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O candidato A supervisora
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Índice
Conteúdo Página
Declaração de honra ..................................................................................................... iv
Sumário ........................................................................................................................ v
Abstract ....................................................................................................................... vi
CAPITULO I ................................................................................................................ 1
1.Introdução .................................................................................................................. 1
1.1.Problematização ...................................................................................................... 2
1.2.Objectivos ............................................................................................................... 2
1.3.Hipóteses ................................................................................................................ 3
1.4.Justificativa ............................................................................................................. 3
2.1.Qualidade de vida.................................................................................................... 5
2.5.2.Motivação .......................................................................................................... 11
2.5.5.Remuneração...................................................................................................... 14
5.1.Conclusões ............................................................................................................ 39
Declaração de honra
Assinatura: _________________________________
v5
Sumário
Este trabalho de monografia com o tema “Qualidade de Vida no Trabalho – Caso dos
Funcionários da Electricidade de Moçambique de Massinga” teve como objectivo geral
compreender a qualidade de vida no trabalho dos funcionários da Electricidade de Moçambique
de Massinga. Para a efectivação do mesmo optou-se numa pesquisa do tipo qualitativo com
suporte quantitativo, exploratório e bibliográfica. Constituiu amostra da nossa pesquisa 5 mebros
da direcção da EDM-Massinga correspondente a 100% e 15 técnicos da EDM-Massinga
correspondente a 50%. Para a recolha de dados serviu-se do questionário a todos elementos da
amostra pesquisa. Realizado o estudo foi possível perceber por meio do questionário percebeu-se
que a EDM-Massinga preocupa-se em oferecer qualidade de vida aos seus colaboradores, porém
assim como em muitas empresas faltam reais investimentos em programas destinados a qualidade
de vida no trabalho e esforços para adquirir conhecimentos e colectar informações sobre as
necessidades, aspirações e descontentamentos dos colaboradores. Porém não há dúvidas de que
um programa mais estruturado e investigativo de qualidade de vida no trabalho possa melhorar
significativamente as condições dos colaboradores se existirem esforços para tanto. Muitos
factores preocupantes foram observados e estão comprometendo a qualidade de vida no trabalho
na EDM-Massinga como a satisfação, motivação e comprometimento dos colaboradores.
Olhando para a hipótese que dizia “A qualidade de vida no trabalho dos funcionários da
Electricidade de Moçambique - Massinga é caracterizada pela insuficiência das condições no
ambiente de trabalho e baixo zelo com ferramentas e técnicas de protecção e segurança no
trabalho” em parte fez-se entender que corresponde com a realidade da EDM-Massinga as
condições de trabalho dos trabalhadores desta organização e o zelo sobre as ferramentas e
técnicas de protecção e segurança no trabalho são deficitárias. A segunda hipótese que dizia “é
provável que a qualidade de vida no trabalho dos funcionários da electricidade e Moçambique
seja caracterizada por esgotamento físico e psicológico dos funcionários, falta de condições
específicas para melhor desempenho das actividades e sem oportunidades de crescimento da
carreira” foi devidamente comprovada pois o trabalho na EDM-Massinga tem provocado
preocupações e aborrecimentos levantado desgaste físico e psicológico dos trabalhadores e não
oferece possibilidades de crescimento na carreira através do fornecimento de cursos
complementares de formação da carreira.
Palavras - Chave: Funcionário, Qualidade, Trabalho, Vida.
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Abstract
This monograph work with the theme “Quality of Life at Work - Case of Massinga Electricity
Employees of Mozambique” aimed at understanding the quality of life at work of Massinga
Electricity Employees of Mozambique. For the realization of the same, a qualitative research with
quantitative, exploratory and bibliographic support was chosen. A sample of our research
included 5 members from the EDM-Massinga management corresponding to 100% and 15
technicians from EDM-Massinga corresponding to 50%. For data collection, the questionnaire
was used by all elements of the research sample. After the study was possible to understand
through the questionnaire it was realized that EDM-Massinga is concerned with providing quality
of life to its employees, but as many companies lack real investments in programs aimed at
quality of life at work and efforts to gain knowledge and gather information about employee
needs, aspirations and discontent. However, there is no doubt that a more structured and
investigative program of quality of life at work can significantly improve the conditions of
employees if efforts are made to do so. Many worrying factors have been observed and are
compromising the quality of life at work at EDM-Massinga such as employee satisfaction,
motivation and commitment. Looking at the hypothesis that said “The quality of working life of
Mozambiqye Electricity -Massinga employees is characterized by poor working environment and
low zeal with occupational safety and protection tools and techniques” partly made To
understand that corresponds with the reality of EDM-Massinga the working conditions of the
workers of this organization and the care about the tools and techniques of protection and safety
at work are deficient. The second hypothesis that “it is likely that the quality of working life of
electricity employees and Mozambique is characterized by physical and psychological burnout of
employees, lack of specific conditions for better performance of activities and no career growth
opportunities” was duly It has been proven that working at EDM-Massinga has raised concerns
and hassles and has caused physical and psychological strain on workers and offers no career
growth possibilities through the provision of complementary career training courses.
Key words: Employee, Quality, Work, Life
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Agradecimentos
É com fé e amor que agradeço em primeira instância a Deus que me proporciona força para o
meu dia-a-dia na luta contra os obstáculos da vida.
A minha supervisora Dra Iren Elisabeth Dança que de forma sabia orientou a presente
monográfica científica para que se tornasse uma realidade.
Aos meus pais, Marciano Guaice e Isabel Carlos Facilela, razão da minha existência física,
cognitiva e emocional. O meu obrigado.
Aos meus amigos pela força que deram me e por saber perceber os tempos que convosco não
passei por estar mais dedicado aos estudos.
À toda minha família e, a todos que aqui não foram mencionados que em mim depositaram
confiança, apoio moral e material, o meu muito obrigado.
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Dedicatória
Dedico especialmente a minha esposa Júlia Augusto João Cambane Guaice.
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Lista de gráficos
Gráfico 1- Posição dos membros da direcção em relação a pergunta 1………………………….35
Lista de tabelas
Tabela 1- População e amostra da pesquisa. ………………………………………………….…29
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CAPITULO I
1.Introdução
O mundo vive hoje um momento de transição fantástico que se reflecte na busca incessante pelo
incremento da competitividade organizacional. Tal desafio, por sua vez, pode ser apontado como
um dos responsáveis pela necessidade da qualidade.
O presente trabalho tem como tema de pesquisa: Qualidade de Vida no Trabalho - Caso dos
Funcionários da Electricidade de Moçambique de Massinga. O conhecimento das necessidades
humanas pressupõe mudanças, muitas vezes radicais, quanto à saúde e bem-estar dos
funcionários. Dessa forma, a qualidade pessoal é muito importante para sua auto-estima, a qual
por sua vez determina sua satisfação, sua eficiência, suas atitudes e seu comportamento.
