93
32 30 116
40 37 160
50 --- ---

3.3. Fixação do tubo


3.3.1. Fixação do tubo “à vista”
A distância entre abraçadeiras para tubos Multicamada, em montagem livre, varia segundo o diâmetro entre 1-
2 m.
Respeitando a distância entre abraçadeiras não é necessário qualquer outro meio de suportar os tubos.

Diâmetro Exterior Distância entre suportes


16 1.0m
20 1.0m

26 1.5m
32 2.0m
40 2.0m
50 2.0m

3.3.2. Fixação do tubo encastrado no pavimento


Os tubos Multicamada encastrados no pavimento devem ter fixações cada 80 cm, no máximo.
Os tubos devem ser fixos 30 cm antes e após curvas e tês.

3.3.3. Fixação dos cruzamentos de canalização


As canalizações encastradas ou com montagem livre, que se cruzam, devem ser fixas no ponto de cruzamento.

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16. TUBAGEM DE FERRO GALVANIZADO

1. CARACTERÍSTICAS
A tubagem de ferro galvanizado a utilizar na rede de incêndio ou água fria será da série média, segundo a
norma DIN 2440, que corresponde aos diâmetros nominais que figuram na recomendação ISO R-65.
As espessuras mínimas da parede são as seguintes:

Diâmetro Nominal em Polegadas Espessura da parede (mm)

½ 2.65
¾ 2.65
1 3.25

1¼ 3.25
1½ 3.65
2 3.65
2½ 3.65
3 4.05
4 4.50
5 4.85
6 4.85

Os tubos serão fornecidos galvanizados a quente, em varas de longitude de 6 m.


O aço será da qualidade St 33, segundo a norma DIN 1629, para tubos sem costura.
O aço será da qualidade St 33, segundo a norma DIN 17100, para tubos com costura.

2. JUNTAS E ACESSÓRIOS
Para diâmetros inferiores a 4", deverão ser utilizados orgãos de ligação roscados, de espessura igual ou
superior à do respectivo tubo. As roscas deverão obedecer à norma DIN 2950. Estes órgãos de ligação serão
galvanizados a quente, por imersão em banho de zinco fundido.
As ligações serão feitas por intermédio de uniões desmontáveis de rosca, uma esquerda e outra direita,
guarnecidos com fibra de linho e alvaiade de chumbo.
Para diâmetros nominais a 4", as ligações serão flangeadas. A soldadura da flange ao tubo, deverá ser
devidamente galvanizada a quente, por imersão em banho de zinco fundido. A junção das flanges será de
acordo com a norma DIN 2632.
Não serão permitidas quaisquer soldaduras na obra, ou dobragem de tubos, excepto se a Fiscalização da obra
o julgar indispensável, sendo neste caso o adjudicatário responsável pela galvanização da peça respectiva.

3. JUNTAS DE DILATAÇÃO

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Montar-se-ão juntas de dilatação segundo a condição técnica respectiva deste Caderno de Encargos.

4. FIXAÇÃO
As tubagens serão fixadas por abraçadeiras que permitam a sua livre dilatação, excepto nos pontos fixos,
quando houver.
As abraçadeiras serão isoladas das respectivas canalizações, por juntas de qualquer material adequado,
nomeadamente juntas de borracha, etc., evitando-se deste modo a transmissão de ruídos às paredes do
edifício.
As distâncias entre abraçadeiras ou quaisquer outros apoios variarão com os respectivos diâmetros e não
deverão ser superiores a:
a) Trajectos Horizontais
• até Ø1/2" 1,0 m
• de Ø3/4 a Ø11/4" 1,5 m
• superior a Ø11/4" 2,0 m

b) Trajectos Verticais
• até Ø1" 2,0 m
• superior a Ø1" 3 ,0m
Nas montagens à vista, as tubagens ficarão afastadas das paredes ou tectos, mesmo depois de isoladas,
cerca de 5 cm e nos atravessamentos de paredes, tectos ou pavimentos serão envolvidas por mangas
metálicas de protecção de chapa zincada ou bainha de PVC, que permita a sua livre dilatação.
Estas mangas não poderão servir de suporte à tubagem, nem esta poderá, sequer, ficar em contacto com elas
depois de montadas, e o espaço vazio entre aquelas e estas deverá encher-se com material isolante (lã de
vidro, etc.).
As abraçadeiras serão isoladas das respectivas canalizações, por juntas de qualquer material adequado,
nomeadamente juntas de borracha, etc., evitando-se deste modo a transmissão de ruídos às paredes do
edifício.

