Adota recomendações de medidas preventivas para a redução dos
riscos de propação do COVID-19, no âmbito assitencial, de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, bem como, para assegurar a integridade dos profissionais, colaboradores, pacientes e da comunidade em geral. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 13ª Região - Crefito-13, vem a público emitir orientações aos gestores, profissionais e funcionários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, públicos e privados, que atuam no âmbito assistencial, com o intuito de prevenir eventuais riscos de contágio e a transmissão comunitária do COVID-19 nos espaços onde há atendimento fisioterapêutico e terapêutico ocupacional, bem como, assegurar a integridade e qualidade de vida dos profissionais, colaboradores, pacientes e da comunidade em geral. CONSIDERANDO a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 30 de janeiro de 2020, em decorrência da infecção humana pelo novo Coronavírus (COVID-19). CONSIDERANDO as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgadas em 27 de fevereiro de 2020, para prevenir a propagação do novo Coronavírus (COVID-19) no ambiente de trabalho. CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, em 11 de março de 2020, que a contaminação com o novo Coronavírus (COVID- 19), caracteriza pandemia. CONSIDERANDO a necessidade de conter a propagação da infecção e transmissão local, bem como preservar a saúde dos profissionais, colaboradores, pacientes e demais agentes que atuam em serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional em âmbito ambulatorial. CONSIDERANDO que a medida mais eficaz para evitar a propagação do vírus é a prevenção, tendo o Poder Público o dever de agir diante da situação que ora se apresenta. RECOMENDA-SE: 1. O reagendamento de consultas e procedimentos ambulatoriais de pacientes estáveis e sem risco iminente de deteriorização clínica, que fazem parte do grupo de risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 2. O encaminhamento imediato aos serviços de saúde de referência para o Coronavírus, de pessoas com Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU que teve contato próximo de caso suspeito para o Coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas. Enquadram-se no grupo de risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) indivíduos de qualquer idade, com Síndrome Gripal e que apresente dispneia, ou os seguintes sinais de gravidade: Saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente; sinais de desconforto respiratório, ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com a idade; Piora nas condições clínicas de doença de base; e Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente. Em crianças, além dos itens acima, observar: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Pacientes que apresentam fatores de risco para complicações e fazem parte do grupo de risco: Grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal). Indivíduos que apresentem: Pneumopatias (incluindo asma). Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica). Nefropatias. Hepatopatias. Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme). Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus descompensado). Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, acidente vascular cerebral (AVC), ou doenças neuromusculares) Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana). Obesidade. Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de síndrome de Reye). Adultos ≥ 60 anos Crianças < 2 anos. População indígena. 3. A higienização constante (com utilização de solução alcoólica a 70%) de móveis, utensílios de uso contínuo, equipamentos e dispositivos, como: mesas, cadeiras, telefones, teclados, mouses, maçanetas, corrimãos, macas, equipamentos de eletrotermofototerapia, halteres, resistores elásticos, estetoscópio, goniômetro, esfigmomanômetro, martelo de reflexo, tatames, entre outros. 4. O controle do número de pessoas circulantes na recepção e de pacientes nos locais de atendimento a fim de evitar aglomerações. Faz-se necessário manter os ambientes bem arejados e bem ventilados, mesmo com o ar condicionado em funcionamento, e deixar um tempo maior entre um atendimento e outro para que após a saída dos pacientes de um horário e antes da entrada dos pacientes do próximo horário dê tempo de higienizar as mãos e limpar superfícies. Nos casos em que seja absolutamente imprescindível o atendimento a pacientes com suspeita de infecção pelo COVID-19, recomendamos que este seja efetuado de forma individualizada e que atendimentos concomitantes devem ser evitados, mesmo que realizados por profissionais diferentes. 5. A suspensão de atividades terapêuticas, sociais, educacionais, ou de qualquer outra natureza, que ocorram em grupo(s). Os pacientes devem ser orientados a evitar atividades similares, mesmo quando promovidas por outras entidades. 6. A utilização de luvas descartáveis, jaleco/avental/capote descartável e máscara protetora deve ser considerada sempre que julgar necessário e oportuno para manutenção da segurança do profissional e do paciente/cliente/usuário. Estes EPIs devem ser dispensados em lixo específico (contaminado) após cada atendimento. 7. A busca por informações oficiais, qualificadas e de fontes seguras quanto à Pandemia do Coronavírus (COVID-19), especialmente as recomendações e direcionamentos das autoridades sanitárias competentes e ligadas aos Governos Federal, Estadual e Municipal. A falta de conhecimento e a disseminação de Fake News por profissionais da saúde endossa a desinformação e circunvolução da verdade. 8. Que, respeitadas as orientações acima, o atendimento ocorra presencialmente. Não recomendamos a realização de orientação ou atendimento virtual, on-line, via telefone ou via, redes sociais, uma vez que não há previsão legal, tampouco, normatização do tema pelo Coffito. Recomenda-se, ainda: A suspensão temporária e imediata dos estágios supervisionados de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, das atividades práticas envolvendo pacientes e de projetos e/ou programas de extensão universitária promovidos por Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas. A observância às medidas constantes nos itens 3, 4 e 6, e a adoção de comportamentos preventivos na realização de atendimentos domiciliares (home care), tais como: não tocar na maçaneta ao chegar à residência; cumprimentar o cliente e os familiares sem contato físico ao ser recepcionado; lavar as mãos antes e após o atendimento; ter consigo solução alcoólica a 70% para higienizar as mãos e seus equipamentos de uso pessoal; utilizar sua própria caneta para evoluir no prontuário, orientar o seu paciente, familiares e cuidadores sobre as precauções a serem tomadas, conforme orientações das autoridades sanitárias municipal, estadual e federal. Recomenda-se a elaboração de um cronograma que evite ao máximo a exposição cruzada de pacientes tidos como de risco. Esclarecemos que, dada a dinâmica epidemiológica da contaminação, essas recomendações poderão sofrer alterações a medida em que o cenário local e as orientações das autoridades governamentais sejam modificadas.
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