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INDICE
PREFÁCIO ________________________________________________________________ 5
SUMÁRIO EXECUTIVO_____________________________________________________ 7
1. INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 9
1.1. Antecedentes_______________________________________________________ 11
1.1.1. Contexto socio-económico em que acontece a revisão da Política Comercial _____ 11
1.1.2. Avaliação da Implementação da PEC-1998 ______________________________ 11
1.1.3. Evolução da Balança Comercial _______________________________________ 16
1.1.4. Contribuição do Comércio no PIB_____________________________________ 17
1.1.5. Sector monetário e cambial __________________________________________ 19
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LISTA DE ABREVIATURAS
Af CFTA African Continental Free Trade Area (Zona de Comércio Livre Continental
Africana)
AGOA Lei de Oportunidades e Crescimento para Africa (abreviatura em inglês)
AMPCM Associação Moçambicana para Promoção do Cooperativismo Moderno
APE Acordo de Parceria Económica com a União Europeia
ARC Autoridade Reguladora de Concorrência
BMM Bolsa de Mercadorias de Moçambique
COMESA Common Market for Easten and Southern Africa (Mercado Comum para a
África Oriental e Austral)
DASP Direcção de Apoio ao Sector Privado
FAO Food and Agriculture Organization of the United Nation (Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação)
GC Governo Central
GL Governo Local
INAE Inspecção Nacional das Actividades Económicas
INFOCOM Informação do Comércio (Boletim Informativo do Comércio)
INSS Instituto Nacional de Segurança Social
IPPC Convencao Internaciaonal de Proteccao de Plantas International
MIC Ministério da Indústria e Comércio
MPME’s Micro, Pequenas e Médias Empresas
OIE Organização Mundial de Saúde
OMC Organização Mundial do Comércio
PDEIR Plano de Desenvolvimento Estratégico Indicativo Regional
PEC Política e a Estratégia Comercial
PEDSA Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário
PEI Política e Estratégia Industrial
PIB Produto Interno Bruto
PMEs Pequenas e Médias Empresas
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
RISDP Plano Estratégico Integrado de Desenvolvimento Regional da SADC
SADC Southern Africa Development Community (Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral)
SINEM Sistema de Informação e Negociação de Mercadorias
SPS Sanitary and Phytosanitary Measures (Medidas Sanitárias e Fitossanitárias)
TBT Technical Barriers to Trade (Barreiras Técnicas ao Comércio)
TFTA Tripartite Free Trade Area (Área de Comércio Livre Tripartida )
TIFA Trade Investment Framework Agreement (Acordo Quadro sobre Comércio e
Investimento)
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PREFÁCIO
Com o final da Guerra Civil Moçambicana, o governo embarcou em uma série de reformas
macroeconómicas destinadas a estabilizar a economia, a aprovação e implementação do
Programa de Reabilitação Económica e Social nos anos 1987/1988 associada à celebração de
acordos internacionais, e às transformações da economia nacional, ditaram mudanças
substanciais na governação que obrigam a revisão de políticas.
A política comercial é fruto de uma longa e cuidadosa pesquisa, consulta e deliberação, por
isso, impõe uma abordagem integrada.
A PEC dá impulso às reformas robustas que o país tem implementado e traduz-se nos
compromissos assumidos a nível nacional, regional, continental, bilateral e multilateral com
vista a solidificar as políticas e criar oportunidade para a sua apropriação, contribuindo
igualmente para o fortalecimento da integração regional e consolidar o nosso país como um
parceiro comercial racional, confiável e previsível.
A política define as principais linhas de orientação nas áreas do comércio interno e externo,
realça as componentes de defesa do consumidor e concorrência, do comércio informal, rural e
electrónico, do associativismo e cooperativismo na perspectiva da formalização da economia,
acomoda as questões de direitos de propriedade intelectual, promoção e defesa da
concorrência, certificação de produtos e serviços e, aborda o regime comercial externo de
Moçambique.
A PEC visa promover a eficiência no crescimento do comércio interno por meio de medidas
transformacionais que abordam os constrangimentos e desenvolvimento dos sectores grossista,
retalhista e informal. O reforço da cadeia de abastecimento actual é, portanto, uma prioridade
nos esforços para o desenvolvimento sustentável dos sectores comerciais.
