Você está na página 1de 23

COLECTÂNEA DE EXERCÍCIOS - ANÁLISE MATEMÁTICA 2

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL | 1o ANO


L.EC001 | 2023/2024 - 2o SEMESTRE
Rui Gonçalves e Luís Vieira

1 Campos escalares
1. Para cada um dos seguintes conjuntos determine o interior, o exterior e a fronteira e diga, justificando, se é
aberto, fechado, limitado ou compacto.
(a) (x, y) ∈ R2 : |x| + |y| ≤ 1 . (b) (x, y) ∈ R2 : ln(xy) ≤ 0 .
 

(c) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y2 ≤ z < 1 . (d) (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y2 + z 2 ≤ 1; y = x .


2. Encontre o domínio das seguintes funções escalares f tais que:
(a) f (x, y) = 16 − x2 − y2 (b) f (x, y) = tan√(x/y) (c) f (x, y) = |x|−|y| x+y
(d) f (x, y) = ln (xy)
p

(e) f (x, y) = ln (x2 − y2 ) (f) f (x, y, z) = ln (1−y ) (g ) x+2y (h) f (x, y) = ln(x2 − y)
(1−z ) 2
x−y
2

3. Faça o esboço das curvas de nível e do gráfico das seguintes funções escalares f :
(a) f (x, y) = 4 − 3x + 2y (b) f (x, y) = xy (c) f (x, y) = 2 − x2 + y2 (d) f (x, y) = x2 + y2
p

(e) f (x, y) = x2 + 4y2 (f) f (x, y) = 4 − y2


4.
Se V (x, y) for o potencial num ponto (x, y) do plano então as suas curvas de nível designam-se por equipotenciais.
Ao longo de tais curvas, o potencial é constante. Sendo,
1
V (x, y) =
1 + x2 + y 2
desenhe as curvas de nível para as quais V = 2, V = 0 e V = 0.5.
5. Esboce o conjunto V e as suas projeções nos planos x = 0, y = 0 e z = 0.
(a) V = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0 ∧ y ≥ 0 ∧ x2 + y 2 ≤ 1 ∧ z ≤ 1 ∧ z ≥ 1 − x2 − y 2 }

(b) V = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0 ∧ 0 ≤ y ≤ x ∧ 1 − x2 − y 2 ≤ z ≤ 1 ∧ x2 + y 2 ≤ 1}

(c) V = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0 ∧ y ≥ x ∧ x2 + y 2 ≤ z ≤ 1}.

6. Calcule os seguintes limites ou mostre que eles não existem:


exy x2 y
(a) lim (x2 + y 2 + 3)
(x,y)→(0,0)
(b) lim
(x,y)→(0,0) x + 1
(c) lim
(x,y)→(0,0) x2 + y2
(x − 1)y 2 cos(y) − 1 − y 2 /2 sin(x)
(d) lim
(x,y)→(1,0) (x − 1)2 + y 2
(e) lim
(x,y)→(0,0) x4 + y 4
(f) lim
(x,y)→(0,0) |x| + |y|
x − y2
2
 
sin(xy) 1
(g) lim
(x,y)→(0,0) xy
(h) lim
(x,y)→(0,0) x2 + y 2
(i) lim
(x,y)→(0,0)
y sin
xp
(x − y)2 + z 2 sin(x2 + y 2 + z 2 ) sin( x2 + y 2 + z 2 )
(j) lim
x2 + y 2
(k) lim p (l) lim p
(x,y,z)→(0,0,0) (x,y,z)→(0,0,0) x2 + y 2 + z 2 (x,y,z)→(0,0,0) x2 + y 2 + z 2

7. Considere a função f definida por f (x, y) = 2xx +y


y
.
3
6 2

(a) Mostre que f se aproxima de 0 quando (x, y) → (0, 0) ao longo de qualquer reta y = mx, com m 6= 0, ou ao
longo da parábola y = kx2 com k 6= 0.
x3 y
(b) Mostre que o limite lim não existe fazendo (x, y) → (0, 0) ao longo da curva y = x3 .
(x,y)→(0,0) 2x6 + y 2

1
8. Calcule ou mostre que não existem os limites seguintes:
x2 y (x − 2)2 y 2 x2 y
(a) lim
(x,y)→(0,0) x2 + y 2
(b) lim
(x,y)→(2,0) (x − 2)2 + y 2
(c) lim
(x,y)→(0,0) x4 + y 2
x2 y x2 − y 2
(d) sin x2 + y 2 (e) (f) x ln(xy).

lim 2 lim lim
2
(x,y)→(0,0) (x + y ) 2 (x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0)
x4 xy x2 − y 2
(g) lim (h) lim (i) lim
(x,y)→(0,0) x + y 2
2 (x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) x2 + y 2

xy x2 y x2 y 3
(j) lim (k) lim (l) lim
(x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) x2 + y 2 (x,y)→(0,0) 2x2 + y 2
xy cos(y)
(m) lim
(x,y)→(0,0) 3x2 + 2y 2
(n) (x,y)→(0,0)
lim (x2 + y 2 ) ln(x2 + y 2 )

(Sugestão: na (f) considere a linha dada por y = e−1/x ). 2

9. Considere a função f definida por f (x, y, z) = x +yxyz+z . 2 4 4

(a) Mostre que o valor de f se aproxima de 0 quando (x, y, z) → (0, 0, 0) ao longo de qualquer reta x = at, y =
bt, z = ct onde a,b e c são não nulos.
(b) Mostre que o (x,y,z)→(0,0,0)
lim f não existe, recorrendo à curva x = t2 , y = t,z = t.

10. Determine o domínio e calcule o limite, caso exista, das funções:


x+y x + y2 x(y − 1)
(a) lim
(x,y)→(0,0) x + 2y
(b) lim
(x,y)→(0,0) x2 + y 3
(c) lim
(x,y)→(0,1) x2 + (y − 1)2
11. Considere as funções, f, g, k : R2 → R definidas por f (x, y) = x2 (y − 1) + y2 (x − 1), g(x, y) = x2 + y2 e,

se
(
x2 (y−1)+y 2 (x−1)
(x, y) 6= (0, 0)
k (x, y) = g(x,y)
−1 se (x, y) = (0, 0).

Verifique se k é contínua na origem.


12. Considere a função f : R2 → R definida por
se
(
x2 +y 2
x 6= y ∧ x 6= −y
f (x, y) = x2 −y 2
0 se x = −y ∨ x = y

Calcule limx→0 f (x, 2x) e limx→0 f (x, 0) e diga se existe lim(x,y)→(0,0) f (x, y). Justifique a sua resposta.
13. Qual o maior conjunto em que f (x, y) = x 1−y é contínua?2

14. Considere a função f : R2 \ {(0, 0)} → R e definida por f (x, y) = x xy+y . Seja m ∈ R \ {0}, considere o conjunto
2
2
4

Rm = {(x, y) ∈ R2 : x = my 2 ∧ x 6= 0}.
(a) Calcule o lim(x,y)→(0,0) f (x, y).
(x,y)∈Rm

(b) Diga se existe lim(x,y)→(0,0) f (x, y). Justifique a sua resposta.

15. Considere a função f definida por f (x, y) = y x(x+y


+y
)
.
2
2 2
2

(a) Determine o domínio D ⊂ R2 de f.


(b) Considere o conjunto S = {(x, y) ∈ D : x = y1/4 ∧ y > 0}. Calcule o lim(x,y)→(0,0) f (x, y).
(x,y)∈S

(c) Mostre que existe lim(x,y)→(0,0) f (x, y).

2
16. Considere a função f definida por f (x, y) = x ln(x2 + y2 ). É possível definir f (0, 0) tal que f seja contínua em
(0, 0)?.
17. Considere a função

se
(
x2 (y−1)
(x, y) 6= (0, 0)
k (x, y) = x2 +y 2
−1 se (x, y) = (0, 0).

Verifique se k é contínua na origem.


18. Para cada função f determine o seu domínio e estude a existência de um prolongamento continuo à fronteira
do mesmo.
(a) f (x, y) = x +y (b) f (x, y) = sinx+y (c) f (x, y) = x xy (d) f (x, y) = x y x+(x−y)
2 2 3 3 2 2
−x y (x+y) y
x +y 2 2 +y 2 2 2 2 2

(e) f (x, y) = √xx|y|+y (f) f (x, y) = 2xx +y (g) f (x, y) = √x x+y+y+1−1 (h) f (x, y) = x +xy+y
3 3 2 2
+y xy
2 2 2 2 2 2 2 2
 
(i) (j)
1
x3 +y 3
f (x, y) = e x2 +y2 −1 f (x, y) = x2 +y 2

19. É possível definir um prolongamento de f (x, y) = xx−y


−y
, se (x, y) 6= (x, x), na recta x = y de modo a que a
3 3

função resultante seja continua em todo o plano?


20. Considere a função escalar f definida por f (x, y) = x x+yy . 4
2
2

(a) Determine o domínio de f .


