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Unidade de Camaçari
APRESENTAÇÃO
“Não existe saber mais ou saber menos, existem saberes diferentes” (Paulo Freire).
Caro Aluno
Esta é a mais nova versão do módulo de Matemática Aplicada - volume único. Procuramos desenvolvê-lo
visando ajudar você a relembrar Matemática de forma fácil e dinâmica.
Os conteúdos específicos que integram o módulo foram cuidadosamente selecionados de acordo com as
necessidades do curso de Mecatrônica e do mercado de trabalho. Nesse sentido, este material trabalha o
conteúdo de uma forma simples, interessante e útil para quem busca uma qualificação profissional.
Este módulo é para o participante usá-lo. Portanto leia-o atentamente, resolva todos os exercícios, pois eles
ajudarão a fixar bem o assunto. O Facilitador irá auxiliá-lo e você deve aproveitar a presença do mesmo para
tirar todas as suas dúvidas.
Bom estudo!
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SUMÁRIO
1. Conjunto dos Números Racionais ............................................................................................. 4
1.1. Termos de Uma Fração ..................................................................................................... 4
1.2. Transformação de fração Decimal em Número Decimal ................................................... 4
1.3. Transformação de Número Decimal em Fração Decimal .................................................. 5
1.4. Número Misto ..................................................................................................................... 5
1.5. Frações Equivalentes ........................................................................................................ 6
1.6. Simplificação de Frações ................................................................................................... 6
1.7. Mínimo Múltiplo Comum (mmc) .......................................................................................... 6
1.8. Redução de Frações ao Mesmo Denominador Comum ..................................................... 7
1.9. Operações com Números Racionais ................................................................................ 8
1.9.1. Adição e Subtração de Números Racionais Fracionários .......................................... 8
1.9.2. Adição Algébrica de Números Racionais Decimais ..................................................... 8
1.9.3. Multiplicação de Números Racionais Fracionários ..................................................... 9
1.9.4. Multiplicação de Números Racionais Decimais .......................................................... 9
1.9.5. Divisão de Números Racionais Fracionários ............................................................. 11
1.9.6. Divisão de Números Racionais Decimais ................................................................... 11
1.9.7. Potenciação de Números Racionais ............................................................................ 12
1.9.7.1 Regras Para Calcular Potências .......................................................................... 13
1.9.8. Radiciação ................................................................................................................. 14
1.9.9 . Expressões Numéricas .............................................................................................. 15
2. Equações ................................................................................................................................ 16
2.1. Do 1º Grau ....................................................................................................................... 16
2.2. Do 2º Grau ...................................................................................................................... 18
2.3. Exponencial .................................................................................................................... 21
2.4. Logarítmica .................................................................................................................... 22
3. Funções ................................................................................................................................. 25
3.1 Linear ................................................................................................................................ 25
3.2. Quadrática ........................................................................................................................ 26
3.3. Exponencial .................................................................................................................... 33
3.4. Logarítmica ..................................................................................................................... 34
4. Geometria ............................................................................................................................ 36
4.2. Cálculo de Área ............................................................................................................... 36
4.3. Cálculo de Volume ......................................................................................................... 39
5. Matrizes ................................................................................................................................ 41
6. Determinantes ..................................................................................................................... 47
7. Noções de Trigonometria ..................................................................................................... 51
7.1. Triaângulo Retângulo .................................................................................................... 51
7.2. Relações Métricas ........................................................................................................... 52
7.3 Relações Trigonométricas ............................................................................................... 54
Listas de Exercícios .................................................................................................................... 57
Referências Bibliográfica ............................................................................................................ 62
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No caso de fração decimal, para transformá-la em número decimal, basta deslocar a vírgula
(imaginária )para a esquerda, tantas casas quanto for o número de zeros do denominador
32
Exemplo: A fração é igual a 3,2. A vírgula imaginária encontra-se à direita do último algarismo do
10
numerador, isto é, (32,) deslocando-a uma casa para a esquerda (pois o denominador apresenta 1 zero)
encontramos o decimal procurado.
435 75 2 5
Outros exemplos: a) = 4,35 b) = −0,75 c) = 0,2 d) = 0,005
100 100 10 1000
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A fração procurada terá como numerador, o decimal dado sem a vírgula e sem o(s) zero(s) à
esquerda, enquanto que o denominador terá o número 1, seguido de tantos zeros quanto o
número que casas decimais do decimal dado.
Para transformar um número decimal em fração decimal, devemos observar que:
8 634 2 13456
Exemplos: a) 0, 8 = b) 6, 34 = c) 0,002 = d) 1,3456 =
10 100 1000 10000
EXERCÍCIOS
1. Transformar em decimal
3 328 5114
a) = b) − = c) = d) 32 =
10 1000 1000
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EXERCÍCIOS
P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47...}
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Regra prática para determinar o mmc entre dois ou mais números. 1) 14, 45, 6 2
Vejamos como calcular o mmc de 14, 45 e 6.
