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: Gabarito da segunda VA: Total de 10 pontos

1. Não. Se x = u + v e y = u − v, então: x2 − y 2 = (u + v)2 − (u − v)2 =


= u2 + 2uv + v 2 − u2 + 2uv − v 2 = 4uv e 4uv 6= 2uv.
2. (a) Como é uma superfı́cie de revolução da curva x = t e z = t2
podemos usar a parametrização:
ϕ : [0, 2π] × [0, ∞] 7→ R3 dada por: ϕ(θ, t) = (t cos θ, t sin θ, t2 )
(b) Para que tenhamos x2 + y 2 > 1, é preciso ter t2 cos2 θ + t2 sin2 θ >
1, ou seja, t2 > 1 o que nos dá t > 1 (já que t > 0). De maneira
semelhante, para que tenhamos x2 + y 2 < 4 é preciso ter t < 2.
∂ϕ ∂ϕ
Temos = (cos θ, sin θ, 2t) e = (−t sin θ, t cos θ, 0) e por-
∂t ∂θ
tanto:
∂ϕ ∂ϕ
× = (−2t2 cos θ, 2t2 sin θ, t) e daı́:
∂t ∂θ
∂ϕ ∂ϕ p √
× = 4t4 sin2 θ + 4t4 cos2 θ + t2 = t 1 + 4 · t2 . Por-
∂t ∂θ Z 2π Z 2 p
tanto a área é dada por A(S) = t 1 + 4 · t2 dtdθ =
0 1
12 i2 π √ √
2π · (1 + 4 · t2 )3/2 = (17 17 − 5 5).
83 1 6
3. Podemos dividir a superfı́cie em duas partes:
S1 = {(x, y, z) ∈ R3 ; z = 1 e x2 + y 2 ≤ 1} e S2 = {(x, y, z) ∈ R3 ; z =
= x2 + y 2 , z ≤ 1}. Em S1 , a parametrização é ϕ1 : D 7→ R3 , onde
D = {(x, y) ∈ R2 ; x2 + y 2 ≤ 1} e ϕ1 (x, y) = (x, y, 1). Assim:
ZZ ZZ ZZ
F dS = F (x, y, 1) · (0, 0, 1)dS = (y, 1, x) · (0, 0, 1)dA =
S1 S1 D
ZZ Z 2π Z 1
= xdA = r cos θdrdθ = 0
D 0 0
Em S2 , a parametrização é ϕ2 : D 7→ R3 , onde
D = {(x, y) ∈ R2 ; x2 + y 2 ≤ 1} e ϕ1 (x, y) = (x, y, x2 + y 2 ). Note que
normal aqui aponta para dentro. Temos:
ZZ ZZ
F dS = F (x, y, x2 + y 2 ) · (−2x, −2y, 1)dS =
S2
Z ZS2
= (y, x2 + y 2 , x(x2 + y 2 )) · (−2x, −2y, 1)dA =
ZZ D

= −2xy − 2y(x2 + y 2 ) + x(x2 + y 2 )dA =


D
Z 2π Z 1
= −2r3 sin θ cos θ − 2r3 sin θ + r4 cos θdrdθ =
0 0
sin2 θ i2π 1 3 i2π Z 1 i2π Z 1
Z
=− 2r dr − (− cos θ) 2r3 dr + (− sin θ) r4 dr = 0
2 0 0 0 0 0 0

1
Como o resultado é zero, não importa a orientação.
ZZ Z
4. Pelo teorema de Stokes, rot(F )dS = F dr, onde C é bordo de
S C
2 2
S. O bordo de C tem equação z = 0 e 4 − ex +y = 0 o que dá, z = 0
e x2 + y 2 = ln 4. Podemos parametrizar a curva C por x = Z
√ √
= ln 2 cos θ, y = ln 2 sin θ e z = 0, com θ ∈ [0, 2π]. Logo: F dr =
Z 2π √ C
√ √ √ √
( ln 2 cos θ ln 2 sin(θ), ln 2 sin(θ)·03 , 0)·(− ln 2 sin θ, ln 2 cos θ, 0)dθ =
0

sin3 x i2π
Z
3/2
= −(ln 4) sin2 θ cos θdθ = −(ln 4)3/2 =0
0 3 0
5. (a) Pelo teorema de Stokes, a integral pedida é igual a integral de
rot(F ) na região S do plano z = x + y pela curva C Temos

~i ~j ~k 
 ∂ ∂ ∂ 
rotF =  ∂x
 
∂y ∂z 
y3
 
z− 2
y x z 2
3
E daı́, rot(F )(x, y, z) = (0, 1, 2y 2 ). A região S pode ser parame-
trizada por ϕ(x, y) = (x, y, x + y), já que está no plano.Temos
ϕ : D −→ R3 , onde D é projecão de S no plano. Como usamos a
∂ϕ ∂ϕ
parametrização implı́cita vale: × = (1, 1, 1).
Z ZZ ∂x Z Z ∂y
Assim: F dr = rot(F )dS = (0, 1, 2y 2 ) · (1, 1, 1)dA =
ZZ C ZZ S D
= dA + 2 y 2 dA. D é a projeção de S em XY, assim sua
D D
fronteira é dada pela projeção da intersecção entre z = x + y e
z = 4 − x2 − y 2 . Na intersecção vale: x + y = 4 − x2 − y 2 , e
daı́, x2 + x + y 2 + y = 4. Assim a projeção é um disco circular.
Completando quadrado descobrimos o raio: (x + 12 )2 + (y + 12 )2 =
ZZ Z 2π Z 3/√2
2 1
1 9
4+ 2 = 2 . Temos y dA = (− +r cos θ)2 rdrdθ =
Z D 0 0 2
99π 9 99π 135π
. O que dá: F dr = π + 2 · = .
16 C 2 16 8
(b) Sim. Seja C Z uma curvaZ Z fechada no plano x = 0. Pelo teorema
de Stokes, F dr = rot(F )dS, onde S é a região do plano
C S
x = 0 que tem C como bordo. Como rot(F ) = (0, 1, 2y 2 ) e a
função normal em qualquer região do plano x = 0 é constante
(1, 0, 0) então:
Z ZZ ZZ ZZ
2
F dr = rot(F ) = dS = (0, 1, 2y )·(1, 0, 0)dA = 0dA = 0.
C S D D

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