Hoje em dia, o trabalho ocupa um espaço muito significante em nossas vidas, pois passamos uma
grande parte de nossos dias trabalhando dentro das organizações. O trabalho pode ser visto pelas
pessoas tanto como uma actividade positiva quanto negativa. Algumas pessoas adoram o trabalho
que executam, gostam e se sentem bem ao acordar todos os dias e ir para o local de trabalho, ou
seja, gostam do que fazem. Já para outras pessoas o trabalho às vezes pode se tornar um grande
factor negativo, o qual pode levar o indivíduo à má qualidade de vida e ao estresse. Estas pessoas
muitas vezes deixam que o trabalho afecte a vida pessoal, causando maiores complicações.
É necessário criar condições adequadas para que as pessoas possam desenvolver seu potencial e a
sua criatividade para tentar evitar o surgimento da má qualidade de vida no trabalho. É neste
quadro de ideias que insere se o presente trabalho cujo foco é na compreensão da qualidade de
vida no trabalho nos Funcionários da Electricidade de Moçambique de Massinga.
O trabalho encontra se estruturado em cinco (5) capítulos da seguinte forma: o primeiro capítulo
encontra-se a presente introdução, problematização, objectivos, justificativa e hipóteses, no
segundo capítulo apresenta se a fundamentação teórica trazendo o quadro teórico de assuntos
relevantes para o desenvolvimento da pesquisa, o terceiro capítulo encontra-se a metodologia
descrevendo o tipo de pesquisa, instrumentos de colecta de dados, população e amostra, no quarto
capítulo encontra-se a apresentação e discussão de resultados onde são trazidos os dados
buscados no campo e respectiva análise na perspectiva de autores e no quinto capitulo
encontram-se as conclusões sugestões e referências bibliográficas.
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1.1.Problematização
A qualidade de vida no trabalho está ligada à motivação dos funcionários, para isso é necessário
criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem com os gestores, com elas mesmas e
entre seus colegas de trabalho, e estar confiantes na satisfação das próprias necessidades, ao
mesmo tempo em que cooperam com o grupo.
Embora ainda haja uma enorme lacuna entre soluções e mudanças efectivas nas condições de
trabalho, as preocupações com a qualidade de vida no trabalho em Moçambique vêm ganhando
grande expressão no ambiente organizacional.
1.2.Objectivos
Geral
Compreender a qualidade de vida no trabalho dos funcionários da Electricidade de
Moçambique de Massinha no período de 2015-2018.
Específicos
Identificar indicadores de qualidade de vida no trabalho dos funcionários da Electricidade
de Moçambique-Massinga.
Caracterizar a Qualidade de Vida no Trabalho dos funcionários da Electricidade de
Moçambique-Massinga ;
Sugerir estratégias de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho dos funcionários da
Electricidade de Moçambique -Massinga.
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1.3.Hipóteses
Hipótese básica: A qualidade de vida no trabalho dos funcionários da Electricidade de
Moçambique -Massinga é caracterizada pela insuficiência das condições no ambiente de trabalho
e baixo zelo com ferramentas e técnicas de protecção e segurança no trabalho.
1.4.Justificativa
A qualidade de vida no trabalho garante a conservação do ambiente normal e bem-estar dos
colaboradores concorrendo para os bons resultados nas organizações. Daí a motivação para tratar
deste tema, a necessidade de compreender a maneira como é que os funcionários da Electricidade
de Moçambique -Massinga avaliam a sua qualidade de vida no trabalho.
Portanto, com este trabalho pretende-se desenvolver e compreender novas atitudes e posturas que
podem ser aplicadas para melhoria no trabalho, e tratá-los como elementos que impulsionam a
organização, sendo que com isso trará uma oportunidade de conhecer melhor seus funcionários. E
a partir deste momento elaborar métodos que possam atingir as necessidades e solucionar
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problemas com o quadro funcional, sempre com intuito de produzir mais e com melhor
qualidade, favorecendo tanto a organização como o funcionário.
O levantamento de informações pode servir como suporte para discussões e debates sobre a
Qualidade de Vida no Trabalho dos funcionários da Electricidade de Moçambique de Massinga
servindo para promover melhorias a serem implantadas no contexto organizacional.
A escolha da organização decorreu de oportunidades pessoais para desenvolver o estudo, bem
como das características das condições de trabalho oferecidas aos dos funcionários da
Electricidade de Moçambique de Massinga.
1.7.Limitações do trabalho.
O trabalho teve como limitação a falta de observância da qualidade de vida no trabalho no local
de trabalho junto com os colaboradores da Electricidade de Moçambique – Massinga pela falta de
horário fixo para cada colaborador que permitisse o deslocamento do pesquisador para o local de
trabalho.
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2.1.Qualidade de vida
Segundo Vieira (2006, p.24), qualidade de vida é o método usado para medir as condições de
vida de um ser humano. Envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de
relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra e
outras circunstâncias da vida. Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que
quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
Também diz respeito de como as pessoas vivem, sentem e compreendem seu quotidiano.
Envolve, portanto, saúde, educação, transporte, moradia, trabalho e participação nas decisões que
lhes dizem respeito e determinam como vive o mundo. Compreende, desse modo, situações
extremamente variadas, como ano de escolaridades, atendimento digno em caso de doenças e
acidentes, conforto e pontualidade nas condições para se dirigir a diferentes locais, alimentação
em quantidade suficiente e com qualidade adequada e, até mesmo, posse de aparelhos
electrodomésticos (Barreto 2000, p.42).
Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter
tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas
consequências, como usar o humor para lidar com situações de stress, definir objectivos de vida
e, o principal, sentir que tem controlo sobre a própria vida.
Conforme Alves (2001, p.43) “Qualidade de Vida no Trabalho é o conjunto das acções de uma
organização que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no
ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento
em que se olha a organização e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque
biopsicossocial”
De acordo com Carneiro (2006, p.43), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma
preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos,
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mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de
sua tarefa.
No início do século XVIII, ocorreram grandes mudanças nos processos industriais, estimulando a
produção em grande escala. Com o passar do tempo, as indústrias sentiram a necessidade de
aumentar a produtividade. Diante esta questão (Alves 2001, p.49) observa que se tornou
impossível ignorar a presença do homem nas linhas de produção, uma vez que proprietários de
indústrias buscavam freneticamente encontrar formas e métodos para se produzir mais.
No entanto, o autor atesta que a relação entre boas condições de trabalho e aumento na
produtividade só começou a ser percebida e levada a sério quase duzentos anos depois, quando os
primeiros estudos à Qualidade de Vida no Trabalho e melhoraria da capacidade produtiva foram
desenvolvidos por Frederick Taylor no final do século XIX. Os estudos trouxeram como
resultados a divisão de tarefas e a especialização dos trabalhadores, eliminando esforços
desnecessários, trabalhariam mais e cansariam menos, deixando um forte legado na mecanização
do trabalho do homem nas indústrias contemporâneas.
Existia uma tentativa de integrar os interesses dos empregados e empregadores através de práticas
gerenciais capazes de reduzir os conflitos. Outra tentativa era a de tentar maior motivação nos
empregados, embasando suas filosofias nos trabalhos dos autores da escola de Relações
Humanas, como Maslow, Herzberg e outros.
