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Integral II
Material Teórico
Derivadas Parciais
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Derivadas Parciais
· Introdução
· Interpretação Geométrica das Derivadas Parciais
· Derivadas Parciais de Segunda Ordem
· Derivada Direcional
5
Unidade: Derivadas Parciais
Contextualização
= ( N ,V ) 5 N 0,75V 0,25
P f=
Expectativa de resposta:
O aluno deverá reconhecer que está diante de uma função (Produção) que depende de duas
variáveis: o número N de funcionários e o valor V dos equipamentos.
A questão 1 deverá ser respondida como N=80 e V=30. O número N é o número de
funcionários simplesmente; todavia, o número V é fornecido em unidades de R$ 25.000,00.
750.000
Portanto, é preciso efetuar a divisão:
= V = 30
25.000
A questão 2 pede que se calcule o valor da função nesse ponto (80, 30) e, em seguida, sua
derivadas parciais e seus significados:
= ( N ,V ) 5 N 0,75V 0,25
P f=
(80,30 ) 5 (80 ) ( 30 )
0,75 0,25
f= ≅ 313, 2 …
∂ ( 5 N 0,75V 0,25 )
f N ( N ,V ) =
∂N
6
f N ( N , V ) = 3, 75 N −025 .V 0,25
f N ( 80,30 ) 3, 75 ( 80 ) . ( 30 )
−025 0,25
= ≅ 2,9
∂ ( 5 N 0,75V 0,25 )
fV ( N , V ) =
∂V
fV ( N , V ) 1, 25 N 0,75V −0,75 ≅ 2, 6
=
7
Unidade: Derivadas Parciais
Introdução
Define-se a derivada parcial de f em relação a x no ponto (x0,y0) como a derivada de f(x0 ,y0) em
relação a x no ponto x= x0. Para diferenciar as derivadas parciais das derivadas ordinárias, usaremos
o símbolo ∂ no lugar da letra d que é utilizada para o cálculo das derivadas ordinárias.
dy
f ′ ( x ) ou
dx
As duas notações representam a primeira derivada de uma função de uma variável. Agora,
trabalharemos com funções de mais do que uma variável, por exemplo:
f(x,y)=x2 y+5y3
Observe que nossa função depende de duas variáveis. Se chamarmos f(x,y) de z, diremos
que z depende de x e z depende de y. Nós podemos calcular tanto a derivada de x, como a
derivada de y.
A notação que se usa para representar derivadas parciais é:
fx (x,y) → Derivada parcial em relação à variável x.
f y (x,y) → Derivada parcial em relação à variável y.
¶f ( x , y )
→ Derivada parcial em relação à variável x.
¶x
¶f ( x , y )
→ Derivada parcial em relação à variável y.
¶x
8
Vamos recordar como derivamos uma função de uma variável:
y=2x3+5
Observe que, quando a constante está atrelada a uma variável, ela compõe o cálculo do
valor da derivada. O número dois está atrelado à variável x; portanto, ele permanece do termo
para efeito do cálculo. O número cinco não está atrelado à variável nenhuma; portanto, como já
foi visto anteriormente, a derivada de uma constante é zero.Desse modo, quero que você note
que quando a constante está atrelada a uma variável, ela é “salva” pela variável, ou seja, ela
não desaparece porque a variável está “protegendo”.
Quando vamos efetuar derivadas parciais, a variável que não estiver sendo derivada, será
tratada como uma constante.
Atenção
fx (x,y) → Derivada parcial em relação à variável x; portanto, o y terá comportamento de constante.
f y (x,y) → Derivada parcial em relação à variável y; portanto, o x terá comportamento de constante.
Exemplo:
Dada a função f ( x, y=
) 4 x3 y 2 − 3xy − 5 x + 8 y − 10, encontre suas derivadas parciais.
Segundo passo: derivar cada termo, observando que quando ele contiver a variável y, esta
será tratada como constante.
f x ( x=
, y ) 12 x 2 y 2 − 3 y − 5 + 0 − 0
f x ( x, =
y ) 12 x3 y 2 − 3 y − 5
9
Unidade: Derivadas Parciais
Terceiro passo: fazer a derivada em relação ày; portanto, agora, a variável x será tratada
como uma constante.