5. PROTECÇÃO CONTRA A CORROSÃO


Toda a tubagem será devidamente protegida contra a corrosão com duas demãos de primário especial,
adequada à natureza do tubo a proteger e à temperatura do fluído que vai utilizar.
A tubagem enterrada será pintada contra a corrosão com duas demãos de primário especial e posteriormente
revestida por um dos processos seguintes:
a) Pintura a duas demãos com produto betuminoso do tipo "Inertol" ou equivalente;
b) Envolvimento com fita do tipo "Denso" ou equivalente, com 200 mm de largura executada da
seguinte forma:
• Sobreposição de 50% da fita em cada volta;

• Tensão da fita de modo a dar-lhe perfeita aderência sem rugas;


• Nas zonas em que termine um rolo de fita e comece outro, a primeira espiral recobrirá totalmente a
anterior;
• A montagem da tubagem, depois de revestida com fita, deverá ser efectuada utilizando meios não
cortantes. O seu assentamento não poderá ser sobre pedra ou outros objectos perfurantes.

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6. PINTURA
O acabamento da tubagem será montada à vista e será realizada por pintura com duas demãos de tinta de
óleo ou alumínio, sobre duas de primário. As cores a aplicar deverão estar de acordo com a Norma NP-182.
Devem ser utilizadas tintas baças ou semi-brilhantes, do tipo retardador ao fogo, preparadas com base em
resinas sintéticas.

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17. ABERTURA DE VALAS

1. Depois dos respectivos traçados aprovados pela Fiscalização da obra, serão abertas as valas onde
assentarão as tubagens.

2. A abertura das valas deverá ser executada de modo a poder fazer-se o assentamento da tubagem de
acordo com o projecto e segundo a Fiscalização da obra, devendo no entanto o recobrimento total dos
tubos ser, pelo menos, igual a vez e meia o diâmetro dos tubos, não podendo em caso algum o
pavimento assentar directamente sobre eles. A largura das mesmas deverá ser executada com as
dimensões indicadas nos desenhos de pormenor.

3. O empreiteiro executará, por sua conta, todos os trabalhos de entivação das paredes das valas,
sempre que se manifestem necessários. Será também de sua conta os eventuais trabalhos de enxugo
das valas durante a sua abertura e assentamento da tubagem.

4. Antes do preenchimento do fundo das valas com a almofada para assentamento dos tubos, estas
deverão ser aprovadas pela Fiscalização.

5. Por abertura de vala deverá considerar-se os trabalhos de escavação e remoção de terreno de


qualquer natureza.

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18. MOVIMENTAÇÃO DE TUBOS E COLOCAÇÃO EM VALA

1. Nos locais de armazenagem os tubos poderão ser arrumados por empilhamento. Este será feito com a
interposição de travessas de madeira, providas de coxins circulares em recorte ou de outro tipo de
modo a que os tubos assentem sem contactos entre si ou com o solo. O raio de curvatura dos coxins
deverá ser igual ao do círculo exterior dos tubos que irão suportar e a sua espessura deverá ser
suficiente de modo a evitar que os tubos sejam danificados.

2. Ao serem transportados para o local da obra, deverá ter-se o cuidado de evitar sobre-esforços nas
tubagens, utilizando para o efeito meios de transporte adequados providos de dispositivos de fixação
próprios para o efeito.

3. Quando se fizer a descarga dos tubos dos veículos para a vala será expressamente proibido atirar com
os tubos, devendo utilizar-se meios mecânicos ou manuais para auxiliar a descida na vala.

A suspensão da tubagem para este efeito poderá ser feita por cordas, correias ou garras
suficientemente largas que não danifiquem a tubagem e o revestimento, quando exista, e será feita em
dois pontos equidistantes dos extremos de 1/3 do comprimento do tubo.

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19. ASSENTAMENTO DE TUBAGEM

1. O assentamento dos tubos só poderá ser iniciado após a aprovação da Fiscalização.

2. A tubagem deverá ser analisada antes da colocação no fundo da vala, para impossibilitar a utilização
de tubos defeituosos.

3. O fundo da vala deverá estar perfeitamente regularizado e isento de pedras, procedendo-se de


seguida à execução de berço de assentamento em material de granulometria fina.

A tubagem só poderá ser assente directamente sobre o terreno se este se apresentar bem seco, de
boa constituição e não rochoso, devendo ainda a Fiscalização aprovar tal procedimento.

3.1. Execução de Leito de Assentamento

3.1.1. O fundo da vala será preenchido em toda a sua largura por uma camada de material granular fino
(areia, pó de pedra, terra, etc.), perfeitamente compactado. Esta camada terá uma espessura mínima
de 0,15 m nos casos em que o terreno seja mole ou muito mole, para canalizações de betão ou grés e
0,10 m para os restantes materiais.