De acordo com Vieira (2006, p.28), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação
do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre
voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”.
Rodrigues (1994, p. 28), explica que a qualidade total teve bastante influência para o
desenvolvimento da qualidade de vida no trabalho, pois das práticas anunciadas pelo sistema de
controle da qualidade total, têm-se algumas que devem ser destacadas para melhor análise da
influência, tais como:
Maior participação dos funcionários nos processos de trabalho, ou seja, uma tentativa de
eliminação da separação entre planejamento execução, promovida principalmente pelos
sistemas tayloristas e fordistas;
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Estas práticas representam um esforço para a melhoria das condições de trabalho, ou seja, existe
um movimento pela melhoria da qualidade de vida no trabalho na filosofia do controle da
qualidade total.
A qualidade de vida no trabalho está ligada à motivação dos funcionários, para isso é necessário
criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem com a gerência, com elas mesmas e
entre seus colegas de trabalho, e estar confiantes na satisfação das próprias necessidades, ao
mesmo tempo em que cooperam com o grupo.
As pessoas podem ser motivadas para o bem ou para o mal, fazendo aparecer o melhor ou o pior
do que elas têm. Se as pessoas não estão motivadas a fazer alguma coisa ou alcançar uma meta,
pode-se convencê-las a fazer algo que elas preferiram não fazer, mas a menos que estejam
prontos a assumir as atitudes e os valores do motivador, os comportamentos não será permanente.
Segundo Segundo Mazzilli (2000, p.59) “embora não haja respostas simples para a questão da
motivação no trabalho, um importante ponto de partida reside na compreensão das necessidades
do empregado”.
Dizer às pessoas que se espera que elas façam o melhor significa que estas são consideradas
capazes de alcançar altos padrões sobre os quais concordam.“o resultado de um sistema eficaz de
comportamento organizacional é a motivação que quando combinada com as habilidades e
capacidades do empregado, resulta na produtividade humana”.
Os funcionários precisam saber o que a administração espera que produzam, e de que maneira. E
estes mesmos administradores precisam saber o que os funcionários esperam que se faça para
tornar possível esse trabalho. Responsabilidades são os resultados que se espera obter nas pessoas
que se está procurando motivar. Se estas pessoas não sabem que resultado está se esperando
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delas, certamente não poderão atingi-los.“cada pessoa também deve conhecer suas
responsabilidades individuais”.
Parte da motivação no trabalho de uma pessoa vem do fato de ela saber que tem um papel
importante na organização e que outras pessoas contam com ela.
Segundo Weiss, (1991, p.32) “As pessoas trabalham por recompensas. Essas não precisam ser
tangíveis, como dinheiro. Podem ser intangíveis, como no caso de deixar um funcionário ser líder
de um grupo”.
Os obstáculos mais sérios são criados frequentemente pelos supervisores. Muitos deles pedem
coisas impossíveis enquanto outros não pedem nada. Muitos deixam de fornecer os recursos
necessários para execução das tarefas. Alguns não são coerentes em suas expectativas e as
mudam com frequência. Muitos têm uma constância excessiva em suas expectativas, tornando-se
inflexíveis, e não são capazes de enfrentar alterações nas condições de trabalho. Outros ainda não
são sensíveis a necessidades de seus empregados.
Conseguir o máximo e o melhor dos outros quer dizer que você deve estabelecer padrões
elevados, mas razoáveis, deve reconhecer suas próprias responsabilidades, bem como a dos
empregados, e deve deixar que o empregado pague o preço pelo mal resultado, ou receba a
recompensa pelo sucesso.
Implementar acções de qualidade de vida não é tarefa fácil, se considerar que as pessoas estão
permanentemente expostas a factores estressores que podem afectar a saúde. O estresse é um
componente da vida moderna presente em qualquer ambiente, não escolhendo a quem atingir.
Isto justifica plenamente a criação de programas de qualidade de vida para lidar com os factores
de risco à saúde e para minimizar a exposição das pessoas a eles.
O trabalho é uma actividade na vida das pessoas que muitas vezes torna-se o organizador do seu
estilo de vida, podendo ser, para uns uma fonte de prazer e, para outros, de desprazer. Assim
sendo, cabe-se questionar sobre o quanto as empresas estão se preocupando e investindo na
qualidade de vida dos seus colaboradores (Charles 1994, p. 16).
Para que um programa de qualidade de vida seja bem sucedido, ele deve favorecer a criação de
espaços de apoio à tomada de decisões das pessoas, quanto à responsabilidade pessoal pela saúde
e pela adopção de estilos de vida que favoreçam o seu bem-estar. Deve também abordar temas de
desenvolvimento de forma global, considerando os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e
espirituais do ser humano.
De acordo com Chiavenato (1983), pode - se mencionar alguns programas em benefícios aos
funcionários como: capacitação dos funcionários, oportunidade de crescimento, direitos
trabalhistas, condições de segurança e saúde no trabalho entre outros E benefícios a empresa
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como: força de trabalho mais saudável, baixo índice de acidentes, melhor imagem e melhor
ambiente de trabalho. Com essas atitudes a empresa estará investindo directamente na elaboração
de seus produtos, garantindo uma melhor qualidade e produtividade.
2.5.1.Ambiente de trabalho
Segundo Zaima (2002, p.406), um ambiente de trabalho físico seguro e saudável envolve
aspectos como a higiene do trabalho que se refere a um conjunto de normas e procedimentos, os
quais visam à protecção da integridade física e mental do indivíduo, prevenindo assim, os riscos
de saúde inerentes às tarefas que são realizadas no ambiente de trabalho.
Assim grande parte dos ambientes organizacionais são marcados por um clima turbulento, repleto
de insatisfações e frustrações. Diante deste quadro, as organizações têm se preocupado com a
retenção dos indivíduos comprometidos com a organização, pois estes são considerados como o
diferencial competitivo.
2.5.2.Motivação
Segundo Gomes (1994, p. 14), a motivação humana no trabalho “é despertar razões para a auto-
realização das pessoas ao executarem suas tarefas. É um aspecto psicológico de fundamental
importância no novo contexto onde a força humana se desperta no espaço físico da organização,
possibilitando o desenvolvimento de habilidades intrínsecas dos indivíduos para a concepção
espontânea e construção individual de conceitos e realizações de tarefas”.
Ainda segundo a autora Lucas (2008, p. 14), “a motivação leva o ser humano a buscar a
satisfação das necessidades básicas”. Pode se concluir que a motivação é uma força que está
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dentro de cada um de nós, ou seja, ninguém pode motivar ninguém, pois a motivação vem das
necessidades internas de cada pessoa, por isso se torna importante conhecer e identificar as
necessidades e anseios de cada um.
Dias (2001,p.51), explica que a motivação é o empenho de aumentar ou manter tão alto quanto
possível a capacidade de um indivíduo, a fim de que este possa alcançar excelência na execução
das actividades das quais dependam os sucessos ou os fracassos da organização a que pertence.