(b) Mostre que o limite de f quando (x, y) se aproxima da origem ao longo de uma semi-recta com origem em (0, 0)
é zero. Isso implica que f (x, y) → 0 quando (x, y) → (0, 0)?
(c) Usando a restrição Z = {(x, y) : y = x2 ∧ (x, y) 6= (0, 0)} mostre que não existe o lim(x,y)→(0,0) f (x, y).

21. Sejam p e q números reais positivos e D =



(x, y) ∈ R2 : x > 0 ∧ y > 0 , tal que f : D → R e f (x, y) =
p q
x y
x2 + y 2 − xy
. Discuta a existência de lim f (x, y).
(x,y)∈D∧(x,y)→(0,0)

22. Verifique se as seguintes funções escalares f são contínuas em todo o domínio:


, se (x, y) 6= (0, 0) (b) f (x, y) = 2 + xy2 x +y ,, se
(
xy(x2 −y 2 ) 2 x−y

(x, y) 6= (0, 0)
(a) f (x, y) = x2 +y 2
se (x, y) = (0, 0)
2 2

( √
0 , se (x, y) = (0, 0)
, se (x, y) 6= (0, 0)
( 3

, se x 6= 3y
x +y 2 2
√ xy
(c) f (x, y) = 3y−x (d) f (x, y) = x +y 2 2

1 , se x = 3y 0 , se (x, y) = (0, 0)
23. Sejam f (x, y) = xy ln(x2 + y2). Será possível definir f (0, 0) tal que f ∗ seja contínua em (0, 0)?
24. Para cada um dos exemplos de campos escalares definidos no plano encontre o conjunto de pontos onde o
campo é contínuo.
(a) f (x, y) = x4 + y4 − 4x2 y2 (b) f (x, y) = arcsin ( x +yx
) (c) f (x, y) = ln (x2 + y 2 ) 2 2

(d) f (x, y) = arctan (−1 − xy) (e) f (x, y) = cos ( xy ) (f) f (x, y) = arcsin ( 1−xy
2
x+y
)
(g) f (x, y) = tan ( y )
x
(h) f (x, y) = arctan ( x )
2 y

25. Calcule as derivadas direcionais dos seguintes campos escalares f definidos abaixo para os pontos e direcções
dados:
(a) f (x, y, z) = x2 + 2y 2 + 3z 2 em (1, 1, 0) na direcção i − j + 2k.
(b) f (x, y, z) = x
y em (1, 1, 1) na direcção 2i + j − k
26. Calcule as derivadas parciais de primeira ordem de f a todas as variáveis quando:
(a) f (x, y) = xy (b) f (x, y) = exy (c) f (x, y) = x cos x cos y
(d) f (x, y) = (x + y ) ln (x + y ) (e) f (x, y, z) = x +yxyz+z (f) f (x, y, z) = zex cos y
2 2 2 2
2 2 2

27. Mostre que as funções das alíneas seguintes satisfazem a equação de Laplace, ∂2f
∂x2 + ∂2 f
∂y 2 = 0.
3
(a) z = x2 − y2 + 2xy (b) z = ex sin(y) + ey cos(x) (c) z = ln(x2 + y2 ) + 2 arctan(y/x).
28. Mostre que as funções das alíneas seguintes satisfazem a equação do calor ∂z∂t = c2 ∂∂ xz , c > 0. 2
2
2

(a) z = e−t sin(x/c) (b) z = e−t cos(x/c).


29. Mostre que a função u(x, t) = sin(cωt) sin(ωx) satisfaz a equação da onda, u(x, t) = ∂∂tu − c2 ∂∂xu para todos os 2 2
2

valores reais de ω.
30. Em cada alínea seguinte mostre que u(x, y) e v(x, y) satisfazem as equações de Cauchy-Riemann, ∂u ∂x = ∂y e
∂v

∂y = − ∂x .
∂u ∂v

(a) u = x2 − y2 , v = 2xy. (b) ex cos(y), v = ex sin(y) (c) u = ln(x2 + y2 ), v = 2 arctan(y/x).


31. Considere a função f : R2 → R definida por
se
(  
1
xy sin x2 +y 2 (x, y) 6= (0, 0)
f (x, y) =
0 se (x, y) = (0, 0)

(a) Verifique que lim(x,y)→(0,0) f (x, y) = 0.


(b) Calcule as derivadas parciais de f na origem.
(c) Mostre que f é derivável na origem.
32. Considere a função escalar
x2 y 2

f (x, y) =

x2 + y 2
, se (x, y) 6= (0, 0).

0, se (x, y) = (0, 0).
(a) Calcule as primeiras derivadas parciais de f na origem.
(b) Verifique se f é diferenciável na origem. Justifique a sua resposta.
√ √ 
(c) Calcule a derivada direcional de f na origem segundo a direção do vetor v = 1/ 2, 1/ 2 .

(d) Mostre que ∂f


∂x (x, y) = ∂f
.
∂y (y, x)

33. Calcule as primeiras derivadas parciais de f na origem usando a definição, onde:


, se (b) f (x, y) = (x +y ) , se (x, y) 6= (0, 0)
( 3 3
( 3
x y 4xy
(a) f (x, y) = x +y 2 2 (x, y) =
6 (0, 0) 2 2 2

0 , se (x, y) = (0, 0) 0 , se (x, y) = (0, 0)


34. Estude as funções do exercício anterior no que toca à diferenciabilidade. Calcule a derivada direcional de f no
√ 
ponto (1, 1) segundo a direção do vetor u = √13 , √23 .


35. Seja f : R2 → R tal que

, se
( 2 2
xy xx2 −y
f (x, y) = +y 2 (x, y) 6= (0, 0)
(1)
0 , se (x, y) = (0, 0)

Mostre que ∂f∂x (0, y) = −y para cada x e


∂f
∂y (x, 0) =x para cada y. Mostre ainda que ∂2f
∂x∂y (0, 0) 6= ∂2f
. Estude
∂y∂x (0, 0)
a diferenciabilidade de f em (0, 0).
36. Considere a função escalar
se (x, y) 6= (0, 0).
(
x4 y−xy 4
f (x, y) = x4 +y 4 ,
0, se (x, y) = (0, 0).
(a) Calcule a derivada direcional de f em (0, 0) na direcção do vetor .
 
√1 , √1
2 2

(b) Mostre que f não é diferenciável na origem.


4
37. Estude a continuidade de f : R2 → R, abaixo definida, na origem e a existência de derivadas direcionais de f
na direção de qualquer vetor nesse ponto.
, se

|x| |x| > |y|
f (x, y) =
|y| , se |y| ≥ |x|
(2)
.
38. Considere a função f : R2 → R definida por

se
(
x2
x2 −y 2 x 6= y ∧ x 6= −y
f (x, y) =
0 se x = −y ∨ x = y

(a) Seja R = (x, y) ∈ R2 : y = 2x . Calcule o lim(x,y)→(0,0) f (x, y).



(x,y)∈R

(b) Diga se existe lim(x,y)→(0,0) f (x, y). Justifique a sua resposta.


(c) Calcule as primeiras derivadas parciais de f no ponto (1, 0).
(d) Determine a equação do plano tangente à superfície de f no ponto (1, 0, f (1, 0)).
(e) Diga se f é diferenciável em todo o seu domínio.
39. Verifique se as seguintes funções são diferenciáveis em todo o domínio.
, se √x y , se (x, y) 6= (0, 0)
( 2 4
( 4 2
x y
(a) f (x, y) = x +y 2 2 (x, y) =
6 (0, 0)
(b) f (x, y) = x +y 2 6

0, se (x, y) = (0, 0) 0, se (x, y) = (0, 0)


|y|x , se (x, y) 6= (0, 0)

(c) f (x, y) 0, se (x, y) = (0, 0)
40.Mostre que se as derivadas parciais de f em ordem a x e y forem nulas numa região circular então f é constante
nessa região.
41. Mostre que se f e as suas derivadas parciais de primeira ordem forem contínuas numa região circular contendo
os pontos A = (x0 , y0) e B = (x1 , y1 ) então existe um ponto (x∗ , y∗) no segmento que une A a B tal que:
∂f ∗ ∗ ∂f ∗ ∗
f (x1 , y1 ) − f (x0 , y0 ) = (x , y )(x1 − x0 ) + (x , y )(y1 − y0 )
∂x ∂y

42.Encontre a equação do plano tangente ao gráfico das seguintes funções nos pontos indicados:
(a) f (x, y) = x+y
x
em (2, 1, 2/3). (b) f (x, y) = x√y em (1, 4, 2).
(c) f (x, y) = y cos(x − y) em (2, 2, 2). (d) f (x, y) = 4x √
2
− y 2 + 2y em (1, 2, 4).
(e) f (x, y) = −x − y em (1, 0, −1). (f) f (x, y) = xy em (1, 1, 1).
2 2

43. Considere a função f (x, y) = xg(x2 − y2) em que g(u) é uma função derivável de uma variável. Mostre que o
plano tangente ao gráfico de f no ponto (a, a, f (a, a)) passa pela origem.
44. Encontre o ponto da superfície z = 3x2 − y2 no qual o plano tangente é paralelo ao plano 6x + 4y − z = 5.
45.Determine o ponto da superfície z = 8 − 3x2 − y2 no qual o plano tangente é perpendicular à reta x = 2 − 3t,
y = 7 + 8t e z = 5 − t.
46. Mostre que as superfícies z = x2 + y2 e z = 101 (x2 + y2 + 52 ) se intersetam no ponto (3, 4, 5) e têm um plano
p

tangente comum nesse ponto.


