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Cálculo Diferencial

e
Integral a Várias Variáveis

Aula 3

Professor Guilherme Lemermeier

CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1


Conversa inicial
Olá, aluno!
Preparado para mais uma aula da disciplina de “Cálculo Diferencial e
Integral a Várias Variáveis”?
Temos muitos temas interessantes hoje!
Mas fique tranquilo! Durante toda a aula o professor Guilherme sempre
estará pronto para nos ajudar!
Então, vamos começar!
E falando nele! Olha o professor Guilherme lá no vídeo
do material on-line!

Introdução
A “Regra da Cadeia”, bem como a “Derivação Implícita”, fazem parte
da estrutura da disciplina. Sendo assim, nesta aula veremos alguns
conceitos importantes sobre esses dois assuntos.
Outro ponto importante e bem interessante estará na parte reservada
à introdução e cálculo dos Máximo e Mínimo, os quais utilizarão como base
os ensinamentos vistos anteriormente.
Reservaremos uma parte da aula para casos aplicados de
interpretação da teoria.
No decorrer dessa aula você irá perceber o aprofundamento dos
conceitos que nos foram trazidos no Cálculo Diferencial e Integral à uma
variável (Cálculo A).
Ah! E não esqueça do nosso livro base: Cálculo B de Gonçalves &
Fleming, 2ª edição.
Em caso de dúvida, ou se precisar fazer uma pesquisa, faça a consulta
dele na Biblioteca Virtual.

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Contextualizando
Se falarmos dos elementos estruturais da disciplina de Cálculo
Diferencial e Integral, nesse ponto independe se estivermos estudando funções
de uma ou mais variáveis os temas tratados nessa aula são importantíssimos.
Eles compõem o rol fundamental que o estudante necessitará no
decorrer do curso de Engenharia.
A parte prática dessa aula virá na forma de exercícios, sendo que a parte
de aplicação ficará reservada à interpretação geométrica.

Tema 1: Regra da Cadeia


Definição
Segundo Stewart (2013, p.831),
Suponha que 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) seja uma função diferenciável de 𝑥 e 𝑦, onde 𝑥 =
𝑔(𝑡) e 𝑦 = ℎ(𝑡) são funções diferenciáveis de 𝑡. Então 𝑧 é uma função
diferenciável de 𝑡 e
𝑑𝑧 𝜕𝑓 𝑑𝑥 𝜕𝑓 𝑑𝑦
= +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝑑𝑡 𝜕𝑦 𝑑𝑡

Logo a seguir você confere alguns exemplos...

Exemplo 1
𝑑𝑧
Se 𝑧 = 𝑥³𝑦 + 2𝑥𝑦², onde 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑡 e 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠𝑡, determine . Utilizando a
𝑑𝑡
𝑑𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑥 𝜕𝑧 𝑑𝑦
definição 𝑑𝑡 = 𝜕𝑥 𝑑𝑡 + 𝜕𝑦 𝑑𝑡 , temos que:

𝑑𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑥 𝜕𝑧 𝑑𝑦
= +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝑑𝑡 𝜕𝑦 𝑑𝑡
𝑑𝑧
= (3𝑥 2 𝑦 + 2𝑦 2 )(𝑐𝑜𝑠𝑡) + (𝑥 3 + 4𝑥𝑦)(−𝑠𝑒𝑛𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑧
= (3𝑥 2 𝑦 + 2𝑦 2 )(𝑐𝑜𝑠𝑡) − (𝑥 3 + 4𝑥𝑦)(𝑠𝑒𝑛𝑡)
𝑑𝑡

Para concluir o exemplo, deveríamos deixar todo o resultado em função


de 𝑡, fazendo as substituições. Entretanto, paramos aqui nosso cálculo, pois é o
suficiente para a próxima explicação no próximo exemplo.

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Exemplo 2
Note que nesse caso teremos um valor a substituir.
𝑑𝑧
Se 𝑧 = 𝑥³𝑦 + 2𝑥𝑦², onde 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑡 e 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠𝑡, determine quando 𝑡 = 0.
𝑑𝑡
𝑑𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑥 𝜕𝑧 𝑑𝑦
Utilizando a definição 𝑑𝑡 = 𝜕𝑥 𝑑𝑡 + 𝜕𝑦 𝑑𝑡 , temos que:

