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Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo

Anita Pedro Victorino

Sistema de Distribuição de Medicamento no Hospital Geral de Quelimane – I


Trimestre de 2019

Curso: Farmácia

Quelimane, Junho de 2019


Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo
Anita Pedro Victorino

Sistema de Distribuição de Medicamento no Hospital Geral de Quelimane no


Primeiro Trimestre de 2019

Curso: Farmácia

Projecto Final, a Ser Apresentado, no


Curso da Farmácia na Zambézia, para
Efeito de Conclusão do Curso e
Obtenção do Grau Académico de
Técnico Profissional em Farmácia

Supervisor: Sérgio Graciano

Tutor: Zondai João Ernesto

Quelimane, Junho de 2019


Termo de Compromisso
Eu, Anita Pedro Victorino, declaro que o presente Projecto Final é o resultado da observação,
investigação pessoal e das orientações do Instituto Politécnico de Tecnologia e
Empreendedorismo, pelo que o seu conteúdo é original, todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto e na referência bibliográfica.

Declaro ainda que este Projecto, não foi apresentado em nenhuma outra instituição para fins
avaliativos.

Estudante Supervisor Tutor

---------------------------------- ------------------------------------ --------------------------------------

Anita Pedro Victorino dr. Sérgio Graciano Técnico Zondai J. Ernesto

Quelimane, Junho de 2019


Dedicatória

Este Projecto Final, dedico especialmente à toda minha família, nomeadamente: meu pai, senhor
Pedro Victorino, a minha tia Maria Pires, prima irmã Berta Monteiro, meu irmão, Manuel
Monteiro e a minha saudosa mãe Hortência Monteiro, que Deus a tenha.

Dedico ainda ao meu esposo, Egas Jaful e meus sobrinhos, concretamente, Elziro Jonas e Danilo
Macário.

Por fim, dedico todos os meus colegas do IPET- Quelimane, particularmente os do curso da
Farmácia, entre vários, destaco a minha colega do curso, Gracinda Ernesto, entre outros que eu
não pude mencionar.
Agradecimentos
Em primeiríssimo lugar agradeço a Deus pela vida, saúde e o conhecimento que ele deposita em
mim a cada dia que passa. Segundo, agradeço a todos os docentes Instituto Politécnico de
Tecnologia e Empreendedorismo Zambézia, particularmente os do curso de Farmácia, pela
mediação e transmissão dos saberes.

Outrossim, ao meu pai Pedro Victorino e a minha mãe Hortência Monteiro, que Deus esteja em
sua protecção. Do mesmo modo agradeço os meus irmãos Paulo Pedro, Belinha Pedro e
Manuelinho que sempre me encorajam que qualquer dia os sonhos serão concretizados.

Na mesma ordem, agradeço também meu esposo, Egas Jaful e a minha sogra Lídia Gemusse,
pela forma incansável no financiamento dos meus estudos.

Também agradeço ao tutor Zondai Ernesto e Supervisor Sérgio Graciano, pela paciência que
tiveram no acompanhamento e a respectiva revisão do meu projecto.

Ainda, devo agradecer ainda o meu grande amigo, por sinal irmão de colega Gracinda Ernesto,
refiro me de Justino António Ernesto, que o qual não encontro palavras suficientes para
descrever os diversos aspectos positivos, ou seja, pela paciência que teve na digitação deste
projecto, a razão pela qual, rogo a Deus que ilumine a sua família.

Por fim, agradeço os meus colegas do curso da Farmácia, que sempre estão disponíveis no
esclarecimento das minhas dúvidas académicas e à todos os que directa ou indirectamente
ajudaram-me a produzir este projecto.
Resumo

Actualmente as organizações, concretamente, o ministério da saúde, esta confrontada com muitas


mudanças, tais quais a intensa competição internacional, a busca pela melhoria na produção e na
qualidade dos serviços, o aumento da produtividade, as inovações tecnológicas.

As organizações necessitam incrementar as condições de desenvolvimento dos empregados e os


profissionais envolvidos no sistema de distribuição de medicamento, são desafiados a encontrar
formas adequadas de contribuir para a consecução das estratégias de melhoria.

Palavras-chave: Sistema, Distribuição, Medicamento.


Lista de Abreviaturas
IPTE……………………………………Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo

HGQ………………………………………………………………....Hospital Geral de Quelimane

PF……………………………………………………………………………………Projecto Final

CS………………………………………………………………………………....Centro de Saúde

CP……………………………………….……………………………………………Comprimidos

CMAM…………………………..…………….….…Centro de Medicamentos e Artigos Médicos

DTS………………………………..………………………………Doença de Transmissão Sexual

FNM………………………………...……………………...Formulário Nacional de Medicamento

PS……………………………………………...…………………………………....Posto de Saúde

SNS…………………………………………………………………… Serviço Nacional da Saúde


Introdução
Hoje vive-se uma época de profundas mudanças no contexto sócio – político-económico,
secundadas no plano empresarial pelo processo de desenvolvimento organizacional. A
organização mundial de saúde não está fora do deste cenário, dia a pois dia, ela vida esforços no
sentido de melhorar a prestação de serviços, uma vez que os recursos são escassos e a procura é
maior, e torna-se cada vez mais exigidos a fazer o uso racional dos mesmos, na alocação,
distribuição, controle, para melhorar os serviços prestados de forma a garantir a eficiência.

A Organização Mundial de Saúde especifica: quando condições especiais de armazenamento


(por exemplo, temperatura e humidade relativa) são obrigatórios durante o trânsito, estes devem
ser fornecidos, verificados, monitorados e registados” e também afirma: “Registos da
temperatura de veículos (se aplicável) devem apoiar a uniformidade da temperatura ao longo do
veículo. Dados de monitorização de temperatura registados devem estar disponíveis para revisão.

Neste caso, o processo de distribuição de medicamentos nos hospitais vem sendo uma situação
de grande relevância a nível do sistema nacional de saúde.

A logística e os recursos humanos, que fazem parte da função logística, se tornaram vitais nesse
processo É importante ressaltar que o transporte é importante no acompanhamento dos
medicamentos aos hospitais, uma vez que permitem o acesso a medicamentos que de alguma
maneira não estariam disponíveis para uma sociedade.

O presente projecto que tem como tema eficiência de distribuição de medicamentos, visa abordar
sobre aspectos ligados a logística de distribuição de medicamentos no que concerne a
abastecimento, armazenamento e expedição de produtos farmacêuticos e outros elementos no
depósito provincial de medicamentos em Quelimane.

Este projecto está estruturado em 3 (três) pontos: sendo o primeiro ponto Pré-textual, o segundo
ponto, Textual e o terceiro Pós -textual.
Tema

Segundo LAKATOS & MARCONI (2007) a escolha do tema é o assunto que se deseja estudar e
pesquisar, de acordo com inclinações as possibilidades e aptidões de um trabalho científico, e o
que se deseja explorar. O assunto escolhido deve ser exequível adequado aos factores externos e
internos (tempo, interesse, utilização).

