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Cálculo Diferencial

e Integral II
Material Teórico
Integrais duplas na forma polar

Responsável pelo Conteúdo:


Profº Esp. Clovis Jose Serra Damiano

Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Integrais duplas na forma polar

··Integrais duplas na forma polar


··Limites de Integração

Nesta Unidade, estudaremos as integrais duplas na forma polar.


Algumas vezes, fica mais fácil calcular as integrais duplas se mudarmos as
variáveis as polares.
Então, leia com atenção a parte teórica e não deixe de rever o cálculo de
integrais duplas na forma cartesiana. Os exercícios propostos ajudarão você
a sedimentar esses novos conhecimentos.
Sendo assim, organize o seu tempo de estudos e esteja atento aos prazos de
entrega das atividades propostas.

Vamos iniciar os nossos estudos, definindo uma região limitada por coordenadas polares.
Além disso, resolveremos alguns exercícios para calcular áreas ou integrais duplas na forma
polar. Para tanto, o material foi organizado da seguinte forma:

1. Introdução;
2. Definição;
3. Limites de Integração;
4. Mudança de Integrais para polares;
5. Cálculo de integrais, usando coordenadas polares.

Desse modo, ao terminar essa unidade, você deverá ser capaz de identificar e diferenciar
coordenadas polares de coordenadas cartesianas, bem como mudar as coordenadas
cartesianas para polares e efetuar o cálculo de integrais duplas na forma polar.
Para ajudá-lo, realize a leitura dos textos indicados, acompanhe e refaça os exemplos resolvidos.
Não deixe de assistir, também, à apresentação narrada do conteúdo e de alguns exercícios resolvidos.
Finalmente, e o mais importante, fique atento às atividades avaliativas propostas e ao prazo
de realização e envio

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Unidade: Integrais duplas na forma polar

Contextualização

Cálculo de área
Suponha que você tenha de calcular a área da figura abaixo:

Qual é essa área?


Diga qual foi a técnica utilizada para esse cálculo e porque ela foi escolhida.

Expectativa de resposta:
O aluno deverá calcular a seguinte integral:

p
1 2
A = ò ò r dr dq
0 0
p
2
A = ò dq
0
1 p
A = ò r dr [ q ]02
0
1
ép ù
A = ò r dr ê - 0ú
0
êë 2 úû
1
p
A = ò r dr
2 0
1
p ér2 ù
A= ê ú
2 êë 2 úû 0
p éê 12 0 2 ùú p
A= - =
2 êë 2 2 úû 4

Por se tratar do cálculo de área de uma região circular, é mais fácil utilizar a integral com
coordenadas polares.
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Integrais duplas na forma polar
Vimos, anteriormente, as integrais duplas bem adaptadas às coordenadas cartesianas. Seja
pela região ou pela função a ser integrada, existem situações em que a integral dupla é mais
bem adaptadas às coordenadas polares.
Nesta unidade, aprenderemos a calcular integrais sobre regiões, cujas fronteiras são dadas
por coordenadas polares.
A definição de integral dupla de uma função sobre uma região R do plano xy é feita dividindo
a região R em retângulos, cujos lados são paralelos aos eixos coordenados. Em coordenadas
polares, o formato natural é um “retângulo polar”, cujos lados têm valores constantes de r e θ .
Dada uma função f(r, θ ) que esteja definida sobre uma região R e limitada pelos raios θ = α
e θ = β e pelas curvas contínuas r=g1 ( θ ) e r=g2 ( θ ). Imagine, também, que 0 ≤ g1 ≤ g2 ≤ α
para todo valor de θ entre α e β . Portanto, R estará contido em uma região Q com formato de
leque que é definida pelas desigualdades 0 ≤ r ≤ α e α ≤ θ ≤ β . Vide figura 1.
Figura 1