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Esta política procura, igualmente, criar e consolidar os mercados abertos para as exportações
de Moçambique, ao mesmo tempo em que mantém condições equitativas para os agricultores,
fabricantes, prestadores de serviços, criadores e inovadores para competir. Adicionalmente,
defende os trabalhadores e as empresas, promovendo as melhores práticas comerciais e
fazendo cumprir os direitos comerciais decorrentes dos acordos comerciais que o país é
subscritor.
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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1. INTRODUÇÃO
A economia moçambicana cresceu 4.15 por cento em 2022, após uma contracção de 1,2% no
crescimento real do Produto Interno Bruto em 2020, devido à covid-19. A taxa de Cambio em
2022 manteve-se estável face ao Dólar o que se reflectiu na fluidez no mercado cambial
nacional a traduzir um incremento das exportações. Em termos de média acumulada, os
câmbios observados foram de 63.90 MZN/USD em Dezembro de 2022 contra 63.79
MZN/USD registados em Dezembro de 2021. O País registou em Dezembro de 2022, uma
inflação média de 10.28%, da média de 5.3% prevista para o ano de 2022, contra 6.41%
registada em igual igual período de 2021.
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União Africana e no Plano Estratégico Integrado de Desenvolvimento Regional (RISDP) da
SADC.
Neste sentido, considerando que a Política e Estratégia Comercial deve ser o marcopolítico
orientador para o desenvolvimento do comércio e de investimentos, é complementada por
outras políticas e estratégias sectoriais, nomeadamente, a Política e Estratégia Industrial
(PEI), Política de Concorrência, Política de Emprego, Estratégia Nacional de
Desenvolvimento, Plano Estratégicode Investimento Privado e Exportações, o Programa
Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI), o Plano Estratégico para o
Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA), as Estratégias de Exportações, do Turismo, da
Energia, dos Transportes e Comunicações, da Comercialização agrícola e da Propriedade
Intelectual.
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1.1. ANTECEDENTES
A actual Política e Estratégia Comercial de Moçambique (PEC) foi aprovada em 1998 pelo
Conselho de Ministros através da Resolução nº 25/98 de 01 de Julho e oficialmente publicada
no Boletim da Republica, I série, número 26, de 07 de Julho de 1998. Ela reflectiu as
condições económicas e sociais de Moçambique e a dinâmica do comércio interno e
internacional na época. A revisão e actualização deste instrumento acontece numa altura em
que Moçambique continua a braços com efeitos combinados dos choques climáticos e do
conflito em algumas regiões da província de Cabo Delgado.
Na convicção de que o facto pode elevar os níveis de insegurança alimentar , levando a uma
ameaça ao potencial económico de investimentos nesta área, o Governo estabilizou a
situação com apoio das forcas regionais e pela elaboração e operacionalização de um plano
de reconstrução para as áreas afectadas. bem como do Programa de Resiliência e
Desenvolvimento Integrado do Norte de Moçambique (PREDIN). Trata-se de uma
abordagem de curto a médio prazo para a prevenção e mitigação de conflitos, coesão social e
resiliência, prevista para as Províncias de do norte do pais, Cabo Delgado, Niassa e Nampula.
Em 2020, Moçambique sofreu a sua primeira contracção económica em quase três décadas,
devida à pandemia da COVID-19 que afectou seriamente os sectores extractivo e de serviços.
Uma ligeira recuperação do crescimento em 2021 reflectiu por um lado, o resultado
combinado da recuperação no crescimento agrícola e nos serviços e, por outro lado um fraco
desempenho das indústrias extractivas e transformadoras.
Apesar da Política e Estratégia Comercial não ter sido acompanhada de um plano de acção
nem prazo de validade que permitisse uma avaliação mais objectiva da sua implementação,
foi notória a realização de várias acções estratégicas relativas ao desenvolvimento do sector
do comércio definidas nos seus objectivos e prioridades.
A PEC de 1998 definiu, pela primeira vez, o comércio como sendo uma actividade
essencialmente baseada na iniciativa privada e como elo de ligação necessária entre a
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produção e consumo, o que mais tarde veio a ser consubstanciado na Lei nº.6/98, de 15 de
Junho, Lei do Comércio e no Regulamento de Licenciamento Comerci aprovado pelo
Decretonº.43/98, de 9 de Setembro.
