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A ORIGEM DA

FARMÁCIA CLÍNICA

UMA BREVE
HISTÓRIA
1500-1808: Durante o período colonial,
os farmacêuticos, conhecidos como
boticários, exerciam principalmente a
atividade de preparação e venda de
medicamentos. A assistência à saúde era
precária e os medicamentos eram muitas
vezes preparados com base em receitas
caseiras, sem um controle de qualidade
adequado.
1808-1900: Com a vinda da família real
portuguesa ao Brasil, houve uma melhora na
assistência à saúde e na formação de
profissionais de saúde. Nesse período, surgiram
as primeiras escolas de farmácia no país.
1900-1960: Durante o início do século XX, a
profissão farmacêutica passou por uma série de
mudanças, como a criação de órgãos de
regulamentação e fiscalização. No entanto, o papel
do farmacêutico ainda estava limitado à
preparação e venda de medicamentos.
1960-1980:. No Brasil, o primeiro Serviço de Farmácia Clínica foi
inaugurado em 15 de janeiro de 1979, no Hospital das Clínicas
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), hoje Hospital
Universitário Onofre Lopes. Na mesma ocasião, foi inaugurado o primeiro
Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) no país.
1980-1990: Surge o movimento de humanização da
saúde, que defendia uma abordagem mais integral e
individualizada do paciente, com a participação ativa
do paciente no seu próprio cuidado. Nesse contexto,
o papel do farmacêutico começou a ser repensado, e
a prática da farmácia clínica começou a ganhar
força.
1990-2023: A farmácia clínica é uma prática
consolidada no Brasil, presente em diversas
instituições de saúde e reconhecida como uma
especialidade farmacêutica. Hoje em dia, o
farmacêutico clínico trabalha em colaboração com
outros profissionais de saúde para garantir uma
assistência farmacêutica segura e efetiva aos
pacientes.
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PRIMEIRO SERVIÇO DE
FARMÁCIA CLÍNICA NO BRASIL.

O processo de implantação do primeiro serviço de Farmácia Clínica no Brasil teve início com a iniciativa do
professor Aleixo Prates, que propôs a reestruturação das farmácias dos hospitais da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) e a introdução da Farmácia Clínica no país. Para isso, ele convidou Tarcísio José Palhano,
que havia cursado especialização em Farmácia Clínica na Universidade do Chile, para coordenar a implantação do
serviço no Hospital Universitário da UFRN.

Tarcísio José Palhano Aleixo Prates


ANAMNESE
DEFINIÇÃO

A anamnese é uma técnica de coleta de informações que visa


obter detalhes sobre a história de saúde do paciente. Na farmácia
clínica, a anamnese é uma ferramenta fundamental para identificar
problemas relacionados ao uso de medicamentos e possíveis
interações medicamentosas.
FASES DA ANAMNESE NA FARMÁCIA
CLÍNICA

PRÉ-ANAMNESE ANAMNESE PÓS-ANAMNESE

O farmacêutico
coleta informações O farmacêutico
O farmacêutico detalhadas sobre a avalia as
coleta informações história médica do informações
básicas do paciente, paciente, incluindo coletadas e fornece
como idade, sexo, informações sobre orientações e
peso, altura e seu uso atual de recomendações
histórico médico medicamentos e apropriadas ao
prévio. eventuais sintomas paciente
ou efeitos colaterais
experimentados
INFORMAÇÕES COLETADAS DURANTE A
ANAMNESE
Durante a anamnese com um farmacêutico, algumas informações
importantes a serem coletadas podem incluir:

Identificaçã
Histórico Medicamento Histórico
o do
médico s em uso familiar
paciente

Exames
Sintomas Hábitos de
laboratoriais
atuais vida
recentes
PRONTUÁRIO – CUIDADO
FARMACÊUTICO
OBJETIVOS DA ANAMNESE NA FARMÁCIA
CLÍNICA
O principal objetivo da anamnese na farmácia clínica é identificar
problemas relacionados ao uso de medicamentos. Com base nas
informações coletadas durante a anamnese, o farmacêutico pode
fornecer orientações e recomendações apropriadas ao paciente para
melhorar a eficácia e segurança do tratamento prescrito. Além disso, a
anamnese contribui para a promoção da saúde e prevenção de
doenças.
IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE NA FARMÁCIA
CLÍNICA
A anamnese é uma ferramenta essencial na farmácia clínica, pois ajuda a
reduzir riscos relacionados ao uso de medicamentos, melhora a adesão
do paciente ao tratamento prescrito e contribui para a promoção da saúde
e prevenção de doenças. Com a coleta de informações precisas sobre a
história médica e uso de medicamentos do paciente, o farmacêutico pode
identificar problemas relacionados ao uso de medicamentos e fornecer
orientações e recomendações apropriadas para melhorar a eficácia e
segurança do tratamento.

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