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WILKSON LEANDRO SILVA DE LIMA

RESUMO PARCIAL DA OBRA: “ENSINO E


CRESCIMENTO: UMA INTRODUÇÃO À
EDUCAÇÃO CRISTÔ

Resumo parcial da obra História da


Educação e da Pedagogia, atendendo às
exigências da matéria de Educação
Cristã, ministrada pelo Rev. Wilson
Santana.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO


REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO
2

São Paulo – 2022


1 QUESTÕES BÁSICAS........................................................................................... 1

1.1 AS CIÊNCIAS SOCIAIS E A TEOLOGIA..................................................1


1.1.1 Deus revela....................................................................................1
1.1.2 O questionamento Humano.........................................................2
1.1.3 Estruturando as perguntas..........................................................2

1.2 O PROPÓSITO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ................................................2

1.3 A NATUREZA DA FÉ.................................................................................2


1.3.1 Cognitivo....................................................................................... 2
1.3.2 Relacional......................................................................................3
1.3.3 Volitivo...........................................................................................3
1.3.4 Proclamando o Evangelho...........................................................3

1.4 ENSINADO PARA A MATURIDADE ESPIRITUAL...................................3

2 O ENSIO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA BÍBLICA.......................................4

2.1 O ENSINO NO ANTIGO TESTAMENTO...................................................4

2.2 O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO......................................................5

2.3 O ENSINO NA IGREJA PRIMITIVA..........................................................6


2.4 CONSLUSÃO............................................................................................ 6

3 MODELANDO NOSSO ENSINO CONFORME O DE JESUS................................7

3.1 O PROBLEMA DO QUE É NORMATIVO..................................................7

3.2 OBJETIVOS: QUAL ERA O ALVO PRIMÁRIO DE JESUS COMO


PROFESSOR?............................................................................................................ 8

3.3 RELACIONAMENTO COM ALUNOS: EM QUE BASE JESUS ACEITAVA


OU REJEITAVA OS ALUNOS?...................................................................................8

3.4 QUE MÉTODOS DE ENSINO PARECEM PRINCIPAIS NO MINISTÉRIO


DE JESUS?................................................................................................................. 9

3.5 QUAL ERA O PAPEL DO CONTEÚDO NO ENSIO DE JESUS?.............9

4 ENTENDENDO DEUS, ENTENDENDO AS PESSOAS.......................................10

4.1 A SANTIDADE DE DEUS........................................................................10

4.2 O TRAUMA DO ENCONTRO COM A SANTIDADE................................11

4.3 A GRAÇA DE DEUS................................................................................11

4.4 O PROBLEMA DA PECAMINOSIDADE HUMANA.................................11

4.5 O ENSINAMENTO BÍBLICO A RESPEITO DO PECADO.......................11

4.6 IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO CRISTÃ.......................................12

CONSIDERAÇÕES PESSOAIS.......................................................................12
1 QUESTÕES BÁSICAS

O autor começa dizendo que os ministérios educacionais exigem uma


grande soma de energia e consomem uma ampla proporção dos recursos da igreja.
Muitas pessoas já tentaram proclamar a Escola Dominical como ultrapassada e
desnecessária para os dias de hoje.

Isto posto, o autor declara que o propósito do livro é desenvolver uma


filosofia de educação cristã que seja profunda, guiada por aquelas ideias tanto da
Teologia quanto das Ciências Sociais que são relevantes à tarefa de educar
pessoas para o crescimento espiritual.

1.1 AS CIÊNCIAS SOCIAIS E A TEOLOGIA

É fato que alguns cristãos discordam do uso das Ciências Sociais para
informar o processo de Educação Cristã, pois temem que essas abordagens
“seculares” possam substituir a abordagem “bíblica” apropriada. Entretanto, uma
visão de mundo cristã vê validade tanto na Ciência como na Teologia, reconhecendo
que ambas são necessárias.

1.1.1 Deus revela

Deus, o criador, é a fonte de toda realidade. Deus revela a verdade de


duas maneiras; pela criação (revelação geral) e pela Palavra (revelação especial).
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1.1.2 O questionamento Humano

Downs esclarece que a Teologia é o questionamento sistemático da


Escritura. A Ciência é o questionamento sistemático da criação. Assim como a
Teologia está sujeita ao erro, assim também a Ciência pode ser distorcida pelo
pecado e pelas limitações humanas. Por isso, é importante ficar claro que a boa
Ciência fornece visões críticas sobre como as pessoas aprendem e amadurecem,
dando importantes linhas mestras para o educador cristão. Além disso, a Educação
Cristã deve ser guiada por uma visão de mundo que valoriza tanto a revelação geral
quanto a especial, ou seja, a implicação é que os cristãos devem valorizar tanto a
Ciência quanto a Teologia.

