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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP- CAMPUS BAURU SP

Lucas Silvestrini Nicodemo

NÚMEROS COMPLEXOS: FUNÇÕES ELEMENTARES E ISOMETRIAS

BAURU
2019
Lucas Silvestrini Nicodemo

NÚMEROS COMPLEXOS: FUNÇÕES ELEMENTARES E ISOMETRIAS

Trabalho referente ao projeto de Iniciação


Científica em Matemática, sob
responsabilidade da profa. Dra. Emília
M.R.Marques

BAURU
2019
Índice

1 Prefácio...............................................................................................................................6
2 Números complexos...........................................................................................................7
2.1 Definição......................................................................................................................7
2.2 Forma Algébrica...........................................................................................................9
2.3 Conjugado....................................................................................................................9
2.4 Divisão.......................................................................................................................11
2.5 Representação Analítica............................................................................................11
2.6 Módulo, Argumento e Forma Trigonométrica............................................................12
2.7 Potenciação...............................................................................................................13
2.8 Raízes de um Número Complexo.............................................................................14
2.9 Equações...................................................................................................................16
3. Funções de variáveis complexas.....................................................................................17
3.1 Revisão de tipos de funções..........................................................................................17
3.1.1 Função Injetora...................................................................................................17
3.1.2 Função Sobrejetora............................................................................................17
3.1.3 Função Bijetora..................................................................................................18
3.2 Funções de variáveis complexas..............................................................................18
3.3 Funções exponenciais...............................................................................................19
3.4 Funções seno e cosseno (fórmulas de Euler)...........................................................20
3.5 Função tangente........................................................................................................20
3.6 Função Logarítmica...................................................................................................21
3.7 Função polinomial......................................................................................................21
4. Gráficos de funções complexas.......................................................................................22
4.1 Ambiente de estudo gráfico.......................................................................................22
4.2 Gráfico da parte real:.................................................................................................23
4.3 Gráfico da parte imaginária.......................................................................................23
4.4 Gráfico da Função Seno, Cosseno e Tangente........................................................24
5. Isometrias e números complexos....................................................................................26
5.1 Introdução..................................................................................................................26
5.2 Isometrias no plano Complexo..................................................................................32
5.2.1 Rotação através de números complexos...........................................................34
5.2.2 Translação.........................................................................................................36
5.3 Algumas isometrias com esquemas de cores.......................................................37
6. Exercícios propostos de fixação......................................................................................41
7. Gabaritos..........................................................................................................................46
Referências Bibliográficas:..................................................................................................48
ANEXOS..........................................................................................................................50
Anexo 1: Resumo em slides............................................................................................51
1 Prefácio

A necessidade de definir soluções para problemas cujas respostas diferiam de


raízes quadradas de números positivos acarretou, pelos estudos do matemático Cardano
(1501-1576), num aparecimento contínuo de aplicações, em várias áreas do cotidiano, de
raízes de números negativos, os quais, por sua vez, foram denominados “fictícios” ou
“imaginários”.

No século XIX, o matemático Friedrich Gauss (1777-1855) descreveu uma


representação formal destes números (denominados “números complexos”) no que tange
o plano cartesiano, os quais poderiam ser associados às suas coordenadas. Desde então,
a notável aplicação desses números vai além da matemática, obtendo grande destaque
nas áreas da engenharia, eletromagnetismo, física quântica, entre outras.

O conjunto dos números complexos é o conjunto que possui maior


cardinalidade, afinal ele contém todos os outros conjuntos. É necessário, pois,
compreender os processos das operações (aritméticas, trigonométricas, algébricas)
envolvendo elementos desse conjunto, assim como a representação geométrica dos
números complexos (CANDIDO et al, 2014).