Observe que a região R (em azul) está contida na região no formato de leque. Se fizermos
a partição de Q por arcos circulares e raios, isso induzirá a uma partição da região R.
Então, cobriremos Q com uma grade de arcos circulares e raios. Os arcos serão cortados de
circunferências centradas na origem e com raios: ∆r , 2∆r ….m∆r sendo que ∆r = a/m.
Os raios serão dados por:
θ= α ,θ= α + ∆Q,θ= α + 2∆Q,…θ= α + m′∆Q= β , sendo que .
(β − a)
∆Q = .
m′
Concluindo: Os arcos e os raios dividem Q em pequenos pedaços chamados de retângulos polares.
Agora, iremos numerar os retângulos polares que estão dentro da região R (sem uma ordem
particular) e denominaremos suas áreas de ∆A1 , ∆A2 ,… An. . Seja ( rk , θ k ) qualquer ponto no
retângulo polar, cuja área é ∆A_k. Formamos, então, a seguinte soma:
n
=Sn ∑ f ( r ,θ ) ∆A
k =1
k k k

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Unidade: Integrais duplas na forma polar

Se f for contínua em R, essa soma aproximará um limite quando refinarmos a grade para
fazer ∆r e ∆θ tender a zero. Esse limite é chamado integral dupla de f sobre R, e tem a
seguinte notação:
a
lim S n = ∫∫ f ( r ,θ ) dA
n →∞
R

Para calcularmos esse limite, é preciso escrever a soma Sn de forma que expresse ∆Ak em
termos de ∆r e ∆θ . Considere que rk seja a média entre os raios interno e externo que definem
o k-ésimo retângulo polar ∆A_k. Observa na figura 2:
∆r
O raio do arco interno que delimita o retângulo ∆Ak é : rk − .
2
O raio do arco externo é dado por: rk + ∆r .
2

Figura 2

A área de um setor circular de raio e r ângulo θ é dada por:

1
A = θ r2
2
Portanto, as áreas dos setores circulares subentendidos por esses arcos na origem são:
Raio interno:
2
1 ∆r 
 rk −  ∆Q
2 2 
Raio externo:
2
1 ∆r 
 rk +  ∆Q
2 2 
8
Portanto, a área ∆Ak é igual à área do setor maior menos a área do setor menor.
∆θ  2
∆r   ∆r   ∆θ
2

∆Ak =  rk +  −  rk −   = ( 2rk ∆r ) = rk ∆r ∆θ
2  2   2   2

Combinando esses resultados com a soma que define Sn, teremos:


n
=Sn ∑ f ( r ,θ ) r ∆r ∆θ
k =1
k k k

À medida que os valores de n tendem a infinito ( n → ∞ ) e os valores de ∆r e ∆θ se


aproximam de zero, essas somas convergem para a integral dupla:
a

∫∫ ( r ,θ ) r dr dθ
R

Um versão do Teorema de Fubbini diz que o limite aproximado por essas somas pode ser
calculado por repetidas integrações simples em relação a r e a θ quando:

a θ = β r = g 2 (θ )

∫∫ ( r ,θ ) dA = θ ∫α ∫ θ f ( r ,θ ) r dr dθ
r g1 (
R = = )

Se temos uma região circular limitada pelos ângulos α e β e pelas funções g1 (θ ) e g 2 (θ ) , podemos
calcular essa área, integrando a função em relação a r e a θ .

Sabemos que podemos representar um mesmo ponto de formas diferentes, isto é, podemos
definir bem um ponto por meio de suas coordenadas cartesianas ou retangulares, ou podemos
definir o mesmo ponto verificando o ângulo que ele forma em relação ao eixo polar e a sua
distância da origem e chamamos esse tipo de representação de coordenadas polares.
Nesse primeiro momento, vamos aprender a transformar uma coordenada cartesiana em
uma coordenada polar. Para tanto, vamos recordar as seguintes relações:

x = r cosθ
y = r senθ
dA dx
= =.dy r dr dθ

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Unidade: Integrais duplas na forma polar

te
É importan
ar co m o
record
ar as in te grais
calc ul
duplas.

O que iremos aprender será transformar uma integral dupla em uma região xy para uma
integral dupla em uma região dada por r θ :
a a

∫∫ f ( x, y ) .dxdy → ∫∫ f ( rcosθ , rsenθ ) .rdrdθ


R( x , y ) R ( r ,θ )

Fizemos a conversão das variáveis:


x foi convertido para rcosθ .
y foi convertido para rsenθ .
dydx (ou dA) foi convertido em rdrdθ .

