Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CALCULO INTEGRAL
Atanasio Matsimbe
2. Integral Definido
Para se descrever a integral de uma função f de uma variável x entre o intervalo [a, b] utiliza-se
utiliza a
b
notação: S = ∫ f ( x)dx
a
n
b −a
∑ f ( x )∆x
i =0
i onde ∆x =
n
é o comprimento dos pequenos intervalos nos quais se divide o intervalo (b-a), f(xi) é o valor da função
em algum ponto deste intervalo. O que se espera é que quando n for muito grande o valor da soma
acima se aproxime do valor da área abaixo da curva e, portanto, da integral de f(x) no intervalo. Ou
n
seja, que o limite lim ∑ f ( x i )∆x = ∫ f ( x)dx = S esteja definido.
b
n→ ∞ a
i =0
b
Definimos ∫ f ( x)dx
a
quando a < b. Portanto outros casos são definidos da seguinte maneira :
a
• ∫ f ( x)dx = 0
a
a b
• se a < b, então ∫ f ( x)dx = - ∫ f ( x)dx
b a
Propriedades da integral definida:
b b
• ∫ kf ( x)dx = k ∫ f ( x)dx , para qualquer constante k ∈ IR
a a
3 dx
∫ xdx
10
Exemplo: Calcule a)
1
b) ∫
4 x +2
4
4 x2 42 22
Resolução: a) ∫ xdx = = − = 8 −2 = 6
2 2 2 2 2
= [ln x + 2 ]4 = ln 12 −ln 6 = ln 2
10 dx
b) ∫
10
4 x +2
EXERCÍCIOS:
2 3
∫[(e ) + e ]e dx ∫ 1 − sen
x 2 x x 2
05. 06. x cos x dx
ln 1 − π/ 2
2 0
∫3x ∫−8 x
2 −3
09. dx 10. dx
2 1
36 8
dx
∫ ∫(4 x + 2 x −1 / 3 ) dx
1/ 3
11. 12.
4 x 1
1 t 8
13. ∫e 2
dt 14. ∫(1 +
1
3
x ) dx
0
3 π/ 2 1
dx
15. ∫senx dx 16. ∫1 + x 2
π/ 2 0
e x
dx
∫1 x ∫x dx
2
17. 18.
3
a
x z
dx
19. ∫senx dx 20. ∫2 x −1
1
0
π/ 2 π/ 2
02
Docente: Atanasio Matsimbe
sugestão cos x=t
2 1
∫(2 x + 5) dx ∫( x −2 x + 3) dx
2
23. 24.
1 0
1 π/ 2
cos x dx
∫( x + 1) dx ∫
2
25. 26 2
−1 − π/ 2 sen x
π 1
∫cos x dx ∫ 1 −t
2
27. 28. dt
0 x
3 2π
∫x e dx ∫sen(8 x − π) dx
3
2 x
29. 30.
1 −π
Integrais Impróprios
b
A integral definida ∫ f ( x)dx é chamada imprópria quando
a
1. O integrando f(x) tem um ou mais pontos de descontinuidade no intervalo [a, b], ou
2. Um (ou os dois) limite de integração é infinito.
1. Integrando Descontínuo
dx 4 dx
∫ (x −2)
2
Exemplo: Calcule a) ∫ 0
4 −x 2
b)
0 2
2 dx
Resolução: a) ∫0
4 −x 2
o integrando é descontínuo em x = 2. Então,
2− ε
2 dx 2− ε dx x 2− ε
∫0
4 −x 2
= lim+ ∫
ε→ 0 0
4 −x 2
= lim+ arcsen
ε→ 0 2 0
= lim+ arcsen
ε→ 0 2
−arcsen0
π
= arcsen1 =
2
03
Docente: Atanasio Matsimbe
4 dx
b) ∫ (x −2)
0 2
o integrando é descontínuo em x = 2, um valor entre os limites de
integração 0 e 4. Então,
2− ε 4
4 dx 2− ε dx 4 dx −1 −1
∫ (x −2)
0 2
= lim+ ∫
ε→ 0 0
(x − 2)2
+ lim+ ∫
δ→ 0 2+ δ
(x −2)2
= lim+
ε→ 0 x − 2
0
+ lim+
δ → 0 x − 2
2+ δ
=
−1 −1 −1 −1 1 1 1 1
= lim+ − + lim+ − = lim+ − + lim+ − + = ∞
ε→ 0
2 − ε− 2 − 2 δ→ 0 4 − 2 2 + δ− 2 ε→ 0 ε 2 δ→ 0 2 δ
4 dx
O integral ∫ é divergente.