(1º passo) Escrevemos os números dados, separando-os por virgula e
colocamos um traço ao lado do último número. No lado direito do traço,
colocamos o menor dos fatores primos que se pode dividir pelo menos um 2) 14, 45, 6 2
deles. 7, 45, 3
(2º passo) Abaixo dos números que forem divisíveis pelo fator primo,
colocamos o quociente (resultado da divisão). Os números que não são 3) 14, 45, 6 2
divisíveis pelo fator primo devem ser repetidos. 7, 45, 3 3
7, 15, 1 3
(3o passo) Repetimos os passos 1 e 2 até chegar ao quociente 1, abaixo de 7, 5, 1 5
todos os números. O mmc é o produtos dos fatores primos, colocados à 7, 1, 1 7
direita do traço 1, 1, 1
EXERCÍCIOS
5. Simplifique as frações, até obter a fração irredutível:
500 10 2004 50
a) = b) = c) = d) − =
600 15 4000 100
6. Calcule:
a) mmc (12,16) = b) mmc (150,50) = c) mmc (10,12,15) =
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Toda expressão numérica que contém somente as operações de adição e subtração representa uma adição
algébrica.
Quando uma adição algébrica contém parênteses antecedido do sinal + podemos eliminar esses
parênteses, bem como o sinal que os antecede, escrevendo apenas o número que está no interior dos
parênteses com seu próprio sinal Exemplos : a) (+5) + (–7) + (+8) + (–3) = 5 –7 + 8 – 3 b)
2 3 2 3
+ + − = −
3 5 3 5
Quando uma adição algébrica contém parênteses antecedidos do sinal – podemos eliminar esses
parênteses, bem como o sinal que os antecede, escrevendo cada número que está no interior dos
parênteses com sinal trocado
3 1 3 1
Exemplos: a) – (+2) – (+ 4) = –2 – 4 b) − − − =− +
4 6 4 6
Para adicionarmos e/ou subtrairmos frações, é necessário que elas possuam denominadores iguais.
Nos casos em que as frações têm denominadores diferentes, devemos reduzi-las ao mesmo
denominador comum. Estando estas com denominadores iguais, a soma, será uma fração de mesmo
denominador comum, cujo numerador é a soma dos numeradores das frações anteriores.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Exemplos:
a) (+4) + (+ 2) = 4 + 2 = 6 7 9 20 − 14 − 45 20 − 59 39
d) 2 − − = = =− mmc(2,5) = 10
5 2 10 10 10
b) (– 4) + (– 2) = – 4 – 2 = –6 1 2 7 7 35 + 14 49 9
e) 3 +1 = + = = = 4 mmc (2,5) = 10
2 5 2 5 10 10 10
c) (–10) – (– 3) = –10 + 3 = –7 1 9 5 1 9 5
f) − + − + = Propriedade do cancelamento
3 7 4 3 7 4
1.9.2 ADIÇÃO ALGÉBRICA DE NÚMEROS RACIONAIS DECIMAIS
Para adicionarmos ou subtrairmos números decimais, devemos colocar vírgula debaixo de vírgula
e efetuar a operação normalmente, como se fossem números inteiros, antes, porém, será melhor
se todos decimais tiverem igual número de casas decimais (acrescenta-se zero(s) à direita).
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Exemplos:
Calcular:
a) 3,25 + 4,16 b) 5,61 – 8,42 c) 2,7 + 6 + 10,254
3, 25 8, 42 2, 700
+ 4, 16 - 5, 61 + 6, 000
7, 41 2, 81 10, 254
18, 954
EXERCÍCIOS
7. Calcule
a) – (–3) – (–8) – (+10) = 1 5 3
c) 2+ + −1 = 1 3
2 16 4 e) − =
2 8
5 3 7 3 5
b) + + = d) + + − +2= 3 1
2 4 f) 5− + =
16 16 16 4 16
8.Calcule a soma:
b) 2,05 + 32,025 –28,75 = c) 7+ 5,63 – 1,625=
a) 1,9 + 2,53 =
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- Multiplicar os números como se fossem inteiros. O produto terá um número de casas decimais igual
à soma do número de casas dos decimais dados.
OBSERVAÇÃO:
Para dividir um número decimal por 10, 100, 1000, etc.; basta deslocarmos a vírgula para a esquerda,
tantas casas quanto o número de zero(s) da potência de dez, isto é,1, 2, 3, etc. respectivamente..
Exemplos: a) 6,587 x 10 = 65,87 b) 2,725 x 1000 = 2725 c) 0,0287 x 100 = 002,87 = 2,87
Para multiplicar um número decimal por 10, 100, 1000, etc., basta deslocar a vírgula para a direita,
tantas casas conforme o número de zeros da potência de dez, isto é: 1, 2, 3, etc. respectivamente.
EXERCÍCIOS
9. Calcule os produtos:
a) (– 8 )( –2 ) = 11 3 2 1
d) 16 • •1 = f) de de10km =
16 4 5 2
2 7
b) − • + =
5 4
3 1 2 9 14
e) de1 = g) • • =
35 4 2 5 7 27
c) − (− 123) • 0 =
47
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EXERCÍCIOS
D ÷ d = Q + r ,onde
d é o divisor
Q é o quociente (resultado)
r é o resto (quando houver)
Observações importantes:
1- numa divisão o divisor deve ser diferente de zero: ( + 5) : 0; (–2) : 0: ; 0 : 0
Essas expressões não têm significado. Elas não representam números.