3.1.2. Para profundidades superiores a 2,0 m, para cada metro acrescentar-se-á a este valore 0,05 m.

3.1.3. Para terrenos muito duros ou rochosos o mínimo admissível é de 20 cm. O material granular deve ser
isento de pedras de dimensões superiores a 2 cm e ser devidamente compactado depois de
humedecido.

3.1.4. Se o solo do fundo da vala tiver água, abaixo do material de granulometria fina, deverá dispor-se uma
camada de brita.

3.1.5. O enchimento da vala até 30 cm acima da geratriz externa superior deverá ser executado com o
mesmo material do berço, e cuidadosamente compactado em camadas delgadas.

3.1.6. Se houver necessidade de aumentar a resistência do tubo sob a acção e cargas no pavimento deverá
executar-se berço de assentamento em betão simples.

3.1.7. O betão deverá ser do tipo B15 e será colocado sob a tubagem na espessura mínima de 1/4 do seu
diâmetro interno. A largura do berço deverá ser no mínimo igual ao diâmetro exterior acrescido de 20
cm.

3.1.8. Deverá proceder-se do seguinte modo:

a) Coloca-se uma espessura de betão igual a 1/4 do diâmetro interno, menos a altura de campânula;

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b) Assentam-se os tubos, que serão mantidos na posição por meio de calços em betão;
c) Completa-se a base, betonando verticalmente até à altura de 1/4 do diâmetro externo;
d) Devem tomar-se cuidados especiais para que o betão, inicialmente colocado, esteja totalmente
limpo antes da betonagem final.

4. Em terrenos de fraca resistência e de constituição muito heterogénea, a fim de garantir melhor


distribuição de carga, podem utilizar-se berços de betão armado.

5. Em zonas de tráfego onde não seja possível recobrir a tubagem no mínimo admissível será executado
um recobrimento da tubagem em betão tipo B15 na espessura mínima de 0,10m.

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20. REDES DE ÁGUAS – ENSAIOS

1. ENSAIOS HIDRÁULICOS
Depois das tubagens e das válvulas montadas, as redes de água fria e de água quente deverão ser
submetidas a ensaios hidráulicos comprovativos da sua resistência e da sua estanquicidade.
Antes da realização do ensaio, as tubagens deverão ser libertas de todo o ar nelas contido, para o que se
deverá colocar à pressão de ensaio, durante um período mínimo de 24 horas, toda a instalação.
As instalações serão submetidas a um ensaio de pressão hidráulica igual a 1.5 vezes a máxima pressão a que
possam estar submetidas, num mínimo de 9 kg/cm².
NOTA: A bomba para a prova hidráulica colocada o mais próximo possível do ponto de menor cota do troço a
ensaiar.
A bomba será munida de manómetro. Para o ensaio obturar-se-ão todos os pontos extremos das canalizações.
Elevada a pressão interna da canalização ao valor P da pressão de prova, considerar-se-á que está
satisfatoriamente assente quando o manómetro não acuse qualquer redução durante um período de 15
minutos.
No caso particular da rede de incêndios, o adjudicatário deverá dar todo o apoio necessário aos ensaios que
os Bombeiros locais entenderem por conveniente efectuar.

2. CIRCULAÇÃO A QUENTE
Na rede de água quente será feita uma circulação, com água à temperatura de 50 / 60º C, com a duração
mínima de 72 horas.
Para a realização de tal operação, o Adjudicatário instalará todo o equipamento que garanta as condições de
circulação e temperatura acima referidas.

3. ENSAIOS DE CIRCULAÇÃO E LANÇAMENTO DAS INSTALAÇÕES


Concluídos todos os trabalhos de montagem e em data a definir pela Fiscalização, pôr-se-á em funcionamento,
durante 6 (seis) dias, as redes de água fria e quente, para se verificar o comportamento das instalações.

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21. REDES DE ÁGUAS – TRAÇADOS E ESQUEMAS

1. Findas as montagens, compete ao adjudicatário entregar ao Dono da Obra, plantas actualizadas, em


papel vegetal, com os traçados definitivos de todas as instalações efectuadas, 4 colecções de cópias
ozalid e 1 (uma) cópia em suporte informático.

2. Independentemente deverá executar e afixar, em local a definir pela Fiscalização da Obra, painéis
esquemáticos, devidamente emoldurados em caixilhos de alumínio anodizado, em que as diferentes
tubagens serão identificadas pelas suas cores e os circuitos através de numeração conveniente.

3. A tubagem enterrada deverá ser assinalada, à superfície por marcos de betão, muito em especial os
vértices da poligonal, que formam o "anel".

Os marcos de betão serão suficientemente robustos, de modelo a aprovar pela Fiscalização da Obra.