Note que dx dy não é substituído por dr dθ , mas por r dr dθ .

Para que possamos entender melhor, vou apresentar um exemplo:


Calcule a área do círculo de raio igual a dois.
Nas aulas de geometria, aprendemos que a área de um círculo é dada por:

A = π r2
Portanto, nosso círculo (figura 1) tem a seguinte área:

( 2 ) 4π unidades de medida.
2
=A π=

Hoje, aprenderemos a calcular essa mesma área, utilizando nossos conhecimentos de integrais.
A equação de uma circunferência é dada pela seguinte fórmula:

x2 + y 2 =
r2
No exercício proposto, nossa circunferência tem raio 2; portanto, a sua equação é dada por:

x2 + y 2 =
4
10
Vamos colocar o y em função de x, ou seja, vamos isolar o y:

y 2= 4 − x 2
± 4 − x2
y=
Há duas situações:

y
= 4 − x2
Ou

− 4 − x2
y=
Observe, na figura 3, essas indicações:
• Temos um círculo de raio 2.
• A parte superior do círculo em laranja.
• A parte inferior do círculo em verde.

Figura 3
y
y= 4-x2

-2
2 x

y = - 4 - x2

No eixo x, temos os limites de integração em relação à variável x.


No eixo y, temos os limites de integração em relação à variável y.
Vamos escrever isso na forma de uma integral dupla:

2 4− x2

∫ dx ∫
−2
dy
− 4− x2

O que fizemos foi variar o x de -2 até o 2 e o y de − 4 − x 2 até 4 − x2 .

Mas, no caso, interessa-nos trabalhar com as coordenadas polares e não com as coordenadas
cartesianas. Assim, é importante, para nós, a variação do raio e a variação dos ângulos contidos
na figura. Concluímos, portanto:

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Unidade: Integrais duplas na forma polar

0≤r ≤2
0 ≤ θ ≤ 2π
Vamos transformar a nossa integral dupla cartesiana em uma integral dupla polar.
2 2p

I = ò ò rdrdq
0 0

Quando trabalhamos com duas variáveis, aquela que não está sendo integrada funciona
como constante.
2 2p

I = ò ò rdrdq
0 0
2 2p

I = ò rdr ò dq
0 0

A integral de d θ =1d θ = θ . Quando se integra uma constante, acrescenta-se a ela a variável


de integração.
2
2p
[ q ]0
I = ò rdr 
0
2

I = ò rdr [ 2p - 0 ]
0
2

I = ò rdr 2p
0

Observe, agora, que 2π é uma constante; portanto, pode sair para fora do sinal de integração:
2

I = 2pò rdr
0

Vamos integrar a variável r:

2
ér2 ù
I = 2p ê ú
ê 2ú
ë û0
é ( 2) æ ö2 ù
2
0
I = 2p êê - çç ÷÷÷ úú
êë 2 çè 2 ø ú
û
I = 2p.[ 2 - 0 ]
4
I = 2p.
2
I = 4p

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Limites de Integração

Um procedimento que devemos ter habilidade é o de encontrar os limites de integração.


Vimos, anteriormente, que é possível determinar os limites de integração para coordenadas
polares. Quando se quer calcular ∬_(R(r,θ))^a▒f(r,θ)dA sobre uma região R em coordenadas
polares, integrando primeiro em relação a r e depois em relação a θ, siga os seguintes passos:
1) Faça um esboço da curva e identifique as curvas limitantes. (Figura 4)
Figura 4

2) Encontre os limites de integração de r. Imagine um raio L, partindo da origem e cortando


a região R no sentido crescente de r. Marque os valores de r onde L entra e sai da região R. Esses
são os limites de integração de r. (Figura 5).
Figura 5

3) Encontre os limites de integração de θ. Encontre o menor e o maior valor de θ que limitem


a região R. Esses são os limites de integração de θ. (Figura 6)

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Unidade: Integrais duplas na forma polar

Figura 6

A integral é:
p
2 r =2

= òò f (r, q) dA = ò ò f (r, q) r dr dq


R(r ,q)
q=p r = 2  csc q
4

Você deve estar se perguntado: quando se deve usar as coordenadas polares?