Este material acadêmico engloba o escopo introdutório da aplicação de


números e de funções complexas no reconhecimento espacial e geométrico presente em
diversos contextos dos estudantes. Para tanto, far-se-á uso dos softwares F(C): Funções
Complexas e Geogebra, ambos disponíveis gratuitamente, a fim de verificar os diversos
resultados no tocante às aplicações dos conceitos estudados sobre a abordagem das
cores como auxílio na representação e no reconhecimento gráfico do conjunto dos
complexos.
2 Números complexos

2.1 Definição

Um número complexo é aquele escrito na forma a + bi, onde a é a parte real e


b é a parte imaginária. A unidade imaginária i é convenção adotada para denominar o
símbolo √ -1.

Por serem representados no plano cartesiano, descrevem um conjunto de


pares ordenados, os quais compreendem operações de adição e multiplicação. Nesse
contexto, Gauss opta por representar a + bi através de (a,b), um par ordenado de
números reais.

Figura 1 – Representação do Plano de Argand-Gauss

Portanto, para a adição, temos:

Para a multiplicação, temos:


2.2 Forma Algébrica

Trata-se do desenvolvimento de um número complexo escrito na forma de par


ordenado. Por exemplo:

• (4,7) = 4 + 7.i

• (25,39) = 25 + 39.i

• (0,2) = 0 + 2.i → Denominado Imaginário Puro

• (7,0) = 7 + 0.i → Denominado Real

Além das operações vistas na definição de um número complexo, deve-se


ressaltar as de Igualdade e Subtração.

2.3 Conjugado

O conjugado de um complexo Z = a + b.i é o complexo = a – b.i

Figura 2: representação da simetria presente entre um complexo e seu conjugado


2.4 Divisão

Uma vez que temos uma divisão de números complexos, deve-se ter como
denominador da fração um número real. Para isso, basta multiplicar os termos de cada
fração pelo conjugado do denominador, obtendo:

2.5 Representação Analítica

Figura 3 – Correspondência de um número complexo no plano cartesiano

A representação cartesiana de um complexo é representada pelo ponto P(a,b),


denominado afixo ou imagem. Cada número, por sua vez, tem um único afixo no plano.

Pode-se concluir que quando um complexo é real, este estará no eixo X. Já


quando for imaginário puro, estará posicionado no eixo Y.
2.6 Módulo, Argumento e Forma Trigonométrica

Dado o número complexo z = a + b.i, o módulo de z é dado por:

Algumas propriedades:

Figura 4 – Demonstração do argumento no plano de Argand-Gauss

Na figura acima, pode-se observar que a distância OP, após aplicação do


Teorema de Pitágoras, será equivalente ao módulo do complexo Z. Ainda, o ângulo θ é o
argumento deste complexo. Por conseguinte:
Assim, pode-se escrever o complexo Z = a + b.i em sua forma trigonométrica
(ou polar), obtendo:

Nota: é comum representar o módulo de um complexo pela letra ρ (rho).

2.7 Potenciação

Para a unidade imaginária i, os valores das potências adotam um padrão


observável a cada quatro expoentes. Desta forma, pode-se aplicar um artifício onde
divide-se a unidade por 4 e calcula-se o expoente de seu resto.

Por exemplo, para calcular i elevado à décima quinta potência, basta dividir a
potência por 4 (onde, neste caso, obteremos resto 3). Em seguida, o resultado equivalerá
à potência do resto (neste exemplo será -i).

Agora, vamos utilizar a forma trigonométrica dos números complexos para


calcular as potências desses números. Considere:
Dessa relação, temos a primeira fórmula de Moivre:

É valido recordar algumas propriedades trigonométricas utilizadas para o


desenvolvimento desta fórmula:

2.8 Raízes de um Número Complexo

Sendo o número complexo:

deseja-se obter as raízes enésimas de z, resultando em complexos do tipo:

As raízes enésimas de um complexo são dadas pela segunda fórmula de


Moivre:

É importante lembrar que K pode assumir qualquer valor. Todavia, só


obteremos raízes distintas quando K = 0, 1, 2, … (n – 1), pois após isso, as raízes se
repetirão.

