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pt
Departamento de Matemática
Universidade do Minho ALGA
Folha 4 - Espaços Vetoriais
soluções com algumas dicas de resolução

1. -
2. -
Nota: Estes exercicios, 1 e 2, de resolução extensa (verificação das nove propriedades da definição
de e.v. do slide 7), estão aqui para que fique registado que são e.v..
3. (a) A operação de multiplicação por um escalar não é a operação usual definida em IR2 . Nestas
condições IR2 não é um espaço vetorial.
Observe-se que não é válida a propriedade:

(α + β)(x1 , x2 ) = α(x1 , x2 ) + β(x1 , x2 )


uma vez que:
(α + β)(x1 , x2 ) = ((α + β)x1 , x2 )
e
α(x1 , x2 ) + β(x1 , x2 ) = (αx1 , x2 ) + (βx1 , x2 ) = (αx1 + βx1 , 2x2 )
tendo-se então
(α + β)(x1 , x2 ) 6= α(x1 , x2 ) + β(x1 , x2 ).
(b) A operação de adição não é a operação usual definida em IR2 . Nestas condições IR2 não é um
espaço vetorial.
Observe-se que não é válida a propriedade:


α (x1 , x2 ) + (y1 , y2 ) = α(x1 , x2 ) + α(y1 , y2 )
uma vez que:
α((x1 , x2 ) + (y1 , y2 )) = α(x1 y1 , x2 y2 ) = (αx1 y1 , αx2 y2 )
e
α(x1 , x2 ) + α(y1 , y2 ) = (αx1 , αx2 ) + (αy1 , αy2 ) = (α2 x1 y1 , α2 x2 y2 )
tendo-se então
α((x1 , x2 ) + (y1 , y2 )) 6= α(x1 , x2 ) + α(y1 , y2 ).
4. (a) Temos B = {(x1 , x2 ) ∈ IR2 : x1 = x2 } = {(α, α) : α ∈ IR}.
Então
1. B 6= ∅, uma vez que (0, 0) ∈ B (já que (0, 0) tem as duas componentes iguais).
2. Sejam x, y ∈ IR sendo x = (α, α) e y = (β, β) com α, β ∈ IR. Tem-se, então
x + y = (α, α) + (β, β) = (α + β, α + β) ∈ B
3. Seja x ∈ IR sendo x = (α, α) e k ∈ IR. Tem-se, então
kx = k(α, α) = (kα, kα) ∈ B

Por 1-3, podemos concluir que B é um subespaço de IR2 .


(b) IR2 é o plano XOY. B é a bissetriz dos quadrantes ı́mpares.

1
5. (a) E identifica o 1ª e 4ª quadrante do plano XOY.
(b) E não é um subespaço vetorial de IR2 .
Note-se que se α < 0 então α(x1 , x2 ) = (αx1 , αx2 ) ∈
/ E já que αx1 < 0.

6. (a) A1 é um subespaço vetorial com A1 = {(x, x, z, z) : x, z ∈ IR}.


(b) A2 é um subespaço vetorial com A2 = {(−y − z − t, y, z, t) : y, z, t ∈ IR}.
(c) A3 não é um subespaço vetorial; sendo A3 = {(1, 0, 1 − t, t) : t ∈ IR} note-se, por exemplo que
x = (1, 0, 0, 1), x = (1, 0, 1, 0) ∈ A3 tem-se que x + y = (2, 0, 1, 1) ∈/ A3 já que a 1ª componente
não é igual a 1.
(d) A4 é um subespaço vetorial com A4 = {(x, y, x + 2y, x − 3y) : y, z ∈ IR}.
(e) A5 não é um subespaço vetorial; se x = (1, −1, 1, −1) e y = (−2, 1, −1, 1/2) tem-se que
x + y = (−1, 0, 0, 1/2) ∈ / A3 já que −1 × 1/2 6= 0 × 0.

