Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pt
Departamento de Matemática
Universidade do Minho ALGA
Folha 4 - Espaços Vetoriais
soluções com algumas dicas de resolução
1. -
2. -
Nota: Estes exercicios, 1 e 2, de resolução extensa (verificação das nove propriedades da definição
de e.v. do slide 7), estão aqui para que fique registado que são e.v..
3. (a) A operação de multiplicação por um escalar não é a operação usual definida em IR2 . Nestas
condições IR2 não é um espaço vetorial.
Observe-se que não é válida a propriedade:
α (x1 , x2 ) + (y1 , y2 ) = α(x1 , x2 ) + α(y1 , y2 )
uma vez que:
α((x1 , x2 ) + (y1 , y2 )) = α(x1 y1 , x2 y2 ) = (αx1 y1 , αx2 y2 )
e
α(x1 , x2 ) + α(y1 , y2 ) = (αx1 , αx2 ) + (αy1 , αy2 ) = (α2 x1 y1 , α2 x2 y2 )
tendo-se então
α((x1 , x2 ) + (y1 , y2 )) 6= α(x1 , x2 ) + α(y1 , y2 ).
4. (a) Temos B = {(x1 , x2 ) ∈ IR2 : x1 = x2 } = {(α, α) : α ∈ IR}.
Então
1. B 6= ∅, uma vez que (0, 0) ∈ B (já que (0, 0) tem as duas componentes iguais).
2. Sejam x, y ∈ IR sendo x = (α, α) e y = (β, β) com α, β ∈ IR. Tem-se, então
x + y = (α, α) + (β, β) = (α + β, α + β) ∈ B
3. Seja x ∈ IR sendo x = (α, α) e k ∈ IR. Tem-se, então
kx = k(α, α) = (kα, kα) ∈ B
1
5. (a) E identifica o 1ª e 4ª quadrante do plano XOY.
(b) E não é um subespaço vetorial de IR2 .
Note-se que se α < 0 então α(x1 , x2 ) = (αx1 , αx2 ) ∈
/ E já que αx1 < 0.
7. (a), (b) e (d) sim, são subespaços vetoriais; (c) não; note-se que se A e B são matrizes invertı́veis
não é válido que A + B seja uma matriz invertı́vel.
8. (a) O conjunto de polinómios de grau exatamente igual a 2 não é um subespaço vetorial uma
vez que a soma de dois polinómios de grau exactamente igual a 2 pode originar um polinómio
de grau diferente de dois. Por exemplo, se p(x) = −2x2 + 3 e q(x) = 2x2 + 4x − 5 tem-se
p(x) + q(x) = 4x − 2 que é um polinómio de grau 1.
(b) Sim.
9. De ∀(x,
y, z, t) ∈ A, ∃α, β ∈ IR : (x,
y, z, t) = α(1,
2, 0, 1) + β(−1,
1, 1, 1)
α − β = x 1 −1 x 1 −1 x
2α + β = y 2 1 y 0 1 z
tem-se donde → ··· → 0
β = z 0 1 z 0 −x − 3z + t
α+β =t 1 1 t 0 0 −2x + y − 3z
10. (a)
(i) Observe-se que de x − y = 0 e 2y + z = 0 vem x = y e z = −2y.
(ii) Observe-se que de y + z = 0 e y − z = 0 vem y = z = 0.
(b)
(i) V2 ∩ V4 = {(0, 0, 0)} é um subespaço vetorial de IR3 .
(ii) V3 ∪ V2 não é um subespaço vetorial de IR3 .
2
Observe-se que (1, 1, −2), (1, 0, 0) ∈ (V3 ∪ V2 ) pois (1, 1, −2) ∈ V3 e (1, 0, 0) ∈ V2 ,
mas (1, 1, −2) + (1, 0, 0) = (2, 1, −2) ∈
/ (V3 ∪ V2 ) pois não pertence a V3 (não tem as duas
primeiras componentes iguais) nem pertence a V2 (não tem a 2ª e a 3ª componentes nulas).
(iii) V2 ∪ V1 = V1 é um subespaço vetorial de IR3 (note-se que V2 ⊆ V1 ).
(d) Não existem valores α, β, γ ∈ IR tais que (0, 2, 1) = αu1 + βu2 + γu3 . Note-se que qualquer
vetor combinação linear dos vetores u1 , u2 , u3 terá de ter a 2ª componente nula.