Deve-se usar as coordenadas polares sempre que regiões circulares estiverem envolvidas em
nossos cálculos, ou quando o domínio de uma função for um círculo ou parte de um círculo.
A maneira de aprender é resolvendo exercícios.
Exemplo:
Calcule a integral dupla abaixo, cujo domínio está representado na figura 7 pintado em vermelho:
dA
òò D 1 + x 2 + y2

Figura 7 y
y=x

-2 2 x

-2

Nosso primeiro passo será identificar os limites de integração em relação a r e θ . Vamos


utilizar a figura para identificar esse limites.
O círculo tem raio igual a dois, portanto:
0 ≤ r ≤ 2.

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A área que se quer calcular não abrange todo o círculo, e sim parte dele; portanto, precisamos
identificar esses pontos limitados pelos valores que o ângulo θ poderá assumir.
Queremos calcular a área vermelha. A reta que serve de fronteira nos dá a seguinte informação: y=x.
Essa informação nos diz que o primeiro quadrante está sendo dividido exatamente ao meio.
O ângulo entre os eixos x e y é de 90 graus. Se dividirmos ao meio esse ângulo será de 45 graus.
Portanto, a área que queremos calcular vai de 450 até 2700, todavia, não trabalhamos com graus
e sim em radianos; portanto, é preciso transformar essas medidas em radianos: 450 é  p e 2700
4
é 3p . Com isso, temos os seguintes limites de integração:
2
p 3p
£q£
4 2
Vamos reescrever a nossa integral, colocando os limites obtidos:
2p
2 3
dA
I=òò
o p
1 + x 2 + y2
4

Ainda é preciso fazer algumas manipulações para conseguirmos efetuar o cálculo dessa
integral dupla. Vamos usar algumas relações conhecidas para fazer algumas substituições:
Sabemos que:
dA=dx.dy=r dr d θ
x2+y2=r2
3p
2 2
dA
I=òò
0 p
1 + x 2 + y2
4

Observe que as partes, grifadas em amarelo, podem ser substituídas pelas relações acima:
3p
2 2
r dr dq
I=òò
0 p
1+ r2
4

Agora, temos condições de calcular essa integral:


3p
2 2
r dr 
I=ò
1 + r 2 òp
dq
0
4
2
r dr  23p
I=ò [ q ]p
0
1+ r2 4
2
r dr æç 3p p ö÷
I=ò ç - ÷
0
1 + r 2 èç 2 4 ø÷
2
r dr çæ 6p - p ÷ö
I=ò ç ÷
0
1 + r 2 çè 4 ÷ø
2
r dr  5p
I=ò 15
0
1+ r2 4
Unidade: Integrais duplas na forma polar

Faremos, agora, a integral em relação a r; portanto, podemos tirar a constante para fora do
sinal de integração: 2
5p r dr 
4 ò0 1 + r 2
I=

Vou reescrever a função da seguinte forma:


2
5p 1 
4 ò0 1 + r 2
I=  r dr

Eu reescrevi dessa forma para que você possa identificar que temos um produto de duas
funções. Nesse caso, a técnica utilizada para resolver o problema é a de substituição de variável:
u=1+r2
du=2r.dr
du 1
= rdr ® du = rdr
2 2

Portanto, podemos substituir esses valores para transformar nossa sentença em uma integral
imediata que sabemos como integrar:
2
5p 1 1
4 ò0 u 2
I=   du

2
5p 1 1 
4 2 ò0 u
I=  
.  
.du

1
Lembre-se: a integral de x = ln x + C . Como estamos trabalhando com integrais definidas
podemos “esquecer” o C pois ele irá se cancelar.

5p é 2
I=  ëln u ûù 0
8

Retornando o valor de “u”:


5p é 2
I=  êln 1 + r 2 ùú
8 ë û0
5p
I= [ln5 - ln1]
8

Como ln 1 = 0, então:
5p
I= ln5
8
Vamos aprender, agora, a calcular uma área circular contida em uma região entre dois círculos.

