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Derivadas Parciais

4. Planos Tangentes, Aproximações Lineares e


Diferencial

Mahendra Panthee

University of Campinas, Campinas, Brasil

mpanthee@ime.unicamp.br

Slides preparados para lecionar Calculo II online na


Unicamp durante a Pandemia de Covid-19. As figuras
usadas foram retiradas do livro de Calculo-2 por
Stewart.
Setembro 2020

Derivadas Parciais 4. Planos Tangentes, Aproximações Lineares


Mahendra Panthee
Diferenciabilidade
Lembrete: Seja f : A ⊆ R2 → R, (x0 , y0 ) ∈ A, A aberto
f é diferenciável em (x0 , y0 ) sss ∃ a, b ∈ R tais que

f (x0 + h, y0 + k) − f (x0 , y0 ) − ah − bk
lim = 0. (1)
(h,k)→(0,0) |(h, k)|

f diferenciável em (x0 , y0 ) ⇒ f contı́nua em (x0 , y0 ).


f diferenciável em (x0 , y0 ) ⇒ fx (x0 , y0 ) e fy (x0 , y0 ) existem, e
a = fx (x0 , y0 ) e b = fy (x0 , y0 ) .
Corolário:

f (x , y ) e f (x , y ) existem
x 0 0 y 0 0
f diferenciavel em(x0 , y0 ) ⇔
lim(h,k)→(0,0) E (h,k) = 0,
|(h,k)|

onde
E (h, k) := f (x0 +h, y0 +k)−f (x0 , y0 )−fx (x0 , y0 )h−fy (x0 , y0 )k.
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Mahendra Panthee
Condição suficiente para Diferenciabilidade

Teorema.
Sejam f : A ⊆ R2 → R, A aberto, e (x0 , y0 ) ∈ A. Se as derivadas
∂f ∂f
parciais ∂x e ∂y existem em A e são contı́nuas no ponto (x0 , y0 ),
então f é diferenciável neste ponto.

Demonstração.
Veja Livro de Guidorizzi

Definição.
Uma função f : A ⊆ R2 → R, A aberto é chamada de classe C 1 se
∂f ∂f
as derivadas parciais ∂x e ∂y existem em A e são contı́nuas.

Cololário.
As funções de classe C 1 são diferenciáveis.

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Mahendra Panthee
Exemplo 1
f (x , y ) = sin(x 2 + y 2 ) é diferenciável em R2 , pois,
fx (x , y ) = 2x cos(x 2 + y 2 ), fy (x , y ) = 2y cos(x 2 + y 2 ),
são contı́nuas em R2 .
Observação.
A recı́proca do teorema anterior não é verdadeira: pois existem
funções que são diferenciáveis num ponto sem que as derivadas
parciais sejam contı́nuas neste ponto. Veja o exemplo seguinte.
Exemplo 2.

(x 2 + y 2 ) sin( 1
x 2 +y 2
), (x , y ) 6= (0, 0)
Seja f (x , y ) =
0, (x , y ) = (0, 0).
1 Calcule fx (x , y ) e fy (x , y ).
2 Mostre que fx e fy não são contı́nuas em (0, 0).
3 Prove que f é diferenciável em (0, 0).
4 Prove que f é uma função diferenciável.
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Solução.
1

f (h, 0) − f (0, 0) h2 sin( h12 ) 1


fx (0, 0) = lim = lim = lim h sin( 2 ) = 0
h→0 h h→0 h h→0 h
Na mesma maneira, fy (0, 0) = 0. Portanto

1 2x 1
2x sin(
x 2 +y 2
) − x 2 +y 2
cos( x 2 +y 2 ), (x , y ) 6= (0, 0)
fx (x , y ) =
0, (x , y ) = (0, 0).

1 2y 1
2y sin(
x 2 +y 2
) − x 2 +y 2
cos( x 2 +y 2 ), (x , y ) 6= (0, 0)
fy (x , y ) =
0, (x , y ) = (0, 0).

2 Seja r(t) = (t, t).


Temos limt→0 fx (t, t), @ e limt→0 fy (t, t), @.
Logo fx e fy não são contı́nuas em (0, 0).