7. (a), (b) e (d) sim, são subespaços vetoriais; (c) não; note-se que se A e B são matrizes invertı́veis
não é válido que A + B seja uma matriz invertı́vel.

8. (a) O conjunto de polinómios de grau exatamente igual a 2 não é um subespaço vetorial uma
vez que a soma de dois polinómios de grau exactamente igual a 2 pode originar um polinómio
de grau diferente de dois. Por exemplo, se p(x) = −2x2 + 3 e q(x) = 2x2 + 4x − 5 tem-se
p(x) + q(x) = 4x − 2 que é um polinómio de grau 1.
(b) Sim.

9. De ∀(x,
y, z, t) ∈ A, ∃α, β ∈ IR : (x,
y, z, t) = α(1,
2, 0, 1) + β(−1,
 1, 1, 1) 

 α − β = x 1 −1 x 1 −1 x
2α + β = y 2 1 y   0 1 z
    
tem-se donde   → ··· →  0


 β = z  0 1 z 0 −x − 3z + t 
α+β =t 1 1 t 0 0 −2x + y − 3z

epara que o sistema seja possı́vel


 (car(A) = car(A|b)) ter-se-à que ter:
−x − 3z + t = 0 t = x + 3z

−2x + y − 3z = 0 y = 2x + 3z

obtendo-se A = {(x, 2x + 3z, z, x + 3z) : x, z ∈ IR}.

De modo semelhante obtém-se: B = {(x, x, z, z) : x, z ∈ IR}.


Se a ∈ A ∩ B então a ∈ A e a ∈ B,
 
x = 2x + 3z x=0
obtendo-se: ⇔ ··· ⇔
z = x + 3z z=0

Assim, A ∩ B = {(0, 0, 0, 0)} sendo a dimensão do subespaço (A ∩ B) igual a zero.

10. (a)
(i) Observe-se que de x − y = 0 e 2y + z = 0 vem x = y e z = −2y.
(ii) Observe-se que de y + z = 0 e y − z = 0 vem y = z = 0.

(b)
(i) V2 ∩ V4 = {(0, 0, 0)} é um subespaço vetorial de IR3 .
(ii) V3 ∪ V2 não é um subespaço vetorial de IR3 .

2
Observe-se que (1, 1, −2), (1, 0, 0) ∈ (V3 ∪ V2 ) pois (1, 1, −2) ∈ V3 e (1, 0, 0) ∈ V2 ,
mas (1, 1, −2) + (1, 0, 0) = (2, 1, −2) ∈
/ (V3 ∪ V2 ) pois não pertence a V3 (não tem as duas
primeiras componentes iguais) nem pertence a V2 (não tem a 2ª e a 3ª componentes nulas).
(iii) V2 ∪ V1 = V1 é um subespaço vetorial de IR3 (note-se que V2 ⊆ V1 ).

11. (a) U1 = h(−1, 1, 0), (−1, 0, 1)i


(b) U2 = h(1, 1, 0), (0, 0, 1)i
(c) U3 = h(1, −2/3, 0)i
     
0 1 0 0 0 0
12. (a) M1 (IR) = , ,
0 0 1 0 0 1
     
1 0 0 1 0 0
(b) M2 (IR) = , ,
0 0 1 0 0 1

13. (a) Para ∀p(x) ∈ P2 : p(x) = a0 + a1 x + a2 x2 tendo-se P2 = h1, x, x2 i, e logo dimP2 = 3.


Assim, um sistema de geradores de P2 não pode ter somente dois vetores.
(b) Associando a ∀p(x) ∈ P2 : p(x) = a0 + a1 x + a2 x2 , p(x) o terno (a0 , a1 , a2 ), podemos
considerar, neste caso, os ternos (1, 0, 1), (1, −1, 1) e (0, 1, −1) associados respectivamente a
p(x), q(x) e r(x).
 
