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“Aprimorando o seu conhecimento”

REGRAS GERAIS PARA


DETERMINAR A NCM
CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS

Profa. Márcia A. Rodrigues

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REGRAS GERAIS PARA DETERMINAR A NCM
CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE
MERCADORIAS

Professora: Márcia A. Rodrigues

Especialista em Direito Tributário pela Faculdade


de Direito de São Bernardo do Campo.
Consultora Tributária há mais de 35 anos, sendo
que por 27 anos atuou como consultora de
tributos indiretos em grandes empresas do setor
eletrônico, automotivo e em big four. Palestrante
e Professora de Cursos da Área Fiscal e
Tributária, via EAD ou presencial. Participou
como contribuinte-piloto no Projeto da Nota Fiscal
Márcia A Eletrônica, INOVAR-Auto e nos Projetos do
Estado de São Paulo (eCredac) e Ressarcimento
Rodrigues do ICMS-ST (Portaria CAT 42/2018). Coautora do
Advogada, Consultora e livro “Guia Prático da Substituição e Antecipação
Instrutora de Cursos Tributária” e de diversos artigos nas redes
sociais.

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Nossa Aula..
Apresentar os principais aspectos e estruturas do Sistema Harmonizado (SH) e
da NCM (nomenclatura comum do Mercosul).

Serão abordadas as regras para identificar a correta NCM e as consequências


por erros.

Ainda, será apresentado um roteiro com dicas de como classificar as


mercadorias.

Nossa Aula...
1 - Conceitos Gerais
- Nomenclatura de mercadorias
2 - Classificando mercadorias
- Sistema Harmonizado e sua estrutura - Utilização da NCM
- Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH) - Informações necessárias para determinar a classificação
- Utilização do Sistema Harmonizado fiscal correta
- Estrutura e Composição da NCM - Aplicação das Regras Gerais de Interpretação -
- Comparativo do Sistema Harmonizado e da NCM - Aplicação das Regras Gerais Complementares -
- Breve comentários sobre NALADI - Principais dificuldades ao classificar uma mercadoria

3 – Relevância de classificar as mercadorias 4 – Consulta sobre classificação fiscal das


- Utilização da NCM no cadastro de produtos mercadorias
- Tributos na importação e cálculos (II, IPI, PIS, COFINS e Procedimentos para consulta
ICMS)
- Exemplos de ex tarifário 5 – Roteiro prático para classificar mercadorias
- Tributação nas operações domésticas Passo a passo de como classificar uma mercadoria
- Substituição tributária do ICMS
- Controles governamentais na importação e exportação
- SPED , NFe, EFD – a importância da classificação fiscal
- Nomeclatura de valor aduaneiro e estatística (NVE)

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Classificação Fiscal de Mercadorias
“A missão de encontrar a classificação de uma
mercadoria pode ser mais fácil ou mais difícil,
porém, nunca impossível […]

Para determinar a correta classificação é necessário


conhecer muito bem o produto, suas características e
utilização, após, analisar as regras de interpretação.

isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro isto ou
aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Cecília Meireles

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Para cada produto há uma classificação
fiscal específica.

Quanto mais se conhece do produto


maior será a capacidade de descrevê-lo

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Conceitos Gerais

Após a segunda Guerra Mundial ocorreu o desenvolvimento do comércio exterior.


Com isso, foi necessário criar nomenclaturas comuns dos produtos entre os
países.

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Para Responder….
V (verdadeiro) e F (falso)

Por que surgiu a ( ) para facilitar a fiscalização nas operações


necessidade de criar mercantis
Nomenclatura comum ( ) por que há nomes diferentes para o
de Mercadorias? mesmo produto
( ) para controle de entradas e saídas (para
que o Fisco tenha dados estatísticos nas
operações comerciais)
( ) para que o Fisco possa administrar
políticas tarifárias
( ) para definição de carga tributária

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Que  Mandioca
produto é
 Macaxeira
esse?
 Aipim

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Nomenclatura de Mercadoria

“O desenvolvimento do comércio exterior impulsionou a criação de


nomenclaturas de uso comum entre as nações, a fim de se afastarem os
obstáculos causados pelas diversidade culturais e de linguagem, facilitar a
fiscalização das operações mercantis e também de se estabelecerem políticas
tarifárias e de estatísticas coerentes e unificados”

( Fonte: Classificação fiscal de mercadorias NCM/SH – seus reflexos do Direito tributário – Milton Carmo de Assis Jr.)

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Utilização do Sistema Harmonizado


Em junho de 1983, foi aprovado, na Convenção Internacional de Bruxelas, o
Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias- SH,
que pode ser considerado o principal método de classificação jurídica de
mercadorias no mundo.

Segundo a Organização Mundial das Alfandegas (OMA), o SH é utilizado em


mais de 200 países e cobre mais de 98% (noventa e oito por cento) das
operações de comércio exterior.

Pareceres de Classificação da OMA — Português (Brasil) (www.gov.br) – Vide IN 2052/21

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O Brasil, em conjunto com a Argentina, o Paraguai,
o Uruguai e mais tarde a Venezuela, instituíram a
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM),
derivada da aplicação total do Sistema
Harmonizado.

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Utilização do Sistema Harmonizado


Os países membros do Mercosul adotam, desde janeiro de 1995, a
Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema
Harmonizado.

É um método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma


estrutura de códigos e respectivas descrições.

É subdividida em seções, capítulos, posição, subposição de primeiro nível,


subposição de segundo nível, item e subitem.

Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados
pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a
desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.

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Utilização do Sistema Harmonizado
A classificação de mercadorias é pautada na Nomenclatura Comum do
Mercosul, que tem por base, o Sistema Harmonizado de Designação e de
Codificação de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH).

É um método internacional de classificação de mercadorias, baseado em uma


estrutura de códigos e respectivas descrições.

É subdividida em seções, capítulos, posição, subposição de primeiro nível,


subposição de segundo nível, item e subitem.

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Comparativo do Sistema Harmonizado e da


NCM
A sistemática de classificação dos códigos na Nomenclatura Comum
do MERCOSUL (NCM) obedece à seguinte estrutura:

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Utilização do Sistema Harmonizado

 Merece muita atenção: Existem regras e


processos para classificar os produtos, porém a
tarefa é complexa e deve ser realizada com uma
análise minuciosa.

 Evitar Riscos - Além de conhecer o produto e analisar as regras de


interpretação, o classificador deve se munir de elementos para a definição da
classificação, com isso evitará pagamento indevido de tributos e ainda riscos
de questionamentos e autuações fiscais.

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O Sistema Harmonizado abrange:

 Nomenclatura – enquadramento do
bem por normas válidas

 RGI (regras gerais de interpretação) e


RGC/TIPI (regras gerais
complementares)

 Notas de seções, capítulos e de subposições, Nesh (notas


explicativas do Sistema Harmonizado), além da TIPI e da
TEC.

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Estrutura e Composição da NCM
21 Seções ,
99 Capítulos (96 utilizados),
+/- 1.400 posições,
Notas de Seção, Capítulos, Sub-posição, Complementares,
6 Regras – RGI.
Nesh – Notas Explicativas do Sistema Harmonizado

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Estrutura e Composição da NCM


A lógica estrutural do SH, segue a ideia de partir dos produtos menos
industrializados e/ou sofisticados para de maior industrialização e/ou
sofisticação.

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Seção II
Produtos do Reino Vegetal
Capítulo 7

TIPI – 10923/21 – vigência a partir de 01 de abril de 2022

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Seção IV
Produtos das Indústrias Alimentares, bebidas, líquidos alcóolicos e vinagres, tabaco e seus sucedâneos manufaturados
Capítulo 20

TIPI – 10923/21 – vigência a partir de 01 de abril de 2022

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Seção IV
Produtos das Indústrias Alimentares, bebidas, líquidos alcóolicos e vinagres, tabaco e seus sucedâneos manufaturados
Capítulo 21

TIPI – 10923/21 – vigência a partir de 01 de abril de 2022

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Estrutura e Composição da NCM


Exemplo:

Tomate – NCM 0702.00


Extrato de tomate – NCM 2002.90
Molho de tomate – NCM 2103.20

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a) Os travessões diante dos exemplo
textos indicam a quantidade de
desdobramentos.
Se há um (-) travessão significa
que o texto corresponde a um
nível não desdobrado, já dois
(--) travessões indicam que o
texto corresponde a um nível
desdobrando num segundo
nível.
b) Os dois grupos de Notas do
SH são Notas de Exclusão e
Notas de Inclusão.
Servem para indicar a limitação
do escopo do conteúdo,
impedir de enquadrar
mercadorias incorretamente e
eventualmente lhe direcionar
para o lugar correto.
TIPI – 10923/21 – vigência a partir de 01 de abril de 2022

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Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH)


 As Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Codificação e Classificação de
Mercadorias (NESH) são a interpretação oficial do Sistema Harmonizado (SH) em
nível internacional e fornecem as explicações sobre as Regras Gerais
Interpretativas, as Notas de Seções, as Notas de Capítulos e as Notas de
subposições (que são parte integrante do Sistema Harmonizado), assim como
estabelecem o alcance das posições e das subposições.