Volvidos 25 anos da sua implementação, pode-se concluir que a PEC-1998, ficou aquém dos
objectivos que se propunha alcançar enquanto instrumento orientador de desenvolvimento do
sector comercial, uma vez que não foi possível com a sua implementação, o aproveitamento
cabal das oportunidades oferecidas no contexto da abertura do mercado interno aos produtos
e serviços externos, converter os operadores comerciais informais em formais , o aumento e
diversificação das exportações, a criação de uma reserva estratégica alimentar, mostrando –se
a necessidade da sua actualização em face de:
Contudo, a PEC 1998 guiou a acção do Governo e dos agentes económicos na dinamização
da produção, com ênfase para a produção,através da comercialização agrícola, facilitada pela
aprovação sucessiva de estratégias e planos operacionais de comercialização agrícola.
Para revitalizar a rede comercial nas zonas rurais, o Governo procedeu, ao abrigo do Diploma
Ministerial nº81/2008, de 24 de Setembro, à venda e reabilitação de lojas rurais abandonadas
e/ou destruídas durante a guerra de desistabilização, tendo muitas delas não sido alienadas,
em virtude de serem ruínas e localizarem-se em zonas isoladas, apesar dos preços de
adjudicação serem acessíveis. O nível de reabilitação e reinício de actividade por parte dos
novos proprietários (privados) ficou muito aquém do esperado.
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O balanço do Plano Económico e Social de 2017, indica que dos 3.866 estabelecimentos
comerciais rurais disponíveis para alienação, apenas 731 foram efectivamente alienados.
Esta situação deriva de problemas, de entre os quais se destacam, as dificuldades para a sua
expansão, a concorrência desleal, , o endividamento insustentável dos agentes, a
inexperiência de gestão de alguns agentes , a localização em zonas com índices de
insegurança elevados e/ou em que as populações não possuem fontes de rendimento de base
monetária, entre outros.
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Foi criada a Bolsa de Mercadorias de Moçambique, abreviadamente designada por BMM,
através do Decreto 36/2012 de 17 de Outubro, cujo mandato pressupõe o estabelecimento de
um mercado organizado de mercadorias, zelando pela sua organização, funcionamento,
eficiência e transparência, incluindo a negociação de qualquer espécie de mercadorias e
contratos, sejam eles para transacção nas modalidades à vista ou de liquidação futura. O
mercado criado pela BMM deve ser organizado sob princípios de: benefícios partilhados
entre os agentes de mercado; eficiência de mercado; integridade do sistema; padronização de
critérios de classificação da qualidade; sustentabilidade financeira, material e de recursos
humanos; e, transparência das transacções e operações.
Pelas atribuições, compete ainda à BMM “constituir depósito seguro de produtos com
garantia de um título válido para efeitos de crédito”. Para este fim, o Governo aprovou, por
Decreto n.º 100/2014 de 31 de Dezembro, o Regulamento do Certificado de Depósito que
confere à BMM a competência de emitir Certificados de Depósito e de autorizar a sua
emissão por terceiros (e.g. armazenistas, públicos e privados), cujo operacionalização esta em
processo de consolidação.
Com efeito, a taxa de crescimento do PIB do ano 2000 a 2015 esteve acima dos 7%. De 2015
a 2018 o crescimento real do produto interno bruto desacelerou para 3,8% em 2016, 3,7%
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em 2017, 2.5% em 2019, -1.28% em 2020 tendo um ligeito aceleramento de 2.1 % em 2021
e 4.15% em 2022.
No que se refere a restauração do clima de segurança nas zonas afectadas pelo terrorismo em
Cabo Delgado, destaca-se a intervenção das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de
Moçambique conjuntamente com as forças armadas de Ruanda e da Comunidade de
Desenvolvimento da África Austral (SADC)., Ambiente macro económico favorável ao
comércio.
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O ambiente de negócios em Moçambique deve ser mais atractivo para investimentos e
assumir uma posição de referência no ranking regional e mundial, através da simplificação de
procedimentos para fazer negócios e melhorar a competitividade nos negócios, tendo como
linhas de força a colocação do investidor nacional como foco pelo papel que desempenha na
economia através de micro, pequenas e médias empresas, como verdadeiro mobilizador de
sinergias técnicas e financeiras para o desenvolvimento.
Os principais mercados destinatários das exportações são: A Europa com um peso de 34%,
seguido da Ásia com 20%, África com 19% e América com 2%. A tabela a baixo mostra os
principais destinos das Exportações do país.