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22. ESGOTOS – APARELHAGEM DIVERSA

1. RALOS DE PAVIMENTO
• No estacionamento e em poços de elevadores

Terão corpo, secção de topo e grelha em ferro fundido da classe C250, de dimensões 0.20x0.20 e saída
vertical. Marca de referência: PASSAVANT ou PONT-A-MOUSSON
• Em caleiras de beirado, varandas, palas e floreiras

Serão do tipo pinha, em zinco, com diâmetro idêntico ao do tubo de queda ao qual ligam.

2. SIFÕES DE GARRAFA
Em todos os lavatórios e bidés, em latão cromado, com o diâmetro mínimo de 1 1/4".

3. SIFÕES DE GORDURA
Em todas as bancas de cozinha, em polietileno de alta densidade, com cesto interior perfurado para limpeza
periódica.

4. APARELHO SEPARADOR DE GORDURAS


Para decantação dos óleos provenientes do assador de frangos será intercalado um decantador de gorduras
do tipo Grease Guardian, referência D1 ou equivalente.

Modelo D1

Superfície de separação 0.1875

Volume total (litros) 29

Fluxo hidráulico (l/s) 0.75

Capacidade (m3/h) 2.7

Capacidade cesto retenção (litos) 2.5

5. CAIXA DE RETENÇÃO DE SÓLIDOS (PEIXARIA)


Para receber os esgotos das cubas das peixarias será construída uma caixa de pavimento em aço inox com
dimensões em planta de 0,40x0,40m, sifonada e com cesto retentor com altura adequada à recepção dos
ramais, e com uma altura mínima de retenção de 0,30m.

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23. EQUIPAMENTO SANITÁRIO E DE COZINHAS

1. As peças sanitárias encontram-se incluídas no projecto de arquitectura.

2. O empreiteiro deverá executar todos os trabalhos necessários à perfeita ligação da descarga dos
aparelhos à rede de esgotos. Para isso deverá inteirar-se junto da fiscalização sobre os modelos
previstos para as peças sanitárias, caso não esteja já definida no presente caderno de encargos.

3. Fará parte dos trabalhos referidos no mapa de trabalhos e quantidades, o fornecimento e instalação de
todos os sifões de acordo com o método de sifonagem especificado na memória descritiva.

4. No final da obra ou na data prevista no planeamento da mesma, todas as unidades sanitárias deverão
estar equipadas com todos os apetrechos, e prontas a funcionar, tanto em relação a águas como a
esgotos.

5. Sanitas
As sanitas serão definidas no projecto de arquitectura. A alimentação de água às cisternas das sanitas
deverá ser feita o mais próximo possível do fundo do mesmo de modo a evitar ruídos de
funcionamento.
6. Cozinhas
Os pontos de esgoto das máquinas de lavar louça e roupa deverão ser colocados, sempre que
possível, ao lado e não atrás da respectiva máquina.
O esgoto da máquina de secar roupa e da caldeira será ligado ao ramal de descarga da máquina de
lavar roupa.

Todas as torneiras e metais em geral serão de latão cromado, de 1ª qualidade, a sujeitar à aprovação prévia
da Arquitectura.

Como referência indicam-se os seguintes tipos de torneiras e outros metais a fornecer e montar na obra,
podendo ser apresentadas propostas equivalentes:

Nas instalações sanitárias públicas e do pessoal

Lavatórios – torneira temporizada com botão de pressão temporizado

Torneiras de urinol (fluxómetros) com botão de pressão temporizado,

Nos balneários do pessoal

Lavatórios – Misturadoras com manipulo de AF e AQ tipo Roca M2 ou equivalente

Os chuveiros serão com telefone, incluindo torneiras misturadoras AF e AQ do tipo Roca ou equivalente.

Torneiras de esquadria – do tipo Roca ou equivalente

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Torneiras de passagem – do tipo Roca ou equivalente

No refeitório, padaria e cafetaria

Torneira de Lava-loiças – Misturadoras com manipulo de AF e AQ tipo Roca M2 ou equivalente.

Torneiras de esquadria – do tipo Roca

Lava-mãos – Torneira de bancada com manipulo de pressão de pé.

Na peixaria

Torneiras de lava-loiças (peixaria) – de bancada, com saída vertical, com bicha e com mola de protecção e
reforço, e saída de chuveiro e comando de pé.

Torneiras de lavagem – Serão de ¼ de volta, ø20mm, com bica roscada para mangueira, e alavanca de
comando.

Lava-mãos – Torneira de bancada com manipulo de pressão de pé

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24. REDES DE ÁGUAS – APROVAÇÃO DOS MATERIAIS

1. Ficam sujeitos a prévia aprovação da Fiscalização da obra os seguintes materiais e órgãos:


• Tubagem : tipo e espessura da parede

• Órgãos de ligação: espessura da parede


• Órgãos de dilatação: características técnicas
• Isolamento térmico: qualidade, espessura e execução
• Pintura: qualidade do primário e das tintas
• Órgãos de controlo (válvulas, equipamentos de bombagem)

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25. ESGOTOS – APROVAÇÃO DOS MATERIAIS

1. Ficam sujeitos à prévia aprovação da Fiscalização da Obra os seguintes materiais e pormenores:


• Tubagem: tipo e características dimensionais.

