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INSTITUTO POLITÉCNICO ÍNDICO

=IPI=

Curso de Estatística Sanitária

Trabalho do Fim do Curso

TEMA

Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede do Distrito


de Marracuene no I Trimestre de 2018.

Autor

Ladona

Xai-Xai, Maio de 2018.


Tema

______________________________________________________________________

Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede do Distrito


de Marracuene no I Trimestre de 2018

______________________________________________________________________

Relatório de pesquisa a ser apresentada no


Instituto politécnico como principal requisito
para a obtenção do grau de Técnico de
Estatística Sanitária.
Supervisor:

Autora: Ladona

Xai-Xai, Maio de 2018.

I
Declaração de originalidade do trabalho

Declaro por minha honra que o presente trabalho reflecte um estudo original, que nunca
foi apresentado em nenhuma Instituição para obtenção parcial ou completa de qualquer grau
académico.

Assinatura

__________________________________________________

II
Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais e avô que Deus os tenha em sua glória, a minha
família e aos meus presados amigos por torcerem persistentemente por mim.

III
Agradecimentos

Em primeiro lugar agradecer a Deus pela saúde e protecção e ao meu tutor Matelino Jafule pela
dedicação e orientação para a materialização deste trabalho.

A minha família, tios, primos, pela confiança e estímulo desde o primeiro momento da minha
jornada, pela paciência e compreensão da minha ausência em alguns momentos importantes das
vossas vidas, pois sem vocês ser-me-ia muito difícil alcançar os meus objectivos.

Por último, quero agradecer á todos meus colegas e amigos, com quem partilhei momentos
importantes“bons e maus”, que de mãos dadas me ajudaram a ultrapassar muitas barreiras, acima
de tudo pela vossa amizade e disponibilidade.

A todos, minha imensa e eterna gratidão.

IV
Epígrafe

V
“O perigo não é sonhar grande e não alcancar, mas sim,
sonhar pequeno, alcançar e não criar nenhum impacto na
sociedade”.

Mahatma Ghandi

Resumo

Introdução: Sem nenhuma dificuldade, poderíamos listar uma infinidade de situações quotidianas onde as
informações são utilizadas para orientar a tomada de decisões. As tais informações são o produto obtido a partir de
uma determinada combinação de dados, da avaliação e do juízo que fazemos sobre certa situação (…). Sendo a
informação a base para o funcionamento de qualquer instituição, viu-se a necessidade de se fazer o presente estudo
com o tema “Funcionamento do SIS para a produção de Informação no Centro de Saude de Marracuene no I
Trimestre 2018 para avaliar o fluxo e a qualidade de dados produzidos pelo SIS naquela unidade
sanitária.Objectivo: Conhecer o funcionamento do SIS na gestão de dados para a produção de informação no
Centro de Saúde de Marracuene. Metodologia: Foi conduzido um estudo transversal de abordagem qualitativa.
Participaram do estudo, profissionais de saúde que desempenham suas actividades naquela Unidade Sanitária. Os
dados foram recolhidos através da técnica de observação participativa e entrevista com aplicação de um formulário
do tipo checklist e um guião de entrevista. A análise dos dados foi feita com recurso a técnica de análise do
conteúdo e os resultados foram expressos por tabelas e gráficos. Resultados: Os dados do estudo revelaram uma
adequação concernente ao fluxo de envio de dados e a periodicidade de envio dos mesmos. Conclusões: O
fncionamento do SIS na Gestão de Dados par a a produção de Informação útil no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, é aceitável e a qualidade de dados produzidos pelo SIS e boa, este cenário é justificado pelo
seguimento um instrumento normativo que regulamenta a actividade por parte das entidades competentes.
Recomendações: Recomenda-se ao CS-Sede a capacitar regularmente os profissionais envolvidos no
desenvolvimento das actividades do sistema, fazendo-os reconhecer a extrema importância dos dados e o quão
prejudicam quando não são de boa qualidade, para minimizar os pequenos problemas atravessados pelo SIS naquela
Unidade Sanitária.

Palavras-chave: SIS, Gestão, Dados, Informação.

VI
Lista de Siglas e Acrónimos

CID – Codificação Internacional de Doenças


CPF - Consultas de Planeamento Familiar
CPN - Consulta Pré-Natal
CS – Centro de Saúde
DQS – Auto-avaliação da Qualidade de Dados
HIV – Virus de Imunodeficiência Humana
SDSMAS – Serviços Distrital de Saúde Mulher e Acção Social
SMI- Saúde Materno Infantil
SNS –Serviço Nacional de Saúde
SIS - Sistema de Informação de Saúde
SIS_M&A – Sistema de Informação de Saúde para Monitoria e Avaliação
US- Unidade Sanitária
NED- Núcleo de Estatística Distrital
MISAU – Ministério de Saúde
REMITILD – Rede Mosquiteira Tratada com Isecticida