0
(x −2)2
4
4 dx 1
Obs. Se o ponto de descontinuidade for desconsiderado, obtemos ∫ (x −2)
0 2
=− = −1 . Este
x −2 0
1
resultado é absurdo porque é sempre positivo
(x −2)2
2. Limites de Integração Infinitos
• Se f(x) é contínua em todo intervalo [a, U] definimos:
+∞ U
∫a
f ( x)dx = lim ∫
U → +∞ a
f ( x )dx . Desde que o limite exista.
−∞
f ( x )dx = lim
U → −∞ u∫ f ( x)dx + lim
U → +∞ a ∫ f ( x)dx . Desde que ambos os limites existam.
+∞ dx 0
∫ ∫e
2x
Exemplo: Calcule a) b) dx
1 x2 −∞
u
+∞ dx U dx 1 1
Resolução: a) ∫ 1 x 2
=
U
lim
→ +∞ ∫
1 x 2
= lim − = lim − + 1 =1
U → +∞
x1 U → + ∞
u
0
0 e2x 0 1 e 2u 1
b) ∫ e dx = lim ∫ e dx = lim
2x
= lim2x
− =
u → −∞ 2
−∞ u → −∞ u
u u → −∞ 2 2 2
EXERCÍCIOS
Calcule:
+∞ 0
dx dx
01. ∫0 1 + x 2 02. ∫1 + x
−∞
2
+∞ 1
dx dx
03. ∫
−∞
1+ x2
04. ∫ 1−x
0
04
Docente: Atanasio Matsimbe
1 1
dx xdx
05. ∫
−1
x2
06. ∫ 1−x
0
2
∞ ∞
∫e dx dx
−x
07.
0
08. ∫a 2 + x 2 ; (a > 0
0
1 ∞
dx dx
09. ∫ 1−x
0
2
10. ∫x
0
5
1 ∞
11. ∫ln xdx
0
12. ∫x senx dx
0
∞ +∞
dx dx
13. ∫
1 x
14. ∫x
−∞
2
+ 2x + 2
1 2
dx dx
15. ∫
0
3
x
16. ∫x
0
3
∞ 1
dx dx
17. ∫x x 2 −1
18. ∫x
−1
4
1
∞ ∞
∫e sen(bx) dx (a > 0) ∫e
−ax −ax
19. 20. cos (bx) dx (a > 0)
0 0
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO:
∫(−x − 3 x + 5) dx é igual a:
2
21.
−2
(A) 29 / 6 (D) 35 / 6
(B) 31 / 6 (E) 37 / 6
(C) 33 / 6
∫x
3
22. 2
e −x dx é igual a:
1
(A) 0.3691 (D) 0.1120
(B) 0.3679 (E) Nenhuma
(C) 0.1230
e
x
∫3 e
ln x
23. dx é igual a:
1
(A) 3e −3
(B) 3e
(C) 0
(D) -3
(E) Nenhuma
05
Docente: Atanasio Matsimbe
1
∫(3e − 27 x 2 ) dx é igual a:
3x
24.
1
3
3 4 3 2 26
(A) e − e −
4 2 3
26
(B) e 3 −e −
3
1
(C) e 3 −
3
26
(D) 3e 3 − 3e −
3
(E) Nenhuma
(A) 2 / 15
(B) 16 / 15
(C) 38 / 15
(D) 54 / 15
(E) 70 / 15
∞
1
27. O integral impróprio ∫x
5
2
dx :
1 b
b −a ∫
28. O valor médio de uma função no intervalo [a, b] é f ( x) dx . Ora, a temperatura C no
a
t2
interior de um edifício é dada por C (t ) = 21 + t − graus Celsius, onde t indica o tempo em horas
24
desde o início de uma jornada diária de 12 horas de trabalho. A temperatura média ao longo do dia
é:
(A) 0o C
(B) 2.25 o C
06
Docente: Atanasio Matsimbe
Tema 2: Séries Numéricas
Séries Numéricas: Definição. Critérios de Convergência. Séries de Potências. Intervalo de
Convergência. Desenvolvimento de Funções Elementares através das Séries de Taylor e de
MacLaurin.