• Juntas de dilatação: acessórios e técnicas utilizadas.


• Assentamento da tubagem: material do leito e colocação em obra.
• Eventual equipamento mecânico.
• Modelo de tampa de câmara de visita.
• Câmaras de visita suspensas; material e técnica construtiva.

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26. SELAGENS DAS TUBAGENS ENTRE COMPARTIMENTOS CORTA-FOGO

26.1. Condições Gerais

Refere-se a presente condição técnica à especificação dos materiais a utilizar relativos à execução das
selagens em compartimentações Corta-Fogo (CF), resultantes dos atravessamentos efectuados pelas
instalações técnicas e protecções CF a aplicar em componentes dessas mesmas instalações.
As compartimentações corta fogo e os graus CF de protecção serão os indicados no projecto de segurança,
do qual o empreiteiro deverá solicitar cópia.
Todos os trabalhos a seguir indicados deverão ser incluídos e os preços considerados diluídos nos preços
unitários do processo de execução da empreitada das instalações Hidráulicas:
• Fornecimento e aplicação de materiais para protecção CF,

• Fornecimento e aplicação de materiais para selagens CF,


• Pinturas e acabamentos,
• Apresentação dos certificados de conformidade de todos os produtos aplicados,
• Apresentação dos certificados de teste de todos os produtos aplicados.
Todos os materiais a aplicar deverão apresentar certificado de conformidade passado pelo Laboratório
Nacional de Engenharia Civil (LNEC) ou, na sua falta, por laboratórios europeus ou americanos análogos e
igualmente reconhecidos.
• Os materiais a utilizar destinar-se-ão a colmatar as aberturas efectuadas em elementos estruturais
de compartimentação CF e proteger os elementos das instalações técnicas que atravessam essas
zonas, nomeadamente tubagens bem como todos os respectivos elementos de suporte, ao longo da
superfície a proteger.
Os materiais serão a aplicar segundo o modo recomendado pelo fabricante para o grau de protecção
pretendido.

26.2. Atravessamentos de Compartimentações CF

As protecções aos atravessamentos em compartimentações CF horizontais e verticais serão efectuadas


principalmente por materiais do tipo argamassa, aplicada de modo a colmatar a totalidade das aberturas
existentes.
O material deverá apresentar elevada resistência mecânica, ser isento de amianto e permitir novos
atravessamentos sem perda de coesão e ser aplicado segundo as recomendações do fabricante para o grau
de protecção pretendido e representado nos desenhos de projecto.
Materiais de referência:
INTUMEX F da Intumex, NOVASIT da Tria ou equivalente, para ambientes secos.
NOVASIT da Tria ou equivalente, também para ambientes húmidos

26.3. Casos Particulares

26.4. Atravessamentos por Tubagens Termoplásticas

As tubagens termoplásticas com diâmetros nominais compreendidos entre Æ32 e Æ200 e que atravessem
individualmente compartimentações CF serão protegidas por sistemas de estrangulamento que se apresentam
em forma de gola.

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Estas golas deverão ser dimensionadas de acordo com o diâmetro nominal da tubagem a proteger e terão
grau de protecção CF 120.
Materiais de referência:
INTUMEX RS da Intumex, BIOduct da Tria ou equivalente

26.5. Atravessamentos por Tubagens de pequeno diâmetro

Os atravessamentos por tubagens de pequeno diâmetro, quando instaladas em locais técnicos facilmente
acessíveis, deverão ser protegidos por elementos do tipo “almofada”, dado a grande flexibilidade desse
sistema em permitir novos atravessamentos.
Quando instalados em locais de difícil acesso deverão ser utilizados sistemas do tipo pré-fabricado, com aro
metálico e revestidos interiormente por material intumescente, aplicado conforme as indicações do fabricante
Materiais de referência:
Do tipo “Almofada”,
INTUMEX PS da Intumex, BST da Tria ou equivalente
Do tipo “pré-fabricado”,
FIRECABLE da Tria, Type SB/SS da BST ou equivalente

26.6. Juntas de Dilatação e Remates de Construção Civil

As juntas de dilatação e demais remates de Construção Civil a executar em compartimentações CF deverão


ser protegidos com materiais do tipo mastique intumescente.
O mastique deverá ser aplicado nas quantidades e segundo os modos indicados pelo fabricante de modo a
permitir o grau de protecção CF pretendido.
Material de referência:
Lorient ou Unitherm (Herberts) da Tria, INTUMEX S da Intumex ou equivalente.

