Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Matemática
Matemática
porcentagem.................................................................................................................. 42
juros simples e juros compostos.................................................................................... 44
Equação do 1º grau, equação do 2º grau, sistemas de equações; equações exponen-
ciais e logarítmicas......................................................................................................... 47
Funções: afins, quadráticas, exponenciais, logarítmicas............................................... 59
Progressões aritméticas e geométricas......................................................................... 72
Análise combinatória: princípio fundamental da contagem, permutação, arranjo e com-
binação. Probabilidade................................................................................................... 76
Estatística básica: leitura e interpretação de dados representados em tabelas e gráfi-
cos.................................................................................................................................. 82
medidas de tendência central (média, mediana, moda.................................................. 87
Geometria plana: polígonos, circunferência, círculo, teorema de Pitágoras, trigonome-
tria no triângulo retângulo; perímetros e áreas.............................................................. 90
Geometria espacial: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera; áreas e volumes.......... 94
Exercícios....................................................................................................................... 97
Gabarito.......................................................................................................................... 105
— Conjuntos Numéricos1
O agrupamento de termos ou elementos que associam características semelhantes é denominado conjunto.
Quando aplicamos essa ideia à matemática, se os elementos com características semelhantes são números,
referimo-nos a esses agrupamentos como conjuntos numéricos.
Em geral, os conjuntos numéricos podem ser representados graficamente ou de maneira extensiva, sendo
esta última a forma mais comum ao lidar com operações matemáticas. Na representação extensiva, os números
são listados entre chaves {}. Caso o conjunto seja infinito, ou seja, contenha uma quantidade incontável de
números, utilizamos reticências após listar alguns exemplos. Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4…}.
Existem cinco conjuntos considerados essenciais, pois são os mais utilizados em problemas e questões
durante o estudo da Matemática. Esses conjuntos são os Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.
(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933
Solução: Resposta: E.
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951
2ª Zona: 2245 + 2320 + 217 + 25 + 175 = 4982
Somando os dois: 2951 + 4982 = 7933
– Qualquer potência com uma base positiva resulta em um número inteiro positivo.
– Se a base da potência é negativa e o expoente é par, então o resultado é um número inteiro positivo.
– Se a base da potência é negativa e o expoente é ímpar, então o resultado é um número inteiro negativo.
Representação na reta:
3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração 9 .
2) Seja a dízima 1, 23434...
O número 234 é formado pela combinação do ante período com o período. Trata-se de uma dízima periódica
composta, onde há uma parte não repetitiva (ante período) e outra que se repete (período). No exemplo dado,
o ante período é representado pelo número 2, enquanto o período é representado por 34.
Para converter esse número em fração, podemos realizar a seguinte operação: subtrair o ante período do
número original (234 - 2) para obter o numerador, que é 232. O denominador é formado por tantos dígitos 9
quanto o período (dois noves, neste caso) e um dígito 0 para cada dígito no ante período (um zero, neste caso).
Assim, a fração equivalente ao número 234 é 232/990
611
Simplificando por 2, obtemos x = 495 , a fração geratriz da dízima 1, 23434...
Como cada número racional pode ser expresso como uma fração, ou seja, na forma de a/b, onde “a” e “b” são
a
números inteiros e “b” não é zero, podemos definir a adição entre números racionais da seguinte forma: b e
c
d , da mesma forma que a soma de frações, através de:
a c ad − b
c
b - d = bd
a
9) Elemento inverso da multiplicação: Para todo q = b em Q, q diferente de zero, existe :
b a b
q-1 = a em Q: q × q-1 = 1 bx a =1
10) Distributiva da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a × b ) + ( a × c )
Exemplos:
1) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a
matemática como favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os
alunos que têm ciências como disciplina favorita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
Solução: Resposta: B.
Somando português e matemática:
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Solução: Resposta: B.
1,3333...= 12/9 = 4/3
1,5 = 15/10 = 3/2
Q I=R
Q I=
Classificação dos Números Irracionais
Os números irracionais podem ser classificados em dois tipos principais:
É importante observar que a recíproca não é verdadeira; ou seja, nem todo número algébrico pode ser
expresso usando radicais, conforme afirmado pelo teorema de Abel-Ruffini.
– Números reais transcendentes: esses números não são raízes de polinômios com coeficientes inteiros.
Constantes matemáticas como pi (π) e o número de Euler (e) são exemplos de números transcendentes. Pode-
se dizer que há mais números transcendentes do que números algébricos, uma comparação feita na teoria dos
conjuntos usando conjuntos infinitos.
A definição mais abrangente de números algébricos e transcendentes envolve números complexos.
Identificação de números irracionais
Com base nas explicações anteriores, podemos afirmar que:
– Todas as dízimas periódicas são números racionais.
– Todos os números inteiros são racionais.
– Todas as frações ordinárias são números racionais.
– Todas as dízimas não periódicas são números irracionais.
– Todas as raízes inexatas são números irracionais.
– A soma de um número racional com um número irracional é sempre um número irracional.
– A diferença de dois números irracionais pode ser um número racional.
Exemplos:
1) Considere as seguintes afirmações:
I. Para todo número inteiro x, tem-se
II.
II
10x = 4,4444...
- x = 0,4444.....
9x = 4
x = 4/9
III
1) Na figura abaixo, o ponto que melhor representa a diferença na reta dos números reais é:
2 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm
3 https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-numeros-primos/
Observe que chegamos a uma divisão não exata cujo quociente é menor que o divisor. Isso comprova que
o número 113 é primo.
Fatoração numérica
A fatoração numérica ocorre por meio da decomposição em fatores primos. Para decompor um número
natural em fatores primos, realizamos divisões sucessivas pelo menor divisor primo. Em seguida, repetimos o
processo com os quocientes obtidos até alcançar o quociente 1. O produto de todos os fatores primos resultantes
representa a fatoração do número.