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Solução.
3.
E (h, k) = f (0 + h, 0 + k) − f (0, 0) − fx (0, 0)h − fy (0, 0)k
1
= (h2 + k 2 ) sin( 2 )
h + k2
1
E (h, k) (h2 + k 2 ) sin( h2 +k 2)
lim = lim √
(h,k)→(0,0) |(h, k)| (h,k)→(0,0) h2 + k 2
p 1
= lim h2 + k 2 sin( 2 ) = 0.
(h,k)→(0,0) h + k2
Portanto, f é diferenciável em (0, 0).

4. Para todo (x , y ) 6= (0, 0), fx e fy são contı́nuas, portanto, em


vista do item 3, f é diferenciável em todo R2 .

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Planos Tangentes
Definição
Suponha que uma superfı́cie S tenha a equação

z = f (x , y ),

onde f possui derivadas parciais contı́nuas


de primeira ordem.
Seja P(x0 , y0 , z0 ) um ponto em S.

Sejam C1 e C2 as curvas obtidas pela intersecção dos planos


verticais y = y0 e x = x0 com a superfı́cie S.
Então o ponto P fica em C1 e C2 . Sejam T1 e T2 retas tangentes
à curva C1 e C2 no ponto P.

O plano tangente à superfı́cie S no ponto P é definido como o


plano que contém as retas tangentes T1 e T2 .
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Planos Tangentes
Equação de plano tangente
Sabemos que qualquer plano quem contem
o ponto P(x0 , y0 , z0 ) tem equação da forma

A(x − x0 ) + B(y − y0 ) + C (z − z0 ) = 0

Dividindo essa equação por C e tomando


a = –A/C e b = –B/C , obtemos

z − z0 = a(x − x0 ) + b(y − y0 ) (2)

Se fixamos y = y0 , este plano intersecta plano dado por (2) na


reta T1 . Impondo y = y0 em (2), obtemos

z − z0 = a(x − x0 )

e reconhecemos isso como a equação (na forma ponto-inclinação)


de uma linha com a inclinação a.
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Planos Tangentes
Mas sabemos que a inclinação da tangente T1
é fx (x0 , y0 ).
Portanto, a = fx (x0 , y0 ).
Similarmente, tomando x = x0 em (2), obtemos
z − z0 = b(y − y0 ), que precisa representar
a reta tangente T2 , e portanto b = fy (x0 , y0 ).
Usando valores de a e b em (2) obtemos a
equação do plano tangente para superficie S no ponto
P(x0 , y0 , z0 ):
z − z0 = fx (x0 , y0 )(x − x0 ) + fy (x0 , y0 )(y − y0 ).
Equação do plano tangente
Suponha que f tenha derivadas parciais contı́nuas. A equação do
plano tangente à superfı́cie z = f (x , y ) no ponto P(x0 , y0 , z0 ) é
z − z0 = fx (x0 , y0 )(x − x0 ) + fy (x0 , y0 )(y − y0 ). (3)
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Exemplo 3.
Determine o plano tangente ao paraboloide elı́ptico z = 2x 2 + y 2
no ponto P(1, 1, 3).

Solução.
Seja f (x , y ) = 2x 2 + y 2 . Então, fx (x , y ) = 4x e fy (x , y ) = 2y .
Dai fx (1, 1) = 4 e fy (1, 1) = 2
Logo, pelo (3), a equação do plano tangente no ponto P(1, 1, 3) é:

z − 3 = 4(x − 1) + 2(y − 1).

Simplificando
z = 4x + 2y − 3.

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Plano Tangente
Observação
A Figura abaixo mostra o paraboloide elı́ptico e seu plano tangente
em (1, 1, 3) que encontramos no Exemplo 3. Nas figuras damos
zoom em direção ao ponto (1, 1, 3) restringindo o domı́nio da
função f (x , y ) = 2x 2 + y 2 .

Observe que, quanto mais ampliamos a região próxima ao ponto,


mais plano parece o gráfico da superfı́cie e mais se parece com o
plano tangente.

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Plano Tangente

Observação
Na Figura abaixo reforçamos essa impressão dando zoom em torno
de (1, 1) no mapa de contorno da função f (x , y ) = 2x 2 + y 2 .

Observe que, quanto mais ampliamos, mais as curvas de nı́vel


parecem retas igualmente espaçadas, o que caracteriza uma região
plana.