VII
Índice
Declaração de originalidade do trabalho.........................................................................................II
Dedicatória.....................................................................................................................................III
Agradecimentos.............................................................................................................................IV
Epígrafe...........................................................................................................................................V
Resumo...........................................................................................................................................V
Lista de Siglas e Acrónimos..........................................................................................................VI
Capítulo I. INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
I.1. Delimitação do tema..................................................................................................................2
I.2. Objectivos..................................................................................................................................3
I.2.1. Geral.......................................................................................................................................3
1.2.2. Específicos.............................................................................................................................3
I.3. Problematização........................................................................................................................4
I.4. Justificativa................................................................................................................................5
Capítulo II. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.................................................................6
II.1. Tipo de pesquisa quanto à Natureza........................................................................................6
II.2. Quanto ao método de Abordagem...........................................................................................6
II.3. Objectivo de estudo..................................................................................................................6
II.4. Quanto ao método científico....................................................................................................6
II.5. Técnica de recolha de dados....................................................................................................6
II.6. População Amostragem...........................................................................................................6
II.7. Situação Geográfica, Divisão Administrativa do Dsitrito de Marracuene...............................7
Situação Geográfica.........................................................................................................................7
II.7.1. Local do estudo.....................................................................................................................7
II.8. Variáveis..................................................................................................................................8
II.9. Considerações éticas................................................................................................................9
Capítulo III. REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................9
III.5. Definição de conceitos..........................................................................................................12
III.6. Orçamento.............................................................................................................................15
III.7. Cronograma..........................................................................................................................15
Capítulo..........................................................................................................................................16
Capítulo IV. RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS.....................................16
IV.1. Resultados do Perfil Sociodemográfico...............................................................................16
IV.2. Resultados das Variáveis do Estudo.....................................................................................18
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.....................................................................................20

i
CONCLUSÕES.............................................................................................................................20
RECOMENDAÇÕES....................................................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................21
APÊNDICES.................................................................................................................................22
ANEXOS.......................................................................................................................................24

ii
Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, no I Trimestre de 2018

I. Capítulo

INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu Sistema de Informação em Saúde (SIS) como
um mecanismo de colecta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para
se planear, organizar e avaliar os serviços da saúde.
Na actualidade, o Sistema Nacional de Informação Sanitária é componente essencial do Serviço
Nacional de Saúde. Tem por finalidade melhorar o funcionamento do macro-sistema de saúde,
do qual é componente e o seu primeiro objectivo é apoiar as tomadas de decisão estratégicas,
apoiar o planeamento e a gestão de programas, monitorizar o desempenho diário e fornecer
avaliações periódicas para os objectivos fixados.

A Melhoria de Qualidade (MQ) de dados é uma das prioridades definidas pelo Sector de Saúde
e, a realização regular de Auditoria de Dados, um dos meios para a materialização desta que
deve ser monitora da em todos níveis de atenção.
O acesso a informação de saúde e um direito de todos, dai que a sua produção e disseminação
são deveres das instituições gestoras da saúde. O gestor deve segurar que todos tenham acesso a
informação mediante a publicação das decisões e actuações e todos possam ter uma palavra no
que se refere a informação.

O sistema de informação para saúde possui um instrumento que visa uniformizar conhecimentos
sobre ela incluindo procedimentos relaccionados com a sua gestão e assegurar que os
profissionais de saúde particularmente os gestores e técnicos de programas de saúde tenham
instrumentos para melhor interpretação e o conhecimento da informação do ciclo da informação
e das etapas que destes fazem parte.

Portanto, um sistema de informação para saúde é muito relevante para todos profissionais de
saúde e gestores de programa pois facilita a tomada de decisão, e toda informação na saúde e
importante que não de deve ser desperdiçada

O trabalho está organizado em 6 capítulos, onde o primeiro (Introdução) faz uma resenha breve
do projecto ao que vai se desenrolar ao longo do mesmo e uma descrição dos objectivos
traçados, o segundo Capítulo (Procedimentos Metodológicos) descreve os procedimentos e
técnicas que guiarão para alcance dos objectivos do Capítulo anterior, o Capítulo (Revisão da
Literatura) dá suporte científico de modo que o leitor se informe do tema em discussão e o

Autora: Ladona Raúl Manhique


Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, no I Trimestre de 2018

último Capítulo (Resultados da Pesquisa), faz uma apresentação, análise e discussão de dados
colhidos.

I.1. Delimitação do tema

O presente projecto vai ser realizado no distrito de Marracuene, em especial no CS. Sede,
particularmente nos sectores de Consulta da Criança em Risco (CCR), Saúde Mental,
Fisioterapia, Consulta de Palneamento Familiar (CPF), Pediatria e a recolha de dados será
através Entrevista e Observação.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

I.2. Objectivos

I.2.1. Geral

 Conhecer o funcionamento do SIS na gestão de dados para a produção de informação no


Centro de Saúde de Marracuene.

