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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Centro de Recursos de Gurué

Tema:

A Pessoa Humana à Luz da Fé Cristã (na Perspectiva da Fé Cristã).

Inácio Luís Sinalo

708214961

Curso: Lic. Em Ensino de Informática


Disciplina: F. de Teologia Católica
Ano de Frequência: 2° Ano

Gurué, Novembro de 2022

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Índice
Introdução...............................................................................................................................5

1. A Pessoa Humana À Luz Da Fé Cristã..........................................................................6

1.1. Conceito.......................................................................................................................6

2. O protótipo do ser humano é Jesus Crist.......................................................................6

2.1. ECCE HOMO – Eis o Homem...................................................................................6

3. O Homem, é Jesus Tentado............................................................................................7

4. O Laço biológico da vida humana.................................................................................8

4.1. O Laço social como lugar cultural.............................................................................8

4.2. O Laço social como laço ético...................................................................................8

4.3. O Laço social como laço simbólico e laço religioso.................................................8

Conclusão...............................................................................................................................9

Referencias. Bibliográficas..................................................................................................10

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de Fundamentos de Teologia Católica, com o tema A Pessoa


Humana à Luz da Fé Cristã. De referir que a pessoa humana é uma criatura de Deus,
justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização. A visão dos cristãos sobre o ser
humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama. Crer, esperar e amar são
três operações reunidas que têm uma significação religiosa muito importante para os
cristãos ao se relacionar com Deus Verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.

Esta visão do ser humano, não deve ser confundida com outras maneiras de abordar a
questão do homem. Pós existem várias maneiras de falar sobre o homem. Trata-se do que o
cristianismo confessa e compreende o comportamento do homem quando ele considera que
a maneira de ser homem não é nada sem ter uma relação com Deus. O cristianismo
confessa que a condição humana é, como tal, vocação a crer, esperar e amar.

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1. A Pessoa Humana À Luz Da Fé Cristã
1.1. Conceito

A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à
divinização. A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê,
espera e ama. Crer, esperar e amar são 3 operações reunidas que têm uma significação
religiosa e designam a verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.

A origem etimológica da palavra pessoa encontra-se no termo grego prósopon, que


se referia à máscara que os atores utilizavam em suas representações teatrais. Mas não
possuía um sentido ontológico. Os filósofos Platão (cerca de 427-347 a.C.) e Aristóteles
(384-322 a.C.) aplicaram os conceitos de substância, natureza e essência ao homem, no
entanto o pensamento grego desconhecia a realidade de ser pessoa. O conceito de pessoa e a
ideia em que se funda são produtos da teologia cristã.

Ora a relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e
introduz sempre uma dinâmica.
Esta visão do ser humano, não deve ser confundida com outras maneiras de abordar a
questão do homem. Trata-se do que o cristianismo confessa e compreende do
comportamento humano quando ele considera que a maneira de ser homem não é sem
relação a Deus. O cristianismo confessa que a condição humana é, como tal, vocação a
crer, esperar e amar.

Segundo São Tomás de Aquino:


Quando consideramos o que é ser pessoa, isso implica em potências
espirituais e imateriais. Nossa personalidade humana significa que
temos tipos especiais de obrigações éticas para com os outros,
reconhecendo sua dignidade e humanidade. Nossa pessoa nos
relaciona com Deus que é, em última análise e de uma forma
misteriosa, pessoal. Em última instância, o ser pessoa é uma espécie
de mistério no âmago do ser.

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2. O protótipo do ser humano é Jesus Crist
2.1. ECCE HOMO – Eis o Homem
O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano
e o que está chamado a ser.
É agora e aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa “tornar-se homem”.
Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos que Ele é
aquele em quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua razão de
ser.

Jesus Cristo é alguém que pertenceu à história dos homens, que pertenceu a nossa
história, que é um dos nossos. Porquê Jesus?
A resposta é que na história humana Jesus é o único homem, o único verdadeiro,
que foi sempre verdadeiro com a sua humanidade.
Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao fim de sua vida – totalmente
homem e verdadeiro com a sua humanidade. Jesus não brincou com a nossa humanidade,
não fez de contas que era homem; ele foi até ao fim, até as consequências do seu ser
Homem.