47. Considere o elipsóide S de equação x2 + y2 + 4z 2 = 12.
(a) Determine o plano tangente a S no ponto (2, 2, 1).
(b) Determine as equações paramétricas da reta normal a S no ponto (2, 2, 1).

5
48. Mostre que a equação do plano que é tangente ao elipsóide xa + yb + zc = 1 em (x0 , y0 , z0 ) pode escrever-se
2
2 2
2 2
2

na forma xa x + yb y + zc z = 1.
0
2
0
2
0
2

49. Mostre que se as superfícies z = f (x, y) e z = g(x, y) se intersetam em P = (x0 , y0, z0) e se f e g são
diferenciáveis em (x0 , y0 ), então as retas normais à superfície em P são perpendiculares se e só se
∂f ∂g ∂f ∂g
(x0 , y0 ) (x0 , y0 ) + (x0 , y0 ) (x0 , y0 ) = −1.
∂x ∂x ∂y ∂y
.
50. Considere a função escalar
x2 − y 2
 
f (x, y) = exp
x+y
, y 6= −x.

(a) Mostre que a função g(x, y) = exp(x − y) é um prolongamento contínuo de f a R2 .


(b) Mostre que as primeiras derivadas parciais de g na origem existem e são simétricas.
51. Investigue a continuidade, existência de derivadas parciais e a diferenciabilidade na origem da seguinte função
f tal que:

, se

1 x=0∨y =0
f (x, y) =
0 noutros casos (3)

52. Sejam n um número natural e função f definida por,


  

f (x, y) =

(x + y) sin n √ 21 2
x +y
, se (x, y) 6= (0, 0)
(4)

0 , se (x, y) = (0, 0)

Como escolher n de modo que,


(a) f seja contínua em todo o ponto de R2 ?
(b) f seja diferenciável em todo o ponto de R2 ?
(c) f tenha derivadas parciais contínuas em todo o R2 ?
53.Mostre que cada uma das seguintes funções f é diferenciável em cada ponto do seu domínio. Quais as funções
que são de classe C 1 ?
(a) f (x, y) = (x 2xy (b) f (x, y) = x x+yy
2

+y ) 2 2 2 4 2

(c) f (x, y) = exy


54. Considere a função escalar f : R2 → R definida por:
, se
(
xy 2
f (x, y) = x2 +y 2 (x, y) 6= (0, 0)
(5)
0 noutros casos
(a) Calcule, caso existam as derivadas parciais de f na origem.
(b) Podemos dizer que f é diferenciável na origem?
55. Prove que as seguintes funções f são diferenciáveis e encontre as suas derivadas num ponto arbitrário.
(a) f : R2 → R, (x, y) 7→px2 + y2 (b) f : R2 → R, (x, y) 7→ exy
(c) f : U → R, (x, y) 7→ 1 − x2 − y2, U = {(x, y)|x2 + y2 < 1} (d) f : R2 → R, (x, y) 7→ x4 − y 4
56. Considere a função escalar
se (x, y) 6= (0, 0).
(
xy 2 −yx2
f (x, y) = x2 +y 2 ,
0, se (x, y) = (0, 0).
6
(a) Diga se f é contínua na origem.
(b) Mostre que f não é diferenciável em (0, 0).
57. Um campo vectorial V pode construir-se a partir de um campo escalar. Um campo V num conjunto S diz-se
campo gradiente ou conservativo se existir uma função escalar real (função potencial) f em S tal que
 
∂f ∂f ∂f ∂f
V = ∇f = , , ,..., .
∂x1 ∂x2 ∂x3 ∂xn

Verifique se os seguintes campos são campos gradiente:


(a) V (x, y) = (x2 − y2 )−→ı − (2xy)−→ (b) V (x, y) = (4x + y2 )−
→ı + (2xy + 1)−→
(c) V (x, y) = x ı + 2yx 
2−
→ →
− (d) V (x, y) = (− cos(x)) ı + (sin(y)) 

− →

58. Em cada um dos seguintes exemplos encontre a equação do plano tangente ao gráfico de cada campo escalar
f e para cada ponto indicado em cada alínea.
(a) f (x, y) = x2 − y2 em (2, 1, f (2, 1)) (b) f (x, y) = x−y
x+y em (1, 1, f (1, 1))
(c) f (x, y) = cos(x/y) em (π, 4, f (−π, 4)) (d) f (x, y) = x +y x
em (1, 2, f (1, 2))
2 2

(e) f (x, y) = ln (x + y ) em (1, −2, f (1, −2)) (f) f (x, y) = arctan (y/x) em (1, 1, f (1, 1)).
2 2

59. Encontre um ponto na superfície z = 8 − 3x2 − 2y2 no qual o plano tangente à superfície é perpendicular à
reta x = 2 − 3t, y = 7 + 8t e z = 5 − t.
60. Considere a reta r de equações x = −1 + t, y = 2 + t e z = 2t + 7 e a superfície S de equação z = x2 + y2.
(a) Encontre todos os pontos da interseção da reta r com a superfície S .
(b) Em cada ponto de interseção de r com S encontre o coseno do ângulo que a reta r faz com a normal à superfície.
61. Mostre que toda a reta normal à superfície esférica x2 + y2 + z 2 = 1 passa na origem.
62. Encontre todos os pontos da superfície S de equação x2 + y2 − z 2 = 1 nos quais a reta normal a S é paralela à
reta que passa nesses pontos.
63. Determine as equações paramétricas da reta tangente à curva de interseção do parabolóide z = x2 + y2 com o
elipsóide x2 + 4y2 + z 2 = 9 no ponto (1, −1, 2).
64. Determine as equações paramétricas da reta tangente à curva de interseção dos cilíndros x2 + y2 = 25 e
y 2 + z 2 = 25 no ponto (3, −3, 4).
65. Encontre todas as segundas derivadas parciais das seguintes funções escalares f num ponto arbitrário:
(a) f (x, y) = y sin(x2 + 1) (b) f (x, y) = x2 y2p e2xy (c) f (x, y) = x2 y2 e2xy
(d) f (x, y) = x arctan(x/y) (e) f (x, y) = cos( x2 + y2 ) (f) f (x, y) = x2 + y2 x
(g) f (x, y) = x−y
x+y

66. Estude as funções do exercício anterior no que toca à diferenciabilidade na origem. Se f for diferenciável em
(0, 0) escreva o vector gradiente.
67. Seja f : R2 → R tal que
, se
( 2 2
xy xx2 −y (x, y) 6= (0, 0)
f (x, y) = +y 2 (6)
0 , se (x, y) = (0, 0)

Mostre que ∂f∂x (0, y) = −y para cada y e ∂y (x, 0) = x para cada x. Mostre ainda que ∂x∂y (0, 0) 6= ∂y∂x (0, 0). Estude
2 2
∂f ∂ f ∂ f

a diferenciabilidade de f em (0, 0).


68. Encontre o desenvolvimentos da série de Taylor de ordem 2, em torno da origem, das seguintes funções
escalares.
(a) f (x, y) = x + y (b) f (x, y) = 1/(x2 + y2 + 1) (c) f (x, y) = ex+y
(d) f (x, y) = e 2 2
−x −y
(e) f (x, y) = sin(xy) + cos(xy) (f) f (x, y) = e(x−1) 2

69. Encontre os pontos críticos das seguintes funções escalares e verifique se são pontos de máximo local, mínimo
7
local ou ponto sela.
(a) f (x, y) = x sin y (b) f (x, y) = x2 − 3xy + 5x + 6y 2
(c) f (x, y) = (x + y)(xy − 1) (d) 2
f (x, y) = e−x −y
2

(e) f (x, y) = x + y sin x (f) f (x, y) = x2 + y 2 + 3xy


(g) f (x, y, z) = x2 + y2 + z 2 − xy − yz (h) f (x, y, z) = x2 + y 2 + xy + yz − 3x − 4y − z + 4
(i) f (x, y, z) = x2 + z 2 + xz + yz + yx
70. Considere a função escalar:
f (x, y) = 2x3 + 2y 3 − 6axy, a ∈ R \ {0}.
(a) Calcule o plano tangente ao gráfico de f no ponto (1, 1, f (1, 1))
(b) Calcule os ponto(s) crítico(s) de f .
(solução: os pontos criticos (0, 0) e (a, a) se a 6= 0)
(c) Classifique o(s) ponto(s) crítico(s) de f .
(solução: se a 6= 0 então (0, 0) é ponto de sela, se a > 0 o ponto (a, a) é um ponto de mínimo local se a < 0 o
ponto (a, a) é um ponto de máximo local.)
71. Considere a função escalar
f (x, y) = x2 − 2xy + 2y 2 .

(a) Obtenha a fórmula de Taylor de f no ponto (0, 0).


(a) Calcule a derivada direcional de f no ponto (1,1) na direção do vetor .
 