Exemplos:
1) Escreva três números diferentes cujos únicos fatores primos são os números 2 e 3.
Solução: Resposta “12, 18, 108”.
A resposta pode ser muito variada. Alguns exemplos estão na justificativa abaixo.
Para chegarmos a alguns números que possuem por fatores apenas os números 2 e 3 não precisamos
escolher um número e fatorá-lo. O meio mais rápido de encontrar um número que possui por únicos fatores os
números 2 e 3 é “criá-lo” multiplicando 2 e 3 quantas vezes quisermos.
Exemplos:
2 x 2 x 3 = 12
3 x 3 x 2 = 18
2 x 2 x 3 x 3 x 3 = 108.
2) Qual é o menor número primo com dois algarismos?
Solução: Resposta “número 11”.
Potências e raízes
Potenciação
Multiplicação de fatores iguais
2³=2.2.2=8
Casos
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o valor do expoente, o resultado será igual a zero.
Propriedades
1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de mesma base, repete-se a base e soma os expoen-
tes.
Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27
2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mesma base. Conserva-se a base e subtraem os expoentes.
Exemplos:
96 : 92 = 96-2 = 94
4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores elevados a um expoente, podemos elevar cada um a esse
mesmo expoente.
(4.3)²=4².3²
5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, podemos elevar separados.
Técnica de Cálculo
A determinação da raiz quadrada de um número torna-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado
em números primos. Veja:
2
2
2
8 2
4 2
2 2
1
64=2.2.2.2.2.2=26
Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “tira-se” um e multiplica.
Observe:
1 1 1
3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5
De modo geral, se
a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * ,
Então:
n
a.b = n a .n b
O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice
dos fatores do radicando.
Raiz quadrada de frações ordinárias
1 1
2 2 2 22 2
Observe: = = 1 =
3 3 3
32
a na
De modo geral, se a ∈ R+ , b ∈ R *+ , n ∈ N * , então: n =
b nb
O radical de índice inteiro e positivo de um quociente indicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo
índice dos termos do radicando.
Operações
Operações
Multiplicação
Exemplo
Divisão
Exemplo
Adição e subtração
Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20.
8 2 20 2
4 2 10 2
2 2 5 5
1 1
Caso tenha:
Não dá para somar, as raízes devem ficar desse modo.
Racionalização de Denominadores
Normalmente não se apresentam números irracionais com radicais no denominador. Ao processo que leva
à eliminação dos radicais do denominador chama-se racionalização do denominador.
1º Caso: Denominador composto por uma só parcela
As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas, tais como comprimento,
capacidade, massa, tempo e volume4.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza. Baseado no sistema
métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de uniformizar as unidades que são utilizadas na maior parte dos
países.
— Medidas de Comprimento
Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.
No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como o comprimento da
distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo.
Assim, são múltiplos do metro: quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam)5.
Enquanto são submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
Os múltiplos do metro são as grandes distâncias. Eles são chamados de múltiplos porque resultam de uma
multiplicação que tem como referência o metro.
Os submúltiplos, ao contrário, como pequenas distâncias, resultam de uma divisão que tem igualmente como
referência o metro. Eles aparecem do lado direito na tabela acima, cujo centro é a nossa medida base - o metro.
— Medidas de Capacidade
As medidas de capacidade representam as unidades usadas para definir o volume no interior de um
recipiente6. A principal unidade de medida da capacidade é o litro (L).
O litro representa a capacidade de um cubo de aresta igual a 1 dm. Como o volume de um cubo é igual a
medida da aresta elevada ao cubo, temos então a seguinte relação:
1 L = 1 dm³
Mudança de Unidades
O litro é a unidade fundamental de capacidade. Entretanto, também é usado o quilolitro(kL), hectolitro(hL) e
decalitro que são seus múltiplos e o decilitro, centilitro e o mililitro que são os submúltiplos.
Como o sistema padrão de capacidade é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos são
feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 10.
Para transformar de uma unidade de capacidade para outra, podemos utilizar a tabela abaixo:
4 https://www.todamateria.com.br/unidades-de-medida/
5 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-comprimento/
6 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-capacidade/
Além das unidades apresentadas existem outras como a tonelada, que é um múltiplo do grama, sendo que
1 tonelada equivale a 1 000 000 g ou 1 000 kg. Essa unidade é muito usada para indicar grandes massas.
A arroba é uma unidade de medida usada no Brasil, para determinar a massa dos rebanhos bovinos, suínos
e de outros produtos. Uma arroba equivale a 15 kg.
O quilate é uma unidade de massa, quando se refere a pedras preciosas. Neste caso 1 quilate vale 0,2 g.
— Conversão de unidades
Como o sistema padrão de medida de massa é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos
são feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 108.
Para transformar as unidades de massa, podemos utilizar a tabela abaixo:
Exemplos:
a) Quantas gramas tem 1 kg?
Para converter quilograma em grama basta consultar o quadro acima. Observe que é necessário multiplicar
por 10 três vezes.
1 kg → g
7 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
8 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
Em algumas áreas é necessário usar medidas com precisão maior que o segundo. Neste caso, usamos seus
submúltiplos.
Assim, podemos indicar o tempo decorrido de um evento em décimos, centésimos ou milésimos de segundos.
Por exemplo, nas competições de natação o tempo de um atleta é medido com precisão de centésimos de
segundo.
Instrumentos de Medidas
Para medir o tempo utilizamos relógios que são dispositivos que medem eventos que acontecem em
intervalos regulares.
Os primeiros instrumentos usados para a medida do tempo foram os relógios de Sol, que utilizavam a
sombra projetada de um objeto para indicar as horas.
