Você está na página 1de 62

Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia

Unidade de Camaçari

Curso: Mecatrônica Módulo: Básico Carga Horária: 50h.


Docente: Alessandro Leboreiro Turno: Matutino / Vespertino Turma: 2005
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

APRESENTAÇÃO

“Não existe saber mais ou saber menos, existem saberes diferentes” (Paulo Freire).

Caro Aluno
Esta é a mais nova versão do módulo de Matemática Aplicada - volume único. Procuramos desenvolvê-lo
visando ajudar você a relembrar Matemática de forma fácil e dinâmica.

Os conteúdos específicos que integram o módulo foram cuidadosamente selecionados de acordo com as
necessidades do curso de Mecatrônica e do mercado de trabalho. Nesse sentido, este material trabalha o
conteúdo de uma forma simples, interessante e útil para quem busca uma qualificação profissional.

Este módulo é para o participante usá-lo. Portanto leia-o atentamente, resolva todos os exercícios, pois eles
ajudarão a fixar bem o assunto. O Facilitador irá auxiliá-lo e você deve aproveitar a presença do mesmo para
tirar todas as suas dúvidas.

Sucesso a todos, pois sucesso é a união entre competência e sorte!

Bom estudo!

Facilitador: Alessandro Leboreiro de Souza

2
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

SUMÁRIO
1. Conjunto dos Números Racionais ............................................................................................. 4
1.1. Termos de Uma Fração ..................................................................................................... 4
1.2. Transformação de fração Decimal em Número Decimal ................................................... 4
1.3. Transformação de Número Decimal em Fração Decimal .................................................. 5
1.4. Número Misto ..................................................................................................................... 5
1.5. Frações Equivalentes ........................................................................................................ 6
1.6. Simplificação de Frações ................................................................................................... 6
1.7. Mínimo Múltiplo Comum (mmc) .......................................................................................... 6
1.8. Redução de Frações ao Mesmo Denominador Comum ..................................................... 7
1.9. Operações com Números Racionais ................................................................................ 8
1.9.1. Adição e Subtração de Números Racionais Fracionários .......................................... 8
1.9.2. Adição Algébrica de Números Racionais Decimais ..................................................... 8
1.9.3. Multiplicação de Números Racionais Fracionários ..................................................... 9
1.9.4. Multiplicação de Números Racionais Decimais .......................................................... 9
1.9.5. Divisão de Números Racionais Fracionários ............................................................. 11
1.9.6. Divisão de Números Racionais Decimais ................................................................... 11
1.9.7. Potenciação de Números Racionais ............................................................................ 12
1.9.7.1 Regras Para Calcular Potências .......................................................................... 13
1.9.8. Radiciação ................................................................................................................. 14
1.9.9 . Expressões Numéricas .............................................................................................. 15
2. Equações ................................................................................................................................ 16
2.1. Do 1º Grau ....................................................................................................................... 16
2.2. Do 2º Grau ...................................................................................................................... 18
2.3. Exponencial .................................................................................................................... 21
2.4. Logarítmica .................................................................................................................... 22

3. Funções ................................................................................................................................. 25
3.1 Linear ................................................................................................................................ 25
3.2. Quadrática ........................................................................................................................ 26
3.3. Exponencial .................................................................................................................... 33
3.4. Logarítmica ..................................................................................................................... 34
4. Geometria ............................................................................................................................ 36
4.2. Cálculo de Área ............................................................................................................... 36
4.3. Cálculo de Volume ......................................................................................................... 39
5. Matrizes ................................................................................................................................ 41
6. Determinantes ..................................................................................................................... 47
7. Noções de Trigonometria ..................................................................................................... 51
7.1. Triaângulo Retângulo .................................................................................................... 51
7.2. Relações Métricas ........................................................................................................... 52
7.3 Relações Trigonométricas ............................................................................................... 54
Listas de Exercícios .................................................................................................................... 57
Referências Bibliográfica ............................................................................................................ 62

3
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

1. CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS


Chama-se conjunto dos números racionais - símbolo Q - o conjunto formado por todos os números que podem
p
ser colocados na forma fracionária onde p ∈ Z e q ∈ Z * . Então:
q
p
Q = { / p ∈ Z , q ∈ Z * } Note que: Ν ⊂ Ζ ⊂ Q
q
Assim o resultado da divisão de p por q , no caso em que p não é múltiplo de q , dá origem aos números
racionais decimais.

1.1 TERMOS DE UMA FRAÇÃO


p
Em toda fração o número p é chamado de numerador e o número q é chamado denominador. Juntos
q
constituem os termos de uma fração.
O NUMERADOR indica quantas partes foram tomadas do inteiro.
O DENOMINADOR indica em quantas partes foi dividido o inteiro.
Assim na figura ao lado, que foi dividida em oito partes iguais, temos:
5 3
A parte Colorida é representada por: e a parte branca por:
8 8
8
O todo (a figura inteira) é representado por: = 1
8
Nota: O denominador nunca pode ser igual a zero.
Em todo número decimal, a vírgula separa a parte inteira da parte decimal.
Vejamos:
15, 631 0, 03
Parte inteira↑↑ ↓ Parte decimal Parte inteira ↑ ↓ Parte decimal
Na parte decimal, cada número ocupa uma CASA DECIMAL.

1.2 TRANSFORMAÇÃO DE FRAÇÃO DECIMAL EM NÚMERO DECIMAL

No caso de fração decimal, para transformá-la em número decimal, basta deslocar a vírgula
(imaginária )para a esquerda, tantas casas quanto for o número de zeros do denominador

32
Exemplo: A fração é igual a 3,2. A vírgula imaginária encontra-se à direita do último algarismo do
10
numerador, isto é, (32,) deslocando-a uma casa para a esquerda (pois o denominador apresenta 1 zero)
encontramos o decimal procurado.

435 75 2 5
Outros exemplos: a) = 4,35 b) = −0,75 c) = 0,2 d) = 0,005
100 100 10 1000

Quando, ao deslocar a vírgula, o numerador não apresentar algarismos suficientes, acrescentamos


zeros à esquerda do número. (veja exemplos b, c e d).

4
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

1.3. TRANSFORMAÇÃO DE NÚMERO DECIMAL EM FRAÇÃO DECIMAL

A fração procurada terá como numerador, o decimal dado sem a vírgula e sem o(s) zero(s) à
esquerda, enquanto que o denominador terá o número 1, seguido de tantos zeros quanto o
número que casas decimais do decimal dado.
Para transformar um número decimal em fração decimal, devemos observar que:

8 634 2 13456
Exemplos: a) 0, 8 = b) 6, 34 = c) 0,002 = d) 1,3456 =
10 100 1000 10000

EXERCÍCIOS
1. Transformar em decimal
3 328 5114
a) = b) − = c) = d) 32 =
10 1000 1000

2. Transformar em fração , os decimais abaixo:


a) 7, 4 = b) 0, 467 = c) 0, 01 = d) 0, 023 =

1.4 NÚMERO MISTO


Toda fração imprópria, pode ser transformada em número misto.
Número misto é aquele composto de parte inteira e parte fracionária.
3 1
Exemplos: 1 (lê-se: um inteiro e três quartos ) 5 ( lê-se: cinco inteiros e um meio )
4 2

Para transformar um número misto em fração imprópria procedemos assim:


- Multiplicamos o denominador pela parte inteira e o resultado somamos com o numerador, conservando-se o
denominador da fração.
Exemplos:
3 4 ×1 + 3 7 4 3 7
a) 1 = = isto é: + =
4 4 4 4 4 4
1 2 × 5 + 1 11 2 2 2 2 2 1 11
b) 5 = = isto é: + + + + + =
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Para transformar fração imprópria em números mistos, devemos:


- Extrair os inteiros da fração imprópria, o que pode ser feito dividindo-se o numerador pelo denominador. O
número misto terá mesmo denominador, a parte inteira é o quociente da divisão e o numerador é o resto.
r
Isto é: em D d temos assim a fração: q
r q d
Exemplos:
7 1 17 2
a) = 3 7 2 b) =5 17 3
2 2 3 3
1 3 2 5

5
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

EXERCÍCIOS

3. Transformar os números mistos em fração imprópria.


2 2 1
a) 1 = b) 2 = c) 4 =
3 5 7
4. Transformar em número misto:
23 10 3
a) = b) = c) =
5 4 2

1.5 FRAÇÕES EQUIVALENTES


São frações que representam a mesma parte do inteiro
Um mesmo número racional pode ser representado por vários outros.
1
=
2
1 2 4
2
Note que: = =
= 2 4 8
4
4
=
8

Como obter frações equivalentes.