√1 , √1
2 2

(b) Calcule o(s) ponto crítico(s) de f e classifique-o(s).


72. Considere a função escalar
a3 a3
f (x, y) = x2 + xy + y 2 + +
x y
com a ∈ R.
(a) Seja a = 1. Obtenha a Fórmula de Taylor de 1a ordem da função f no ponto (1, -1).
(b) Mostre que o ponto Pa = 3 a , 3 a é um ponto crítico de f .

1/3 1/3

(c) Classifique o ponto crítico Pa .


(solução: Mínimo local em Pa .)
73. Considere a função escalar
f (x, y, z) = x2 + y 2 + 10 − 2x + cos2 (z) − 8y.

(a) Calcule o(s) ponto(s) crítico(s) de f .


(solução: Os ponto críticos são Pk = (1, 4, π/2 + kπ) e Qk = (1, 4, kπ), k ∈ Z.)
(b) Classifique o ponto crítico de f , (1, 4, π/2).
(solução: Pk são pontos de mínimo local e os Qk são pontos de sela.)
74. Considere a função escalar
f (x, y) = x3 + y 3 − 3axy
com a ∈ R \ {0}.
(a) Seja a = 1. Obtenha a equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (1, −1, f (1, −1)).
(b) Determine o(s) ponto(s) crítico(s) de f.
(solução:os pontos criticos (0, 0) e (a, a) se a 6= 0)
(c) Classifique, se possível, o(s) ponto(s) crítico(s) de f obtido(s) na alínea anterior.
(solução: se a 6= 0 então (0, 0) é ponto de sela, se a > 0 o ponto (a, a) é um ponto de mínimo local se a < 0 o
ponto (a, a) é um ponto de máximo local.)
8
75. Considere a função escalar
f (x, y) = sin (xy) .
com x, y ∈ R.
(a) Obtenha o polinómio de Taylor de 2a ordem da função f em torno do ponto (0,0).
(b) Determine o(s) ponto(s) crítico(s) de f..
(c) Classifique, se possível, o(s) ponto(s) crítico(s) de f obtido na alínea anterior.
76. Considere a função escalar
f (x, y, z) = x4 + y 4 + z 4 − 4xyz

(a) Mostre que os pontos (1, 1, 1) e (−1, 1 − 1) são pontos críticos de f .


(b) Classifique os pontos críticos de f .
solução: os pontos (1, 1, 1) e (−1, 1, −1) são ambos pontos de mínimo local.
77. Considere a função escalar
f (x, y) = 3x2 − xy + 2y 3
e considere a região S = (x, y) ∈ R2 : y = x


(a) Mostre que (0, 0) é um ponto de mínimo local de f restrita a S .


(b) Determine o(s) ponto(s) crítico(s) de f .
(solução: Os pontos críticos são: A = (0, 0) e B = (1/216, 1/36).)
(c) Classifique, se possível, o(s) ponto(s) crítico(s) de f obtido(s) na alínea anterior.
(solução: A é ponto de sela de f e B é ponto de mínimo local de f .)
78. Considere a função escalar
f (x, y) = (x − 1)2 (y − 1)2 .

(a) Obtenha a fórmula de Taylor de 2a ordem da função f em torno do ponto (1,1).


(b) Determine o(s) ponto(s) crítico(s) de f..
(c) Classifique, se possível, o(s) ponto(s) crítico(s) de f obtido(s) na alínea anterior.
79. Considere a função escalar
f (x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 + xy + yz − xz.

(a) Determine os pontos críticos de f .


(b) Classifique o(s) ponto(s) crítico(s) de f obtido(s) em (a).
80. Considere a função escalar
f (x, y) = (x2 + y 2 − 1)2 .

(a) Determine os pontos críticos de f .


(b) Classifique, se possível, o(s) ponto(s) crítico(s) de f obtido(s) em (a).
81. Considere a função escalar
f (x, y) = xy − x − 3y.
com (x, y) ∈ R onde R é a região triângular de vértices (0, 0), (0, 4) e (5, 0).
(a) Determine os pontos críticos de f .
(b) Dos pontos críticos de f obtidos em (a) indique o máximo e mínimo absolutos.
9
(solução: valor absoluto máximo 0 e valor absoluto mínimo -12.)
82. Considere a função escalar
f (x, y) = x2 + 2y 2 − x.
com (x, y) ∈ R onde R = (x, y) ∈ R2 : x2 + y2 ≤ 4 .


(a) Determine os pontos críticos de f .


(b) Dos pontos críticos de f obtidos em (a) indique o máximo e mínimo absolutos.
(solução: valor absoluto máximo 33/4 e valor absoluto mínimo −1/4.)
83. Mostre que um paralelepípedo com um volume fixo tem superfície miníma se for um cubo.
84. Considere a função f : R2 → R, definida por f (x, y) = (y − 3x2 )(y − x2 ).
(a) Mostre que a origem é um ponto crítico de f .
(b) Verifique que a origem é um mínimo local de f quando restringida a uma recta que passe na origem.
(c) Mostre que a origem não é um mínimo local de f .
85. Encontre, se existirem, e classifique, se possível, os extremos relativos das seguintes funções restringidas aos
conjuntos indicados.
(a) f (x, y) = x2 + y 2 , C = {(x, y) ∈ R2 : y = x}.
(b) f (x, y) = x2 + y 2 , C = {(x, y) : x − y = 1}.
(c) f (x, y, z) = xy − z 2 , C = {(x, y, z) : x + y − z = 0 ∧ x + y + z = 0}.
(d) f (x, y, z) = x + yz, C = {(x, y, z) : x = y 2 + z 2 }.

86. Encontre, se existirem, os pontos do plano x + z = 5 do primeiro octante tal que f (x, y, z) = xy2 z 2 atinja o
valor máximo.
87. Determine o máximo e o minímo valores absolutos das seguintes funções f nas regiões indicadas:
(a) f (x, y) = x2 + 2y 2 − x, R = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 1}.
(b) f (x, y) = x + 2y, R = {(x, y) ∈ R2 : x ≥ 0, y ≥ 0, x + y ≤ 1}.
(c) f (x, y) = x2 + y 2 − 5y , R = {(x, y) ∈ R : y ≥ x2 ∧ y ≤ 1}.
(d) f (x, y) = x2 y − xy , D = (x, y) ∈ R2 : (0 ≤ x ≤ 1) ∧ (0 ≤ y ≤ 1) .


(e) f (x, y) = x2 − xy + y 2 + 1, R = (x, y) ∈ R2 : (−1 ≤ x ≤ 2) ∧ (−1 ≤ y ≤ 2) .




(f) f (x, y) = x2 + y 2 + x2 y + 4, R = (x, y) ∈ R2 : |x| ≤ 1 ∧ |y| ≤ 1.

88. Encontre o ponto da reta 2x − 4y = 3 mais próximo da origem.


(solução: 103 , − 35 .)


89. Considere a circunferência x2 + y2 = 5. Encontre o ponto mais próximo e mais afastado de (2, 0).
√ √
(solução: ( 5, 0) e (− 5, 0).
90. Encontre, se existirem, e classifique, se possível, os extremos relativos das seguintes funções restringidas aos
conjuntos indicados.
(a) f (x, y) = x2 + y2 , C = {(x, y) ∈ R2 : y = x}
(b) f (x, y) = x2 + y2 , C = {(x, y) : x − y = 1}
(c) f (x, y, z) = xy − z 2, C = {(x, y, z) : x + y − z = 0 ∧ x + y + z = 0}
(d) f (x, y, z) = x + yz, C = {(x, y, z) : x = y2 + z 2 }
10
2 Campos vectoriais
91. Determine o domínio das seguintes funções vectoriais
(a) f (x, y) = (y, −x) (b) f (x, y) = ( x√
p
2 + y 2 ln x, xy sin x)

(c) f (x, y, z) = (x ln(z), x + y + 2z, sin x cos x), (d) f (x, y, z) = (x x + y, 2z, x+z x
)
92. Calcule a matriz derivada das seguintes funções vectoriais nos pontos indicados:
(a) f (x, y) = (x, y), P = (1, 1) (b) f (x, y) = (ex +pey , ex − e−y ), P = (0, 0)
(c) f (x, y, z) = (cos xy, sin xz, xy + z), P = (1, 0, 1), (d) f (x, y, z) = (x x2 + y, 2z, x+z x
), P = (1, 1, 1).
(e) f (x, y) = (x − y , x + xy), P = (0, 0)
2 2 2

93. Calcule a matriz derivada das funções G e F num ponto arbitrário e calcule a matriz derivada da função
H = F ◦ G nos pontos indicados:

(a) F (x, y) = x2 + 2y + 1, G(u, v) = (u2 , u − v), P = (1, 1)


(b) F (u, v) = (2u2 , u + 1), G(x, y) = (x2 + 1, y 2 ), P = (0, 1)

(c) 2
F (x, y) = (cos y + x2 , ex+y ), G(u, v) = (eu , u − cos v), P = (0, 0)
(d) F (u, v) = (v + u, v, u2 ), G(x, y) = (y 2 + x, x2 ), P = (1, 1).

