Meuguru Eletromag.

ID sP2oxAshB

Ériton Araujo
today

1 Problema 1
No problema 1 somos pedidos para analisar o potencial elétrico de um disco de raio r = a carregado com uma
densidade superficial de carga ρs . Segundo a literatura a fórmula geral para o cálculo do potencial é dada por
Z Z
1 dq
V = dV = (1)
4πϵ0 r

Figure 1: Disco carregado

Vamos usar as coordenadas da figura acima, onde podemos ver que r2 = z 2 + R2 . E podemos descrever o
elemento infinitesimal de carga como dq = ρs (2πR)dR. Desta forma o cálculo do potencial se torna:
Z
1 ρs (2πR)dR
V = √ (2)
4πϵ0 z 2 + R2
Z a
ρs RdR
= √ (3)
2ϵ0 0 z 2 + R2

Introduzindo u = z 2 + R2 e du = 2RdR podemos resolver a integral acima.

Z a
ρs RdR
V = √ (4)
2ϵ0 0 z 2 + R2
Z
ρs du √ 
= √ = u (5)
2ϵ0 2 u
ρs hp 2 iR=a
= z + R2 (6)
2ϵ0 R=0
√
ρs ( z 2 + a2 + z)
V (z) = (7)
2ϵ0

Para a segunda parte da questão é pedida a diferença de potencial entre dois pontos (0, 0, z1 ) e (0, 0, z1 + d),

1
vamos lá
p p
ρs ( (z1 + d)2 + a2 + z1 + d) ρs ( z12 + a2 + z1 )
V (z = z1 + d) − V (z = z1 ) = − (8)
2ϵ0 2ϵ0
ρs p q
= (d + (z1 + d)2 + a2 − z12 + a2 ) (9)
2ϵ0

2 Problema 2
2.1 AVISO
O enunciado dessa questão está com uma informação faltando. Eu assumi que a integral dito no enunciado seria
a Lei de Gauss
I
E ⃗= q
⃗ · dS (10)
S ϵ0

Toda a questão é baseada nisso e se a integral do enunciado era alguma outra tudo abaixo não estará correto.
Isso foi previamente informado a você aluno. Espero que esteja certo. =]

2.2 Provblema 2
Temos quatro cargas: q1 = 30nC no ponto (−1, 0, 2); q2 = −20nC no ponto (0, 0, 0); q3 = 10nC no ponto
(1, 5, −1); q4 = −5nC no ponto (0, 3, 7). O valor da integral de Gauss em uma superfı́cie bem definida pode ser
calculado simplesmente dividindo a carga total dentro da superfı́cie por ϵ0 , dessa forma teremos

2.2.1 a
Cubo de 6 metros centrado na origem do sistema de coordenadas. Podemos definir essa região através da
equação.

−3m < x < 3m
S = −3m < y < 3m (11)
−3m < z < 3m


As únicas cargas dentro dessa superfı́cie são q1 e q2 portanto a integral será

I
⃗ · dS
E ⃗= q (12)
S ϵ0
q1 + q2 30 + (−20)nC
= = (13)
ϵ0 ϵ0
I
⃗ · dS⃗= 10nC
E (14)
S ϵ0

2.2.2 b
Similar a letra (a) agora com um cubo de 3 metros de aresta centrado na origem

−1.5m < x < 1.5m
S = −1.5m < y < 1.5m (15)
−1.5m < z < 1.5m


As única carga dentro dessa superfı́cie é q2 portanto a integral será

I
E ⃗= q
⃗ · dS (16)
S ϵ0
q2
= (17)
ϵ0
−20nC
I
⃗ · dS
E ⃗= (18)
S ϵ0

2
2.2.3 c
Similar a letra (a) agora com um cubo de 1 metros de aresta centrado na origem