1.1.3 Estruturando as perguntas

O autor escreve que o a maneira como a questão é feita determinará a


resposta que obteremos. Questões sobre Educação Cristã podem ser estruturadas
de maneira que sejam teológicas ou científicas.

1.2 O PROPÓSITO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

O autor, em poucas palavras, mas profundamente diz que A Educação


Cristã, definida de maneira simples, é o ministério de levar o crente à maturidade em
Jesus Cristo.

Assim sendo, Downs apresenta três propósitos da Educação Cristã.


Primeiro, é um ministério, um meio de servir a outros. Segundo, deve ser orientada
em direção aos crentes. Terceiro, levar crentes à maturidade espiritual.

1.3 A NATUREZA DA FÉ

O autor escreve que educar para maturidade espiritual significa educar


para a fé. Desta maneira, Um entendimento teológico próprio de maturidade
espiritual inclui cada alguns aspectos, a saber, o cognitivo, o afetivo e o volitivo.

1.3.1 Cognitivo

A fé tem um aspecto intelectual (notitia) ou cognitivo. Há um elemento do


conhecimento ou conteúdo da fé. A fé é mais do que uma esperança superficial que
não tem substância. Deste modo, um ministério de Educação Cristã que ajuda
pessoas a crescer na fé estará interessado em ensinar o conteúdo da fé
acuradamente.
3

1.3.2 Relacional

A Bíblia também fala de fé como emocional (assensus) ou relacional. A


verdadeira fé faz com que concordemos com a veracidade do objeto da fé e nos faz
ter o coração controlado. Tudo isto significa que Ministérios educacionais que
ajudam pessoas a crescerem na fé devem ajudar pessoas a moverem o coração em
direção à Deus.

1.3.3 Volitivo

Igualmente, a Bíblia também fala da fé como volitiva (fiducia). Esse


elemento final da fé traduz-se em estilo de vida. É fato que as pessoas não podem
dizer verdadeiramente que creem em Jesus a menos que tenham um compromisso
com ele que se traduz em obediência ativa. Em suma, uma fé que justifica deve ter
um aspecto desse desejo por obediência residindo dentro de si.

1.3.4 Proclamando o Evangelho

O autor ensina que um entendimento completo da fé tem implicações


profundas sobre o modo como o Evangelho é proclamado. Algumas igrejas são
fracas parcialmente porque não têm proclamado o Evangelho de modo correto, ou
seja, educadores cristãos devem ensinar o que significa ter fé em Cristo. Portanto,
uma educação digna do adjetivo cristã deve ser fiel à Bíblia, proclamando a
totalidade de sua mensagem.

1.4 ENSINADO PARA A MATURIDADE ESPIRITUAL

O autor deixa claro que Educação cristã é feita deve ser feita no
entendimento que a fé é primeiramente um dom de Deus (1 Co 12.3). Nós somos
totalmente dependentes de Deus que atrai pessoas para ele e lhes concede o dom
da fé. Mesmo assim a igreja é comandada pelo Senhor a ensinar (Mt 28.19-20).
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2 O ENSIO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA BÍBLICA

Autor começa dizendo que a Educação Cristã como uma disciplina tem-se
tornado tão trivializada que muitas escolas cristãs a tiraram do currículo. Além disso,
o que uma vez foi um aspecto importante da vida da igreja é agora visto por muitos
como sendo irrelevante e inofensivo.

2.1 O ENSINO NO ANTIGO TESTAMENTO

Downs explica que no Antigo Testamento, o propósito do ensino era que


Israel pudesse aprender a obedecer à lei de Deus para que sua posição distinta
como povo de Deus fosse evidente e Deus fosse glorificado.

Obediência à lei é um tema constante no Antigo Testamento, ilustrando o


conceito hebraico de aprendizado. O propósito da obediência de Israel era que Deus
pudesse ser honrado e glorificado. A esse tema Deuteronômio 6 acrescenta o
princípio de que o contexto para a instrução é o lar. É interessante que o Antigo
Testamento continuamente enfatiza a responsabilidade do pai em fornecer
treinamento religioso aos seus filhos (Êx 10.2; 12.26; 13.8; Dt 6.20).
5

A função do professor no Antigo Testamento era produzir pessoas


obedientes, pessoas motivadas pelo respeito profundo por Deus. Eventualmente um
grupo de professores profissionais emergiu no Antigo Testamento, mas a princípio
toda a nação era responsável pelo ensino. Mais tarde emergiu um amplo papel de
ensino para os sacerdotes e levitas.

