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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NOROESTE FLUMINENSE

Resumo do capítulo 2 do livro: Em defesa da Fé, de Dave Hunt

Por:

Rodrigo Rodrigues da Silva

Resumo apresentado ao Professor


Marcos Vinicius, na disciplina de
Apologética do Curso de Bacharel em
Teologia.

Itaperuna
2023
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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NOROESTE FLUMINENSE

Curso: Bacharel em Teologia.

Resumo do capítulo 2 do livro: Em defesa da Fé, de Dave Hunt

Por:

Rodrigo Rodrigues da Silva

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Aluno

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Professor

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Nota

______/______/______
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Data
RESUMO

Hunt, Dave. Em defesa da fé: Resposta a perguntas dificeis. 1. Editora.CPAD, 2006.

No capítulo 2 de seu livro, Dave Hunt inicia levantando a seguinte


questão: “Por que os cristãos se opõem tão veementemente a outros conceitos de
Deus que são respeitados em outras religiões?”
Para responder a essa pergunta, Hunt começa com uma outra pergunta:
“Como você se sentiria se todos negassem sua individualidade única e sua
identidade pessoal específica e olhassem para você como simplesmente um
representante do conceito geral de humanidade?” para Hunt, não existe maior
ofensa do que a negação da individualide de cada um enquanto “Pessoas única” e
para ele o mesmo critério se aplica a Deus, para Hunt, se aplicarmos o mesmo
conceito sobre a pessoa de Deus que é usado de forma genérica em todas as
demais religiões estaremos ferindo sua pessoalidade e também quem Ele é.
Após essas primeiras considerações, Hunt argumenta que para se criar o
universo precisa-se ter qualidades definidas e que “Apenas um Deus pessoal com
poder, sabedoria e amor infinitos poderia realizar essa obra.”
Na páginas seguintes a essas considerações o autor é questionado a
respeito de quem seria Alá e apesar de no inicio fugir um pouco do que foi
perguntado, ele atribui aos tradutores bíblicos o equivoco em terem se referido a
Deus em alguns textos como Alá o que acabou levando aos mulçumanos a acharem
que Ala seria Deus e para mostrar ao leitor que Alá não é Deus, Dave Hunt
argumenta que: “Alá jamais poderia dizer: "Façamos o homem à nossa imagem" (Gn
1.26). O estudioso m uçulm ano não tem nenhum a explicação para essa expressão,
embora também seja encontrada no Alcorão uma paráfrase desse versículo bíblico.
Poderíamos apontar outras razões, mas isso deveria ser suficiente para mostrar que
o uso do nome Alá para o Deus da Bíblia na tradução para o Hebraico ou qualquer
outra tradução é um grande equívoco!”
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No decorrer do capítulo encontrei um outro tópico que merece o destaque


nesse resumo: “Conhecer a Deus”, o questionamento levantado gira em torno da
pergunta: “É errado pedir alguma evidencia inquestionável a respeito da existência
de Deus?” e diante dessa pergunta, Hunt argumenta que “Não, e a evidência está a
seu redor — mais do que você necessita. No entanto, o tipo de evidência que você
espera não acontecerá de forma alguma. Imagine que alguma mensagem com seu
nome repentinamente aparecesse no céu. Como você saberia que foi Deus quem a
pôs ali? Suponha que você, neste momento, escutou uma voz audível dizer em alto
e bom som: "Eu sou Deus! Adore-me!".
Uma outra pergunta apresentada nesse capítulo e que merece o
destaque é “Devo Acreditar que Deus Existe antes de Buscá-lo?” e na resposta Hunt
argumenta que não faz sentido buscar a Deus sem já acreditar ou estar aberto a crer
na sua existência, ele argumenta que é uma tremenda tolice e perda de tempo
manter uma busca por Deus sem primeiro estar convencido da sua existência, Hunt
vai dizer que “Deus espera que cada pessoa se aproxime dEle para ter um conceito
apropriado de quem Ele é. Ele não honrará quem faz orações a um ídolo ou a
alguma "força" ou "poder superior". Toda pessoa, graças ao fundam ento da
evidência, é responsável por vir a ter um a compreensão apropriada de Deus e por
não buscar nenhum falso deus. Deus também exige que aqueles que se aproximem
dEle acreditem verdadeiram ente que Ele não é um Deus caprichoso nem
embusteiro, mas um Deus que "é galardoador dos que o buscam ".
Em seguida ele pergunta “Quem é o Deus que você busca” provocando e
levando o leitor a questionar e a pensar sobre como tem buscado a Deus, para essa
pergunta ele argumenta que: “ao mesmo tempo que este Deus está além de nossa
compreensão, já vimos que tanto a razão quanto a evidência exigem, como a única
explicação para a existência do ser hum ano e do universo que nos rodeia, que
exista um Deus como esse. Negar esse Deus, embora Ele seja incompreensível,
seria um a afronta à razão e ao senso comum. E incompreensível e irracional pensar
que existiu um período em que nada existia e achar que tudo, inclusive Deus, surgiu
de alguma forma do vazio do nada. E totalm ente irracional sugerir que a vida e a
inteligência surgiram sem qualquer ajuda do espaço m orto e vazio e que, daí em
diante, evoluiu por acaso. Aquele que busca a Deus, ao chegar a essas conclusões
sobre Ele, fundam entado em toda evidência que o rodeia e em sua própria
consciência, está agora pronto para clamar para que esse Deus se revele a si
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mesmo. Os passos precisos, as circunstâncias e convicções internas por meio das