 Sistema de Distribuicao de Medicamento no Hospital Geral de Quelimane no Primeiro


Trimeste de 2019.

Problematização

Nos hospitais, quanto maior a habilidade da organização e de sua farmácia em administrar os


produtos de forma adequada, em que os medicamentos e materiais são os principais componentes
dos custos hospitalares, maior será sua capacidade de oferecer à clientela bens e serviços de
qualidade e com baixos custos operacionais.

Até certo ponto, a distribuição de medicamentos constitui factor de grande relevância ao nível do
Sistema Nacional de Saúde, visto que garantem a materialização das práticas de Saúde, com vista
a salvar a vida das pessoas. No entanto, a gestão de medicamentos na área hospitalar envolve
uma grande variedade de produtos diferentes que se encontram à disposição dos profissionais
médicos e, a ocorrência de stock ou (fora de stock) pode significar a morte de pacientes e perdas
irreparáveis para a organização.

Portanto, mediante a posição destes autores no que diz respeito a distribuição de medicamentos,
fazer-se-á um estudo no Depósito Provincial de Medicamentos em Quelimane, para verificar
como é feito o processo de distribuição de medicamentos, a fim de perceber os problemas
enfrentados naquela instituição. Assim sendo, coloca-se a seguinte questão:

 Será que o Sistema Usado pelo Depósito do Hospital Geral de Quelimane na


Distribuição de Medicamento Permite que as Unidades Dependente Recebam a Tempo e
Hora?
Hipóteses

Segundo SEVERINO (2002) hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem
demonstrado evidente.

 A Direcção do IPTE deve fazer a supervisão das aulas de maneira regular, para ajudar os
formadores na componente técnico-metodológico na mediação dos conteúdos ligados a
Farmácia.

Hipóteses nulas

 A falta de uso de meios multissensoriais por parte de formadores nas salas de aulas, faz
com que os formandos não tenham o bom domínio na gestão de medicamentos nos
hospitais;

 A falta de uso de meios multissensoriais por parte de formadores nas salas de aulas, faz
com que os formandos, tenham o bom domínio na gestão de medicamentos nos hospitais.

Justificativa

A eficiência de distribuição de medicamentos é uma necessidade presente desde a aquisição dos


mesmos até a entrega do consumidor final dentro do sistema nacional de saúde. A distribuição
dos medicamentos deve garantir a sua disponibilidade nas unidades sanitárias, e o funcionamento
normal das unidades sanitárias.

Apesar da importância de ter medicamentos num deposito, a operação de distribuir tem sido
pouco analisada, devido a falta de meios disponíveis para a alocação dos medicamentos as
unidades sanitárias. Dada essa falta de meios disponíveis de alocar os recursos, justifica-se esse
trabalho pelo interesse em analisar as particularidades sobre a eficiência da operação de
distribuição de medicamentos.

Geralmente, não é viável providenciar produção ou entrega instantânea aos clientes. Para se
atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário manter stock, que agem
como “amortecedores” entre a oferta e a demanda. O uso extensivo de stock resulta no fato de
que, em média, eles são responsáveis por aproximadamente um a dois terços dos custos
logísticos, o que torna a manutenção de stock uma actividade chave da logística.

Os factores que determinaram a escolha do tema são:

 A nível pessoal: o que me motivou a escrever sobre esse tema, é de como futura
Farmacêutica, poder entender o sistema gerência de logística de distribuição de
medicamentos na minha carreira estudantil, a partir de uma investigação na base de dados
que serão obtidos no campo e poder contribuir na resolução de possíveis problemas
enfrentados naquela instituição a fim de me capacitar à futura vida profissional.
 A nível social: ajudará a sociedade no acesso dos recursos, serviços a chegarem nas
unidades sanitárias a tempo e hora, melhorando a saúde da população.
 A nível económico: aumentar a produtividade dos serviços de saúde.

Objectivos

Geral
 Analisar a eficiência do sistema usado pelo depósito do Hospital Geral de Quelimane na
distribuição de medicamento às unidades dependentes.

Específicos
 Aferir os fluxos de informação ou requisições no processo de distribuição de
medicamentos;
 Descrever o modelo de distribuição de medicamento usado pelo depósito Hospital Geral
de Quelimane na distribuição de medicamento às unidades dependentes;
 Avaliar o grau de cumprimento das actividades na distribuição de medicamentos com o
plano de execução.
ASPECTOS METODOLÓGICOS

Tipo de pesquisa
CARMU & FERREIRA (1998), afirmam que a pesquisa qualitativa é descritiva, cuja esta
descrição deve ser rigorosa e resultar directamente da informação colhida que resultam de
transcrições de entrevistas, registos de observações, fotografias, documentos escritos e
gravações.

Pesquisa qualitativa

A autora afirma que o enfoque qualitativo, em geral, utilizado sobretudo para descobrir e refinar
as questões de pesquisa e utiliza colecta de dados sem medição numérica para descobrir ou
aperfeiçoar questões de pesquisa e pode ou não provar hipóteses em seu processo de
interpretação.

A pesquisa quanto ao objectivo

O tipo da pesquisa quanto ao objectivo é exploratório, com carácter descritivo pois pouco se
conhece o assunto da pesquisa. Por isso permitirá uma interacção com os administrativos no
campo da pesquisa tendo como fundamento o confronto do resultado observado nos dados e a
respectiva análise interpretativa. Nesse tipo de pesquisa, os fatos são observados, registados e
analisados sem que o pesquisador neles interfira. Incluem-se nesta classe de pesquisa as
desenvolvidas nas ciências humanas e sociais; as de opinião e metodológica. É o estudo e
descrição das características, propriedades ou relações existentes na comunidade ou realidade
pesquisada.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Eficiência
A eficiência é uma relação entre custos e benefícios. Assim, a eficiência está voltada para a
melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas (métodos), a fim de que os
recursos sejam aplicados da forma mais racional possível (...), CHIAVENATO (1994: 70).
De acordo com MALAGON et al, (2008: 396), Eficiência da Gestãoé definida como a relação
existente entre a estrutura, o processo dos serviços de saúde e os resultados obtidos nas compras
científicas, administrativas e financeiras, em períodos habitualmente de um ano. Cinco variáveis
básicas estão implícitas neste processo: volume, qualidade tecnologia, custos e tempo.

Transporte
De acordo com CHIAVENATO, (2005) “ Transporte significa a movimentação de alguma coisa
de um lugar para o outro. Representa todos os meios através dos quais os produtos acabados
chegam às mãos do cliente ou da empresa intermediária que o venderá ao consumidor final.
Transporte refere-se às cargas de produtos acabados que saem do depósito com destino ao
mercado”.