Foram ainda utilizados relógios que empregavam escoamento de líquidos, areia, queima de fluidos e
dispositivos mecânicos como os pêndulos para indicar intervalos de tempo.
9 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-tempo/
Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A vírgula ficará sempre
atrás dos algarismos que estiver na caixa da unidade pedida, que neste caso é o ml.
Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso é o quilograma. A
vírgula passa então para atrás do algarismo que está na casa do quilograma.
A razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo o coeficiente entre dois números10.
Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando duas razões possuem o
mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas grandezas são
proporcionais quando formam uma proporção.
Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de razão e proporção.
Para preparar uma receita, por exemplo, utilizamos certas medidas proporcionais entre os ingredientes.
Para encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de ser as mesmas.
A partir das grandezas A e B temos:
Razão
ou A : B, onde b ≠ 0.
Proporção
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também chamada de razão
centesimal.
Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de antecedente (A), enquanto o
de baixo é chamado de consequente (B).
10 https://www.todamateria.com.br/razao-e-proporcao/
x = 12 . 3
x = 36
Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos descobrir o quarto, também chamado de “quarta
proporcional”.
Na proporção, os elementos são denominados de termos. A primeira fração é formada pelos primeiros termos
(A/B), enquanto a segunda são os segundos termos (C/D).
Nos problemas onde a resolução é feita através da regra de três, utilizamos o cálculo da proporção para
encontrar o valor procurado.
— Propriedades da Proporção
1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:
Logo: A · D = B · C.
Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.
2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exemplo:
é equivalente
Logo, D. A = C . B.
— Regra de três simples e composta
A regra de três é a proporção entre duas ou mais grandezas, que podem ser velocidades, tempos, áreas,
distâncias, cumprimentos, entre outros11.
É o método para determinar o valor de uma incógnita quando são apresentados duas ou mais razões, sejam
elas diretamente ou inversamente proporcionais.
11 https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/regra-de-tres-simples-e-composta
Nesta situação, é preciso inverter uma das grandezas, pois a relação é inversamente proporcional. Isso
acontece porque a diminuição de pedreiros provoca o aumento no tempo de construção.
5x = 80 . 7
5x = 560
x = 560/5
x = 112
Sendo assim, serão 112 dias para a construção da casa com 5 pedreiros.
Reparem que as grandezas são diretamente proporcionais, já que o aumento no pedido de bolos pede uma
maior quantidade de limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela multiplicação cruzada:
x = 250 . 6
x = 1500 ml de suco
Exemplo 2: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um trajeto em 2 horas. Se a velocidade for
reduzida para 70 km/h, em quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?
Observa-se que neste exemplo teremos uma regra de três simples inversa, uma vez que ao diminuirmos
a velocidade do carro o tempo de deslocamento irá aumentar. Então, pela regra, uma das razões deverá ser
invertida e transformada em direta.
70x = 120 . 2
70x = 240
x = 240/70
x = 3,4 h
Regra de Três Composta
A regra de três composta é a razão e proporção entre três ou mais grandezas diretamente ou inversamente
proporcionais, ou seja, as relações que aparecem em mais de duas colunas.
Exemplo: Uma loja demora 4 dias para produzir 160 peças de roupas com 8 costureiras. Caso 6 funcionárias
estiverem trabalhando, quantos dias levará para a produção de 300 peças?
Exemplos:
(PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – IMA) Uma herança de R$ 750.000,00 deve ser
repartida entre três herdeiros, em partes proporcionais a suas idades que são de 5, 8 e 12 anos. O mais velho
receberá o valor de:
(A) R$ 420.000,00
(B) R$ 250.000,00
(C) R$ 360.000,00
(D) R$ 400.000,00
(E) R$ 350.000,00
Resolução:
5x + 8x + 12x = 750.000
25x = 750.000
x = 30.000
O mais velho receberá: 12⋅30000=360000
Resposta: C
(TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC) Quatro funcionários dividirão, em partes diretamente proporcionais
aos anos dedicados para a empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre esses quatro funcionários
um deles já possui 2 anos trabalhados, outro possui 7 anos trabalhados, outro possui 6 anos trabalhados e o
outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa maneira, o número de anos dedicados para a
empresa, desse último funcionário citado, é igual a
Resposta: A
(SABESP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC) Uma empresa quer doar a três funcionários um bônus de
R$ 45.750,00. Será feita uma divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles. Sr. Fortes trabalhou
durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou durante 9 anos e 7 meses e Srta. Matilde trabalhou durante
3 anos e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos que o Sr. Fortes é
(A) 17.100,00.
(B) 5.700,00.
(C) 22.800,00.
(D) 17.250,00.
(E) 15.000,00.
Resolução:
* Fortes: 12 anos e 8 meses = 12.12 + 8 = 144 + 8 = 152 meses
* Lourdes: 9 anos e 7 meses = 9.12 + 7 = 108 + 7 = 115 meses
* Matilde: 3 anos e 2 meses = 3.12 + 2 = 36 + 2 = 38 meses
* TOTAL: 152 + 115 + 38 = 305 meses
* Vamos chamar a quantidade que cada um vai receber de F, L e M.
M = 38 . 150 = R$ 5 700,00
Porcentagem
12 https://www.todamateria.com.br/calcular-porcentagem/
2º passo: multiplicar o valor que representa 1% pela porcentagem que se quer descobrir.
2 x 20 = 40
Chegamos mais uma vez à conclusão que 20% de 200 é 40.
Método 2: Calcular porcentagem utilizando frações equivalentes
As frações equivalentes representam a mesma porção do todo e podem ser encontradas dividindo o
numerador e o denominador da fração pelo mesmo número natural.