I.2.2. Específicos

 Identificar a disponibilidade dos instrumentos de recolha de dados;


 Descrever as actividades do SIS desenvolvidas em cada sector;
 Descrever o fluxo de dados a nível da US;
 Identificar os instrumentos de recolha de dados;
 Identificar o sistema de registo usado em cada serviço;
 Verificar a qualidade no registo de dados;

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

I.3. Problematização

Os dados só poderão ser processados se existirem. Por isso, os dados devem ser registados e
recolhidos. Contudo, um aspecto que deve merecer maior atenção antes do seu processamento e
a necessidade de termos dados de boa qualidade (MISAU, 2009).
Dados que possuem estas características são a chave para uma boa tomada de decisão com base
em factos reais, uma planificação apropriada dos recursos existentes, eficiente monitoria e
avaliação das actividades, e para ajudar na melhoria da cobertura e qualidade de cuidados de
prestação de serviços de saúde (Ibid).
Se os dados colhidos estiverem errados, então os gestores, supervisores e trabalhadores em geral
não usarão a informação gerada a partir desses dados, logo, todo o esforço e tempo terá sido em
vão, o que pode contribuir para a desmotivação dos trabalhadores de saúde envolvidos nesta
actividade. Não obstante, se os dados estiverem errados, e mesmo assim o pessoal de saúde não
notar estas imprecisões, a consequência imediata será o uso da informação errada para a
planifcação de actividades e tomada de decisões erradas (Ibid).
Ainda sim de saúde deveriam se apropriar do uso correcto dos instrumentos do SIS (livro de
registo, fichas de contagem, resumos diários, mensais, trimestral) cumprindo rigorosamente com
as normas de preenchimento dos mesmos (Ibid). Face a este cenário todo, coloca se a seguinte
questão:

I.3.1. Pergunta de Partida

Ate que ponto o SIS vigente no CS-Sede de Marracuene, responde o modelo para o
funcionamento do mesmo?

Autora: Ladona Raúl Manhique


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I.4. Justificativa

A escolha deste tema, deve-se a curiosidade científica no que tange ao funcionamento do SIS na
gestão de dados para a produção de informação útil no sector saúde, em especial o CS-Sede de
Marracuene, e pelo facto de os dados desempenharem um papel imprescindível na tomada de
decisão. Nesta perspectiva, sabe-se que a gestão em saúde envolve um processo administrativo
complexo com uma gestão estratégica, a fim de alcançar metas e objectivos através de um
planeamento conciso.
Tomando em consideração que a informação é a base para o funcionamento de qualquer
instituição, a utilização de Sistemas de Informação para Saúde (SIS) permite aumentar o
conhecimento e melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados a população.
Neste sentido, é de maior importância que o SIS vigente em cada instituição seja adequado de
modo a satisfazer as necessidades da mesma.
Por esta razão houve necessidade de se fazer o presente estudo no CS-Sede de Marracuene para
averiguar a funcionalidade do SIS nele vigente, para a partir dos resultados obtidos contemplar
se há necessidade de melhoramento, de tal forma a se produzir informação com a qualidade
exigida.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

II. Capítulo

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

II.1. Tipo de pesquisa quanto à Natureza

 Aplicada

Objectiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas


específicos. Envolve verdades e interesses locais.

II.2. Quanto ao método de Abordagem

 Qualitativa

Esta abordagem se preocupa com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de


uma organização, etc.

II.3. Objectivo de estudo

 Descritiva
Será realizado um estudo de carácter descritivo com objectivo de fornecer uma visão ampla
sobre a percepção da gestão de dados para produção de informação.

II.4. Quanto ao método científico

 Indutivo

O argumento passa do particular para o geral, uma vez que as generalizações derivam de
observações de casos da realidade concreta, isto é, dos 7 serviços os quais serão estudados os
resultados vão ser generalizados no seu universo.

II.5. Técnica de recolha de dados

Como forma de serem alcançados os objectivos traçados, as técnicas empregues para o estudo
serão a Entrevista e Observação, o facto de a primeira consistir numa conversa entre duas ou
mais pessoas onde o entrevistador lança perguntas de modo a obter informações necessárias por
parte do entrevistado, a segunda realizar uma verificação minuciosa nos instrumentos de recolha
de dados.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

Instrumentos de recolha empregues no estudo: Guião de Entrevista (Entrevista) e Check list


(Observação).

II.6. População Amostragem

Fizeram parte da população todos os serviços que compõem o CS-Sede, que fazem o registo de
dados, neste caso 22.

Cálculo do tamanho amostral e amostragem

De acordo com os 22 Serviços que o CS-Sede dispõe, o tamanho amostral vai ser de7 Serviços o
qual foi calculado considerando-se uma margem de erro de 30% tendo-se aplicado a seguinte
fórmula:

N .k 1
n= , e , K= 2 , onde:
N +K E

 N, é o tamanho da população, neste caso N= 22 Serviços;

 k, é a primeira aproximação do tamanho da amostra;

 E, é o erro amostral tolerável. Para o cálculo da amostra Serviços, utilizaremos a margem


de erros (30% = 0.3).