Deste modo, o princípio básico de um sistema de transporte de carga consistirá em suprir uma
demanda por certo produto, assim sendo é necessário mostrar algumas importâncias e
componentes da actividade realizada pelos transportes.

Distribuição
De acordo com COSTA, (2008: 84) “ Distribuição é o conjunto de acções realizadas pela
empresa que tem por objectivo colocar todos os produtos (bens físicos ou serviços) que produz a
disposição de todos os seus potenciais clientes, nas condições de local, de tipo e de dimensão”.

De acordo com KOTLER et al, (2007, p. 318) “Logística de marketing também chamada de
distribuição física envolve o planeamento, a implementação e o controle do fluxo de materiais,
produtos finais e informações correlacionadas, desde os pontos de origem ate aos pontos de
consumo, a fim de atender as exigências dos clientes de maneira lucrativas. Em resumo
distribuição envolve levar o produto certo ate ao cliente certo, no lugar certo na hora certa.

Medicamento
De acordo SERRA et al,(2007: 539), Medicamento é toda a substancia ou composição que
possua propriedades curativas ou preventivas das doenças e dos seus sintomas do ser humano
com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou a restaurar, corrigir ou modificar as suas
funções orgânicas, ou toda a substancia ou composição apresentada como possuindo tais
propriedades.

Gestão

Gestão como processo de realização objectiva da organização, o desenvolvimento racional deste


processo implica que a actividade que envolve seja planificada, estruturada, influenciada e
controladas, SOARES(1990).

Também MOSLEY (1999), define a gestão como trabalho com recursos humanos, financeiros e
materiais para atingir objectivos organizacionais através de desempenho das funções de
planificar, organizar, liderar e controlar.

Estratégia

De acordo com STONER &FREEMAN (1999, p.141), entende a estratégia como programas
amplo para se definir e alcançar as metas de uma organização: resposta da organização ao seu
ambiente através do tempo.

MEGGINSON &MOSLEY (1998, p.182), estratégia é uma alternativa projectada para atingir a
missão ou os objectivos organizacionais.

Já CERTO et al., (2013: 12) estratégia é definida como “um curso de acção para garantir que a
organização alcance seus objectivos.”

DEPÓSITO DO HOSPITAL
Cada Hospital possui um depósito interno de medicamentos a partir do qual são abastecidosos
respectivos serviços de Internamento e as farmácias do ambulatório.
A gestão do Depósito do Hospital envolve a realização de todas as actividades que permitem
amovimentação, a conservação e o controlo do stock de medicamentos, nomeadamente:
 Requisitar medicamentos ao Depósito Fornecedor;
 Armazenar, gerir e controlar o stock de medicamentos;
 Distribuir medicamentos aos serviços de Internamento e às farmácias do ambulatório.
REQUISIÇÃO
A REQUISIÇÃO é o processo de solicitação, com objectivo de reconstituir o stock de
medicamentos e de modo a cobrir as necessidades das unidades dependentes.
O cálculo das necessidades, a nível do Depósito do Hospital, baseia-se na análise das
quantidades anteriormente distribuídas e/ou pedidaspelos serviços dependentes, tendo em
contaas rupturas de stock verificadas.
A periodicidade de abastecimento do depósito de medicamentos do hospital depende do regime
de funcionamento do seu Depósito Fornecedor. Sendo que os Hospitais abastecidos pelo nível
central, serão abastecidos trimestralmente e os abastecidos pelo nível provincial serão
abastecidos mensalmente. Os hospitais Rurais e Distritais são abastecidospelo Depósito
Distrital.A Requisição Especial pode ser elaborada a qualquer momento, de acordo com a
situação do stock e deve ser justificada.

Quando se trate de um depósito do Hospital Rural, Geral ou mesmo Distrital que exerçatambém
a função de Depósito Distrital ou quando não há possibilidade de separação física de stocks, os
dois depósitos podem ser geridos como se de um único depósito se tratasse.
A Direcção de cada hospital deve garantir a organização e a criação de todas as condições para
que seja respeitado o prazo estipulado para o envio das requisições ao Depósito Fornecedor.
As requisições trimestrais ou mensais atrasadas devem ser justificadas sob o risco de
serempenalizadas.
Regras de preenchimento do Modelo 01
Reposição Trimestral:
Calcular a Quantidade a Requisitar, considerando uma requisição Trimestral + 2 mesesde Stock
de Segurança e subtraindo o Inventário do Stock (I):QR = Consumo Médio Mensal (Saidas) x 5 -
Stock Existente (SE)
Se houve ruptura de stock:QR = Consumo Médio Mensal (Pedidos) x 5 - Stock Existente (SE)
Reposição Mensal:
Calcular a [Quantidade a Requisitar], considerando uma requisição Mensal + 1 mês deStock de
Segurança e subtraindo o Inventário do Stock (I):QR = Consumo Médio Mensal (Saidas) x 2 -
Stock Existente (SE)
Se houve ruptura de stock:QR = Consumo Médio Mensal (Pedidos) x 2 - Stock Existente (SE)
Onde:Consumo Médio Mensal (CMM) = Total das Saídas ou Pedidos Trimestrais
Stock Existente (SE) = Inventário do Stock.

GESTÃO DE STOCK E ARMAZENAGEM


Após a elaboração pelo Depósito de Medicamentos do Hospital, a requisição é enviada para o
Depósito Fornecedor, que vai preparar e aviar a encomenda também nos prazos estabelecidos.
O depósito do hospital deve controlar a encomenda recebida sendo depois responsável da
correcta gestão e conservação do seu stock.
Este capítulo descreve as diferentes actividades a serem desenvolvidas a nível do Depósito do
Hospital para a correcta gestão e controlo do stock.

Recepção e Conferência da Encomenda


Os produtos a serem recebidos no Depósito do Hospital devem ser acompanhados pela GUIADE
REMESSA / ENTRADA devidamente preenchida pelo fornecedor. O agente encarregadopelo
transporte deverá entregar esta documentação junto com os volumes (caixas seladas).
Assim, no primeiro acto da recepção, que é a entrada dos volumes no armazém, o responsávelda
farmácia deve verificar, na presença do transportador, que as embalagens ou caixas de
mercadoria não foram violadas e que o N° de volumes corresponde à quantidade indicada na
GUIA DE REMESSA / ENTRADA. Se forem detectadas faltas ou violações de volumes, será
anotada uma observação e logo avisado o Responsável Clínico do Hospital, incluindo a
elaboração de um RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA, que deve ser assinado também pelo
transportador.

Conferência da encomenda
Numa segunda fase deve-se conferir a encomenda, controlando as quantidades, prazos
devalidade e N° de lote de cada item, com base na GUIA DE REMESSA / ENTRADA recebida.