Para obter frações equivalentes a uma certa fração, basta multiplicar os seus termos (numerador e
denominador) , por um mesmo número natural diferente de zero.
Este procedimento é chamado de PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS FRAÇÕES.
Exemplos:
1 2 1 3 1 4 1 5 1 2 3 4 5 6 80
= ; = ; = ; = ;.. Logo, = = = = = = ... = = ...
2 4 2 6 2 8 2 10 2 4 6 8 10 12 160

1.6. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES


Sempre que os termos de uma fração admitir divisores comuns, pode-se simplificá-la tornando-a
irredutível(quando seus termos não admite mais simplificação). Para tanto, basta dividir o numerador e o
denominador da fração por um mesmo número natural, exceto por 0 e 1. vejamos:
36 18 36 9 36 3 36 18 9 3
= ; = ; = Isto é: = = =
24 12 24 6 24 2 24 12 6 2
Observação: Se numa fração o numerador e o denominador terminam em zero(s), podemos eliminar o
mesmo número de zeros em ambos os termos.
30 3 1 600 −6 1 300 3
Exemplos: a) = = b) − = =− c) =
60 6 2 3000 30 5 200 2

1.7 MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (mmc)


Números primos
São denominados números primos, aqueles que apresentam dois divisores apenas. Ele mesmo e a unidade
(1). Quando um número apresenta mais de dois divisores ele é chamado de número composto. Segue o
conjunto dos números primos, abaixo:

P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47...}

6
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Regra prática para determinar o mmc entre dois ou mais números. 1) 14, 45, 6 2
Vejamos como calcular o mmc de 14, 45 e 6.
(1º passo) Escrevemos os números dados, separando-os por virgula e
colocamos um traço ao lado do último número. No lado direito do traço,
colocamos o menor dos fatores primos que se pode dividir pelo menos um 2) 14, 45, 6 2
deles. 7, 45, 3

(2º passo) Abaixo dos números que forem divisíveis pelo fator primo,
colocamos o quociente (resultado da divisão). Os números que não são 3) 14, 45, 6 2
divisíveis pelo fator primo devem ser repetidos. 7, 45, 3 3
7, 15, 1 3
(3o passo) Repetimos os passos 1 e 2 até chegar ao quociente 1, abaixo de 7, 5, 1 5
todos os números. O mmc é o produtos dos fatores primos, colocados à 7, 1, 1 7
direita do traço 1, 1, 1

Logo, mmc (14, 45, 6) = 2 • 3² • 5 • 7 = 2 • 9 • 5 • 7 = 630

Veja o mmc (12, 30) 12, 30 2


6, 15 2
3, 15 3 Logo, mmc (12, 30) = 2² • 3 • 5 = 4 • 3 • 5 = 60
1, 5 5
1, 1

EXERCÍCIOS
5. Simplifique as frações, até obter a fração irredutível:
500 10 2004 50
a) = b) = c) = d) − =
600 15 4000 100

6. Calcule:
a) mmc (12,16) = b) mmc (150,50) = c) mmc (10,12,15) =

1.8. REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MESMO DENOMINADOR COMUM


Reduzir frações ao mesmo denominador comum é encontrar frações equivalentes com denominadores iguais.
Este procedimento pode ser feito pelo método do mmc (mínimo múltiplo comum) dos denominadores
das frações dadas.
3 5
Exemplo: Reduzir ao mesmo denominador, as frações e
4 6
1º) calculamos o mmc dos denominadores das 2º) Dividimos o mmc (12), pelo denominador de cada
frações dadas: mmc ( 4, 6 ) = 12 fração e multiplicamos cada resultado pelo seu
respectivo numerador.
4,6 2 12 : 4 = 3 → 3 x 3 = 9
2,3 2 12 : 6 = 2 → 2 x 5 = 10
1,3 3 3 9 5 10
1,1 2 x 2 x 3 = 12 Logo: = e = .
4 12 6 12
Note que as frações têm mesmo denominador

7
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

1.9 OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS


1.9.1 ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS FRACIONÁRIOS

Toda expressão numérica que contém somente as operações de adição e subtração representa uma adição
algébrica.
Quando uma adição algébrica contém parênteses antecedido do sinal + podemos eliminar esses
parênteses, bem como o sinal que os antecede, escrevendo apenas o número que está no interior dos
parênteses com seu próprio sinal Exemplos : a) (+5) + (–7) + (+8) + (–3) = 5 –7 + 8 – 3 b)
2 3 2 3
+ + − = −
3 5 3 5

Quando uma adição algébrica contém parênteses antecedidos do sinal – podemos eliminar esses
parênteses, bem como o sinal que os antecede, escrevendo cada número que está no interior dos
parênteses com sinal trocado
3 1 3 1
Exemplos: a) – (+2) – (+ 4) = –2 – 4 b) − − − =− +
4 6 4 6

Para adicionarmos e/ou subtrairmos frações, é necessário que elas possuam denominadores iguais.
Nos casos em que as frações têm denominadores diferentes, devemos reduzi-las ao mesmo
denominador comum. Estando estas com denominadores iguais, a soma, será uma fração de mesmo
denominador comum, cujo numerador é a soma dos numeradores das frações anteriores.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1a) A operação envolve apenas dois números:


a) Se os números têm sinais iguais, conservamos o sinal e somamos os módulos.
b) Se os números têm sinais diferentes, subtraímos seus módulos e damos ao resultado o sinal do número de
maior módulo.

2ª) A operação envolve mais de dois números


Neste caso devemos somar todas as parcelas positivas, em seguida somar todas as parcelas negativas. Assim,
recaímos em um dos casos anteriores:

Exemplos:
a) (+4) + (+ 2) = 4 + 2 = 6 7 9 20 − 14 − 45 20 − 59 39
d) 2 − − = = =− mmc(2,5) = 10
5 2 10 10 10
b) (– 4) + (– 2) = – 4 – 2 = –6 1 2 7 7 35 + 14 49 9
e) 3 +1 = + = = = 4 mmc (2,5) = 10
2 5 2 5 10 10 10
c) (–10) – (– 3) = –10 + 3 = –7 1 9 5 1 9 5
f) − + − + = Propriedade do cancelamento
3 7 4 3 7 4
1.9.2 ADIÇÃO ALGÉBRICA DE NÚMEROS RACIONAIS DECIMAIS

Para adicionarmos ou subtrairmos números decimais, devemos colocar vírgula debaixo de vírgula
e efetuar a operação normalmente, como se fossem números inteiros, antes, porém, será melhor
se todos decimais tiverem igual número de casas decimais (acrescenta-se zero(s) à direita).

8
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Exemplos:
Calcular:
a) 3,25 + 4,16 b) 5,61 – 8,42 c) 2,7 + 6 + 10,254
3, 25 8, 42 2, 700
+ 4, 16 - 5, 61 + 6, 000
7, 41 2, 81 10, 254
18, 954

EXERCÍCIOS

7. Calcule
a) – (–3) – (–8) – (+10) = 1 5 3
c) 2+ + −1 = 1 3
2 16 4 e) − =
2 8
5 3 7 3 5
b) + + = d) + + − +2= 3 1
2 4 f) 5− + =
16 16 16 4 16

8.Calcule a soma:
b) 2,05 + 32,025 –28,75 = c) 7+ 5,63 – 1,625=
a) 1,9 + 2,53 =

1.9.3 MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS FRACIONÁRIOS


Na matemática “de” significa vezes (×)
Exemplos:
a) (–8) . (–5) = 40 3 1 11 7 77 5
d) 2 • 3 = • = =9
b) 35 . (–3) = –105 4 2 4 2 8 8
2 1 2 2 2 50
c) − • + =− e) de25 = • 25 = = 10
3 5 15 5 5 5

(+) . (+) = (+)


O Sinal do resultado pode também, ser obtido (–) . (–) = (+)
aplicando a regra de sinal, ao lado, para o produto
(+) . (–) = (–)
de dois números, ou sucessivamente para o produto
de mais de dois números. (–) . (+) = (–)

1.9.4 MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS DECIMAIS

Para multiplicar números decimais, devemos:

A multiplicação de números inteiros é feita multiplicando-se os números naturalmente, dando ao


resulta: O sinal ( + ), se o número de fatores negativos for PAR.
O sinal (– ), se o número de fatores negativos for IMPAR
A multiplicação de números fracionários é feita multiplicando-se os numeradores entre si e também
os denominadores, dando ao resultado o sinal conforme regra acima.

9
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

- Multiplicar os números como se fossem inteiros. O produto terá um número de casas decimais igual
à soma do número de casas dos decimais dados.

Exemplos: Calcular o produto:


a) 3,26 x 2,4 b) ( -0,27 ) x 0,003
3, 2 6 → 2 casas decimais 0, 2 7 → 2 casas decimais
2,4 → 1 casa decimal 0,0 0 3 → 3 casas decimais
1304 ↓ 0,000 81 → 2+3 = 5 casas decimais
652
7, 8 2 4 → 2+1 = 3 casas decimais

OBSERVAÇÃO:

Na multiplicação não é necessário colocar vírgula embaixo de vírgula.


2. Lembre-se que a multiplicação dispõe da propriedade comutativa que nos garante que: “a ordem dos fatores,
não altera o produto ”, isto é: ab = ba .

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE DECIMAIS POR POTÊNCIA DE 10

Para dividir um número decimal por 10, 100, 1000, etc.; basta deslocarmos a vírgula para a esquerda,
tantas casas quanto o número de zero(s) da potência de dez, isto é,1, 2, 3, etc. respectivamente..

Exemplos: a) 6,587 x 10 = 65,87 b) 2,725 x 1000 = 2725 c) 0,0287 x 100 = 002,87 = 2,87

Para multiplicar um número decimal por 10, 100, 1000, etc., basta deslocar a vírgula para a direita,
tantas casas conforme o número de zeros da potência de dez, isto é: 1, 2, 3, etc. respectivamente.