𝑑𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑥 𝜕𝑧 𝑑𝑦
= +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝑑𝑡 𝜕𝑦 𝑑𝑡
𝑑𝑧
= (3𝑥 2 𝑦 + 2𝑦 2 )(𝑐𝑜𝑠𝑡) + (𝑥 3 + 4𝑥𝑦)(−𝑠𝑒𝑛𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑧
Portanto,
= (3𝑥 2 𝑦 + 2𝑦 2 )(𝑐𝑜𝑠𝑡) − (𝑥 3 + 4𝑥𝑦)(𝑠𝑒𝑛𝑡)
𝑑𝑡

Sendo que para 𝒕 = 𝟎, temos:


𝑥 = 𝑠𝑒𝑛0 , 𝑥 = 0
𝑦 = 𝑐𝑜𝑠0 , 𝑦 = 1

𝑑𝑧
[ ] = (3 ∙ 02 ∙ 1 + 2 ∙ 12 )(𝑐𝑜𝑠0) − (03 + 4 ∙ 0 ∙ 1)(𝑠𝑒𝑛0)
𝑑𝑡 𝑡=0
𝑑𝑧
[ ]𝑡=0 = 2
𝑑𝑡

Generalizando a Regra da Cadeia


De forma geral, podemos expandir a Regra da Cadeia. Como exemplo
temos que:
𝑑𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑥 𝜕𝑤 𝜕𝑦 𝜕𝑤 𝜕𝑧
= + +
𝑑𝑟 𝜕𝑥 𝜕𝑟 𝜕𝑦 𝜕𝑟 𝜕𝑧 𝜕𝑟
Sendo assim, expansível sucessivamente.

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Saiba Mais
Exercício 1
𝑑𝑧
Use a Regra da cadeia para calcular quando 𝑧 = 3𝑥² + 2𝑦² − 𝑥𝑦, onde
𝑑𝑡

𝑥 = 𝑠𝑒𝑛(𝑡) e 𝑦 = 𝑡².

𝑑𝑧 𝜕𝑧 𝑑𝑥 𝜕𝑧 𝑑𝑦
= +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝑑𝑡 𝜕𝑦 𝑑𝑡
𝑑𝑧
= (6𝑥 − 𝑦)(cos(𝑡)) + (4𝑦 − 𝑥 )(2𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑧
= (6 𝑠𝑒𝑛 (𝑡) − 𝑡 2 ) . (cos(𝑡)) + (4𝑡 2 − 𝑠𝑒𝑛(𝑡)) . 2𝑡
𝑑𝑡

Exercício 2
𝑑𝑧
Use a Regra da cadeia para calcular quando 𝑧 = 𝑥 2 𝑦 3 , onde 𝑥 =
𝑑𝑠

𝑠𝑡 𝑒 𝑦 = 𝑠𝑡 2
𝑑𝑧 𝜕𝑧𝑑𝑥 𝜕𝑧𝑑𝑦
= +
𝑑𝑡 𝜕𝑥𝑑𝑡 𝜕𝑦𝑑𝑡
𝑑𝑧
= 2𝑥𝑦 3 . 𝑠 + 3𝑥 2 𝑦 2 . 2𝑠𝑡
𝑑𝑡
𝑑𝑧
= 2𝑠𝑡(𝑠𝑡 2 )3 . 𝑠 + 3(𝑠𝑡)2 (𝑠𝑡 2 )2 . 2𝑠𝑡
𝑑𝑡

𝑑𝑧
= 2𝑠5 𝑡7 + 6 𝑠5 𝑡7 = 8𝑠5 𝑡7
𝑑𝑡

Sendo assim, vamos pedir para o professor Guilherme nos ajudar!


Confira lá no material on-line!

Tema 2: Derivação Implícita


Iniciamos os estudos desse conceito em Cálculo Diferencial e integral de
uma variável quando vimos que uma função definida por 𝑓 (𝑥 ) = 0 era definida
de forma implícita como 𝐹(𝑥, 𝑦) = 0.

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De maneira análoga, porém estendida, nesse tópico estudaremos
funções do tipo 𝑭(𝒙, 𝒚, 𝒛) = 𝟎.
Assim, da Regra da Cadeia temos que:
𝜕𝐹
𝑑𝑦 𝐹𝑥
= − 𝜕𝑥 = −
𝑑𝑥 𝜕𝐹 𝐹𝑦
𝜕𝑦

Exemplificando

Determine 𝑦′ se 𝑥³ + 𝑦³ = 4𝑥𝑦.

Sendo 𝐹 (𝑥, 𝑦) = 𝑥³ + 𝑦³ − 4𝑥𝑦,


𝜕𝐹
𝑑𝑦 𝐹𝑥 3𝑥² − 4𝑦
= − 𝜕𝑥 = − = −
𝑑𝑥 𝜕𝐹 𝐹𝑦 3𝑦² − 4𝑥
𝜕𝑦

Vamos pedir uma ajuda para o professor Guilherme???