Comissão de recepção
Uma comissão de recepção será constituída, de modo a controlar as informações da Guia
deRemessa/Entrada, a qualidade dos medicamentos recebidos e confirmar a entrada da
mercadoria no armazém. A composição desta comissão depende da disponibilidade dos
intervenientes, sendo sempre necessária a presença de:
 Um representante do Responsável Clínico
 O Responsável do Depósito do Hospital ou o seu representante.

Relatório de Ocorrências
Se detectar qualquer anomalia tanto de quantidade assim como da qualidade do produto, deveser
comunicado imediatamente ao Responsável Clínico do Depósito Fornecedor através
doRELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS, que pode ser feito em folha A4 em duplicado.
O “Relatório de Ocorrências” é o documento que se elabora para relatar as anomalias verificadas
no acto da recepção de produtos, durante os inventários ou em qualquer momentode gestão de
stock.Este deve ser elaborado em duplicado, o original será enviado ao Fornecedor após ter
recebido o visto do responsável Clínico e uma cópia fica arquivada a nível do Depósito que
oemitiu.

Arrumação dos produtos e registo nas Fichas de Stock


Uma vez conferida a mercadoria recebida e completada a documentação, todos os
produtosrecebidos devem ser imediatamente e correctamente arrumados nas prateleiras da
farmácia,seguindo as regras em vigor e, na mesma altura, deve-se lançar, para cada um dos
produtos,as entradas correspondentes nas fichas de stock e recalculando os respectivos stocks.

Utilização da Ficha de Stock a nível do Depósito


Com a ficha de controlo de stock, poder-se-á:
 Controlar a quantidade de medicamentos existentes;
 Controlar o Prazo de Validade do Medicamento;
 Controlar o Consumo Médio Mensal (CMM);
 Calcular a quantidade necessária de medicamentos;
 Controlar os movimentos de medicamentos;
 Aumentar a transparência na gestão dos medicamentos. Todas as Fichas de Stock devem
ser colocadas na prateleira junto aos medicamentos correspondentes.

A FICHA DE STOCK (Modelo 03) deve ser utilizada para todos os produtos presentes e geridos
no depósito, os livros de modelos. As informações são processadas sempre que haja um
movimento de saída, inventário ou de entrada como está ilustrado no modelo a seguir.
Conservação dos Medicamentos
A conservação constitui um dos aspectos importantes na gestão de medicamentos. Quandomal
armazenados, as condições ambientais podem alterar a qualidade dos mesmos. Por estarazão,
foram criadas algumas regras básicas para a conservação de medicamentos que devemser
implementadas.
Os elementos adversos dos medicamentos são: calor, luz, humidade, ratos e insectos. Tambémé
necessário proteger os medicamentos dos roubos e do incêndio, para além de ter que sersempre
tomado em consideração o prazo de validade.

Alguns produtos requerem condições especiais de armazenagem:


As vacinas, a insulina e alguns citostáticos requerem temperaturas baixas, devendo
serconservados em câmaras frias, geleiras ou congeladores e devem circular de acordo comas
normas especiais da cadeia de frio:
 Refrigerador não deve estar aberto por mais de 4 minutos;
 O refrigerador deve ser somente dedicado a produtos de saúde;
 Colocar medicamentos nas prateleiras do meio;
 Colocar garrafas com água nas de baixo e cima para manter a temperatura constante;
 Priorizar o armazenamento destes produtos durante a recepção.

Os Estupefacientes,osPsicotrópicos e outras substâncias de controlo específico devem


serguardados num local seguro, de preferência num cofre. Apenas o Chefe do Depósito e
umaoutra pessoa identificada terão acesso a estes produtos.
Os inflamáveis, tais como o álcool, éter dietético, metanol etc., devem ser armazenados
emquartos especiais, de preferência numa pequena construção separada.

Arrumação dos Medicamentos


Os medicamentos recebidos devem ser arrumados imediatamente após a sua conferência.
Asregras de arrumação aqui listadas vão, uma vez aplicadas, facilitar a movimentação de
cargadentro do seu armazém:
 Organizar o seu armazém de modo a facilitar o manuseamento dos produtos, a
circulaçãodo ar e a movimentação do pessoal;
 Organizar os produtos seguindo a ordem do Formulário Nacional de Medicamentos;
 Colocar nas prateleiras as etiquetas com os respectivos códigos do FNM para indicar
olugar de cada produto, caso não haja prateleiras, provisoriamente pode-se usar caixas
ououtros materiais convencionais;
 Colocar o conteúdo pesado e frágil (injéctáveis e garrafas) nas prateleiras de baixo;
 Eliminar pontas, ou superfícies cruzadas;
 Nas prateleiras de cima são armazenados os sólidos (comprimidos, cápsulas, SRO), se
aprateleira for muito alta, armazene somente os medicamentos que não são sensíveis
aocalor e os que tem pouca rotação;
 Se por acaso armazenar nas prateleiras do meio, líquidos e injectáveis, não colocar
outrosmedicamentos em baixo, pois podem ser danificados se os líquidos verterem, ou se
partirem;
 Acondicionar os produtos de frio na câmara/geleira;
 Colocar os produtos atractivos para roubo em local fechado com chaves;
 Separar medicamentos impróprios dos outros;
 Organizar as caixas de maneiras a que o Prazo de validade, etiquetas de identificação,
datade fabrico estejam visíveis;
 Seguir instruções do fabricante para armazenamento;
 Arrumar na medida do possível, um mesmo produto na mesma zona. Em caso de
grandesvolumes é necessário encher a prateleira e armazenar o restante das caixas numa
zona única;
 Proteger a carga de grande volume (cartões, material de penso, soros...) arrumando-as
emestrados (paletes);
 Antes de arrumar qualquer produto ou medicamento deve-se verificar o prazo de
validade, aplicando a norma PEPS (Primeiro a Expirar Primeiro a Sair). Os produtos com
prazo de validade mais longo devem ficar por trás;
 À frente os de prazo mais curto. Por outro lado deve-se prestar atenção e colocar os de
prazo mais longo embaixo e os de prazo mais curto em cima.
Limpeza
Diariamente, deve-se limpar o pó das prateleiras, caixas, embalagens, sacudir as redes
dasjanelas, varrer o chão, e tirar o lixo. Deve também ser estabelecido um calendário mensal
delimpeza com água e sabão para as paredes, chão, janelas e portas.
Ratos e Insectos
 É necessário proteger os medicamentos contra o ataque de ratos, insectos ou outros
animais;
 Assim, por exemplo, para evitar a aparição de baratas o armazém deve ser limpo
regularmente;
 Tendo em conta que os ratos destroem muitas vezes os soros, plásticos, comida e outros,
osprodutos devem ser bem arrumados verificando regularmente a integridade das
embalagens;
 É proibido o consumo de alimentos nas áreas de conservação demedicamentos;
 Um armazém limpo e bem arrumado é menos sujeito à presença de roedores e de
insectos;
 Os medicamentos impróprios para o uso devem ser destruídos regularmente. Enquanto
aguardapela sua destruição devem estar isolados mas devidamente arrumados;
 Usar insecticidas e verificar se as redes das janelas e outras possíveis entradas de
roedores e insectos esta protegidas e em boas condições.
Roubo
De modo minimizar os riscos de roubo é necessária a tomada de algumas precauções.
Nos armazéns:
 Limitar o acesso a área de armazenagem;
 Permitir só a circulação de pessoal autorizado nas áreas de armazenagem;
 Proceder à revista de pessoas na entrada e saída do armazém;
 Assegurar as portas e janelas com fechaduras fortes, grades e dispositivos de segurança;
 As portas devem ter, pelo menos, duas fechaduras, cada uma com chaves diferentes.
Durante o transporte:
 Usar embalagens fortes;
 Fechar as embalagens (com uma fita plástica ou de metal, fita cola... em volta
daembalagem);
 Verificar cuidadosamente a mercadoria na altura da recepção;
 O responsável pelo depósito de medicamentos deve sempre verificara integridade física
do seu armazém, avisando o responsável clínicologo que se detecte qualquer anomalia
que possa constituir risco parasegurança dos produtos.