Para que a motivação prevaleça, alguns termos devem ser de uso contínuo nas empresas, como:
comportamentos, desejos, aspirações, metas, objectivos, estímulos, predisposições, impulsos,
necessidades, satisfações, esforço, recompensas, expectativas, desempenho, percepções, atitudes,
participação, reconhecimento, realização, prestígio.
Entretanto os autores acima fazem entender que o indivíduo, quando motivado, supera seus
limites e trabalha com mais afinco, o que, certamente, irá gerar mais lucros para a empresa. E
para que ele esteja motivado, ele precisa dar valor ao resultado ou à recompensa. Precisa acreditar
que um esforço adicional o levará a um desempenho melhor, e, em consequência, resultará em
recompensas ou resultados maiores.
2.5.3.Higiene do trabalho
De acordo com Charles (1994, p. 19), a higiene do trabalho está relacionada com as condições
ambientais de trabalho que asseguram a saúde física e mental e com as condições de bem-estar
das pessoas. Refere-se a um conjunto de normas e procedimentos que visa à protecção da
integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas
do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Relaciona-se com o diagnóstico e preservação
das doenças ocupacionais a partir do estudo e controle das duas variáveis, o homem e seu
ambiente de trabalho.
Em relação a saúde física, o local de trabalho constituí a área de acção da higiene do trabalho,
envolvendo aspectos ligados à exposição do organismo humano a agentes externos como ruídos,
ar, temperatura, humidade, luminosidade e equipamentos de trabalho.
2.5.4.Relacionamento interpessoal
O relacionamento interpessoal é a retenção e incentivo não estão ligados apenas à questão
económica, mas, sobretudo, ao relacionamento das habilidades humanas. Os elogios estimulam e
valorizam por vezes mais do que qualquer outra coisa. As empresas compreendem que as
iniciativas que contribuem para agregar valor nos relacionamentos corporativos são relevantes e
urgentes e não podem ficar mais só no discurso.
Humanizar o seu ambiente de trabalho para que os profissionais sintam-se mais respeitados leva a
ter colaboradores mais produtivos e empresas mais fortalecidas para enfrentar a competitividade
do mercado, principalmente em empresas de médio e grande porte. Pessoas satisfeitas produzem
mais e melhor (França 1997, p.87).
Diante do pensamento dos autores acima e concordando com os mesmos percebe-se que no
ambiente de trabalho a qualidade de vida está ligada ao bem-estar das pessoas em situação de
trabalho, visando elevar o nível de satisfação e também o de produtividade, o que significa maior
eficácia e, ao mesmo tempo, atender às necessidades básicas dos trabalhadores.
Logo é necessário que a EDM-Massinga deixe de lado a ideia de que o homem trabalha
exclusivamente para a obtenção do salário, que nega seus sentimentos e emoções, que não se
frustra com a falta de crescimento, que não se aborrece com o total descaso dos seus gestores que
apenas lhe cobram a tarefa e não o orientam para a real situação da empresa, negando-lhe o
acesso às informações, tratando-os apenas como uma peça a mais no processo de produção.
Em análise percebe-se que o trabalho deve oferecer condições ambientais físicas que assegurem
de forma positiva o funcionamento saudável de todos os órgãos dos sentidos humanos como,
visão, audição, tacto, olfacto e paladar. E o ambiente de trabalho deve envolver condições
psicológicas e sociológicas saudáveis e que actuem sobre o comportamento das pessoas, evitando
impactos emocionais como o estresse.
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2.5.5.Remuneração
Como afirma França (2002, p.32), não se pode verificar a qualidade de vida no trabalho sem levar
em conta a dimensão “remuneração”. Ocorre que, toda espécie de “emprego” está,
indispensavelmente, associado a uma remuneração, o que já não ocorre com o trabalho. È
possível haver trabalho sem remuneração, mas não “emprego” sem remuneração.
O homem é empregado para trabalhar e pelo seu trabalho recebe uma remuneração. Interessa-se
averiguar a qualidade de vida no trabalho, na vida profissional e não na vida privada, o indicador
desta humanização pela via salarial, tem de ser proporcional ao que se faz no trabalho e não à
manutenção da sua vida fora. Desta forma, mesmo que o trabalho se constitua em um meio
socialmente aceito, para que os seres humanos garantam a sua sobrevivência através da
remuneração, a mensuração da qualidade de vida no trabalho deve se ater ao que se faz na
organização para recebê-lo. Assim, para que se possa ter esta subvariável de maneira sólida e
segura na composição variável QVT, é necessário “amarrá-la” a factores objectivos e
mensuráveis.
Segundo Zimerman (1996, p.69), o assédio moral é a deterioração das relações interpessoais e
problemas organizacionais. Pode causar ou contribuir para muitas desordens psicológicas,
psicossomáticas e de comportamento. Afecta a auto-estima e a eficiência das vítimas em todas as
esferas de sua vida, como família, amizades, relações sociais e ambientes de trabalho.
Para o autor acima o assédio moral pode ser reconhecido da seguinte forma: exclusão, fofocas,
humilhações, investigação de colegas contra a vítima, intromissão na vida privada, isolamento,
provocação, ridicularização, especialmente se executada na presença de colegas e supervisores,
assédio sexual, disseminação de informações falsas, ameaças de violência, abuso verbal.
Um dos principais pontos que merecem atenção das empresas é com relação a saúde e segurança
de seus colaboradores no ambiente de trabalho. Digo isso, pois o número de doenças
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ocupacionais tem crescido bastante e causado prejuízos não só às organizações, mas aos mais
diversos tipos de trabalhadores ao redor do mundo (Zaima 2002, p.40).
Nesse sentido, é importante que a empresa garanta a seus colaboradores um ambiente com uma
jornada de trabalho justa, controlada e salubre, um espaço com equipamentos ergonómicos e
acessível a portadores de deficiência física, entre outras acções.
2.5.9.Clima organizacional
Zaima (2002, p.40) explica que outro papel importante da organização na promoção da qualidade
de vida no trabalho para seus colaboradores, tem a ver com o clima organizacional. Por passarem
grande parte de seu dia na empresa, é essencial que os profissionais que lá estão sintam-se à
vontade para exercerem suas actividades da melhor maneira possível.
Sendo assim, é fundamental que as empresas promovam acções de integração e respeito mútuo
entre os colaboradores, para garantir assim que haja um clima organizacional harmónico para
todos.
Para este trabalho é considerado o modelo de Walton (1973), utilizado inclusive como norteador
para elaboração do questionário tratado por Diniz (2010), onde este modelo tem sido considerado
como um clássico na literatura sobre que QVT, dada à amplitude das categorias adotadas, o
grande número de pesquisas que o utilizam como referencial teórico e por servir de base para
outros modelos de QVT.