Então acesse o material on-line e confira o vídeo que ele preparou!

Derivadas Parciais Sucessivas


Em síntese são casos de continuidade das derivadas de forma sucessível,
obviamente, respeitando a existência de tal possibilidade.

𝜕 𝜕𝑓 𝜕²𝑓 𝜕 𝜕𝑓 𝜕²𝑓
( ) = 𝜕𝑥² e ( ) = 𝜕𝑦𝜕𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥

De forma análoga,

Exemplificando
Dada a funções 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 𝑥³𝑦² + 𝑥²𝑦, determinar suas derivadas parciais
de 2ª ordem.

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Cálculo das derivadas de 1ª ordem:
𝜕𝑓
= 3𝑥²𝑦² + 2𝑥𝑦
𝜕𝑥
𝜕𝑓
= 2𝑥³𝑦 + 𝑥²
𝜕𝑦

Cálculo das derivadas de 2ª ordem:


𝜕𝑓
A partir de 𝜕𝑥:

𝜕²𝑓 𝜕
= (3𝑥²𝑦 2 + 2𝑥𝑦) = 6𝑥𝑦² + 2𝑦
𝜕𝑥² 𝜕𝑥
𝜕²𝑓 𝜕
= (3𝑥²𝑦 2 + 2𝑥𝑦) = 6𝑥²𝑦 + 2𝑥
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦

𝜕𝑓
A partir de 𝜕𝑦:

𝜕²𝑓 𝜕
= (2𝑥 3 𝑦 + 𝑥²) = 2𝑥³
𝜕𝑦² 𝜕𝑦
𝜕²𝑓 𝜕
= (2𝑥 3 𝑦 + 𝑥²) = 6𝑥²𝑦 + 2𝑥
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑥
Obs.: É frequente a igualdade nas derivadas parciais mistas.

Saiba Mais
Exercício 1
Determine 𝑦′ se 𝑥² + 𝑦² = 𝑥𝑦.

Sendo 𝐹 (𝑥, 𝑦) = 𝑥² + 𝑦² − 𝑥𝑦,


𝜕𝐹
𝑑𝑦 𝐹𝑥 2𝑥 − 𝑦
= − 𝜕𝑥 = − = −
𝑑𝑥 𝜕𝐹 𝐹𝑦 2𝑦 − 𝑥
𝜕𝑦

Exercício 2
Dada a funções 𝑓 (𝑥, 𝑦) = 2𝑥²𝑦² + 3𝑥²𝑦, determinar suas derivadas
parciais de 2ª ordem.

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Cálculo das derivadas de 1ª ordem:
𝜕𝑓
= 4𝑥𝑦² + 6𝑥𝑦
𝜕𝑥
𝜕𝑓
= 4𝑥²𝑦 + 3𝑥²
𝜕𝑦

Cálculo das derivadas de 2ª ordem


𝜕𝑓
A partir de 𝜕𝑥:

𝜕²𝑓 𝜕
= (4𝑥𝑦² + 6𝑥𝑦) = 4𝑦² + 6𝑦
𝜕𝑥² 𝜕𝑥
𝜕²𝑓 𝜕
= (4𝑥𝑦² + 6𝑥𝑦) = 8𝑥𝑦 + 6𝑥
𝜕𝑦𝜕𝑥 𝜕𝑦

𝜕𝑓
A partir de 𝜕𝑦:

𝜕²𝑓 𝜕
= (4𝑥²𝑦 + 3𝑥²) = 8𝑥²
𝜕𝑦² 𝜕𝑦
𝜕²𝑓 𝜕
= (4𝑥²𝑦 + 3𝑥²) = 8𝑥𝑦 + 6𝑥
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑥
Ele voltou para explicar os detalhes...
Acesse o material on-line e confira!

Tema 3: Derivadas Parciais de Funções Vetoriais


Pela definição apresentada em Gonçalves (2007, p.151),
Seja 𝑓⃗ = 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧) uma função vetorial. A derivada parcial de 𝑓⃗ em relação
𝜕𝑓⃗ 𝜕𝑓⃗ 𝑓⃗(𝑥+∆𝑥,𝑦,𝑧)−𝑓⃗(𝑥,𝑦,𝑧)
a 𝑥, que denotamos por , é definida por = lim para todo
𝜕𝑥 𝜕𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥

(𝑥, 𝑦, 𝑧), tal que o limite existe.