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Fonte: INE, Compilado pelo MIC
Ao longo dos anos de vigência da Política e Estratégia Comercial desde 1998, foram
implementadas várias medidas de promoção comercial do país, que incluem a organização e
participação em feiras comerciais, realização de missões comerciais e de negócios, colocação
de representantes comerciais nas missões diplomáticas de Moçambique.
Segundo dados do INE, divulgados em Fevereiro de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do
país registou um crescimento de 4,15 2% em 2022, como reflexo da retoma da actividade
económica resultante do levantamento gradual das medidas de contenção da COVID-19 que
impulsionou o consumo privado, alimentando a recuperação dos serviços.
Para Construção, o desempenho deste ramo situou-se em 0.55%, pese embora a subida de
preço de materiais de construção, como o cimento e ferro.
Como medida de política e na perspectiva do controlo da inflação para o curto e médio prazo
a taxa de juro de política (a taxa MIMO) foi fixada em 200 pontos base (pb), para 17.25%
pelo Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique em 2022.
Taxas de Câmbio
Inflação
O País registou em Dezembro de 2022, uma inflação média de 10.28%, da média de 5.3%
prevista para o ano de 2022, contra 6.41% registada em igual igual período de 2021.
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2. POLÍTICA COMERCIAL
2.1. VISÃO, NATUREZA,MISSÃO E OBJECTIVOS E METAS DA POLÍTICA
COMERCIAL
2.1.1. Visão
2.1.2. Natureza
2.1.3. Missão
2.1.4. Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metas quantitativas
Metas qualitativas
Visam mostrar o impacto e resultados que se pretentem alcançar sobre a estrutura comercial
do país nos próximos dez anos, como sendo:
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2.2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A redução das imperfeições do mercado visando o alcance de uma maior organização dos
intervenientes e que propicie o desenvolvimento dos sectores produtivos, especialmente as
cooperativas, as micro, pequenas e médias empresas bem como orientação para o
estabelecimento do modelo e abordagem-fim do comércio externo do paísconstituindo-se em
pressupostos da Politica Comercial, nomeadamente:
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j) Geração de emprego e renda.
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s) Promover a criação de mecanismos e infraestruturas para dinamizar o sector do turismo; e
t) Estabelecer o quadro jurídico regulador ao exercício da actividade comercial.
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f) Promover a adesão às normas de qualidade, propriedade industrial e medidas
sanitárias e fitossanitárias;
g) Promover a Melhoria do Ambiente de Negócios;
h) Promover a mobilização de recursos financeiros para apoio a criação e ao
desenvolvimento do empresariado nacional e da produção;
i) Promover a Capacitação e Desenvolvimento Institucional;
j) Promover o desenvolvimento do movimento cooperativo com base nos princípios
internacionais do cooperativismo;
k) Promover a implantação de infra-estruturas rodoviárias para ancorar o desenvolvimento
económico dos distritos do país, dando primazia aqueles com maior potencial económico
obedecendo ao princípio da complementaridade com os sistemas modais marítimos,
ferroviários aéreos; e
l) Promover o desenvolvimento e competitividade do empresariado privado nacional,
igualdade de género e redução das desigualdades sociais, e
m) Promover a criação de condições especiais para o desenvolvimento do comercio através
de implantacao de zonas económicas especiais.
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d) Monetarizar a economia nas zonas rurais, através da extensão dos serviços financeiros
inclusivos;
e) Maximizar a divulgação das vantagens da formalização para atrair os operadores
informais
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e) Consolidar o balcão de atendimento único para aceder a todas as informações e licenças
de todas as instituições e dos órgãos de governação descentralizada e municipais ;
f) Melhorar a governação e o cumprimento através de uma comunicação coordenada e
criação de consciência;
g) Promover práticas de comércio justo no acesso a infra-estruturas de mercado e
oportunidades de negócio, através de um quadro regulamentar que assegure e garanta a
inclusão e equidade no acesso aos mercados retalhistas;
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a) Realizar investimentos para reabilitação, modernização e expansão da rede comercial e
infra-estruturas de apoio ao desenvolvimento do comércio, com prioridade para as zonas
rurais e a criação do emprego;
b) Desenvolver e explorar infra-estruturas logísticas que garantam a recepção,
armazenamento, conservação e distribuição da produção nacional;
c) Participar na criação e estímulo para o estabelecimento de uma rede grossista assente em
empresários nacionais e cooperativistas capazes de contribuir de forma decisiva para
garantir a normalização da oferta de produtos e assegurar a estabilidade
d) Participar na dinamização e diversificação da produção nacional através da compra dos
produtos agrícolas, processamento e canalização para o mercado interno e externo;
e) Propor no âmbito e através do diálogo público-privado, medidas de apoio ao
desenvolvimento do comércio;
f) Realizar investimentos na área comercial e contribuir para a expansão da rede comercial;
g) Melhorar a dissiminação da informação ao sector privado e aos demais interessados;
h) Internacionalizar-se nos mercados estratégicos estabelecidos;
i) Apoiar programas de ligação comercial do produtores locais ao mercado internacional
empresarial; e
j) Desenvolver acções de adição do conteúdo local ao produto nacional.