1. Séries Numéricas
Em matemática, o conceito de série, ou ainda, série infinita, surgiu da tentativa de generalizar o
conceito de soma para uma sucessão infinita.
1
= 0,333...
3
1
E neste caso, dizemos que a soma desta série é
3
• Notação
Se forem a1, a2, a3, a4, …, an ,… os termos da sucessão que desejamos somar. A soma S da série será:
∞
S = ∑ an
n =1
No exemplo anterior, temos a n = 3 ⋅10 −n , que forma uma progressão aritmética de razão 10 − 1.
∞
S = ∑ 3 ⋅10 −n = 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 + 0,00003 + …
n =1
Chamamos de soma parcial até o termo n, Sn a soma dos n primeiros termos de uma série:
n
S n = ∑ a n = a1 + a 2 + a3 + L a n
n =1
Por Exemplo:
07
Docente: Atanasio Matsimbe
S1= a1, S2= a1+ a2, S3= a1+ a2 + a3 , Sn= a1+ a2 + a3 + … + an
• Definição
Define-se a soma S de uma série infinita, o limite das somas parciais quando este limite existe:
∞ n
S = ∑ a n = lim ∑ a n = lim S n
n→ ∞ n→ ∞
n =1 n =1
Quando este limite existe, definimos ainda o resíduo de ordem n da série, pela seguinte série:
∞
Rn = ∑ a n
n +1
A soma parcial pode, portanto, ser interpretada como uma aproximação para a soma da série, enquanto
que o resíduo é o erro desta aproximação.
Série geométrica
∞
A série geométrica é formada pelos termos de uma progressão geométrica ∑r
n +1
n
Do conhecimento sobre a soma dos termos de uma progressão geométrica podemos concluir que
∞
r
S =∑rn = , para | r | < 1. Portanto esta série é convergente.
n =1 1 −r
∞
r
É mais usual: S = ∑ r n =
n=0 1 −r
08
Docente: Atanasio Matsimbe
Série harmónica
∞ ∞
Teorema 3: Se ∑a
n =1
n converge para S. então ∑ ka
n =1
n , sendo k uma constante, converge para kS.. Se
∞ ∞
∑a
n =1
n diverge, então ∑ ka
n =1
n , k ≠ 0 também diverge.
∞
Teorema 4: Se ∑a
n =1
n converge, então lim a n = 0 .
n→ ∞
∞
Teorema 5: Se lim a n ≠0 , então
n→ ∞
∑a
n =1
n diverge.
∞
Definição: Uma série ∑a
n =1
n com todos os seus termos positivos, é chamada série positiva.
∞
Teorema 6: Uma série positiva ∑a
n =1
n é convergente se a sucessão das somas parciais {Sn} é limitada.
Obs: Este teorema segue-se do facto de que a sucessão das somas parciais de uma série positiva é
sempre não crescente.
∞
Teorema 6 (Teste da comparação para convergência): Uma série positiva ∑ a n é convergente se cada
n =1
09
Docente: Atanasio Matsimbe
∞
Teorema 7 (Teste da comparação para divergência): Uma série positiva ∑ a n é divergente se cada
n =1
∞
1 1 1 1 1 1
a) + + + +L 2
2 5 10 17 n +1
+L . Sabendo que a série ∑n
n =1
2
é convergente.
∞
1 1 1 1 1
b) 1 +
2
+ + +L
3 2 n
+L . Sabendo que a série ∑n
n =1
(harmónica) é divergente.
Resolução:
∞
1 1 1
a) O termo geral a n = < 2 para qualquer n ∈ IN. Logo a série
n +1 n
2 ∑n
n =1
2
+1
é convergente.