Chiavenato (2004, p.448), considera que um dos esboços mais abrangentes das condições de
qualidade de vida no trabalho tenha sido o desenvolvido por Walton (1973). Este autor propõe
um modelo conceitual com oito dimensões inter-relacionadas no intuito de oferecer uma estrutura
para avaliar a Qualidade de Vida nas organizações. São elas:
Estas são as oito categorias que integram o Modelo de Walton, estes critérios segundo Robbins
(2008, p.63) podem ser vistos como características da vivência do indivíduo no trabalho ou
características do ambiente do trabalho.
Segundo Robbins (2008, p.56), um dos mais importantes conceitos dos programas de qualidade
está na premissa de que, somente se melhora o que se pode medir e, portanto, é preciso medir
para melhorar, sendo, assim, necessário avaliar de forma sistemática a satisfação dos
profissionais da empresa e, nesse sentido, o processo do autoconhecimento e as sondagens de
opiniões internas são de grande importância para detectar a percepção dos funcionários sobre os
factores intervenientes na qualidade de vida na organização do trabalho.
Com a globalização e o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, as pessoas estão sendo
obrigadas a atingir elevados níveis de produtividade, sendo pressionadas pela concorrência, que
se torna cada vez mais acirrada em vários mercados. Sabe-se que, a cada dia, os clientes estão se
tornando mais exigentes e, com isso, as empresas têm que estar mais preparadas para satisfazer
suas exigências. Ao implantar os programas de qualidade de vida no trabalho, a empresa ganha
muito, pois os empregados se sentem motivados a trabalhar, vestindo a camisa da organização,
encontrando-se dispostos a crescer junto com a empresa.
Segundo Storin (2002, p.78), a QVT é um conjunto de acções de uma empresa que envolve
diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e
fora do ambiente de trabalho, visando a propiciar condições plenas de desenvolvimento humano
para e durante a realização do trabalho.
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Segundo Westley (1979, p.45), para obter destaque no mercado, as organizações precisam inovar.
Como as ideias são abundantes, as tecnologias e estratégias podem ser facilmente copiadas, o real
diferencial está nas pessoas, ou seja, nos colaboradores.
É possível afirmar que uma empresa que investe na qualidade de vida no trabalho e que beneficia
toda a sua equipe é muito mais competitiva. Buscando isso, ela consegue contar com
profissionais motivados, comprometidos e capazes de entregar óptimos resultados. A seguir,
saiba mais sobre os principais benefícios de investir na qualidade de vida.
Actualmente, sabe-se que boa parte do tempo de trabalho tende a ser improdutivo estima-se que
apenas 39% do expediente é realmente aproveitado. Contudo, esse resultado pode ser mudado
quando a equipe está integrada a um ambiente que ofereça qualidade de vida e prioridades claras.
Mais felizes e motivados, todos podem seguir em uma mesma direcção e entregar resultados fora
da curva.
A qualidade de vida na organização permite que os profissionais sorriam mais e até se divirtam
com o que está sendo feito. A ideia do trabalho como o “mal necessário” é imediatamente
eliminada, afinal, todos estão actuando em um óptimo ambiente.
Um bom clima de trabalho garante aos colaboradores um ambiente mais leve e propício ao
trabalho em equipa, bem como resulta no melhor tratamento aos clientes. O espírito de equipa
pode ser desperto com mais vigor nos talentos, tornando-os únicos.
Uma recente pesquisa desenvolvida por Gomes (2008, p.34), mostrou que as empresas que
oferecem qualidade de vida têm, em média, 91% melhor clima de trabalho. Em outras palavras: a
qualidade de vida garante profissionais mais comprometidos, alinhados e dispostos a contribuir,
por isso o clima de trabalho é imediatamente aprimorado, tornando-o melhor às partes
interessadas.
De qualquer forma, a melhoria da qualidade faz com que novos talentos sejam atraídos. Quando
há bem-estar no trabalho, a atracção de talentos cresce em até 76%. Sendo assim, a companhia
torna-se um grande ímã de profissionais acima da média.
Os motivos para isso são diversos, afinal, pessoas qualificadas buscam trabalhar em um local
adequado e que propicie qualidade de vida. Além disso, os actuais funcionários passam a agir
como promotores, falando bem da empresa onde trabalham para amigos e familiares. Por fim, a
empresa passa a ser mais bem-vista pelo mercado de trabalho.
Falar em lucro não é tão simples quanto deduzir as despesas das receitas de determinado período.
É preciso pensar em uma série de factores secundários que, inevitavelmente, influenciam no lucro
e no desempenho económico.
Há muitos factores que afectam esse lucro, como a eficiência operacional diária e a comunicação
para que erros sejam reduzidos. A qualidade de vida no trabalho é outro factor, afinal, quando há
21
qualidade, os talentos mostram-se mais dispostos a entregar bons resultados, fechar vendas
importantes e beneficiar economicamente a empresa.
Segundo pesquisa desenvolvida por Westley (1979, p.45), as organizações que oferecem
qualidade de vida são, em média, 70% mais rentáveis que a concorrência. Isso significa que elas
são mais lucrativas e eficazes em gerar o retorno financeiro adequado aos seus donos ou
investidores.
Esses são apenas alguns dos benefícios que comprovam a importância de investir na qualidade de
vida no trabalho, mas existem muitos outros. Em geral, um bom local de trabalho torna o negócio
mais competitivo, saudável e atraente, gerando vantagens a uma ampla gama de stakeholders,
incluindo os donos, funcionários e clientes.
Em suma, a Qualidade de Vida no Trabalho não é importante apenas para as empresas que
buscam funcionários mais produtivos e motivados, como também para os próprios colaboradores,
que buscam realizações e crescimento profissional. Os resultados positivos serão sentidos por
ambos os lados. Como dizia Max Weber, o trabalho dignifica o homem. Portanto, uma harmonia
entre pessoal e profissional será fundamental para empregador e funcionário tenham um ambiente
de trabalho muito mais saudável, seguro e com condições de crescimento a todos.
Uma medida simples é ter políticas mais claras sobre a jornada de trabalho, indicando que as
horas extras só devem ser feitas quando realmente for necessário. Nos casos em que o
profissional acumular um número considerável de horas, induza-o a trocar por um dia de folga.
22
Além de melhorar a qualidade de vida, essas práticas garantem que os talentos fiquem mais
dispostos para entregar bons resultados no expediente, o que os torna mais produtivos. E mais:
essas iniciativas quase não apresentam grandes custos para o negócio.
Todavia, é possível investir menos e ter óptimos resultados. Melhore questões como
luminosidade, acústica e temperatura do espaço de trabalho, além da ergonomia dos móveis de
escritório.
Um líder exemplar é aquele que ouve seus superiores e subordinados, que abraça a cultura da
empresa e entrega resultados pessoalmente. Eles não são perfeitos, ninguém é, mas empenham-se
para cumprir fielmente com o que falam aos seus subordinados.
23
Parece contraditório, mas empresas que deixam de investir no bem-estar interno por problemas
financeiros acabam gastando muito mais. Os custos demissionais são apenas um exemplo, mas
existem muitos outros, como os altos custos com novas contratações.