 Elas contêm as descrições técnicas das mercadorias e as indicações práticas


internacionalmente aceitas quanto à classificação e à identificação das
mercadorias. compreendem as Notas de Seção, de Capítulo e de Subposição.

 Trata-se de material extenso e pormenorizado, que estabelece, detalhadamente, o


alcance e conteúdo da Nomenclatura abrangida pelo Sistema Harmonizado,
divulgado por Instruções Normativas da RFB.

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Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH)

 Apesar de não fazerem parte da Convenção do Sistema Harmonizado, são


consideradas como um complemento indispensável ao SH.

 As NESHs possuem informações complementares às Notas do SH e sempre deverá


ser consultada pelo classificador antes de definir a NCM do produto.

 Sob o aspecto hierárquico, os conceitos das NESHs devem prevalecer sobre


qualquer outra legislação, exceto sobre o próprio SH.

*** Fonte para pesquisa: Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (Nesh) — Português (Brasil)
(www.gov.br)
Nesh - IN 1.788/2018
Portal Único Siscomex

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NALADI
É a sigla para Nomenclatura da Associação Latino-Americana de Integração (NALADI) que tem
como base o SH - Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, sendo
assim representada muitas vezes pela sigla NALADI/SH.

Essa nomenclatura foi criada pelos países membros da Associação Latino-Americana de


Integração (ALADI) com o objetivo de:

Reduzir e eliminar gradativamente as barreiras ao comércio recíproco de seus países-


membros;
Impulsionar o desenvolvimento de vínculos de solidariedade e cooperação entre os
povos latino-americanos;
Promover o desenvolvimento econômico e social da região de forma harmônica e
equilibrada, a fim de garantir um melhor nível de vida para seus povos;
Renovar o processo de integração latino-americano e estabelecer mecanismos aplicáveis
à realidade regional;
Criar uma área de preferências econômicas, tendo como objetivo final o estabelecimento
de um mercado comum latino-americano.

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NALADI

A estrutura da NALADI é composta de


oito dígitos acompanhados de seus A Naladi é administrada por seu comitê de
respectivos textos, algumas Notas representantes e seu conteúdo completo
Complementares e por duas Regras pode ser acessado em www.aladi.org.
Gerais Complementares.
Adição da DI – a NALADI é de preenchimento
É integrada por Argentina, Bolívia, obrigatório neste documento apenas se o país de
Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, procedência for membro da Aladi.
Equador, México, Paraguai, Peru,
Uruguai e Venezuela, cobrindo 20,4 Registro de Exportação – a NALADI é de
preenchimento obrigatório no RE apenas se o país
milhões de quilômetros quadrados e
de procedência for membro da Aladi.
mais de 455 milhões de habitantes.

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NALADI
A NCM e a Naladi tem como base o sistema harmonizado – SH.

Além destas Nomenclaturas, os exportadores ainda podem utilizar o SH para


classificar a base da Nomenclaturas dos países em que o Brasil possui acordo
comercial na modalidade Sistema Geral de Preferências, mais conhecidos por SGP.

Com fundamento nestes Acordos, por exemplo, os Estados Unidos e a Comunidade


Europeia pulicam listas baseadas em suas nomenclaturas, sendo todas embasadas no
SH.

Nota- site do MDIC – www.desenvolvimento.gov.br >comercio exterior > negocios internacionais-


Deint>sistema geral de preferências

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TIPI – Tabela do IPI

A TIPI é a matriz de alíquotas referenciais para incidência do IPI sobre produtos


industrializados no mercado interno ou importados.

Até 31.03.2022 – Decreto 8950/2016 :


Tipi (Tabela de incidência do Imposto sobre produtos industrializados) — Português
(Brasil) (www.gov.br)

A partir de 01.04.2022– Decreto 10923/22


D10923 (planalto.gov.br)

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A TIPI (tabela do IPI) abrange todos os produtos em circulação,


composta por:

Código Nomeclatura Comum Mercosul (NCM) (8 dígitos)


Descrição dos produto;
Respectiva alíquota IPI

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Para Responder….
Assinale a alternativa
a) O Sistema Harmonizado não tem qualquer
correta? relação com a NCM
b) A NCM surgiu após o SH. Os seis primeiros
dígitos correspondem a NCM e os dois últimos
correspondem o SH.
c) A NCM surgiu após o SH. Os seis primeiros
dígitos correspondem ao SH e os dois últimos
correspondem a NCM.
d) O SH surgiu após NCM. Os seis primeiros dígitos
correspondem a NCM e os dois últimos
correspondem ao SH
e) Não sei

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NCM

Classificando as Mercadorias

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NCM - Como classificar


A classificação dos produtos deverá ser processada em conformidade com:

 Regras Gerais para Interpretação (RGI);


 Regras Gerais Complementares (RGC);
 Notas Complementares (NC);
 Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de
Codificação de Mercadorias (Nesh); e
 Notas de seção, capítulo, posições e de subposições da Nomenclatura
do Sistema Harmonizado (RFB nºs 807/2008, 1.202/2011 e 1.427/2013).

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Constituição do material

Acabamento

Aplicação

Utilização Imprescindível
para determinar
Função principal a NCM

Tem função secundária (como funciona?)

Análise do desenho técnico, se for o caso

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NCM - Como classificar


Informe-se sobre as características e composição físico-química da
mercadoria (com o maior número de detalhes possível).

Busque desenho técnico do produto;

Se for equipamento, informar como funciona, detalhes do motor, como


potência, voltagem, medidas, etc;

Leia atentamente as notas de seção e de capítulo da tabela relacionadas à


possível classificação fiscal, bem como a NESH, para garantir que o
produto, de acordo com seu uso, característica ou composição, está
corretamente classificado;

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NCM - Como classificar

 Verifique se o produto possui mais de um item que o compõe e que pode ser
classificado em mais de uma posição:

 Solicite ajude técnica, se for o caso;

 Se restarem dúvida, consultar a Receita Federal;

Em resumo, efetuar a classificação correta da mercadoria é um trabalho


extenso e, certamente, o mais importante de todo o processo de definição de
tributos, haja vista os impactos que pode trazer à cadeia

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NCM – Evolução

 Inicialmente, a descrição exigia apenas um requisito, que era o nome do produto:


 há 5 anos passou-se a exigir, também, a aplicação (a que parte se destina):
 Atualmente passou-se a exigir o material constitutivo (aço, plástico, borracha etc):

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Aplicação das Regras de Classificação de
Mercadorias
As regras para classificação de mercadorias no SH oficialmente denominadas
Regras Gerais para Interpretação (RGI), são dividas em duas partes, sendo a
primeira destinada à classificação da posição do SH (quatro primeiros dígitos) e
a segunda destinada a classificar a subposição (quinta e sexto dígito).

São 6 regras com desdobramentos,(RGI 1, 2 (a e b), 3 (a, b, c), 4, 5 (a e b) e 6


entretanto, a lógica é observar as regras de forma sequencial.

Uma vez classificado no SH (seis primeiro digitos), seguiremos para as Regras


Gerais Complementares (RGC) do Mercosul e Naladi

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Somente analise a próxima regra, depois de ter lido as Notas,


Seções e Posições e ainda assim, não conseguir encontrar
uma opção única de posição SH.

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REGRA 1

OS TÍTULOS DAS SEÇÕES, CAPÍTULOS E SUBCAPÍTULOS TEM


APENAS VALOR INDICATIVO.

PARA OS EFEITOS LEGAIS, A CLASSIFICAÇÃO É


DETERMINADA PELOS TEXTOS DAS POSIÇÕES E DAS NOTAS
DE SEÇÃO E DE CAPÍTULO E, DESDE QUE NÃO SEJAM
CONTRÁRIAS AOS TEXTOS DAS REFERIDAS POSIÇÕES E
NOTAS, PELAS REGRAS SEGUINTES

Regra geral de interpretação (RGI 1)

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)


REGRA 1 - Considerações

 As mercadorias são agrupadas em Seções, Capítulos e Subcapítulos que


receberam títulos os mais concisos possíveis, indicando a categoria ou o tipo dos
produtos que se encontram ali classificados.

 Em muitos casos, porém, foi materialmente impossível, em virtude da diversidade e


da quantidade de mercadorias, englobá-las ou enumerá-las completamente nos
títulos daqueles agrupamentos.

 A Regra 1 começa, portanto, por determinar que os títulos "têm apenas valor
indicativo, ou seja, esta regra esclarece que não podemos classificar mercadorias
pelos títulos das Seções e Capítulos (disponíveis no Sumário) tampouco pelos
títulos dos Subcapítulos, de forma que estes elementos são úteis apenas para iniciar
o trabalho de localização da NCM.

