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• Identifique a Prova, colocando Nome, Matrı́cula, • O desenvolvimento das questões pode ser a lápis. No entanto,
Polo e Data; as respostas deverão estar necessariamente à caneta;
• É expressamente proibido o uso de calculadoras; • É expressamente proibido o uso de corretivo nas respostas.
• Devolver a prova e a folha de respostas ao res- • As respostas devem estar acompanhadas de justificativa.
ponsável; Respostas sem justificativa não serão consideradas.
Solução:
(a) Ponhamos √
3 xy
f (x, y) = √
x2 + y 2
para cada (x, y) ∈ R2 \ {(0, 0)}. Observando que
√
3
0·t
lim √ =0
t→0 02 + t2
e √3
t·t 1
lim+ √ = lim+ √ = +∞,
t→0 2
t +t 2 t→0 2t1/3
√3 xy
concluı́mos que não existe lim √ .
(x,y)→(0,0) x2 + y 2
(b) Como a função
x2
(x, y) ∈ R2 \ {(0, 0)} 7−→ ∈R
x2 + y 2
é limitada e lim x = 0, concluı́mos que
(x,y)→(0,0)
( )
x3 x2
lim = lim x = 0.
(x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) x2 + y 2
CÁLCULO III AP1 2
√
Questão 2 Considere a função f : R2 −→ R, definida por f (x, y) = 3 xy.
(a) (1,0 ponto) Caso existam, calcule as derivadas parciais de f no ponto (0, 0);
(b) (1,0 ponto) Utilizando a definição de diferenciabilidade, mostre que f não é diferenciável em
(0, 0).
Solução:
(a) Como
f (0 + h, 0) − f (0, 0) 0−0
lim = lim =0
h→0 h h→0 h
e
f (0, 0 + h) − f (0, 0) 0−0
lim = lim = 0,
h→0 h h→0 h
concluı́mos que fx (0, 0) = 0 e fy (0, 0) = 0.
Mais precisamente, pelo item (a), sabemos que r(h, k) = f (h, k) para todo (h, k) ∈ R2 .
Assim, para demonstrar que f não é diferenciável em (0,0), devemos verificar que o limite
√3
r(h, k) hk
lim √ = lim √
(h,k)→(0,0) 2
h +k 2 (h,k)→(0,0) h + k2
2
não é igual a zero. De fato, este limite não existe, o que pode ser constatado no Gabarito da
Questão 1(a).
Questão 3 Decida se cada afirmação abaixo é verdadeira ou falsa. Caso uma afirmação seja
verdadeira, apresente uma justicativa baseada em algum teorema visto no decorrer da matéria.
Caso uma afirmação seja falsa, apresente um exemplo concreto que a invalida.
lim f (x, y) = 0,
(x,y)→(0,0)
Solução:
lim f (x, y) = 0,
(x,y)→(0,0)
mas ( )
2 2 1
lim f (x, y)g(x, y) = lim (x + y ) = 1.
(x,y)→(0,0) (x,y)→(0,0) x2 + y 2
(b) Esta afirmação é FALSA. De fato, seja f : R2 −→ R a função definida na Questão 2.
Como as funções √
t ∈ R 7−→ t ∈ R
3
e
(x, y) ∈ R2 7−→ xy ∈ R
são contı́nuas, resulta que f é contı́nua, exatamente por se exprimir como uma composição
de funções contı́nuas. No entanto, pela Questão 2(b), f não é diferenciável em (0, 0).
(c) Esta afirmação é FALSA. Realmente, consideremos novamente a função f : R2 −→ R
definida na Questão 2. Pelo item (a) da Questão 2, sabemos que f possui as duas
derivadas parciais no ponto (0, 0), sendo ambas iguais a zero. No entanto, pelo item (b)
da Questão (2), f não é diferenciável em (0, 0).
[ ]
(d) Esta afirmação é FALSA. Realmente, para cada t ∈ 0, π2 , α(t) é um ponto do primeiro
√ ( )
quadrante do plano. No entanto, α(0) = (0, 2 2) pertence ao eixo y e α π2 = (1, 0)
pertence ao eixo x, o que indica que E não é percorrida no sentido anti-horário, segundo
a parametrização α.
e seja C o cı́rculo centrado na origem, que é tangenciado em algum dos seus pontos pela reta
parametrizada por r. Encontre uma parametrização de C.
Solução:
que equivale a
25x20 − 150x0 + (625 − 16a2 ) = 0.
Daı́, para que a reta parametrizada por r seja tangente à C no ponto (x0 , y0 ), é necessário e
suficiente que o discriminante da equação de segundo grau acima, dado por