Microgerenciar os profissionais é uma forma de afirmar que eles têm poucas competências
técnicas e comportamentais, bem como não são dignos de confiança no trabalho. Por isso, é um
grande sinal de que a qualidade de vida no trabalho é baixa.
Se na empresa há atritos por conta desse tipo de situação, aí está um grande alarme que precisa
ser considerado. Invista em palestras sobre o respeito à diversidade, desligue profissionais que
praticam o bullying e mostre que essa postura não condiz com os valores da firma.
Programas de bem-estar corporativos podem ser determinantes em termos de saúde laboral, sendo
inclusive um factor de redução de custos. Seguem alguns exemplos de programas de qualidade de
vida no trabalho.
Evitar fofocas e procurar colaborar para que sejam mantidas boas relações interpessoais é
essencial para se construir um bom clima organizacional.
Respeitar prazos é outro cuidado a ser tomado para o bem de todos, principalmente quando um
atraso poderá afectar a vida de outros colegas e prejudicar o seu trabalho.
Nesta fase apresentamos os caminhos a partir dos quais será possível a efectivação do presente
trabalho. De acordo com Bello (2009:24), a metodologia consiste na explicação minuciosa,
detalhada, rigorosa e exacta de toda a acção desenvolvida no processo de trabalho de pesquisa.
Com isso, apresentamos e explicamos o tipo de pesquisa, os métodos de abordagem e
procedimento, a técnica de recolha de dados, a delimitação do universo e a definição da amostra
que o nosso trabalho vai comportar.
3.1.Plano da pesquisa
O método qualitativo foi útil para o presente trabalho pelo facto de, a partir dele, termos
conseguido compreender a qualidade de vida no trabalho dos funcionários da EDM-Massinga.
Baseando-nos na abordagem qualitativa, tomamos os conhecimentos expressados pelos
funcionários da EDM-Massinga como fenómenos abstractos irredutíveis às variáveis
matemáticas.
28
Para Robbins (2008) as recompensas justas devem ocorrer a partir de um sistema de pagamento e
políticas de promoção. O pagamento é visto como justo com base nas exigências do trabalho, no
nível de habilidade do indivíduo e nos padrões de pagamento do mercado, o resultado provável é
a satisfação.
com alguns sectores do mesmo ramo. Entretanto de acordo com Garcia (2007), é imprescindível
que o pagamento de salários dentro das empresas ou organizações que operam no mesmo ramo
de actividade tenham uma margem de diferença salarial ligeira de modo a garantir a permanência
ou retenção de funcionários bem como proporcionar que a qualidade de vida no trabalho dentro
das empresas da mesma actividade seja igual.
Por outro lado Penteado (1993), explica que a relação de salário justo e factores que os
trabalhadores empregam para desempenhar sua função como: responsabilidades, experiência,
talento, habilidades, conhecimento e capacidade são importantes para focar a honestidade da
compensação justa do trabalhador.
No que tange a questão 6, 15 técnicos correspondentes a 100% responderam que são utilizadas
ferramentas e técnicas de protecção e segurança no trabalho. Conforme Fernandes (1996 p. 49) é
o critério que mede a Qualidade de Vida no Trabalho em relação às condições existentes no local
de trabalho. Essa dimensão abrange alguns aspectos como a jornada de trabalho, o ambiente
físico de trabalho, a quantidade e qualidade de materiais e equipamentos disponíveis para a
execução do trabalho que se aplica aos princípios ergonómicos, o ambiente saudável.
Rodrigues (2007, p. 83) aponta algumas sugestões que Walton (1973) propôs para o
melhoramento dessa dimensão como, condições físicas de trabalho que reduzam ao mínimo o
risco de doenças e danos, limite de idade imposto quando o trabalho é potencialmente destrutivo
para o bem-estar das pessoas abaixo ou acima de certa idade.
Na questão 7, 10 técnicos correspondentes a 66,6% responderam que sim a maneira como seu
superior faz considerações e observações sobre seu trabalho e sua produtividade causa lhes
humilhação ou outros transtornos perante colegas do trabalho e 5 técnicos correspondentes a
33,3% responderam que a maneira como seu superior faz considerações e observações sobre seu
trabalho e sua produtividade não causam lhes humilhação ou outros transtornos perante colegas
do trabalho. Em análise destas respostas vê-se que o superior hierárquico da EDM-Massinga deve
melhor a forma de considerar e observar o trabalho e produtividade dos colaboradores para que a
qualidade devida no trabalho nesta instituição seja equitativa.
Oliveira (2009, p.65), explica que um bom gestor ou superior hierárquico é aquele que trata seus
colaboradores de forma equitativa, isto proporciona um bom clima no ambiente de trabalho e
activa o compromisso e motivação dos colaboradores para com o trabalho.
Quanto a questão 9, 5 técnicos correspondentes a 33,3% responderam que avaliam o grau de sua
participação, permitido pela instituição na planificação do seu próprio trabalho, como nulo e 10
técnicos correspondentes a 66,6% responderam que avaliam o grau de sua participação, permitido
pela instituição na planificação do seu próprio trabalho como bom. Com base nas respostas aqui
33
evidencia-se que a EDM-Massinga tem aberto espaço para que os colaboradores participem, na
elaboração do seu trabalho.
Paiva & Marques (1999, p.54), explicam que o trabalhador deve ser envolvido na elaboração do
projecto de suas actividades futuras de modo que este esteja atempadamente preparado para o
exercício das suas funções reduzindo desta forma o stress no local de trabalho ao deparar-se com
tarefas complexas, entretanto esta acção visa preparar psicologicamente o trabalhador para as
tarefas que vai exercer futuramente.
No que concerne a questão 10, 7 técnicos correspondentes a 46,6% responderam que avaliam
como ruim o grau em que o seu trabalho envolve tarefas complexas, ou seja que contem em si
outras actividades, utilizando sua variedade de conhecimento, habilidades e talentos e 6
correspondentes a 40% avaliam como nulo e 2 correspondentes a 13,3 valiam como bom. Em
ordem das respostas pode-se verificar que a EDM-Massinga tem muito por fazer de modo a
considerar trabalho que envolve tarefas complexas.
De acordo com Penteado (1993), para que se melhore a qualidade de vida no trabalho nas
organizações o gestor deve considerara em primeira instancia o trabalho complexo dos
trabalhadores, motivando-os e dando incentivos para que não ocorram constrangimentos e fadiga
durante a execução das actividades.
Para a questão 11, 8 técnicos correspondentes a 53,3% responderam que consideram as
avaliações construtivas do seu superior sobre seu trabalho como ruim e 3 técnicos
correspondentes a 20% responderam como nulo e 4 correspondentes a 26,6% responderam como
bom. Entretanto conforme nos apresentam as respostas verifica-se que o superior hierárquico da
EDM-Massinga não avalia o trabalho conforme as expectativas dos seus colaboradores. Deve-se
incrementar mecanismos de avaliação do trabalho dos trabalhadores que sejam eficazes para as
ambas partes de modo a dinamizar maior qualidade de vida no trabalho nesta organização.