De forma análoga, podemos expandir esse conceito às demais:
𝜕𝑓⃗ 𝑓⃗(𝑥, 𝑦 + ∆𝑦, 𝑧) − 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧)
= lim
𝜕𝑦 ∆𝑦→0 ∆𝑦
𝜕𝑓⃗ 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧 + ∆𝑧) − 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧)
= lim
𝜕𝑧 ∆𝑧→0 ∆𝑧

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Nesse sentido, sendo 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑓1 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑖⃗ + 𝑓2 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑗⃗ + 𝑓3 (𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑘⃗⃗,
temos como derivadas parciais:
𝜕𝑓⃗ 𝜕𝑓1 𝜕𝑓2 𝜕𝑓3
= 𝑖⃗ + 𝑗⃗ + 𝑘⃗⃗
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑓⃗ 𝜕𝑓1 𝜕𝑓2 𝜕𝑓3
= 𝑖⃗ + 𝑗⃗ + 𝑘⃗⃗
𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑓⃗ 𝜕𝑓1 𝜕𝑓2 𝜕𝑓3
= 𝑖⃗ + 𝑗⃗ + 𝑘⃗⃗
𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑧

Exemplificando

Dada a função vetorial 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥²𝑖⃗ + 𝑥𝑦𝑧𝑗⃗ + 𝑥²𝑦²𝑧²𝑘⃗⃗, determinar suas


derivadas parciais.
𝜕𝑓⃗
= 2𝑥𝑖⃗ + 𝑦𝑧𝑗⃗ + 2𝑥𝑦²𝑧²𝑘⃗⃗
𝜕𝑥

𝜕𝑓⃗
= 𝑥𝑧𝑗⃗ + 2𝑥²𝑦𝑧²𝑘⃗⃗
𝜕𝑦

𝜕𝑓⃗
= 𝑥𝑦𝑗⃗ + 2𝑥²𝑦²𝑧𝑘⃗⃗
𝜕𝑧

Exemplificando
𝜕𝑓⃗
Dada a função vetorial 𝑓⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑢2 , 2𝑢𝑣), determinar 𝜕𝑢 no ponto (1,0).

𝜕𝑓⃗
= (2𝑢, 2𝑣)
𝜕𝑢

Portanto, no ponto (1, 0),


𝜕𝑓⃗
= (2, 0)
𝜕𝑢

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Saiba Mais
Exercício 1
Dada a função vetorial 𝑓⃗(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥²𝑒 𝑦 𝑖⃗ + 𝑦³𝑧𝑗⃗ + 𝑥𝑦cos(𝑧)𝑘⃗⃗, determinar
suas derivadas parciais.
𝜕𝑓⃗
= 2𝑥𝑒 𝑦 𝑖⃗ + 𝑦𝑐𝑜𝑠(𝑧)𝑘⃗⃗
𝜕𝑥

𝜕𝑓⃗
= 𝑥²𝑒 𝑦 𝑗⃗ + 3𝑦²𝑧𝑗⃗ + 𝑥𝑐𝑜𝑠(𝑧)𝑘⃗⃗
𝜕𝑦

𝜕𝑓⃗
= 𝑦³𝑗⃗ − 𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛(𝑧)𝑘⃗⃗
𝜕𝑧

Exercício 2
𝜕𝑓⃗
Dada a função vetorial 𝑓⃗(𝑢, 𝑣) = (𝑢𝑣, 𝑠𝑒𝑛𝑣), determinar 𝜕𝑢 no ponto (1,0).

𝜕𝑓⃗
= (𝑣, 𝑐𝑜𝑠𝑣)
𝜕𝑢

Portanto, no ponto (1, 0),


𝜕𝑓⃗
= (0, 1)
𝜕𝑢

Veja como o professor Guilherme faz lá no vídeo do material on-line!

Tema 4: Máximos e Mínimos de Funções de Várias Variáveis


Nesse tema, seguindo a ideia de expansão do conteúdo estudado em
Cálculo Diferencial e Integral de Funções de uma Variável, iremos à teoria
e oportunamente aos exemplos.
Desta forma, poderemos analisar o conteúdo de forma prática.

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Definição
Segundo Anton (2014, p.977):

 Diz que uma função de duas variáveis tem um máximo relativo em


um ponto (𝑥0 , 𝑦0 ) se houver um círculo centrado em (𝑥0 , 𝑦0 ) tal que 𝑓 (𝑥0 , 𝑦0 ) ≥
𝑓(𝑥, 𝑦) em quaisquer pontos (𝑥, 𝑦) do domínio de 𝑓 que estiverem dentro do
círculo, e diz-se 𝑓 tem um máximo absoluto em (𝑥0 , 𝑦0 ) se 𝑓 (𝑥0 , 𝑦0 ) ≥ 𝑓(𝑥, 𝑦)
em quaisquer pontos (𝑥, 𝑦) do domínio de 𝑓.