3
16. De α1 , α2 ∈ IR tais que (1, 1, α, β) = α1 (1, 0, 2, 1) + α2 (1, −1, 2, 2) obtém-se α = 2 e β = 0 e
ainda α1 = 2 e α2 = −1 .
23. (a) Sendo dim IR3 = 3, dois vetores não constituem um sistema de geradores de IR3 .
(b) Sendo dim IR2 = 2, três vetores serão obrigatoriamente linearmente dependentes, logo
v1 , v2 , v3 são linearmente dependentes.
1 1 2 1 1 2
24. (a) A = 1 2 −1 → · · · → 0 1 −3 ;
1 3 1 0 0 5
car(A) = 3 e dim IR3 = 3 logo os vetores dados constituem uma base de IR3 .
4
1 1 5 1 1 5
(b) B = 1 2 3 → · · · → 0 1 −2 ;
2 5 4 0 0 0
car(B) = 2 logo os vetores dados não são l.i. não constituindo uma base de IR3 (dim IR3 = 3).
2 0
25. ∃α, β, γ ∈ IR : = αA + βB + γC?
1 −2
2=α+β+γ
2 0 1 0 1 1 1 −1 0=β−γ
=α +β +γ ⇔
1 −2 0 −2 −1 0 0 0
1 = −β
−2 = −2α
1 1 1 2 1 1 1 2
0 1 −1 0 0 1 −1 0
0 1 0 −1 → · · · → 0 0 1 −1
−2 0 0 −2 0 0 0 1
sistema impossı́vel (c(A) 6= c(A|b)), donde a matriz dada não é combinação linear das matrizes
A, B e C (as quatro matrizes são l.i.).
26. .
1 1 0 1 1 1 1 0 1 1
(a) 1 2 −1 −2 0 → · · · → 0 1 −1 −3 −1
1 3 −2 5 −1 0 0 0 10 0
α+β+δ = 1 α = −β + 1
β − γ − 3δ = −1 ⇔ γ = β+1 , β ∈ IR
10δ = 0 δ = 0
(1, 0, −1) = (−β + 1)(1, 1, 1) + β(1, 2, 3) + (β + 1)(0, −1, −2) + 0 × (1, −2, 5).
1 1 0 1 1 1 0 1
(b) A = 1 2 −1 −2 → · · · → 0 1 −1 −3
1 3 −2 5 0 0 0 10
Uma base para U é formada pelas 1ª, 2ª e 4ª colunas de A, ou seja {(1, 1, 1), (1, 2, 3), (1, −2, 5)}
1 1 1 0 1 1 1 0
(c) 1 2 −2 2 → · · · → 0 1 −3 2
1 3 5 α 0 0 10 α − 4
α+β+γ = 1 α = 2
β − 3γ = −1 ⇔ β = −1
10γ = 0 γ = 0
1 1 1 0 1 1 1 1
(d) (A|b) = 1 2 −2 2 → · · · → 0 1 −3 −1
1 3 5 α 0 0 10 0
Para que y seja combinação linear dos vetores da base o sistema tem que ser possı́vel e determi-
nado; sendo car(A) = 3, para qualquer α ∈ IR tem-se car(A|b) = 3. Assim, α ∈ IR.
5
27. (a) Considerando as observações do ex. 13 (b) sejam:
p(x) = x3 + x ,→ (1, 0, 1, 0)
q(x) = x3 − x ,→ (1, 0, −1, 0)
r(x) = x2 + x ,→ (0, 1, 1, 0)
s(x) = x2 − x ,→ (0, 1, −1, 0)
1 1 0 0 1 1 0 0
→ · · · → 0 −2 1 −1
0 0 1 1
A= 1 −1 1 −1 0 0 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
sendo car(A) = 3 e dim P3 = 4 os vetores dados {p(x), q(x), r(x), s(x)} não são l.i;
{p(x), q(x), r(x)} formam uma base de S, os quais, são as colunas da matriz A0 correspondentes
aos pivots principais.
1 1 0 2 1 1 0 2
0 0 1 1
→ ··· → 0 −2 1 −3
(b)
1 −1 1
−1 0 0 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0
α+β = 2
α = 0
−2β + γ = −3
⇔ β = 2
γ = 1
γ = 1
0 = 0
2 0 0 3 1 2 −2 1
28. −3 1 1 2 → · · · → 0 −4 5 1
1 2 −2 1 0 0 15/4 −13/4
α = −51/15
α + 2β − 2γ = 1
β = 4/3
−4β + 5γ = 1 ⇔
γ = 0
15γ = −13
δ = −13/15
1 α 2 1 2 α
29. A = α 6 α → · · · → 0 −1 α−1
−1 −1 −3 2
0 0 −2α + α + 6
Sendo dim IR3 = 3, os vetores constituem uma base de IR3 se forem l.i., isto é, car(A) = 3,
donde −2α2 + α + 6 6= 0 ⇔ α 6= 2 e α 6= −3/2.