Desta forma teríamos:


1 1 1 N .k 22.11 ,1
K= ¿ ¿ =11, 1; n= = =7 , 4 ≅ 7
2
E 0.3
2
0 , 09 N + K 22+11, 1

Para a amostra, através da teoria de amostragem por conveniência, foram seleccionados os


serviços de Pediatria (Doenças Gerais), Psiquiatria, Nutrição, Programa Nacional de Controlo de
Tuberculose (PNCT), Fisioterapia, Consulta da Criança em Risco (CCR) e Consultas de
Planemaneto Familiar (CPF).

A distribuição dos inquéritos foi feita aleatoriamente para 7 funcionários localizados na mesma
US, onde, na altura de recolha de dados fizeram-se presents e o prazo para preenchimento destes
inquéritos foi de 3 dias.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

II.7. Situação Geográfica, Divisão Administrativa do Dsitrito de Marracuene

Situação Geográfica

II.7.1. Local do estudo

O estudo vai ser realizado no Distrito de Marracuene em especial no Centro de Saúde de


Marracuene. O localiza-se a Sul de Moçambique a Norte da Província de Maputo no extremo
oriental entre:
 Norte Distrito de Manhiça;
 Sul Cidade de Maputo;
 Este Oceano Índico;
 Oeste Distrito da Moamba e Cidade da Matola.

Figure 1:Mapa do Dsitrito de Marracuene.

Fonte: NED-SDSMAS de Marracuene

II.7.2. Divisão Administrativa


O Distrito tem 2 Postos Administrativos e 7 Localidades a destacar:
a) Posto Administrativo de Machubo com duas localidades
 Macandza
 Thaula.

b) Posto Administrativo Marracuene-Sede com 5 Localidades;


 Marracuene-Sede;
 Macaneta;
 Ngalunde;

Autora: Ladona Raúl Manhique


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 Matalane;
 Michafutene.
II.8. Variáveis
II.8.1. Variáveis sociodemográficas:

 Sexo;
 Tempo de Serviço;
 Nível de escolaridade.

II.8.2. Variáveis do estudo:

 Período de envio de dados;


 Envio de retroinformação;
 Disponibilidade de instrumentos;
 Instrumentos do SIS usados;

II.9. Considerações éticas

Uma vez que os dados colectados serão relativos aos profissionais desta US e dos onde
desenvolvem as suas respectivas actividades, os aspectos éticos relativos ao projecto vão garantir
de que não haverá discriminação na selecção de indivíduos nem exposição destes à riscos
desnecessários, a garantia da preservação da privacidade das informações assegurando a
preservação dos dados, a confidencialidade e o anonimato dos indivíduos pesquisados.
Mantendo-os informados objectivos estudo e os procedimentos a que serão submetidos.

O trabalho em pesquisa foi antes submetido direcção do Instituto Politécnico Índico (IPI) para a
verificação dos aspectos morais a considerar numa pesquisa do género e depois de ser aprovado
submeteu-se a autorização da direcção do Centro de Saúde Sede Marracuene para sua realização

A finalidade deste estudo procura saber a funcionalidade do SIS na gestão de dados para
produção de informação nesta Unidade Sanitária.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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III. Capítulo

REVISÃO DA LITERATURA

A revisão de literatura tem papel fundamental no trabalho académico, pois é através dela que o
investigador situa seu trabalho dentro da grande área de pesquisa da qual faz parte,
contextualizando-o.e dando definição de conceitos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu Sistema de Informação em Saúde (SIS) como
um mecanismo de colecta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para
se planear, organizar e avaliar os serviços da saúde.

Para LAUDON (1996) Sistemas de informação, são componentes relacionados entre si actuando
conjuntamente para colectar, processar e fornecer informações aos sistemas ou processos de
decisão,

No sistema de informação para saúde não basta ter dado para a produção de informação, o
importante e que os dados sejam suficientes para que possa gerir uma informação relevante, pode
dizer se que a diferença entre dado i informação reside exactamente no facto de a maioria dos
sistemas de informação de saúde recolherem enormes quantidades de dados mas que entre tanto
não conseguem transforma-lo para satisfazer em termos informação, as necessidades de gestão
Ibid).

O uso das informações em saúde e já bastante conhecida a sua importância no planejamento e na


avaliação dos serviços de saúde. O uso das informações epidemiológicas na gestão dos serviços
de saúde vem sendo enfatizado no processo de municipalização como um dos importantes
mecanismos para a definição politicas locais (MARCIA FURQUIM DA ALMEIDA)

O uso dessas informações tem sido restringidos a elaboração de diagnosticou planos municipais
de saúde, que nem sempre tem servido de base para a programação de acções de saúde. Há ainda
um uso muito limitado das informações epidemiológicas na definição de metas e prioridades da
programação de saúde bem como de sua utilização na avaliação da qualidade dos serviços de
saúde (Ibid).

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Analisando-se os sistemas de informação em saúde existentes observa-se que a uma dicotomia


entre os sistemas de informação epidemiológica e os sistemas de agenciamentos dos serviços de
saúde.

III.1. Importaria de um sistema de informação para saúde (SIS)

Um sis, serve como um instrumento para avaliar a utilização adequada dos recursos do sistema
de informação (Manual do SIS).