Se a fração equivalente de é , então para calcular 20% de um valor basta dividi-lo por 5. Veja como
fazer:
Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corrigir os valores envolvidos nas
transações financeiras, isto é, a correção que se faz ao emprestar ou aplicar uma determinada quantia durante
um período de tempo13.
O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do período que o dinheiro ficará
emprestado ou aplicado. Quanto maior a taxa e o tempo, maior será este valor.
13 https://www.todamateria.com.br/juros-simples-e-compostos/
A maioria das operações financeiras utiliza a correção pelo sistema de juros compostos. Os juros simples se
restringem as operações de curto período.
— Fórmula de Juros Simples
Os juros simples são calculados aplicando a seguinte fórmula:
Sendo:
J: juros.
C: valor inicial da transação, chamado em matemática financeira de capital.
i: taxa de juros (valor normalmente expresso em porcentagem).
t: período da transação.
Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no caso de uma aplicação) ou o valor a ser quitado
(no caso de um empréstimo) ao final de um período predeterminado.
Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital com os juros, ou seja:
Podemos substituir o valor de J, na fórmula acima e encontrar a seguinte expressão para o montante:
A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o valor do montante cresce linearmente em
função do tempo.
Exemplo: Se o capital de R$ 1 000,00 rende mensalmente R$ 25,00, qual é a taxa anual de juros no sistema
de juros simples?
Solução: Primeiro, vamos identificar cada grandeza indicada no problema.
C = R$ 1 000,00
Entretanto, observe que essa taxa é mensal, pois usamos o período de 1 mês. Para encontrar a taxa anual
precisamos multiplicar esse valor por 12, assim temos:
i = 2,5.12= 30% ao ano
— Fórmula de Juros Compostos
O montante capitalizado a juros compostos é encontrado aplicando a seguinte fórmula:
Sendo:
M: montante.
C: capital.
i: taxa de juros.
t: período de tempo.
Diferente dos juros simples, neste tipo de capitalização, a fórmula para o cálculo do montante envolve uma
variação exponencial. Daí se explica que o valor final aumente consideravelmente para períodos maiores.
Exemplo: Calcule o montante produzido por R$ 2 000,00 aplicado à taxa de 4% ao trimestre, após um ano,
no sistema de juros compostos.
Solução: Identificando as informações dadas, temos:
C = 2 000
i = 4% ou 0,04 ao trimestre
t = 1 ano = 4 trimestres
M=?
Substituindo esses valores na fórmula de juros compostos, temos:
Observação: o resultado será tão melhor aproximado quanto o número de casas decimais utilizadas na
potência.
Portanto, ao final de um ano o montante será igual a
R$ 2 339,71.
— Equação do 1° Grau
Na Matemática, a equação é uma igualdade que envolve uma ou mais incógnitas14. Quem determina o “grau”
dessa equação é o expoente dessa incógnita, ou seja, se o expoente for 1, temos a equação do 1º grau. Se o
expoente for 2, a equação será do 2º grau; se o expoente for 3, a equação será de 3º grau. Exemplos:
4x + 2 = 16 (equação do 1º grau)
x² + 2x + 4 = 0 (equação do 2º grau)
x³ + 2x² + 5x – 2 = 0 (equação do 3º grau)
A equação do 1º grau é apresentada da seguinte forma:
É importante dizer que a e b representam qualquer número real e a é diferente de zero (a 0). A incógnita x
pode ser representada por qualquer letra, contudo, usualmente, utilizamos x ou y como valor a ser encontrado
para o resultado da equação. O primeiro membro da equação são os números do lado esquerdo da igualdade,
e o segundo membro, o que estão do lado direito da igualdade.
Como resolver uma equação do primeiro grau
Para resolvermos uma equação do primeiro grau, devemos achar o valor da incógnita (que vamos chamar
de x) e, para que isso seja possível, é só isolar o valor do x na igualdade, ou seja, o x deve ficar sozinho em
um dos membros da equação.
O próximo passo é analisar qual operação está sendo feita no mesmo membro em que se encontra x e
“jogar” para o outro lado da igualdade fazendo a operação oposta e isolando x.
1° exemplo:
Nesse caso, o número que aparece do mesmo lado de x é o 4 e ele está somando. Para isolar a incógnita,
ele vai para o outro lado da igualdade fazendo a operação inversa (subtração):
2° exemplo:
O número que está do mesmo lado de x é o 12 e ele está subtraindo. Nesse exemplo, ele vai para o outro
lado da igualdade com a operação inversa, que é a soma:
14 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacao-primeiro-grau.htm#:~:text=Na%20Matem%C3%A-
1tica%2C%20a%20equa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9,equa%C3%A7%C3%A3o%20ser%C3%A1%20
de%203%C2%BA%20grau.
Vamos analisar os números que estão no mesmo lado da incógnita, o 4 e o 2. O número 2 está somando
e vai para o outro lado da igualdade subtraindo e o número 4, que está multiplicando, passa para o outro lado
dividindo.
4° exemplo:
Esse exemplo envolve números negativos e, antes de passar o número para o outro lado, devemos sempre
deixar o lado da incógnita positivo, por isso vamos multiplicar toda a equação por -1.
Começaremos com a eliminação do número 12. Como ele está somando, vamos subtrair o número 12 nos
dois membros da equação:
Para finalizar, o número 3 que está multiplicando a incógnita será dividido por 3 nos dois membros da
equação:
15 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacoes-segundo-grau.htm#:~:text=Toda%20equa%-
C3%A7%C3%A3o%20que%20puder%20ser,a%20zero%20em%20hip%C3%B3tese%20alguma.