Conforme nos indicam as respostas, na questão 12, 15 técnicos correspondentes a 100%
responderam que não recebem gratificações ou bonificações de acordo com a sua produtividade.
Rodrigues (1994, p.34), explica que uma forma de proporcionar mais incentivo no trabalho dos
funcionários quando estes produzem conforme as expectativas da organização é bonificar ou
gratificar os mesmos. Entretanto coloca-se um grande desafio par a EDM-Massinga quanto a este
indicador pois quanto menos bonificar os trabalhadores que identificam-se na sua produtividade
34
Segundo Ruschel (1993, 78), os trabalhadores devem estar em constante formação de modo que
estes aprimorem o seu conhecimento actualizando seu trabalho as actuais dinâmicas do
desenvolvimento cientifico e tecnológico, de modo que respondam cm maior resiliência as
actividades que lhe são orientadas.
Neste contexto a EDM-Massinga deve aumentar mais trabalhadores de modo que efectue rotação
enquanto alguns beneficiam-se de cursos ou estímulos de continuação de estudos ou cursos
complementares.
No que concerne a questão 14, 15 técnicos responderam que consideram a cooperação entre
colegas do sector como muito boa e na questão 16, 10 técnicos correspondentes a 66,6%
responderam que consideram bom o grau de interacção com outras pessoas, requerido para a
execução do seu trabalho e 5 correspondentes a 33,3% responderam que consideram muito bom.
Segundo Rodrigues (2007 apud SCHEIN, 1982, p. 130) a não convivência com o grupo de
trabalho, além de afecta-lo nos seus contactos sociais, pode afectar a eficiência organizacional,
pois acredita-se que um grupo pode ser mais criativo do que os indivíduos isolados, por causa do
estímulo que os membros proporcionam uns aos outros. Entretanto a cooperação e interacção que
observa-se nos trabalhadores da EDM-Massinga melhora a qualidade de vida no trabalho nesta
organização.
Por outro lado Silva (1997, p.72), acredita-se que quanto mais as pessoas estiverem integradas,
maior será a motivação, o desempenho e melhor será a Qualidade de Vida no Trabalho, porque a
pessoa sente-se feliz naquele ambiente, com as pessoas que integram o quadro funcional da
organização.
Para a questão 16, 15 técnicos correspondentes a 100% responderam que analisam como bom o
ponto de vista dos colegas do sector, quando um membro do grupo é promovido como líder
destes. Eles mostram que sentem-se acolhidos com o colega que é promovido na organização
35
para ser líder dos mesmos dinamizando cada vez mais o trabalho deles a medida que são
dirigidos com um líder que anteriormente tiveram laços de amizade e cooperação no exercício de
actividades.
Diante do questionário feito aos técnicos da EDM-Massinga face a qualidade de vida no trabalho
foi possível entender-se que a empresa tem garantido a qualidade de vida no trabalho a vários
níveis porém a organização peca em certos indicadores da qualidade de vida no trabalho a medida
que não proporciona alguns benefícios como auxilio de alimentação e assistência medica, o
trabalho tem trazido preocupações e aborrecimentos ao trabalhador, não usa meios para melhorar
o potencial e criatividade dos trabalhadores, não oferece bonificações e gratificações e não
investe em carreiras dos funcionários através do oferecimento de cursos complementares.
5
4
3
2 Sim
1 Não
0
Número de
respondentes
Tal como nos indicam os dados em relação a pergunta 1, 4 membros da direcção responderam
que sim já ouviram falar da qualidade de vida no trabalho e 1 membro da direcção respondeu que
36
ainda não ouviu falar da qualidade de vida no trabalho. Entretanto os dados mostram que a
organização pelo menos tem membros da direcção que tem noção sobre a qualidade de vida no
trabalho sendo um elemento importante para levar a cabo esta acção na prática na EDM-
Massinga.
3.5
2.5
2
Má
1.5 Razoável
Boa
1
0.5
0
Número de
respondentes
Conforme as respostas a questão 2, 1 membro da direcção respondeu que avalia com má a QVT
na EDM-Massinga, outro membro respondeu que avalia como boa e 2 membros da direcção
responderam que avaliam como razoável.
Diante das respostas entende-se que apesar de algo ser feito perante a qualidade de vida no
trabalho na EDM-Massinga é preciso que desenvolva-se mais estratégias e mecanismos que
possam garantir maior cobertura da qualidade de vida no trabalho de modo todos tenham uma
avaliação excelente. Entretanto Vieira (2006, p.31), explica que um dos indicadores que
demonstram a falta de qualidade de vida no trabalho nas organizações é a não abrangência das
37
ideias referentes a esta acção nas instituições. Portanto a EDM precisa melhorar seu potencial
quanto a QVT de modo a garantir melhores condições de trabalho aos seus funcionários.
4.5
4
3.5
3
2.5
2 Sim
1.5 Não
1
0.5
0
Número de
respondentes
Os dados mostram que 4 membros da direcção responderam que sim há algo por se melhorar
quanto a qualidade de vida no trabalho na EDM-Massinga e 1 membro respondeu que não.
Entretanto alinhavando os dados desta resposta a respostas das questões anteriores percebe-se que
os membros da direcção reconhecem que algo deve ser feito para que a QVT nesta empresa seja
excelente.
Na questão 5, procurou-se entender aquilo deve ser melhorado quanto a QVT na perspectiva dos
membros da direcção. Estes responderam conforme os dados no gráfico abaixo.
38
2.5
1.5
Condições de trabalho
1 Relacionamento interpessoal
Remuneração justa
0.5
0
Número de
respondentes
Os dados recolhidos a partir da questão 5, indicam que 2 membros da direcção responderam que
é preciso que se melhore as condições de trabalho, 1 membro respondeu que deve-se melhorara o
relacionamento interpessoal na organização e outros 2 membros da direcção responderam que
deve-se melhorar a remuneração nesta organização.
Percebe-se com as respostas que os membros da direcção enaltecem áreas importantes para que a
qualidade de vida no trabalho seja excelente na instituição.
Nesta óptica o questionário dirigido aos membros da direcção fez perceber que a EDM-Massinga
tem garantido qualidade de vida no trabalho aos seus trabalhadores porém com algumas
dificuldades que os gestores reconhecem a necessidade de melhorara alguns indicadores da
qualidade de vida no trabalho nesta empresa.
39
5.1.Conclusões
Realizado o estudo foi possível perceber diante do questionário feito aos técnicos da EDM-
Massinga face a qualidade de vida no trabalho que a empresa tem garantido a qualidade de vida
no trabalho a vários níveis porém a organização peca em certos indicadores da qualidade de vida
no trabalho a medida que não proporciona alguns benefícios como auxilio de alimentação e
assistência medica, o trabalho tem trazido preocupações e aborrecimentos ao trabalhador, não usa
meios para melhorar o potencial e criatividade dos trabalhadores, não oferece bonificações e
gratificações e não investe em carreiras dos funcionários através do oferecimento de cursos
complementares.