III.2. Objectivo de um sistema de Informação para Saúde (SIS)


 Um SIS ajuda a decidir objectivos;
 Ajuda na distribuição de recursos e a programar actividades
 Permite avaliar as decisões tomadas através do processo de avaliação ou monitoria
 Informa sobre o número de crianças de ate 11vacinadas nos anteriores numa certa
comunidade.
 Informa sobre os recursos disponíveis
 Permite saber até que ponto conseguimos realizar as actividades programadas.

Um sistema de informação para saúde (SIS), deve incluir todos os dados necessários aos
profissionais de saúde e utilizadores do sistema com o objectivo de desenvolverem e protegerem
a saúde da população.

Segundo a (OMS) o investimento nestes sistemas de informação possui vários benefícios como
ao nível do auxílio aos tomadores de decisão, no controle e detenção de problemas de saúde
endémicos na monitorização de progressos e metas preestabelecidas na promoção da equidade e
da qualidade dos serviços.

III.3. Importância de colher dados certos

Se os dados colhidos de uma maneira geral estão errados, então os gestores, supervisores e
trabalhadores em geral não usarão a informação gerada partir desses dados, se as pessoas não
usam a informação, então todo esforço e tempo que as pessoas gastam a colher dados e
desenvolver sistemas de informação terá sido em vão, o que pode contribuir para a desmotivação
de trabalhadores de saúde envolvidos na colheita de dados e geração de informação (MISAU,
2019).

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

E lembrar que se os dados estão grosseiramente errados, e mesmo assim o pessoal de saúde não
nota estas imprecisões, a consequência imediata será o uso da informação errada para a
planificação de actividades e tomada de decisões erradas (Idid).

III.4. Uso de informação

Com base nos produtos das etapas anteriores do ciclo, o uso da informação e muito mais do que
a complicação dos resumos agregados, o seu envio ao nível provincial e o arquivo das copias em
pastas.

A finalidade principal de todo o exercício de registar, recolher, analisar, e apresentar dados e a


possibilidade de utilizar informação para o conhecimento e gestão da situação de saúde,
incluindo a distribuição de recursos, o controlo adequado dos surtos de doenças entre outros

As acções podem também ser viradas para corrigir a gestão corrente de fundos , pessoal, meios
de transportes para serviços e áreas mais afectadas e necessidades . a monitoria dos resultados
dos planos durante os exercícios de autoavaliação deveria ser implementada como um habito
dentro da gestão de saúde (Manual de SIS).

A informação não se concentra apenas nas finalidades de gestão de programas , ela pode ser para
o tratamento dos doentes , pelo pessoal clínico dos Postos de Saúde (PS), Centro de Saúde (CS),
e Hospitais que eventualmente recolheram e analisaram a sua própria informação .por vezes a
informação sobre a mortalidade e a o morbilidade a nível distrital pode ajudar o atendimento de
pessoas numa ou outra área afectada que ainda não se aperceberam da natureza das doenças.

O ponto de origem da informação e a população, por essa razão a informação elaborada pelas
estruturas saúde deve ser relacionada a população a disseminação da infirmação com o formato
do boletim, cartazes, relatórios, entrevistas com os jornais comunicados para a rádio e outros
órgãos de comunicação representam a conclusão do ciclo normal da informação. O publico e os
utentes reagem a informação fornecida com acções e mudanças de opiniões. Uma das finalidades
do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ajudar a comunidade a preservar e melhor a saúde
(MISAU, 2019).

III.5. Definição de conceitos

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Gestão é um acto de usar os recursos de maneira eficiente (MISAU, 2009).

Avaliação – é uma análise esporádica (não rotineira) das actividades em curso ou já completadas
para julgar a natureza dos seus resultados e colher lições que permitam melhorar futuras
estratégias, planos, acções e decisões. (MISAU, 2009).

Qualidade: É a conjunção da conformidade dos produtos, da optimização do consumo do


recurso e da satisfação do cliente. (SARMENTO, 2003)

Dados são observações documentadas ou resultados da medição. Os dados podem ser obtidos
pela percepção através dos sentidos (por exemplo observação) ou pela execução de um processo
de medição. (MISAU 2009).

Segundo Hélder Martins, define indicador como sendo uma variável que permite medir
alterações de uma determinada situação.

Indicador é um tipo de informação que toma a forma duma razão, duma proporção ou duma
taxa. Por outras palavras: São variáveis que ajudam a medir directa ou indirectamente as
modificações na situação sanitária e a avaliar até que ponto os objectivos e as metas de um
programa estão a ser atingidos (MISAU 2009).

Registar
É oriundo do termo latino Registru, isto é, enumerar certos factos por escrito.
O registo consiste em tomar nota, num impresso, de
 Um caso diagnosticado no ambulatório ou na enfermaria (ex: um caso de diarreia);
 Duma actividade realizada (ex: a administração duma 3ª dose de vacina anti-
poliomielite);
 Ou dum recurso existente ou recebido (ex: a chegada dum kit de medicamentos
essenciais).