Exemplos: a) 379,4: 10 = 37,94 b) 42,5: 1000 = 0,0425 c) (–379,4) : 100 = –3,794

EXERCÍCIOS
9. Calcule os produtos:
a) (– 8 )( –2 ) = 11 3 2 1
d) 16 • •1 = f) de de10km =
16 4 5 2
2 7
b) − • + =
5 4
3 1 2 9 14
e) de1 = g) • • =
35 4 2 5 7 27
c) − (− 123) • 0 =
47

10
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

EXERCÍCIOS

10. Calcule o produto:


c) 8,296 x 100 = f) 0,07 : 10 =
a) ( +0,7 ) (–1,2 ) = d) 0,06 x 10 = g) 2000 : 1000 =
e) 4,723 x 10 = h) 347,2 : 100 =
b) 4 x 2,5 =

1.9.5 DIVISÃO DE NÚMEROS RACIONAIS FRACIONÁRIOS

A divisão é indicada por: D é o dividendo

D ÷ d = Q + r ,onde
d é o divisor
Q é o quociente (resultado)
r é o resto (quando houver)

Para dividirmos dois números inteiros , devemos:


- Dividir o 1º pelo 2º número e aplicar a mesma regra de sinais da multiplicação:
Exemplos: a) ( +32 ) : (+ 8 ) = 4 c) (–18 ) : (– 2 ) = 9
b) (+ 15) : (–3) = – 5 d) (– 25 ) : ( + 5) = – 5

Para dividirmos dois números racionais fracionários devemos:


- Conservar o primeiro e multiplicar pelo inverso do segundo e aplicar a regra de sinais anterior, isto e:
a c a d
÷ = •
b d b c
3 2 3 3 9 3 3 1 3
Exemplos: a) − ÷ − = − • − = b) + ÷ (− 5) = + • − =−
5 3 5 2 10 4 4 5 20

Observações importantes:
1- numa divisão o divisor deve ser diferente de zero: ( + 5) : 0; (–2) : 0: ; 0 : 0
Essas expressões não têm significado. Elas não representam números.

1.9.6 DIVISÃO DE NÚMEROS RACIONAIS DECIMAIS

Para dividir dois números decimais devemos:


1º) Igualar o número de casas decimais
2º) Eliminar a vírgula(obtendo, assim, números inteiros)
3º) Efetuar a divisão e aplicar a regra de sinais.

Exemplos: Calcular o quociente:


a) (–0,81) : (+0,27)
1º) Note que os decimais já têm o mesmo número de casas decimais
2º) Eliminando a vírgula e os zeros à esquerda temos: (–0,81):(+0,27) = –81:27
3º) Calculando: –81 : 27 = –3
Logo, (–0,81 ) : ( +0,27 ) = –3

11
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

b) (–12,27 ) : (–3 )
1º) Igualando o número de casas decimais → (– 12, 27 ) : (–3,00 )
2º) Eliminado a vírgula → (–1227 ) : (–300 )
3º) Efetuando a divisão → 1 2 2 7 3 0 0
2700 4, 09
0
Logo, (–12,27 ) : (–3 ) = 4, 09
A divisão de números decimais também pode ser feita, transformando-os em fração, sendo que o resultado
obtido pode ser novamente convertido em decimal, caso seja conveniente.
Vejamos os mesmos exemplos anteriores:
81 27 81 100 81
a) (-0,81) : (+0,27) = − ÷ + = − • + =− = −3
100 100 100 27 27
1227 1 1227
b) (-12,27) : (-3) = − × − = = 4,09
100 3 300

EXERCÍCIOS
11. Calcule o quociente :
e) 1,25 : 0,25 =
15
a) (+ 15 ) : ( + 3 ) = c) :8 =
16
1 3 d) 16,23 : 0,4 =
b) 3 :2 =
2 5

1.9.7 POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS

Neste item, estudaremos a operação de POTENCIAÇÃO de números reais.


Potenciação é a operação que tem por finalidade obter o produto de fatores iguais e simplificar a escrita.
Vejamos:
EXPOENTE
2
3
2 2 2 8 POTÊNCIA
BASE + = + • + • + =
3 3 3 3 27

➨ a = BASE é o fator que se repete.


a n = b ⇔ a × a × a × ... × a = b ➨ n = EXPOENTE indica quantas
vezes a base se repetirá.

n vezes ➨ b = POTÊNCIA é o resultado da


operação
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
De um modo geral, para calcular potência de uma fração, elevamos ambos os termos ao expoente da
n
a an
potência dada, isto é. =
b bn
3 2
2 23 8 1 12 1
Exemplo: a) + = = b) + = =
3 33 27 5 5 2
25

12
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

LEITURA

A leitura de potências, faz-se de acordo com o seu expoente.


- Quando o expoente é 2, lê-se: quadrado
- Quando o expoente é 3, lê-se: cubo
- Quando o expoente é 4, 5,..., lê-se: quarta potência, quinta potência,,...

1.9.7.1 REGRAS PARA CALCULAR POTÊNCIAS

1) Toda potência de expoente par tem resultado positivo, qualquer que seja a base.

Exemplos: a) ( + 2)2 = 4 b) (– 2) 2 = 4 c) ( 2,5 )2 = 6,25 f) −


3
4

=
(− 3)4 =
81
4
2 2 16

2) Nas potências de expoente impar, o resultado tem o mesmo sinal da base.

Exemplos: a) ( +2 ) = 8 b) (–2 ) = –32 c) (–1,2) = –1,728 d) −


3 5 3 3
3

=
(− 3)
3
=−
27
3
2 2 8
3) Toda potência de expoente 1 é igual à própria base.
1 1
3 3 2 2
Exemplos: a) ( +3 )1 = 3 b) (– 1,25 )1 = – 1,25 c) + = d) − =−
4 4 3 3

4) Toda potência de expoente zero é igual a 1,qualquer que seja a base.


0 0
3 2
Exemplos : a) (– 2 )0 = 1 b) (– 7,25)0 = 1 c) + =1 d) − =1
4 3
5) Toda potência de base zero é igual a zero, qualquer que seja o expoente positivo.

Exemplos: 01 = 0 b) 035 = 0 c) 03 = 0
Quando a base é zero e o expoente é zero, a operação não representa um
Observação: número. isto é , não tem significado matemático ( 0º = ? )

6) Toda potência de base 1 é igual a 1, qualquer que seja o expoente

Exemplos: a) (+1)25 = 1 b) (+1)4 = 1

7) Potências de base 10 e expoente positivo:


- basta escrever o número 1, seguido de tantos zeros conforme as unidades do seu expoente.
Exemplos: a) (–10 ) 5 = –100 000 b) ( +10 )4 = 10 000 c) (–10 ) 6 = 1 000 000

EXERCÍCIOS
12. Calcule as potências:

a) 24 = g) (–1)627 =
b) 06 = h) ( 0,7 )2 =
c) (–6 ) 2 = i) (–0,15 )0 =
d) (–7 ) 3 = j) (–0,1 )4 =
e) (+1)30 = k) (+10)4 =
f) (-10)3 =

13
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

1.9.8 RADICIAÇÃO

Neste item, estudaremos a operação de RADICIAÇÃO de números reais.


A operação pela qual calculamos a raiz quadrada, a raiz cúbica, a raiz quarta, etc., de um número racional é
chamada RADICIAÇÃO, que indicamos por:
n é chamado de ÍNDICE.
a é o RADICANDO.
n
a =b b é a RAIZ.
e o símbolo é o RADICAL.

OBS.: Não existe raiz de índice menor que dois, isto é, o índice só pode ser um inteiro positivo maior ou
igual a dois ( n ≥ 2 ).
A radiciação é a operação inversa da potenciação.

Observe:
Potenciação → Radiciação
72 = 49 ....................
2
49 = 7
23 = 8 .....................
3
8 =2 Nota: Quando o índice do
radical é 2, não é necessário
34 = 8l ..................... 4
81 = 3 escreve-lo.

LEITURA
n
O símbolo a é lido de acordo com o índice (n) vejamos:
• Índice 2 → lê-se : raiz quadrada
• Índice 3 → lê-se : raiz cúbica
• Índice 4, 5, 6 → lê-se : raiz Quarta, raiz Quinta, raiz sexta, etc.

Exemplos:
a)
2
49= 49 Lê-se: raiz quadrada de 49.
3 Lê-se: raiz cúbica de 8.
b) 8
4
c) 81 Lê-se: raiz quarta de 3.