∞
1 1 1
b) O termo geral a n =
n
>
n
, isto é a série dada é majorante da série ∑n
n =1
. Logo é divergente.
∞
Teorema 8 (Teste da Integral): Seja f(x) uma função tal que f(n) seja o termo geral an da série ∑a
n =1
n de
termos positivos. Se f(x) > 0 e não crescente no intervalo x > ξ onde ξ é algum inteiro positivo; então a
∞
∑a
+∞
série
n =1
n converge ou diverge conforme ∫ξ f ( x)dx existe ou não existe.
∞
1 1 1 1 1
a) 1 + + + + L + L ( Série harmónica) b) ∑ 2
2 3 4 n n =1 4 n
Resolução:
∞
1 1 1
a) O termo geral da série
n =1
∑n n
é an =
podemos considerar f ( x) = .
x
Para x > 1, f(x) > 0 e decresce quando x cresce. Estão reunidas as condições para aplicar o teste da
integral. Fazendo ξ = 1 temos:
+∞
∫ξ f ( x ) dx =
+ ∞ dx
= lim
U dx
∫1 x U → +∞ ∫1 x = Ulim → +∞
[ln x ]1U = Ulim
→ +∞
[ln U − ln 1]= ∞
O integral não existe e, portanto, a série é divergente.
10
Docente: Atanasio Matsimbe
1 1
b) Neste caso f (n) = a n = 2
. Seja f ( x ) = 2 . No intervalo x > 1 , f(x) > 0 e é decrescente.
4n 4x
U
+∞ dx +∞ U dx 1 1 1 1
∫ξ ∫1 4x 2 = Ulim
f ( x)dx = = ∫
→ +∞ 1 4 x 2
= lim − = lim −
U → +∞
4x 1 U → + ∞
4U
2
+ =
4 4
Portanto a série é convergente.
∞
a n +1
Teorema 10 (Teste da razão): Uma série positiva ∑a
n =1
n converge se lim
n→ +∞ an
<1 e diverge se
a n +1 a
lim >1 ou se lim n +1 = + ∞ . Se o limite é 1 ou não existe, o teste é inconcludente.
n→ +∞ an n → +∞ an
∞
n
Exemplo: Examine a convergência da seguinte série usando o teste da razão ∑ n
:
n =1 3
Resolução:
n +1
n
Dado que a n = n então lim
a n +1
= lim 3
n +1 (n + 1)3n lim (n + 1) 1 1
= lim = = <
3 n → +∞ a n→ + ∞ n n→ + ∞ n ⋅3 n +1 n → + ∞ n ⋅3 3
n
3 n +1
∞
Teorema 10 (Teste da raiz): Uma série positiva ∑a
n =1
n converge se lim n a n <1 e diverge se
n → +∞
∞
1
Exemplo: Examine a convergência da seguinte série usando o teste da razão ∑ n
:
n =1 n
Resolução
1 1 1
Dado que a n = n
então lim n n = lim = 0 <1 . Portanto a série é convergente.
n n → +∞ n n→ +∞ n
- Uma série somente com termos negativos pode ser tratada como a negativa de uma série
positiva.
∞
i 1 2 3 4 n
Por exemplo: ∑ − = − − − − −L − L pode ser tratada como
i =1 2i + 1 3 5 7 9 2n + 1
11
Docente: Atanasio Matsimbe
∞
i 1 2 3 4
−∑ = − + + + + L .
i =1 2i + 1 3 5 7 9
Definição: Uma série cujos termos são alternadamente, positivos e negativos chama-se série alternada.
∞
(−1)n+1 1 1 1
Por exemplo: ∑
n =1 n
=1− + − +L
2 3 4
Teorema 11: Uma série alternada converge se |an | > |an+1| para todo o n, e lim a n = 0 .
n → +∞
1 1 1
Exemplo: Mostre que a seguinte série alternada converge: 1 − 2
+ 2 − 2 +L
2 3 4
∞ ∞
(−1)n + 1 1 1
Resolução: O termo geral da série é ∑ an = ∑
n =1 n =1 n2
então a n = 2 e a n + 1 =
n (n + 1)2
logo |an | >
1
|an+1| e lim a n = lim = 0 . Portanto a série converge.
n → +∞ n → +∞ n2
n
Definição (Convergência Absoluta): Uma série ∑a
n =1
n = a1 + a 2 + a3 + L a n + L Converge
n
absolutamente se ∑a
n =1
n = a1 + a 2 + a3 + L a n + L converge.