1 0 1
Se A =  1 −1 1  verifica-se que car(A) = 3 e sendo dimP2 = 3 os vetores p(x), q(x), r(x)
0 1 −1
constituem um sistema de geradores de P2 .

14. (a) Será que: ∃α, β ∈ IR : (1, −4, 5) = αv1 + βv2 ?


(1, −4, 5) = αv1 + βv2 ⇔ (1, −4, 5) = α(1, −1, 1) + β(2, 1, −2)
⇔  (1, −4, 5) = (α + 2β, −α + β, α − 2β)
 α + 2β = 1
⇒ −α + β = −4
 α − 2β = 5

 α = 3
⇒ β = −1
3 − 2(−1) = 5

Donde (1, −4, 5) = 3v1 − v2 .


(b) Não é possı́vel; observe-se que se A = (v1 v2 a) (a matriz A escrita em colunas) com
a = (1, 2, 1), se tem car(A) = 3, podendo concluir-se que os três vetores v1 , v2 , a são linearmente
independentes;
(c) (3, 0, 2) = αu1 + βu2 + γu3 ⇒ · · · ⇒ α = 2 − γ, β = 5 − 2γ, γ ∈ IR;
(3, 0, 2) = (2 − γ)u1 + (5 − 2γ)u2 + γu3 , γ ∈ IR.

(d) Não existem valores α, β, γ ∈ IR tais que (0, 2, 1) = αu1 + βu2 + γu3 . Note-se que qualquer
vetor combinação linear dos vetores u1 , u2 , u3 terá de ter a 2ª componente nula.

−3) = α(1, 4, −2) + β(−2, 1, 


15. De (2, 5, 3)   
 α − 2β = 2 1 −2 2 1 −2 2
tem-se 4α + β = 5 donde  4 1 5  → · · · →  0 −1 1 
−2α + 3β = −3 −2 3 −3 0 0 6

sendo o sistema seja impossı́vel.
Não existem valores α, β ∈ IR tais que (2, 5, −3) = α(1, 4, −2) + β(−2, 1, 3).

3
16. De α1 , α2 ∈ IR tais que (1, 1, α, β) = α1 (1, 0, 2, 1) + α2 (1, −1, 2, 2) obtém-se α = 2 e β = 0 e
ainda α1 = 2 e α2 = −1 .

17. (a) l.i. (b), (c), (d) l.d.

18. (a) l.d. (b) l.i.

19. (a), (b) l.i.


Neste caso, para facilitar os cálculos, pode associar-se a cada polinómio um terno cujas compo-
nentes são os coeficientes dos monómios do polinómio (ver ex. 13).

20. (a) base A1 : {(1, 1, 0, 0); (0, 0, 1, 1)}; dim A1 = 2.


(b) base A2 : {(−1, 1, 0, 0); (−1, 0, 1, 0); (−1, 0, 0, 1)}; dim A2 = 3.
(c) base A4 : {(1, 0, 1, 1); (0, 1, 2, −3)}; dim A4 = 2.
  
 a b c 
21. (a) Considere-se S1 =  b d e  : a, b, c, d, e, f ∈ IR
c e f
 
           
 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
base S1 :  0 0 0  ;  1 0 0  ;  0 0 0  ;  0 1 0  ;  0 0 1  ;  0 0 0  ;
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
 
dim S1 = 6.
  
 a 0 0 
(b) Considere-se S2 =  0 b 0  : a, b, c ∈ IR
0 0 c
 
     
 1 0 0 0 0 0 0 0 0 
base S2 :  0 0 0  ;  0 1 0  ;  0 0 0  ; dim S2 = 3.
0 0 0 0 0 0 0 0 1
 
  
 a b c 
(c) Considere-se S3 =  0 d e  : a, b, c, d, e, f ∈ IR
0 0 f
 
           
 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
base S3 :  0 0 0  ;  0 0 0 ; 0 0 0 ; 0 1 0 ; 0 0 1 ; 0 0 0  ;
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
 
dim S3 = 6.