Exemplos:
a) 72 lê-se: “7 elevado ao quadrado” ou “7 ao quadrado” ou ainda “quadrado de 7”.
3
b) 2 lê-se: “2 elevado ao cubo” ou “2 ao cubo” ou ainda “cubo de 2”.
6
c) 5 lê-se: “5 elevado à sexta potência” ou “5 à sexta” ou “sexta potência de 5”.
Em geral, temos que

Extrair a raiz de um número a é encontrar a base b para a potência, cujo expoente é o


índice n da raiz e o resultado é igual ao radicando ( a ), isto é n
a = b ⇔ bn = a

14
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

(*) Note que: Em R, só é possível calcular raízes de índice par se, e somente se o número dado(radicando) é
não negativo(positivo ou nulo).
e) − 49 ∉ R, (*) .
Exemplos:
2
a) 49=7, pois 7 = 49 3
− 8 = −2, pois (− 2) = −8
3
f)
b) 8 = 2, pois 2 = 8
3 3
5
1 1 1 1
b) 4 4
81 = 3, pois 3 = 81 g) − 5 = − , pois − =−
32 2 2 32
2
81 9 9 81 0,04 = 0,2; pois (0,2) = 0,04
2
d) = , pois = h)
49 7 7 49

Observe que :

Para calcular a raiz de números fracionários, extraímos a raiz do numerador e também a


n
a a
raiz do denominador, isto é: n =
b n
b

EXERCÍCIOS
13. Calcule a raiz, se possível:

36 1 125
a) = c) 3 − = e) 3 − =
49 8 64

64 16 81
b) 3 − = d) − = f) 4 =
27 81 16

1.9.9 Expressões Numéricas – Exercícios


01. O valor da expressão: (-2 + 3) . (-3 -1)2 - [ ( -4 -3 )2 : (-6 -1) ] é :
(a) 12
(b) 23
(c) 32
(d) 14
(e) 8

02. O valor da expressão: { ( - 1 ) 3 + 2 x [ 2 5 + 6 : ( - 3 ) ] } : ( 2 ) – 2 é:

a) 14,75
b) - 120
c) - 236
d) 120
e) 236

15
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

2. EQUAÇÕES

2.1. EQUAÇÕES DO 1º GRAU


Equação do 1º grau é toda sentença matemática aberta expressa por uma igualdade, onde o maior expoente
da variável.
Variável ( ou incógnita) é a letra que aparece na expressão. Geralmente usamos as letras x e y como variáveis.

Exemplos de equações do 1 grau: c) x – 1 = 4


d) 2x + 25 = 13
a) 3x + 5 = 23 e) x – 6 = 5x + 8
b) 1 – x = 1 + x
O número que acompanha a variável é denominado coeficiente, portanto em:
2.x = 2x, temos: 2 é o coeficiente e x é variável
Quando a variável apresenta-se sem coeficiente dizemos que este é igual a 1, veja:
1.x = 1x =x
- 1.x = -1x = -x
Numa equação a expressão à esquerda do sinal (=) é chamada 1º membro e a expressão à direita do sinal ( = )
é o 2º membro.

Assim na equação temos: 3x + 5 = 23


1º membro 2º membro

TERMOS SEMELHANTES são aqueles que apresentam a mesma variável, ou não apresentam variáveis.
Vejamos:

a) 2x e –5x são semelhantes, pois apresentam a mesma variável x;


b) –9y e –7y são semelhantes, pois apresentam a mesma variável y;
c) 5 e –2 são semelhantes, pois ambos não apresentam variável;
d) 2x e 2y não são semelhantes, pois apresentam variáveis diferentes;

Podemos reduzir termos semelhantes de uma expressão a um único termo.


Considerando, por exemplo, a expressão 3x + 2x, temos:
- a propriedade distributiva da multiplicação permite escrever:
3x + 2x = (3 + 2 )x
- somando os coeficientes entre parênteses, temos:
( 3+2 )x = 5x
- portanto;
3x + 2x = 5x
Na prática, para reduzir termos semelhantes a um único termo, adicionamos algebricamente os coeficientes.
c) –3x - 4x = -7x
Exemplos:
d) –8a + 5a = -3a
a) 5y + 2y = 7y
e) 5b –5b = 0
b) 5 + 2 = 7

16
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
2.1.1 Resolução de equações do 1º Grau

Agora que estamos em condição de resolver equações do 1º grau com uma incógnita, será apresentando um
método prático para a resolução das mesmas, baseado no princípio das operações inversas e das
propriedades estudadas anteriormente.

Regra prática:

Seja, por exemplo, resolver a equação 3x + 5 = 23

1º) Isolar no 1º membro os termos acompanhados de variável e no 2º membro os termos sem variável ( termos
independentes)

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os termos que passarem de um membro para outro, devem trocar de sinal.
3x = 23 – 5
2º) Reduzir os termos semelhantes ( somar os termos com variável, separadamente do que não têm variável).

3º) Dividir ambos os membros pelo coeficiente da variável, encontrando, assim o valor da variável (esse
enunciado é equivalente a dizer que o número que está multiplicando em um membro, passa dividindo para o
outro).

3x = 18 3x = 18
3x/3 = 18/3 x=6 x = 18 / 3 x=6

EXERCÍCIOS
01. Resolva as equações abaixo:

a) 3x + 1 =25

b) 2x +11 = x

c) 3 = 3x + 1

d) x + x – 4 = 17 – 2x + 1

e) 4(x + 3) = 20

02. Resolvendo a equação: 4x - 4 = x + 2, obtém-se x igual a:


(A) –13
(B) –3
(C) 2
(D) 6

17
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

2.2 EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU


Uma equação do segundo grau na incógnita x é da forma:

a x2 + b x + c = 0

onde os números reais a, b e c são os coeficientes da equação, sendo que a deve ser diferente de zero. Essa
equação é também chamada de equação quadrática, pois o termo de maior grau está elevado ao quadrado.

Equação Completa do segundo grau

Uma equação do segundo grau é completa, se todos os coeficientes a, b e c são diferentes de zero.

Exemplos:

2 x2 + 7x + 5 = 0
3 x2 + x + 2 = 0

Equação incompleta do segundo grau

Uma equação do segundo grau é incompleta se b=0 ou c=0 ou b=c=0. Na equação incompleta o coeficiente a é
diferente de zero.

Exemplos:

4 x2 + 6x = 0
3 x2 + 9 = 0
2 x2 = 0

Resolução de equações incompletas do 2o. grau

Equações do tipo ax2=0

Basta dividir toda a equação por a para obter:

x2 = 0

significando que a equação possui duas raízes iguais a zero.

0
4x2=0 →x=± = ±0 tem duas raízes nulas
4

Equações do tipo ax2+c=0

Novamente dividimos toda a equação por a e passamos o termo constante para o segundo membro
para obter:

18
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
x2 = -c/a

Se -c/a for negativo, não existe solução no conjunto dos números reais.

Se -c/a for positivo, a equação terá duas raízes com o mesmo valor absoluto (módulo) mas de sinais
contrários.

8
Ex. 4x2 - 8 = 0 → x = ± = 4 = ±2 em duas raízes: x'=R[2], x"= -R[2]
2

Equações do tipo ax2+bx=0

Neste caso, fatoramos a equação para obter:

x (ax + b) = 0

e a equação terá duas raízes:

x' = 0 ou x" = -b/a

x=0
4x2-12x=0 → x(4 x − 12) = 0 12 = 3 tem duas raízes reais: x'=3, x"=0
x=
4

EXERCÍCIOS
01. Resolver as equações incompletas do segundo grau.

a) x2 + 6x = 0 b) 2 x2 = 0 c)3 x2 + 7 = 0

d)4 x2 - 25 = 0 e)100 x2 = 0 f) 9 x2 - 81 = 0

Resolução de equações completas do 2o. grau

Como vimos, uma equação do tipo: ax2+bx+c=0, é uma equação completa do segundo grau e para resolvê-la
basta usar a fórmula quadrática (atribuída a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:

onde D=b2-4ac é o discriminante da equação.

19
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Para esse discriminante D há três possíveis situações:

1. Se D < 0, não há solução real, pois não existe raiz quadrada real de número negativo.
2. Se D = 0, há duas soluções iguais:

x' = x" = -b / 2a
3. Se D >0, há duas soluções reais e diferentes:

x' = (-b + R[D])/2a


x" = (-b - R[D])/2a

EXERCÍCIOS
01. Preencher a tabela com os coeficientes e o discriminante de cada equação do segundo grau, analisando os
tipos de raízes da equação.

Equação a b c Delta Tipos de raízes


x2 -6x+8=0 1 -6 8 4 reais e diferentes
x2 - 10x + 25 = 0
x2 + 2 x + 7 = 0
x2 + 2 x + 1 = 0
x2 + 2 x = 0

O uso da fórmula de Bhaskara

Você pode realizar o Cálculo das Raízes da Equação do segundo grau com a entrada dos coeficientes a, b e c
em um formulário, mesmo no caso em que D é negativo, o que força a existência de raízes complexas
conjugadas. Para estudar estas raízes.
Mostraremos agora como usar a fórmula de Bhaskara para resolver a equação:

x2 - 5 x + 6 = 0

1. Identificar os coeficientes: a=1, b= -5, c=6


2. Escrever o discriminante: D = b2-4ac
3. Calcular o discriminante: D=(-5)2-4×1×6=25-24=1
4. Escrever a fórmula de Bhaskara:

5. Substituir os coeficientes a, b e c na fórmula de Bhaskara:

20
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
x' = (1/2) (5 + R[1]) = (5+1) / 2 = 3
x" = (1/2) (5 - R[1]) = (5-1) / 2 = 2

EXERCÍCIOS

03.Calcular o discriminante de cada equação e analisar as raízes em cada caso:

a) x2 + 9 x + 8 = 0 b)9 x2 - 24 x + 16 = 0 c) x2 - 2 x + 4 = 0

2.3 EQUAÇÕES EXPONENCIAIS


Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente.
Exemplos de equações exponenciais:
1) 3 x = 81 (a solução é x=4)
2) 2 x-5 = 16 (a solução é x=9)
3) 16x-4 2 x-1 – 10 = 2 2x - 1 (a solução é x=1)
4) 3 2 x – 1 – 3 x – 3 x – 1 + 1 = 0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)

Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:


1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

am = an m = n ( a ≠ 1 e a > 0)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:

1) 3x = 81
Resolução: Como 81=34, podemos escrever 3x = 34
E daí, x=4.