∞ ∞ ∞
Definição (Convergência Condicional): Se∑ a n converge e ∑a n diverge, dizemos que ∑a n é
n =1 n =1 n =1
∞
Teorema 12(Teste da razão para convergência absoluta): Uma série ∑ a n é absolutamente convergente
n =1
a n +1 a
se lim <1 e é divergente se lim n +1 > 1 . Se o limite é 1 o teste é inconcludente.
n → +∞ an n → +∞ a
n
2 3 4
Exemplo: Examine a convergência da seguinte série: 1 − + 2 − 3 + L
3 3 3
∞ ∞
(−1)n +1
Resolução: O termo geral da série é ∑ an = ∑
n =1 n =1 3 n −1
, aplicando o teste da razão temos
12
Docente: Atanasio Matsimbe
(−1)n + 2
a n +1 3n 3 n −1 1
lim = lim = lim = <1 , Logo a série é absolutamente convergente.
n → +∞ a n n → +∞ (−1)n −1 n → + ∞ 3 n 3
3 n −1
EXERCÍCIOS:
1 n3 (n!) 2
a) un = b) un = c) un =
n(n + 1) n +1 ( 2n)!
xn 3
e) un = n 3 + 1 − n 2 + 1
d) un = ( −1) n +1 ⋅
nk
1 1 1 1
03. + + + + L converge para 2. Examine a série que resulta quando:
A série 1 +
2 4 8 16
a) seus quatro primeiros termos são retirados;
b) os termos 8 + 4 + 2 são acrescentados à série.
1
Soulção: a) S = b) S = 16
8
1 2 3 4 1 3 7 15
04. Mostre que as séries a) + + + + L e b) + + + + L divergem.
3 5 7 9 2 4 8 16
05. Examine cada uma das seguintes séries gemétricas com relação a convergência. Se a
série convergir, encontre sua soma:
1 1 3 9 27
a) 4 − 1 + − + L b) 1 + + + +L
4 16 2 4 8
16
Soulção: a) S = b) diverge
5
06. Estudar a convergência das séries usando o teste de D’Alembert (ou método da razão)
1 1 1
a) 1 + + +L + +L
1 ⋅2 1 ⋅2 ⋅3 1 ⋅2 ⋅3 ⋅L ⋅n
2 2 2 23 2n
b) + + +L + +L
1 2 3 n
1 2 3 n
c) + + +L + +L
2 3 4 n +1
13
Docente: Atanasio Matsimbe
1 3 5 2n −1
d) + 2 + 3 +L + +L
2 2 2 2n
∞
n
e) ∑ n
1 3
∞
n!
f) ∑ n
1 3
07. Estudar a convergência das séries usando o teste de Cauchy (raiz de índice n-ésima)
2 3 n
1 2 3 n
a) + + +L + +L
3 5 7 2n + 1
2 3 4 n
n ( n −1)
2 3 4 n
b) 1 − − + + L + (−1) 2 ⋅ +L
3 5 7 2n −1
2 3 n
2 3 4 n +1
c) + + +L + +L
1 3 5 2n −1
∞
2n
d) ∑
n =1 n
∞
1
e) ∑ n
n =1 n
1 1 1 1 1
a) + + + +L + 2 +L
4 16 36 64 4n
1 1 1 1 1
b) 1 + + + + + L + + L
2 3 4 5 n
1 1 1 1
c) 1 + p + p + p + L + p + L
2 3 4 n
∞
1
d) ∑
n =1 2n + 1
a) 1 − +
1 1
−
1
+L +
(−1)n−1 + L
1.2 1.2.3 1.2.3.4 n!