22. (b) Seja P1 = {p(x) = a0 + a1 x : a0 , a1 ∈ IR}


base P1 : {1, x}; dim P1 = 2.

23. (a) Sendo dim IR3 = 3, dois vetores não constituem um sistema de geradores de IR3 .
(b) Sendo dim IR2 = 2, três vetores serão obrigatoriamente linearmente dependentes, logo
v1 , v2 , v3 são linearmente dependentes.

   
1 1 2 1 1 2
24. (a) A =  1 2 −1  → · · · →  0 1 −3  ;
1 3 1 0 0 5
car(A) = 3 e dim IR3 = 3 logo os vetores dados constituem uma base de IR3 .

4
   
1 1 5 1 1 5
(b) B =  1 2 3  → · · · →  0 1 −2  ;
2 5 4 0 0 0
car(B) = 2 logo os vetores dados não são l.i. não constituindo uma base de IR3 (dim IR3 = 3).
 
2 0
25. ∃α, β, γ ∈ IR : = αA + βB + γC?
1 −2

        
 2=α+β+γ
2 0 1 0 1 1 1 −1 0=β−γ

=α +β +γ ⇔
1 −2 0 −2 −1 0 0 0 
 1 = −β
−2 = −2α

   
1 1 1 2 1 1 1 2
 0 1 −1 0   0 1 −1 0 
 0 1 0 −1  → · · · →  0 0 1 −1 
   

−2 0 0 −2 0 0 0 1

sistema impossı́vel (c(A) 6= c(A|b)), donde a matriz dada não é combinação linear das matrizes
A, B e C (as quatro matrizes são l.i.).

26. .
   
1 1 0 1 1 1 1 0 1 1
(a)  1 2 −1 −2 0  → · · · →  0 1 −1 −3 −1 
1 3 −2 5 −1 0 0 0 10 0
 
 α+β+δ = 1  α = −β + 1
β − γ − 3δ = −1 ⇔ γ = β+1 , β ∈ IR
10δ = 0 δ = 0
 

(1, 0, −1) = (−β + 1)(1, 1, 1) + β(1, 2, 3) + (β + 1)(0, −1, −2) + 0 × (1, −2, 5).
   
1 1 0 1 1 1 0 1
(b) A =  1 2 −1 −2  → · · · →  0 1 −1 −3 
1 3 −2 5 0 0 0 10
Uma base para U é formada pelas 1ª, 2ª e 4ª colunas de A, ou seja {(1, 1, 1), (1, 2, 3), (1, −2, 5)}

   
1 1 1 0 1 1 1 0
(c)  1 2 −2 2  → · · · →  0 1 −3 2 
1 3 5 α 0 0 10 α − 4
 
 α+β+γ = 1  α = 2
β − 3γ = −1 ⇔ β = −1
10γ = 0 γ = 0
 

(1, 0, −1) = 2(1, 1, 1) − (1, 2, 3) + 0 × (1, −2, 5).

   
1 1 1 0 1 1 1 1
(d) (A|b) =  1 2 −2 2  → · · · →  0 1 −3 −1 
1 3 5 α 0 0 10 0

Para que y seja combinação linear dos vetores da base o sistema tem que ser possı́vel e determi-
nado; sendo car(A) = 3, para qualquer α ∈ IR tem-se car(A|b) = 3. Assim, α ∈ IR.

5
27. (a) Considerando as observações do ex. 13 (b) sejam:

ˆ p(x) = x3 + x ,→ (1, 0, 1, 0)
ˆ q(x) = x3 − x ,→ (1, 0, −1, 0)
ˆ r(x) = x2 + x ,→ (0, 1, 1, 0)
ˆ s(x) = x2 − x ,→ (0, 1, −1, 0)
   
1 1 0 0 1 1 0 0
 → · · · →  0 −2 1 −1 
 0 0 1 1   
A=  1 −1 1 −1   0 0 1 1 
0 0 0 0 0 0 0 0
sendo car(A) = 3 e dim P3 = 4 os vetores dados {p(x), q(x), r(x), s(x)} não são l.i;
{p(x), q(x), r(x)} formam uma base de S, os quais, são as colunas da matriz A0 correspondentes
aos pivots principais.
   