O autor afirma que em um sentido poder-se-ia dizer que o colapso da vida


religiosa de Israel constituiu um colapso no sistema educacional. A relação do
mestre com o aluno no Antigo Testamento era a relação do pai com o filho.
Aconteceu que aqueles que estavam numa posição de liderança profissional tinham
se afastado tanto de Deus que não mais o conheciam. Deste modo, se os mestres
não temem ao Senhor e não se alegram nele, o melhor de todos os sistemas
educacionais falhará.

2.2 O ENSINO NO NOVO TESTAMENTO

Já no Novo Testamento, o autor diz que os fariseus estavam tentando


restaurar Israel por meio de sua meticulosa aderência à Lei. Entretanto, eles eram
fanáticos pelo estudo e pela guarda da Lei, mas estavam totalmente errados em
seus julgamentos.

Por isso, Jesus veio cumprir a Lei e valorizou grandemente o lugar dela
no reino de Deus. Em Mateus 5.17-20 ele afirmou que quem quer que praticasse e
ensinasse os mandamentos de Deus seria grande no reino. Por outro lado, aqueles
que não obedecem e ensinam outros a procederem do mesmo modo serão os
menores no reino.

Assim sendo, o educador cristão é responsável por ensinar a Escritura de


um modo que exija resposta por parte dos que estão aprendendo. Na Grande
Comissão de Jesus em Mateus 28.18-20 fornece uma maior compreensão de seu
entendimento da importância do ensino. Deste jeito, entende-se que um discípulo é
alguém que está comprometido com o Senhor com lealdade e devoção.

O autor diz que o ensino é central no plano do Senhor, indicando sua


centralidade na vida da igreja. Como prova disso, a igreja primitiva continuou dando
ênfase ao ensino. Depois do dia de Pentecostes, quando três mil pessoas se
converteram, Lucas registra que “perseveravam na doutrina (ensino) dos apóstolos”
(At 2.42).
6

Em síntese, uma educação cristã eficaz não acontece no vácuo; é mais


bem realizada no contexto de relacionamentos de amor e adoração eficaz. É o poder
do Espírito Santo na vida dos crentes.

2.3 O ENSINO NA IGREJA PRIMITIVA

Downs ensina que Paulo descreve a si mesmo como “um pregador,


apóstolo e mestre” do Evangelho (2Tm 1.11). Seu ministério era proclamar e ensinar
as boas-novas. Um aspecto central do ministério de Paulo era a proclamação da
Palavra de Deus.

É curioso que o ensino era requerido porque os mistérios de Cristo não


são facilmente entendidos e requerem instrução e explicação. O objetivo dessa
proclamação era que Paulo pudesse apresentar a todos perfeitos, oumaduros e
completos, em Cristo.

Isto posto, é mister entender que uma educação cristã eficaz deve
focalizar os mistérios de Deus. Educadores cristãos eficazes proclamam os mistérios
de Deus com toda sabedoria, esclarecendo a relevância da verdade bíblica para a
vida.

Em resumo, a igreja deve progredir por meio da evangelização e da


educação. Esses temas gêmeos são a parte essencial do ministério da igreja.
Ambos são importantes para o crescimento e a saúde da igreja.

2.4 CONSLUSÃO

Em uma Igreja genuinamente cristã o ensino não é opcional na igreja,


mas um imperativo bíblico a ser obedecido. Como a Igreja ensina está aberto para
uma variedade de expressões culturais, mas que a igreja ensine é algo não-
negociável, uma vez que as Escrituras ordenam que a Igreja eduque seu povo para
a maturidade espiritual.
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3 MODELANDO NOSSO ENSINO CONFORME O DE JESUS

O autor declara que Jesus continua sendo o principal exemplo de um


professor eficaz. Muitas das coisas que ele fez e disse servem como um modelo
para os educadores cristãos na idade moderna

3.1 O PROBLEMA DO QUE É NORMATIVO

Jesus tinha dentro dele duas naturezas; a humana e a divina. Essa união
hipostática das duas naturezas resultou na existência da natureza sui generis de
Jesus. Por causa desses atributos, Cristo podia ensinar de maneira que outros não
podiam imitar.

Uma segunda consideração é que a cultura de Jesus era completamente


diferente da nossa. Alguns autores acreditam que havia um plano específico para os
seus ensinamentos, especialmente a respeito do treinamento dos apóstolos — um
plano que é transferível para o nosso contexto.