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b) (–12,27 ) : (–3 )
1º) Igualando o número de casas decimais → (– 12, 27 ) : (–3,00 )
2º) Eliminado a vírgula → (–1227 ) : (–300 )
3º) Efetuando a divisão → 1 2 2 7 3 0 0
2700 4, 09
0
Logo, (–12,27 ) : (–3 ) = 4, 09
A divisão de números decimais também pode ser feita, transformando-os em fração, sendo que o resultado
obtido pode ser novamente convertido em decimal, caso seja conveniente.
Vejamos os mesmos exemplos anteriores:
81 27 81 100 81
a) (-0,81) : (+0,27) = − ÷ + = − • + =− = −3
100 100 100 27 27
1227 1 1227
b) (-12,27) : (-3) = − × − = = 4,09
100 3 300
EXERCÍCIOS
11. Calcule o quociente :
e) 1,25 : 0,25 =
15
a) (+ 15 ) : ( + 3 ) = c) :8 =
16
1 3 d) 16,23 : 0,4 =
b) 3 :2 =
2 5
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LEITURA
1) Toda potência de expoente par tem resultado positivo, qualquer que seja a base.
=
(− 3)4 =
81
4
2 2 16
=
(− 3)
3
=−
27
3
2 2 8
3) Toda potência de expoente 1 é igual à própria base.
1 1
3 3 2 2
Exemplos: a) ( +3 )1 = 3 b) (– 1,25 )1 = – 1,25 c) + = d) − =−
4 4 3 3
Exemplos: 01 = 0 b) 035 = 0 c) 03 = 0
Quando a base é zero e o expoente é zero, a operação não representa um
Observação: número. isto é , não tem significado matemático ( 0º = ? )
EXERCÍCIOS
12. Calcule as potências:
a) 24 = g) (–1)627 =
b) 06 = h) ( 0,7 )2 =
c) (–6 ) 2 = i) (–0,15 )0 =
d) (–7 ) 3 = j) (–0,1 )4 =
e) (+1)30 = k) (+10)4 =
f) (-10)3 =
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1.9.8 RADICIAÇÃO
OBS.: Não existe raiz de índice menor que dois, isto é, o índice só pode ser um inteiro positivo maior ou
igual a dois ( n ≥ 2 ).
A radiciação é a operação inversa da potenciação.
Observe:
Potenciação → Radiciação
72 = 49 ....................
2
49 = 7
23 = 8 .....................
3
8 =2 Nota: Quando o índice do
radical é 2, não é necessário
34 = 8l ..................... 4
81 = 3 escreve-lo.
LEITURA
n
O símbolo a é lido de acordo com o índice (n) vejamos:
• Índice 2 → lê-se : raiz quadrada
• Índice 3 → lê-se : raiz cúbica
• Índice 4, 5, 6 → lê-se : raiz Quarta, raiz Quinta, raiz sexta, etc.
Exemplos:
a)
2
49= 49 Lê-se: raiz quadrada de 49.
3 Lê-se: raiz cúbica de 8.
b) 8
4
c) 81 Lê-se: raiz quarta de 3.
Exemplos:
a) 72 lê-se: “7 elevado ao quadrado” ou “7 ao quadrado” ou ainda “quadrado de 7”.
3
b) 2 lê-se: “2 elevado ao cubo” ou “2 ao cubo” ou ainda “cubo de 2”.
6
c) 5 lê-se: “5 elevado à sexta potência” ou “5 à sexta” ou “sexta potência de 5”.
Em geral, temos que
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(*) Note que: Em R, só é possível calcular raízes de índice par se, e somente se o número dado(radicando) é
não negativo(positivo ou nulo).
e) − 49 ∉ R, (*) .
Exemplos:
2
a) 49=7, pois 7 = 49 3
− 8 = −2, pois (− 2) = −8
3
f)
b) 8 = 2, pois 2 = 8
3 3
5
1 1 1 1
b) 4 4
81 = 3, pois 3 = 81 g) − 5 = − , pois − =−
32 2 2 32
2
81 9 9 81 0,04 = 0,2; pois (0,2) = 0,04
2
d) = , pois = h)
49 7 7 49
Observe que :
EXERCÍCIOS
13. Calcule a raiz, se possível:
36 1 125
a) = c) 3 − = e) 3 − =
49 8 64
64 16 81
b) 3 − = d) − = f) 4 =
27 81 16
a) 14,75
b) - 120
c) - 236
d) 120
e) 236
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2. EQUAÇÕES
TERMOS SEMELHANTES são aqueles que apresentam a mesma variável, ou não apresentam variáveis.
Vejamos:
16
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2.1.1 Resolução de equações do 1º Grau
Agora que estamos em condição de resolver equações do 1º grau com uma incógnita, será apresentando um
método prático para a resolução das mesmas, baseado no princípio das operações inversas e das
propriedades estudadas anteriormente.
Regra prática:
1º) Isolar no 1º membro os termos acompanhados de variável e no 2º membro os termos sem variável ( termos
independentes)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os termos que passarem de um membro para outro, devem trocar de sinal.
3x = 23 – 5
2º) Reduzir os termos semelhantes ( somar os termos com variável, separadamente do que não têm variável).
3º) Dividir ambos os membros pelo coeficiente da variável, encontrando, assim o valor da variável (esse
enunciado é equivalente a dizer que o número que está multiplicando em um membro, passa dividindo para o
outro).