¶ (4 x 3 y 2 ) ¶ (3 xy) ¶ (5 x ) ¶ (8 y ) ¶ (10)
fy ( x, y) = - - + -
¶y ¶y ¶y ¶y ¶y
f y ( x, y=
) 8 x3 y − 3x − 0 + 8 − 0
f y ( x, y )= 8 x3 y − 3 x + 8
Explore
Aprofunde seus conhecimentos sobre o tema, lendo o capítulo 14 da página 307 à página 314 do
livro: THOMAS JR., George B Et Al. Cálculo (de) George B. Thomas Jr. 12 ed. São Paulo: Addison-
Wesley, 2003. – Volume 2.
P k
x
Declive da reta tangente
ao ponto P
10
Na figura 2, temos a representação de uma derivada parcial em relação à variável y, uma vez
que x está sendo mantido constante.
Figura 2
z
k y
Declive da reta
x tangente ao ponto P
Exercício 1
Encontre a declividade da reta tangente à curva de f(x,y) com o plano x = -1, no Ponto
P(-1,1,-1) na função f(x,y)=x2+y2-2x3y+5xy4-1.
Se buscamos a declividade da reta tangente à curva, mantendo x = -1, implica em achar a
derivada parcial em relação ày.
¶( x 2 ) ¶ (y ) ¶ ( 2 x y) ¶ (5 xy ) ¶ (1)
2 3 4
fy ( x, y) = + - + -
¶y ¶y ¶y ¶y ¶y
f y ( x, y ) =0 + 2 y − 2 x3 + 20 xy 3 − 0
f y ( x, y ) =2 y − 2 x 3 + 20 xy 3
Exercício 2
Qual é a declividade da reta tangente à curva z=x2+y2, resultante da intersecção da função
f(x,y) com o plano y = 2 no ponto P (1,1,5).
11
Unidade: Derivadas Parciais
Estamos fixando o valor de y; portanto, temos que derivar a função em relação à variável x.
¶(x2) ¶ (y 2 )
fx ( x, y) = +
¶x ¶x
f x ( x, y ) = 2 x
f x (1,1,5
= ) 2=
(1) 2
Quando se deriva uma função f(x,y) duas vezes, produz-se sua derivada de segunda ordem .
Essas derivadas têm notações especiais que vou identificar resolvendo um exemplo:
Calcule as derivadas parciais de segunda ordem de:
Z = x 2 + y 2 − 2 x 3 y + 5 xy 4 − 6
Nosso primeiro passo será calcular as derivadas parciais em relação àx e em relação ày.
Z = x 2 + y 2 − 2 x 3 y + 5 xy 4 − 6
¶(x2) ¶ (y 2 ) ¶ ( 2 x 3 y) ¶ (5 xy 4 ) ¶ ( 6)
Zx = + - + -
¶x ¶x ¶x ¶x ¶x
Z x = 2x + 0 − 6 x2 y + 5 y 4 − 0
Zx =2x − 6x2 y + 5 y 4
Z y =0 + 2 y − 2 x3 + 20 xy 3 − 0
Z y =2 y − 2 x 3 + 20 xy 3
12
Pode-se derivar pela segunda vez tanto em relação àx, como em relação ày. Observe; Fizemos
a derivada de Z em relação àx, e podemos escrever da seguintes forma:
¶Z
¶x
¶Z ¶Z d2Z
que podemos escrever também : 2
¶x ¶x ¶x
¶Z ¶Z ¶2 Z
=
¶y ¶x ¶y¶x
Derivadas parciais com índice de apenas uma variável são chamadas derivadas puras e as derivadas
mistas são aquelas com duas variáveis em seus índices.
Exemplo de derivadas puras:
d2Z
¶x 2
¶2 Z
¶y¶x
As derivadas parciais de segunda ordem mistas de uma função são sempre iguais.
Zx =2x − 6x2 y + 5 y 4
d 2 Z ¶ ( 2 x ) ¶ (6 x y ) ¶ (5 y )
2 4
= - +
¶x 2 ¶x ¶x ¶x
d2Z
= 2 - 12 xy + 0
¶x 2
d2Z
= 2 - 12 xy
¶x 2
13
Unidade: Derivadas Parciais
Z x = 2 x − 6 x 2 y + 5y 4
∂2Z
= 0 − 6 x 2 + 20y 3
∂x∂y
∂2Z
= −6 x 2 + 20y 3
∂x∂y
Nosso próximo passo será refazer todo o processo, utilizando, agora, a primeira derivada
parcial em y.