Deste modo, procurar por princípios em lugar de padrões é uma atitude


mais fiel ao modo como os evangelhos foram registrados. A Escritura nos ensina
que Jesus serve como um exemplo para nós.
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3.2 OBJETIVOS: QUAL ERA O ALVO PRIMÁRIO DE JESUS COMO


PROFESSOR?

Parece claro que não era objetivo de Jesus deixar somente um corpo de
verdades. Também não era objetivo de Jesus como professor a sistematização da
Teologia.

O objetivo de Jesus como professor era mudar a qualidade de vida de


seus alunos, colocando-os num patamar mais alto de obediência a Deus e num nível
maior de santidade. Seu objetivo como professor era tocar a vida de seus alunos.

Alguns professores confundem meios com fins. Quando o objetivo se


torna mudar a vida dos alunos, o foco e as atividades do professor serão
influenciados. Jesus podia gastar tempo ouvindo seus alunos e interagindo com eles
porque sua agenda era a vida deles, e não um conteúdo a ser cumprido.

3.3 RELACIONAMENTO COM ALUNOS: EM QUE BASE JESUS ACEITAVA OU


REJEITAVA OS ALUNOS?

O autor escreve que Jesus respondia diferentemente a pessoas


diferentes. Com alguns, Jesus era gentil e complacente, enquanto com outros ele
era duro e condenatório.

Parece que Jesus não se sentia ofendido pelas pessoas pecadoras. Não
há dúvida de que tanto Zaqueu quanto essa mulher adúltera eram pecadores e que
estavam dolorosamente cientes de sua pecaminosidade.

E evidente que conquanto Jesus fosse um amigo de pecadores, ele não


tolerava hipocrisia religiosa. A atitude hipócrita dos líderes religiosos causou em
Jesus ira em vez de complacência.

Downs exorta que os educadores cristãos modernos, deveriam aprender,


a partir disso, que nunca devem rejeitar as pessoas porque são pecadoras. Antes,
para serem verdadeiramente educadores como Cristo, precisam aprender a amar as
pessoas como Jesus o fez.

O problema de Jesus com os líderes religiosos, nos dias de hoje, de vez


em quando o mesmo problema emerge, por exemplo, há aqueles que estão mais
preocupados com as tradições e as propriedades do que com as pessoas.
9

3.4 QUE MÉTODOS DE ENSINO PARECEM PRINCIPAIS NO MINISTÉRIO DE


JESUS?

O autor diz que claramente Jesus usou uma grande variedade de


métodos de ensino. A ampla variedade de métodos de ensino que ele usou é
instrutiva.

Jesus parece enfatizar um ensino informal em vez de formal. Enfatizar o


ensino informal não quer dizer que o ensino formal seja sempre ineficaz, mas
significa que há um grande poder no ensino informal.

Conteúdos formais de aprendizado são poderosos para ajudar os alunos


a atingir os três primeiros níveis de aprendizado. Jesus também enfatizou o
estabelecimento e a manutenção de relacionamentos com alunos como um método
principal de ensino.

O educador cristão moderno deve aprender com o exemplo de Jesus, ou


seja, que um ministério eficaz envolve tanto relacionamentos como conteúdo. A
educação que é cristã procede da base do amor às pessoas, procurando seus
melhores interesses e preocupações, não exigindo que sirvam aos programas.

3.5 QUAL ERA O PAPEL DO CONTEÚDO NO ENSIO DE JESUS?

Embora para Jesus deixar um corpo doutrinário organizado não fosse


uma questão primária, ele tinha uma verdade proposicional a comunicar. .Tesus
acreditava que o testemunho da Escritura era o testemunho de Deus, que Deus era
o verdadeiro autor da Escritura.

Jesus estava interessado no conteúdo do ensino, mas o conteúdo teria de


ser a Palavra de Deus revelada na Escritura. Educadores que seguem o modo de
ensino de Jesus ensinarão a Bíblia com confiança e autoridade e distinguirão entre
as tradições da igreja e a Palavra de Deus.
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4 ENTENDENDO DEUS, ENTENDENDO AS PESSOAS

Educadores cristãos trabalharam duro para entender o ser humano.


Porém, existe um perigo, a saber, tender a colocar maior ênfase em entender as
pessoas do que em entender Deus.

4.1 A SANTIDADE DE DEUS

O autor diz que em certo ponto, o atributo da santidade de Deus é central


para todos os seus outros atributos. A teologia contemporânea tende a enfatizar o
amor de Deus como sua característica central. Talvez a santidade de Deus tenha
sido ignorada nos últimos anos por causa de sua associação necessária com sua
justiça.

O enfoque da adoração nos céus é Deus e sua santidade. Especialmente


no Antigo Testamento, Deus parece querer esse atributo conhecido acima de todos
os outros.

