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1. a) notemos que u e a parte real da função f ( z )=z + , analítica num conjunto aberto
z
C−{ 0 }. Então pela proposição 27, a função u e harmónica em C−{ 0 } .

b) a função u não esta definida nos pontos para os quais o denominador se anula. Como
x +( y +1) =0 se e só se x=0 e y=−1 , o domínio de u e D=C− {−i } . Efectuando os
2 2

cálculos necessários para z ≠−i , obtemos.

∂ u2 2 ( y+1 ) ( x + ( y +a 1 ) ) −8 x ( y+1)
2 2 2

= ¿¿¿
∂ x2

∂ u2 2 ( y+1 ) ( x + ( y +1 ) )−4 ( y +1)( ( y+ 1 ) −x )


2 2 2 2

2
= ¿¿¿
∂x

Então,
2 2
∂u ∂u
2
+ 2 =0
∂x ∂y

↔ 4 ( y +1 ) ( x 2 + ( y +1 )2 )−4 ( y +1 ) ( x 2+ ( y +1 )2 )=0

0=0

Logo, u e uma harmónica no seu domínio, isto e, em D=C− {−i } .

Alternativamente se observarmos que u(x , y) e parte imaginaria da função


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analítica em C−{−i } , f ( z )= , concluímos que imediato que u e harmónica neste
z +i
conjunto.

2. A função ue harmónica,
2
∂u ∂ (
2
= 2 x−3 )=2
∂x ∂x
2
∂u ∂ (
2
= −2 x )=−2
∂ y ∂x

E esta definida em todo o conjunto C . Pela proposição 29 existe v (x , y ) tal que


u ( x , y ) + v (x , y )i e analítica em C, pelas equações de Cauchy-Riemann, temos

∂ y ∂u ∂ ( 2 xy +c ( y ) ) '
= =2 x −3 , ou seja , =2 x −3.entao 2 x+C ' ( y )=2 x−3 ↔C ( y )=−3 ↔ c ( y )=−3 y + k
∂x ∂x ∂y
3. a=b=0 , v ( x , y )=K , K ∈ IR
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4. f ( x )=
(z−1)(z −i)

1 A ( z−i )+ B (z−i)
( ∀ z ∈ C−{ 1 ,i } ) : = =
(z−1)(z−i) (z−1)(z−i)
AZ−iA + BZ−iA−Bi AZ+ BZ−iA−Bi ( A+ B ) Z− ( A +B ) i
(z−1)(z −i)
=
(z−1)(z−i)
=
(z−1)(z−i) {−AA +B=0
+ B=1
¿

−1 1
1 2 2 −1 1
= + = +
(z−1)(z−i) (z−1) (z−i) 2 ( z−1 ) 2(z−i)


1 zn 1
❑ 1−z ∑
5. =+ z+ z2 + z 3 +… = zn
1−z n=0

3 3 4
u 1
6. ∫ (z−2) dz →u=z−2 , du=dx → ∫ u dz →
3 3
4
4
+c → (z−2) + ¿ c ¿
4
1 1

1 4 1 4 1 1 2 1
(1−2) + (3−2) → + = =
4 4 4 4 4 2

7.

2 2
sen z sen z
a ¿ f (z )= 2
=lim 2
=1 ≠0 ,∞ , podemos concluir que f tem na origem um polo simples ,e que Res ( f ,0 )=
z z →0 z
iz
e −1
b) f ( z )=
sen(z )

consideremos as funções auxiliares


iz
g ( z )=e −1 , h ( z )=sinz . os zeros de h ( z ) sao z=kπ ( k=0 ,± 1 , ±2 , … . ) e simultaneamente as singularidades da fu

Distingamos os casos k impar e k par , ou seja quando z=( 2 n+1 ) π e z=2 πn ( n ∈ Z ) .

Ora como

g ( 2 n+1¿π )=−2 ≠ 0

Pelo teorema 5 i) os reais z=( 2 n+1 ) π


2 πn ( n ∈ Z ) sao polos de ordem 1de ff .aplicando 5 vem
iz
(z−( 2 n+1 ) π )(e −1)
Res ( f , ( 2 n+1 ) π )= lim
x→ (2 n +1)π sinz

Res ( f , ( 2 n+1 ) π )=2

Nos reais temos z=2 nπ (n∈ Z ) temos que


' i 2 nπ
g ( 2 nπ )=0 , g ( 2nπ )=i e =i≠ 0 ,

Ou seja,
g ( z ) tem em z=2 nπ zeros de multiciplidade 1. como z =2nπ tambem sao zeros de h ( z ) de multiciplidade 1, podem

z=z=02nπ sao singularidaes removiveis de f ¿



possui umaunica singularidade em z=0 , e peloteorema dos residuostemos ∫ e(z +1/ z ) dz=2 πiI ( γ , 0 ) Res (f , 0)
γ

O desenvolvimento de Laurent de f emtorno de z=0 vem dado por e ( z+ z ) =e e z =e e


1 −1 −1
z

( )
n
1 −1
¿e∑
n ≥0 n! 2

n
e(−1)
∗1
= n!
∑ z
n'
n ≥0

O que permite concluir que



z=0 e uma singularidade essencial e que Res ( f , 0 )=−e como I ( γ ,0 ) R=−1 entao ∫ e(1−1 / z) dz=2 πei.
γ

8. a função dada tem uma singularidade Z 1=1 para determinar o tipo desta
singularidade e preciso desenvolver f(z) em serie de Laurent na vizinhança do
ponto Z 1=1 , ou seja, do domínio |z +i|>0 . Portanto representa uma
singularidade removível que é Z=1
9. se a serie de potencias ∑ cn( x−a) n tiver um raio de convergência R˃0 entao a
função f definida por:

f ( x )=C 0+C 1 ( x−a )+ C 2(x−a) +…=∑ Cn(x−a)n é diferencial e, portanto,
2

n=0

continua no intervalo (a-R, a+R) e: (i)



f ' ( x )=c 1+2 c 2 ( x−a )+3 c 3(x−a)2+ …=∑ nCn(x−a)n−1
n=0

2 3 ∞ n +1
(x−a) (x −a) (x−a)
( ii )∫ f ( x ) dx=C+ c 0 ( x−a ) +c 1 +c 2 +…=C+ ∑ cn
2 2 n=0 n+1

10. sinz=sin ( x + yi ) =sinxcos ( yi ) + cosxsin ( yi )=sinxcoshy +icosxsinhy

cosz=cos ( x + yi )=cosxcos ( yi )−sinxsin ( yi )=cosxcoshy−isinxsinhy .

11. sinh ( z +2 πi )=sinh ( x+ ( 2 π + y ) i )

¿ sinhxcos ( 2 π + y ) +icoshxsin ( 2 π + y )

¿ sinhxcosy+ icoshxsiny=sinhz

Assim como

cosh ( z+ 2 πi )=cosh ( x + ( 2 π + y ) i )

¿ coshxcos ( 2 π + y )+ isinhxsin ( 2 π + y )

¿ coshxcosy +isinhxsiny=coshz

Não seria de esperar outro valor no período, dados que estas funções são
definidas através da função exponencial.

12. consideremos a parametrização


γ ( t ) com tϵ [ a ,b ] para uma curva seccionamente suave que una o ponto A ao ponto B ,

temos a funcao f ( z )=1

que e continua ao longo de qualquer curva seccionamente suave. como tal ,

❑ b b

∫ dz=∫ f ( γ ( t ) ) . y ' ( t ) dt =∫ γ ' ( t ) dt=γ ( b )−γ ( a )=B−A


γ a a

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