Zy = 2y − 2 x 3 + 20 xy 3
∂ 2 Z ∂( 2y ) ∂( 2 x 3 ) ∂( 20 xy 3 )
= − +
∂y 2 ∂y ∂y ∂y
∂2Z
2
= 2 − 0 + 60 xy 2
∂y
∂2Z
= 2 + 60 xy 2
∂y 2
Em Síntese
O diagrama, a seguir, mostra como proceder para achar as derivadas parciais de segunda ordem:
fxx
fx
fxy
f
fyx
fy
fyy
14
Tem-se uma função f(x,y) que pode ser derivada parcialmente em relação àx e em relação
ày. (Observe o diagrama).
Cada uma dessas derivadas parciais poderá ser novamente derivada em relação às variáveis
x e y. (Derivadas de segunda ordem).
As derivadas parciais de segunda ordem, destacadas em vermelho: fxy ef yx são iguais.
Exemplos:
Exercício 1
Calcule todas as derivadas parciais de segunda ordem possíveis da função:
Z = x 2 y + xy 2 + 2 x − y
Solução:
Primeiro passo: calcular as derivadas de primeira ordem em relação a cada uma das variáveis.
Em seguida, calcular as derivadas de segunda em relação àx e ày, a saber:
d2 Z ¶2 Z d2 Z ¶2 Z
; ; ;
¶x 2 ¶y¶x ¶y 2 ¶x¶y
Note que essas
2 2
Z = x y + xy + 2 x − y derivadas são
iguais.
¶ ( x 2 y) ¶ ( xy 2 ) ¶ (2x) ¶ ( y)
Zx = + + -
¶x ¶x ¶x ¶x
Z x = 2 xy + y 2 + 2
d 2 Z ¶ ( 2 xy) ¶ (y ) ¶ ( 2)
2
= + +
¶x 2 ¶x ¶x ¶x
d2Z d2Z
= 2y + 0 + 0 ® = 2y
¶x 2 ¶x 2
¶ ( 2 xy) ¶ (y ) ¶ ( 2)
2
¶2 Z
= + +
¶y¶x ¶y ¶y ¶y
¶2 Z ¶2 Z
= 2 x + 2y + 0 ® = 2 x + 2y
¶y¶x ¶y¶x
15
Unidade: Derivadas Parciais
Z = x 2 y + xy 2 + 2 x − y
¶ ( x 2 y) ¶ ( xy 2 ) ¶ (2x) ¶ ( y)
Zy = + + -
¶y ¶y ¶y ¶y
Z y = x 2 + 2 xy + 0 − 1
Z y =x 2 + 2 xy − 1
d 2 Z ¶ ( x ) ¶ ( 2 xy) ¶ (1)
2
= + -
¶y 2 ¶y ¶y ¶y
d2Z
= 0 + 2x - 0
¶y 2
d2Z
= 2x
¶y 2
¶2 Z ¶ ( x 2 ) ¶ ( 2 xy) ¶ (1)
= + -
¶x¶y ¶x ¶x ¶x
¶2 Z
= 2 x + 2y - 0
¶x¶y
¶2 Z
= 2 x + 2y
¶x¶y
Exercício 2
Dada a função Z=xy, encontre suas derivadas de segunda ordem.
¶ ( xy)
Zx = =y
¶x
d2Z ¶ ( y)
= =0
¶x 2 ¶x
¶2 Z ¶ ( y)
= =1
¶y¶x ¶y
¶ ( xy)
Zy = =x
¶y
d 2 Z ¶ ( x)
= =0
¶y 2 ¶y
¶2 Z ¶ ( x)
= =1
¶x¶y ¶x
16
Derivada Direcional
As derivadas direcionais são extensões das derivadas parciais. As derivadas parciais analisam
a variação das funções em relação aos eixos horizontal (0x) e vertical (0y). As derivadas
direcionais estudam as variações das funções em qualquer direção, inclusive, as direções
horizontal e vertical; o que nos permite afirmar que as derivadas parciais são casos particulares
das derivadas direcionais.
A derivada direcional irá nos auxiliar a determinar a declividade de uma reta tangente a uma
superfície em um determinado ponto.
Tome o ponto P(x0, y0) da figura 3. O deslocamento de P para Q cria o vetor v que tem uma
inclinação θ com a horizontal (forma um ângulo θ coma horizontal).
O nosso objetivo será calcular a derivada da função f nessa direção.
Figura 3
y
P θ
y0
x0 x
A derivada direcional de f em relação a
v é dada pelo produto escalar entre o vetor u e o
vetor gradiente ∇f ( P ) :
∂f
u . ∇f ( P )
=
∂u
Sendo:
u : é o vetor unitário ou o versor de v .