Nesse contexto, a representação geométrica das imagens das raízes


correspondem a uma divisão ideal da circunferência em N partes.
Exemplo: determinar as raízes cúbicas de Z = 8

• |Z|=8

• Cos θ = 8 / 8 = 1

• Sen θ = 0 / 8 = 0

• θ=0

Pela segunda fórmula de Moivre, as raízes da questão são:

Uma vez que K pode assumir os valores 0, 1 e 2, obteremos:

Geometricamente, note que as três raízes estão sobre uma circunferência de raio 2
e são vértices de um triângulo equilátero; seus argumentos formam uma PA, cujo primeiro

termo é 0 e a razão é .

Figura 5 – Representação gráfica das raízes cúbicas de z = -8


2.9 Equações

Ao adotar o conjunto dos Reais, muitas vezes equações encontram-se com


soluções inexistentes. Como já sabemos, a introdução do conjunto dos complexos
acarretou em possibilidades de resultados outrora considerados nulos.

Equações binomias são aquelas redutíveis à seguinte forma:

Basta aplicar a segunda fórmula de Moivre, de modo a isolar a variável


complexa com expoente. Nesse caso:

As soluções, por conseguinte, são as n raízes enésimas de -b / a.

Equações trinomias possuem um procedimento similar às equações


biquadradas, podendo ser reduzidas à forma:

Igualando X elevado a enésima potência a uma variável auxiliar Y, recairemos


numa equação de Segundo Grau, cuja resposta será duas equações binomiais.

Em seguida, o conjunto solução será composto pelas raízes de cada equação


binomial.
3. Funções de variáveis complexas

3.1 Revisão de tipos de funções

3.1.1 Função Injetora

É aquela na qual números distintos correspondem a imagens diferentes no


contradomínio. Temos que:

Figura 6 – Diagrama de uma função injetora

3.1.2 Função Sobrejetora

É aquela em que sua imagem é equivalente ao seu contradomínio.

Figura 7 – Diagrama de uma função sobrejetora


3.1.3 Função Bijetora

É aquela que é, simultaneamente, injetora e sobrejetora. Funções


lineares, por conseguinte, são bijetoras.

3.2 Funções de variáveis complexas

Seja um subconjunto D do plano complexo C. Toffoli (2006) define como função


complexa uma correspondência que associa a cada elemento z pertencente a D um único
número w = f(z) pertencente a C. Por conseguinte, as notações dessas funções são
dadas por:

O domínio de f é o subconjunto D dos números complexos definidos pela função. A


imagem de f, por sua vez, é o subconjunto dos números complexos, delimitado por:

Considere as seguintes funções:


3.3 Funções exponenciais

Funções exponenciais de variáveis complexas são definidas por:

onde

sendo z = x + yi, com x, y pertencentes a R.

Considere os exercícios resolvidos:


3.4 Funções seno e cosseno (fórmulas de Euler)

As funções seno e cosseno de variáveis complexas são provenientes das próprias


funções exponenciais.

Considere estas duas operações:

A função cosseno é dada por f(z) = cos z. Para a obtenção desta função, usa-se
a fórmula de Euler obtida através da soma das operações descritas acima.
Desenvolvendo-a, temos:

A função seno é dada por f(z) = sem z. Esta função faz uso da fórmula de Euler
obtida pela subtração das funções apresentadas acima. Sua forma geral é:

3.5 Função tangente

Relembrando a definição de tangente, temos que:


Por conseguinte, a função tangente dada por f(z) = tg(z) pode ser obtida através
das fórmulas de Euler:

3.6 Função Logarítmica

Considere o complexo z descrito na forma polar:

A função logarítmica é definida por:

3.7 Função polinomial

Para recordar a definição de polinômios, Noé (2018) os apresenta como


expressões formadas por coeficientes pertencentes ao conjunto dos reais, ligados à
variável x, e são classificados quanto ao grau. A partir deles, formamos as funções
polinomiais. Observe um exemplo de sua classificação:

Nesse viés, a forma geral de uma função polinomial complexa é dada por:
4. Gráficos de funções complexas

4.1 Ambiente de estudo gráfico

O software F(C): Funções Complexas está sendo desenvolvido em pesquisa no


Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência (http://www.fc.unesp.br/pos)
da Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru, e tem como objetivo a geração de
representações visuais de funções de uma variável complexa para estudo conceitual e
interpretação de fenômenos físicos (CHURCHIL, 1978).