No seu caminho de humanidade Jesus é aquele em quem se manifesta a graça da


criação que consiste em ser Filho de Deus, vivendo a dependência a Deus e a autonomia
da responsabilidade pessoal.
Ele reconhece e aceita a sua condição de filho e não quer de modo algum tomar o lugar
do Pai.
É analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o
HOMEM: “EIS O HOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem pecado,
aquele que soube guardar a todo custo a sua relação filial absolutamente plena de
humanidade – a excepção que confirma a regra porque todos os homens são pecadores.
Ele é o único de entre todos, Ele é o único por todos, ele não é o solitário, mas o solidário.
3. O Homem, é Jesus Tentado
Segundo o Evangelho de Lucas (4:1-13):

Podemos afirmar que Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em


que é tentado. O texto de Lucas deixa claro que Jesus é tentado na sua qualidade de
«filho» e que as tentações sugerem que um «filho» pode encontrar a sua felicidade
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abandonando a sua condição de filho, alguém dependente do seu progenitor, e tomando a
condição de «Pai».
As três tentações apresentam três falsos apelos que levam ao uso de um poder
sobre as coisas, sobre os outros e sobre Deus. Tal poder só é possível quando a pessoa
deixa de ocupar o seu lugar na sua relação com as coisas, com os outros e com Deus.
Jesus permanece homem, permanece filho na sua relação com Deus e nos mostra que ser
homem é ocupar o seu lugar na criação sem jamais se cansar de ser filho e de se
relacionar correctamente de modo a compor com o universo e com os outros.
Na primeira tentação S. Lucas coloca em evidência que ser humano é respeitar
uma estrutura antropológica que diz que ninguém é humano sozinho. O ser humano faz-se
por via da relação saudável com os outros. Não se pode ser só. Ao falar do pão, o texto
sublinha:

4. O Laço biológico da vida humana


O homem tem necessidade de pão para viver mas ele pode também morrer quando come
demais (excesso de pão).

4.1. O Laço social como lugar cultural


O pão é um alimento transformado e não bruto, por isso evoca a realidade do homem em
sociedade e sempre em cultura. O homem é um animal bio-cultural.

4.2. O Laço social como laço ético


O pão evoca uma situação política, onde a justiça impõe o dar a cada um o necessário para
viver e subsistir a justiça social. As necessidades que fazem o homem são as mesmas que
fazem a história: comer, beber, vestir – condições de justiça elementar (Cfr. Mt 25 e Karl
Marx).

4.3. O Laço social como laço simbólico e laço religioso


A nossa relação a Deus passa sempre pela relação aos outros. O laço religioso é interno ao
laço social. Ele permite uma abertura ilimitada ao outro. Nesta resposta de Jesus há uma
espécie de lei, princípio:

NÃO ...SEM; NÃO há laço religioso SEM laço biológico-social; NÃO há justiça para
mim SEM justiça para meu irmão.
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A segunda tentação deixa um recado sobre a relação humana e humanizadora
entre as pessoas. Quando o tentador diz que viver é dominar os outros, é exercer violência
sobre os outros, é ser totalitário, dominando e subjugando, Jesus responde que ser
homem é aceitar que viver é entrar em comunhão, é estar ao serviço da comunhão e da
paz enquanto renúncia á dominação e á violência.
A terceira tentação sugere que ser plenamente humano é viver sem Deus, é recusar
assumir as limitações humanas, é recusar a morte. Jesus diz-nos que ser homem é
consentir a viver como homens que conhecem a dor, o sofrimento e a morte.
Conclusão
Terminado o trabalho concluiu que a pessoa na perspetiva da fé cristã, é alguém que vive
segundo a vontade de Deus, diferente do ser humano no seu mundo natural. Ao aceitar a fé
cristã, o ser humano estar aceitar que Deus é único Senhor e salvador por intermedio do
nosso Senhor Jesus Cristo.

A nossa relação a Deus passa sempre pela relação aos outros. O laço religioso é interno ao
laço social. Ele permite uma abertura ilimitada ao outro. A nossa relação humana e
humanizadora entre as pessoas. Quando o diabo/satanás diz que viver é dominar os outros,
é exercer violência sobre os outros, é ser totalitário, dominando e subjugando, Jesus
responde que ser homem é aceitar a viver é entrar em comunhão, é estar ao serviço da
comunhão e da paz enquanto renúncia á dominação e á violência.
Por isso que todos nos somos hoje convidados a ter uma relação de comunhão com Deus
pós so assim alcançaremos a vida eterna.

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Referencias. Bibliográficas
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comunidades”, in
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KUNG, H. (1992), Proyecto de un ethos mundial, Madrid, Casterman.
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MARDONES, L. M. (1994), Por una cultura de la solidaridad. Actitudes ante la crisis,
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MONOD, Jacques (1976), O acaso e a necessidade. Petrópolis: 3a . Vozes

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