2) 9x = 1
Resolução: 9x = 1 9x = 90 ; logo x=0.

x
3 81
3) =
4 256
x x x 4
3 81 3 34 3 3
Resolução : = = 4 = ; então x = 4.
4 256 4 4 4 4

4) 3 x = 4
27
3
3
Resolução : 3 = x 4
27 3 =
x 4
3 3
3 = 3 ; logo x =
x 4
4

21
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
5) 23x-1 = 322x

Resolução: 23x-1 = 322x 23x-1 = (25)2x 23x-1 = 210x ; daí 3x-1=10,


de onde x=-1/7.

6) Resolva a equação 32x–6.3x–27=0.


Resolução: vamos resolver esta equação através de uma transformação:
32x–6.3x–27=0 (3x)2-6.3x–27=0
Fazendo 3x=y, obtemos:
y2-6y–27=0; aplicando Bhaskara encontramos y’=-3 e y’’=9
Para achar o x, devemos voltar os valores para a equação auxiliar 3x=y:
y’=-3 3x’ = -3 não existe x’, pois potência de base positiva é positiva
y’’=9 3x’’ = 9 3x’’ = 32 x’’=2

Portanto a solução é x=2

2.4 LOGARITMO

INTRODUÇÃO

O conceito de logaritmo foi introduzido pelo matemático escocês John Napier (1550-1617) e aperfeiçoado pelo
inglês Henry Briggs (1561-1630). A descoberta dos logaritmos deveu-se sobretudo à grande necessidade de
simplificar os cálculos excessivamente trabalhosos para a época, principalmente na área da astronomia, entre
outras. Através dos logaritmos, pode-se transformar as operações de multiplicação em soma, de divisão em
subtração, entre outras transformações possíveis, facilitando sobremaneira os cálculos. Na verdade, a idéia de
logaritmo é muito simples, e pode-se dizer que o nome logaritmo é uma nova denominação para expoente,
conforme veremos a seguir.

Assim, por exemplo, como sabemos que 42 = 16 , onde 4 é a base, 2 o expoente e 16 a potência, na linguagem
dos logaritmos, diremos que 2 é o logaritmo de 16 na base 4. Simples, não é?
Nestas condições, escrevemos simbolicamente: log416 = 2.

Outros exemplos:

152 = 225 , logo: log 15 225 = 2


63 = 216 , logo: log 6 216 = 3
54 = 625, logo: log 5 625 = 4
70 = 1, logo: log 7 1 = 0

DEFINIÇÃO

Dados os números reais b (positivo e diferente de 1), N (positivo) e x , que satisfaçam a relação bx = N, dizemos
que x é o logaritmo de N na base b. Isto é expresso simbolicamente da seguinte forma: logbN = x. Neste caso,
dizemos que b é a base do sistema de logaritmos, N é o logaritmando ou antilogaritmo e x é o logaritmo.

Exemplos:
a) log28 = 3 porque 23 = 8.
b) log41 = 0 porque 40 = 1.

22
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
c) log39 = 2 porque 32 = 9.
d) log55 = 1 porque 51 = 5.

Notas:

1 - quando a base do sistema de logaritmos é igual a 10 , usamos a expressão logaritmo decimal e na


representação simbólica escrevemos somente logN ao invés de log10N. Assim é que quando escrevemos logN =
x , devemos concluir pelo que foi exposto, que 10x = N.

Existe também um sistema de logaritmos chamado neperiano (em homenagem a John Napier - matemático
escocês do século XVI, inventor dos logaritmos), cuja base é o número irracional
e = 2,7183... e indicamos este logaritmo pelo símbolo ln. Assim,
logeM = ln M. Este sistema de logaritmos, também conhecido como sistema de logaritmos naturais, tem grande
aplicação no estudo de diversos fenômenos da natureza.

Exemplos:

a) log100 = 2 porque 102 = 100.


b) log1000 = 3 porque 103 = 1000.
c) log2 = 0,3010 porque 100,3010 = 2.
d) log3 = 0,4771 porque 100,4771 = 3.
e) ln e = 1 porque e1 = e = 2,7183...
f) ln 7 = loge7
2 - Os logaritmos decimais (base 10) normalmente são números decimais onde a parte inteira é denominada
característica e a parte decimal é denominada mantissa .

Assim por exemplo, sendo log20 = 1,3010, 1 é a característica e 0,3010 a mantissa.


As mantissas dos logaritmos decimais são tabeladas.

Consultando a tábua de logaritmo (qualquer livro de Matemática traz) , podemos escrever por exemplo que log45
= 1,6532. As tábuas de logaritmos decimais foram desenvolvidas por Henry Briggs, matemático inglês do século
XVI. Observe que do fato de termos log45 = 1,6532 , podemos concluir pela definição de logaritmo que
101,6532 = 45.

3 - Da definição de logaritmo, infere-se (conclui-se) que somente os números reais positivos possuem logaritmo.
Assim, não têm sentido as expressões log3(-9) , log20 , etc.

4 - É fácil demonstrar as seguintes propriedades imediatas dos logaritmos, todas decorrentes da definição:

PROPRIEDADES

1) O logaritmo da unidade em qualquer base é nulo, ou seja:

log b1 = 0 porque b0 = 1.

23
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
2) O logaritmo da base é sempre igual a 1, ou seja:

log b b = 1 , porque b1 = b.

3) log b b k = k , porque b k = b k .

4) Se log b M = log b N então podemos concluir que M = N. Esta propriedade é muito


utilizada na solução de exercícios envolvendo equações onde aparecem logaritmos
(equações logarítmicas).

5) b log b M = M ou seja: b elevado ao logaritmo de M na base b é igual a M.


PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS
LOGARITMO DE UM PRODUTO

O logaritmo de um produto é igual a soma dos logaritmos dos fatores, ou seja:

logb(M.N) = logbM + logbN

Exemplo: log20 =log(2.10) = log2 + log10 = 0,3010 + 1 = 1,3010. Observe que como a base não foi especificada,
sabemos que ela é igual a 10.

LOGARITMO DE UM QUOCIENTE

O logaritmo de uma fração ordinária é igual a diferença entre os logaritmos do numerador da fração e do
denominador, ou seja:

logb(M/N) = logbM - logbN

Exemplo: log0,02 = log(2/100) = log2 - log100 = 0,3010 - 2,0000 = -1,6990. Do exposto anteriormente, podemos
concluir que, sendo log0,02 = -1,6990 então 10-1,6990 = 0,02.

Da mesma forma podemos exemplificar:


log5 = log(10/2) = log10 - log2 = 1 - 0,3010 = 0,6990.

Observação: a não indicação da base, subtende-se logaritmos decimal (base 10).

Nota: Chamamos de cologaritmo de um número positivo N numa base b, ao logaritmo do inverso multiplicativo de
N, também na base b. Ou seja:
cologbN = logb(1/N) = logb1 - logbN = 0 - logbN = - logbN.
(menos log de N na base b).
Exemplo: colog10 = -log10 = -1.

24
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
LOGARITMO DE UMA POTENCIA

Temos a seguinte fórmula, facilmente demonstrável:

logbMk = k.logbM.
Exemplo: log5256 = 6.log525 = 6.2 = 12.

MUDANÇA DE BASE

Às vezes, para a solução de problemas, temos necessidade de mudar a base de um sistema de logaritmos, ou
seja, conhecemos o logaritmo de N na base b e desejamos obter o logaritmo de N numa base a . Esta mudança
de base, muito importante na solução de exercícios, poderá ser feita de acordo com a fórmula a seguir, cuja
demonstração não apresenta dificuldades, aplicando-se os conhecimentos aqui expostos.

Exemplos:
a) log416 = log216 / log24 (2 = 4:2)
b) log864 = log264 / log28 (2 = 6:3)
c) log25125 = log5125 / log525 = 3 / 2 = 1,5. Temos então que 251,5 = 125.

Notas:

1 - na resolução de problemas, é sempre muito mais conveniente mudar um log de uma base maior para uma
base menor, pois isto simplifica os cálculos.

2- Duas conseqüências importantes da fórmula de mudança de base são as seguintes:


a) logbN = logN / logb (usando a base comum 10, que não precisa ser indicada).
b) logba . logab = 1

Exemplos:
a) log37 . log73 = 1
b) log23 = log3 / log2 = 0,4771 / 0,3010 = 1,5850

3. FUNÇÕES

3.1 Função Linear

Definição: Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada
por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante.

Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

25
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

Gráfico

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.

Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:


Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de uma régua:

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1).

b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .

Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

x y
0 -1

Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma reta.


O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, a está ligado à
inclinação da reta em relação ao eixo Ox.

O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o


coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.

3.2 FUNÇÃO QUADRÁTICA

Definição

Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma
lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a 0.
Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:

26
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
1. f(x) = 3x2 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
2. f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
3. f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
4. f(x) = - x2 + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
5. f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0

Gráfico

O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a 0, é uma curva chamada parábola.

Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:


Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em seguida,
ligamos os pontos assim obtidos.

x y
-3 6
-2 2
-1 0

0 0
1 2
2 6

Observação:

Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que:

• se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;


• se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;

Zero e Equação do 2º Grau

Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c , a 0, os números reais x tais
que f(x) = 0.

Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, as
quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:

27
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

Temos:

Observação

A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando
, chamado discriminante, a saber:

• quando é positivo, há duas raízes reais e distintas;


• quando é zero, há só uma raiz real;
• quando é negativo, não há raiz real.

Coordenadas do vértice da parábola

Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a
parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.

Em qualquer caso, as coordenadas de V são . Veja os gráficos:

28
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

Imagem

O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c, a 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há


duas possibilidades:

1ª - quando a > 0,

a>0

2ª quando a < 0,

29
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
a<0

Construção da Parábola

É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo
apenas o roteiro de observação seguinte:

1. O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;


2. Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x;

3. O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0);
4. A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos y é o eixo de simetria da parábola;
5. Para x = 0 , temos y = a · 02 + b · 0 + c = c; então (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.

Sinal

Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é
negativo e os valores de x para os quais y é positivos.
Conforme o sinal do discriminante = b2 - 4ac, podemos ocorrer os seguintes casos:

1º - >0

Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 x2). a parábola intercepta o eixo Ox
em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:

quando a > 0

y>0 (x < x1 ou x > x2)


y<0 x1 < x < x2

30
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

quando a < 0

y>0 x1 < x < x2


y<0 (x < x1 ou x > x2)

2º - =0

quando a > 0

31
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

quando a < 0

2º - <0

quando a > 0

32
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

quando a < 0

3.3 FUNÇÃO EXPONENCIAL


Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em expoente.
A função f:IR IR+ definida por f(x)=ax, com a ∈ IR+ e a≠1, é chamada função exponencial de base a.
O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR+ (reais positivos, maiores que zero).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Temos 2 casos a considerar:


quando a>1;
quando 0<a<1.

Acompanhe os exemplos seguintes:

1) y=2x (nesse caso, a=2, logo a>1)


Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico
abaixo:

x -2 -1 0 1 2
y 1/4 1/2 1 2 4

33
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

2) y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)


Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico
abaixo:

x -2 -1 0 1 2
y 4 2 1 1/2 1/4

Nos dois exemplos, podemos observar que


a) o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;
b) o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);
c) os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva), portanto o conjunto
imagem é Im=IR+.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1 0<a<1

f(x) é crescente e Im=IR+ f(x) é decrescente e Im=IR+


Para quaisquer x1 e x2 do domínio: Para quaisquer x1 e x2 do domínio:

34
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
x2>x1 y2>y1 (as desigualdades têm mesmo x2>x1 y2<y1 (as desigualdades têm sentidos
sentido) diferentes)

3.4 FUNÇÃO LOGARÍTMICA

A função f:IR+ IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a.
O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA


Temos 2 casos a considerar:
quando a>1;
quando 0<a<1.
Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:

3) y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1)


Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico
abaixo:
x 1/4 1/2 1 2 4
y -2 -1 0 1 2

4) y=log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico


abaixo:

x 1/4 1/2 1 2 4
y 2 1 0 -1 -2

Nos dois exemplos, podemos observar que


35
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
d) o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
e) o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;
f) y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1 0<a<1

f(x) é crescente e Im=IR f(x) é decrescente e Im=IR


Para quaisquer x1 e x2 do domínio: Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1 y2>y1 (as desigualdades têm mesmo x2>x1 y2<y1 (as desigualdades têm sentidos
sentido) diferentes)

4. GEOMETRIA
4.1 FÓRMULAS PARA CALCULO DE ÁREA DE FIGURAS PLANAS

Quadrado
Triângulo
A = l2 h b×h
A=
2
l
b
b
h Retângulo Trapézio
A = b×h
h A=
(B + b ) × h
b 2
B
Circulo
Paralelogramo R
h
A = b×h A = πR 2
C = 2πR
b

Losango Coroa Circular


D
A=
D×d r (
A = π R2 − r 2 )
d 2
R

36
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

EXERCÍCIOS

01. Calcular a área hachurada das figuras abaixo.

4cm
a) b)
6cm
7cm 2,5cm
3cm

3,5cm

c) d)

5m 3cm
7cm
8cm
2m 10m

e)Em um paralelogramo , a base mede 10 cm. Sabendo que a medida da altura é a metade da medida da base,
determine a área deste paralelogramo

f) A base de um triângulo mede 18 cm. A medida da altura é igual a 3ª parte da medida da base. Qual a área
deste triângulo

g) Um piso quadrado de cerâmica tem 15 cm de lado. Qual é a área deste piso

37
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

h) Num trapézio, a base maior mede 24 cm. A medida da base menor é igual a 2/3 da medida da base maior, e
a medida da altura é igual a metade da medida da base menor. Determine a área do trapézio.

i) Um vitral é composto de 80 peças triangulares iguais, de base 25 cm e altura 16 cm. Qual é, em metros
quadrados, a área total:

38
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

4.2 FÓRMULAS PARA CÁLCULO DO VOLUME DE ALGUNS SÓLIDOS.

CUBO PARALELEPIPEDO

a b
a

V = a
3
V = ax b x c

CILINDRO CONE

π 2 V = π x R2 x h
V = x R x h
3

ESFERA PIRÂMIDE

B
A

V = D3 x π V = AxBxh

6 3

39
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

EXERCÍCIOS
01. Calcular o volume dos seguintes sólidos geométricos.

02. Uma caixa d’água tem forma cúbica com 1 metro de aresta. Quanto baixa o nível da água
ao retirarmos 1 litro de água da caixa d’água:

03. As dimensões de um paralelepípedo retângulo são: 8 m, 6 m e 2 m. Qual a quantidade de


água nele contida:

40
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

5. MATRIZES

Introdução :O crescente uso dos computadores tem feito com que a teoria das matrizes seja cada vez mais
aplicada em áreas como Economia, Engenharia, Matemática, Física, dentre outras. Vejamos um exemplo. A
tabela a seguir representa as notas de três alunos em uma etapa:
Química Inglês Literatura Espanhol
A 8 7 9 8
B 6 6 7 6
C 4 8 5 9
Se quisermos saber a nota do aluno B em Literatura, basta procurar o número que fica na segunda linha e na
terceira coluna da tabela.
Vamos agora considerar uma tabela de números dispostos em linhas e colunas, como no exemplo acima,
mas colocados entre parênteses ou colchetes:

Em tabelas assim dispostas, os números são os


elementos. As linhas são enumeradas de cima para baixo e as colunas, da esquerda para direita:

Tabelas com m linhas e n colunas ( m e n números


naturais diferentes de 0) são denominadas matrizes m x n. Na tabela anterior temos, portanto, uma matriz 3 x 3.
Veja mais alguns exemplos:

é uma matriz do tipo 2 x 3

é uma matriz do tipo 2 x 2


Notação geral Costuma-se representar as matrizes por letras maiúsculas e seus elementos por letras
minúsculas, acompanhadas por dois índices que indicam, respectivamente, a linha e a coluna que o elemento
ocupa.
Assim, uma matriz A do tipo m x n é representada por:

41
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

ou, abreviadamente, A = [aij]m x n, em que i e j representam, respectivamente, a linha e a coluna que o elemento
ocupa. Por exemplo, na matriz anterior, a23 é o elemento da 2ª linha e da 3ª coluna.

matriz , temos:

Ou na matriz B = [ -1 0 2 5 ], temos: a11 = -1, a12 = 0, a13 = 2 e a14 = 5.

Matrizes
Denominações especiais
Algumas matrizes, por suas características, recebem denominações especiais.
Matriz linha: matriz do tipo 1 x n, ou seja, com uma única linha. Por exemplo, a matriz A =[4 7 -3 1], do tipo 1 x 4.

Matriz coluna: matriz do tipo m x 1, ou seja, com uma única coluna. Por exemplo, , do tipo 3 x 1

Matriz quadrada: matriz do tipo n x n, ou seja, com o mesmo número de linhas e colunas; dizemos que a matriz

é de ordem n. Por exemplo, a matriz é do tipo 2 x 2, isto é, quadrada de ordem 2.


Numa matriz quadrada definimos a diagonal principal e a diagonal secundária. A principal é formada pelos
elementos aij tais que i = j. Na secundária, temos i + j = n + 1.
Veja:

42
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

Observe a matriz a seguir:

a11 = -1 é elemento da diagonal principal, pis i = j = 1


a31= 5 é elemento da diagonal secundária, pois i + j = n + 1 ( 3 + 1 = 3 + 1)
Matriz nula: matriz em que todos os elementos são nulos; é representada por 0m x n.

Por exemplo, .

Matriz diagonal: matriz quadrada em que todos os elementos que não estão na diagonal principal são nulos. Por
exemplo:

43
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Matriz identidade: matriz quadrada em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os demais
são nulos; é representada por In, sendo n a ordem da matriz. Por exemplo:

Assim, para uma matriz identidade .

Matriz transposta: matriz At obtida a partir da matriz A trocando-se ordenadamente as linhas por colunas ou as
colunas por linhas. Por exemplo:

Desse modo, se a matriz A é do tipo m x n, At é do tipo n x m.