16 https://www.preparaenem.com/matematica/equacao-do-2-grau.htm
Observe a presença de um sinal ± na fórmula de Bhaskara. Esse sinal indica que deveremos fazer um
cálculo para √Δ positivo e outro para √Δ negativo. Ainda no exemplo 4x2 – 4x – 24 = 0, substituiremos seus
coeficientes e seu discriminante na fórmula de Bhaskara:
Então, as soluções dessa equação são 3 e – 2, e seu conjunto de solução é: S = {3, – 2}.
— Soma e Produto
Nesse método é importante conhecer os divisores de um número. Ele se torna interessante quando as
raízes da equação são números inteiros, porém, quando são um número decimal, esse método fica bastante
complicado.
A soma e o produto é uma relação entre as raízes x1 e x2 da equação do segundo grau, logo devemos buscar
quais são os possíveis valores para as raízes que satisfazem a seguinte relação:
Temos que:
2x + 4 = 3x + 1
2x – 3x = 1 – 4
–x=–3
x=3
Portanto, S = {3}
2º) Equações redutíveis a uma igualdade entre dois logaritmos e um número real:
Como ficamos com uma igualdade entre dois logaritmos, segue que:
(2x + 3)(x + 2) = x2
ou
2x2 + 4x + 3x + 6 = x2
2x2 – x2 + 7x + 6 = 0
x2 + 7x + 6 = 0
x = -1 ou x = - 6
Lembre-se que para o logaritmo existir o logaritmando e a base devem ser positivos. Com os valores encon-
trados para x, o logaritmando ficará negativo. Sendo assim, a equação não tem solução ou S = ø.
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Chama-se equação exponencial18, toda equação onde a variável x se encontra no expoente.
Exemplos
18 colegioweb.com.br
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática – Volume 1
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
- cos x = cos α
Para que x e α possuam o mesmo cosseno, é necessário que suas extremidades coincidam ou sejam simé-
tricas em relação ao eixo dos cossenos, ou, em outras palavras, que ocupem no ciclo a mesma vertical.
Função decrescente
Se 0 < a < 1 temos uma função exponencial decrescente em todo o domínio da função.
Neste outro gráfico podemos observar que à medida que x aumenta, y diminui. Graficamente observamos
que a curva da função é decrescente.
A Constante de Euler
É definida por :
e = exp(1)
O número e é um número irracional e positivo e em função da definição da função exponencial, temos que:
Ln(e) = 1
Este número é denotado por e em homenagem ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos
primeiros a estudar as propriedades desse número.
O valor deste número expresso com 10 dígitos decimais, é:
e = 2,7182818284
Se x é um número real, a função exponencial exp(.) pode ser escrita como a potência de base e com ex-
poente x, isto é:
ex = exp(x)
Propriedades dos expoentes
Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um número racional, então:
- ax ay= ax + y
Na Matemática, função corresponde a uma associação dos elementos de dois conjuntos, ou seja, a função
indica como os elementos estão relacionados19.
Por exemplo, uma função de A em B significa associar cada elemento pertencente ao conjunto A a um único
elemento que compõe o conjunto B, sendo assim, um valor de A não pode estar ligado a dois valores de B.
Note que o conjunto de A {1, 2, 3, 4} são as entradas, “multiplicar por 2” é a função e os valores de B {2, 4,
6, 8}, que se ligam aos elementos de A, são os valores de saída.
Portanto, para essa função:
- O domínio é {1, 2, 3, 4};
- O contradomínio é {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8};
19 https://www.todamateria.com.br/funcao/
20 https://www.todamateria.com.br/funcao-afim/
Ao passo que, quando b = 0 e a = 1 a função é chamada de função identidade. O gráfico da função f (x) = x
(função identidade) é uma reta que passa pela origem (0,0).
Além disso, essa reta é bissetriz do 1º e 3º quadrantes, ou seja, divide os quadrantes em dois ângulos iguais,
conforme indicado na imagem abaixo:
21 https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/
O vértice irá representar o ponto de valor máximo da função quando a parábola estiver voltada para baixo e
o valor mínimo quando estiver para cima.
É possível identificar a posição da concavidade da curva analisando apenas o sinal do coeficiente a. Se o
coeficiente for positivo, a concavidade ficará voltada para cima e se for negativo ficará para baixo, ou seja:
22 https://www.todamateria.com.br/funcao-exponencial/
Observando a tabela, notamos que quando aumentamos o valor de x, a sua imagem também aumenta.
Abaixo, representamos o gráfico desta função.
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1, são decrescentes. Por
exemplo, f(x) = (1/2)x é uma função decrescente.
Notamos que para esta função, enquanto os valores de x aumentam, os valores das respectivas imagens
diminuem. Desta forma, constatamos que a função f(x) = (1/2)x é uma função decrescente.
Com os valores encontrados na tabela, traçamos o gráfico dessa função. Note que quanto maior o x, mais
perto do zero a curva exponencial fica.
— Função Logarítmica
A função logarítmica de base a é definida como f (x) = loga x, com a real, positivo e a ≠ 123. A função inversa
da função logarítmica é a função exponencial.
O logaritmo de um número é definido como o expoente ao qual se deve elevar a base a para obter o número
x, ou seja:
Exemplos:
f (x) = log3 x
g (x) =
h (x) = log10 x = log x
— Gráfico da Função Logarítmica
De uma forma geral, o gráfico da função y = loga x está localizado no I e IV quadrantes, pois a função só é
definida para x > 0.
Além disso, a curva da função logarítmica não toca o eixo y e corta o eixo x no ponto de abscissa igual a 1,
pois y = loga 1 = 0, para qualquer valor de a.
Abaixo, apresentamos o esboço do gráfico da função logarítmica.
23 https://www.todamateria.com.br/funcao-logaritmica/
Uma função logarítmica será crescente quando a base a for maior que 1, ou seja, x1 < x2 loga x1 < loga
x2. Por exemplo, a função f (x) = log2 x é uma função crescente, pois a base é igual a 2.