Segundo Carvalho (1997), os registos sobre doenças e doentes foram feitas por Hipócrates por
volta de 460 a.C. Nos séculos posteriores, pouco se registou sobre doenças. Em 1137, já havia
registos relativos aos pacientes no Hospital são Bartolomeu em Londres, a primeira instituição
Hospitalar de que se tem notícia.

Em 1580, na Itália, o religioso Camilo de Lellis aperfeiçoou a assistência aos doentes


Hospitalizados com mais organização nas prescrições médicas, nos relatórios de enfermagem e

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

nas prescrições do regime alimentar. Em 1897, nos Estados Unidos, o Hospital Geral de
Massachussets foi o primeiro a organizar um serviço de arquivo médico e estatística. Em 1913, o
Colégio Americano de Cirurgiões, para credenciar hospitais, exigia registo completo dos casos e
arquivamento dos processos dos doentes (Mezzomo, 1982).

Malagoñ (2003), define registo clínico como sendo um registo que contem informação clínica da
saúde e doença de um paciente, após este ter procurado auxílio médico. Habitualmente as notas
são feitas por médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Estes registos contêm
considerações, achados, resultados de meios complementares de diagnóstico e informações sobre
o tratamento patológico.

A informação existente num registo clínico corresponde a informação maioritariamente


alfanumérica, ou seja que pode ser representada por caractéres ou dígitos. A restante informação
não textual, fundamentalmente aquela proveniente dos meios complementares de diagnóstico,
como sinal ou imagem, habitualmente não está disponível juntamente com o processo do doente,
não ficando toda informação clínica de um dado doente disponível como um todo.

Neste tipo de registo podemos distinguir na sua organização dados de carácter administrativo
como (nome, data de nascimento, a identificação do doente), dados de carácter médicos fixos
(sexo, grupo sanguíneo, alergias), outros dados médicos (historia clínica, exame objectivo,
diagnósticos, procedimentos, terapêutica, etc.).

III.5.1. Aspectos para elaboração para um bom registos de enfermagem seundo Nettina
(2007)
 Manter letra legivel que permita a compreensão de todos;
 Não rasuar ou aplicar corretivo;
 Evitar frases genéricas ou vazias;
 Evitar pressa e outros factores que prejudiquem a atenção no momento do registo;
 Registar todos os factos;
 Não deixar espaços em branco;
 Quando alguma prescrição for questionada, registar que foi procurado esclarecimento;
 Nunca registar por pessoa;
 Começar cada registo com e dia e hora e terminar com assinatura, carimbo e se possível
número de registo.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

 Atentar que toda e qualquer alteração no estado do cliente exige registo imediato e
detalhado.

III.5.2. Finalidades dos registo


Segundo Potter e Perry (2006) existem seis (6) finalidades dos registos.
 Auxiliar o planeamento dos cuidados;
 Auxiliar no processo de comunicação;
 Auxiliar no processo de pesquisa;
 Base para os processos de pesquisa;
 Base para os processos de auditoria;
 Formar documentação legal.
III.5.3. Qualidades de um bom registo
 Clareza: deve ser o mais claro possível, permitindo a compreensão por todos;
 Concisão: transmitir o máximo de informações com poucas palavras;
 Objectividade: deve ser direito na transmissão de informações;
 Actual: registos dos factos no momento em que ocorrem;
 Organização: disposto em ordem que permita claro entendimento;
 Legível: deve ser de fácil leitura;
 Deve relatar todos os aspectos do utente: quando maiores as descrições sobre o
utente e os cuidados prestados a ele, melhor o registo.

Segundo Nettina e cols. (2007), uma importante função dos registos é estabelecer comunicaçao
multidisciplinar com os outros membros da equipe de saúde. Um registo correcto permite melhor
comunicação com os outros membros da equipe, o que torna o cuidado prestado eficiente.

III.6. Orçamento
III.6.1. Material Necessário

Material Quantidade Preço Unitário (Mt) Total do Custo (Mt)


A4 resmas 2 150 300
Caneta 2 10 20
Lapis 2 5 10
Boracha 1 50 50

Autora: Ladona Raúl Manhique


Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, no I Trimestre de 2018

Computador 1 16000 16000


Flesh 1 500 500
Telefone 1 8000 8000
Credito 1 600 600
Modem 1 800 800
Total 26115 26280

III.7. Cronograma

Actividades Janeiro Fevereiro Março Abril Maio


Escolha do Tema
Revisão da literatura e
Objectivo
Procedimentos Metodológicos
Revisão da Literarura
Recolha de dados no Campo
Compilação e Análise de dados
Apresentação do trabalho final

Autora: Ladona Raúl Manhique


Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, no I Trimestre de 2018

IV. Capítulo

RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

Com intuito de fazer uma melhor apresentação dos resultados do presente estudo, os dados foram
organizados e processados no programa informático do Microsoft Office Excel 2007, e optou-se
em organizá-los de forma sequenciada os dados relativos ao perfil sociodemográfico da
população estudada, e, seguidamente as variáveis do estudo referentes aos sectores dos
profissionais em relação ao Funcionamento do SIS.