quais Deus se revelará variam de acordo com cada indivíduo. Entretanto, é por meio
de sua palavra que chegamos à revelação mais completa e mais clara de Deus. E
na Palavra de Deus vemos que Ele se revelou a si mesmo em Jesus Cristo, que
declarou: "Quem me vê a mim vê o Pai" (Jo 14.9). Jesus também disse: "Ninguém
vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). Quem quiser conhecer a Deus tem que
conhecer a Jesus. Ele foi revelado na Palavra de Deus, e revela a si mesmo àqueles
que abrem seu coração para Ele. Conforme disse: "Eis que estou à porta [de todo
coração humano] e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em
sua casa..." (Ap 3.20; grifo do autor)”
A respeito da trindade, Hunt vai dizer que: “Há apenas dois conceitos
básicos de Deus: (1) panteísm o /n atu ralism o — em que o universo é Deus; e (2)
sobrenaturalismo — em que Deus ou os deuses existem de forma distinta e
separada do universo. Já demonstramos a tolice desse primeiro conceito, o que nos
deixa apenas com o último. No sobrenaturalismo há duas visões opostas: (1)
politeísmo — em que há muitos deuses (tanto os mórmons quanto os hinduístas são
politeístas); e (2) monoteísmo — em que há apenas um Deus. Já demonstramos
que o politeísmo também tem falhas desastrosas. O problema básico é a
diversidade sem unidade. 56 E m D e fe s a d a F f. C iíistà Há também duas visões
opostas no monoteísmo: (1) a crença de que Deus é um ser unitário, como no
islamismo e judaísmo que insistem que Alá ou Jeová é "um", o que significa um ser
sozinho. A m esm a crença tam bém é defendida pelas seitas pseudocristãs como
As Testemunhas de Jeová e Pentecostais Unitaristas, que negam a Trindade e
afirmam que Pai, Filho e Espírito Santo são três "títulos" ou "funções" de Deus. Aqui,
a falha desastrosa é a unidade sem diversidade.”
E Dave Hunt vai concluir o capitulo afirmando que pluralidade e
singularidade podem andar juntas, a respeito disso, Hunt diz: “O primeiro versículo
da Bíblia apresenta Deus Gomo um ser plural: "No princípio, criou Deus os céus e a
terra". Se Deus fosse um personagem unitário, então a palavra singular para Deus,
Eloah seria utilizada. No entanto, em vez da forma singular, o plural, Elohim, que
literalmente significa Deuses é usada. No entanto, o verbo, bara, utilizado com
Elohim, está no singular. Esse substantivo plural (Elohim) é utilizado para se referir a
Deus mais de 2.500 vezes no Antigo Testamento e, quase sempre, com o verbo no
singular, indicando assim tanto unidade e diversidade quanto singularidade e
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pluralidade no Deus da Bíblia. Foi Elohim (Deuses) que, nesse primeiro capítulo de
Gênesis, disse posteriormente: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança" (v. 26; grifo do autor). Na sarça ardente, Deus (Elohim —
literalmente Deuses) disse a Moisés: "Eu Sou o que Sou" (Êx 3.14). Aqui, Elohim
(Deuses) fala, mas não diz: "Nós somos o que somos". Antes diz: Eu sou o que sou.
Tampouco a palavra Elohim é a única forma na qual a pluralidade de Deus é
apresentada. Observe, por exemplo, Salmos 149.2: "Alegre-se Israel naquele que o
fez" (em hebraico, "fabricantes"); Eclesiastes 12.1: "Lembra-te do Criador nos dias
da tua mocidade" (em hebraico, "criadores"); e em Isaías 54.5: "Porque o teu C ria d
o ré o teu m arido" (em hebraico, "criadores" e "m aridos”). O unitarism o não tem
explicação para esta apresentação consistente, ao longo de todo o Antigo
Testamento, tanto da unidade quanto da pluralidade de Deus.”

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