Para verificar que essa função é crescente, atribuímos valores para x na função e calculamos a sua imagem.
Os valores encontrados estão na tabela abaixo.
Observando a tabela, notamos que quando o valor de x aumenta, a sua imagem também aumenta. Abaixo,
representamos o gráfico desta função.
Por sua vez, as funções cujas bases são valores maiores que zero e menores que 1 são decrescentes,
ou seja, x1 < x2 loga x1 > loga x2. Por exemplo, é uma função decrescente, pois a base é igual a .
Calculamos a imagem de alguns valores de x desta função e o resultado encontra-se na tabela abaixo:
— Funções Trigonométricas
As funções trigonométricas são as funções relacionadas aos triângulos retângulos, que possuem um ângulo
de 90°. São elas: seno, cosseno e tangente.
As funções trigonométricas estão baseadas nas razões existentes entre dois lados do triângulo em função
de um ângulo.
Elas são formadas por dois catetos (oposto e adjacente) e a hipotenusa:
— Sequência Numérica
Na matemática, a sequência numérica ou sucessão numérica corresponde a uma função dentro de um
agrupamento de números.
De tal modo, os elementos agrupados numa sequência numérica seguem uma sucessão, ou seja, uma
ordem no conjunto24.
— Classificação
As sequências numéricas podem ser finitas ou infinitas, por exemplo:
SF = (2, 4, 6, ..., 8).
SI = (2,4,6,8...).
Note que quando as sequências são infinitas, elas são indicadas pelas reticências no final. Além disso, vale
lembrar que os elementos da sequência são indicados pela letra a. Por exemplo:
1° elemento: a1 = 2.
4° elemento: a4 = 8.
O último termo da sequência é chamado de enésimo, sendo representado por an. Nesse caso, o an da
sequência finita acima seria o elemento 8.
Assim, podemos representá-la da seguinte maneira:
SF = (a1, a2, a3,...,an).
SI = (a1, a2, a3, an...).
— Lei de Formação
A Lei de Formação ou Termo Geral é utilizada para calcular qualquer termo de uma sequência, expressa
pela expressão:
an = 2n² - 1
— Lei de Recorrência
A Lei da Recorrência permite calcular qualquer termo de uma sequência numérica a partir de elementos
antecessores:
an = an-1, an-2,...a1
— Progressão Aritmética (PA)
Uma progressão aritmética é uma sequência formada por termos que se diferenciam um do outro por um
valor constante, que recebe o nome de razão, calculado por25:
r = a2 – a1
Onde:
24 https://www.todamateria.com.br/sequencia-numerica/
25 https://www.todamateria.com.br/pa-e-pg/
Onde, n é o número de termos da sequência, a1 é o primeiro termo e an é o enésimo termo. A fórmula é útil
para resolver questões em que são dados o primeiro e o último termo.
Quando um problema apresentar o primeiro termo e a razão da PA, você pode utilizar a fórmula:
Essas duas fórmulas são utilizadas para somar os termos de uma PA finita.
Termo médio da PA
Para determinar o termo médio ou central de uma PA com um número ímpar de termos calculamos a média
aritmética com o primeiro e último termo (a1 e an):
Já o termo médio entre três números consecutivos de uma PA corresponde à média aritmética do antecessor
e do sucessor.
Exemplo: Dada a PA (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14) vamos determinar a razão, o termo médio e a soma dos termos.
1. Razão da PA
Onde,
q é a razão da PG;
a2 é o segundo termo;
a1 é o primeiro termo.
Uma progressão geométrica de n termos pode ser representada da seguinte forma:
Essas fórmulas são utilizadas para uma PG finita. Caso a soma pedida seja de uma PG infinita com 0 < q <
1, a fórmula utilizada é:
Termo Médio da PG
Para determinar o termo médio ou central de uma PG com um número ímpar de termos calculamos a média
geométrica com o primeiro e último termo (a1 e an):
Exemplo: Dada a PG (1, 3, 9, 27 e 81) vamos determinar a razão, o termo médio e a soma dos termos.
1. Razão da PG
2. Termo médio
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos e técnicas que permitem
resolver problemas relacionados com contagem26.
Muito utilizada nos estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e das combinações
possíveis entre um conjunto de elementos.
— Princípio Fundamental da Contagem
O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, postula que:
“quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo que as possibilidades
da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, resulta no número total de possibilidades de o
evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)”.
Em resumo, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções entre as escolhas que
lhe são apresentadas.
Exemplo: Uma lanchonete vende uma promoção de lanche a um preço único. No lanche, estão incluídos um
sanduíche, uma bebida e uma sobremesa. São oferecidas três opções de sanduíches: hambúrguer especial,
sanduíche vegetariano e cachorro-quente completo. Como opção de bebida pode-se escolher 2 tipos: suco
de maçã ou guaraná. Para a sobremesa, existem quatro opções: cupcake de cereja, cupcake de chocolate,
cupcake de morango e cupcake de baunilha. Considerando todas as opções oferecidas, de quantas maneiras
um cliente pode escolher o seu lanche?
Solução: Podemos começar a resolução do problema apresentado, construindo uma árvore de possibilidades,
conforme ilustrado abaixo:
26 https://www.todamateria.com.br/analise-combinatoria/
Exemplo: Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se sentar em
um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao número de pessoas,
iremos usar a permutação:
Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas se sentarem neste banco.
— Combinações
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é importante, entretanto, são
caracterizadas pela natureza dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte
expressão:
Exemplo: A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma comissão
organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.
De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?
Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é relevante. Isso quer
dizer que escolher Maria, João e José é equivalente a escolher João, José e Maria.
Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto, mas conservamos o
fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do denominador.
Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.
Sendo:
P (A): probabilidade de ocorrer um evento A.
n (A): número de resultados favoráveis.
n (Ω): número total de resultados possíveis.
Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos recorrer as fórmulas
estudadas em análise combinatória.
Exemplo: Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da Mega-Sena, fazendo uma
aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados?
Solução: Como vimos, a probabilidade é calculada pela razão entre os casos favoráveis e os casos possíveis.
Nesta situação, temos apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados.
Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que serão sorteados, ao acaso, 6
números, não importando a ordem, de um total de 60 números.
Para fazer esse cálculo, usaremos a fórmula de combinação, conforme indicado abaixo:
Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilidade de acertarmos então será
calculada como:
— Probabilidade
A teoria da probabilidade é o campo da Matemática que estuda experimentos ou fenômenos aleatórios e
através dela é possível analisar as chances de um determinado evento ocorrer27.
Quando calculamos a probabilidade, estamos associando um grau de confiança na ocorrência dos resultados
possíveis de experimentos, cujos resultados não podem ser determinados antecipadamente. Probabilidade é a
medida da chance de algo acontecer.
Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a um valor que varia de 0 a 1
e, quanto mais próximo de 1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua ocorrência.
Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa comprar um bilhete da loteria premiado ou
conhecer as chances de um casal ter 5 filhos, todos meninos.
— Experimento Aleatório
Um experimento aleatório é aquele que não é possível conhecer qual resultado será encontrado antes de
realizá-lo.
27 https://www.todamateria.com.br/probabilidade/
Sendo:
P(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.
n(A): número de casos favoráveis ou, que nos interessam (evento A).
n(Ω): número total de casos possíveis.
O resultado calculado também é conhecido como probabilidade teórica.
Para expressar a probabilidade na forma de porcentagem, basta multiplicar o resultado por 100.
Exemplo: Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade de sair um número menor que 3?
Solução: Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem voltadas para cima.
Vamos então, aplicar a fórmula da probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o evento “sair um número
menor que 3” tem 2 possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2. Assim, temos:
— Gráficos
Os gráficos são representações que facilitam a análise de dados, os quais costumam ser dispostos em
tabelas quando se realiza pesquisas estatísticas28. Eles trazem muito mais praticidade, principalmente quando
os dados não são discretos, ou seja, quando são números consideravelmente grandes. Além disso, os gráficos
também apresentam de maneira evidente os dados em seu aspecto temporal.
Elementos do Gráfico
Ao construirmos um gráfico em estatística, devemos levar em consideração alguns elementos que são
essenciais para sua melhor compreensão. Um gráfico deve ser simples devido à necessidade de passar
uma informação de maneira mais rápida e coesa, ou seja, em um gráfico estatístico, não deve haver muitas
informações, devemos colocar nele somente o necessário.
As informações em um gráfico devem estar dispostas de maneira clara e verídica para que os resultados
sejam dados de modo coeso com a finalidade da pesquisa.”
Tipos de Gráficos
Em estatística é muito comum a utilização de diagramas para representar dados, diagramas são gráficos
construídos em duas dimensões, isto é, no plano. Existem vários modos de representá-los. A seguir, listamos
alguns.
• Gráfico de Pontos
Também conhecido como Dotplot, é utilizado quando possuímos uma tabela de distribuição de frequência,
sendo ela absoluta ou relativa. O gráfico de pontos tem por objetivo apresentar os dados das tabelas de forma
resumida e que possibilite a análise das distribuições desses dados.
Exemplo: Suponha uma pesquisa, realizada em uma escola de educação infantil, na qual foram coletadas
as idades das crianças. Nessa coleta foi organizado o seguinte rol:
Rol: {1, 1, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 6}
Podemos organizar esses dados utilizando um Dotplot.
28 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/graficos.htm
Veja que nesse tipo de gráfico é possível ter uma melhor noção a respeito do crescimento ou do decrescimento
dos rendimentos da empresa.
• Gráfico de Barras
Tem como objetivo comparar os dados de determinada amostra utilizando retângulos de mesma largura e
altura. Altura essa que deve ser proporcional ao dado envolvido, isto é, quanto maior a frequência do dado,
maior deve ser a altura do retângulo.
Exemplo: Imagine que determinada pesquisa tem por objetivo analisar o percentual de determinada população
que acesse ou tenha: internet, energia elétrica, rede celular, aparelho celular ou tablet. Os resultados dessa
pesquisa podem ser dispostos em um gráfico como este:
• Gráfico de Setor
É utilizado para representar dados estatísticos com um círculo dividido em setores, as áreas dos setores
são proporcionais às frequências dos dados, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do setor circular.
Exemplo: Este exemplo, de forma genérica, está apresentando diferentes variáveis com frequências diversas
para determinada grandeza, a qual pode ser, por exemplo, a porcentagem de votação em candidatos em uma
eleição.
• Infográficos
Os infográficos representam a união de uma imagem com um texto informativo. As imagens podem conter
alguns tipos de gráficos.
29 https://www.todamateria.com.br/tipos-de-graficos/
Sendo assim, são usadas para melhor visualização de informações em diversas áreas do conhecimento.
Também são muito frequentes em concursos e vestibulares.
Média aritmética de um conjunto de números é o valor que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo
número de elementos do conjunto.
Mediana (Md)
Sejam os valores escritos em rol: x1 , x2 , x3 , ... xn
Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo xi tal que o número de termos da sequência que precedem xi é
igual ao número de termos que o sucedem, isto é, xi é termo médio da sequência (xn) em rol.
Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido pela média aritmética entre os termos xj e xj +1, tais que
o número de termos que precedem xj é igual ao número de termos que sucedem xj +1, isto é, a mediana é a
média aritmética entre os termos centrais da sequência (xn) em rol.