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Exemplo:
Calcular a integral:
2
+y 2
òò D
ex dxdy

Sendo que D é a região compreendida entre as curvas:


x2+y2=4
x2+y2=9

Essas duas equações representam dois círculos, sendo um de raio 2 e outro de raio 3. Estamos
em busca da área entre eles. É a parte pintada em verde da figura 8.
Figura 8
y
x2 + y2 = 9

-3 -2 2 3 x

x2 + y2 = 4

Vamos identificar os limites de integração das variáveis r e θ que determinará a região de


integração D:
2≤r≤3
0≤ θ ≤ 2π
Reescrevendo a integral dupla com esses limites teremos:
3 2p
2
+y 2
I = ò ò ex dxdy
2 0

Agora, vamos substituir as variáveis cartesianas pelas variáveis polares na função, lembrando que:
dA=dx.dy=r dr d θ
x2+y2=r2
Grifei, em amarelo, as mudanças que faremos na função:

3 2p
2
I = ò ò e r r dr dq
2 0
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Unidade: Integrais duplas na forma polar

Agora, faremos o cálculo da integral para cada variável:


3 2p
r2
I = ò e r dr ò dq
2 0
3
2 2p
I = ò e r r dr [ q ]0
2
3
2
I = ò e r r dr [ 2p - 0 ]
2
3
2
I = ò e r r dr 2p
2

Faremos, agora, a integração em relação à variável r; portanto, podemos colocar a constante


2π para fora do sinal de integração.
3
2
I = 2pò e r r dr
2

Para calcular a primitiva de er


2
r dr, teremos de usar o método da substituição
aprendido anteriormente:
du 1
= rdr ® du
2 2
3
1
I = 2p ò e u du
2
2
3
1
I = 2p ò e u du
2 2
3
I = p éê e r ùú
2

ë û2
é 32 2 ù
2

I = p ê e( ) - e( ) ú
ë û
I = p (e - e )
9 4

Vamos resolver mais um exercício para fixar esse aprendizado:


Exercício:
Dado que D é o contorno de x2+y2=4, calcule:

òò D
x 2 + y 2  dxdy

Resolução:
Sabemos que o domínio será dado pelo contorno do círculo de raio 2.

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Portanto:
0≤r≤2
0≤ θ ≤2π
Achado os limites de integração, vamos substituir as variáveis cartesianas pelas variáveis
polares na função. Para isso, vamos usar as relações já conhecidas.

As relações que devemos saber são:


x=r cos θ
y=r sen θ
dA=dx.dy=r dr d θ
x2+y2=r2

Fazendo as substituições, teremos:


2 2p

òò D
x 2 + y 2  dxdy = ò ò r 2  r dr dq
0 0
2 2p

I = ò ò r 2  r dr dq
0 0
2 2p

I = ò ò r 2  dr dq
0 0
2 2p

I = ò  r 2dr ò dq
0 0
2
2p
[ q ]0
I = ò  r 2dr 
0
2

[ 2p - 0 ]
I = ò  r 2dr 
0
2

I = ò  r 2dr.2p
0
2

I = 2pò  r 2dr
0
2
ér3 ù
I = 2p ê ú
ê3ú
ë û0
é2 3
03 ù
I = 2p ê - ú
ê3 3 úû
ë
8
I = 2p.
3
16p
I=
3
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Unidade: Integrais duplas na forma polar

Material Complementar

Para aprofundar seus estudos, assista aos seguintes vídeos:


• https://www.youtube.com/watch?v=XhOqMA_z8AA
• https://www.youtube.com/watch?v=AFxAszcLbzo
• https://www.youtube.com/watch?v=e89dG9hZutY

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Referências

DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K.; FOLEY, Gregory D.; KENNEDY, Daniel. Pré-Cálculo.
2 ed. São Paulo: Pearson, 2013.

BOULOS, Pré-Cálculo. São Paulo: Makron Books, 1999/2001.

FLEMMING, Diva Marília; GONCALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação,
integração. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

STEWART, James. Cálculo 6. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

THOMAS JR., George B Et Al. Cálculo (de) George B. Thomas Jr. 12 ed. São Paulo:
Addison-Wesley, 2003.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Em curso de cálculo. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001-2002.

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Anotações

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