3x = 18 3x = 18
3x/3 = 18/3 x=6 x = 18 / 3 x=6
EXERCÍCIOS
01. Resolva as equações abaixo:
a) 3x + 1 =25
b) 2x +11 = x
c) 3 = 3x + 1
d) x + x – 4 = 17 – 2x + 1
e) 4(x + 3) = 20
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a x2 + b x + c = 0
onde os números reais a, b e c são os coeficientes da equação, sendo que a deve ser diferente de zero. Essa
equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao quadrado.
Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero.
Exemplos:
2 x2 + 7x + 5 = 0
3 x2 + x + 2 = 0
Uma equação do segundo grau é incompleta se b=0 ou c=0 ou b=c=0. Na equação incompleta o coeficiente a é
diferente de zero.
Exemplos:
4 x2 + 6x = 0
3 x2 + 9 = 0
2 x2 = 0
x2 = 0
0
4x2=0 →x=± = ±0 tem duas raízes nulas
4
Novamente dividimos toda a equação por a e passamos o termo constante para o segundo membro
para obter:
18
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x2 = -c/a
Se -c/a for negativo, não existe solução no conjunto dos números reais.
Se -c/a for positivo, a equação terá duas raízes com o mesmo valor absoluto (módulo) mas de sinais
contrários.
8
Ex. 4x2 - 8 = 0 → x = ± = 4 = ±2 em duas raízes: x'=R[2], x"= -R[2]
2
x (ax + b) = 0
x=0
4x2-12x=0 → x(4 x − 12) = 0 12 = 3 tem duas raízes reais: x'=3, x"=0
x=
4
EXERCÍCIOS
01. Resolver as equações incompletas do segundo grau.
a) x2 + 6x = 0 b) 2 x2 = 0 c)3 x2 + 7 = 0
d)4 x2 - 25 = 0 e)100 x2 = 0 f) 9 x2 - 81 = 0
Como vimos, uma equação do tipo: ax2+bx+c=0, é uma equação completa do segundo grau e para resolvê-la
basta usar a fórmula quadrática (atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:
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Para esse discriminante D há três possíveis situações:
1. Se D < 0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de número negativo.
2. Se D = 0, há duas soluções iguais:
x' = x" = -b / 2a
3. Se D >0, há duas soluções reais e diferentes:
EXERCÍCIOS
01. Preencher a tabela com os coeficientes e o discriminante de cada equação do segundo grau, analisando os
tipos de raízes da equação.
Você pode realizar o Cálculo das Raízes da Equação do segundo grau com a entrada dos coeficientes a, b e c
em um formulário, mesmo no caso em que D é negativo, o que força a existência de raízes complexas
conjugadas. Para estudar estas raízes.
Mostraremos agora como usar a fórmula de Bhaskara para resolver a equação:
x2 - 5 x + 6 = 0
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x' = (1/2) (5 + R[1]) = (5+1) / 2 = 3
x" = (1/2) (5 - R[1]) = (5-1) / 2 = 2
EXERCÍCIOS
a) x2 + 9 x + 8 = 0 b)9 x2 - 24 x + 16 = 0 c) x2 - 2 x + 4 = 0
am = an m = n ( a ≠ 1 e a > 0)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:
1) 3x = 81
Resolução: Como 81=34, podemos escrever 3x = 34
E daí, x=4.
2) 9x = 1
Resolução: 9x = 1 9x = 90 ; logo x=0.
x
3 81
3) =
4 256
x x x 4
3 81 3 34 3 3
Resolução : = = 4 = ; então x = 4.
4 256 4 4 4 4
4) 3 x = 4
27
3
3
Resolução : 3 = x 4
27 3 =
x 4
3 3
3 = 3 ; logo x =
x 4
4
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5) 23x-1 = 322x
2.4 LOGARITMO
INTRODUÇÃO
O conceito de logaritmo foi introduzido pelo matemático escocês John Napier (1550-1617) e aperfeiçoado pelo
inglês Henry Briggs (1561-1630). A descoberta dos logaritmos deveu-se sobretudo à grande necessidade de
simplificar os cálculos excessivamente trabalhosos para a época, principalmente na área da astronomia, entre
outras. Através dos logaritmos, pode-se transformar as operações de multiplicação em soma, de divisão em
subtração, entre outras transformações possíveis, facilitando sobremaneira os cálculos. Na verdade, a idéia de
logaritmo é muito simples, e pode-se dizer que o nome logaritmo é uma nova denominação para expoente,
conforme veremos a seguir.
Assim, por exemplo, como sabemos que 42 = 16 , onde 4 é a base, 2 o expoente e 16 a potência, na linguagem
dos logaritmos, diremos que 2 é o logaritmo de 16 na base 4. Simples, não é?
Nestas condições, escrevemos simbolicamente: log416 = 2.
Outros exemplos:
DEFINIÇÃO
Dados os números reais b (positivo e diferente de 1), N (positivo) e x , que satisfaçam a relação bx = N, dizemos
que x é o logaritmo de N na base b. Isto é expresso simbolicamente da seguinte forma: logbN = x. Neste caso,
dizemos que b é a base do sistema de logaritmos, N é o logaritmando ou antilogaritmo e x é o logaritmo.
Exemplos:
a) log28 = 3 porque 23 = 8.
b) log41 = 0 porque 40 = 1.