94. Calcule, usando a regra da cadeia, ∂f ∂x (x, y) e ∂y (x, y) onde:


∂f

(a) f (x, y) = g(x2 + y, yx); g(u, v) = v2 u − u2v (b) f (x, y) = g(ex , ey ), g(u, v) = u/v
(c) f (x, y) = g( 2xx+y+y , x+y (d) f (x, y) = g(x + y), g(u) = u2 + 1
2
y
); g(u, v) = v + u
95. Considere as funções, f, g, k : R2 → R definidas por f (x, y) = x2 (y − 1) + y2(x − 1), g(x, y) = x2 + y2 e,

se
(
f (x,y)
g(x,y) (x, y) 6= (0, 0)
k (x, y) =
−1 se (x, y) = (0, 0).

Considere ainda o campo h : R2 → R2 onde h(x, y) = (xy, x).


(a) Calcule a derivada direcional de g no ponto (2, 0) segundo o vetor (1, 0).
(b) Determine a equação do plano tangente ao gráfico de g no ponto (2, 0, g(2, 0)).
(c) Usando a regra da cadeia, calcule D(f ◦ h)(1, 1).
96. Considere as funções, f : R2 → R definida por f (x, y) = x2 (y − 1) + y2 (x − 1), e h : R2 → R2 definida por
h(u, v) = (uv, u). Usando a regra da cadeia, calcule D(f ◦ h)(1, 1). (solução: D(f ◦ h)(1, 1) = [21]).
97. Seja F uma função de classe C 1 em R e z = xy + xF (y/x). Mostre que:
∂z ∂z
x +y = xy + z, ∀x 6= 0
∂x ∂y

98. Calcule ∂f
∂x (x, y) em função das derivadas parciais das funções intervenientes em ordem a x:

(a) f (x, y) = g(x, u(x, y), v(x), w(x)) (b) f (x, y) = g(u(x, y), v(x), x)
(c) f (x, y, z) = g(u(x, y, z), v(x, y), w(x)) (d) f (x, y) = g(u(x), v(x, y), w(x))
99. Seja f (x, y) = ex + y2 , com x = ln(u) + v e y =

u + v. Use a regra da cadeia para calcular ∂f
∂v
. (solução:
∂f
(1, 0) = 2.)
∂v
100. Mostre que xy + z + 3xz 5 = 4 tem solução para z como função de (x, y) numa vizinhança de (1, 0, 1). Calcule
∂z
∂x e ∂z
∂y em (1, 0).
101. Verifique se o sistema,
11
y + x + uv = 0
uxy + v = 0

define implicitamente u e v como função de x e y numa vizinhança do ponto (x, y, u, v) = (0, 0, 0, 0).
102. Mostre que o sistema:
xy 2 + xzu + yv 2 = 3
u yz + 2xv − u2 v 2
3
= 2

tem solução para u(x, y, z), v(x, y, z) em torno de (x, y, z) = (1, 1, 1), (u, v) = (1, 1). Calcule ∂v
∂y em (x, y, z) = (1, 1, 1).

103. Considere o sistema de equações,


x2 y + z exp y 2
 
= 4
zx + y 2 = 1

Determine dx
dz (0) e dz (0).
dy

104. Considere a equação


z 3 + 3xyz = 8. (7)
Sabendo que existe um ponto, (x0 , y0 , z0 ) ∈ R3 , tal que 3z02 + 3x0 y0 6= 0 que verifica a equação (7).
(a) Mostre que a equação (7) define implicitamente z como função de (x, y) na vizinhança do ponto (x0 , y0 , z0 ).
(b) Verifique que x0 ∂x
∂z ∂z
(x0 , y0 ) − y0 ∂y (x0 , y0 ) = 0.

105. Considere o sistema:


x2 + y 2 + z 2 − 6

= 0
(1)
x−y−z = 0
(a) Mostre que o sistema (1) define implicitamente y e z como funções de x numa vizinhança do ponto (x, y, z) =
(1, 2, −1).

(b) Calcule dy
dx (1) e d2 y
.
dx2 (1)

106. Considere a equação


3z 2 + x3 − x − yz sin(x) = 3.
(a) Verifique se, numa vizinhança do ponto (x, y, z) = (0, 1, 1), a variável z está definida implícitamente como função
de x e de y.
∂z
(b) Determine ∂x
(0, 1).
∂z
(solução: ∂x
(0, 1) = 1/3.)

107. Considere a equação


z 3 + 3zx + 3y = 0.
(a) Sabendo que a equação dada define implícitamente z como função de (x, y) na vizinhança do ponto (x, y, z) =
∂z ∂z
(1, 0, 0). Calcule (1, 0) e (1, 0).
∂x ∂y

(b) Mostre que ∂x


2 2
∂ z ∂ z
(1, 0) + ∂y
2 (1, 0) = 0.
2

∂z ∂z
(solução: ∂x (1, 0) = 0 e ∂y (1, 0) = −1.)

108. Sabendo que o sistema:


x2 + y 2 + z 2 − 6

= 0
(1)
x−y−z = 0
define implicitamente y e z como funções de x numa vizinhança do ponto (x, y, z) = (1, 2, −1), calcule:
12
(a) dy
dx (1) e dz
dx (1) . (solução: dy
dx (1) =0 e dz
dx (1) = 1.)

(b) d2 y
dx2 (1) e d2 z
dx2 (1) . (solução: d2 y
dx2 (1) = −2/3 e d2 z
dx2 (1) = 2/3.)

109. Sabendo que o sistema:


xu + yvu2 − 2 =

0
(1)
xu3 + y 2 v 4 − 2 = 0
define implicitamente u e v como funções de x e y numa vizinhança do ponto (x, y, u, v) = (1, 1, 1, 1), calcule ∂u
∂x (1, 1)
e ∂x
∂v
(1, 1).
(solução: ∂u∂x (1, 1) = −1/3 e ∂x (1, 1) = 0.)
∂v

110. Sabendo que o sistema:



u = x+y
(1)
uv = y
define implicitamente u e v como funções de x e y numa vizinhança do ponto (x, y, u, v) = (0, 1, 1, 1), calcule:
(a) ∂u
∂x (0, 1) e ∂x (0, 1).
∂v

(solução: ∂x (0, 1) = 1 e ∂x
∂u ∂v
(0, 1) = −1.)

(b) ∂u
∂y (0, 1)e ∂v
∂y (0, 1).
(solução: ∂y (0, 1) = 1 e
∂u ∂v
∂y (0, 1) = 0.)

(c) ∂2 u
∂x2 (0, 1) e ∂2v
∂x2 (0, 1) .
(solução: ∂2u
∂x2 (0, 1) = 0 e ∂2v
∂x2 (0, 1) = 2.)

(d) ∂2 u
∂y 2 (0, 1) e ∂2v
∂y 2 (0, 1) .
(solução: ∂2u
∂y 2 (0, 1) = 0 e ∂2v
∂y 2 (0, 1) = 0.)

(e) ∂2u
∂x∂y (0, 1) e ∂2v
∂x∂y (0, 1) .
(solução: ∂2 u
∂x∂y (0, 1) = 0 e ∂2 v
∂y 2 (0, 1) = 1).

111. Sabendo que a equação

(x2 + y 4 )z + z 3 = 1 (8)
define implicitamente o z como função de x e y numa vizinhança do ponto (x, y, z) = (0, 0, 1).
(a) Calcule ∂z
∂x (0, 0).

(b) Calcule ∂2 z
∂x2 (0, 0).

112. Sabendo que o sistema


uv + u − x2 = 1

f (x, y) =
ln(uv) − y = 0
define impicitamente u e v como funções de x e y na vizinhança do ponto (x, y, u, v) = (1, 0, 1, 1) então temos que:
(A) ∂u∂y (1, 0) = 0 e ∂y (1, 0) = 2.
∂v

(B) ∂u
∂y (1, 0) =2 e ∂v
∂y (1, 0) = 0.

(C) ∂u
∂y (1, 0) =2 e ∂v
∂y (1, 0) = −2.

(D) ∂u
∂y (1, 0) = −1 e ∂v
∂y (1, 0) = 2.

(E) nenhuma das apresentadas.


Resposta:
13
3 Integração
113. Esboce a região R e calcule a sua área usando um integral duplo.