IV.1. Resultados do Perfil Socio-demográfico

Tabela 1: Distribuição dos profissionais segundo o género.


Frequência %
Género
Masculino 3 42.8

Feminino 4 57.2
Total 7 100
Fonte: Dados do estudo.

Conforme os resultados ilustram há um predomínio do sexo masculino no seio da amostra em


relação ao sexo oposto em que 7 profissionais no âmbito do presente estudo 3 são do sexo
feminino e 4 são do sexo masculino e em termos percentagem corresponde a 42.8% e 57.2%
respectivamente segundo a tabela 1.

Tabela 2: Distribuição dos profissionais segundo o nível de formação.

Nível de formação Frequência %


Elementar 0 0.0
Básico 0 0.0
Ensino Técnico-profissional 5 71.4
Ensino Superior 2 28.6

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

Total 7 100

Fonte: Dados do estudo.


Em termos de nível de escolaridade, a maior parte dos participantes foi constituída por
profissionais do Ensino Técnico-profissional, com proporção de 5 (71.4%), seguido dos
prodissionais do Ensino Superior que corresponde a 2 (28.6%), e sem profissionais com nível
Elementar e Básico como mostra a tabela a seguir.

Tabela 3: Anos de serviço na US.

Tempo de serviço (anos) Frequência %


<1 0 0.0
1– 3 4 57.1
4–6 1 14.3
6 - 10 1 14.3
>10 1 14.3
Total 7 100
Fonte: Dados do estudo.

Segundo como ilustra na tabela acima, os inquiridos mostram uma desigualdade no que diz
respeito ao tempo de serviço no SNS e o tempo com que se lidam com registos, onde a maior
parte destes 4 (57.1%) lidam-se com os registos a poucos anos, isto pode significar que estes
funcionários podem não ter ou interiorizado suficientemente as normas que regem o registo, e
em contrapartida, ilustra que uma pequena percentagem constante de 14.3% que corresponde a 3
funcionários está a trabalhar no SNS a mais de três anos.

IV.2. Resultados das Variáveis do Estudo

Gráfico 1: Disponibilidade de Instrumentos de Recolha de Dados

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

Sempre Raramente Nunca Às Vezes

14%

86%

Fonte: Dados do estudo.


De acordo como exibe o gráfico, a frequência de falta de disponibilidade de instrumentos é
aceitável com uma percentagem de 14% da resposta de funcionários.

Tabela 4: Qualidade no Registo de dados


Completude no preenchimento Ortografia
Total
Fichas Observadas Completo (%) Não (%) Legíve (%) Não (%)
completo l legível
Processo de 34 85% 6 15% 40 37 93% 3 8%
Internamentos com
Altas
Livros de Registo 10 100% 0 0% 10 8 80% 2 20%

Fonte: Dados do estudo.


Em relação à qualidade no registo dos intrumentos de recolha, constata-se que são seguidas as
normas de preenchimento dos mesmos com caligrafias legíveis.

Tabela 5: Consistência de Dados


Fichas Fichas com Fichas com
Observadas Variável Observada Consistência inconsistência Total de Observadas

Idade – entre MGDH e Ficha 29 1 30


de Internamento Geral
Residência – entre MGDH e 30 0 30
Processos dados fornecidos pelo
Clínicos paciente
NID – entre Ficha de 29 2 31
Internamento Geral e Livro de
Internamento
Fonte: Dados do estudo.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

Em relação a discrepância de dados entre as diversas fontes cruzadas, encontra-se num


parâmetro aceitável abaixo do padrão normal de Desvio.

Fluxogrma 1: Fluxo de Dados no Centro de Saúde Sede


Resp.
Resp. de
Distrital
Tec. de Distritais
SMI de
Medicina Resp.e
PAV
Preventiva Distrital
Resp. de
Nutricao

MISAU
(DPPC)
SDSM

(NED)

(DIS)
Saude Mental
Distritais de

DPS
acompanhado

AS
Resp.
de Directores Saude Oral e
Distritais de Medico
dos Centros/ Resp.
Escolar
Farmacia e Chefe
Directores Distritais de
Resp.
Laboratorio Distrital/Dir
Clinios PNCT/L e
Distritais de ector do
RAM
RH, RMAS, SDSMAS
Fonte: Dados do estudo.
UGEA, RAP
No que diz respeito ao fluxo de dados, observa-se que esta US segue o modelo de discussão de
dados efectuando-se assim o Controlo de Qualidade de Dados em todos níveis de atenção.

Gráfico 2: Envio de Retroinformação


Legenda:
A. Os dados não são consistentes;
B. Os dados são consistentes;
C. Se não tiverem enviado os dados;
D. Em cada vez que enviam os dados.

1
0 0
A B C D
Fonte: Dados do estudo.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

Segundo como ilustra o gráfico, quase todos os sectores recebem a retroinformação em cada vez
que os dados são enviados para o nível superior.