1 1 0 2 1 1 0 2
 0 0 1 1  
 → ··· →  0 −2 1 −3 
(b) 
 1 −1 1

−1   0 0 1 1 
0 0 0 0 0 0 0 0

α+β = 2 
 α = 0


−2β + γ = −3

⇔ β = 2
γ = 1
γ = 1

 
0 = 0

Tem-se: 2x3 + x2 − x = 1 × p(x) + 2 × q(x) + 1 × r(x) = 2q(x) + s(x).

   
2 0 0 3 1 2 −2 1
28.  −3 1 1 2  → · · · →  0 −4 5 1 
1 2 −2 1 0 0 15/4 −13/4

 α = −51/15
 α + 2β − 2γ = 1


β = 4/3

−4β + 5γ = 1 ⇔
γ = 0
15γ = −13
 

δ = −13/15

Tem-se: (3, 2, 1) = −51/15 v1 + 4/3 v2 − 13/15 v3 .

   
1 α 2 1 2 α
29. A =  α 6 α  → · · · →  0 −1 α−1 
−1 −1 −3 2
0 0 −2α + α + 6
Sendo dim IR3 = 3, os vetores constituem uma base de IR3 se forem l.i., isto é, car(A) = 3,
donde −2α2 + α + 6 6= 0 ⇔ α 6= 2 e α 6= −3/2.

(b) Seja α = 0.
Queremos determinar os escalares a, b, c ∈ IR tais que v = av1 + bv2 + v3 , ou seja, (−1, 1, 2) =
a v1 + b v2 + c v3 .
...
   
0 1 2 −1 −1 −1 −3 2
 6 0 0 1  → ··· →  0 1 2 −1 
−1 −1 −3 2 0 0 −6 7

6

 a = 1/6
b = 4/3
c = −7/6

Tem-se: (−1, 1, 2) = 1/6 v1 + 4/3 v2 − 7/6 v3 .


   
1 1 1 1 1 1
30. (a) A =  0 1 1  → · · · →  0 1 1 
1 0 1 0 0 1
sendo car(A) = 3 e dim IR3 = 3, os vetores {v1 .v2 , v3 } constituem uma base de IR3 .
 
 v1 = e1 + e3  e 1 = v1 + v2 − v3
(b) v2 = e1 + e2 ⇔ ··· ⇔ e2 = −v1 + v3
v3 = e1 + e2 + e3 e3 = −v2 + v3
 

(c) u = 3e1 + 4e2 − e3 = · · · = −v1 + 4v2 .


   
1 0 0 1 0 0
31. A =  a 1 0  → · · · →  0 1 0 
b c 1 0 0 1
sendo car(A) = 3, ∀a, b, c ∈ IR, então os vetores são l.i. para quaisquer a, b, c ∈ IR.

32. (a) Temos S = {(−2y − z, y, z) ∈ IR3 : y, z ∈ IR}.


Então
1. S 6= ∅, uma vez que (0, 0, 0) ∈ S.
2. Sejam a, b ∈ S sendo a = (−2y − z, y, z) e b = (−2y 0 − z 0 , y 0 , z 0 ) com y, z, y 0 , z 0 ∈ IR. Tem-se,
então

a + b = (−2y − z, y, z) + (−2y 0 − z 0 , y 0 , z 0 ) = −2(y + y 0 ) − (z + z 0 ), (y + y 0 ), (z + z 0 ) ∈ S




3. Seja a ∈ S sendo a = (−2y − z, y, z) e α ∈ IR. Tem-se, então

α a = α (−2y − z, y, z) = (−2αy − αz, αy, αz) ∈ S

Por 1-3, podemos concluir que S é um subespaço de IR3 .