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27. TERMOACUMULADORES ELÉCTRICOS

A água quente sanitária será produzida e armazenada num termoacumulador eléctrico com as seguintes
características:

- Capacidade de água sanitária: a indicada no projecto;


- Potência calorífica: a indicada no projecto;
- Depósito esmaltado, segundo DIN 4953;
- Isolamento térmico em poliuretano injectado, ou outro material com idênticas características;
- Termóstato com regulação de temperatura;
- Disporá de ânodo de magnésio como protecção adicional contra a corrosão;
- Acendedor Piezzo eléctrico;
- Válvula termoeléctrica;
- Válvula de sobrepressão.

Características gerais do equipamento

a) Funcionamento

Devem permitir elevar a temperatura de água armazenada a temperaturas da ordem dos 75 a 80º C. A energia
deverá ser ligada e desligada automaticamente, por meio de termóstato, a fim de manter a temperatura de
água ao nível pretendido.

Não devem necessitar chaminé ou condutas de ventilação.

b) Tipos de montagem

Para ligação directa á rede de água do edifício ou seja para pressões de serviço entre 2,0 kg/cm2 e 6,0 kg/cm2
devendo ser montada uma válvula redutora de pressão.

c) Constituição

- Blindagem cilíndrica exterior;


- Depósito de água em cobre soldado a metal e estanhado, pelo menos interiormente;
- Isolamento térmico;
- Resistências fixas, lâmpada avisadora e termóstato regulável.
d) Segurança

Para aparelhos de alta pressão como é o caso deverá, obrigatoriamente, ser instalada uma válvula de
segurança, que permita descargas periódicas.

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28. EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ELÉCTRICOS

1. Equipamentos e Sistemas de Controlo


Os equipamentos de controlo serão do tipo electrónico, de marca conceituada.
As propostas dos concorrentes deverão indicar a marca e tipo e vir acompanhadas dos catálogos das
mesmas. Parte dos equipamentos de controlo foram já especificados juntamente com os aparelhos de que
fazem parte e controlam.
Se em função das máquinas propostas pelo concorrente for necessário montar mais alguns dispositivos de
controlo para além dos referidos neste Cadernos de Encargos, para se conseguir um funcionamento perfeito e
inteiramente automático, o concorrente indica-los-á na sua proposta.
2. Controle da Caldeira e Distribuição de Água Quente
O controle da caldeira será efectuado pela central de regulação incorporada e respectivo programador
sequencial dos escalões de funcionamento (2) dos do queimador.
O arranque e paragem da caldeira será efectuada pelo relógio programável da central de regulamentação, que
pro sua vez enviará um sinal de comando para o programador efectuar a ligação e corte sequencial dos
escalões de funcionamento do queimador.
3. Controlo das Electrobombas
A cada depósito de águas quentes sanitárias ficará associado um grupo circulador.
Os grupos circuladores serão comandados pelo respectivo controlador de temperatura de cada depósito de
acumulação de água quente sanitárias.
4. Controle de Temperatura de Água nos Depósitos de Preparação de Águas Quentes Sanitárias
Para controle de temperatura das águas quentes sanitárias em cada um dos depósitos de preparação, serão
instalados os seguintes equipamentos:
• 1 controlador electrónico de temperatura;

• 1 sonda de imersão a instalar no respectivo depósito.


Cada um dos controladores ficará regulado para 60 ºC.
Os controladores actuarão o respectivo grupo circulador, mediante as indicações recebidas da sonda de
imersão associada.
5. Equipamentos e Circuitos Eléctricos
5.1. Quadro Eléctrico
Será metálico do tipo armário, construídos em chapa do tipo zincor de 2 mm de espessura, devidamente
travado. Será pintado com duas demãos de primário anticorrosivo e acabamento em esmalte seco em estufa e
polido.
Deverá ser idêntico em acabamento e ter equipamentos das mesmas marcas e tipos dos da empreitada de
Electricidade, pelo que o Empreiteiro das Águas deverá coordenar os seus fabricos com o Empreiteiro de
Electricidade.
Será do tipo Prisma da Merlin Gerin.
Como referência deverá considerar-se aparelhagem com características não inferiores à da Merli Gerin, para
corte e protecção, e à Telemecanique ou Sprecher & Schuh para contactores.
Possuirão múltiplos painéis de forma a que cada instalação possua o seu painel próprio e equipamentos do
mesmo tipo fiquem alimentados do mesmo painel.
O quadro possuirá dois painéis: um painel de potência e outro de comando e controle.