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c) A implementação e operacionalizacao da Política e Estratégia Comercial deve envolver
acções articuladas e coordenadas de várias instituições a nível central e local e de todos os
intervenientes no processo;
d) Constitui prioridade de todos os sectores e intervenientes no processo de implementação
da Política e Estratégia Comercial, o fortalecimento da capacidade técnica institucional e
desenho de planos curriculares apropriados à elevação de habilidades empreendedoras e
do saber fazer;
e) Inclusão das acções estratégicas sectoriais constantes do Plano de Acção da PEC no ciclo
de Planificação e Orçamentação dos respectivos sectores;
f) A criação de uma equipa tecnica intersectorial para implementar a Política Comercial; e
g) O mecanismo de implementação e monitoria da Política Comercial constar da respectiva
Estratégia.
3. ESTRATÉGIA COMERCIAL
Para reverter este paradigma, o Governo concebeu a presente Estratégia Comercial que
sequente a Visão e Missão constante da Política Comercial, e comporte um conjunto de
directrizes que orientarão o desenvolvimento das actividades e programação das acções do
sector comercial.
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b) Incentivar o investimento privado, cooperativo e parcerias público-privadas para a criação
de infra-estruturas de armazenagem, cadeias de serviços de frio, de conservação de
produtos e parques de negócios, adequados ao exercício do comércio de pequena escala,
nas zonas rurais, urbanas e periurbanas
h) Criar condições para implantação de zonas económicas especiais , tais como portos
francos, zonas francas comerciais, zonas de comércio ao exterior, zonas de trânsito de
mercadorias e zonas de transbordo de mercadorias;
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h) Estabelecer as ligações de mercado entre o meio rural e urbano através da
transferência de excedentes de produção agrícola das zonas de produção para as de
consumo;
i) Assegurar a consolidação das micro, pequenas e medias industriais de
processamento de produtos locais, incluindo pequenas empresas de produção ou
fornecimento de embalagens;
j) Promover acções específicas para que os produtores e comerciantes possam
comercializar as mercadorias via Bolsa;
k) Criar quadro legal que estimule os principais intervenientes a transacionarem as
mercadorias estratégicas via BMM;
l) Fomentar e promover a micro exportação qualificada de cadeias de valor;
m) Estimular o uso da Plataforma Electrónica de Negociação de mercadorias para a
promoção e comercialização agrícola;
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d) Incrimentar a criação de feiras comerciais e centros de negócios rurais para insumos e
produtos agrícolas, com particular ênfase nas zonas de maior produção e fronteiriças;
j) Criar uma plataforma digital conjunta sobre o comércio e agricultura com dados sobre
quantidades produzidas e comercializadas e, os respectivos locais de maior produção
e comercialização;
c) Cada sector fara a orçamentação das acções estratégicas de sua alçada contantes do Plano
de Acção da Política e Estrategia Comercial.
d) O envolvimento e cometimento dos sectores na implementação da Política e Estratégia
Comercial será assegurado através de uma articulação, coordenação e planificação
integrada das actividades aos níveis central e local.
e) Será criada uma equipe técnica multissectorial com a responsabilidade de implementar a
Política e Estratégia Comercial, realizar estudos e análise das imperfeições do mercado e
propor, quando necessário, a aplicação das medidas de salvaguarda e defesa comercial do
país e fazer parte das negociações comerciais.
.
3.4.2. Vector Estrategico 2 - Mecanismo de Monitoria
40
Constituem acções prioritárias deste vector:
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