De uso gratuito, o dowload do software está disponível em


http://wwwp.fc.unesp.br/~edvaldo. A construção dos gráficos, baseada no conceito de
Domínio de cores, usufrui do chamado Mapa do Plano Complexo, estruturado na
distribuição de cores do plano. O ambiente é exibido a seguir:

Figura 8 – Esquematização do domínio de cores

É válido relembrar que, no contexto do Plano de Gauss, o eixo das abscissas


representa a parte real, e o eixo das ordenadas representa a parte imaginária de um
número complexo. Salienta-se por fim que, formalmente, uma função complexa tem a
mesma definição de uma função real (CARVALHO, 2013). A representação gráfica é, em
suma, a concomitância de duas funções reais que quando somadas constituem a função
complexa. Churchil descreve-as da seguinte forma:

4.2 Gráfico da parte real:

Considere a função:

Observamos que apenas a parte real do complexo Z constitui a função. Destarte, a


representação gráfica correspondente será caracterizada por uma repetição de cores na
vertical, como exibido abaixo:

Figura 9 – Função da parte real de um complexo

4.3 Gráfico da parte imaginária

Analise a função:

Analogamente, a representação gráfica da parte imaginária configura uma


repetição de cores na horizontal.
Figura 10 – Função da parte imaginária de um complexo

4.4 Gráfico da Função Seno, Cosseno e Tangente

A própria definição de função complexa justifica os gráficos das funções seno,


cosseno e tangente: tratam-se da concomitância entre duas funções reais, que quando
somadas resultam na representação no plano complexo.

Figura 11 – Representação gráfica da função seno


Figura 12 – Representação gráfica da função cosseno

Figura 13 – Representação gráfica da função tangente


5. Isometrias e números complexos

5.1 Introdução

Também chamadas de transformações de congruência, isometrias são


transformações geométricas que preservam as distâncias e os ângulos dos objetos
transformados.

• Translação: é o deslocamento de um objeto no plano;

• Reflexão: trata-se de uma transcrição espelhada de um objeto feita em torno de


um ponto ou reta;

• Rotação: é um movimento circular feito através de um ponto (centro de rotação);

• Reflexão deslizante: é uma reflexão seguida de uma translação.

Figura 14 – exemplos de isometrias

5.2 Isometrias no plano Complexo

A seguir, faremos uma revisão de alguns conteúdos da segunda seção. Dado o número
complexo z = x + yi, podemos representá-lo no plano de Argand-Gauss ao escrevê-lo na
forma de par ordenado (x,y), onde x é a parte real e y é a parte imaginária.
Figura 15 – Representação gráfica de um complexo

Sabemos que essa representação forma um triângulo retângulo cujos catetos são x
e y. Aplicando o teorema de Pitágoras, obtemos a Norma de um complexo, dada por:

Outrossim, a raiz quadrada da norma de um complexo é chamada de Módulo de


um complexo, definido por:

O ângulo theta formado pelo segmento acima é chamado de Argumento de um


complexo.

Considere, por fim, o complexo iz. O cálculo do argumento desse complexo


resultará numa rotação de 90 graus no plano de Argand-Gauss. Nesse contexto,
Roosevelt (2017) define que uma isometria em ℂ é uma função f que preserva distância
ou, o que no caso é o mesmo, conserva o módulo já que a distância entre dois complexos
z1, z2 é | z1 -z2 |. Assim, f satisfaz à condição | f(z1) - f(z2 ) | = | z1 -z2 |. Alguns exemplos
de isometrias:

• A rotação f(z) = - iz

• A translação T(z) = z+b

• A rotação Ra(z) = az com | a| = 1

• A simetria S(z) = z como respeito ao eixo real


5.2.1 Rotação através de números complexos

Considere o número complexo Z2 é igual a 0+0i e Z1 pode variar em


uma circunferência de centro na origem e raio igual a 1. Assim, o número
complexo Z1 tem módulo 1 e seu argumento varia. Sendo θ1 o argumento
de Z1 e Z um número complexo qualquer de módulo r e argumento θ, o produto Z·Z1 tem
módulo r e argumento θ+θ1. Assim, o número complexo
Z.Z1é a rotação de ângulo θ1 do número complexo Z.

Figura 16 – Situação inicial da rotação

Figura 17 – rotação entre 0 e 90 graus


Figura 18 – rotação entre 90 e 180 graus

Figura 19 – rotação entre 180 e 270 graus


Figura 20 – rotação entre 270 e 360 graus

5.2.2 Translação

O número complexo Z1 é mantido fixo igual a


1+0i e Z2 pode ser qualquer valor diferente de 0+0i.
Sendo Z2 = a+bi, para qualquer número complexo Z = x+iy, o
número complexo Z’, definido por Z’ = ZZ 1 +Z2, é a translação de Z na
direção e sentido do vetor correspondente ao número complexo Z 2, pois Z’ = (x+iy)(1+0i)+
(a+bi)=(x+a)+(y+b)i.

Figura 21 – situação inicial da translação.


5.3 Algumas isometrias com esquemas de cores

Figura 22 – Exemplo 1 da translação da função seno

Figura 23 – Exemplo de rotação da função seno


Figura 24 – Exemplos de reflexões da função seno

Figura 25 – Exemplo de translação da função cosseno


Figura 26 – Exemplo de reflexão da função cosseno

Figura 27 – Exemplo de reflexão da função tangente


Figura 28 – Exemplo de reflexão da função exponencial

Figura 29 – Exemplo de translação da função exponencial


6. Exercícios propostos de fixação

1)(FEI-SP) Dado o número complexo:

−1
• a) Escrever na forma algébrica o complexo z

• b) Escrever o complexo z na forma trigonométrica.

2)(Mapofei-SP) Determinar as raízes quadradas do número complexo z = 5 – 12i.

3)(E.E. Lins-SP) Uma das raízes de ordem 6 de um número complexo é -2. Determinar
as outras raízes de ordem 6 desse número.

4)(Mapofei-SP)

• a) Determinar o número complexo z tal que:

• b) Qual o módulo e o argumento dese complexo?

• c) determinar a potência de expoente 1004 desse número.

5)(Mapofei-SP)

• a) Calcular as raízes quadradas do complexo 2i.

• b) Determinar as raízes da equação:

6)(Mapofei-SP)Dado o número complexo z = 1 + i ,determinar o módulo e o argumento


desse complexo elevado à quarta potência.

7)(Fuvest-SP)É dado o número complexo:


Calcule:

8)(Fuvest-SP)Achar os valores reais de x de modo que a parte real do número complexo


z seja negativa, sendo:
9)(PUC-SP)Se x = 2 – i é uma raiz da equação:
Qual é o valor de k?

10)(PUC-SP)Qual o valor da seguinte equação:

11)(Mackenzie-SP)A solução da equação


é um complexo de qual módulo?

12)(ITA-SP)Se z1 e z2 são complexos, z1 + z2 e z1.z2 são ambos reais, então podemos


afirmar que:

13)(Mackenzie-SP)Sejam os complexos u = 1 + i e v = 1 – i, então calcule o valor da


expressão:

14)(Fuvest-SP)A seguinte equação, onde m e n são números reais, admite 1 + i como


raiz. Calcule o valor de m e n, respectivamente.
15)Sendo z = 1 – i, calcule o número proveniente de z elevado à oitava potência.