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c) log39 = 2 porque 32 = 9.
d) log55 = 1 porque 51 = 5.
Notas:
Existe também um sistema de logaritmos chamado neperiano (em homenagem a John Napier - matemático
escocês do século XVI, inventor dos logaritmos), cuja base é o número irracional
e = 2,7183... e indicamos este logaritmo pelo símbolo ln. Assim,
logeM = ln M. Este sistema de logaritmos, também conhecido como sistema de logaritmos naturais, tem grande
aplicação no estudo de diversos fenômenos da natureza.
Exemplos:
Consultando a tábua de logaritmo (qualquer livro de Matemática traz) , podemos escrever por exemplo que log45
= 1,6532. As tábuas de logaritmos decimais foram desenvolvidas por Henry Briggs, matemático inglês do século
XVI. Observe que do fato de termos log45 = 1,6532 , podemos concluir pela definição de logaritmo que
101,6532 = 45.
3 - Da definição de logaritmo, infere-se (conclui-se) que somente os números reais positivos possuem logaritmo.
Assim, não têm sentido as expressões log3(-9) , log20 , etc.
4 - É fácil demonstrar as seguintes propriedades imediatas dos logaritmos, todas decorrentes da definição:
PROPRIEDADES
log b1 = 0 porque b0 = 1.
23
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2) O logaritmo da base é sempre igual a 1, ou seja:
log b b = 1 , porque b1 = b.
3) log b b k = k , porque b k = b k .
Exemplo: log20 =log(2.10) = log2 + log10 = 0,3010 + 1 = 1,3010. Observe que como a base não foi especificada,
sabemos que ela é igual a 10.
LOGARITMO DE UM QUOCIENTE
O logaritmo de uma fração ordinária é igual a diferença entre os logaritmos do numerador da fração e do
denominador, ou seja:
Exemplo: log0,02 = log(2/100) = log2 - log100 = 0,3010 - 2,0000 = -1,6990. Do exposto anteriormente, podemos
concluir que, sendo log0,02 = -1,6990 então 10-1,6990 = 0,02.
Nota: Chamamos de cologaritmo de um número positivo N numa base b, ao logaritmo do inverso multiplicativo de
N, também na base b. Ou seja:
cologbN = logb(1/N) = logb1 - logbN = 0 - logbN = - logbN.
(menos log de N na base b).
Exemplo: colog10 = -log10 = -1.
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LOGARITMO DE UMA POTENCIA
logbMk = k.logbM.
Exemplo: log5256 = 6.log525 = 6.2 = 12.
MUDANÇA DE BASE
Às vezes, para a solução de problemas, temos necessidade de mudar a base de um sistema de logaritmos, ou
seja, conhecemos o logaritmo de N na base b e desejamos obter o logaritmo de N numa base a . Esta mudança
de base, muito importante na solução de exercícios, poderá ser feita de acordo com a fórmula a seguir, cuja
demonstração não apresenta dificuldades, aplicando-se os conhecimentos aqui expostos.
Exemplos:
a) log416 = log216 / log24 (2 = 4:2)
b) log864 = log264 / log28 (2 = 6:3)
c) log25125 = log5125 / log525 = 3 / 2 = 1,5. Temos então que 251,5 = 125.
Notas:
1 - na resolução de problemas, é sempre muito mais conveniente mudar um log de uma base maior para uma
base menor, pois isto simplifica os cálculos.
Exemplos:
a) log37 . log73 = 1
b) log23 = log3 / log2 = 0,4771 / 0,3010 = 1,5850
3. FUNÇÕES
Definição: Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.
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f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.
Exemplo:
Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.
x y
0 -1
Definição
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma
lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a 0.
Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:
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1. f(x) = 3x2 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
2. f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
3. f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
4. f(x) = - x2 + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
5. f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0
Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a 0, é uma curva chamada parábola.
Exemplo:
x y
-3 6
-2 2
-1 0
0 0
1 2
2 6
Observação:
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a 0, os números reais x tais
que f(x) = 0.
Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, as
quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:
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Temos:
Observação
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando
, chamado discriminante, a saber:
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a
parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.
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Imagem
1ª - quando a > 0,
a>0
2ª quando a < 0,
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a<0
Construção da Parábola
É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo
apenas o roteiro de observação seguinte:
3. O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0);
4. A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos y é o eixo de simetria da parábola;
5. Para x = 0 , temos y = a · 02 + b · 0 + c = c; então (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.
Sinal
Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é
negativo e os valores de x para os quais y é positivos.
Conforme o sinal do discriminante = b2 - 4ac, podemos ocorrer os seguintes casos:
1º - >0
Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 x2). a parábola intercepta o eixo Ox
em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:
quando a > 0
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quando a < 0
2º - =0
quando a > 0
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quando a < 0
2º - <0
quando a > 0
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quando a < 0
x -2 -1 0 1 2
y 1/4 1/2 1 2 4
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x -2 -1 0 1 2
y 4 2 1 1/2 1/4
a>1 0<a<1
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x2>x1 y2>y1 (as desigualdades têm mesmo x2>x1 y2<y1 (as desigualdades têm sentidos
sentido) diferentes)
A função f:IR+ IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a.