+∞
n + 1
b) ∑ (−1)n −1
n =1 n
+∞
(−1)n −1
c) ∑
n =1 2n −1
2. Séries de Potências.
+∞
Definição 1: Uma série infinita da forma ∑c x =∑c x
i =0
i
i
i
i
= c0 + c1 x + c 2 x 2 + L + c n x n + L onde os
∑ c (x −a ) = ∑ c (x −a )
i =0
i
i
i
i
= c0 + c1 (x − a ) + c 2 (x −a )2 + L + c n (x −a ) + L
n
onde os c’s são
Exemplos
+∞
(−1)i −1 x i 1 1 1 n −1 1 n
a) ∑
i =1 i
= x − x + x 3 − x 4 L + (−1)
2 3 4 n
x +L
+∞
(x −2)i −1 x −2 (x −2 ) (x − 2 )
2
(x −2) L
3 n −1
b) ∑
i = 2 (i −1)
2
=
1
+
2 2
+
3 2
+L +
(n −1)2
2.1.Intervalo de convergência
Definição 3: Para determinados valores de x para os quais a série de potências converge chama--se
intervalo de convergência ou raio de convergência.
n
x2 x3 x 4 n x
Exemplo: Encontre o intervalo de convergência de x − + − + L + (−1) +L
2 3 4 n
15
Docente: Atanasio Matsimbe
x n+ 1
a n +1
(−1)
n +1
n +1
Resolução: Pelo teste da razão, temos lim = lim n + 1 = lim nx =
an n n → +∞ (n + 1)x n
n x
n → +∞ n→ + ∞
(−1)
n
n
= x lim =x
n→ + ∞ n + 1
A série converge absolutamente em x < 1 . A convergência nos pontos extremos deve ser verificada.
1 1 1
Para x = 1, a série é 1 − + − + L e converge condicionalmente
2 3 4
1 1 1
Para x = -1, a série é − 1 + + + + L e diverge (série harmónica)
2 3 4
1
Por exemplo = 1 + x + x 2 + x 3 + L + x n −1 + L para -1 <x <1. Obtida por uma divisão contínua.
1−x
EXERCÍCIOS:
x2 x3 x4 xn
b) x− + − + L + (−1) n +1 ⋅ +L ;
22 32 42 n2
x x2 xn
c) + +L + +L ;
1+ 1 2+ 2 n+ n
2k 3k 3 nk
d) x+ ⋅x 2 + ⋅x + L + ⋅x n + L ;
2! 3! n!
x x x
e) senx + 2 sen + 4 sen + L + 2 n sen +L ;
3 9 3n
2 2 2 (1 ⋅2 ⋅3) 2 3 (1 ⋅2 ⋅3 ⋅4) 2 (n!) 2 n
f) x+ ⋅x + ⋅x + ⋅x + L + ⋅x + L ;
4! 6! 8! (2n)!
16
Docente: Atanasio Matsimbe
1
02. Desenvolver em série de potências de x e indicar o intervalo de
10 + x
convergência
10.
ππ
Desenvolver cos x segundo as potências de x − .
4
17
Docente: Atanasio Matsimbe
BIBLIOGRAFIA
[1] A. C. Chiang, Matemática para Economistas, Editora McGraw-Hill, São Paulo,
1982.
[2] L. D. Hoffmann, Cálculo: Um Curso Moderno e Suas Aplicações, Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1995.
[3] M. Rosser, Basic Mathematics for Economists, Editora Routledge, Londres,
1993.
[4] Ayres, Frank Jr. & Mendelson, Elliott; Cálculo Diferencial e Integral.
[5] Beirão, João carlos, Intodução à Análise Matemática, Textos Editores, 2006
[6] Nhêze, Ismael Cassamo, Matemática 10ª Classe, Textos Editores, 2006
[7] N. Piskounov, Cálculo Diferencial e Integral, Volume I, Lopes da Silva Editora,
1986
[8] Bucchi, Paulo, Matemática Volume Único, Editora Moderna, São Paulo,1992
[9] James Stewart; Cálculo, 5ª Edição, Editora Pioneira Thomson Learning, São
Paulo 2006