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
A segunda parte da Regra prevê que se determina a classificação: de
acordo com os textos das posições e das Notas de Seção ou de Capítulo, e
quando for o caso, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas
posições e Notas, de acordo com as disposições das Regras 2, 3, 4 e 5.

A frase "desde que não sejam contrárias aos textos das referidas posições
e Notas", destina-se a precisar, sem deixar dúvidas, que os dizeres das
posições e das Notas de Seção ou de Capítulo prevalecem, para a
determinação da classificação, sobre qualquer outra consideração

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“esses títulos não tem nenhum valor para a classificação de


qualquer objeto merceológico, servindo apenas como
orientação inicial por onde o classificador pode começar”

Cesar Oliver Dalston

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“A classificação jurídica das mercadorias não deve se pautar
apenas com base nos títulos das seções, dos capítulos e dos
subcapítulos. Para os efeitos legais, o classificador deve obter a
maior especificidade possível de sua mercadoria em
conformidade com os textos das posições e das notas de seção e
de capítulo, e ou com uma das regras seguintes, caso os referidos
textos e notas não sejam suficientes para a classificação”

Milton Carmo de Assis Jr

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)


Exemplo – Notas do Capítulo

Capítulo 18 2.- A posição 18.06 compreende os produtos


Cacau e suas preparações de confeitaria que contenham cacau, bem
Notas. como, ressalvadas as disposições da Nota 1
1- O presente Capítulo não do presente Capítulo, as outras preparações
compreende as preparações das alimentícias que contenham cacau.
posições 04.03, 19.01, 19.04, 19.05,
21.05, 22.02, 22.08, 30.03 ou 30.04.

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Casos Práticos (RGI 1)
1) Produto - Ventilador de uso agrícola, com motor elétrico incorporado e de potência
de 125 W
NCM -

2) Garrafa térmica de 5 litros


NCM -

3) Pneu novo de borracha para utilização em veículos de passageiros, de cilindrada


não superior a 1.000 cm3
NCM -

4) Luva de segurança, confeccionada em borracha, revestida internamente com


flocos de algodão, antiderrapante na face palmar e nos dedos, lisa na face dorsal e
punho.
NCM -

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Casos Práticos (RGI 1)


5) Suco de laranja congelado;
NCM -

6) Xampu de chá verde


NCM

7) Produto – para- choques para tratores de eixo único;


NCM -

8) Produto – Fechadura de metal para veículos de passageiros de


cilindrada não superior a 1000 cm3
NCM -

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Casos Práticos (RGI 1)
9) Camisa de malha, de uso feminino, de algodão;
NCM –

10) Mel Natural


NCM –

11) Torradeira de pão para uso doméstico


NCM

12) Chuveiro Elétrico, 110 W, para uso em banheiro


NCM

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SOMENTE VÁ PARA A PRÓXIMA REGRA APÓS TER


LIDO AS NOTAS, SEÇOES E POSIÇÕES E AINDA NÃO
CONSEGUIR ENCONTRAR UMA OPÇÃO ÚNICA DA
POSIÇÃO DO SH.

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REGRA 2
2.A) QUALQUER REFERÊNCIA A UM ARTIGO EM DETERMINADA
POSIÇÃO ABRANGE ESSE ARTIGO MESMO INCOMPLETO OU
INACABADO, DESDE QUE APRESENTE, NO ESTADO EM QUE SE
ENCONTRA, AS CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO ARTIGO
COMPLETO OU ACABADO.

ABRANGE IGUALMENTE O ARTIGO COMPLETO OU ACABADO, OU


COMO TAL CONSIDERADO NOS TERMOS DAS DISPOSIÇÕES
PRECEDENTES, MESMO QUE SE APRESENTE DESMONTADO OU POR
MONTAR.

Regra geral de interpretação (RGI 2a)

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)


REGRA 2.a - Considerações

 A primeira parte da Regra amplia o alcance das posições que mencionam


um artigo determinado, de maneira a englobar não apenas o artigo completo
mas também o artigo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no
estado em que se encontra, as características essenciais do artigo
completo ou acabado.

 As mercadorias incompletas ou inacabadas (uma bicicleta sem selim e sem


pneumáticos, por exemplo) e as mercadorias desmontadas ou por montar
(por exemplo, uma bicicleta desmontada ou por montar, com todos os seus
componentes apresentados conjuntamente), devem ser classificadas como
completas ou acabadas, desde que as disposições desta regra sejam
satisfeitas e que não sejam contrárias aos termos das posições e Notas.

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
REGRA 2.a - Considerações

Deve considerar-se como artigo apresentado no estado desmontado ou por


montar, para a aplicação da presente Regra, os artigos cujos diferentes
elementos destinam-se a ser montados, quer por meios de parafusos, cavilhas,
porcas, etc., quer por rebitagem ou soldagem, por exemplo, desde que se trate
de simples operações de montagem.

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Incompleto ou Completo ou
Características

incabado Acabado
essenciais

Desmontado ou Montado ou para


para montar Montar

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)

A regra 2 A deixa claro que as posições do Sistema Harmonizado contemplam


produtos incompletos ou inacabado quando estes não possuírem uma posição
específica e contiverem as características essenciais das mercadorias
completas ou acabadas.

Em regra, as mercadorias circulam de forma desmontada ( por conveniência do


transporte), sem mudar a característica no Sistema Harmonizado.

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Caso Prático (RGI 2a)


Veículo automóvel de passageiros com 1.500 cm3, sem rodas
NCM

Nota
(IN 807/2008 e IN 1260/2012 – considerações gerais – Capítulo 87 - Nesh)
coletânea OMA – (idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/classificacao-fiscal-de-
mercadorias/pareceres-de-classificacao-da-oma)

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Casos Práticos (RGI 2A)
Fonte - Considerações gerais – Capítulo 87 – NESH

Os veículos incompletos ou inacabados, mesmo desmontados ou por montar,


classificam-se como os veículos completos ou acabados desde que apresentem
as características essenciais destes (Regra Geral Interpretativa 2 a).

Consideram-se como tais, especialmente:

a) Um veículo automóvel simplesmente desprovido de suas rodas ou


pneumáticos e de sua bateria de acumuladores.

b) Um veículo automóvel sem seu motor ou cujo interior esteja por acabar.

b) Um ciclo sem selim e sem pneumáticos

65

REGRA 2
2.B) QUALQUER REFERÊNCIA A UMA MATÉRIA EM
DETERMINADA POSIÇÃO DIZ RESPEITO A ESSA MATÉRIA, QUER
EM ESTADO PURO, QUER MISTURADA OU ASSOCIADA A
OUTRAS MATÉRIAS. DA MESMA FORMA, QUALQUER
REFERÊNCIA A OBRAS DE UMA MATÉRIA DETERMINADA
ABRANGE AS OBRAS CONSTITUÍDAS INTEIRA OU
PARCIALMENTE POR ESSA MATÉRIA.

A CLASSIFICAÇÃO DESTES PRODUTOS MISTURADOS OU


ARTIGOS COMPOSTOS EFETUA-SE CONFORME OS PRINCÍPIOS
ENUNCIADOS NA REGRA 3

Regra geral de interpretação (RGI 2b)

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)

REGRA 2 b) Considerações

 A Regra 2 b) diz respeito às matérias misturadas ou associadas a outras


matérias, e às obras constituídas por duas ou mais matérias. As posições às
quais ela se refere são as que mencionam uma matéria determinada.

 O efeito desta Regra é ampliar o alcance das posições que mencionam uma
matéria determinada, de modo a permitir a inclusão nessas posições dessa
matéria misturada ou associada a outras matérias.

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Caso Prático (RGI 2b)


Leite condensado caramelizado com flocos crocantes e delicioso
chocolate

NCM:

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“As mercadorias constituídas pela associação ou mistura de mais
de uma matéria, com nítida e desproporcional prevalência de uma
delas, são classificadas na posição dessa matéria, quando não se
enquadrarem por força do texto das posições ou das notas de
seção, de capítulo e de subposição. Se a associação ou a mistura
desses elementos tornal possível a classificação da mercadoria em
duas ou mais posições, aplicam-se as disposições da Regra 3”.

Milton Carmo de Assis Jr.