(a) R = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ −4 √5 (x − 5)} (b) R = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 2, x − 1 ≤ y ≤ x2 }
(c) R = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x ≤ 3, x1 ≤ y ≤ x}, (d) R = {(x, y) ∈ R2 : x2 + 1 ≤ y ≤ 4 − x2 }.
114. Esboce a região de integração e resolva os integrais:
(a) R01 R1e (x + y)dydx (b) R01 Rln1 x xe−y dydx
R R x R R

(c) 02 −y y
ex+y dxdy (d) −2 2 4−|x|
|x|
dydx.
(e) 0 0 y cos xdydx (f) 0 1 (x + y)2 dxdy.
π
R R sin x R 1 R 2−y
2

115. Esboce a região de integração, escreva o integral numa ordem de integração e inverta-a. Resolva um dos
integrais obtidos:
(a) (y)dydx, R = {(x, y) ∈ R2 : −1/2 ≤ x ≤ 1, −x ≤ y ≤ 1 + x}
RR
R

(b) (x2 )dydx, R = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, 3x2 ≤ y ≤ 4 − x2 }


RR
R

(c) (4x2 y 3 − x + 5)dydx, R = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 1}


RR
R

(d) (1 − x − y)dydx, onde R é o triângulo de vértices (0, 0), (1, 0) e (0, 1).
RR
R

(e) x2 , R = {(x, y) ∈ R2 : 4 ≤ x ≤ 8, 0 ≤ y ≤ 1}
RR
R

116. Nas seguintes alíneas calcule o integral duplo de duas maneiras usando integrais iterados, uma delas vendo
R como uma região do tipo 1 e outra vendo R como uma região do tipo 2.
(a) R x2 dA onde a região R é limitada por y = 16x , y = x e x = 8.
RR

(b) R xy2 dA onde a região R é limitada por y = 1, y = 2, x = 0 e y = x.


RR

117. Seja R = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x ≤ e ∧ − ln(x) ≤ y ≤ ln(x)}.


(a) Esboce a região R.
ZZ
(b) Escreva o integral I = ey dx dy nas duas ordens de integração.
R

(c) Calcule o integral I.


(solução: I = e2 − 23 .)
2

118. Considere o integral I =


R 1 R y1/3
0 y (x − y)dxdy

(a) Esboce a região de integração D de I.


(b) Escreva o integral que resulta ao inverter a ordem de integração de I.
(c) Calcule o integral I na ordem de integração dydx.
(solução: I = 105
4
.)
119. Considere a região R do plano delimitada pelas curvas y = x3 , x = 0 e a reta x + y = 2.
(a) Esboce a região R.
(b) Calcule o integral I = R xdydx.
RR

(solução: I = 157 .)

120. Considere a região D = x2 + y 2 ≤ 2 ∧ x + y ≥ 2 .


n p o
(x, y) ∈ R2 :

(a) Esboce a região D.


14
(b) Calcule D x2 ydxdy.
RR

(solução: 85 .)
121. Considere a região R do plano delimitada pelas curvas, y = x, x + y = π/2 e y = 0.
(a) Esboce a região R.
(b) Calcule R sin(x + y)dxdy.
RR

(solução: I = 21 .)
122. Calcule o integral
RR
R
x(1 + y 2 )−1/2 dA onde R é a região do primeiro quadrante limitada por y = x2 , y = 4 e
x = 0.
123. Seja a > 0. Considere a região R delimitada pelas curvas y = x, y = x + a, y = a e y = 2a.
(a) Esboce a região R.
(b) Calcule o integral I = R (x + y)dxdy.
RR

(solução: I = 5a2 .)
3

124. Usando coordenadas polares, resolva os integrais:


√ √
(a) 2
+ y)dxdy , R = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, − 1 − x2 ≤ y ≤ 1 − x2 }
RR
R (x
(solução: π8 .)
√ √
(b) (x + y)dxdy , R = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤
RR
R
2, x ≤ y ≤ 4 − x2 }
(solução: 83 .)
(c) R (xy)dydx, R = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y2 ≤ 1}
RR

(solução: 0.)
(d) R dydx, onde R é o triângulo de vértices (0, 0), (2, 2) e (−2, 2).
RR

(solução: 4.)
(e) e−x, R = {(x, y) ∈ R2 }.
2
−y 2
RR
R
(solução: π.)
(f) R 1dydx, R = (x, y) ∈ R2 : (x2 + y2 ≥ 2x) ∧ (x2 + y2 ≤ 4x)
RR 
.

125. Considere o integral,


√ √
Z2 Z2−x2
(x2 + y 2 )3/2 dydx

0 − 2−x2

(a) Esboce a região de integração de I .


(b) Usando coordenadas

polares, calcule I .
(solução: I = 4π(5 2) )

126. Considere a região R do plano limitada pelas equações: y = x, y = 0 ey=



1 − x2 .

(a) Esboce a região R.


(b) Usando coordenadas polares, calcule R xdydx.
RR

(solução: 2/6)

127. Considere o integral duplo, I =


RR
D
xdydx onde D = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y2 ≤ 4y}.
(a) Esboce a região D.
15
(b) Calcule I .
(solução: 0)
128. O integral 0+∞ e−x dx surge em teoria da probabilidade e pode ser calculado usando o seguinte método. Seja
R 2

I o valor do integral, então I = 0 e−x dx = 0 e−y dy , dado que a variável usada no integral não tem significado.
R +∞ 2 R +∞ 2

(a) Dê um argumento razoável para mostrar que I 2 = 0+∞ 0+∞ e−(x +y ) dxdy 2 2
R R

(b) Calcule o integral da alínea anterior usando coordenadas polares.


(solução: π/4)

(c) Use a alínea b) para mostrar que I = π/2.
129. Seja D = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x}. Calcule D (x + y)dxdy fazendo a mudança de variável,
RR

x = u + v, y = u − v .
130. Seja T (u, v) = (x(u, v), y(u, v)) a função definida por T (u, v) = (4u, 2u+3v). Seja D∗ o rectângulo [0, 1]×[1, 2].
Esboce D =RR T (D ) e calcule:RR

(a) D xydA (b) D (x − y)dA


131. Repita o exercício anterior para T (u, v) = (u, v(1 + u)).
132. Calcule a área da região R limitada pelas parábolas y2 = 2x e y2 = 3x e pelas hipérboles xy = 1 e xy = 2
usando um integral duplo. (sugestão use a mudança de variáveis, u = yx e v = xy).
2

(solução: 13 ln( 32 ))
133. Calcule o integral duplo RRR(y − x)dxdy onde R é a região limitada por y = x + 1, y = x − 3, y = −x3 + 2 e
3 + 4. (sugestão use a mudança de variáveis, u = y − x e v = y + 3 ).
y = −x x

(solução: −6)
Momentos, massa, centro de massa, momentos de inércia de uma lâmina
Considere-se uma lâmina E ocupando a região D de R2 . Os momentos da lâmina E em torno do eixo Ox, Mx e
em torno do eixo Oy, My e cuja função densidade de D num ponto (x, y) é ρ(x, y) são dados por
ZZ
Mx = yρ(x, y)dydx,
D
ZZ
My = xρ(x, y)dydx.
D

A massa da lâmina E é dada por m = O centro de massa da lâmina E é o ponto (xc , yc) tal que
RR
D ρ(x, y)dydx.

My
xc =
m
RR
xρ(x, y)dydx
= RRD
D ρ(x, y)dydx
Mx
yc =
m
RR
yρ(x, y)dydx
= RRD
D
ρ(x, y)dydx

O centro de massa de E quando ρ(x, y) = 1 chama-se centro geométrico de D. Por sua vez, os momentos de inércia
de E em relação ao eixo Ox, Ix e ao eixo Oy, Iy são dados através das igualdades:
ZZ
Ix = y 2 ρ(x, y)dydx,
ZD
Z
Iy = x2 ρ(x, y)dydx
D
16
por último o momento polar de inércia de E relativamente ao ponto O é dado por
ZZ
IO = (x2 + y 2 )ρ(x, y)dxdy
D

134. Determine a massa e o centro de massa de uma lâmina E triangular com vértices (0, 0), (1, 0) e (0, 2) e cuja
função densidade é ρ(x, y) = 1 + 3x + y.
Solução m = 83 e o centro de massa de E é (xc , yc ) = ( 38 , 11
16 )

135. Seja D uma região do primeiro quadrante limitada pela parábola y = x2 , e pela recta y = 1 e suponha-se que
a função densidade é ρ(x, y) = xy. Calcule os momentos de inércia Ix , Iy e IO .
Solução: 101 , 161 , 13
80 .

136. Esboce a região R e calcule o volume de R:


√ √
(a) R = {(x, y, z) ∈ R3 : −1 ≤ x ≤ 1, − 1 − x2 ≤ y ≤ 1 − x2 , 0 ≤ z ≤ 1}.
(solução: π)
(b) R = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0, y ≥ 0, x + y − 1 ≤ z ≤ 0}.
(solução: 1/6)
(c) R = {(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ x ≤ 1, y ≤ z ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1}.

(d) x2 + y 2 ≤ z ≤ 4}.
p
R = {(x, y, z) ∈ R3 :

(e) R = {(x, y, z) ∈ R3 : (0 ≤ z ≤ x2 + y 2 ) ∧ x2 + y 2 + z 2 ≤ 1}.


p

137. Esboce a região de integração e resolva os integrais:


R R√
(a) (b) 03 0 9−x 0x yzdydzdx
R 1 R x R 2x+y 2 R
x2
dzdydx
R06 R 4− 0 R 2− − √
(c) dzdydx (d) 3 x + 2y − zdxdzdy .
2x y xR 2 R 2y R 0
3 2 3
0 0 0 0 0 z−2y

138. Mude a ordem de integração e resolva os integrais:


R√
(a) (sol. 1/6) (b) 02 2−y (z)dzdxdy . (sol. 26/3)
R 1 R 1−x R 1−x−y 6−2y 4−y R R 2

0 0 0 (1)dzdydx 0

139. Usando uma mudança de coordenadas apropriadas calcule:


R 1 R 1 R √1−y2 2
(a) 0 −1

− 2
(x + y 2 )1/2 dxdydz
1−y

R√
(b)
R1 1−x2 R x2 +y2 +2
0 0 0
dzdydx

(c) 3e(x
2
+y 2 +z 2 )3/2
onde D = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0, y ≥ 0, z ≥ 0, x2 + y2 + z 2 ≤ 9}.
RRR
D dxdydz

(d) onde D = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 1 ∧ 0 ≤ z ≤ 1 − y/2}.