Prazos de validade
É possível minimizar as perdas devido a expiração de prazo de validade através das
seguintesmedidas:
 Prever as necessidades correctamente;
 Arrumar correctamente os medicamentos;
 Aviar primeiro os medicamentos com prazo de validade mais curto (regra PEPS –
Primeiroa Expirar, Primeiro a Sair);
 Devolver o stock acumulado ou produtos que não se usam para o depósito fornecedor;
 Discutir com clínico sobre a utilização de medicamentos que estão a acumular-se.

Processo de Inventário
O processo de inventário, de periodicidade trimestral é o conjunto de três
actividadesconsecutivas:
 A contagem física do stock, chamada de INVENTÁRIO propriamente dito.
 A análise dos movimentos de stock durante um período definido baseado na
informaçãodas FICHAS DE STOCK, chamado BALANCETE.
 A correcção das FICHAS DE STOCK sendo os saldos confirmados ou não pelo
inventário.
 O PROCESSO DE INVENTÁRIO deve ser realizado no fim do trimestre antes da
elaboraçãoda requisição trimestral.
 Durante o processo de Inventário, não se deve realizar qualquer movimento de
medicamentos, sendo considerado o depósito como fechado.
 É primordial preparar bem o Inventário de modo reduzir ao máximo o tempo durante o
qual o depósito ficará fechado.
Contagem do Stock
O inventário é o stock existente num determinado momento.
Inventariar, é a contagem física de todos os produtos existentes discriminados por N° de lote
eprazo de validade.

Preparação do Inventário
 Informar todas as unidades dependentes da data de realização do Inventário, sendo o
depósitoconsiderado como fechado;
 Limpar e arrumar devidamente o depósito, agrupando na medida do possível os
mesmosprodutos no único lugar e colocando a respectiva Ficha de Stock. Um depósito
organizadoé mais fácil de inventariar;
 Actualizar as Fichas de Stock, registando todos os movimentos de entrada e de saída
dosprodutos se tiver remessas pendentes ou não registadas;
 Criar uma Comissão de Inventário, formada para o efeito, que inclua o Director Clínico
ouseu representante;
 Dividir o trabalho e definir as tarefas de cada membro da equipa; dependendo da
dimensãodo seu depósito e do número de pessoas que participam na realização do
inventário, podeser necessária a criação de folhas de rascunho que servirão de base para a
realização dorelatório final do Inventário.

Reconciliação da contagem com o stock existente das Fichas de Stock


Uma vez contados todos os itens do armazém, devem ser reconciliadas as quantidades contadas
(lista de contagem) com o stock existente na FICHA DE STOCK.
Se para um produto os dois dados não corresponderem, será necessário efectuar uma nova
contagem física deste produto para se assegurar que a diferença detectada não provenha dum
erro de contagem.
No caso de se ter dados diferentes nas quantidades contadas da primeira e da segunda vez,deve
se contar de novo o stock do produto até ter, pelo menos, 2 contagens idênticas.
Ao realizar a Contagem do stock de todos os produtos, é necessário discriminar cada itempor seu
[N° de lote] e [Prazo de Validade]. os mesmos produtos com Nº de lote diferentes,devem ser
considerados como produtos diferentes. Sendo assim, são preenchidos em linhasdiferentes e
somados num sob total.

Preenchimento da parte do Balancete na Requisição/Balancete3


O Balancete é o documento de análise e de controlo que apresenta situações diferentes destock
durante um período definido. O BALANCETE tem as seguintes funções:
 Análise dos movimentos (entradas e saídas) de cada produto;
 Determinação dos erros de stock, comparando o stock teórico com o stock real.

O BALANCETE é parte integrante do PROCESSO DE INVENTÁRIO, constituindo a segunda


etapa (o inventário trimestral ou mensal constitui a primeira etapa).
A elaboração da parte do BALANCETE no modelo REQUISIÇÃO / BALANCETE é feita
através da compilação dos dados do Inventário trimestral ou mensal e das Fichas de Stock.
Portanto, é necessário a recolha das fichas de stock correspondentes das prateleiras de modoa
que se possa ter em mão as informações relativas à movimentos de entrada e a saída decada um
dos produtos, o Balancete já terminado, se haver anomalias, anexa-se um Relatóriode
Ocorrências justificando a razão dos erros constatados e é enviado ao Responsável Clínico que
deverá analisar e pôr um visto nos dois documentos.

Preenchimento e correcção das Fichas de Stock4


Depois da elaboração do BALANCETE, podem-se identificar os erros de stock, através
dosurgimento de quantidades diferentes de “zero” na coluna Diferença.
Os erros podem ser de 2 tipos:
 Diferença entre o Stock Teórico calculado no Balancete e o Saldo na Ficha de Stock
(Errode transcrição, cálculo ou de contagem);
 Diferença entre o Stock Teórico calculado no Balancete e o Inventário (Movimento em
faltapor esquecimento, erro de transcrição, erro de contagem ou desvio).