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REGRA 3
QUANDO PAREÇA QUE A MERCADORIA PODE CLASSIFICAR-SE
EM DUAS OU MAIS POSIÇÕES POR APLICAÇÃO DA REGRA 2 B)
OU POR QUALQUER OUTRA RAZÃO, A CLASSIFICAÇÃO DEVE
EFETUAR-SE DA FORMA SEGUINTE:

Regra geral de interpretação (RGI 3)

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REGRA 3
A) A POSIÇÃO MAIS ESPECÍFICA PREVALECE SOBRE AS MAIS
GENÉRICAS. TODAVIA, QUANDO DUAS OU MAIS POSIÇÕES SE
REFIRAM, CADA UMA DELAS, A APENAS UMA PARTE DAS
MATÉRIAS CONSTITUTIVAS DE UM PRODUTO MISTURADO OU
DE UM ARTIGO COMPOSTO, OU A APENAS UM DOS
COMPONENTES DE SORTIDOS ACONDICIONADOS PARA VENDA
A RETALHO, TAIS POSIÇÕES DEVEM CONSIDERAR-SE, EM
RELAÇÃO A ESSES PRODUTOS OU ARTIGOS, COMO
IGUALMENTE ESPECÍFICAS, AINDA QUE UMA DELAS
APRESENTE UMA DESCRIÇÃO MAIS PRECISA OU COMPLETA
DA MERCADORIA.
Regra geral de interpretação (RGI 3a)

71

Regras Gerais Interpretativas (RGI)


REGRA 3.a - Considerações

 O primeiro método de classificação é expresso pela Regra 3 a), em virtude


da qual a posição mais específica deve prevalecer sobre as posições
com um alcance mais geral.

 Uma posição que designa nominalmente um artigo em particular é mais


específica que uma posição que compreenda uma família de artigos,

Vejamos o Exemplo:

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
REGRA 3.a - Considerações

 Os aparelhos de barbear classificam-se na posição 85.10 (Aparelhos ou


máquinas de barbear, máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar e
aparelhos de depilar, com motor elétrico incorporado) e não na 84.67
(ferramentas com motor elétrico incorporado, de uso manual) ou na posição
85.09 (aparelhos eletromecânicos com motor elétrico incorporado, de uso
doméstico).

73

Casos Práticos (RGI 3a)


1) FRISO DE BORRACHA ALVEOLAR PARA UTILIZAR NOS CAMINHÕES
TRATORES NCM (8701)

Qual a NCM? Assinale a alternativa correta:

(a) 87.08 - Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05.
87.08.99 -- Outros
8708.99.90 Outros

(b) 40.16 - Outras obras de borracha vulcanizada não endurecida.


4016.10 - De borracha alveolar
4016.10.10 Partes de veículos automóveis ou tratores e de máquinas ou
aparelhos, não domésticos, dos Capítulos 84, 85 ou 90

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Casos Práticos (RGI 3a)
2) PARAFUSO DE AÇO COM PORCA UTILIZADO NA PORTA DE VEÍCULO
AUTOMÓVEL DE PASSAGEIROS COM 1.500 cm3 (NCM 8703.2210)

Qual a NCM? Assinale a alternativa correta:

a) 8708.29.93
b) 8708.29.99
c) 7318.1500

75

Regras Gerais Interpretativas (RGI)


REGRA 3.a - Considerações

 Contudo, quando duas ou mais posições se refiram cada qual a uma parte
somente das matérias que constituam um produto misturado ou um artigo
composto, ou a uma parte somente dos artigos, essas posições devem ser
consideradas, em relação a esse produto ou a esse artigo, como igualmente
específicas, mesmo se uma delas der uma descrição mais precisa ou mais
completa. Neste caso, a classificação dos artigos será determinada por
aplicação da Regra 3 b) ou 3 c).

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REGRA 3

B) OS PRODUTOS MISTURADOS, AS OBRAS COMPOSTAS DE


MATÉRIAS DIFERENTES OU CONSTITUÍDAS PELA REUNIÃO DE
ARTIGOS DIFERENTES E AS MERCADORIAS APRESENTADAS
EM SORTIDOS ACONDICIONADOS PARA VENDA A RETALHO,
CUJA CLASSIFICAÇÃO NÃO SE POSSA EFETUAR PELA
APLICAÇÃO DA REGRA 3 A) CLASSIFICAM-SE PELA MATÉRIA
OU ARTIGO QUE LHES CONFIRA A CARACTERÍSTICA
ESSENCIAL, QUANDO FOR POSSÍVEL REALIZAR ESTA
DETERMINAÇÃO.

Regra geral de interpretação (RGI 3b)

77

REGRA 3 b) - Considerações

Este segundo método de classificação visa unicamente:

1. os produtos misturados;
2. as obras compostas por matérias diferentes;
3. as obras constituídas pela reunião de artigos diferentes;
4. as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para
venda a retalho.

Esta Regra só se aplica se a Regra 3 a) for inoperante.

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
A NESH, estabelece requisitos para aplicação do conceito, além da
característica essencial conferida por um dos componentes: São eles:

a) Sejam compostos pela reunião, pelo menos, de dois artigos diferentes


suscetíveis de se incluírem em posições diferentes;
b) Sejam acondicionados para venda diretamente a consumidores em caixas,
latas, etc, sem possibilidade de novo acondicionamento – com isso, evita-se
que um conjunto de mercadorias seja adquirido em uma classificação única,
e seu adquirente os comercialize posteriormente separadamente, com
classificações diferentes de cada produto;
c) Os produtos sejam apresentados em conjunto para a satisfação de uma
necessidade específica ou exercício de um atividade determinada – caso
contrário, cada produto deve ter uma classificação isolada.

79

Regras Gerais Interpretativas (RGI)


A NESH, estabelece requisitos para aplicação do conceito, além da
característica essencial conferida por um dos componentes: São eles:

a) Sejam compostos pela reunião, pelo menos, de dois artigos diferentes


suscetíveis de se incluírem em posições diferentes;
b) Sejam acondicionados para venda diretamente a consumidores em caixas,
latas, etc, sem possibilidade de novo acondicionamento – com isso, evita-se
que um conjunto de mercadorias seja adquirido em uma classificação única,
e seu adquirente os comercialize posteriormente separadamente, com
classificações diferentes de cada produto;
c) Os produtos sejam apresentados em conjunto para a satisfação de uma
necessidade específica ou exercício de um atividade determinada – caso
contrário, cada produto deve ter uma classificação isolada.

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
Assim, os artigos diferentes devem estar acondicionados em uma
mesma embalagem, ou seja, não se apresentam de forma separada.
Exemplo:
Material Didático para o Curso de Inglês, contendo os seguintes componentes:
1 livro-texto
1 livro de atividades
1 caneta
1 CD
Acondicionado em uma única embalagem própria para a venda a consumidor

NCM – 49.01 (livros, brochuras e impressos semelhantes, mesmo em folhas soltas)


Os livros constituem elementos essenciais para atividade a que se destina o conjunto, e os demais
itens são secundários. É um todo constituído pela reunião de artigos diferentes, para serem
utilizados como complementares um dos outros, visando um objetivo específico

81

Casos Práticos (RGI 3b)


1) Produtos compostos à base de chocolate consistindo em um casco
oval, compreendendo uma camada externa de chocolate e uma camada
interna à base de açúcar, de produtos de leite e de gorduras vegetais, e
contendo uma cápsula de plástico, esta por sua vez contendo um
brinquedo como uma surpresa (por exemplo, peças de um helicóptero
de plástico) - OMA, publicado pela RFB 873/2008.
NCM

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Casos Práticos (RGI 3b)
2) Sanduíches acompanhados de batatas fritas prontos para serem
requentados em fornos micro-ondas vendidos em uma única
embalagem.
NCM

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REGRA 3

C) NOS CASOS EM QUE AS REGRAS 3 A) E 3 B) NÃO


PERMITAM EFETUAR A CLASSIFICAÇÃO, A MERCADORIA
CLASSIFICA-SE NA POSIÇÃO SITUADA EM ÚLTIMO LUGAR NA
ORDEM NUMÉRICA, DENTRE AS SUSCETÍVEIS DE
VALIDAMENTE SE TOMAREM EM CONSIDERAÇÃO.

Regra geral de interpretação (RGI 3c)

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
A regra 3c, estabelece o último critério de desempate, quando as normas
anteriores forem inaplicáveis.

Assim, encontrando-se duas ou mais posições que se refiram as partes de


matérias de um produto composto ou misturado ou que se refiram a artigos
diferentes reunidos para constituição de uma obra em conjunto, observa-se a
posição que apresenta a maior ordem numérica, se as mercadorias assim
apresentadas não puderem ter a classificação definida por uma posição mais
específica ante outra ou outras de caráter mais genérico, e se nenhum
componente conferir a essencialidade ao conjunto, ocorrendo similaridade de
relevância entre os componentes.

85

Caso Prático (RGI 3c)


Produto - Kit escolar (lápis, borracha e bloco de papel)

Lápis (NCM 9609),


Borracha para apagar (NCM 4016),
Bloco de papel (4820).

Qual a NCM?

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Resumo da RGI - 3
Esses métodos utilizam-se na ordem em que são incluídos na Regra. Assim, a
Regra 3 b) só se aplica quando a Regra 3 a) não solucionar o problema da
classificação; quando as Regras 3 a) e 3 b) forem inoperantes, aplica-se a
Regra 3 c).

A ordem na qual se torna necessário considerar sucessivamente os elementos


da classificação é, então, a seguinte:

a) posição mais específica,


b) característica essencial,
c) posição colocada em último lugar na ordem numérica.