RRR p
D
dxdydz

(e) O volume de D, onde D é o espaço dentro das superfícies x2 + y2 = z e x2 + y2 + z 2 = 2.


p

(f) O volume de um cone de raio r e altura h.


(g) O volume de um buraco cilíndrico de diâmetro 1 na esfera de raio 2.
(h) D xyzdxdydz onde D = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 /a2 + y2 /b2 + z 2/c2 ≤ 1}, a > 0, b > 0, c > 0.
RRR

140. Sejam W1 e W2 regiões de R3 tais que W1 = {(x, y, z) ∈ R3 : z ≥ x2 + y 2 ∧ z ≤ 2 ∧ 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 2} e


(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 1 ∧ x2 + z 2 ≤ 1 .

W2 =

(a) Esboce a projeção de W1 em Oxy.


(b) Calcule o integral W (x2 )dzdydx usando coordenadas cilíndricas.
RRR
1

(c) Calcule o volume de W2 .


17
141. Considere o integral triplo,

Z2 Z4−x2 Z2
I= (x2 + y 2 )dzdydx

−2 − 4−x2 0

(a) Esboce a região de integração de I .


(b) Usando coordenadas cilíndricas, calcule I .
(solução: 16π.)
142. Considere o integral triplo,
√ √ 2 2
2 Z2−x2 4−x
Z −y
1
Z
I= p dzdydx
√ √ 2 + x2 + y 2
− 2 − 2−x2 0

(a) Faça um esboço da projecção da região de integração de I em Oxy.


(b) Calcule I. √
(solução: 4π − 4π3 2 )

143. Considere o integral triplo,


Z2 Zx x+y
Z
I= dzdydx
0 0 0

(a) Esboce a região de integração de I .


(b) Calcule I .
(solução: 4)
144. Considere a região do espaço definida por:
p
S = {(x, y, z) ∈ R3 : x > 0, y > 0, x2 + y 2 < z < 2}

(a) Esboce a região S .


(b) Calcule o volume de S .
(solução: 2π3 ).
145. Considere o integral triplo,
Z1 Zx Zy
I= (y + xz)dzdydx
0 0 0

(a) Esboce a região de integração de I .


(b) Calcule I .
(solução: 607 ).
146. Considere o integral triplo I :
2 2
Z1 Z1 2+x
Z +y
I= dzdydx
0 0 0

(a) Esboce a região de integração do integral I .


(b) Calcule I .
(solução: 83 .)

18
147. Considere a região S do espaço definida por:
p
S = {(x, y, z) ∈ R3 : z ≤ 6 − x2 − y 2 ∧ z ≥ x2 + y 2 }
(a) Esboce a região S .
(b) Calcule S xdzdydx.
RRR

(solução: 0)
R 1 R √1−x2 R x
148. Considere o integral I , I = 0 0 0
cos(x2 +y 2 )

x2 +y 2
dzdydx.

(a) Esboce a região de integração de I .


(b) Calcule I .
(solução: 1/2 ∗ sin(1).)
Momentos, massa, Centro de massa, e momentos de inércia
Seja S um sólido cuja função massa de densidade é ρ(x, t, z). Então a massa M de S é dada através da igualdade
ZZZ
M = ρ(x, y, z)dzdydx
S

e o centro de gravidade de S é um ponto C = (xc , yc, zc ) tal que


RRR
xρ(x, y, z)dzdydx
S
xc =
RRR M
S yρ(x, y, z)dzdydx
yc =
RRR M
S zρ(x, y, z)dzdydx
zc = .
M
e se ρ(x, yz, ) = 1, ∀(x, y, z) ∈ R3 o ponto diz-se o centro geométrico de S. Por sua vez, os momentos de Inércia de
S, Ix , Iy , Iz relativamente aos eixos coordenados Ox, Oy e Oz respectivamente ficam definidos através das igualdades

ZZZ
Ix = (y 2 + z 2 )ρ(x, y, z)dzdydx,
S
ZZZ
Iy = (x2 + z 2 )ρ(x, y, z)dzdydx,
S
ZZZ
Iz = (x2 + y 2 )ρ(x, y, z)dzdydx,
S

149. Use coordenadas esféricas para encontrar o volume e a terceira coordenada do centro geométrico do sólido S
limitado pela superfície√esférica x2 + y2 + z 2 = 16 e pela superfície cónica z = x2 + y2 .
p

(Solução: V = 64π 3 (2 − 2), (xc , yc , zc ) = (0, 0, 2(2−3√2) ).)

150. Encontre o centro geométrico do sólido S limitado por cima pelo paraboloide z = x2 + y2, por baixo pelo
plano z = 0 e lateralmente pela superfície cilindrica (x − 1)2 + y2 = 1.
Solução:( 34 , 0, 109 )
151. Encontre o centro de gravidade do sólido S limitado pelo parabolóide z = 1 − x2 − y2 e pelo plano Oxy
assumindo que a função densidade é ρ(x, y, z) = x2 + y2 + z 2.
(Solução (xc , yc, zc ) = (0, 0, 11
30 ).)
152. Encontre o momento de inércia Iz do sólido S definido por x2 + y2 ≤ a2 , 0 ≤ z ≤ h, sabendo que
ρ(x, y, z) = k, ∀(x, y, z) ∈ R3
(Solução:Iz = 12 kπa4 h.)
153. Resolva os problemas de aplicação:
19
(a) Encontre o centro de massa do sólido V = {x2 + y2 + z 2 ≤ a2 ∧ z ≥ 0} supondo densidade constante.
(b) Encontre a temperatura média do cubo C = {(x, y, z) ∈ R3 : −1 ≤ x ≤ 1, −1 ≤ y ≤ 1, −1 ≤ z ≤ 1} cuja
temperatura em cada ponto é 32d2 onde d é a distância à origem.
(c) Encontre o momento de inércia em torno do eixo dos yy para a bola fechada x2 +y2 +z 2 ≤ R2 onde a densidade de
massa é constante e igual a 1. Compare com o correspondente momento para o segmento cilíndrico x2 + y2 ≤ R2
limitado por z = 0 e z = R com a mesma densidade.
(d) Encontre o centro de massa da região entre y = x2 e y = x sendo a densidade igual a x + y.
(e) Encontre o momento de inércia em torno do eixo dos zz do sólido delimitado pela folha superior do cone
z 2 = x2 + y 2 , pelo cilindro x2 + y 2 = a2 e pelo plano z = 0. Suponha densidade de massa unitéria, ρ(x, y, z) = 1.
(f) Um mecanismo electrónico tem o seu funcionamento dependente de 2 componentes X e Y e têm durações de
tempo de vida (em meses) dadas pelas variáveis x e y, respectivamente. É conhecida a função de densidade de
probabilidade conjunta dos tempos de vida,
e−x

 2 se x > 0, 0 < y ≤ x
f (x, y) = e−y
se x > 0, y > 0
2
outros casos

0

calcule a probabilidade de o mecanismo falhar nos primeiros 15 dias.


(g) Encontre o centro de massa do sólido de densidade constante que é limitada pelo cilindro parabólico x = y2 e
pelos planos x = z , z = 0, x = 1, y = −1 e y = 1.

4 Integração em Curvas e superfícies


154. Encontre o vector velocidade e aceleração e a equação da recta tangente no ponto indicado a cada uma das
seguintes curvas:
(a) r(t) = (sin t, cos t), t = 0 (b) r(t) = (t, et , e−t), t = 0
(c) r(t) = (t sin t, t cos t, t), t = 0 (d) r(t) = (t2 , t, t3 ), t = 1.
155. Encontre, se existirem, os pontos singulares das curvas do exercício anterior.
156. Encontre o comprimento de arco de cada uma das seguintes curvas no intervalo indicado:
(a) r(t) = (sin t, cos t), [0, 2π] (b) r(t) = (t, t, t), [0, 1]
(c) r(t) = (sin t, cos t, t), [0, π] (d) r(t) = (1 − t, 1 − t, 1 − t), [0, 1].
157. Calcule os seguintes integrais, RC f ds ao longo das curvas C nos intervalos indicados:
(a) f (x, y) = x2 , −
r (t) = (sin t, cos t), I = [0, 2π].

(b) f (x, y, z) = x + y + z , →
r (t) = (sin t, cos t, t), I = [0, 2π].

(c) f (x, y) = x, −
r (t) = (t, t2 ), I = [1, 2].


(d) f (x, y, z) = e ,−
r (t) = (1, 2, t2 ), I = [0, 1].
→ z

(e) f (x, y) = x, onde C = {(x, y) : (y = x2 y = 4) ∧ x ∈ [−2, 2]}.