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Na construção do quadro deverá observar-se o seguinte:


• Os barramentos em número de 5 (cinco) (3 fases + neutro + terra) serão construídos em barra ou
vareta de cobre, assentes em isoladores de porcelana. Deverão ser dimensionados para uma
densidade máxima de corrente de 2 A/mm2. Os barramentos serão em escada equipados com
anteparos de protecção em material plástico transparente, isolante e auto-extinguível, do tipo Legran
ou Merlin Gerin.
• As ligações aos barramentos serão feitas por terminais de aperto, apropriados, fixados por
parafusos. Existirão tantas ligações quanto os circuitos existentes. Não serão permitidas ligações com
olhais executados com os próprios condutores.
• A aparelhagem será assente em chassis de chapa, aos quais fixará por meio de parafusos.
• As ligações no interior do quadro serão feitas com condutores do tipo V, com secções apropriadas
às densidades nominais de aparelhagem a ligar, não ultrapassando a densidade de corrente indicada
para os barramentos. A secção mínima destes condutores será de 2,5mm².
• As saídas dos circuitos deverão ser efectuadas a partir de bornes (placas terminais) de aperto para
parafusos, assentes em perfis adequados. Estas placas serão obrigatoriamente identificadas, com as
referências dos circuitos que alimentam e terão uma disposição de montagem tal que permita, com
facilidade, desligar delas qualquer circuito para medição de isolamento, ou qualquer outra reparação,
sem necessitar de pôr fora de serviço os outros circuitos.
• Em todas as extremidades dos condutores serão fixadas etiquetas identificativas dos circuitos.
• As entradas e saídas das diversas canalizações no quadro eléctrico serão feitas através de bucins
apropriados.
• Os painéis dos quadros eléctricos terão rasgos para encaixarem na aparelhagem, levando
dobradiças e fechadura do tipo automóvel. Serão de fácil desmontagem e abertura, não se
necessitando para o efeito de retirar qualquer aparelhagem contida nos quadros. Levarão duas pegas
em metal fundido, devidamente cromadas.
• Serão montadas etiquetas em trofolite gravadas a branco sobre fundo preto devidamente coladas,
para identificação de todos os circuitos e de todos os equipamentos.
• As portas do quadro terão juntas de borracha para vedação estanque e possuirão chave.
• O quadro deverá ter saídas de reserva em número de 20% das suas saídas efectivas.
• Todos os parafusos, porcas e anilhas a usar nas estruturas dos quadros serão em ferro cadmiado.
Os parafusos, terminais, porcas e anilhas ou quaisquer outras peças de ligação de condutores serão
de latão niquelado.
Os esquemas eléctricos e os desenhos de construção do quadro deverão ser executados pelo adjudicatário o
qual os submeterá à apreciação da Fiscalização.
Fixa-se entretanto o seguinte:
• Na entrada do quadro será instalado um interruptor geral.

• Na entrada do quadro será instalado um voltímetro com comutador fase-fase e fase-neutro. Será
também instalado um amperímetro com um comutador para medir a corrente em cada fase. No caso
dos quadros de maior potência serão instalados transformadores de intensidade nas três fases, que
ligarão ao amperímetro.
• Será assegurada a protecção diferencial de todos os circuitos. A protecção diferencial dos circuitos
que alimentam equipamentos principais será efectuada individualmente por circuito. Só serão
admitidas protecções diferenciais para conjuntos de circuito desde que a paragem do equipamento
dum desses circuitos implique por condições de funcionamento o pôr fora de funcionamento os
equipamentos alimentados pelos outros circuitos.

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• Serão previstos os interruptores horários necessários para efectuar a alternância de funcionamento


dos grupos de bombagem duplos.
• Nas saídas para cada grupo será previsto um comutador com as posições de 0 -Automático -
Manual.
• Os circuitos de alimentação dos motores serão protegidos contra sobrecargas e sobre-intensidades
através de relés térmicos e magnéticos. Na alimentação de motores com mais de 5 CV instalar-se-ão
arrancadores que limitam a corrente nominal, no máximo. Não será permitido a utilização de fusíveis.
• Os equipamentos de protecção contra sobre-intensidades, terão um poder de corte > 6 KA. Não
será permitido a utilização de fusíveis.
• Serão previstas para o quadro, pelo menos as seguintes sinalizações:

Funcionamento

Avaria

• Disparo de relé térmico;