Nesta óptica o questionário dirigido aos membros da direcção fez perceber que a EDM-Massinga
tem garantido qualidade de vida no trabalho aos seus trabalhadores porém com algumas
dificuldades que os gestores reconhecem a necessidade de melhorar alguns indicadores da
qualidade de vida no trabalho nesta empresa.
Analisando o nível de concordância dos dados obtidos durante a realização do estudo confirma-se
a primeira hipótese da pesquisa que dizia “A qualidade de vida no trabalho dos funcionários da
Electricidade de Moçambique -Massinga é caracterizada pela insuficiência das condições no
ambiente de trabalho e baixo zelo com ferramentas e técnicas de protecção e segurança no
trabalho” pois na realidade a EDM-Massinga as condições de trabalho dos trabalhadores desta
organização e o zelo sobre as ferramentas e técnicas de protecção e segurança no trabalho são
deficitárias e confirmou-se novamente a segunda hipótese que dizia “é provável que a qualidade
de vida no trabalho dos funcionários da electricidade e Moçambique seja caracterizada por
esgotamento físico e psicológico dos funcionários, falta de condições específicas para melhor
desempenho das actividades e sem oportunidades de crescimento da carreira” pois o trabalho na
EDM-Massinga tem provocado preocupações e aborrecimentos levantado desgaste físico e
psicológico dos trabalhadores e não oferece possibilidades de crescimento na carreira através do
fornecimento de cursos complementares de formação da carreira.
Entretanto na prática os resultados permitem entender que a EDM-Massinga deve fazer adopção
de medidas correctivas que melhorem as condições de trabalho dos funcionários e agreguem a
sua capacidade criativa, laboral e motivacional objectivando a qualidade de vida e a
produtividade no trabalho.
40
5.2. Sugestões
Para melhorar a qualidade de vida no trabalho dos funcionários da EDM-Masinga, a pesquisa
sugere que:
Aos futuros pesquisadores sugere-se que alastrem e aprofundem sobre como as outras
organizações velam a qualidade de vida no trabalho para seus funcionários;
6. Referências bibliográficas
Albuquerque, L. G (1992). Competitividade e recursos humanos. Revista da Administração da
USP, São Paulo, Brasil, pp.26-56.
Alves, K, H. (2001). Porque estudar a qualidade de vida nas organizações, Porto, Lisboa, p.43
Barreto, H (2000). Como melhorar a QVT dos colaboradores nas empresas, São Paulo, Brasil,
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Chiavenato, I. (2004). Gestão de Pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Brasil, pp.34-75.
Fernandes, E.C. (1996). Qualidade de Vida no Trabalho: como medir para melhorar. 2 ed. São
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Freire, P. (1995). Professora sim, tia não. São Paulo: Olho de Água, Brasil, 34-75.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas. Pp.34-89.
Gomes, M. (2008). Qualidade de vida no trabalho: com a palavra, os funcionários públicos. São
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Lacaz, H, P. (2000). Qualidade de vida no trabalho: Uma preocupação no Brasil, São Paulo,
p.78
Malhotra, N, K (2001). Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3º Ed. Porto Alegre,
Lisboa, pp.65-75.
Mazzili, M. L. (2000). Qualidade de Vida no trabalho nas Organizações do Terceiro sector. São
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Minayo (1994), Maria Cecília de Souza ET al. (Org.) Pesquisa Social: Teoria, Método e
Criatividade. 2. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 80 p.
Robbins, S. P (2008). Comportamento Organizacional. 11. Ed. São Paulo: Afiliada, Brasil,
pp.15-63.
Silva, M. A. (1997). Saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Best Seller, Brasil,
pp.13-57.
Storin, B. D. (2002). Condições dos funcionários nas Organizações, Porto, Portugal, p.104.
ANEXOS
45
Dados de Identificação
Sector/Departamento
Cargo ou função
Tempo de serviço: menos de 1 ano ( ) 1 a 4 anos ( ) 5 a 9 anos ( ) 10 anos ou mais
()
Sexo: Masculino ( ) Feminino ( )
Leia atentamente e marque a alternativa que corresponde a sua avaliação em cada item solicitado,
seguindo a escala abaixo.
Muito Ruim (MR) Ruim (R) Neutro (N) Bom (B) Muito Bom (MB)
Avaliação
Dimensão de QVT MR R N B MB
ramo?
Os benefícios recebidos (auxilio de alimentação,
assistência medica e/ou odontológica) podem ser
considerados:
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Considerando as condições ambientais do trabalho
(iluminação, higiene, ventilação e organização) como
você classifica o desempenho da instituição?
O trabalho lhe traz preocupações e aborrecimentos?
São utilizadas ferramentas e técnicas de protecção e
segurança no trabalho?
A maneira como seu superior faz considerações e
observações sobre seu trabalho e sua produtividade causa
lhe humilhação ou outros transtornos perante colegas do
trabalho?
USO DAS CAPACIDADES
Como você classifica os meios utilizados por seu
superior em extrair o melhor do seu potencial,
incentivando a criatividade?
O grau de sua participação, permitido pela instituição
na planificação do seu próprio trabalho, como pode ser
avaliado?
O grau em que o seu trabalho envolve tarefas
complexas, ou seja que contem em si outras actividades,
utilizando sua variedade de conhecimento, habilidades e
talentos como pode ser avaliado?
Como você considera as avaliações construtivas do seu
superior sobre seu trabalho?
OPORTUNIDADES
Você recebe gratificações ou bonificações de acordo
com a sua produtividade?
47
Sector/Departamento
Cargo ou função
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. Há algo por se melhorar quanto a qualidade de vida no trabalho nesta organização? _____
_____________________________________________________________________________________
Apêndices
50
Dimensão da QVT MR % R % N % B % MB %
1. Como pode ser considerado o valor do seu 0 0 0 0 0 0 15 100 0 0
pagamento em relação a sua contribuição
(experiencia, esforço, habilidades e
qualificação) em relação a esta instituição?
2.Como pode ser considerado o valor do seu 0 0 8 53,3 0 0 7 46,6 0 0
salário em relação ao cargo ocupado quando
comparado ao valor pago por este mesmo
cargo em instituições do mesmo ramo?
3.Os benefícios recebidos (auxilio de 0 0 0 0 15 100 0 0 0 0
alimentação, assistência medica e/ou
odontológica) podem ser considerados:
Fonte: Autor da pesquisa, 2019.
Dimensão da QVT MR % R % N % B % MB %
4.Considerando as condições 0 0 0 0 15 100 0 0 0 0
ambientais do trabalho (iluminação,
higiene, ventilação e organização)
como você classifica o desempenho da
instituição?
Sim Não
5.O trabalho lhe traz preocupações e 15 100 0 0
aborrecimentos?
6.São utilizadas ferramentas e técnicas 15 100 0 0
de protecção e segurança no trabalho?
7.A maneira como seu superior faz 10 66,6 5 33,3
51