Ñf ( P ) : é o vetor gradiente.
Se v não estiver com o módulo igual a 1, é preciso normalizar o vetor, ou seja, se v for dado
pelas componentes a e b, então, v =(a,b).
17
Unidade: Derivadas Parciais
A sua norma (seu módulo) é dada pela raiz quadrada da soma dos quadrados de seus
componentes.
v = (a, b) = v = a 2 + b 2
Exemplo:
Normalizar o vetor a = (3,4
)
2 2
a = (3) + (4) = 25 = 5
Em Síntese
Para normalizar um vetor, achamos a sua norma e, depois, divide-se cada um de seus componentes
pela sua norma.
v
u=
v
Sendo que:
¶f
A primeira componente (P)
¶x é a derivada parcial de f em relação à variável x, calculada no
ponto P.
¶f
A segunda componente ¶y
(P) é a derivada parcial de f em, relação à variável y calculada no
ponto P.
18
Cada componente do vetor tem um módulo (dado pela derivada parcial) e uma direção,
por exemplo, se nos interessa o gradiente de uma função de duas variáveis, a fórmula para
encontrar esse gradiente é dada por:
æ ¶f ¶f ö
Ñf ( x, y) = çç (i), ( j)÷÷÷
çè ¶x ¶y ø
æ ¶f ¶f ¶f ö
Ñf ( x, y, z ) = çç (i), ( j), (k )÷÷÷
çè ¶x ¶y ¶z ø
Reveja as aulas de vetores para que você entenda com maior profundidade o assunto. Esse conteúdo
foi tratado nas aulas de Geometria Analítica.
Se escrevermos o vetor u em função de θ, chegaremos a seguinte conclusão:
u =(cos θ,sen θ)
Já sabemos que o módulo do vetor unitário vale 1.
Para acharmos a derivada direcional de f em relação ao vetor u , basta fazer a multiplicação
escalar entre esses dois vetores:
¶f
( P ) = u Ñf ( P )
.
¶u
¶f ¶f ¶f
( P ) = cos q x ( P ) + sen q ( P )
¶u ¶x ¶y
¶f ¶f ¶f ¶f ¶f ¶f
( P ) = cos 0 ( P ) + sen0 ( P ) = 1 ( P ) + 0 ( P ) = (P)
¶u ¶x ¶y ¶x ¶y ¶x
19
Unidade: Derivadas Parciais
¶f π ¶f π ¶f ¶f ¶f ¶f
( P ) = cos ( P ) + sen ( P ) = 0 ( P ) +1 ( P ) = ( P )
¶u 2 ¶x 2 ¶y ¶x ¶y ¶y
Portanto, está provado que quando o vetor gradiente aponta na direção horizontal ou vertical
os vetores direcionais convergem para derivada parcial em x e em y.
Se tivermos o ângulo ϕ formado pelos vetores u e ∇f ( P ) , então:
¶f
( P ) = u Ñf ( P ) = u . Ñf ( P ) .cosj
.
¶u
Como |u |=1, podemos reescrever a fórmula:
¶f
( P ) = Ñf ( P ) .cosj
¶u
Podemos isolar o cosseno, passando | ∇f ( P ) |para o outro lado da igualdade:
¶f
(P)
¶
cosj = u
Ñf ( P )
¶f
(P)
¶
j = arccos u
Ñf ( P )
O ângulo ϕ é aquele cujo cosseno é dado pela derivada direcional de f dividida pelo vetor
gradiente em P.
E qual a consequência do que acabamos de ver?
Se:
¶f
( P ) = Ñf ( P ) .cosj
¶u
20
Se ϕ =π radianos; então, teremos a derivada direcional mínima. Lembre-se que o cosseno
de π=-1.
¶f
( P ) = Ñf ( P ) .cosp = - Ñf ( P )
¶u
p
Se j = radianos; então, teremos a derivada direcional nula. Lembre-se que o cosseno
2
π
de =0.
2
¶f p
( P ) = Ñf ( P ) .cos = 0
¶u 2
¶f
( P ) = Ñ f ( P ) .cosp = Ñ f (P)
¶u
Propriedades importantes:
I. O vetor gradiente aponta para uma direção, segundo a qual, a função f é crescente.
II. Dentre todas as direções, ao longo das quais a função f cresce, a direção do gradiente é a
de crescimento mais rápido.