 Diz que uma função de duas variáveis tem um mínimo relativo em


um ponto (𝑥0 , 𝑦0 ) se houver um círculo centrado em (𝑥0 , 𝑦0 ) tal que 𝑓 (𝑥0 , 𝑦0 ) ≤
𝑓(𝑥, 𝑦) em quaisquer pontos (𝑥, 𝑦) do domínio de 𝑓 que estiverem dentro do
círculo, e diz-se 𝑓 tem um mínimo absoluto em (𝑥0 , 𝑦0 ) se 𝑓 (𝑥0 , 𝑦0 ) ≤ 𝑓(𝑥, 𝑦)
em quaisquer pontos (𝑥, 𝑦) do domínio de 𝑓.

Nesse ponto, podemos expandir o conceito apresentado no Cálculo


Diferencial e Integral de Funções de uma Variável.
Lembrando que
𝜕𝑓 𝜕𝑓
= 𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) e 𝜕𝑦 = 𝑓𝑦 (𝑥, 𝑦).
𝜕𝑥

Portanto, ao calcularmos as derivadas parciais de primeira ordem, caso


essa exista, 𝑓 terá um extremo relativo em um ponto (𝑥0 , 𝑦0 ), quando 𝑓𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 ) =
0 e 𝑓𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 ) = 0, ou se ambas as derivadas parciais não existirem em (𝑥0 , 𝑦0 ).

Exemplificando
Em Anton (2014, p.980) encontramos dois exemplos que calcularemos e
demonstraremos graficamente.

Exemplo 1:
Tomando 𝒇(𝒙, 𝒚) = 𝒙² + 𝒚².
Fazendo, fx (x, y) = 2x

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Temos que fx (x, y) = 0, 2x = 0, x = 0.

Fazendo, fy (x, y) = 2y
Temos que fx (x, y) = 0, 2y = 0, y = 0.

Note que o ponto (0, 0) pertence ao domínio da função. Sendo assim,


temos o mínimo relativo e absoluto em (0, 0).
Graficamente:

Exemplo 2

Tomando 𝒇(𝒙, 𝒚) = 𝟏 − 𝒙𝟐 − 𝒚².


Fazendo, 𝒇𝒙 (𝒙, 𝒚) = −𝟐𝒙
Temos que 𝒇𝒙 (𝒙, 𝒚) = 𝟎, −𝟐𝒙 = 𝟎, 𝒙 = 𝟎.

Fazendo, 𝒇𝒚 (𝒙, 𝒚) = −𝟐𝒚


Temos que 𝒇𝒙 (𝒙, 𝒚) = 𝟎, −𝟐𝒚 = 𝟎, 𝒚 = 𝟎.

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Note que o ponto (0, 0) pertence ao domínio da função. Sendo assim,
temos o máximo relativo e absoluto em (0, 0).
Graficamente:

Teste da Derivada Segunda


Usaremos o teorema a seguir para demonstrar de forma análoga a já vista
anteriormente no Cálculo Diferencial e Integral de Funções de uma Variável para
se determinar o comportamento da função em um ponto crítico. Lembrando que
𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑓𝑥𝑥 = 𝜕²𝑥 e 𝑓𝑦𝑦 = 𝜕²𝑦 . Em Anton (20014, p.980) temos:

Seja 𝑓 uma função de duas variáveis com derivadas parciais de segunda


ordem contínuas em algum círculo centrado em um ponto crítico (𝑥0 , 𝑦0 ) e seja
𝐷 = 𝑓𝑥𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 )𝑓𝑦𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 )−𝑓²𝑥𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 )
 Se 𝐷 > 0 e 𝑓𝑥𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 ) > 0, então 𝑓 terá um mínimo relativo em
(𝑥0 , 𝑦0 ).
 Se 𝐷 > 0 e 𝑓𝑥𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 ) < 0, então 𝑓 terá um máximo relativo em
(𝑥0 , 𝑦0 ).
 Se 𝐷 < 0, então 𝑓 terá um ponto de sela em (𝑥0 , 𝑦0 ).
 Se 𝐷 = 0, então nenhuma conclusão pode ser tirada.

Ponto de Sela
Em Stewart (2013, p.850):
Determine os valores extremos de 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑦² − 𝑥².

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Fazendo as derivadas parciais de primeira ordem, teremos com
resultados,
𝑓𝑥 = −2𝑥
𝑓𝑦 = 2𝑦

Calculando o ponto crítico pela definição, 𝑥 = 0 e 𝑦 = 0. Portanto, (0, 0) é


o único ponto critico.

