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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
Análise Matemática II- Resolução da Frequência
04/06/2005 (A)

1) A opção correcta é a alinea c).

2) A opção correcta é a alinea b) porque A ∩ B é un conjunto finito, apenas contém dois pontos
logo int(A ∩ B) = ∅.

3) A opção correcta é a alinea d).

4) (a) Estudar a diferenciabilidade no ponto (1, 1) aplicando a definição


f (1 + h, 1 + k) − f (1, 1) − h ∂f
∂x
(1, 1) − k ∂f
∂y
(1, 1)
lim p =
(h,k)→(0,0) x2 + y 2
(1 + h)2 + (1 + k)2 − 2 − 2h − 2k h2 + k 2
= lim p = lim p =
(h,k)→(0,0) x2 + y 2 (h,k)→(0,0) x2 + y 2
h k
= lim h p + kp =0
(h,k)→(0,0) 2
x +y 2 x + y2
2

pois temos o produto de um infinitésimo por uma função limitada.


Portanto f é diferenciável em (1, 1).
(b) Como f é diferenciável em (1, 1) então a função é contı́nua em (1, 1).

(c) Primeiro começamos por normalizar o vector: ||→ −v || = 32 + 42 = 5. Portanto −

u =


v 3 4
||−

v ||
= ( 5 , 5 ).

Pela definição temos


f (1 + 53 h, 45 h) − f (1, 0) (1 + 35 h)2 + ( 54 h)2 − 1 6
h + h2 6
D−
u (1, 0) = lim
→ = lim = lim 5 = .
h→0 h h→0 h h→0 h 5
5) (a) Calcular os pontos crı́ticos:
½
−2x − 2y + 4x3 = 0
igualando as equações resulta
−2y − 2x + 4y 3 = 0
½ ½ ½ ½ ½
x=y x=y x=0 x=1 x = −1
3 ⇔ 2 ⇔ ∨ ∨
−2y − 2x + 4y = 0 4y(y − 1) = 0 y=0 y=1 y = −1

Portanto os pontos crı́ticos são (0, 0); (1, 1) e (−1, −1).


(b) Para classificar os pontos crı́ticos vamos calcular as derivadas parciais de 2a ordem da
função f :
∂2f ∂2f 2
∂ f 2
∂ f
∂x2
(x, y) = −2 + 12x2 ∂y 2
(x, y) = −2 + 12y 2 ∂yx (x, y) = ∂xy (x, y) = −2
2 2
³ ´2
∂2f
∆ = ∂∂xf2 (x, y) ∂∂yf2 (x, y) − ∂yx (x, y) = (−2 + 12x2 )(12y 2 − 2) − 4.

Para o ponto (0, 0) temos ∆ = 0 logo temos de efectuar um estudo na vizinhança do ponto
(excluı́ndo o ponto). Considerando a recta y = −x com (x 6= 0) os pontos desta recta são
da forma (x, −x) e f (x, −x) = 2x4 > 0 com x 6= 0.
Considerando a recta y = 0 vem f (x, 0) = −x2 + x4 = x2 (x2 − 1) e f (x, 0) < 0 quando
x ∈] − 1, 1[ e x 6= 0.
Portanto (0, 0) não é ponto extremante, pois f toma valores maiores e menores que
f (0, 0) = 0 numa vizinhança de (0, 0).
∂2f
Para os pontos (1, 1) e (−1, −1) temos ∆ = 96 > 0 e ∂x2
= 10 > 0, logo (1, 1) e (−1, −1)
são minimizantes.
(c) Verificar as condições do teorema da função implı́cita:
i. f (1, 0) = 0
ii. ∂f
∂x
(x, y) = −2x − 2y + 4x3
∂f
∂x
(x, y) = −2x − 2y + 4y 3 são contı́nuas para qualquer Br (1, 0).
∂f
iii. ∂x
(1, 0) = 2 6= 0.

Pelo Teorema da função implı́cita concluimos que f (x, y) = 0 define implicitamente


x como função de y em torno do ponto (1, 0).
Z 1 Z 2−x Z 1 Z 1
√ √ 2−x 1 3 4 h 3 i1 4 h 5 i1 8
6) (a) xdydx = x [y]x = (2x 2 − 2x 2 )dx = x2 + x2 = .
0 x 0 0 3 0 5 0 15
Z 1Z y Z 2 Z 2−y
√ √
(b) xdxdy + xdxdy.
0 0 1 0
Z π Z 2 Z π
h 2 i2
2 2 1 2 1 π π
7) er rdrdθ = er dθ = (e4 − e)[θ] π2 = (e4 − e).
π
4
1 2 π
4
1 2 4 8

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