(b) Seja α = 0.
Queremos determinar os escalares a, b, c ∈ IR tais que v = av1 + bv2 + v3 , ou seja, (−1, 1, 2) =
a v1 + b v2 + c v3 .
...
0 1 2 −1 −1 −1 −3 2
6 0 0 1 → ··· → 0 1 2 −1
−1 −1 −3 2 0 0 −6 7
6
a = 1/6
b = 4/3
c = −7/6
7
Para determinar a base de W2 :
1 −1 1 −3 1 −1 1 −3
1 1 3 1 0 1 1 2
A= → ··· →
1 0 2 −1 0 0 0 0
0 1 1 2 0 0 0 0
base de W2 : {(1, 1, 1, 0); (−1, 1, 0, 1)} (1ª e 2ª colunas de A).
a c
35. Se A = os vetores dados são base se forem l.i., ou seja car(A) = 2, ou det(A) =
b d
ab − cd 6= 0.
36. (a) F (não há garantia de os vetores serem l.i. e como consequência que constituam uma base )
(b) V (os vetores da base são l.i.)
(c) V
(d) F (não há garantia de os vetores serem l.i.)
(e) V
(f) F
(g) V
(h) F (tem dimensão 1)
0 2 1 1
0 0 3 1
37. (a) A =
0
0 0 0
0 0 0 0
A matriz A já tem a forma em escada.
1 0 0
0 1 0
(b) B =
0
0 1
0 0 0
8
−1 3 0 2 −1 3 0 2
C = 0 2 2 0 → 0 2 2 0 = C0
−1 3 0 2 0 0 0 0
38. Se A ∈ IRm×n define-se núcleo de uma matriz, N (A), o subespaço de Rn formado pelas soluções
do sistema homogéneo Ax = 0 tendo-se dim N (A) = n − car(A).
[matriz A]
dim N (A) = 4 − 2 = 2;
x1 =α
2x2 + x3 + x4 = 0 x2 = −β/3
De Ax = 0 temos ⇔ , α, β ∈ R
3x3 + x4 = 0 x3
= −β/3
x4 = β/
N (A) = {(α, −β/3, −β/3, β) : α, β ∈ R}
base de N (A): {(1, 0, 0, 0); (0, −1, −1, 3)}.
[matriz B]
dim N (B) = 3 − 3 = 0;
N (B) = {(0, 0, 0)}
base de N (B) (por definição): {}.
[matriz C]
dim N (C) = 4 − 2 = 2;
x1 = −3α + 2β
−x1 + 3x2 + 2x4 = 0 x2 = −α
De Cx = 0 temos ⇔ , α, β ∈ R
2x2 + 2x3 = 0 x =α
3
x4 =β
N (C) = {(−3α + 2β, −α, α, β) : α, β ∈ R}
base de N (C); {(−3, −1, 1, 0); (2, 0, 0, 1)}
[matriz D]
dim N (D) = 4 − 3= 1;
x2 = 0
De Dx = 0 temos x3 = 0 ,
x4 = 0
N (D) = {(α, 0, 0, 0) : α, ∈ R}
base de N (D); {(1, 0, 0, 0)}.
9
39. S = {(2α, −α + β, α, β) : α, β ∈ R}
base de S: {(2, −1, 1, 0); (0, 1, 0, 1)}.
2 6 −1 1 −3 1 −1 1 −1 2
40. 1 −1 1 −1 2 → · · · → 0 −4 4 1 6
−1 −3 3 2 4 0 0 1 1 2
1 5 1 5
+ t t
2 4
2 4
1 − 3 t
1 3
2 4t
S= 2 4 = + : t ∈ IR
2−t 2 −t
t 0 t
| {z } | {z }
solução solução solução
geral particular geral
AX = b AX = b AX = 0
1 2 2 1 −1 1 2 2 1 −1
0 2 2 −1 −2 0 2 2 −1 −2
41. →
2 6 2 1 −4 0 0 −4 0 0
1 4 0 0 −3 0 0 0 0 0
x1 = −4x2 − 3x5
x3 =0
x4 = 2x2 − 2x5
10