Cada erro de stock deve ser identificado e justificado pelo responsável do depósito, devendoeste
elaborar um Relatório de Ocorrências (em duas vias) detalhando cada um dos erros que é
anexadoà REQUISIÇÃO / BALANCETE e enviado ao Depósito Fornecedor depois do visto do
Responsável Clínico.
É necessário actualizar as Fichas de Stock para que os dados reflictam a realidade (veja
oseguinte exemplo).
Se tiver diferença entre o saldo da Ficha de Stock e a contagem do inventário, devem-se
preencher os dados nas colunas Ajustes positivos ou Ajustes negativos reportando
nestascolunas as quantidades em falta ou em excesso.
Para qualquer produto, que tenha ou não erros no Inventário, deve-se preencher a vermelhouma
nova linha na Ficha de Stock com as seguintes informações:
 Data do inventário;
 Descrição do inventário;
 Quantidade contada;
 Deve-se também actualizar os prazos de validade.
A Requisição Trimestral ou Mensal deve ser elaborada de preferência logo após a correcção das
FICHA DE STOCK, caso contrário devem ser colocadas nas prateleiras junto aos produtos
correspondentes.
Assim poderá reabrir o armazém para aviamentos.
Arquivo do Processo de Inventário
O Processo de Inventário completo é composto de 3 documentos:
1. “Inventário” Assinado pelos membros da comissão de inventário
2. “Balancete” com visto do Responsável Clínico Distrital.
3. Um “Relatório de Ocorrências” com visto do Responsável Clínico
Os originais da Requisição/Balancete e do Relatório de Ocorrências serão enviados ao Depósito
Fornecedor na altura da requisição, enquanto os respectivos duplicados ficam arquivados no
depósito.
Processo de Inutilização
É o conjunto das actividades que permitem a destruição de produtos farmacêuticos que nãoestão
em condições para serem consumidos.
Esta destruição pode ser por incineração, por aterro ou esmagamento em lugares apropriadose só
pode ser feita nos seguintes pontos:
Armazéns Centrais CMAM;
 Depósitos Provinciais e Distritais de Medicamentos;
 Depósitos dos Hospitais Centrais, Provinciais e Gerais;
 Centros de Saúde.
NB: Actualmente a inutilização e feita somente nos Armazéns Centrais e Provinciais.
Produtos que devem ser considerados para Inutilização
Devem ser inutilizados todos os produtos farmacêuticos que estejam:
 Com prazo de validade expirado;
 Considerados impróprios para o consumo pelo Laboratório Nacional de Controlo
deQualidade dos Medicamentos (LNCQM) mediante o Certificado de Análises;
 Declarados pelo pessoal técnico competente (Farmacêutico, medico ou Técnico de
Farmácia) como:Deteriorados devido a condições climatéricas adversas ou quebras;Com
características organolépticas alteradas; (mudança de cor, cheiro, presença de partículas
estranhas e turvação em solutos, etc.);Com embalagens danificadas (enferrujadas,
amolgadas, sem rótulos ou rótulos pouco legível).

Retirada dos produtos das prateleiras


 No fim de cada mês, os produtos com o prazo de validade expirado devem ser retirados
dasprateleiras e armazenados na zona de quarentena;
 As quantidades de cada produto expirado devem ser “descarregadas” nas respectivas
FICHAS DE STOCK e registado o motivo da saída;
 Uma GUIA DE REMESSA/ENTRADA valorizada dos produtos em causa deve ser
emitidacomo suporte de saída dos produtos para a quarentena. A GUIA DE
REMESSA só seráválida depois de ter o visto do Director Clínico.

Armazenagem e conservação dos produtos por inutilizar até a sua destruição


a) Os produtos por inutilizar devem ser guardados numa zona de quarentena, que é um
lugarseparado e fechado, onde são mantidos até ao momento da sua destruição. Estes
produtosassim isolados devem estar bem arrumados, não misturados uns com outros, de maneira
a quepossam ser conferidos a qualquer momento.
b) Relatório de Ocorrências
Sempre que houver quebras, produtos impróprios ou outro motivo, deve-se elaborar um
Relatório de Ocorrências para suportar a GUIA DE REMESSA a ser emitida pela saída do
produto da prateleira para a zona de quarentena.
O Relatório de Ocorrência e a GUIA DE REMESSA devem ser validados pelo visto do
Responsável Clínico para o resto da rede do SNS e pelo Director da CMAM para os armazénsda
Centrais.
c) Lista de inutilizados
A nível dos depósitos autorizados a realizarem a inutilização de medicamentos será compilada
a informação das GUIAS DE REMESSA / ENTRADA recebidas de modo a elaborar uma lista
única e recapitulada dos produtos a serem destruídos.
Periodicidade
Os Depósitos Fornecedores devem sempre que necessário realizar o acto de inutilização.
Asinutilizações devem ser periódicas de modo a não inutilizar de uma só vez volumes
elevadosde medicamentos.
e) Processo de destruição
No acto de destruição participarão os membros indicados consoante o nível. Os membros desta
comissão posteriormente, devem assinar o Auto de Inutilização, rubricar e numerar todas as
listas a anexar ao Auto.
As inutilizações devem ser coordenadas e realizadas num local aprovado pelos representantes
das autoridades competentes.
Processo de Devolução
Chama-se a devolução quando uma Unidade Sanitária ou um depósito decide mandar de
voltauma parte do seu stock para o seu Depósito Fornecedor. A devolução deve ser
consideradacomo uma remessa da Unidade Dependente para o Depósito Fornecedor.

As razões que determinam um processo de devolução são:


 Excesso de stock de determinado produto;
 Má quantificação de um determinado produto;
 Não utilização de um determinado produto em stock;
 Produtos recebidos do Depósito Fornecedor que não foram requisitados.
No caso de excesso de stock de um determinado produto, a devolução para o Depósito
Fornecedor deve ser realizada com suficiente antecedência de modo a permitir a redistribuirãoe o
uso do produto numa outra Unidade Sanitária, antes da sua expiração.
O processo de devolução é suportado pelo modelo da GUIA DE REMESSA / ENTRADA
(modelo 03) marcado como “Devolução”, acompanhado de um relatório de ocorrência
detalhando as razões da devolução para cada um dos produtos.
A devolução física de produtos do Depósito do Hospital para o Depósito Fornecedor deve ser
acompanhada da seguinte documentação visada pelo Responsável Clínico:
Uma GUIA DE REMESSA/ENTRADA para devolução devidamente preenchida.
Um RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA, detalhando as razões da devolução.

Requisição dos Serviços Internos


Os serviços de ambulatório e internamento devem solicitar medicamentos ao Deposito da
Unidade Sanitária por via de requisição interna. Este documento deve reportar as saídas durante
o período(semanal ou quinzenal) e os stocks existentes no final do mesmo. O modelo de
Requisição Interna é concebido de forma a funcionar também como balancete mensal, para
albergar os resumos de saídas, entradas e o inventário. Estes dados, tanto os das requisições
internas, como os do Balancete são extraídos das Fichas de Stock existentes nos respectivos
serviços, e Cada Receita Médica só pode ser aviada na Unidade Sanitária onde for prescrita.