Obs – O Estado de São Paulo vem se manifestação contrário a utilização de uma única NCM nas operações com
Kits. Vide RC 20414/2019

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REGRA 4

AS MERCADORIAS QUE NÃO POSSAM SER CLASSIFICADAS


POR APLICAÇÃO DAS REGRAS ACIMA ENUNCIADAS
CLASSIFICAM-SE NA POSIÇÃO CORRESPONDENTE AOS
ARTIGOS MAIS SEMELHANTES.

Regra geral de interpretação (RGI 4)

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
No âmbito da aplicação da regra 4, a analogia é utilizar para ampliar o alcance
das posições para abarcar produtos não contemplados de forma direta a
Nomenclatura.

A NESH, esclarece que a analogia “pode, naturalmente, se basear em vários


elementos, como a denominação, as características, a utilização”.

Esse método de comparação não é de livre escolha do classificador, que deve


ater aos elementos descritos na norma que se assemelham aos produtos
carentes de enquadramento direto em posição na Nomenclatura.

89

Regras Gerais Interpretativas (RGI)


Exemplo: churrasqueira não elétrica para uso doméstico, de aço inoxidável, que
funciona por meio de espelhos de aço e utiliza energia solar.

Nota – Atenção em usar a regra 4. Não deve restar duvidas na NCM utilizada.

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REGRA 5 - ALÉM DAS DISPOSIÇÕES PRECEDENTES, AS
MERCADORIAS ABAIXO MENCIONADAS ESTÃO SUJEITAS ÀS
REGRAS SEGUINTES:

A) OS ESTOJOS PARA CÂMERAS FOTOGRÁFICAS, INSTRUMENTOS


MUSICAIS, ARMAS, INSTRUMENTOS DE DESENHO, JOIAS E ARTIGOS
SEMELHANTES, ESPECIALMENTE FABRICADOS PARA CONTEREM UM
ARTIGO DETERMINADO OU UM SORTIDO, E SUSCETÍVEIS DE UM USO
PROLONGADO, QUANDO APRESENTADOS COM OS ARTIGOS A QUE SE
DESTINAM, CLASSIFICAM-SE COM ESTES ÚLTIMOS, DESDE QUE SEJAM DO
TIPO NORMALMENTE VENDIDO COM TAIS ARTIGOS. ESTA REGRA, TODAVIA,
NÃO DIZ RESPEITO AOS ARTIGOS QUE CONFIRAM AO CONJUNTO A SUA
CARACTERÍSTICA ESSENCIAL

Regra geral de interpretação (RGI 5a)

91

Regras Gerais Interpretativas (RGI)


REGRA 5

A presente Regra deve ser interpretada como de aplicação exclusiva aos


recipientes que, simultaneamente: (i) sejam especialmente fabricados para
receber um determinado artigo ou sortido, isto é, sejam preparados de tal forma
que o artigo contido se acomoda exatamente no seu lugar, e outros podem,
ainda, ter a forma do artigo que devam conter; (ii) sejam suscetíveis de um uso
prolongado, isto é, sejam concebidos, especialmente no que respeita à
resistência ou acabamento, para ter uma duração de utilização comparável à do
conteúdo.

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Regras Gerais Interpretativas (RGI)
REGRA 5

Esses recipientes servem, frequentemente, para proteger o artigo que


acondicionam durante o transporte, armazenamento, etc. Essas características
permitem principalmente diferenciá-los das simples embalagens;

Apresentados isoladamente, seguem o seu próprio regime:

Exemplos: estojos para joias (posição 71.13); estojos para aparelhos ou


máquinas de barbear elétricos (posição 85.10); Os estojos para binóculos,
estojos para miras telescópicas (posição 90.05);

93

REGRA 5

B) SEM PREJUÍZO DO DISPOSTO NA REGRA 5 A), AS EMBALAGENS


QUE CONTENHAM MERCADORIAS CLASSIFICAM-SE COM ESTAS
ÚLTIMAS QUANDO SEJAM DO TIPO NORMALMENTE UTILIZADO PARA
O SEU ACONDICIONAMENTO.

TODAVIA, ESTA DISPOSIÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA QUANDO AS


EMBALAGENS SEJAM CLARAMENTE SUSCETÍVEIS DE UTILIZAÇÃO.
REPETIDA

Regra geral de interpretação (RGI 5b)

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REGRA 6

A CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS NAS SUBPOSIÇÕES DE UMA


MESMA POSIÇÃO É DETERMINADA, PARA EFEITOS LEGAIS, PELOS
TEXTOS DESSAS SUBPOSIÇÕES E DAS NOTAS DE SUBPOSIÇÃO
RESPECTIVAS, ASSIM COMO, MUTATIS MUTANDIS, PELAS REGRAS
PRECEDENTES, ENTENDENDO-SE QUE APENAS SÃO COMPARÁVEIS
SUBPOSIÇÕES DO MESMO NÍVEL. NA ACEPÇÃO DA PRESENTE
REGRA, AS NOTAS DE SEÇÃO E DE CAPÍTULO SÃO TAMBÉM
APLICÁVEIS, SALVO DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO.

Regra geral de interpretação (RGI 6)

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Regra Geral Complementar (RGC)


Como vimos nas regras anteriores, a atividade de classificação exige que o
classificador busque o maior detalhamento possível de sua mercadoria para
seu correto enquadramento na Nomenclatura do SH.

A regra 6 explicita os critérios para enquadramento e esclarece que a


classificação nas subposições de uma posição é determinada pelos textos
dessas subposições e das respectivas notas.

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“a aplicação da Regra 6 conduz obrigatoriamente ao
emprego das regras 1 a 5, as quais devem ser levadas em
consideração pelo classificador em qualquer caso que
envolva a classificação de mercadorias nas subsposições”

Cesar Olivier Dalston

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Regra Geral Complementar (RGC)


1. (RGC1)
As Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado se aplicarão,
"mutatis mutandis", para determinar dentro de cada posição ou subposição, o
item aplicável e, dentro deste último, o subitem correspondente, entendendo- se
que apenas são comparáveis desdobramentos regionais (itens e subitens) do
mesmo nível.

2. (RGC2)
As embalagens contendo mercadorias e que sejam claramente suscetíveis de
utilização repetida, mencionadas na Regra 5 b), seguirão seu próprio regime de
classificação sempre que estejam submetidas aos regimes aduaneiros
especiais de admissão temporária ou de exportação temporária. Caso contrário,
seguirão o regime de classificação das mercadorias.

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Relevância de Classificar as
mercadorias

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No Brasil, as classificações fiscais de mercadorias possuem diversas
finalidades, tais como:

Desenvolver o Comércio Exterior -


(controle, estatísticas, limites e
precificação)

Tributos Federais: II, IPI, PIS e


COFINS)

Tributo Estadual: ICMS e ICMS-ST

101

Relevância de classificar as mercadorias


A classificação fiscal nas operações internacionais é determinante para:

Autorização/licença prévia (se o bem a ser importado ou exportado


tem necessidade de autorização/licença prévia ao embarque)

 Tributos incidentes;

 Questões reguladoras: controles de quotas de entradas e saídas;

Controle da NVE (nomeclatura de valor aduaneiro e estatística) na


importação;

Outros

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Exigências da classificação nos documentos-
Acordos Internacionais
Exportação

Os Documentos de exportação devem conter as classificações fiscais nas


normas estabelecidas em Acordos Internacionais.

Apesar de a exportação ser exonerada do imposto, o documento utilizado para


processá-la é o Registro de Exportação e deve conter o código NCM correto da
mercadoria, servindo de base para a necessidade de anuência prévia para
exportação.

103

Exigências da classificação nos documentos-


Acordos Internacionais
Exportação

Como por exemplo, exportação para Argentina, utilizar NCM. No preenchimento


do certificado de origem, a menção da correta NCM exonera o destinatário do
pagamento do imposto de importação.

Vale a pena comentar que, para que esta redução seja viabilizada, é necessário
que o produto esteja negociado no Acordo, atenda às regras de origem do
mesmo e, por fim, tenha sua operação suportada por um certificado de origem.

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Exigências da classificação nos documentos-
Acordos Internacionais
Importação

É importante que o importador faça a correta classificação dos produtos


adquiridos, com a finalidade de evitar a aplicação de penalidades pelas
autoridades aduaneiras, além de utilizar as vantagens tarifárias decorrentes dos
acordos bilaterais e multilaterais que o Brasil mantém no âmbito de seu comércio
internacional. É recomendável, também, que o exportador, com o intuito de
aprimorar a classificação da mercadoria que pretende exportar ao Brasil, informe
ao cliente brasileiro a classificação que utiliza em seus negócios externos, visto
que nem sempre a classificação da NCM/SH coincide com a codificação utilizada
pelo exportador nas duas últimas posições numéricas (oito dígitos).