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CONCLUSÕES

Resultados do estudo revelam a disponibilidade dos instrumentos do SIS é aceitável, e observa-se uma
adequação no que concerne ao fluxo de envio de dados e a periodicidade de envio dos mesmos,
partindo das US’s onde são produzidos os dados, posteriormente enviados aos responsáveis ou
pontos focais distritais e em seguida enviados ao NED, à DPS até ao MISAU e outros níveis de
Cooperação. Um facto importante nisso, é o facto que em todos os níveis serem aplicados
processos de Controle de Qualidade, Planificação e Gestão, Monitoria & Avaliação assim como
a tomada de decisões.

Neste contexto, a qualidade de dados produzidos pelo SIS é boa e, automaticamente, a


informação produzida também possui a qualidade recomendada que reflecte, exactamente, o que
existe na vida real.
Todavia, os dados seguem o fluxo recomendado, seguir a hierarquia, Portanto, o SIS funciona
segundo as normas que o definem.

RECOMENDAÇÕES

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

 Recomenda-se ao CS-Sede a capacitar regularmente os profissionais envolvidos no


desenvolvimento das actividades do sistema, fazendo-os reconhecer a extrema
importância dos dados e o quão prejudicam quando não são de boa qualidade, para
minimizar os pequenos problemas atravessados pelo SIS nesta Unidade Sanitária.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ARUNE, Francisco A.; MATAMBO, José F.; CAMACHO, Aboo E; Manual de


Procedimentos de Estatística Sanitária e Sistemas de Informação para Saúde, s/ed.,
Nampula-Moçambique, 2011, Pp. 110-123.
 MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria; Fundamentos de Metodologia
Cietífica, 5ª ed., São Paulo-Brasil, Editora Atlas, 2003, P. 147.
 MISAU, Curso Integrado de Planificação, Monitoria e Avaliação e Sistemas de
Informação em Saúde, 1a ed., Maputo, 2009, Pp. 13-87.
 OMS, Instrumento de Auto Avaliação da Qualidade de Gestão de Dados de Vacinação,
s/ed., Genebra, 2004, P. 12.

 PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de; METODOLOGIA DO


TRABALHO CIENTÍFICO: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho
Acadêmico; 2a ed., Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul – Brasil, Editora Feevale, 2013,
Pp. 113-135.
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Métodos de Pesquisa, 1 a
ed., Brasil, Editora da UFRGS, 2009, Pp. 255-310.

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

APÊNDICES

Instrumentos de Recolha de dados

Anexo I: Questionário semiestruturado

Instituto Politécnico Índico


Curso de Técnico de Estatística Sanitária

Questionário dirigido ao profissional do Sector Sector de:_____________


Avaliação de Dados Demográficos no Âmbito do Funcionamento do SIS para a Produção de
Informação no-Centro de Saúde de Marracuene.

Responda “sim ou não” as questões que se seguem e argumente aquelas que exigem respostas
abertas.
Código:______Data do preenchimento do questionário:____/___/2018

Autora: Ladona Raúl Manhique


Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, no I Trimestre de 2018

Letras iniciais do entrevistado:____/____/____


I. Identificação do profissional
1. Sexo: M ( ) F ()
2. Anos de serviço na US:_____anos
3. Nível de escolaridade:
Elementar ( ) Básico ( ) Técnico-Profissional ( ) Ensino Superior ( )
4. Frequência de disponibiidade dos instrumentos
Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
5. Frequência de disponibiidade dos instrumentos
Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca ( )
6. Periodicidade de envio dos dados
Diário( ) Semanal ( ) Mensal ( ) Trimestral ( )
7. Os dados são analisados antes do seu envio?
Sim ( ) Não ( ), por quê

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

8. Qual é o fluxo de envio de dados?


Resp. Distrital do Programa ( ) NED ( ) DPS ( ) MISAU ( )
9. Recebe a retroinformacao?
Sim ( ) Não ( ), por quê
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________

10. Em que circunstância recebem a retroinformação?


A. Os dados não são consistentes ( ) B. Os dados são consistentes ( )
C. Se nao tiverem enviado os dados ( ) D. Em cada vez que enviam os dados ( )

Anexo II: Guião de observação

1. Padronização do Instrumento Sim Não N.A


Os instrumentos usados no Sector são adequados
2. Responsável do preenchimento dos instrumentos

Autora: Ladona Raúl Manhique


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Marracuene, no I Trimestre de 2018

Profissional da área
3. Completude no preenchimento
Todos os campos são preenchidos de acordo com as normas
4. Qualidade no registo
Caligrafias legíveis
5. Consistência de dados
Os dados são consistentes
N.A: Não aplicável.

ANEXOS

Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social-Marracuene

NED-SDSMAS de Marracuene

Autora: Ladona Raúl Manhique


Funcionamento do SIS para Produção de Informação no Centro de Saúde Sede de
Marracuene, no I Trimestre de 2018

Mapa do distrito de Marracuene

Autora: Ladona Raúl Manhique

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