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Aproximação Linear
No Exemplo 3 encontramos que z = 4x + 2y − 3 é a equação do
plano tangente ao gráfico da função f (x , y ) = 2x 2 + y 2 no ponto
(1, 1, 3). Como vimos nas Figuras, a função linear

L(x , y ) = 4x + 2y − 3

é uma boa aproximação de f (x , y ) quando (x , y ) está próximo de


(1, 1). A função L é chamada linearização de f em (1, 1), e a
aproximação
f (x , y ) ≈ 4x + 2y − 3
é denominada aproximação linear de f em (1, 1).
Por exemplo, no ponto (1, 1, 0, 95), a aproximação linear fornece

f (1, 1, 0, 95) ≈ 4(1, 1) + 2(0, 95) − 3 = 3, 3


que está bastante próximo do valor verdadeiro de
f (1, 1, 0, 95) = 2(1, 1)2 + (0, 95)2 = 3, 3225.
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Aproximação Linear

Se, entretanto, tomarmos um ponto longe de (1, 1), como (2, 3),
não teremos mais uma boa aproximação.

De fato, L(2, 3) = 11, ao passo que f (2, 3) = 17.

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Aproximação Linear
Em geral
Sabemos que a equação do plano tangente ao gráfico da função
z = f (x , y ) que tem derivadas parciais contı́nuas em (a, b, f (a, b))

z = f (a, b) + fx (a, b)(x − a) + fy (a, b)(y − b) . (4)
A função linear cujo gráfico é esse plano tangente, a saber,

L(x , y ) = f (a, b) + fx (a, b)(x − a) + fy (a, b)(y − b) (5)

é chamada linearização de f em (a, b), e a aproximação

f (x , y ) ≈ f (a, b) + fx (a, b)(x − a) + fy (a, b)(y − b) (6)

é chamada aproximação linear ou aproximação pelo plano


tangente de f em (a, b).

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Aproximação Linear
Observação.
Definimos o plano tangente para as superfı́cies z = f (x , y ), onde f
tem derivadas parciais de primeira ordem contı́nuas. O que
acontece se fx e fy não são contı́nuas?
Exemplo 4
Considere a função

 xy , (x , y ) 6= (0, 0)
2 2
f (x , y ) = x +y (7)
0, (x , y ) = (0, 0).

Sabemos da aula passada que f não é contı́nua


em (0, 0), pois lim(x ,y )→(0,0) f (x , y ) @. Tambem
calculamos na aula passada que
fx (0, 0) = 0 = fy (0, 0)

e, é facil provar que fx e fy não são contı́nua em (0, 0).


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Aproximação Linear

Exemplo 4 contd....
1
A aproximação linear seria f (x , y ) ≈ 0, mas f (x , y ) = 2 em todos
os pontos na reta y = x .
Portanto, a função de duas variáveis pode comportar-se mal
mesmo se ambas as derivadas parciais existirem. Para evitar esse
comportamento, vamos usar ideia de função diferenciável de duas
variáveis.

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Diferenciabilidade - Aproximação Linear
Se f é diferenciável em (x0 , y0 ) então

f (x0 + h, y0 + k) − f (x0 , y0 ) − fx (x0 , y0 )h − fy (x0 , y0 )k


lim = 0.
(h,k)→(0,0) |(h, k)|

Fazendo x = x0 + h e y = y0 + k, temos

f (x , y ) − f (x0 , y0 ) − fx (x0 , y0 )(x − x0 ) − fy (x0 , y0 )(y − y0 )


lim = 0.
(x ,y )→(x0 ,y0 ) |(x , y ) − (x0 , y0 )|

Seja E (x , y ) o erro na aproximação de f (x , y ) por

L(x , y ) := f (x0 , y0 ) + fx (x0 , y0 )(x − x0 ) + fy (x0 , y0 )(y − y0 ).

Nesta maneria, para função f diferenciável em (x0 , y0 ), temos

f (x , y ) = L(x , y ) + E (x , y )
E (x ,y )
onde lim(x ,y )→(x0 ,y0 ) |(x ,y )−(x0 ,y0 )| = 0.
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Diferenciabilidade - Aproximação Linear
Definição
Seja f é diferenciável em (x0 , y0 ) então o plano

z − f (x0 , y0 ) = fx (x0 , y0 )(x − x0 ) + fy (x0 , y0 )(y − y0 ), (8)


é chamado plano tangente ao gráfico de f no (x0 , y0 , f (x0 , y0 )).

Observação
Se f não for diferenciável em (x0 , y0 ), mas admitir derivadas
parciais neste ponto, o plano existirá, mas não será plano tangente.