Note que a 1ª linha de A corresponde à 1ª coluna de At e a 2ª linha de A corresponde à 2ª coluna de At.
Matriz simétrica: matriz quadrada de ordem n tal que A = At . Por exemplo,

é simétrica, pois a12 = a21 = 5, a13 = a31 = 6, a23 = a32 = 4, ou seja, temos sempre
a ij = a ij.
Matriz oposta: matriz -A obtida a partir de A trocando-se o sinal de todos os elementos de A. Por exemplo,

.
Igualdade de matrizes
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se, e somente se, todos os elementos que ocupam a
mesma posição são iguais:

.
Operações envolvendo matrizes
Adição
Dadas as matrizes , chamamos de soma dessas matrizes a matriz ,
tal que Cij = aij + bij , para todo :

44
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
A+B=C
Exemplos:

Observação: A + B existe se, e somente se, A e B forem do mesmo tipo.


Propriedades
Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo ( m x n), temos as seguintes propriedades para a adição:
a) comutativa: A + B = B + A
b) associativa: ( A + B) + C = A + ( B + C)
c) elemento neutro: A + 0 = 0 + A = A, sendo 0 a matriz nula m x n
d) elemento oposto: A + ( - A) = (-A) + A = 0
Subtração
Dadas as matrizes , chamamos de diferença entre essas matrizes a soma de A com
a matriz oposta de B:
A-B=A+(-B)
Observe:

Multiplicação de um número real por uma matriz


Dados um número real x e uma matriz A do tipo m x n, o produto de x por A é uma matriz B do tipo m x n
obtida pela multiplicação de cada elemento de A por x, ou seja, bij = xaij:
B = x.A
Observe o seguinte exemplo:

Propriedades
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo ( m x n) e x e y números reais quaisquer, valem as seguintes
propriedades:
a) associativa: x . (yA) = (xy) . A
b) distributiva de um número real em relação à adição de matrizes: x . (A + B) = xA + xB
c) distributiva de uma matriz em relação à adição de dois números reais: (x + y) . A = xA = yA
d) elemento neutro : xA = A, para x=1, ou seja, A=A
Matrizes
Multiplicação de matrizes
O produto de uma matriz por outra não é determinado por meio do produto dos sus respectivos elementos.
Assim, o produto das matrizes A = ( aij) m x p e B = ( bij) p x n é a matriz C = (cij) m x n em que cada elemento cij é
obtido por meio da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-ésima linha de A pelos elementos
da j-ésima coluna B.

Vamos multiplicar a matriz para entender como se obtém cada Cij:

45
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
1ª linha e 1ª coluna

1ª linha e 2ª coluna

2ª linha e 1ª coluna

2ª linha e 2ª coluna

Assim, .

Observe que:

Portanto, .A, ou seja, para a multiplicação de matrizes não vale a propriedade comutativa.

Vejamos outro exemplo com as matrizes :

46
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

Da definição, temos que a matriz produto A . B só existe se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas de B:

A matriz produto terá o número de linhas de A (m) e o número de colunas de B(n):


Se A3 x 2 e B 2 x 5 , então ( A . B ) 3 x 5
Se A 4 x 1 e B 2 x 3, então não existe o produto
Se A 4 x 2 e B 2 x 1, então ( A . B ) 4 x 1

Propriedades
Verificadas as condições de existência para a multiplicação de matrizes, valem as seguintes propriedades:
a) associativa: ( A . B) . C = A . ( B . C )
b) distributiva em relação à adição: A . ( B + C ) = A . B + A . C ou ( A + B ) . C = A . C + B . C
c) elemento neutro: A . In = In . A = A, sendo In a matriz identidade de ordem n
Vimos que a propriedade comutativa, geralmente, não vale para a multiplicação de matrizes. Não vale
também o anulamento do produto, ou seja: sendo 0 m x n uma matriz nula, A .B =0 m x n não implica,
necessariamente, que A = 0 m x n ou B = 0 m x n.

Matriz inversa
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma matriz A', de mesma ordem, tal que A . A' = A' . A =
In , então A' é matriz inversa de A . representamos a matriz inversa por A-1 .

6. DETERMINANTES
Como já vimos, matriz quadrada é a que tem o mesmo número de linhas e de colunas (ou seja, é do tipo nxn).
A toda matriz quadrada está associado um número ao qual damos o nome de determinante.
Dentre as várias aplicações dos determinantes na Matemática, temos:
resolução de alguns tipos de sistemas de equações lineares;
cálculo da área de um triângulo situado no plano cartesiano, quando são conhecidas as coordenadas dos seus
vértices;

Determinante de 1ª ordem
Dada uma matriz quadrada de 1ª ordem M=[a11], o seu determinante é o número real a11:
det M =Ia11I = a11
Observação: Representamos o determinante de uma matriz entre duas barras verticais, que não têm o
significado de módulo.
Por exemplo:
M= [5] det M = 5 ou I 5 I = 5 M = [-3] det M = -3 ou I -3 I = -3

47
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Determinante de 2ª ordem

Dada a matriz , de ordem 2, por definição o determinante associado a M, determinante de 2ª


ordem, é dado por:

Portanto, o determinante de uma matriz de ordem 2 é dado pela diferença entre o produto dos elementos da
diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária. Veja o exemplo a seguir.

Menor complementar

Chamamos de menor complementar relativo a um elemento aij de uma matriz M, quadrada e de ordem n>1, o
determinante MCij , de ordem n - 1, associado à matriz obtida de M quando suprimimos a linha e a coluna que
passam por aij .
Vejamos como determiná-lo pelos exemplos a seguir:

a) Dada a matriz , de ordem 2, para determinar o menor complementar relativo ao elemento


a11(MC11), retiramos a linha 1 e a coluna 1:

Da mesma forma, o menor complementar relativo ao elemento a12 é:

b) Sendo , de ordem 3, temos:

48
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Cofator
Chamamos de cofator ou complemento algébrico relativo a um elemento aij de uma matriz quadrada de ordem
n o número Aij tal que Aij = (-1)i+j . MCij .
Veja:

a) Dada , os cofatores relativos aos elementos a11 e a12 da matriz M são:

b) Sendo , vamos calcular os cofatores A22, A23 e A31:

Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada M = [aij]mxn pode ser obtido pela soma dos produtos dos
elementos de uma fila qualquer ( linha ou coluna) da matriz M pelos respectivos cofatores.
Assim, fixando , temos:

em que é o somatório de todos os termos de índice i, variando de 1 até m,


Determinantes

49
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Regra de Sarrus

O cálculo do determinante de 3ª ordem pode ser feito por meio de um dispositivo prático, denominado regra
de Sarrus.

Acompanhe como aplicamos essa regra para .

1º passo: Repetimos as duas primeiras colunas ao lado da terceira:

2º passo: Encontramos a soma do produto dos elementos da diagonal principal com os dois produtos obtidos
pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal (a soma deve ser precedida do sinal positivo):

3º passo: Encontramos a soma do produto dos elementos da diagonal secundária com os dois produtos obtidos
pela multiplicação dos elementos das paralelas a essa diagonal ( a soma deve ser precedida do sinal

negativo):

50
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Assim:

Observação: Se desenvolvermos esse determinante de 3ª ordem aplicando o Teorema de Laplace,


encontraremos o mesmo número real.
Determinante de ordem n > 3
Vimos que a regra de Sarrus é válida para o cálculo do determinante de uma matriz de ordem 3. Quando a
matriz é de ordem superior a 3, devemos empregar o Teorema de Laplace para chegar a determinantes de
ordem 3 e depois aplicar a regra de Sarrus.

7. NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA
7.1. TRIÂNGULO RETÂNGULO
Triângulo retângulo é assim denominado, todo aquele que possui um ângulo reto (= 90º).
Elementos do triângulo retângulo

O triângulo retângulo (figura abaixo) possui os seguintes elementos:


Hipotenusa (a): lado do oposto ao ângulo reto. o lado maior de um triângulo retângulo. Lado que não
forma o ângulo reto).
Catetos (b e c): são os lados do triângulo que formam o ângulo reto.
Ângulos (Â, B e C): são formados pelo encontro de dois lados.

No triângulo retângulo abaixo, estão representados esses elementos

Hipotenusa ( a )
Cateto ( c )

A Cateto ( b ) C

Nota: Em todo triângulo(seja ele retângulo ou não) a soma dos ângulos internos é sempre igual a
180º, isto é:
A = 90 º
A + B + C = 180º B + C = 90 º

51
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

TEOREMA DE PITÁGORAS
Dentre as várias relações trigonométricas no triângulo retângulo, destacamos o teorema de pitágoras cujo
importância é grande na área mecânica. Seu enunciado é o seguinte:
O quadrado do hipotenusa, é igual à soma dos quadrados dos catetos.
2
Considerando o triângulo retângulo acima, temos: 2 2 2
a = b + c
Exemplos:

Calcular x e y, nos triângulos retângulos abaixo:

X x 2 = 9 2 + 12 2 1515 = 9 + y
2 2 2

9 x 2 = 81 + 144 9 225 = 81 + y 2
x = 225 225 - 81 = y 2
x=15 y = 144
12 X
y =12

7.2 Relações Métricas no Triângulo


A

c b
h
B C

m n

a = Hipotenusa b2 = a . n
b = Cateto
c = Cateto c2 = a . m
h = Altura
m = projeção do cateto AB = c b . c = a . h
sobre a hipotenusa
n = projeção do cateto AC = b
sobre a hipotenusa a2 = b2 + c2
h2 = m . n
52
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

EXERCÍCIOS

01. Calcule o valor de X nas figuras:


a)

9 12

X
b)

6 18

c)
15 25

X
d)

30 X 40

50
e)

X h Y

4 12
a

f)

60 80

n m
100

53
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

7.3 RELAÇÕES TRIGONOMETRICAS NO TRIANGULO RETÂNGULO


São 06 (seis) as relações trigonométncas no triângulo retângulo:

Seno (sen), Co-seno (cos), Tangente (tg), Co-tangente (cotg), Secante (sec), Co-
secante (cossec)
Estudaremos as três primeiras por serem de maior importância para os nossos estudos, antes, porém,
precisamos definir alguns elementos.
Em todo triângulo retângulo temos:
Cateto Oposto: lado do triângulo que não faz parte do ângulo considerado. É o que está do lado oposto
ao ângulo a que se refere.
Cateto Adjacente (Vizinho): Lado do triângulo que, junto com a hipotenusa, formam o ângulo
considerado.
Hipotenusa: já vimos que é o lado oposto ao ângulo reto.