O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).
x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2
a>1 0<a<1
4. GEOMETRIA
4.1 FÓRMULAS PARA CALCULO DE ÁREA DE FIGURAS PLANAS
Quadrado
Triângulo
A = l2 h b×h
A=
2
l
b
b
h Retângulo Trapézio
A = b×h
h A=
(B + b ) × h
b 2
B
Circulo
Paralelogramo R
h
A = b×h A = πR 2
C = 2πR
b
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EXERCÍCIOS
4cm
a) b)
6cm
7cm 2,5cm
3cm
3,5cm
c) d)
5m 3cm
7cm
8cm
2m 10m
e)Em um paralelogramo , a base mede 10 cm. Sabendo que a medida da altura é a metade da medida da base,
determine a área deste paralelogramo
f) A base de um triângulo mede 18 cm. A medida da altura é igual a 3ª parte da medida da base. Qual a área
deste triângulo
37
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h) Num trapézio, a base maior mede 24 cm. A medida da base menor é igual a 2/3 da medida da base maior, e
a medida da altura é igual a metade da medida da base menor. Determine a área do trapézio.
i) Um vitral é composto de 80 peças triangulares iguais, de base 25 cm e altura 16 cm. Qual é, em metros
quadrados, a área total:
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CUBO PARALELEPIPEDO
a b
a
V = a
3
V = ax b x c
CILINDRO CONE
π 2 V = π x R2 x h
V = x R x h
3
ESFERA PIRÂMIDE
B
A
V = D3 x π V = AxBxh
6 3
39
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EXERCÍCIOS
01. Calcular o volume dos seguintes sólidos geométricos.
02. Uma caixa d’água tem forma cúbica com 1 metro de aresta. Quanto baixa o nível da água
ao retirarmos 1 litro de água da caixa d’água:
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5. MATRIZES
Introdução :O crescente uso dos computadores tem feito com que a teoria das matrizes seja cada vez mais
aplicada em áreas como Economia, Engenharia, Matemática, Física, dentre outras. Vejamos um exemplo. A
tabela a seguir representa as notas de três alunos em uma etapa:
Química Inglês Literatura Espanhol
A 8 7 9 8
B 6 6 7 6
C 4 8 5 9
Se quisermos saber a nota do aluno B em Literatura, basta procurar o número que fica na segunda linha e na
terceira coluna da tabela.
Vamos agora considerar uma tabela de números dispostos em linhas e colunas, como no exemplo acima,
mas colocados entre parênteses ou colchetes:
41
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ou, abreviadamente, A = [aij]m x n, em que i e j representam, respectivamente, a linha e a coluna que o elemento
ocupa. Por exemplo, na matriz anterior, a23 é o elemento da 2ª linha e da 3ª coluna.
matriz , temos:
Matrizes
Denominações especiais
Algumas matrizes, por suas características, recebem denominações especiais.
Matriz linha: matriz do tipo 1 x n, ou seja, com uma única linha. Por exemplo, a matriz A =[4 7 -3 1], do tipo 1 x 4.
Matriz coluna: matriz do tipo m x 1, ou seja, com uma única coluna. Por exemplo, , do tipo 3 x 1
Matriz quadrada: matriz do tipo n x n, ou seja, com o mesmo número de linhas e colunas; dizemos que a matriz
42
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Por exemplo, .
Matriz diagonal: matriz quadrada em que todos os elementos que não estão na diagonal principal são nulos. Por
exemplo:
43
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Matriz identidade: matriz quadrada em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os demais
são nulos; é representada por In, sendo n a ordem da matriz. Por exemplo:
Matriz transposta: matriz At obtida a partir da matriz A trocando-se ordenadamente as linhas por colunas ou as
colunas por linhas. Por exemplo:
é simétrica, pois a12 = a21 = 5, a13 = a31 = 6, a23 = a32 = 4, ou seja, temos sempre
a ij = a ij.
Matriz oposta: matriz -A obtida a partir de A trocando-se o sinal de todos os elementos de A. Por exemplo,
.
Igualdade de matrizes
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se, e somente se, todos os elementos que ocupam a
mesma posição são iguais:
.
Operações envolvendo matrizes
Adição
Dadas as matrizes , chamamos de soma dessas matrizes a matriz ,
tal que Cij = aij + bij , para todo :
44
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A+B=C
Exemplos:
Propriedades
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo ( m x n) e x e y números reais quaisquer, valem as seguintes
propriedades:
a) associativa: x . (yA) = (xy) . A
b) distributiva de um número real em relação à adição de matrizes: x . (A + B) = xA + xB
c) distributiva de uma matriz em relação à adição de dois números reais: (x + y) . A = xA = yA
d) elemento neutro : xA = A, para x=1, ou seja, A=A
Matrizes
Multiplicação de matrizes
O produto de uma matriz por outra não é determinado por meio do produto dos sus respectivos elementos.
Assim, o produto das matrizes A = ( aij) m x p e B = ( bij) p x n é a matriz C = (cij) m x n em que cada elemento cij é
obtido por meio da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-ésima linha de A pelos elementos
da j-ésima coluna B.
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1ª linha e 1ª coluna
1ª linha e 2ª coluna
2ª linha e 1ª coluna
2ª linha e 2ª coluna
Assim, .
Observe que:
Portanto, .A, ou seja, para a multiplicação de matrizes não vale a propriedade comutativa.