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
Solução:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio
desse rol. Logo: Md=12
Resposta: Md=12.
Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
Logo:
Resposta: Md=15
Moda (Mo)
Num conjunto de números: x1 , x2 , x3 , ... xn, chama-se moda aquele valor que ocorre com maior frequência.
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.
Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de tendência central semelhantes podem apresentar carac-
terísticas diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que informem sobre o grau de dispersão ou va-
riação dos dados em torno da média ou de qualquer outro valor de concentração. Esses índices são chamados
medidas de dispersão.
Variância
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de um conjunto de números em relação à sua média
aritmética, e que é chamado de variância. Esse índice é assim definido:
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se variância desse
conjunto, e indica-se por , o número:
Isto é:
E para amostra
Exemplo 1:
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
b) A variância é:
Desvio médio
Definição
Medida da dispersão dos dados em relação à média de uma sequência. Esta medida representa a média das
distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se desvio padrão
desse conjunto, e indica-se por , o número:
Isto é:
Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m.
Calcular:
a) A estatura média desses jogadores.
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
Solução:
— Geometria Plana
É a área da matemática que estuda as formas que não possuem volume. Triângulos, quadriláteros, retângulos,
circunferências são alguns exemplos de figuras de geometria plana (polígonos)30.
Para geometria plana, é importante saber calcular a área, o perímetro e o(s) lado(s) de uma figura a partir
das relações entre os ângulos e as outras medidas da forma geométrica.
Algumas fórmulas de geometria plana:
— Teorema de Pitágoras
Uma das fórmulas mais importantes para esta frente matemática é o Teorema de Pitágoras.
Em um triângulo retângulo (com um ângulo de 90º), a soma dos quadrados dos catetos (os “lados” que
formam o ângulo reto) é igual ao quadrado da hipotenusa (a aresta maior da figura).
Teorema de Pitágoras: a² + b² = c²
— Lei dos Senos
Lembre-se que o Teorema de Pitágoras é válido apenas para triângulos retângulos. A lei dos senos e lei dos
cossenos existe para facilitar os cálculos para todos os tipos de triângulos.
Veja a fórmula abaixo. Onde a, b e c são lados do triângulo.
Para qualquer triângulo ABC inscrito em uma circunferência de centro O e raio R, temos que:
30 https://bityli.com/BMvcWO
— Geometria Espacial
É a frente matemática que estuda a geometria no espaço. Ou seja, é o estudo das formas que possuem três
dimensões: comprimento, largura e altura.
Apenas as figuras de geometria espacial têm volume.
Uma das primeiras figuras geométricas que você estuda em geometria espacial é o prisma. Ele é uma
figura formada por retângulos, e duas bases. Outros exemplos de figuras de geometria espacial são cubos,
paralelepípedos, pirâmides, cones, cilindros e esferas. Veja a aula de Geometria espacial sobre prisma e esfera.
— Fórmulas de Geometria Espacial
Fórmula do Poliedro: Relação de Euler
Para saber a quantidade de vértices e arestas de uma figura espacial, utilize a Relação de Euler:
Onde V é o número de vértices, F é a quantidade de faces e A é a quantidade de arestas, temos:
V+F=A+2
Fórmulas da Esfera
Fórmulas do Cone
Onde r é o raio da base, g é a geratriz e H é a altura.
Área lateral do cone: Š = π · R . g
Área da base do cone: A = π · R²
Área da superfície total do cone: S = Š + A
Fórmulas do cilindro
Diagonal de um paralelepípedo: .
Área total de um paralelepípedo: .
Volume de um paralelepípedo: .
Prismas retos são sólidos cujas faces laterais são formadas por retângulos.
Volume (V): V = . AB . h.
E sendo a (apótema da base), h (altura), g (apótema da pirâmide), r (raio da base), b (aresta da base) e t
(aresta lateral), temos pela aplicação de Pitágoras nos triângulos retângulos.
h² + r² = t²
h² + a² = g²
Altura da face =
Altura do tetraedro =
Área da face: AF =
Volume do tetraedro:
Exercícios
Cada jogador recebe 16 fichas que devem ser colocadas nas casas do tabuleiro e, após a colocação de
todas as fichas de ambos os jogadores, um jogador é sorteado para colocar uma peça especial em qualquer
uma das casas não ocupadas.
Quantas são as casas não ocupadas nas quais o jogador escolhido pode colocar a peça especial?
(A) 78
(B) 72
(C) 68
(D) 64
(E) 62
2. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURAN-
ÇA DE ÁREA PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Números inteiros (propriedades, operações, módulo etc)
Sejam a, b e c números reais tais que a ≠ 0 e a < b < c.
É necessariamente verdadeiro que
(A) a . b < b . c
(B) b - a < c - b
4.111,28
Binance Coin NB $553,42
Tether USDT $1,00
Solana SOL $197,32
Cardano ADA $1,80
Desprezando-se a espessura do material do copo, qual deve ser a razão entre o lado do hexágono da base
do copo de 500 mL e do copo de 300 mL?
(B)
(C)
(D)
(E)
Para os seis primeiros meses de um investimento, a evolução, em milhares de reais, de um certo investimen-
to de R$ 3.000,00 é expressa pela fórmula , onde M(x) indica quantos milhares de reais
a pessoa poderá retirar após x meses desse investimento. Um cliente pretende deixar esse investimento por
seis meses.
Nesse caso, de quanto será a sua perda, em reais, em relação ao máximo que ele poderia ter retirado?
(A) 1.000
(B) 3.000
(C) 4.000
1 C
2 E
3 A
4 A
5 B
6 D
7 B
8 B
9 A
10 E
11 A
12 B
13 D
14 E
15 B
16 C
17 D
18 A
19 C
20 A