Fonte: site da Receita Federal

105

Exigências da classificação nos documentos-


Acordos Internacionais
Importação

As vantagens advindas da correta classificação traduzem-se essencialmente na


redução do Imposto de Importação, ou até mesmo em sua isenção, de acordo
com os acordos comerciais vigentes. Neste sentido, é necessário que o
exportador conheça os benefícios tributários do seu produto em relação ao
mercado brasileiro, a fim de ganhar competitividade frente aos concorrentes de
outros países que eventualmente não sejam favorecidos pelos tratados comerciais
que o Brasil mantém no seu comércio exterior.

Fonte: site da Receita Federal

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Nomenclatura de Valor Aduaneiro e
Estatística (NVE)
A Nomenclatura de Valor Aduaneiro e Estatística (NVE) complementa a
Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) para mercadoria submetida a
despacho aduaneiro de importação para efeito de valoração aduaneira, bem
como aprimora dados estatísticos sobre comércio exterior.

Esta informação é obrigatória na Declaração de Importação (DI) sempre que o


NCM da mercadoria tiver indicação para NVE.

107

Nomenclatura de Valor Aduaneiro


e Estatística (NVE)

Pesquisa: Port. Coana Nº 94 - 2018 (fazenda.gov.br)

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Nomenclatura de Valor Aduaneiro e
Estatística (NVE)
Características:
 Nem todas as NCMs possuem NVE, apenas aquelas que,
estatisticamente, pelas importações realizadas requerem especificação
mais detalhada para efeito de valoração aduaneira;

 A NVE é uma informação obrigatória para a DI;

 E é baseada na subdivisão da NCM (é uma forma mais detalhada da


descrição do produto);

 Tem a finalidade de aprimorar dados estatísticos do comércio exterior.

109

Vamos identicar a NVE do produto:


Cadeado de metal

TIPI – 10923/21 – vigência a partir de 01 de abril de 2022

Pesquisa: Port. Coana Nº 94 - 2018 (fazenda.gov.br)

110

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Tributos na Importação de Produtos

II* e IPI

Contribuições: PIS e COFINS (Lei


10865/04)

ICMS
VIDE NOVA TEC - RESOLUÇÃO GECEX Nº 272, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021 –A
PARTIR DE 01.04.2022

111

Tributação na Importação de Produtos


Fonte Receita Federal
II – imposto de importação

Ex tarifários do II
As alíquotas reduzidas vinculadas à lista de exceções acordadas pelo Mercosul aplicáveis a
determinadas mercadorias (NCM). Em regra, o Ex tarifário são para produtos em que não há
produção similar no Brasil.

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Tributos na Importação de Produtos

IPI
Na importação, o IPI será calculado através do valor CIF, adicionado do II e
multiplicado pela respectiva alíquota de acordo com a NCM do produto.

Ex do IPI -
Essa expressão na Tabela de Incidência do IPI refere-se a produtos
pertencentes a uma determinada classificação fiscal, porém com alíquota
diferenciada, que pode ser maior ou menor do que a alíquota fixada na tabela
para a referida classificação fiscal. A “EX” do IPI é utilizada para operações de
importação e domésticas

113

Tributos na Importação de Produtos

PIS/COFINS

O cálculo das contribuições do PIS e da COFINS também é realizado de acordo


com a NCM do produto aplicada a alíquota específica sobre o valor aduaneiro
(CIF) (artigo 8º. Da Lei 10865/2004).

Obs – Vide acréscimo de 1% na alíquota da COFINS -importação para alguns produtos


Lei 14288/21 – com vigência de 01.04.22 até 31.12.2023.

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73.18.15.00 – Parafuso de aço
Exemplo: Classificação fiscal

A Receita disponibiliza o simulador tributário nos seguinte endereço:


Sítio de Apoio ao Importador (fazenda.gov.br)

115

Tributos na importação de Produtos


ICMS – Base de Cálculo

O ICMS incidirá no momento do desembaraço aduaneiro e,


A base de cálculo do imposto é a soma das seguintes parcelas:
a.1) o valor de mercadoria ou bem constante dos documentos de
importação;
a.2) o Imposto de Importação;
a.3) o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
a.4) o Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF);
a.5) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
aduaneiras;

Nota – vide benefícios de isenção e redução de base de cálculo conforme a


NCM dos produtos.

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DESCRIÇÃO % BC VALOR
73.18.15.00 – Parafuso de aço
Exemplo: Classificação fiscal

Valor Aduaneiro = CIF 100,00

Alíquota do Imposto de Importação 16,0% 100,00 16,00

Alíquota do IPI 10,0% 116,00 11,60

Alíquota do PIS Importação 2,10% 100,00 2,10

Alíquota da COFINS Importação 10,65% 100,00 10,65

Outras Despesas Aduaneiras* 10,00

valor total antes do ICMS 150,35

ICMS para recolhimento 18,0%* 183,35 33,00

TOTAL 183,35

Obs - ** Valor Aduaneiro e Alíquota exemplificativos– Estado de SP

117

Vamos Calcular?

Classificação fiscal
7319.40.00 Valor Aduaneiro R$ 2.500,00
Alfinetes de segurança
Para ICMS:
Considerar: Despesas Aduaneiras R$
250,00
Alíquota: 18%

Sítio de Apoio ao Importador (fazenda.gov.br)

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Classificação fiscal
7319.40.00
Alfinetes de segurança

DESCRIÇÃO % BC VALOR

Valor Aduaneiro = CIF 2.500,00


Alíquota do Imposto de Importação
Alíquota do IPI
Alíquota do PIS Importação
Alíquota da COFINS Importação

Outras Despesas Aduaneiras 250,00


valor total antes do ICMS
ICMS para recolhimento
TOTAL

119

Operações domésticas (dentro do Brasil)


 O Brasil utiliza a NCM para definir as alíquotas dos tributos incidentes nas
operações com mercadorias realizadas no País.

 A partir da NCM, o ente federal se baseia nesta Nomenclatura para definir as


alíquotas de IPI (incluindo os Ex do IPI) e as alíquotas diferenciadas das
contribuições (PIS/COFINS).

 Para o ICMS, em regra, são definidas as aliquotas a partir da NCM do


produto, incluindo a sistemática da substituição tributária (ICMS-ST).

Ainda, há diversos benefícios fiscais, tanto na esfera Federal como Estadual


que são concedidos com base a NCM do produto.

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Cálculo dos Tributos
PIS e COFINS

ICMS e ICMS-ST
IPI

121

ICMS –ST versus NCM

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Aplicabilidade da Substituição Tributária do
ICMS

Cláusula 7º do Convênio Exemplos: (i) Acessórios de video game


ICMS 142/2018 (ii) Cooktop

123

Convênio 142/2018

CONVÊNIO ICMS 142/18 — Conselho Nacional de Política Fazendária


CONFAZ (fazenda.gov.br)

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Análise de Caso – RC do Estado de São Paulo – 22328/2020 (trechos)

... A Consulente .... afirma que esse estabelecimento filial importa e revende diversos
acessórios para uso exclusivo em console de videogame, tais como controles, câmera e
óculos de realidade virtual, entre outros, todos classificados no código 9504.50.00 da
Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM.

A pergunta é se o produto tem ST no Estado de São Paulo, vejamos:

125

Convênio
142/2018

Mas, o produto da Consulente é: acessórios para uso exclusivo em


console de videogame, tais como controles, câmera e óculos de
realidade virtual, entre outros

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TIPI

127

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Cuidado!!
A TIPI descreve os produtos enquadrados na respectiva
NCM e, a legislação do ICMS-ST, os produtos sujeitos ao
regime.

Exemplo: As operações com “cooktop” elétrico, enquadrado


como fogão de cozinha e classificado no código 8516.60.00
da NCM, destinadas a contribuinte paulista não estão sujeitas
à substituição tributária

129

Produto em Análise
fogão de cozinha TIPI

NCM 8516.60.00

Convênio
142/2018

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Trechos da RC 22110/2020

131

Trechos da RC 22110/2020

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O que fazer com as
mudanças da NCM

133

Convênio 142/2018

134

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Ajustes pelo Fisco Federal na NCM
As reclassificações, agrupamentos e desdobramentos da NCM não devem impactar o regime de
substituição tributária do ICMS (Cláusula 7º do Convênio 142/2018, Convênio 117/96 e artigo
606 do RICMS/SP).
 considerando que as alterações procedidas nos códigos da NBM/SH
visam aprimorar a classificação das mercadorias;
 considerando que os acordos visam atingir as mercadorias
enquadradas nos códigos por ocasião da sua celebração;
 considerando a necessidade de esclarecer o contribuinte, para que
corretamente possa cumprir suas obrigações tributárias, resolvem
celebrar o seguinte:

“as reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos


da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado -
NBM/SH não implicam mudanças quanto ao tratamento tributário
dispensado pelos Convênios e Protocolos ICM/ICMS em relação às
mercadorias e bens classificadas nos referidos códigos”

Alías, na NFe deverá constar no campo próprio a NCM vigente.

