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Mahendra Panthee
mpanthee@ime.unicamp.br
f (x0 + h, y0 + k) − f (x0 , y0 ) − ah − bk
lim = 0. (1)
(h,k)→(0,0) |(h, k)|
onde
E (h, k) := f (x0 +h, y0 +k)−f (x0 , y0 )−fx (x0 , y0 )h−fy (x0 , y0 )k.
Derivadas Parciais 4. Planos Tangentes, Aproximações Lineares
Mahendra Panthee
Condição suficiente para Diferenciabilidade
Teorema.
Sejam f : A ⊆ R2 → R, A aberto, e (x0 , y0 ) ∈ A. Se as derivadas
∂f ∂f
parciais ∂x e ∂y existem em A e são contı́nuas no ponto (x0 , y0 ),
então f é diferenciável neste ponto.
Demonstração.
Veja Livro de Guidorizzi
Definição.
Uma função f : A ⊆ R2 → R, A aberto é chamada de classe C 1 se
∂f ∂f
as derivadas parciais ∂x e ∂y existem em A e são contı́nuas.
Cololário.
As funções de classe C 1 são diferenciáveis.
z = f (x , y ),
A(x − x0 ) + B(y − y0 ) + C (z − z0 ) = 0
z − z0 = a(x − x0 )
Solução.
Seja f (x , y ) = 2x 2 + y 2 . Então, fx (x , y ) = 4x e fy (x , y ) = 2y .
Dai fx (1, 1) = 4 e fy (1, 1) = 2
Logo, pelo (3), a equação do plano tangente no ponto P(1, 1, 3) é:
Simplificando
z = 4x + 2y − 3.
Observação
Na Figura abaixo reforçamos essa impressão dando zoom em torno
de (1, 1) no mapa de contorno da função f (x , y ) = 2x 2 + y 2 .
L(x , y ) = 4x + 2y − 3
Se, entretanto, tomarmos um ponto longe de (1, 1), como (2, 3),
não teremos mais uma boa aproximação.
Exemplo 4 contd....
1
A aproximação linear seria f (x , y ) ≈ 0, mas f (x , y ) = 2 em todos
os pontos na reta y = x .
Portanto, a função de duas variáveis pode comportar-se mal
mesmo se ambas as derivadas parciais existirem. Para evitar esse
comportamento, vamos usar ideia de função diferenciável de duas
variáveis.
Fazendo x = x0 + h e y = y0 + k, temos
f (x , y ) = L(x , y ) + E (x , y )
E (x ,y )
onde lim(x ,y )→(x0 ,y0 ) |(x ,y )−(x0 ,y0 )| = 0.
Derivadas Parciais 4. Planos Tangentes, Aproximações Lineares
Mahendra Panthee
Diferenciabilidade - Aproximação Linear
Definição
Seja f é diferenciável em (x0 , y0 ) então o plano
Observação
Se f não for diferenciável em (x0 , y0 ), mas admitir derivadas
parciais neste ponto, o plano existirá, mas não será plano tangente.
Observação
De (8), para qq ponto (x , y , z) no plano tangente, temos
hfx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1i · hx − x0 , y − y0 , z − z0 i = 0. (9)
Segue de (9) que o plano tangente em (x0 , y0 , f (x0 , y0 )) é
perpendicular à direção do vetor hfx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1i.
Derivadas Parciais 4. Planos Tangentes, Aproximações Lineares
Mahendra Panthee
Reta Normal
Definição
A reta que passa pelo ponto (x0 , y0 , f (x0 , y0 )) e
é paralela ao vetor hfx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1i
é chamada reta normal ao gráfico de f
no ponto (x0 , y0 , f (x0 , y0 )).
Em outra forma:
x − x0 y − y0 z − z0
= = . (11)
fx (x0 , y0 ) fy (x0 , y0 ) −1
Em outra forma:
x −1 y −2 z −5
= = .
11 3 −1
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Mahendra Panthee
Diferencial
dy = f 0 (x )dx
∆z ≈ dz.