46
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Da definição, temos que a matriz produto A . B só existe se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas de B:
Propriedades
Verificadas as condições de existência para a multiplicação de matrizes, valem as seguintes propriedades:
a) associativa: ( A . B) . C = A . ( B . C )
b) distributiva em relação à adição: A . ( B + C ) = A . B + A . C ou ( A + B ) . C = A . C + B . C
c) elemento neutro: A . In = In . A = A, sendo In a matriz identidade de ordem n
Vimos que a propriedade comutativa, geralmente, não vale para a multiplicação de matrizes. Não vale
também o anulamento do produto, ou seja: sendo 0 m x n uma matriz nula, A .B =0 m x n não implica,
necessariamente, que A = 0 m x n ou B = 0 m x n.
Matriz inversa
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma matriz A', de mesma ordem, tal que A . A' = A' . A =
In , então A' é matriz inversa de A . representamos a matriz inversa por A-1 .
6. DETERMINANTES
Como já vimos, matriz quadrada é a que tem o mesmo número de linhas e de colunas (ou seja, é do tipo nxn).
A toda matriz quadrada está associado um número ao qual damos o nome de determinante.
Dentre as várias aplicações dos determinantes na Matemática, temos:
resolução de alguns tipos de sistemas de equações lineares;
cálculo da área de um triângulo situado no plano cartesiano, quando são conhecidas as coordenadas dos seus
vértices;
Determinante de 1ª ordem
Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem M=[a11], o seu determinante é o número real a11:
det M =Ia11I = a11
Observação: Representamos o determinante de uma matriz entre duas barras verticais, que não têm o
significado de módulo.
Por exemplo:
M= [5] det M = 5 ou I 5 I = 5 M = [-3] det M = -3 ou I -3 I = -3
47
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Determinante de 2ª ordem
Portanto, o determinante de uma matriz de ordem 2 é dado pela diferença entre o produto dos elementos da
diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária. Veja o exemplo a seguir.
Menor complementar
Chamamos de menor complementar relativo a um elemento aij de uma matriz M, quadrada e de ordem n>1, o
determinante MCij , de ordem n - 1, associado à matriz obtida de M quando suprimimos a linha e a coluna que
passam por aij .
Vejamos como determiná-lo pelos exemplos a seguir:
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Cofator
Chamamos de cofator ou complemento algébrico relativo a um elemento aij de uma matriz quadrada de ordem
n o número Aij tal que Aij = (-1)i+j . MCij .
Veja:
Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada M = [aij]mxn pode ser obtido pela soma dos produtos dos
elementos de uma fila qualquer ( linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos cofatores.
Assim, fixando , temos:
49
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Regra de Sarrus
O cálculo do determinante de 3ª ordem pode ser feito por meio de um dispositivo prático, denominado regra
de Sarrus.
2º passo: Encontramos a soma do produto dos elementos da diagonal principal com os dois produtos obtidos
pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal (a soma deve ser precedida do sinal positivo):
3º passo: Encontramos a soma do produto dos elementos da diagonal secundária com os dois produtos obtidos
pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal ( a soma deve ser precedida do sinal
negativo):
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Assim:
7. NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA
7.1. TRIÂNGULO RETÂNGULO
Triângulo retângulo é assim denominado, todo aquele que possui um ângulo reto (= 90º).
Elementos do triângulo retângulo
Hipotenusa ( a )
Cateto ( c )
A Cateto ( b ) C
Nota: Em todo triângulo(seja ele retângulo ou não) a soma dos ângulos internos é sempre igual a
180º, isto é:
A = 90 º
A + B + C = 180º B + C = 90 º
51
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TEOREMA DE PITÁGORAS
Dentre as várias relações trigonométricas no triângulo retângulo, destacamos o teorema de pitágoras cujo
importância é grande na área mecânica. Seu enunciado é o seguinte:
O quadrado do hipotenusa, é igual à soma dos quadrados dos catetos.
2
Considerando o triângulo retângulo acima, temos: 2 2 2
a = b + c
Exemplos:
X x 2 = 9 2 + 12 2 1515 = 9 + y
2 2 2
9 x 2 = 81 + 144 9 225 = 81 + y 2
x = 225 225 - 81 = y 2
x=15 y = 144
12 X
y =12
c b
h
B C
m n
a = Hipotenusa b2 = a . n
b = Cateto
c = Cateto c2 = a . m
h = Altura
m = projeção do cateto AB = c b . c = a . h
sobre a hipotenusa
n = projeção do cateto AC = b
sobre a hipotenusa a2 = b2 + c2
h2 = m . n
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EXERCÍCIOS
9 12
X
b)
6 18
c)
15 25
X
d)
30 X 40
50
e)
X h Y
4 12
a
f)
60 80
n m
100
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Seno (sen), Co-seno (cos), Tangente (tg), Co-tangente (cotg), Secante (sec), Co-
secante (cossec)
Estudaremos as três primeiras por serem de maior importância para os nossos estudos, antes, porém,
precisamos definir alguns elementos.
Em todo triângulo retângulo temos:
Cateto Oposto: lado do triângulo que não faz parte do ângulo considerado. É o que está do lado oposto
ao ângulo a que se refere.
Cateto Adjacente (Vizinho): Lado do triângulo que, junto com a hipotenusa, formam o ângulo
considerado.