Em um triângulo chamamos o lado oposto ao ângulo reto de hipotenusa e os lados adjacentes de catetos

Ângulo
a
a = Hipotenusa
b
b = Cateto Oposto
c = Cateto Adjacente
c

sen = b / a cossec = a / b

cos = c / a sec = a / c

tg = b / c cotg = c / b

Conseqüências:

sen = 1 / cossec tg = sen / cos

cos = 1 / sec cotg = cos / sen

tg = 1 / cotg

54
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

x 45º 60º

Cos

EXERCÍCIOS

01. No triângulo retângulo da figura, calcule as funções sen, cos, tg,, sec, cossec e cotg dos ângulos agudos B
eC

15 20

B C
25

02. Determine o termo desconhecido nos triângulos retângulos abaixo:

a)

24
X

30º

b)

30º

4 3

55
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

d)
X 12

30º

c)

30º

5 3

5
d)

5 2
X

56
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

LISTAS DE EXERCÍCIOS :

LISTA DE EXERCÍCIOS – 01
EXPRESSÕES NUMÉRICAS

0,5 × 0,2 − 0,4 : 0,2


01. Calculando-se o valor da expressão , obtêm-se:
0,8 × 0,1
a) 17,315
b) 1,7315
c) - 23,75
a) 2,375
b) e) 23,75

02. O valor da expressão: { ( - 2 ) 3 + 4 x [ 3 2 + 8 : ( - 2 ) ] } : ( - 1 ) 5

a) - 12
b) - 9
c) 13
d) 11
e) 10

03. O valor da expressão: { ( - 1 ) 3 + 2 x [ 2 5 + 6 : ( - 3 ) ] } : ( 2 ) – 2 é:

a) 14,75
b) - 120
c) - 236
d) 120
e) 236

04. O valor da expressão: { ( - 1 ) 3 - ( 3 2 x 7 - 60 ) + [ 41 + ( 7 2 + 8 2 ) ] : 14 } : (-7)} é:

a) 7
b) - 7
c) 1
d) - 1
e) 0

57
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
LISTA DE EXERCÍCIO 2
SISTEMA DE EQUAÇÃO, EQUAÇÃO DO 1º GRAU, EQUAÇÃO DO 2º GRAU, FUNÇÃO DO 1º GRAU E
FUNÇÃO DO 2º GRAU

01. (UNIFOR) As idades de dois irmãos somam, hoje, 30 anos. Se, há 8 anos, o produto de suas idades era 48,
a idade atual do mais velho é:
a) 20 b) 19 c) 18 d) 17 e) 16

02. (UFD) - Um aluno ganha 5 pontos por exercícios que acerta e perde 3 por exercícios que erra. Ao fim de 50
exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 35 b) 34 c) 33 d) n.d.a

03. A diferença entre dois números reais é 3. multiplicando o maior numero pôr 5 e o menor pôr 2 , a soma
desses produtos é igual a 43.

04. Verifique se o par ordenado ( 1,3 ) e (3, 1).qual deles é a solução do sistema.

2X −Y = 5
3 X + 2Y = 11

05. Identifique o 1º membro e o 2º membro nas equações abaixo :

EQUAÇÕES 1º MEMBRO 2º MEMBRO


a) 8x – 2 = 5x
b) 5 ( x + 2) – 3 ( x + 6) = 40

−X −X
c) + 2 = 1−
3 2

X − 3 X +1 X −1
d) + =
4 6 12

06. Resolva as seguintes equações:

a) 8x – 2 = 5x b) 5 ( x + 2) – 3 ( x + 6) = 40

07. Observe os diagramas abaixo:

• • • • • • •
• • • • • • •
• • • • • • •
• •

(I) ( II ) ( III ) ( IV )

58
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
Agora responda:

a) I, II, III são função de A em B d) II e III são função de A em B


b) II, III, IV são função de A em B e) I, III, IV são função de A em B
c) I, II são função de A em B

08. (UCSAL) Seja ƒ a função de IR em IR definida por ƒ(X) = 54x + 45. O valor de
ƒ (2541) - ƒ (2540) é :

a) 1 b) 54 c) 90 d) 99 e) 108

09. Determine a lei ƒ (x) = ax + b, da função ƒ nos seguintes casos:

a) ƒ (3) = 5 e ƒ (- 1) = - 7 b) ƒ (0) = 5 e ƒ (- 4) = - 3

10. A reta que contém os pontos A (3 ; 1) e B (-1;3) é:

−x 5
a) y + x – 2 = 0 b) y = 2x – 3 c) + =y d)–2y–3x=0
2 2

11. (UFBA) Seja r a reta representada no gráfico a seguir a equação dela é:


y

2•

• x
0 1

12. Considere as funções ƒ e g dada por


ƒ (x) = 2x2 – 3x + 1
g (x) = − x2 + x + 6

Determine:
a) As raízes das funções
b) As coordenadas do vértice
a) Construa os gráficos
d) Classifique (valor mínimo ou valor máximo da função)
e) O ponto de intersecção das curvas com eixo y
f) A onde ela cresce e decresce.
g) O conjunto imagem e domínio das respectivas funções:

59
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari
13. O gráfico abaixo representa a função:

a) y = + 2x2 + 4x + 2 y
b) y = + 2x2 − 4x + 2
c) y = − 2x2 + 4x – 2
d) y = − 2x2 − 4x + 1 x
0
e) y = − 2x2 + 4x – 1
2-

LISTA DE EXERCÍCIO 03

1) Determine a medida do volume de uma esfera que tem por medida do diâmetro 2 dm. Exprimir em dm3
(A) 4,1dm3
(B) 100,48 dm3
(C) 33,4 dm3
(D) 524 dm3
2) Determinar a medida do volume de um cone cujo raio da base é 10 cm e cuja altura é de 3 cm. Exprimir em
mm3
(A) 31400000 mm3
(B) 31400 mm3
(C) 94200mm3
(D) 314000000mm3

3) Determine a área do círculo cujo diâmetro tem por medida 4m.

(A) 1256 m2
(B) 12,56 m2
(C) 125,6 m2
(D) 0,1256 m2
4) Sabendo-se que a área do quadrado é de 80 cm2, determine o lado desse quadrado.
(E) 5√4
(F) 2√5
(G) 4√5
(H) 5√2

5) Calcular a área do paralelogramo, onde a medida da altura é 30 cm e a medida da base é 4/10 da altura.

(A) 12 cm2
(B) 36 cm2
(C) 360 cm2
(D)180 cm2

60
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

6) Calcule a área e o volume do cubo, sabendo-se que sua aresta mede 5 cm.

07) Determine o valor da expressão ( x . y ) , considerando x e y números reais representados respectivamente


pelas matrizes: 3 2 5 -1 3
4 1 3 = x 4 5 = y
2 3 4

08) Calcular o volume do sólido abaixo: Sabendo-se


que a altura h é igual a 5m e o raio da base é igual 2m h

a) 62,8cm3
b) 12,8 cm3
c) 24 cm3
d) 24 cm3
e) 94,2 cm3

09) Calcular o volume do sólido abaixo:


a) 17 m
b) 40 m 9m
c) 40 m3
d) 135 m3
e) 135 m2
5m 3m

61
Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia
Unidade de Camaçari

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Marcondes gentil e Sergio. Matemática novo ensino médio ed. ATICA. São Paulo, Atual, 2003.

2. BIACHINI, Edivaldo. Matemática: 1o grau. 3.ed. São Paulo, Moderna, 1991.

3. IMENES, Luiz Márcio Pereira. Matemática: idéias e desafios ) Saraiva 1999.

4. Barreto filho, Benigno;. Matemática Aula por Aula 1a edição. São Paulo, FTD 2003.

5. GIOVANNI, José Ruy. Matemática ( pensar e descobrir ): 8a séries. São Paulo, FTD, 2000.

6. VIVEIROS, Tânia Cristina Neto.Mini manual de Matemática. Ensino Médio. Ed. Rideel.

7. SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Matemática 2: 2o grau. São Paulo, Saraiva, 1998.

8. GENTIL, Nelson. Matemática para o 2o grau 1 e 2. 6 ed. São Paulo, Ática, 1997.

9. IEZZI, Gelson. Matemática Elementar. 3.ed. São Paulo, Atual, 1998.

62

Você também pode gostar