(b) base de S: {(−2, 1, 0); (−1, 0, 1)}.
(c) α = 3 (os vetores têm que pertencer a S e serem l.i. pois dim S = 2)

33. (a) u = (x, y, z, t) ∈ T ⇒ ∃ α, β, γ : u = α(1, 1, 0, 0) + β(1, 1, 0, 0) + γ(1, 1, 0, 0)


   
1 1 1 x 1 1 1 x
 1 0 1 y   0 −1 0 y−x 
 0 −1 1 z  → · · · →  0 0 1
   
z−y+x 
0 0 1 t 0 0 0 t−z+y−x
Para que o sistema seja possı́vel car(A) = car(A|b) donde t − z + y − x = 0 ⇔ x = y − z + t.
T = {(y − z + t, y, z, t) : y, z, t ∈ IR}.
(b) dim T = 3 e sendo os vetores dados l.i. constituem uma base de T .

34. (a) U = {(a4 , a2 , a4 , a4 ) : a2 , a4 ∈ IR}


base de U : {(1, 0, 1, 1); (0, 1, 0, 0)} com dim U = 2. logo três vetores não podem constituir uma
base de U (todas as bases de um subespaço têm igual nº de vetores).
(b) W1 = {(−2b3 + b4 , −2b3 , b3 , b4 ) : b3 , b4 ∈ IR}
base de W1 : {(−2, −2, 1, 0); (1, 0, 0, 1)}.

7
Para determinar a base de W2 :
   
1 −1 1 −3 1 −1 1 −3
 1 1 3 1   0 1 1 2 
A=  → ··· →  
 1 0 2 −1   0 0 0 0 
0 1 1 2 0 0 0 0
base de W2 : {(1, 1, 1, 0); (−1, 1, 0, 1)} (1ª e 2ª colunas de A).
 
a c
35. Se A = os vetores dados são base se forem l.i., ou seja car(A) = 2, ou det(A) =
b d
ab − cd 6= 0.

36. (a) F (não há garantia de os vetores serem l.i. e como consequência que constituam uma base )
(b) V (os vetores da base são l.i.)
(c) V
(d) F (não há garantia de os vetores serem l.i.)
(e) V
(f) F
(g) V
(h) F (tem dimensão 1)

 
0 2 1 1
 0 0 3 1 
37. (a) A = 
 0

0 0 0 
0 0 0 0
A matriz A já tem a forma em escada.

ˆ car(A) = 2 = dim C(A) = dim L(A);


ˆ As linhas não nulas de A(= A0 ) formam uma base do espaço das linhas de A; logo, uma
base de L(A) será: {(0, 2, 1, 1); (0, 0, 3, 1)};
ˆ As colunas principais de A (ou seja, as colunas onde estão os pivôs) formam uma base para
o espaço das colunas de A; logo, uma base para C(A) será: {(2, 0, 0, 0); (1, 3, 0, 0)}.

 
1 0 0
 0 1 0 
(b) B = 
 0

0 1 
0 0 0

A matriz B já tem a forma em escada.

ˆ car(B) = 2 = dim C(B) = dim L(B);


ˆ As linhas não nulas de B formam uma base do espaço das linhas de B; logo, uma base de
L(B) será: (1, 0, 0); (0, 1, 0); (0, 0, 1); (Observação: neste caso tem-se L(B) coincide com
IR3 );
ˆ As colunas principais de B formam uma base para o espaço das colunas de B; logo, uma
base para C(B) será: {(1, 0, 0, 0); (0, 1, 0, 0); (0, 0, 1, 0)}.

(c) Converter C na forma em escada.