Sugestão: transforme z na forma trigonométrica e opere utilizando a fórmula de Moivre

16)(Unesp-SP) Se z = (2 + i) ∙ (1 + i) ∙ i, então z, o conjugado de z, será dado por:

17)(UFSCar-SP) Sejam x, y números reais e z = x + yi um número complexo.

• a) Calcule o produto (x + yi)∙(1 + i).


• b) Determine x e y, para que se tenha(x + yi)∙(1 + i) = 2

18)(FAAP-SP)Determine a e b se

19)Dado o complexo z, prove que:

20)Dado z = 0 + 1i, calcule o número proveniente ao elevar z à décima potência e


represente-o na forma algébrica.

21)(FEI-SP)Achar o conjugado do número complexo z 2 onde

22)Resolver a equação:

23)(ACAFE-SC)Se z = 2 + 2i é um complexo, então w = z + zi é:

24)(Mackenzie-SP)Qual o número de soluções possíveis para a equação:

25) Calcule as raízes cubícas de i e represente-as graficamente


Sugestão: confirma no GeoGebra a formação de um triângulo inscrito num círculo de raio 1.
26) Demonstre as fórmulas de Euler para as funções complexas de seno, cosseno e
tangente.

27)Utilizando o software F(C): Funções Complexas, verificar e caracterizar os gráficos das


funções complexas apresentadas.

28)Utilizando o software F(C): Funções Complexas, realize exemplos de translações e


rotações das funções complexas apresentadas.

29)Nomeie as isometrias a seguir:

a)

b)
30)Se um gráfico de função complexa apresenta mais de um registro de uma mesma cor,
mas todas as cores estão presentes, a função é:

31)Se numa função falta alguma cor presente no mapa do plano complexo, pode-se
afirmar que a função:
7. Gabaritos
Referências Bibliográficas:

NETTO, Scipione Di Pierro. Matemática 2º Grau. Volume 3. São Paulo, 1984. p. 211-244.

SILVA, Edvaldo Lima da. SOUZA, Aguinaldo Robinson de. MARQUES, Emília de
Mendonça Rosa. Números e Funções Complexas: Representação e Interpretação
Gráfica. Volume único. São Paulo, 2008.

CANDIDO, Ana Cláudia Piau, et al. Números Complexos. Disponível em:


<https://www.ime.unicamp.br/~ftorres/ENSINO/MONOGRAFIAS/NC2.pdf>. Acesso em:
04/01/2019.

"Números complexos" - Só Matemática. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2019.


Disponível em <https://www.somatematica.com.br/emedio/complexos/complexos3.php>.
Acesso em 04/01/2019

SANTOS, Valdex. Potências de I. Disponível em:


<https://waldexifba.wordpress.com/material-de-apoio/ensino-medio/numeros-complexos-
2/potencias-de-i/>. Acesso em: 05/01/2019.

TOFFOLI, Sônio Ferreira Lopes. Ensino Superior: Variáveis Complexas: Funções de


uma variável complexa. Disponível em:
<http://www.uel.br/projetos/matessencial/superior/vc/vc03.htm>. Acesso em: 25/02/2019.

ROOSEVELT. Isometrias Euclidianas. Disponível em:


<http://www.professores.uff.br/roosevelt/wp-
content/uploads/sites/117/2017/08/IsometriasEuclidianas.pdf>. Acesso em: 27/04/2019.
AQUINO. Introdução ao LaTex. Disponível em:
<https://www.lcmaquino.org/site/category/introducao-ao-latex>. Acesso em: 12/05/2019.

PAZ, Leandro Barbosa. Caracterização das isometrias no plano através do estudo


das transformações de Mobius. Disponível em:<https://sca.profmat-
sbm.org.br/sca_v2/get_tcc3.php?id=27897>. Acesso em: 12/05/2019

RODRIGUES, Claudina Izepe. Números e Funções: Movimentos Complexos.


Disponível em: <https://m3.ime.unicamp.br/dl/1-E7TI7kwNQ_MDA_0a7c8_>. Acesso em:
12/05/2019
ANEXOS
Anexo 1: Resumo em slides

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