Ao analisarmos 𝑓 (0,0) = 0 não pode ser um valor extremo de 𝑓, portanto


𝑓 não tem valor extremo.
Graficamente, nesse caso, Ponto de Sela surge em (0, 0).

Saiba Mais
Exercício 1
Determine os valores máximos e mínimos locais e pontos de sela, se
existirem, da função
𝒇(𝒙, 𝒚) = 𝟗 − 𝟐𝒙 + 𝟒𝒚 − 𝒙𝟐 − 𝟒𝒚².

𝒇𝒙 (𝒙, 𝒚) = −𝟐 − 𝟐𝒙, para 𝒇𝒙 (𝒙, 𝒚) = 𝟎, temos 𝒙 = −𝟏.

𝒇𝒚 (𝒙, 𝒚) = 𝟒 − 𝟖𝒚, para 𝒇𝒚 (𝒙, 𝒚) = 𝟎, temos 𝒚 = 𝟏/𝟐.

Ponto crítico (−1, 1/2).

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𝑓𝑥𝑥 (𝑥, 𝑦) = −2
𝑓𝑦𝑦 (𝑥, 𝑦) = −8
𝑓𝑥𝑦 (𝑥, 𝑦) = 0

Aplicando 𝐷 = 𝑓𝑥𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 )𝑓𝑦𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 )−𝑓²𝑥𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 ),

𝐷 = (−2)(−8) − (0)2 = 16 > 0

Portanto, (−1, 1/2) é um Máximo Local.

Graficamente, temos a representação da função:

Em detalhes nas vistas dos planos, temos:

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Exercício 2
Determine os valores máximos e mínimos locais e pontos de sela, se
existirem, da função
𝒇(𝒙, 𝒚) = 𝒙³𝒚 + 𝟏𝟐𝒙² − 𝟖𝒚.
𝒇𝒙 (𝒙, 𝒚) = 𝟑𝒙²𝒚 + 𝟐𝟒𝒙.
𝒇𝒚 (𝒙, 𝒚) = 𝒙³ − 𝟖, para 𝒇𝒚 (𝒙, 𝒚) = 𝟎, temos 𝒙 = 𝟐.

Para calcularmos 𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) = 0, substituímos 𝑥 = 2 em 𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) = 3𝑥²𝑦 +


24𝑥
Assim, 𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) = 12𝑦 + 48, portanto, 𝑦 = −4.

Ponto crítico (2, −4).


𝒇𝒙𝒙 (𝒙, 𝒚) = 𝟔𝒙𝒚 + 𝟐𝟒
𝒇𝒚𝒚 (𝒙, 𝒚) = 𝟎
𝒇𝒙𝒚 (𝒙, 𝒚) = 𝟑𝒙²

Aplicando: 𝐷 = 𝑓𝑥𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 )𝑓𝑦𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 )−𝑓²𝑥𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 ),

𝑫 = (−𝟐𝟒)(𝟎) − (𝟏𝟐)𝟐 = −𝟏𝟒𝟒 < 0

Portanto, (2, −4) é um Ponto de Sela.

O professor Guilherme vai nos ajudar!


Veja o que ele diz no vídeo do material on-line...

Tema 5: Interpretação Geométrica dos Pontos Críticos

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Segundo Gonçalves (2007, p. 163), geometricamente, podemos pensar
nos pontos críticos de uma função 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) como os pontos em que o seu
gráfico não tem plano tangente ou o plano tangente é horizontal.
Portanto, percebemos que os pontos extremantes de 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦) são
pontos críticos. Embora a recíproca não seja verdadeira, isto é, um ponto crítico
nem sempre é um ponto extremante.
Nesse caso, um ponto crítico que não é um ponto extremante é chamado
de ponto de sela.

Saiba Mais
Exercício 1
Buscando o Exemplo 1, dessa aula, poderemos verificar a definição de
Gonçalves (2007, p. 163) que acabamos de ver.
Verificaremos que o ponto (0, 0) é um ponto crítico da função 𝑓(𝑥, 𝑦) =
𝑥² + 𝑦².
Refazendo os cálculos,
𝜕𝑓
= 𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) = 2𝑥
𝜕𝑥
𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) = 0, 2𝑥 = 0, 𝑥 = 0.

𝜕𝑓
= 𝑓𝑦 (𝑥, 𝑦) = 2𝑦
𝜕𝑦
𝑓𝑥 (𝑥, 𝑦) = 0, 2𝑦 = 0, 𝑦 = 0.