Observação
De (8), para qq ponto (x , y , z) no plano tangente, temos
hfx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1i · hx − x0 , y − y0 , z − z0 i = 0. (9)
Segue de (9) que o plano tangente em (x0 , y0 , f (x0 , y0 )) é
perpendicular à direção do vetor hfx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1i.
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Reta Normal
Definição
A reta que passa pelo ponto (x0 , y0 , f (x0 , y0 )) e
é paralela ao vetor hfx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1i
é chamada reta normal ao gráfico de f
no ponto (x0 , y0 , f (x0 , y0 )).

A equação de tal reta é:

(x , y , z) = (x0 , y0 , z0 ) + λ(fx (x0 , y0 ), fy (x0 , y0 ), −1),


(10)
onde λ ∈ R e z0 = f (x0 , y0 ).

Em outra forma:
x − x0 y − y0 z − z0
= = . (11)
fx (x0 , y0 ) fy (x0 , y0 ) −1

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Reta Normal
Exemplo 5.
Seja f (x , y ) = 3x 2 y − x . Determine as equações do plano
tangente e da reta normal no ponto (1, 2, f (1, 2)).
Solução
Temos f (1, 2) = 5, fx (1, 2) = 11 e fy (1, 2) = 3.
Logo, plano tangente no ponto (1, 2, f (1, 2)) é:

z − 5 = 11(x − 1) + 3(y − 2) ⇔ z = 11x + 3y − 13.

Reta normal no ponto (1, 2, f (1, 2)) é:

(x , y , z) = (1, 2, 5) + λ(11, 3, −1), λ ∈ R.

Em outra forma:
x −1 y −2 z −5
= = .
11 3 −1
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Diferencial

Lembrete - função de uma variável


Para função de uma variável, y = f (x ),
definimos a diferencial dx como uma
variável independente e diferencial de y como

dy = f 0 (x )dx

A Figura mostra relações entre o incremento ∆y e a diferencial dy :

∆y representa a variação de altura da curva y = f (x ) e dy


representa a variação de altura da reta tangente quando x varia da
quantidade dx = ∆x .

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Diferencial
Função de duas variáveis
Para uma função de duas variáveis, z = f (x , y ), definimos as
diferenciais dx e dy como variáveis independentes; ou seja,
podem ter qualquer valor. Então a diferencial dz também
chamada de diferenciação total, é definida por
∂z ∂z
dz = fx (x , y ) dx + fy (x , y ) dy = dx + dy . (12)
∂x ∂y

As vezes usamos a notação df no lugar de dz.


Se tomamos dx = ∆x = x − a e dy = ∆y = y − b (12), então a
diferencial de z é
dz = fx (a, b)(x − a) + fy (a, b)(y − b). (13)

Com a notação de diferencial, a aproximação linear pode ser


escrita como
f (x , y ) ≈ f (a, b) + dz. (14)
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Diferencial

Função de duas variáveis


A Figura a lado é a correspondente
tridimensional da Figura anterior do cso
2-d e mostra a interpretação geométrica
da diferencial dz e o incremento ∆z:
dz representa
a alteração da altura do plano tangente.
∆z representa a alteração da altura da
superfı́cie z = f (x , y ) quando (x , y ) varia
de (a, b) a (a + ∆x , b + ∆y ).
Assim, em vizinhança de (a, b), temos

∆z ≈ dz.

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Exemplo 6. Seja z = f (x , y ) = x 2 + 3xy − y 2 .
1 Determine a diferencial de dz.
2 Se x varia de 2 para 2, 05 e y varia de 3 a 2, 96, compare os
valores de ∆z e dz, e calcule o erro cometido na aproximação.
Solução.
1 dz = fx (x , y ) dx + fy (x , y ) dy = (2x + 3y ) dx + (3x − 2y ) dy .
2 Tomando x = 2, dx = ∆x = 2, 05 − 2 = 0, 05, y = 3 e
dy = ∆y = 2, 96 − 3 = −0, 04, obtemos
dz = (2.2 + 3.3)(0.05) + (3.2 − 2.3)(−0.04) = 0, 65.

Por outro lado, o incremento de z é


∆z = f (2, 05, 2, 96) − f (2, 3)
= [(2.05)2 + 3(2, 05)2 (2, 96) − (2, 96)2 ] − [22 + 3.2.3 − 32 ]
= 0, 6449.
Observe que ∆z ≈ dz e o erro cometido na aproximação é:
0, 0351. Note que dz é mais simples de calcular.
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Mahendra Panthee
Obrigado e Até Próxima!

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