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   
−1 3 0 2 −1 3 0 2
C =  0 2 2 0  →  0 2 2 0  = C0
−1 3 0 2 0 0 0 0

ˆ car(C) = 2 = dim C(C) = dim L(C);


ˆ As linhas não nulas de C formam uma base do espaço das linhas de C; logo, uma base de
L(C) será: {(−1, 3, 0, 2); (0, 2, 2, 0)};
ˆ As colunas principais de C, isto é, aquelas que correspondem às colunas de C0 onde estão
os pivôs, formam uma base para o espaço das colunas de C; logo, uma base para C(C) será:
{(−1, 0, 1); (3, 2, 3)}.
 
0 1 0 0
(d) D =  0 0 1 0 
0 0 0 1

ˆ car(D) = 3 = dim C(D) = dim L(D);;


ˆ Uma base de L(D) será: {(0, 1, 0, 0); (0, 0, 1, 0); (0, 0, 0, 1)};
ˆ Uma base para C(D) será: {(1, 0, 0); (0, 1, 0); (0, 0, 1)}. (Observação: neste caso tem-se
C(C) coincide com IR3 );

38. Se A ∈ IRm×n define-se núcleo de uma matriz, N (A), o subespaço de Rn formado pelas soluções
do sistema homogéneo Ax = 0 tendo-se dim N (A) = n − car(A).
[matriz A]
dim N (A) = 4 − 2 = 2; 
 
 x1 =α
2x2 + x3 + x4 = 0 x2 = −β/3

De Ax = 0 temos ⇔ , α, β ∈ R
3x3 + x4 = 0  x3
 = −β/3
x4 = β/

N (A) = {(α, −β/3, −β/3, β) : α, β ∈ R}
base de N (A): {(1, 0, 0, 0); (0, −1, −1, 3)}.
[matriz B]
dim N (B) = 3 − 3 = 0;
N (B) = {(0, 0, 0)}
base de N (B) (por definição): {}.

[matriz C]
dim N (C) = 4 − 2 = 2; 
 
 x1 = −3α + 2β
−x1 + 3x2 + 2x4 = 0 x2 = −α

De Cx = 0 temos ⇔ , α, β ∈ R
2x2 + 2x3 = 0 x =α
 3


x4 =β
N (C) = {(−3α + 2β, −α, α, β) : α, β ∈ R}
base de N (C); {(−3, −1, 1, 0); (2, 0, 0, 1)}
[matriz D]
dim N (D) = 4 − 3= 1;
 x2 = 0
De Dx = 0 temos x3 = 0 ,
x4 = 0

N (D) = {(α, 0, 0, 0) : α, ∈ R}
base de N (D); {(1, 0, 0, 0)}.

9
39. S = {(2α, −α + β, α, β) : α, β ∈ R}
base de S: {(2, −1, 1, 0); (0, 1, 0, 1)}.

   
2 6 −1 1 −3 1 −1 1 −1 2
40.  1 −1 1 −1 2  → · · · →  0 −4 4 1 6 
−1 −3 3 2 4 0 0 1 1 2
 
1 5 1 5
      
 

 + t t 

 2 4


   2   4  


      

      
 1 − 3 t


   1   3  


  2   4t 
     
S=  2 4 = +  : t ∈ IR


      

      


 2−t   2   −t  



      


      

 
t 0 t

 

 
| {z } | {z }
solução solução solução
geral particular geral
AX = b AX = b AX = 0

   
1 2 2 1 −1 1 2 2 1 −1
 0 2 2 −1 −2    0 2 2 −1 −2 
41.  → 
 2 6 2 1 −4   0 0 −4 0 0 
1 4 0 0 −3 0 0 0 0 0

 x1 = −4x2 − 3x5
x3 =0
x4 = 2x2 − 2x5

S = {(−4α − 3β, α, 0, 2α − 2β, β) : α, β ∈ R}


base de S: {(−4, 1, 0, 2, 0); (−3, 0, 0, −2, 1)}.
dim S = 2.

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