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Lista 2 - C3

Bruno Paiva Sant’Anna

1. Podemos observar no gráfico abaixo que tanto o x quanto o y tem seus


extremos em 0 e 1.

Como a integral original coloca x em intervalos constantes, devemos colo-


car y em intervalos contantes, para inverter a ordem.

Observamos que 0 ≤ y ≤ 1 e que o valor de x é menor na curva y = x

para um mesmo y. Logo o intervalo de x será: y 2 ≤ x ≤ 3 y. Portanto,
teremos:
√ √
3
Z 1 Z x Z 1 Z y
f (x, y)dydx = f (x, y)dydx
0 x3 0 y2

2. Pela figura abaixo, podemos observar que o y se encontra no intervalo


0 ≤ y ≤ 2 e o x varia no intervalo 0 ≤ x ≤ y 2

1
y2
RR 3
R 2 R y2 3
R2 3
Q
cos(y )dA = 0 0
cos(y )dxdy → 0
x · cos(y ) dy =
0
R2 du
y 2 · cos(y 3 )dy , u = y 3 → du = 3y 2 · dy → y 2 · cos(y ) 3y
3
R
0 2 =

2
1 sen(8)
3 · sen(y 3 ) = 3
0

3. Pela foto abaixo, podemos perceber que o domı́nio do objeto no plano xy


não é tão trivial e nem a sua integração, já que o z não cresce indefinida-
mente de 0 até uma função.

Sabendo disso, vamos observar a projeção dessa superfı́cie no plano xz e


considerá-la o nosso domı́nio.

Podemos observar que o z está no intervalo 0 ≤ z ≤ 1 e que x cresce da


reta x = 2 − z até 2, logo 2 − z ≤ x ≤ 2. Por fim, devemos descobrir
qual é a expressão de y em função de x e z, pois essa será nossa função
integrada.

z = 1 − y2 → y = 1−z

2
R1R2 √ R1 √
V = 0 2−z
1 − zdxdz → V = 0
x 1−z dz
2−z

2
R1 √
V = 0

1 − zdz , u = 1 − z → du = −dz
R √ R 1 R 3
− (1 − u) · u = − u 2 du + u 2 du
2
V = − 32 · (1 − z) + 2
5 · (1 − z) →V = 8
15
0

4. Para calcular o centro de gravidade de um objeto plano, calculamos o


momento em relação aos eixos e dividimos pela massa do objeto.

Pela imagem podemos observar que os intervalos são 0 ≤ x ≤ 4 e 0 ≤ y ≤


x2 . Como a densidade é proporcional à abiscissa, teremos δ(x, y) = kx
Então, calculamos a massa:

RR R 4 R x2
M= D
δ(x, y)dA → M = 0 0
kxdydx
2
x
R4 R4
M= 0
kxy dx → M = 0
kx3 dx
0
4
x4
M =k· 4 → M = 64k
0

Agora calculamos os momentos:

R 4 R x2
kx2 dydx
RR
D
xδ(x, y)dA = 0 0
x2
R4 R4
0
kx2 y dx = 0
kx4 dx
0
4
5
x 1024
k· 5 → Mx = k · 5
0
RR R 4 R x2
D
yδ(x, y)dA = 0 0
kxydydx
2
x
R4 1
R4 kx5
0 2
· kxy 2 dx = 0 2 dx
0
4
x6 1024
k· 12 → My = k · 3
0

3
Com os momentos e a massa, calculamos as coordenadas do centro de
gravidade:

Mx 1024k 1 16
xG = M → xG = 5 · 64k → xG = 5
My
yG = M → yG = 1024k
3
1
· 64k → yG = 16
3
CG = ( 16 16
5 , 3 )

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