Assim, cumprimos a condição necessária para a existência de Pontos


Extremos. Isto é, da definição inicial, 𝑓 terá um extremo relativo em um ponto
(𝑥0 , 𝑦0 ), quando 𝑓𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 ) = 0 e 𝑓𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 ) = 0, ou se ambas as derivadas parciais
não existirem em (𝑥0 , 𝑦0 )

Indo ao gráfico, veremos que:

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Ao visualizamos o eixo z, admite-se, portanto 𝑓(0,0) = 0. Sendo assim,
𝑧 = 0 como plano tangente.

Exercício 2

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Para verificarmos a ideia gráfica do ponto de sela, partiremos da função
𝒇(𝒙, 𝒚) = 𝒙² − 𝒚².
𝒇𝒙 = 𝟐𝒙
𝒇𝒚 = −𝟐𝒚

Calculando o ponto crítico pela definição, temos 𝑥 = 0 e 𝑦 = 0. Portanto,


(0, 0) é o único ponto crítico.
Ao analisarmos 𝑓 (0,0) = 0 não pode ser um valor extremo de 𝑓, portanto
𝑓 não tem valor extremo.
Entretanto, pela definição, 𝑓 terá um extremo relativo em um ponto
(𝑥0 , 𝑦0 ), quando 𝑓𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 ) = 0 e 𝑓𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 ) = 0, ou se ambas as derivadas parciais
não existirem em (𝑥0 , 𝑦0 ).

Graficamente:

Buscando outras perspectivas, temos:

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Sendo então, nesse caso, (0, 0) é além de ponto crítico, ponto de sela. E,
admite um plano tangente horizontal.
Veja mais detalhes com o professor Guilherme lá no vídeo
do material on-line!

Tema 6: Teste da Segunda Derivada por Determinante


Outra forma de expressar 𝐷 = 𝑓𝑥𝑥 (𝑥0 , 𝑦0 )𝑓𝑦𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 )−𝑓²𝑥𝑦 (𝑥0 , 𝑦0 ) é através
de um determinante
𝑓𝑥𝑥 𝑓𝑥𝑦
𝐷=| | = 𝑓𝑥𝑥 𝑓𝑦𝑦 −(𝑓𝑥𝑦 )²
𝑓𝑦𝑥 𝑓𝑦𝑦

Ou como em Gonçalves (2007, p. 168), livro base da disciplina,


𝜕2𝑓 𝜕2𝑓
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦𝜕𝑥 |
𝐻 (𝑥, 𝑦) = || 2
𝜕 𝑓 𝜕2𝑓 |
𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑦 2

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Saiba Mais

Exercício 1
Em Gonçalves (2007, p.165) temos:
Determinar os pontos críticos de 𝑓(𝑥, 𝑦) = 3𝑥𝑦² + 𝑥³ − 3𝑥.
𝜕𝑓
= 3𝑦 2 + 3𝑥 2 − 3 (𝑓𝑥 )
𝜕𝑥
𝜕𝑓
= 6𝑥𝑦 (𝑓𝑦 )
𝜕𝑦
𝜕𝑓
= 0, 3𝑦 2 + 3𝑥 2 − 3 = 0 (1)
𝜕𝑥
𝜕𝑓
= 0, 6𝑥𝑦 = 0 (2)
𝜕𝑦

Usando 6𝑥𝑦 = 0, teremos 𝑥 = 0 ou 𝑦 = 0


Sendo então, em (1):
 Para 𝒙 = 𝟎, teremos 𝒚 = −𝟏 e 𝒚 = 𝟏. Portanto, (𝟎, −𝟏) e (𝟎, 𝟏)
 Para 𝒚 = 𝟎, teremos 𝒙 = −𝟏 e 𝒙 = 𝟏. Portanto, (−𝟏, 𝟎) e (𝟏, 𝟎)

Resp: Pontos críticos: (𝟎, −𝟏), (𝟎, 𝟏), (−𝟏, 𝟎) e (𝟏, 𝟎).