III. O vetor gradiente de f no ponto (x,y) é perpendicular à curva de nível de f que passa por
esse ponto. Dado f : D ∈ 2 → , diferenciável, e dado que ∈ , diz-se que o ponto
(x,y)∈ D está no nível relativamente à função f quando f(x,y)= . Fixado o valor de
, o conjunto dos pontos do domínio D que estão no nível K é a imagem inversa f-1 ( ),
a qual é denominada curva de nível de f.
Observe que sobre a superfície está um ponto P (figura 4) , e por esse ponto passam infinitas
retas com diferentes declividades e direções. Suponhamos que eu tenha um interesse especial
na reta r, que é tangente ao ponto P e tem a mesma direção do vetor u . Para achar a inclinação
dessa reta é que usaremos as derivadas direcionais.
A notação de usaremos para a derivada direcional na direção de u é:
Du f
21
Unidade: Derivadas Parciais
Então, as derivadas direcionais servem para nos dar a taxa de variação de uma função f na
direção de um determinado vetor.
Passos para a resolução de uma derivada direcional:
Figura 4
z N
Exemplo 1:
Qual é a derivada direcional da função f ( x, y) = x y + y , no ponto P(2,1) na direção de
2
a = 5i - 2 j
Resolução:
O primeiro passo é normalizar o vetor.
22
A norma de um vetor é dada pela raiz quadrada da soma dos quadrados de seus componentes.
a = x 2 + y2
Em seguida, vamos dividir cada componente do vetor por sua norma (é o mesmo que achar
o versor):
xi yj
u= +
a a
Vamos achar o vetor v (vetor unitário ou versor).
5i -2 j
u= +
29 29
Estando o vetor normalizado, nosso próximo passo será achar as derivadas parciais da função:
f ( x, y ) = x 2 y + y
fx ( x, y) =
¶ ( x 2 y)
+
¶ ( y)
¶x ¶x
fx ( x, y) = 2 xy + 0 = 2 xy
fy ( x, y) =
¶ ( x 2 y)
+
¶ ( y)
¶y ¶y
1
fy ( x, y) = x 2 +
2 y
23
Unidade: Derivadas Parciais
1
fy ( x, y) = x 2 +
2 y
2 1
fy ( 2,1) = ( 2) +
2 1
1 9
fy ( 2,1) = 4 + =
2 2
Exemplo 2
Calcular a taxa e variação de f no ponto A na direção de a , dados:
f ( x, y, z ) = x 2 y − yz 3 + z
A (1, −2, 0 )
a = 2i + j − 2 k
O primeiro passo para resolver o problema será normalizar o vetor a .
Normalizar um vetor significa achar o seu versor ou o seu vetor unitário.
Vamos, então, achar a norma do vetor e, em seguida, dividir cada um de seus componentes
pela norma:
2 2 2
a= ( 2) + (1) + (-2) = 9 = 3
24
A norma do vetor é 3. Vamos dividir cada componente do vetor pela sua norma para
encontrar o seu versor ou vetor unitário.
2 1 2
u= i + j- k
3 3 3
Para explicitar:
2
= u1
3
1
= u2
3
2
- = u3
3
Agora, iremos achar o valor da cada derivada parcial aplicada ao ponto A(1,-2,0):
2 1 2
Du f ( x, y, z ) =−4 × + 1× + 1× −
3 3 3
8 1 2 9
Du f ( x, y, z ) =− + − =− =−3
3 3 3 3
25
Unidade: Derivadas Parciais
Material Complementar
Para aprofundar seus conhecimentos acerca do estudo sobre derivadas parciais e direcionais,
utilize um dos livros da bibliografia e faça um resumo sobre os conceitos que abordam o assunto.
Explore
Outras indicações:
• https://www.youtube.com/watch?v=j9jjZHFasYE
• https://www.youtube.com/watch?v=bTXco9OwefI
• https://www.youtube.com/watch?v=XrfrwH7YCp4
• https://www.youtube.com/watch?v=EZkQZdx6t58
• https://www.youtube.com/watch?v=l84cmUOtwnQ
26
Referências
DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K.; FOLEY, Gregory D.; KENNEDY, Daniel. Pré-Cálculo. 2
ed. São Paulo: Pearson, 2013.
THOMAS JR., George B Et Al. Cálculo (de) George B. Thomas Jr. 12 ed. São Paulo:
Addison-Wesley, 2003.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Em curso de cálculo. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001-2002.
27
Unidade: Derivadas Parciais
Anotações
28