Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
A classificação do parafuso
Tendo em vista que nosso parafuso não é perfurante e nem será usado em
madeira, não parece que essas classificações sejam as mais adequadas.
Portanto, precisamos conhecer um pouco mais o nosso produto, e neste sentido
iremos verificar que se trata de um parafuso a ser utilizado em aeronaves.
Poderíamos então utilizar um código mais genérico, o 3926.90.90, cuja descrição
é "Parafusos e porcas".
Mas se este parafuso será utilizado em aeronaves, não seria o caso de analisar
o capítulo 88, que trata das aeronaves, aparelhos espaciais e suas partes?
Afinal, o parafuso não será uma parte da aeronave? Neste capítulo não
encontraremos especificamente o parafuso, mas temos o código 8803.30.00,
cuja descrição é "Outras partes de aviões ou de helicópteros".
Fonte: https://www.webcontabil.com.br/ver_noticia_publica.php?v1=96725&v2
SISTEMA HARMONIZADO
A maior parte dos recursos dos Estados advém da tributação. Os tributos incidem
sobre as mercadorias, na sua produção e circulação, inclusive nas operações de
importação e exportação.
NBM a NCM
Exemplo:
Posição 0104 - Animais vivos das espécies ovina e caprina (dígitos do SH)
CONCEITOS DA CLASSIFICAÇÃO
Caso você não consiga responder essas perguntas, é recomendável que procure
um especialista. Exemplos: Medicamentos ou substâncias químicas.
Exemplo da TIPI:
EX 01 – Preparados bronzeadores
bronzeadores Dicas:
- Regra 1
“Os títulos das seções, capítulos e subcapítulos tem apenas valor indicativo. Para
efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das posições e das
notas de seção e de capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das
referidas posições e notas, pelas regras seguintes.”
- Regra 2
- Regra 3
- Regra 4
As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das regras
acima enunciadas classificam-se na posição correspondente a dos artigos mais
semelhantes.
Somente quando todas as regras anteriores não forem suficientes. A regra 4 tem
caráter residual.
- Regra 5
Estojo para uso especifico do objeto que acondiciona, pode ter a mesma forma,
é classificado como o próprio produto. Não pode ter aplicação diversa. Uso
prolongado e não aferirá característica principal ao produto.
- Regra 6
A regra determina que, uma vez escolhida à posição mais adequada para a
classificação, deve-se observar os textos das subposições, as notas de
subposição e as regras gerais de interpretação, anteriormente tratadas, com as
devidas adequações. Observando claramente a estrutura hierárquica da
nomenclatura.
A TIPI contém a relação dos NCMs e toda sua cadeia hierárquica e está dividido
em vinte e uma seções, a saber:
SEÇÃO VIII – Peles, couros, peles com pelos e obras destas matérias; Artigos
de correeiro ou de seleiro; Artigos de viagem; Bolsas e artefatos semelhantes;
Obras de tripa
Os Códigos de Situação Tributária foram criados por meio do Ajuste SINIEF 03/
1994, que alterou o Convênio s/nº, de 15.12.1970, acrescentando o anexo com
os referidos códigos.
A tabela foi alterada por meio do Ajuste SINIEF 02/95, que acrescentou novos
códigos. Nesta época, o CST era composto somente por dois dígitos.
A partir de 2001, passaram a serem utilizados os códigos com três dígitos por
meio do Ajuste SINIEF 06/2000. As últimas alterações relevantes aconteceram
em 2013, com a criação de novos códigos identificadores de origem, que se deu
por meio do Ajuste SINIEF 20/2012, com posteriores alterações pelo Ajuste
SINIEF 02 e 15 de 2013.
0 Nacional, exceto as indicadas nos Este código é utilizado em relação a mercadorias cujo
códigos 3, 4, 5 e 8 conteúdo seja inteiramente de origem nacional, sem a
aplicação de qualquer insumo importado do exterior.
00 Tributado integralmente Este código é utilizado nos casos em que a operação seja
tributada integralmente, ou seja, em que não haja
nenhuma previsão de benefício fiscal ou de não incidência.
10 Tributada e com cobrança do ICMS Este código é utilizado nos casos em que a operação seja
por Substituição Tributária tributada integralmente, e que caiba também a aplicação
do regime de Substituição Tributária, em relação a
operação. É utilizada por contribuintes que estejam na
condição de substitutos tributários.
20 Com redução de Base de Cálculo Este código é utilizado caso a base de cálculo do ICMS seja
reduzida na operação.
30 Isenta ou não tributada e com Este código é utilizado caso a operação própria, realizada
cobrança do ICMS por Substituição pelo contribuinte, seja isenta ou não tributada, mas haja
previsão da cobrança do ICMS por substituição tributária,
Tributária em relação a outras operações – normalmente, em
relação a operações subsequentes. É utilizado por
contribuintes que estejam na condição de Substitutos
Tributários.
41 Não tributada Este código é utilizado nos casos em que a operação não
seja tributada, ou por haver previsão expressa de não
incidência ou de imunidade.
60 ICMS cobrado anteriormente por Este código é utilizado nos casos em que o ICMS já foi
Substituição Tributária recolhido em um momento anterior, em razão da
mercadoria estar sujeita ao regime de Substituição
Tributária. É utilizada por contribuintes que estejam na
função de contribuintes substituídos.
70 Com redução de base de cálculo e Este código é utilizado quando a operação própria estiver
cobrança do ICMS por Substituição beneficiada por redução de base de cálculo, e houver
cobrança do ICMS por Substituição Tributária, em relação
Tributária a outras operações – normalmente, em relação as
operações subsequentes. É utilizado por contribuintes que
estejam na condição de substitutos tributários.
Código Descrição
01 Operação Tributável com Alíquota Básica
02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada
03 Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto
Exemplo:
1 – Conhecer a mercadoria
2 – Aplicar as RGI/SH
Aplicar as regras em ordem sequencial, buscando por textos e não por títulos,
consultando sempre que necessário as notas de seção, capítulo e NESH.