135

Reclassificações da NCM
É de suma importância que o contribuinte substituto acompanhe as
atualizações da NCM do seu produto, pois a legislação estadual nem sempre
atualiza as listas com as versões posteriores da Nomenclatura, de forma que
possam existir Protocolos indicando NCM/SH que existiam na época de sua
publicação, mas hoje está extinta.

O contribuinte pode ter até a ideia que um determinando produto que


comercialize tenha saído da lista enquanto que, na realidade, ele permanece,
porém, por conta de alteração de uma nova versão da Nomenclatura, o produto
se classifica em outra NCM.

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Quem é responsável
pela NCM

137

A classificação de determinada mercadoria na NCM é de


inteira responsabilidade do contribuinte e de competência da
Secretaria da Receita Federal do Brasil, a quem cabe
esclarecer qualquer dúvida nesse sentido.

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Responsável pela NCM
Quem deve apresentar os dados técnicos disponíveis para a classificação é o fabricante ou o
importador, este de acordo com as informações descritas pelo fabricante.

A legislação exige, na maioria dos casos, que essas especificações técnicas sejam registradas
em descritivos, catálogos, embalagens, etc, servindo de suporte para o ato da classificação.

Pautado nessas informações, o sujeito passivo da obrigação tributária é obrigado a indicar o


código número e a respectiva descrição da mercadoria em conformidade com a NCM/SH nos
documentos fiscais.

Assim, a responsabilidade de indicar a NCM de uma mercadoria em conformidade com suas


especificações técnicas é do importador, do industrial ou do comerciante, de acordo com a
etapa do ciclo econômico em que a mesma se encontre.

139

SPED – Sistema Público Digital (SPED)


Trata-se de um conglomerado de dados que o Contribuinte (ICMS, IPI, PIS e COFINS),
deve enviar ao Fisco, contendo as informações sobre as operações realizadas
(importação, compra doméstica e quaisquer saídas).

Por conta do SPED, é possível executar as atividade de recepção, validação,


armazenamento e autenticação de livros e documentos com base no fluxo sistêmico
único de informações. Pode-se dizer que a partir do SPED, todas estas informações
passam a ser geradas e enviadas eletronicamente para o Fisco sob a forma de
informações agrupadas em blocos e organizadas por tabelas, estas denominadas
registros.

A NCM é utilizada em três dos subprojetos do Sistema Público de Escrituração Fiscal,


são eles: Nota Fiscal Eletrônica (NFe), Escrituração Fiscal Digital (EFD) e Escrituração
Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre as Receitas (EFD- Contribuições - IN
RFB 1252/2012).

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SPED – Sistema Público Digital (SPED)
Nota Fiscal Eletrônica - NFe

As transações com mercadoria no País, incluindo importação e exportação,


requerem a emissão da NF-e (Ajuste Sinief 07/05).

Sendo que um de seus blocos “dados do produtos/serviços” exige a indicação


da NCM/SH do produto.

O Ajuste SINIEF 22/13, publicado em 06/12/2013, estabeleceu que a partir de


01 de Julho de 2014, a identificação das mercadorias na NF-e deverá conter o
seu correspondente código estabelecido na NCM (vide Nota Técnica 2014/04),
sendo que, sem essa informação não será possível emitir o documento.

141

DADOS DO PRODUTO
CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PRODUTO NCM /SH CST CFOP UNID. QTD VLR TOTAL BC ICM S VLR ICM S VLR IPI ALÍQUOTAS
VLR UNIT
ICM S IPI

142

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143

NCM

Elaboração de Consulta

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Procedimento para Consulta
A consulta, formulada por escrito é o instrumento que o contribuinte possui
para dirimir dúvidas sobre a correta classificação fiscal das mercadorias, na
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) constante tanto na Tarifa Externa
Comum (TEC) quanto na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados (TIPI).

A consulta sobre Classificação Fiscal de Mercadorias deve referir-se a somente


1 (um) produto por processo

Fonte –site da receita Federal:


IN RFB Nº 2057 - 2021 (fazenda.gov.br)
Normas (fazenda.gov.br)

145

Procedimento para Consulta


Quem pode formular

O sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória;


Órgão da administração pública;
 Entidade representativa de categoria econômica ou profissional.

1 - Pessoa Jurídica com mais de um estabelecimento – a consulta será


formulada em qualquer hipótese , pelo estabelecimento matriz, o qual deverá
comunicar a sua apresentação a todos os demais estabelecimentos.

2 - Empresas prestadoras de serviços de contabilidade e assessoria não podem


formular consulta em seu próprio nome e no interesse de terceiros.

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Procedimento para Consulta
Competência para Solucionar Consultas

Compete à Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) a solução das consultas sobre


classificação fiscal de mercadorias

A Solução da Consulta (Eficaz ou Ineficaz)

A consulta eficaz resultará em Solução de Consulta e a consulta ineficaz em Despacho


Decisório que declarará a sua ineficácia.

A consulta será solucionada em instância única, não cabendo recurso nem pedido de
reconsideração da Solução de Consulta ou do Despacho Decisório, ressalvada a
apresentação de recurso especial quando da existência de divergência de conclusões
entre Soluções de Consulta relativas a mesma mercadoria.

147

Procedimento para Consulta


Efeitos da Consulta

A consulta eficaz, formulada antes do prazo legal para recolhimento de tributo,


impede a aplicação de multa de mora e de juros de mora, relativamente à
mercadoria consultada, a partir da data de sua protocolização até o 30º
(trigésimo) dia seguinte ao da ciência, pelo consulente, da Solução de Consulta.

Quando a solução da consulta implicar pagamento, este deverá ser efetuado no


prazo referido, ou no prazo normal de recolhimento do tributo, o que for mais
favorável ao consulente.

Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o sujeito passivo


relativamente à mercadoria consultada, a partir da apresentação da consulta
até o 30º (trigésimo) dia subsequente à data da ciência da Solução de Consulta

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Efeitos da Consulta
A Solução de Consulta, a partir da data de sua publicação,
tem efeito vinculante no âmbito da RFB e respalda qualquer
sujeito passivo que a aplicar, independentemente de ser o
consulente, sem prejuízo de que a autoridade fiscal, em
procedimento de fiscalização, verifique seu efetivo
enquadramento.

149

Vide Anexo Único da IN 2057/21

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Solução de Consulta - RF
SOLUÇÃO DE CONSULTA DIANA/SRRF08 Nº 18, DE 28 DE ABRIL DE 2014

ASSUNTO: Classificação de Mercadorias

EMENTA: CÓDIGO TIPI: Mercadoria: 3307.90.00 Solução aquosa de cloreto de sódio,


com concentração de 0,9% em peso de cloreto de sódio, acondicionada em frascos
plásticos transparentes contendo 100 ml, 250 ml e 500 ml, destinada a nebulização,
lavagem de ferimentos, hidratação da pele e limpeza de lentes de contato, denominada
solução fisiológica. Fabricante: Mariol Industrial Ltda.

DISPOSITIVOS LEGAIS: RGIs 1.ª e 6.ª (textos da Nota 2 da Seção VI, da Nota 4 do
Capítulo 33, da posição 33.07 e da subposição 3307.90), todas da TIPI (Decreto nº
7.660, de 2011), com os esclarecimentos das Notas Explicativas do Sistema
Harmonizado (Decreto nº 435, de 1992 – alterado pela IN RFB nº 807, de 2008, IN
RFB nº 1.072, de 2010 e IN RFB nº 1.260, de 2012).

151

Solução de Consulta - RF
SOLUÇÃO DE CONSULTA 316, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015

ASSUNTO: Classificação de Mercadorias

EMENTA: Código NCM: 1901.90.90 Mercadoria: Preparação alimentícia à base de


leite, pronta para consumo, constituída de leite pasteurizado integral, leite em pó, água,
açúcar e gemas de ovos, acondicionada em embalagem plástica, com peso líquido de
750g, comercialmente denominada "pudim holandês”.

DISPOSITIVOS LEGAIS: RGI 1 (texto da posição 19.01), RGI 6 (texto da subposição


1901.90) e RGC 1 (texto do item 1901.90.90) constantes da TEC aprovada pela Res.
Camex nº 94, de 2011, e da Tipi aprovada pelo Dec. nº 7.660, de 2011, e subsídios
extraídos das Nesh aprovadas pelo Dec. nº 435, de 1992, e atualizadas pela IN RFB nº
807, de 2008, e alterações posteriores

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Solução de Consulta - RF
Solução de Consulta nº 98.098 – Cosit - 20 de abril de 2018

ASSUNTO: Classificação de Mercadorias


Código NCM: 3401.11.90

Mercadoria: Lenços de falso tecido impregnados com preparação tensoativa para


higienização de mãos e rosto, acondicionados em embalagem para venda a retalho
contendo 10 unidades, denominados lenços umedecidos.