Distribuição de Medicamentos no Hospital Geral de Quelimane


Deposito
E composto por sala de aviamento dos medicamentos, onde encontra-se as Prateleiras, secção do
funcionamento do SIMAM, secção de produtos aviados, geleiras para conservação de produtos a
frio, armazém de grandes volumes, quarentena e cofre para conservação das
substânciasPsicotrópicase Estupefacientes.
O Deposito de Medicamentos do Hospital Geral Quelimane faz a reposição de stocks
mensalmente, obedecendo a fórmula: QR=CMM*2-SE
Depósito
É composto por sala de aviamento dos medicamentos, onde encontramos as prateleiras de
grandes volumes chama-se estratos. E também encontra-se geleira, onde conserva-se produto que
requer a temperatura baixa tais como: vacinas, insulina, citostáticos que requer temperatura
baixa, e deve circular de acordo com normas especiais de cadeias frias. O refrigerador não deve
ser aberto por mais de 4 minutos.
O refrigerador deve ser somente dedicado a produto de saúde, deve colocar o produto nas
prateleiras do meio.

 Colocar a garrafa com água nas debaixo decima para manter constante;
 Priorizar armazenamento deste produto durante a recepção.
 O Estupefaciente, Psicotrópicos de controlo específico deve ser guardado no local seguro
de preferência no cofre apenas o chefe do depósito e uma outra pessoa identificada tenha
acesso à este produto.

Como os produtos inflamáveis tais como o álcool dietético etanol etc.. deve ser armazenado em
quarto especial de preferência de uma pequena confecção.
Encontra-se uma prateleira onde encontra-se a sessão dos produtos aviados para sectores
dependentes, encontra-mos cacifos vidrados onde conservamos os ARVS, secretária
encontramos computadores de sistema de informação de medicamentos e artigos médios.
Quarentena é onde encontra-se os produtos expirados.
NB: Também encontra-se uma prateleira onde são conservados os arquivos que contém
informações de medicamentos como: guia de remessa de DPM para H.G.Q oxigénio etc.

Calendário de aviamento de requisição interna


Segunda-feira: Farmácia de urgência, cirurgia, bloco operatório, SUR, otorrinolaringologia e
UTAO.
Terça-feira: Pediatria, fisioterapia, quimioterapia, Centro Ortopédico, oftalmologia medicina
geral.
Quarta-feira: Maternidade, bloco operatório, banco de sangue, aceitação, lavandaria, pequena
cirurgia.
Quinta-feira: Medicina legal, estomatologia, radiologia, supi, morgue, farmácia externa.
Sexta-feira: Requisição especial, organização de serviço interno, nivelamento, Serviço de
Urgência e Sala de Observação.
Maternidade
A reposição de stocks é semanal, começando com o processo de inventário para saber-se qual é o
stock existente.
Processo da requisição
A Requisição Interna/Balancete é semanal, isso significa que após o processo do inventario,
procede-se com a requisição obedecendo a formula de quantificação: QR= CMDx9-SE,
considerando sete dias de consumo e dois de espera. Onde: QR- é a quantidade a Requisitar,
CMD- é o consumo médio diário, SE- é o stock existente( Inventário). Após a elaboração da
Requisição Interna/Balancete encaminha-se à Direcção Clinica do Hospital para ser Visado pelo
responsável clinico, depois de se visado leva-se ao Deposito Fornecedor para preparar-se a
encomenda. Apos a chegada do livro no Depósito Fornecedor, o Responsável do Depósito faz
analisa a Requisição e aprova as quantidades a aviar segundo os pedidos ou a disponibilidade dos
Produtos e a elaboração da Guia de Remessa para o seu aviamento. Depois da encomenda estar
preparada, comunica-se ao sector a dirigir-se ao Depósito para a conferencia, levantamento da
encomenda e o seu transporte para a Enfermaria, chegado a encomenda na Enfermaria regista-se
o movimento de Entrada nas respetivas fichas de stock.
Como chegar ao paciente
Os medicamentos chegam ate ao paciente através da prescrição médica dos Cardex. O Técnico
da Farmácia da Enfermaria passa pelos quartos onde se encontram os pacientes internados a
verificar as prescrições medicas e a posterior levantamento dos medicamentos e das quantidades
prescritas nos Cardex e depois de terminar o levantamento leva a informação ao seu armazém
para dispensar os Medicamentos com base na Dose Unitária, visto que a Enfermaria não reúne
condições para Dose Unitária Individualizada (DUI).
Enfermaria medicina
Critério de aquisição dos medicamentos
A Requisição Interna/Balancete é Quinzenal, isso significa que apos o processo do inventario,
procede-se com a requisição obedecendo a formula de quantificação: QR= CMDx17-SE,
considerando quinze dias de consumo e dois de espera. Onde: QR- é a quantidade a Requisitar,
CMD- é o consumo medio diário, SE- é o stock existente( Inventário). Após a elaboração da
Requisição Interna/Balancete encaminha-se à Direcção Clínica do Hospital para ser Visado pelo
responsável clinico, depois de se visado leva-se ao Deposito Fornecedor para preparar-se a
encomenda. Após a chegada do livro no Depósito Fornecedor, o Responsável do Depósito faz
analisa a Requisição e aprova as quantidades a aviar segundo os pedidos ou a disponibilidade dos
Produtos e a elaboração da Guia de Remessa para o seu aviamento. Depois da encomenda estar
preparada, comunica-se ao sector a dirigir-se ao Depósito para a conferencia, levantamento da
encomenda e o seu transporte para a Enfermaria, chegado a encomenda na Enfermaria regista-se
o movimento de Entrada nas respetivas fichas de stock.

Dispensa ao Doente

Os medicamentos chegam ate ao paciente através da prescrição médica dos Cardex. O Técnico
da Farmácia da Enfermaria passa pelos quartos onde se encontram os pacientes internados a
verificar as prescrições medicas e a posterior levantamento dos medicamentos e das quantidades
prescritas nos Cardex e depois de terminar o levantamento leva a informação ao seu armazém
para dispensar os Medicamentos com base na Dose Unitária, visto que a Enfermaria não reúne
condições para Dose Unitária Individualizada (DUI).

Os procedimentos são os mesmos para as restantes duas Enfermarias, que são: Enfermaria de
Pediatria e a Enfermaria de Cirurgia.

Universo e amostra

Universo

BASTOS, et al, (1982), entende a população como sendo a universalidade de pessoas, animais,
plantas ou objectos, da qual se podem recolher dados; constituindo para tal um grupo de interesse
que se deseja descrever acerca do se deseja tirar conclusões.
Por sua vez os autores MARCONI &LAKATOS (2007), assumem que, a fixação do universo
baseia-se em explicar pessoas ou coisas, fenómenos que são pesquisados, enumerando suas
características comuns.

A população será constituída por 17 funcionários do Deposito Provincial de Medicamentos em


Quelimane.