W

158. Calcule o valor médio da coordenada y dos pontos na semi-circunferência parametrizada por −
r (t) : [0, π] → R3 ,

t 7→ (0, a sin t, a cos t), a > 0. Suponha que a densidade de massa é uniforme e igual a 1.
159. Suponha que a semi-circunferência do exercício anterior é feita de um fio com densidade uniforme de 3 gramas
por unidade de comprimento.
(a) Qual a massa total do fio?.
(b) Localize o centro de massa do fio.

20
160. Verifique se os seguintes campos vectoriais são gradientes, em caso afirmativo exiba uma função potencial:

→ →

(a) f (x, y, z) = (y, x + z, y) (b) f (x, y, z) = (yz, xy, xy)

− →

(c) f (x, y, z) = (2xy, x2 + z, y) (d) f (x, y, z) = (y, y, y)
161. Calcule os seguintes integrais
R
C+


f · ds dos campos vectoriais


f ao longo das curvas C parametrizadas por
r (t):



→ −

(a) f (x, y, z) = (x, y, z), →
r (t) = (sin t, cos t, t), 0 ≤ t ≤ π .
− (sugestão: note que f é um campo gradiente).


(b) f (x, y, z) = xdx + ydy , →
r (t) = (t2 , t, t3 ), −1 ≤ t ≤ 2.



(c) f (x, y, z) = yzdx + xzdy , ao longo dos segmentos de recta que ligam (1, 0, 0) a (0, 1, 0) e depois a (0, 0, 1).


(d) f (x, y) = xdx + ydy , ao longo do gráfico de f (t) = t 1+1 onde −1 ≤ t ≤ 1.
2



(e) f (x, y, z) = xdx + (x + y)dy + xyzdz , para cada uma das curvas −
r (t) = (t, tn , 0), 0 ≤ t ≤ 1.

162. Considere a superfície S = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y2 = a2 }.


(a) Verifique se S é regular
b) Determine o vector unitário normal exterior a S no ponto (a, 0, 0). Escreva a equação do plano tangente nesse
ponto.
(c) Calcule a área de S quando 0 ≤ z ≤ 1.
163. Considere a porção da superfície cónica S = {(x, y, z) ∈ R3 : z =
p
x2 + y 2 ∧ 0 ≤ z ≤ 2}.

a) Determine o vector unitário normal exterior à superfície S no ponto (0, 1/2, 1/2). Escreva a equação do plano
tangente nesse ponto.
(b) Calcule a área de S .
164. Considere a superfície com bordo S = {(x, y, z) : −1 ≤ x ≤ 1 ∧ −
√ √
1 − x2 ≤ y ≤ 1 − x2 ∧ z = x2 + y 2 }.

(a) Parametrize a superfície e faça o seu esboço.


b) Escreva a equação do plano tangente a S no ponto (1/2, 0, 1/4).
(c) Calcule a área de S .
165. Calcule os seguintes integrais de superfície de função escalar:
(a) onde S é o tetraedo com lados x = 0, z = 0, y + z = 1 e x = y.
RR
S xydS
b) S z dS onde S é a superfície da esfera parametrizada de raio a com centro na origem.
3
RR

(c) S zdS onde S é a superfície do cilindro x + y = 9 fechado pelos planos z = 0 e z = 15.


2 2
RR

d) S (y + 2yz)dS onde S é a superfície do plano 2x + y + 2z = 6 no primeiro octante do espaço.


RR 2

e) S ydS onde S é a superfície da semi-esfera unitária x + y + z = 1 e z ≥ 0.


2 2 2
RR

166. Calcule os seguintes integrais de função vectorial




f ao longo das superfícies S ,
RR →−
S f · dS :



(a) f = (x, y, xy) onde S é o tetraedo com lados x = 0, z = 0, y + z = 1 e x = y orientado pela normal exterior.


(b) f = (2, x, z) onde S é a superfície da semi-esfera x2 + y2 + z 2 = 1 para z ≥ 0 orientada pela normal exterior.


(c) f = (x, y, z) onde S é a superfície parabólica z = x2 + y2 para 0 ≤ z ≤ 1 orientada pela normal exterior.


(d) f = (x, xyz, y) onde S é a superfície cilíndrica x2 + y2 = 1 para 0 ≤ z ≤ 1 orientada pela normal exterior.
21


(e) f = (x, y, z) onde S é a união da superfície da semi-esfera x2 + y2 + z 2 = 1 e z ≥ 0 com a base x2 + y2 = 1
orientadas pela normal exterior.


(f) f = (0, 0, −1) onde S é a superfície cónica z = x2 + y2 e 0 ≤ z ≤ 1 orientadas pela normal exterior.
167. Verifique o teorema de Green para os seguintes campos funções f = (P, Q) nas regiões indicadas onde:
(a) P (x, y) = xy , Q(x, y) = y no disco de raio R com centro na origem.
(b) P (x, y) = x + y , Q(x, y) = y na elipse xa + yb = 1.
2 2
2 2

(c) P (x, y) = y , Q(x, y) = x no quadrado de vértices (0, 0), (0, 1), (1, 0) e (1, 1).

168. Usando o teorema de Green e sendo f = (P, Q), calcule


RR  ∂Q
onde:

∂P
D ∂x − ∂y dxdy

(a) P (x, y) = xy , Q(x, y) = y e D é disco de raio R com centro na origem.


(b) P (x, y) = x + y , Q(x, y) = y na elipse xa + yb = 1.
2 2
2 2

(c) P (x, y) = y , Q(x, y) = x no quadrado de vértices (0, 0), (0, 1), (1, 0) e (1, 1).
(d) C é a curva com paramerização c(t) = (2 cos t, sin t), t ∈ [0, 2π] e f (x, y) = (x2 y, 2x).

169. Considere D = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1 ∧ x3 ≤ y ≤ 2 − x2 } e seja F o campo tal que F (x, y) = −y x


2 , 2 .


(a) Esboce a região D.


(b) Calcule a área de D usando um integral duplo.
(c) Use o teorema de Green para calcular C F · ds onde C é a fronteira de D orientada no sentido direto.
R

170. Usando o teorema de Stokes calcule :



− −

(a) quando S é a superfície x2 + y2 /4 + z 2 = 1, z ≥ 0 e f = (−y, x, z).
RR
S (∇ × f ).dS


(b) quando S é a superfície x2 + y2 + z 2 = 1 onde x + z ≥ 1 e −

f = (x, y, z).
R
∂S
f .ds


(c) f .ds onde S
é a superfície cujo bordo é a curva ∂S resultante da intersecção dos cilindros circular x2 +y2 = 1
R
∂S


e cilindro parabólico z = y2, e f = (2yz, xz, xy).


(d) f ) · dS onde S é a superfície delimitada pela curva resultante da intersecção do cilindro x2 + 2x + y 2 = 3
RR
S (∇ ×
com o plano z = x orientada positivamente pela normal exterior, onde f (x, y, z) = (x + z, x, z). Confirme o
resultado.
171. Considere a superfície S1 , que é a parte do plano z = 2 − y dentro da superfície cilindrica x2 + y2 = 1,
parametrizada por p(θ, r) = (r cos(θ), r sin(θ), 2 − r sin(θ)) com (θ, r) ∈ D = (θ, r) ∈ R2 : 0 ≤ θ ≤ 2π ∧ 0 ≤ r ≤ 1


e cujo bordo de S1 é a curva C orientada no sentido anti-horário. Seja F o campo vetorial de R3 em R3 tal que
F (x, y, z) = (−y 2 , x, z 2 ).

(a) Calcule a área de S1 .


(b) Calcule o integral S F · dS onde S1 está orientada de modo que a normal a S1 apresenta a terceira componente
RR

positiva.
1

(c) Calcule C F · ds. (sugestão: use o teorema de Stokes).


R

172. Usando o teorema da divergência de Gauss calcule :


RR →−
(a) S f · dS onde S é a superfície do cilindro x2 + y2 = 4 onde 0 ≤ z ≤ 5 juntamente com discos {(x, y)|x2 + y2 ≤


4, z = 0} e {(x, y)|x2 + y 2 ≤ 4, z = 5} orientadas pela normal exterior e f = (y 2 , x2 , z 2 ).
RR →− →

(b) S f · dS onde f = (0, 0, e
y+z
) e S é a superfície do paralelípipedo delimitado por 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 4,
0 ≤ z ≤ 2, orientada pela normal exterior.
22
(c) o fluxo de F = (xy2 , y3, 4x2 z) pela superfície do cilindro V dado por x2 + y2 ≤ 4, 0 ≤ z ≤ 5 orientada pela
normal exterior.
173. Considere a região E do espaço definida por

E = (x, y, z) ∈ R3 : −1 ≤ x ≤ 1 ∧ 0 ≤ z ≤ 1 − x2 ∧ 0 ≤ y ≤ 2 − z .


Seja S1 a fronteira de E orientada segundo a normal exterior. Calcule S1 F ·dS onde F (x, y, z) = (x, −y, z) (sugestão,
RR

use o teorema de Gauss).

23

Você também pode gostar