O segundo aspecto da santidade de Deus, intimamente relacionado com


o primeiro, é o da absoluta perfeição moral, isto é. Deus é diferente de tudo o mais
porque ele é completamente sem pecado e é moralmente puro e reto em tudo o que
ele é e faz.
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4.2 O TRAUMA DO ENCONTRO COM A SANTIDADE

É surpreendente que os encontros com a Santidade são sempre


aterrorizantes, por exemplo, Isaías, Habacuque, Jó. De igual modo no Novo
Testamento. Quando as pessoas se encontravam com a santidade de Cristo, elas
dolorosamente também ficavam cientes de sua própria pecaminosidade, por
exemplo, Pedro reconheceu que Jesus era santo, distinto de todos os outros
humanos, e ao fazer isso ele foi forçado a confrontar sua própria pecaminosidade.

4.3 A GRAÇA DE DEUS

O autor destaca que em cada um dos encontros mencionados da secção


acima, a resposta de Deus é misericordiosa. Mesmo que assim seja, é importante
entender que o temor de Deus é uma resposta apropriada ao conhecimento de sua
santidade (Pv 1.7).

O ponto de partida para um relacionamento com Deus é um verdadeiro


temor. Há pelo menos dois resultados prejudiciais no fato de não se ter um real
temor de Deus. O pecado abundará mais facilmente sem o temor de Deus para
refreá-lo. Segundo, não temer a Deus reduz nossa apreciação da misericórdia de
Deus.

4.4 O PROBLEMA DA PECAMINOSIDADE HUMANA

O fato é que desde que a meta do ministério educacional da igreja é


produzir pessoas espiritualmente maduras, os educadores cristãos devem entender
que o temor de Deus é o ponto de partida necessário para um relacionamento com
Deus.

Uma grande frustração para muitos educadores cristãos é tentar motivar


pessoas a servirem a Deus. A verdadeira motivação deve estar sempre no maior de
Deus que constrange. Como o apóstolo Paulo fundamentou seu apelo a seus
leitores para que servissem a Deus no fato de que Deus havia sido misericordioso
para com eles (Rm 12.1 -2).

4.5 O ENSINAMENTO BÍBLICO A RESPEITO DO PECADO


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A Escritura declara que "Todo aquele que pratica o pecado, também


transgrede a lei: porque o pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3.4). O pecado pode
ser tanto uma desobediência ativa a Deus quanto uma ignorância passiva de Deus.

A Escritura oferece uma explicação diferente para a radical


pecaminosidade humana. O resultado da pecaminosidade dos seres humanos é que
em um sentido eles na verdade odeiam a Deus por causa da ameaça de sua
santidade.

4.6 IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO CRISTÃ

É certo que os seres humanos, deixados a mercê de si mesmos, nunca


procurariam Deus. Deus decidiu chamar pessoas para si mes mo e capacitá-las para
crer nele.

O autor diz que ao desenvolver-se uma teologia de Educação Cristã, ela


deve incluir uma visão apropriada da pecaminosidade humana e uma visão
apropriada do envolvimento redentor de Deus com as pessoas.

Os não-redimidos são incapazes de entender a verdade espiritual porque


eles não têm o Espírito Santo neles. Por isso, segundo, tem de haver uma
intervenção sobrenatural em nosso ministério para que vidas sejam tocadas.
Educação Cristã é mais do que um projeto educacional; é uma batalha espiritual.

A Educação Cristã é uma parceria entre Deus e o educador. Em outras


palavras, é mais bem entendida como um processo tanto natural quanto
sobrenatural. Os educadores Eles estão em parceria dinâmica com Deus,
trabalhando tanto nos aspectos naturais como sobrenaturais simultaneamente.

CONSIDERAÇÕES PESSOAIS

É muito interessante pensar na educação com uma cosmovisão cristã,


nunca tinha lido nada a respeito. Bem como, ver como o cristianismo não despreza
as ciências sociais, mas sim as coloca aos pés de Cristo. É preciso ensinar isso nas
Igrejas, pois muitas pessoas não possuem esse ensinamento claro e, por isso, não
servem a Deus com o chamado que receberam.

É excelente o panorama que o autor dá da Educação no Antigo


Testamento e no Novo. A Igreja deveria estar mais ciente da importância da
Educação Cristã para um mundo caído.
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Por fim, fui despertado a deixar mais fulgente a santidade de Deus aos
crentes, para que entendam de fato o que é misericórdia e a graça do Criador dos
céus e da terra e, assim trabalhem com ardor no coração.

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