Amostra

Constituíra a amostra seis (6) funcionários, sendo: deste estudo o chefe do depósito, dois (2)
administrativos e dois (2) médicos chefes das unidades sanitárias de Coalane e 17 de Setembro,
na cidade de Quelimane.

A amostragem a ser utilizada será a não probabilística. Neste caso, por não apresentar
fundamentação matemática ou estatística, o autor é responsável pela definição do tamanho da
amostra a ser utilizada para a pesquisa, no sentido de criar uma conveniência em que o
pesquisador fará a selecção dos participantes da pesquisa para facilitar o acesso de informações.

Técnicas de recolha de dados


Entrevista semi-estruturada

De acordo com RUIZ (2002,) Consiste no dialogo, com o objectivo de colher, de determinada
fonte, de determinada pessoa ou informante, dados relevantes para a pesquisa em andamento.
Portanto, não só os quesitos da pesquisa devem ser muito bem elaborados, mas também, mas
também o informante deve ser criteriosamente seleccionado.

A entrevista visará colher informações directas com os sujeitos alvos da pesquisa, e para
obtenção de dados desta pesquisa usar-se-á a entrevista semi-estrutural da qual, MARCONI
&LAKATOS (2010: 180), sustentam que o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada
situação em qualquer direcção que considere adequada. Esta é uma forma de poder explorar mais
amplamente uma questão. Em geral, as perguntas abertas e podem ser respondidas dentro de uma
conversação informal.

O tipo de entrevista será semi-estruturada, esta técnica facilitará a inclusão de questões de


respostas abertas permitindo a recolha de opiniões, informações mais profundas.
Análise documental
De acordo com RUMMEL (1981, p. 152), em pesquisa documental, as análises documentais
lidam com registo que já existem e tais análises assumem importância principal em pesquisa
institucional, porque faz parte do desenvolvimento da própria instituição, no qual o pesquisador
pode fazer um levantamento do que esta acontecendo ou do que aconteceu.
Nesta pesquisa, a análise documental consistirá em consultar os processos, relatórios, disponíveis
relacionados a distribuição de medicamentos.

Análise bibliográfica
Para MARCONI &LAKATOS (2010) a pesquisa bibliográfica pode originar-se da experiencia
pessoal ou profissional, de estudos ou leituras, da descoberta de discrepâncias entre trabalhos ou
das analogias com temas de áreas cientificas.
Para o caso no que concerne da pesquisa bibliográfica consistirá em fazer um levantamento nas
bibliotecas, revistas e artigos relacionados com o tema deste projecto, com vista a buscar
algumas opiniões, informações e sugestões sobre a utilização dos resultados de avaliação do
desempenho dos gestores hospitalares no desenvolvimento profissional.

Técnica de análise de dados


Segundo BARDIN (2006), refere que análise de dados é a actividade de transformar um conjunto
de dados com objectivo de poder verifica-los melhor, dando-lhes ao mesmo tempo uma razão de
ser uma análise racional.

Para o caso da presente pesquisa, o processo centrar-se-á no agrupamento dos depoimentos dos
entrevistados, devidamente codificado em numeração crescente segundo as questões a serem
apresentadas.

Será feita a pré-análise dos dados que consistirá na organização do material a ser analisado com
objectivo de torna-los operacionais sistematizando as ideias iniciais. Tratar-se-á de uma
organização propriamente dita por meio de leitura flutuante, que será estabelecido o contacto
com os documentos da colecta de dados, ou seja, momento em que se começa a conhecer o texto;
escolha de documentos que consistirá na demarcação do que será analisado e formulação dos
objectivos e apresentação do resumo de cada questão.

Aspectos éticos
Para a realização da pesquisa, o pesquisador fará um pedido de credencial á instituição do
Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo, local onde me encontro a frequentar o
curso de técnica de Farmácia.
Neste contexto, antes de realizar as entrevistas será necessário no terreno, falar com o corpo
directivo do Deposito Provincial de Medicamentos da Zambézia em Quelimane, sobre o
objectivo e a importância da recolha de informações. Este procedimento será extensivo à alguns
funcionários que serão entrevistados ao longo da recolha de informações. O autor usará
princípios éticos como: humildade, respeito, bondade, sinceridade e o sigilo profissional no
momento da entrevista a fim de dar uma oportunidade às pessoas que serão entrevistadas a se
pronunciarem livremente, sem que haja coacção.

Sugestões

Durante o percurso das actividades desenvolvidas ao longo da materialização deste Projecto


Final, deparámo-nos com diversos aspectos positivos e negativos, dentro da sala de aula, assim
como também nas observações do Hospital Geral de Quelimane.

Por isso sugere-se que:

 Nas próximas ocasiões, devem organizar os medicamentos de acordo com as regras de


PEPSI, que consiste na organização dos mesmos de acordo com a validade dos
medicamentos, isto é, os medicamentos de curto prazo de validade, deveriam estar em
frente para facilitar a saída imediata antes do seu tempo de expiração;
 Os farmacêuticos, Controlem melhor os medicamentos recebidos para evitar a sua
inutilização;
 A Direcção do IPET, crie condições de como levar os estudantes a observarem e\ou
estagiarem fora da cidade de Quelimane, pelo menos nos distritos circunvizinhos
nomeadamente: Nicoadala, Inhassunge, Namacurra e outros, para conhecerem a realidade
no terreno.

Conclusão
Após terminado o projecto em alusão, com o tema, Sistema de Distribuição de Medicamento no
Hospital Geral de Quelimane no Primeiro Trimestre de 2019, em relação as várias facetas no
que concerne as actividades realizadas no Hospital Geral de Quelimane, com apoio dos docentes
e tutores, em relação aos profissionais da farmácia, conclui-se que, o desafio do profissional
como membro da sociedade tem a obrigação de buscar um alinhamento no percurso da prática
técnica e a partir dai compartilhar as suas experiências. E de realçar que cada estudante que
esteve envolvido nessa área de saber ao longo do curso, deve ter uma reflexão profunda em torno
do processo de atendimento em farmácia e saber que na farmácia é um lugar de troca de
impressões discursivas com o paciente, dai que deverá ter um novo perfil, isto é, deverá ser um
modelo ou alguém a imitar.
No que tange à observação, teve-se muitos ganhos na medida em que conheceu-se outras
estratégias que os Técnicos Farmacêuticos usam nas farmácias, quando estão em processos de
atendimento aos pacientes, para além disso, assistiu-se e participou-se no processo das
avaliações, uma oportunidade que merece ser agradecido, visto que a sociedade consideram-nos
de Técnicos, enquanto estamos num processo de formação.

E, por fim, é relevante sublinhar que a planificação não é um processo direccionado, mas cíclico.
Porque ela determina em grande parte o que é ensinado e de que modo é feito, dependendo de
cada professor a sua orientação. Contudo, um bom Técnico Profissional deve planificar as suas
actividades para evitar improvisações.

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