Dispositivos Legais: RGI 1 (texto da posição 34.01), RGI 6 (textos da subposição de


1º nível 3401.1 e da subposição de 2º nível 3401.11) e RGC-1 (texto do item
3401.11.90), constantes da TEC, aprovada pela Resolução Camex nº 125, de 2016, e
da Tipi, aprovada pelo Decreto nº 8.950, de 2016, e em subsídios extraídos das Nesh,
aprovadas pelo Decreto nº 435, de 1992, e atualizadas pela IN RFB nº 1.788, de 2018.

153

Solução de Consulta - RF
Solução de Consulta Cosit nº 98090, de 01 de março de 2019
Assunto: Classificação de Mercadorias
Código NCM: 8525.80.29
Mercadoria: Câmera de vídeo com resolução de 1920 x 1080 a 30 fps, cujas imagens são enviadas ao
controle remoto e gravadas em cartão de memória, e câmera térmica com resolução de 160 x 120 a 9 fps,
cujas imagens são gravadas em cartão de memória, integradas a um helicóptero teleguiado de quatro
rotores, também chamado de "drone" ou "quadricóptero", contendo cinco fontes de iluminação em LED e
gaiola protetora externa de fibra de carbono, medindo 40 cm x 40 cm x 40 cm e pesando de 700 g,
apresentado como um sortido para venda a retalho junto a dois controles remotos do tipo joystick, dois
tablets conectados ao controle para visualizar as imagens da câmera, onze baterias, três carregadores de
bateria, dois cartões de memória do tipo MicroSD, cinco hélices sobressalentes, dezesseis peças
pentagonais sobressalentes para gaiola e ferramentas para montagem do aparelho e caixa rígida de
transporte.
Dispositivos Legais: RGI 1 c/c RGI 3 b) (texto da posição 85.25), RGI 6 (texto da subposição
8525.80) e RGC 1 c/c RGI 3 c) (textos da Nota 3 da Seção XVI, do item 8525.80.2 e do subitem
8525.80.29) da NCM constante da TEC, aprovada pela Resolução Camex nº 125, de 15 de dezembro
de 2016, e da Tipi, aprovada pelo Decreto nº 8.950, de 29 de dezembro de 2016; e subsídios extraídos
das Nesh, aprovadas pelo Decreto nº 435, de 27 de janeiro de 1992, e atualizadas pela IN RFB nº 1.788,
de 8 de fevereiro de 2018, e alterações posteriores

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Para Responder….

Complete com V (verdadeiro) ( ) A Solução de Consulta COSIT tem


e F (falso) validade para todos os contribuintes que
estão na mesma situação.
( ) O contador da empresa tem poderes
para entrar com uma consulta.
( ) Enquanto não sair a resposta da
Consulta a empresa não poderá ser autuada.
( ) Se a consulta for desfavorável o
contribuinte deverá recolher o imposto que
deixou de ser recolhido.

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NCM

Consequências por classificar


incorretamente a mercadoria

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Penalidade por classificar incorretamente

A descrição da mercadoria é a base do Fisco para analisar a qualidade da


classificação fiscal. Se estiver incompleta, ou seja, se não conter os atributos
que permitam a fiscalização confirmar a NCM adotada, poderá desencadear
questionamentos e até mesmo autuações fiscais, como por exemplo:

Recolhimento a menor dos tributos – enquadramento em uma aliquota menor


ou a utilização de um benefício indevidamente. Na importação o contribuinte
poderá ter problemas de desembaraço e nas operações domésticas
questionamentos de fornecedores e clientes, além de penalidades fiscais.
Consequências – recolhimentos complementares com acréscimos legais

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Penalidades por classificar incorretamente
Erro de Classificação – Na importação, o simples enquadramento incorreto do
código sujeita a empresa a multa de 1% sobre o valor da mercadoria limitado a
10% de R$ 500,00 nos termos do artigo 711 do Regulamento Aduaneiro
(Decreto 6759/2009). Caso não tenha considerado a necessidade de licença de
importação com base na NCM utilizada – multa de 30% (artigo 706 do RA)

Tributos Federais (II, IPI, PIS e COFINS) – 75% de multa + Selic (inciso I do
artigo 44 da Lei 9430/96 e artigo 717 do RA).

ICMS – multa de 50% (artgo 527, I, c, do RICMS/SP)

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NCM

ROTEIRO PRÁTICO

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria

Sempre que o classificador tiver dúvidas sobre o produto e/ou necessidade de


maiores detalhes, a coleta destas informações não será considerada como um
passo específico e sim uma tarefa já incluída em cada um dos passos;

Num processo isolado de classificação, ou então, na classificação de um produto


pela primeira vez, a idas e vindas para coleta de informações fazem parte do
processo;

Respeite sempre, na análise, os níveis hierárquicos da nomenclatura na ordem da


esquerda para a direita da composição do código;

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria
A regra padrão para classificar mercadorias é a utilização da RGI 1. O roteiro abaixo
(padrão) considera a aplicação desta regra:

Identificar as informações básicas das mercadorias (o que é? e para que serve?);

Verifique se há decisões publicadas classificando exatamente a mercadoria em


análise;

Identifique no Sumário pelos títulos das Seções, quais delas poderiam comportar
a mercadoria;

163

Roteiro Prático para Classificar a mercadoria


Identifique as Notas e/ou Notas Explicativas destas Seções selecionadas,
confirme as quais se aplicam e anote as Notas que se baseou para confirmação;

Defina como Posição SH aquela compatível a sua mercadoria, considerando


todas as Notas e Notas Explicativas anotadas das Seções, Capítulos e posições.

Na hipótese em que RGI 1 foi insuficiente para


concluir o processo de classificação, ou seja, ao
final da aplicação da Regra, há duas ou mais
posições possíveis, é necessário analisar as
demais Regras, a saber

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria
Verifique se a mercadoria se refere a um produto incompleto ou inacabado (ainda
que desmontados ou por montar) e que na forma que se encontra apresenta as
características essenciais como se estivesse completo ou acabado. Se positivo
(RGI 2 a);

Entretanto se o produto estiver incompleto ou inacabado, dependendo de quanto


incompleto ou inacabado, pode ser arriscado aplica a RGI 2.a;

Verifique entre duas ou mais posições qual possui o texto mais específico.
Descarte o texto que abranger mais produtos. Se for possível identificar a posição
SH específica, a NCM será identificada;

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria


Se for um produto misturado e/ou sortido identifique entre o produto misturado ou
sortido qual a matéria ou artigo que confere ao característica essencial. Se for
possível esta avaliação, classifique o produto pela SH correspondente à materia ou
ao artigo que representa a característica essencial (RGI 3b);

Classifique a mercadoria ou o todo (em caso de produto misturado ou sortido)


pela SH de último lugar na ordem da NCM;

As embalagens dos produtos podem ser classificados junto com as mercadorias,
desde que não se configurem o produto principal ao invés de embalagem, conforme
RGI 5;

As embalagens de transporte podem opcionalmente ser classificadas


separadamente, conforme RGI 5.

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria
Para determinar a NCM de máquinas e equipamentos, devemos seguir os Capítulos da
própria TIPI, que traz posições específicas para máquinas completas e suas partes.
Observar que, no caso de partes de máquinas, deve-se levar em conta que, caso a
parte desta máquina, possua posição específica esta deverá ser seguida (RGI 1).
Caso não seja possível aplicar a regra anterior, seguir a classificaçao como partes da
própria máquina.

Exemplos:
Parafuso de aço – sempre será classificado em sua posição específica - NCM –
7318.

Painel de comando para maquina de tornear – classificar como parte de máquina


para tornear, pois este painel e exclusivo, so irá funcionar nesta determinada
máquina, e o mesmo não possui posição específica – NCM 8466 (RGI 2a e 3b)

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria


Outro Exemplo:

Quando o objeto de estudo (por exemplo) é um suporte de aço para fixação no


piso da fábrica, de uma máquina fresadora, sem possuir um desenho
específico, ou seja, este suporte de aço pode servir para fixaçao em diversas
aplicações, como classificar?

A NCM deve ser determinada pela matéria constitutiva, ou seja, aço, pois além
de nao existir na TIPI, posição especifica para este item, o mesmo e genérico,
possui várias funções. NCM 7326

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Roteiro Prático para Classificar a mercadoria
Quando se tratar de materiais elétricos, e fundamental conhecer as
especificidades de cada item a ser classificado, conforme segue:

Aplicação do material
Tensão em Volts, V
Capacidade em Amperes, Ah.
Tensao nominal de entrada e saida,
Potencia em Watts, W
Material constitutivo,
Descriçao completa.

Exemplo – acumulador elétrico (baterias para veículos) de chumbo (material).


A voltagem , amperagem e peso definem qual a NCM que deverá ser utilizada

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Muito Se o aluno conseguir


Obrigada!! enxergar possibilidades
onde o mundo inteiro disse
que não existiam, a
professora cumpriu
finalmente sua missão.
Lídia Vasconcelos

Márcia A Rodrigues

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sujeitando-se à busca, apreensão e ao pagamento de
indenização (Lei 9.610/98).

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