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Um sólido E está contido no cilindro x 2 + y 2 = 1 abaixo do plano z = 4 e acima do


paraboloide z = 1 - x 2 - y 2 . Calcule o volume desse sólido.

Resolução:

Primeiro, precisamos atribuir alguns valores ao parabolóide para fazer um esboço da região,
assim, fazemos;

x = 0 → z = 1 - (0) 2 - y 2 → z = 1 - y 2 → Parábola com convavidade voltada para baixo que toca


o eixo em z em 1

z
1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

-1 -0.5 0 0.5 1 y

y = 0 → z = 1 - x 2 - (0) 2 → z = 1 - x 2 → Parábola com convavidade voltada para baixo que toca


o eixo em z em 1
z
1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

-1 -0.5 0 0.5 1 x

z = 0 → 0 = 1 - x 2 - y 2 → -1 = -x 2 - y 2 ⋅ (-1) → 1 = x 2 + y 2 → x 2 + y 2 = 1
Temos um círculo de raio 1 no plano xy;
y
2

-3 -2 -1 0 1 2 3
x

-1

x
O cilindro tem raio 1, já que sua equação tem formato;

Cilindo → x 2 + y 2 = 1 → x 2 + y 2 = 12
Com essas informações, e sabendo que o sólido é limitado superiormente pelo plano z = 4,
podemos esboçar o volume desejado, como visto a seguir;

Portanto, com a analise do esboço e com as informações fornecedas no enunciado,


podemos definir o volume como uma integral tripla:

V = ∭ (4 - (1 - x 2 - y 2 )) dV
D

Vamos usar coordenadas cilindricas para realizar a integração e obter o volume, já que o
domínio é circular, mas antes, devemos encontrar a intercessão entre o paraboliode e o
cilindro, como feito na sequência;

Temos que : z = 1 - x 2 - y 2

Colocando o sinal negativo em evidência no segundo membro, fica;

z = 1 - x2 + y2 (1)

a equação do ciclindro é;

x2 + y2 = 1 (2)

substituindo 2 em 1, temos que :

z = 1 - ( 1) → z = 1 - 1 → z = 0
Logo, o cilindro e o paraboloide se interceptam em z = 0, com isso;

z = 0 → 0 = 1 - x 2 - y 2 → 1 - x 2 - y 2 = 0 → -x 2 - y 2 = - 1 ⋅ (-1)

x2 + y2 = 1 (3)

A equação 3 nos mostra que a intercessão é um círculo de raio 1 no plano xy.

A equação do volume em coordenadas cilindricas é dada pela expressão;

V = ∫∫∫r dz dr d𝜃 (4)

Agora, definimos os limites de integração;

Em z

Perceba, pelo esboço, que o limite de integração vai da curva de baixo


z = 1 - x 2 - y 2 até a curva de cima z = 4;

Devemos passar a equação do paraboliode para coordenadas cilindricas, em coordenadas


cilindricas temos a seguinte relação;

r2 = x2 + y2 (5)

substituindo 5 em 1;

z = 1 - r2 → z = 1 - r2

Dessa forma, o limite de integração em z varia de z = 1 - r 2 a z = 4


Em r

Devemos percorrer todo o raio do ciclindro, indo de 0 a 1

Em θ

Demos percorrer uma volta angular completa no círculo que define o cilindro, indo 0 a 2𝜋
Definidos os limites de integração, temos que a equação 4 fica;

2𝜋 1 4
V=∫ ∫0 ∫1-r r dz dr d𝜃2
0
Resolvendo;

2𝜋 1 4 2𝜋 1 2𝜋 1
V= ∫0 ∫0 r z dr d𝜃 → V = ∫0 ∫0 r 4- 1-r 2
]dr d𝜃 → V = ∫
0
∫0 r 4 - 1 + r 2 ]dr d𝜃
1-r 2

2𝜋 1 2𝜋 1 2𝜋
3r 2 r 4 1
V= ∫0 ∫0 3r + r 3 dr d𝜃 → V = ∫
0
∫0 3r + r 3 dr d𝜃 → V = ∫
0 2
+
4
d𝜃
0

0
2𝜋 3( 1) 2 ( 1) 4 3( 0) 2 ( 0) 4 2𝜋 3⋅1 1
V=∫ + - + d𝜃 → V = ∫ + d𝜃
0 2 4 2 4 0 2 4
2𝜋 3 1 2𝜋 3 ⋅ 2 + 1 ⋅ 1 2𝜋 6 + 1 2𝜋 7
V=∫ + d𝜃 → V = ∫ d𝜃 → V = ∫ d𝜃 → V = ∫ d𝜃
0 2 4 0 4 0 6 0 4

7 2𝜋 7 7
V= 𝜃 → V = (2𝜋 - 0) → V = ⋅ 2𝜋
4 0 4 4
2

7𝜋
V= u . v. (Resposta)
2

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