−0.5m < x < 0.5m
S = −0.5m < y < 0.5m (19)
−0.5m < z < 0.5m


As única carga dentro dessa superfı́cie é q2 portanto a integral será

I
E ⃗= q
⃗ · dS (20)
S ϵ0
q2
= (21)
ϵ0
−20nC
I
⃗ · dS
E ⃗= (22)
S ϵ0

3 Problema 3
Queremos calcular o campo H em um ponto (0,0,h) que está sendo produzido por um corrente superficial dada
por
⃗ = 5ρâϕ , 0 < p < 2, z = 0
K (23)
] Para isso usaremos a lei de Biot-Savart para correntes superficiais.
Z ⃗ r) × r̂
⃗ r) = µ0
B(⃗
K(⃗
(24)
4π S r2

Por conta da simetria cilı́ndrica do problema, podemos esperar que todas a componentes do campo se anulem
com exceção da componente na direção de z. Portanto, teremos em coordenadas cilı́ndricas
Z
µ0 KdS
Bz (ρ, ϕ, z) = (25)
4π S r2

Usando uma lógica parecida com a da questão 1, teremos r2 = ρ2 + z 2 , então:

µ0 2π 2 5ρ(ρdρ dϕ)
Z Z
Bz (ρ, ϕ, z) = (26)
4π 0 0 ρ2 + z 2
Z 2 2
5µ0 ρ dρ
= (2π) 2 2
(27)
4π 0 ρ +z
 
Z 2 2 Z 2 ρ22 dρ
5µ0 ρ dρ 5µ0 z
= = (28)
2 0 ρ2 + z 2 2 0 ρ22 + 1
z
ρ
u = → zdu = dρ (29)
z
u2 du
Z
5µ0 z
Bz (z) = (30)
2 u2 + 1
A integral acima pode ser resolvida aplicando algumas transformações extras.

u2 du
Z
(31)
u2 + 1
u = T g(θ), du = Sec2 (θ)dθ (32)
T g 2 (θ)Sec2 (θ)dθ T g 2 (θ)Sec2 (θ)dθ
Z Z
2
= (33)
T g (θ) + 1 Sec2 (θ)
Z Z
T g 2 (θ)dθ = (Sec2 (θ) − 1)dθ (34)

u2 du
Z
= T g(θ) + θ = u − Arctg(u) + const. (35)
u2 + 1

3
Sendo ”Arctg” a função arco tangente. Então

u2 du
Z
5µ0 z
Bz (z) = (36)
2 u2 + 1
5µ0 z h ρ ρ i2
= − Arctg( ) (37)
2 z z 0
5µ0 2
Bz (z) = 2 − z Arctg( ) (38)
2 z

⃗ = B⃗
Uma vez que o enunciado pede o campo H e H µ0 a resposta final será:
 
5 2
2 − z Arctg( ) (39)
2 z

4 Problema 4
⃗
Temos um fluxo de B12xây no circuito da figura abaixo. A força sobre cada aresta do quadrado separadamente
será medida por
F⃗d = iL
⃗ ×B⃗ (40)
Como B ⃗ está na direção de y e o produto vetorial entre dois vetores paralelos é zero, vamos ter que os lados
verticais do quadrado não serão afetados pelo campo. Então para os pedaços superior e inferior respectivamente
teremos:
⃗ sup = −idxâx × (12x)ây
dF (41)
Z Z
⃗ ⃗
Fsup = dFsup = −i12 xdx(êz ) (42)
15 2 15
Z  
x
F⃗sup = −12i xdx(êz ) = −12i âz (43)
10 2 10
F⃗sup = −1500N âz (44)

Podemos repetir a mesma conta com o sinal trocado para a força inferior e obteremos:

F⃗inf = 1500N âz (45)

Podemos ver que a força resultante sera F⃗R = F⃗sup +F⃗inf = 0. Porém o torque não será nulo. Se imaginarmos
uma linha que corta o quadrado pela metade horizontalmente como um eixo de rotação, teremos um torque
igual (no sentido antihorário) para as duas forças. De modo que o torque total será

τ = 2 · Finf · 2, 5 = 5 · 1500 = 7500N m (46)

Figure 2: Caption