Exercício 2
Em Gonçalves (2007, p.165) temos:
Classifique os pontos críticos de 𝑓(𝑥, 𝑦) = 3𝑥𝑦² + 𝑥³ − 3𝑥.
𝜕𝑓
= 3𝑦 2 + 3𝑥 2 − 3 (𝑓𝑥 )
𝜕𝑥
𝜕𝑓
= 6𝑥𝑦 (𝑓𝑦 )
𝜕𝑦
𝜕𝑓
= 0, 3𝑦 2 + 3𝑥 2 − 3 = 0 (1)
𝜕𝑥
𝜕𝑓
= 0, 6𝑥𝑦 = 0 (2)
𝜕𝑦

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Usando 6𝑥𝑦 = 0, teremos 𝑥 = 0 ou 𝑦 = 0
Sendo então, em (1):
 Para 𝒙 = 𝟎, teremos 𝒚 = −𝟏 e 𝒚 = 𝟏. Portanto, (𝟎, −𝟏) e (𝟎, 𝟏)
 Para 𝒚 = 𝟎, teremos 𝒙 = −𝟏 e 𝒙 = 𝟏. Portanto, (−𝟏, 𝟎) e (𝟏, 𝟎)
 Pontos críticos: (𝟎, −𝟏), (𝟎, 𝟏), (−𝟏, 𝟎) e (𝟏, 𝟎).

Usando o determinante hessiano:


𝝏𝟐 𝒇 𝝏𝟐 𝒇
𝝏𝒙𝟐 𝝏𝒚𝝏𝒙|
𝑫 = 𝑯(𝒙, 𝒚) = || 𝟐
𝝏 𝒇 𝝏𝟐 𝒇 |
𝝏𝒙𝝏𝒚 𝝏𝒚𝟐

Temos:
𝝏𝟐 𝒇 𝝏𝟐 𝒇
𝝏𝒙𝟐 𝝏𝒚𝝏𝒙 𝟔𝒙 𝟔𝒚
𝑫 = 𝑯(𝒙, 𝒚) = | |= | | = 𝟑𝟔𝒙² − 𝟑𝟔𝒚²
𝝏𝟐 𝒇 𝝏𝟐 𝒇 𝟔𝒚 𝟔𝒙
𝝏𝒙𝝏𝒚 𝝏𝒚𝟐

Este é o mesmo resultado se usássemos a definição inicial de 𝐷.

Fazendo o teste substituindo cada ponto crítico:


 Para (0, −1), 𝐻 (0, −1) = −36 < 0, Ponto de Sela.
 Para (0, 1), 𝐻 (0, 1) = −36 < 0, Ponto de Sela.
 Para (−1, 0), 𝐻 (−1, 0) = 36, testando
𝜕2𝑓
(−1, 0) = −6 < 0, Ponto de Máximo Local
𝜕𝑥 2

 Para (1, 0), 𝐻 (1, 0) = 36, testando


𝜕2𝑓
(1, 0) = 6 > 0, Ponto de Mínimo Local
𝜕𝑥 2

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Graficamente:

Agora é com o professor Guilherme! Veja no material on-line!

Na Prática
A utilização do que vimos nessa aula passando pelo campo das
ferramentas de cálculo até a aplicação de Máximos e Mínimos.
Como visto em Cálculo Diferencial e Integral de funções de uma variável,
no Cálculo Diferencial e Integral de funções várias variáveis essa aula tem
grande importância.
Os conceitos apresentados, tais como regra da Cadeia, e derivação
Implícita têm forte impacto como ferramentas essenciais à disciplina.
No contexto da aula, vimos a teoria de Máximos e Mínimos. Esse tópico
em especial tem grande aplicabilidade em termos práticos dentro da Engenharia.
Nos servem para cálculos de capacidades, estruturais, de resistência, de
produção industrial, além de estudos na área da economia.

Alguns materiais indicados para leitura complementar:


http://www.pucrs.br/famat/fmoreira/economia/Matematica_aplic_economi
a.pdf
http://www.pb.utfpr.edu.br/daysebatistus/maximos_minimos_donizetti.pdf

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http://www.ime.usp.br/~oliveira/MAT2127hessiano.pdf

Síntese
Nessa aula vimos algumas das principais ferramentas do Cálculo
Diferencial e Integral. Tais ferramentas são úteis na resolução de problemas do
Cálculo e também em casos práticos como a Teoria de Máximos e Mínimos.
Nesse momento é fundamental reforçar e aprofundar o que foi estudado.
Então, caso tenha ficado alguma dúvida, reveja os vídeos, faça os exercícios,
você só tem a ganhar!
Nos vemos na próxima aula!

Referências
ANTON, H. Cálculo, Vol II. Porto Alegre: Bookman, 2000.
GONÇALVES, M. B , FLEMMING, D. M.;Calculo B: Funções de várias
variáveis, Integrais Múltiplas, Integrais Curvilíneas e Superfícies. São Paulo:
Person, 2007.
LEITHOLD, L. O Cálculo dom Geometria Analítica, Vol. 2. São Paulo:
Harbra, 1994.
STEWART, J. Cálculo 2. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica 2. São Paulo:
Makron, 2007.

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