Hipotenusa: já vimos que é o lado oposto ao ângulo reto.
Em um triângulo chamamos o lado oposto ao ângulo reto de hipotenusa e os lados adjacentes de catetos
Ângulo
a
a = Hipotenusa
b
b = Cateto Oposto
c = Cateto Adjacente
c
sen = b / a cossec = a / b
cos = c / a sec = a / c
tg = b / c cotg = c / b
Conseqüências:
tg = 1 / cotg
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x 45º 60º
Cos
EXERCÍCIOS
01. No triângulo retângulo da figura, calcule as funções sen, cos, tg,, sec, cossec e cotg dos ângulos agudos B
eC
15 20
B C
25
a)
24
X
30º
b)
30º
4 3
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d)
X 12
30º
c)
30º
5 3
5
d)
5 2
X
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LISTAS DE EXERCÍCIOS :
LISTA DE EXERCÍCIOS – 01
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
a) - 12
b) - 9
c) 13
d) 11
e) 10
a) 14,75
b) - 120
c) - 236
d) 120
e) 236
a) 7
b) - 7
c) 1
d) - 1
e) 0
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LISTA DE EXERCÍCIO 2
SISTEMA DE EQUAÇÃO, EQUAÇÃO DO 1º GRAU, EQUAÇÃO DO 2º GRAU, FUNÇÃO DO 1º GRAU E
FUNÇÃO DO 2º GRAU
01. (UNIFOR) As idades de dois irmãos somam, hoje, 30 anos. Se, há 8 anos, o produto de suas idades era 48,
a idade atual do mais velho é:
a) 20 b) 19 c) 18 d) 17 e) 16
02. (UFD) - Um aluno ganha 5 pontos por exercícios que acerta e perde 3 por exercícios que erra. Ao fim de 50
exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 35 b) 34 c) 33 d) n.d.a
03. A diferença entre dois números reais é 3. multiplicando o maior numero pôr 5 e o menor pôr 2 , a soma
desses produtos é igual a 43.
04. Verifique se o par ordenado ( 1,3 ) e (3, 1).qual deles é a solução do sistema.
2X −Y = 5
3 X + 2Y = 11
−X −X
c) + 2 = 1−
3 2
X − 3 X +1 X −1
d) + =
4 6 12
a) 8x – 2 = 5x b) 5 ( x + 2) – 3 ( x + 6) = 40
• • • • • • •
• • • • • • •
• • • • • • •
• •
(I) ( II ) ( III ) ( IV )
58
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Agora responda:
08. (UCSAL) Seja ƒ a função de IR em IR definida por ƒ(X) = 54x + 45. O valor de
ƒ (2541) - ƒ (2540) é :
a) 1 b) 54 c) 90 d) 99 e) 108
a) ƒ (3) = 5 e ƒ (- 1) = - 7 b) ƒ (0) = 5 e ƒ (- 4) = - 3
−x 5
a) y + x – 2 = 0 b) y = 2x – 3 c) + =y d)–2y–3x=0
2 2
2•
• x
0 1
Determine:
a) As raízes das funções
b) As coordenadas do vértice
a) Construa os gráficos
d) Classifique (valor mínimo ou valor máximo da função)
e) O ponto de intersecção das curvas com eixo y
f) A onde ela cresce e decresce.
g) O conjunto imagem e domínio das respectivas funções:
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13. O gráfico abaixo representa a função:
a) y = + 2x2 + 4x + 2 y
b) y = + 2x2 − 4x + 2
c) y = − 2x2 + 4x – 2
d) y = − 2x2 − 4x + 1 x
0
e) y = − 2x2 + 4x – 1
2-
LISTA DE EXERCÍCIO 03
1) Determine a medida do volume de uma esfera que tem por medida do diâmetro 2 dm. Exprimir em dm3
(A) 4,1dm3
(B) 100,48 dm3
(C) 33,4 dm3
(D) 524 dm3
2) Determinar a medida do volume de um cone cujo raio da base é 10 cm e cuja altura é de 3 cm. Exprimir em
mm3
(A) 31400000 mm3
(B) 31400 mm3
(C) 94200mm3
(D) 314000000mm3
(A) 1256 m2
(B) 12,56 m2
(C) 125,6 m2
(D) 0,1256 m2
4) Sabendo-se que a área do quadrado é de 80 cm2, determine o lado desse quadrado.
(E) 5√4
(F) 2√5
(G) 4√5
(H) 5√2
5) Calcular a área do paralelogramo, onde a medida da altura é 30 cm e a medida da base é 4/10 da altura.
(A) 12 cm2
(B) 36 cm2
(C) 360 cm2
(D)180 cm2
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6) Calcule a área e o volume do cubo, sabendo-se que sua aresta mede 5 cm.
a) 62,8cm3
b) 12,8 cm3
c) 24 cm3
d) 24 cm3
e) 94,2 cm3
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Marcondes gentil e Sergio. Matemática novo ensino médio ed. ATICA. São Paulo, Atual, 2003.
4. Barreto filho, Benigno;. Matemática Aula por Aula 1a edição. São Paulo, FTD 2003.
5. GIOVANNI, José Ruy. Matemática ( pensar e descobrir ): 8a séries. São Paulo, FTD, 2000.
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