• Avaria geral;
No quadro será ainda prevista a presença de tensão nos barramentos e funcionamento de todos os
equipamentos.
As sinalizações de funcionamento e de avaria dos equipamentos será efectuada através de um painel de LED'S
de cor verde para funcionamento e de cor vermelha para avarias a instalar no respectivo quadro eléctrico.
6. Canalizações e Circuitos Eléctricos
Deverão ser executadas de acordo com a legislação e as normas regulamentares em vigor. De forma geral
serão executadas em cabo VV, excepto quando embebidas, caso em que se utilizarão cabos do tipo V,
enfiados em tubo VD.
Todos os cabos eléctricos a instalar no exterior serão obrigatoriamente com bainha de cor preta.
Todas as peças metálicas acessíveis dos equipamentos, que não sejam directamente ligadas ao condutor de
terra que deverá existir em todas as alimentações, serão interligadas por meio de cabo de cobre nú de 6 mm2,
de forma a estabelecerem-se ligações equipotenciais.
7. Ensaios
Durante a execução da obra e antes da recepção provisória o adjudicatário procederá aos necessários ensaios,
na presença de um Delegado da Fiscalização, para demonstrar que os equipamentos e montagens satisfazem
as condições definidas.
Todas as despesas incluindo as feitas com energia serão por conta do adjudicatário. Sem prejuízo de outros
ensaios que entretanto se entendam dever realizar, fixam-se desde já os que se descrevem seguidamente:
• Medida dos valores de isolamento dos diversos circuitos.

• Ensaio de todos os comandos e sinalizações.


• Medida dos valores das tensões nas diversas situações de carga.
• Medida dos valores das intensidades de corrente nos diversos circuitos.
• Medida do valor da resistência da terra.
• Simulação de avarias nos sistemas controlados.
• Simulação de falhas de enegia.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Data: Agosto. 2007

• Verificação do re-arranque dos Sitemas e instalações por si controlados.


• Verificação e teste de todas as situações de funcionamento das instalações.
• Verificação e teste de situações de emergência.
• Verificação e teste de “black-out” total até ao esgotamento de todas as fontes de energia presentes
e retoma após a recuperação de energia eléctrica proveniente dos diversos pontos de energia.
• Análise de todos os relatórios criados.
• Análise de todos os relatórios e mensagens resultantes dos diversos ensaios.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Data: Agosto 2007

29. CONTADORES

1. INTRODUÇÃO
Compete aos Serviços Municipalizados Águas e Saneamento locais a definição do tipo, calibre e classe
metrológica do contador a instalar, para a medição do volume de água abastecido.

2. INSTALAÇÃO
Os contadores devem ser instalados obrigatoriamente um por cada consumidor, e são designados por
contadores individuais.
Os contadores devem ser colocados em nichos próprios, dotados de portas e fechaduras aprovadas pelos
Serviços Municipalizados Águas e Saneamento locais.
Os contadores podem ser colocados isoladamente ou em conjunto, constituindo este último caso, uma
bateria de contadores; no caso de ser constituída esta bateria, deve ser estabelecido um circuito fechado
no qual têm origem os ramais de introdução individuais.
Os nichos para alojamento de contadores de 15 e 20 mm de diâmetro terão, no mínimo, o comprimento de
0,60 m, a profundidade de 0,20 m e a sua altura será igual, no mínimo, a 0,40 m +(n-1) x 0,25 m e com o
máximo de 1,40 m, medido a partir do nível do pavimento; sendo n o número de contadores a instalar no
nicho.
Os nichos para alojamento de contadores de diâmetro superior a 20 mm serão definidos caso a caso pelos
Serviços Municipalizados Águas e Saneamento locais.
Quando um contador servir simultaneamente uma rede de distribuição predial e dispositivos de combate a
incêndios, deve ser instalada uma derivação ao contador, se tal for determinado pelo cálculo hidráulico de
abastecimento à rede de incêndio, no qual existirá uma válvula fechada e selada pelos Serviços
Municipalizados Águas e Saneamento locais, a manobrar, exclusivamente, em caso de incêndio.
A válvula referida no número anterior, ficará alojada no nicho do respectivo contador.
É obrigatória a instalação de um contador que sirva um reservatório de uso colectivo e que se designará por
contador totalizador, sendo proibida a instalação entre ele e o reservatório, de qualquer dispositivo hídrico.
Os contadores servidos a partir de reservatório, referido no número anterior e instalado nos termos do nº1,
designam-se por contadores individuais divisionários.
A instalação de contadores de obras é exclusivamente destinada a contagem de consumo de água, para a
realização das mesmas, devendo os consumidores após conclusão das obras, solicitarem aos Serviços
Municipalizados Águas e Saneamento locais, por escrito, que os mesmos sejam retirados.

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IMORETALHO – Gestão de Imóveis, S.A. Esp.: Hidráulica

Supermercado Pingo Doce – Póvoa de Lanhoso Fase: Licenciamento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Data: Agosto 2007

30. CASOS OMISSOS

No que nestas Especificações Técnicas for omisso, serão adoptadas as boas normas de montagem e de
harmonia com o estabelecido no Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Água e de
Drenagem de Águas Residuais aprovado pelo Decreto-Lei n.º 23/95 de 23 de Agosto e demais legislação
em vigor.

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