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ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
Remanso-BA, 2018
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SUMÁRIO
Introdução 01
Síntese do conceito de Antropologia na Sistemática 02
Antropologia numa Definição Genérica 05
Antropologia numa definição “academizada” 06
Tentativas de definições de Antropologia da Religião 07
Implicações da Antropologia da Religião 08
A Religião 10
Considerações finais 12
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ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO
Lembramos do caso clássico de uma igreja em São Paulo (capital) que ao ver
um jovem se destacar na pregação em praças públicas, o comissionou, o
consagrou e o enviou à Argentina para fazer missão no mesmo modus
operandi. Evidentemente que o trabalho não obteve os mesmos “resultados” o
que frustrou demasiadamente o missionário em voga o levando a uma
depressão como consequência. Um dos maiores motivos? Não se estudou
sociologicamente, não se pesquisou os costumes, culturas e diferenças do
lugar para onde enviaram o missionário e, se lá, “cabia” o mesmo trabalho, na
mesma formatação.
Esta disciplina nos dá ferramentas para uma reflexão séria em relação à nossa
ação no que tange às culturas, povos, tradições, folclores, raças e uma gama
de informações importantes quando falamos do homem, sua fé e sua
religiosidade.
Estudamos este tema, sendo mais por um viés eminentemente teológico nos
dez ramos da teologia sistemática, quando, se concentra mais em antropologia
propriamente dita.
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melhor e, também, a ser mais gratos a Deus, ainda, já que de maneira
tão maravilhosa quis assim nos fazer, como diz Davi no Salmo 139:14
Aprouve a Deus que parecêssemos com Ele naquilo que Ele quis e
permitiu. Temos “coisas” Dele em nós.
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eventualidade da transgressão). Somando-se a isso, o Breve
Catecismo nos ensina que essa imagem e semelhança, também, passa
pelo conhecimento e domínio sobre as criaturas. Só ao homem Deus
dotou deste conhecimento empírico de Si mesmo e, só a este homem,
Deus capacitou com domínio 18 , que deveria ser um domínio
abençoador, cuidadoso, mordômico (de mordomia) e não destruidor.
Sua imagem. Premiou-nos com algo dEle no nosso ser. Esse cuidado
amoroso e paternal deve resultar em nós e de nós, alegria e imensa
gratidão por tão grande honra.
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Deus nos fez com uma parte humana e outra divina e que alma é
geralmente um termo bíblico sinônimo de pessoa.
Esta visão ensina que a alma que a Bíblia fala, diz respeito a
consciência do espírito no corpo. Ou seja: existe o espírito, que é a
parte divina em nós, o fôlego da vida soprado em nós e existe o corpo,
a parte humana, terrena, feita da matéria prima de coisa criada,
terrena, o pó da terra e que, o saber-se existente, o ter a consciência
de existir neste corpo é que é a alma e não mais um elemento de vida.
Quando se morre, a alma humana deixa de existir, o espírito volta para
Deus que o deu e o corpo volta ao pó de onde veio.
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19 BERKHOF, LOUIS, Teologia Sistemática, 1983. Pag.229.
Não podemos, todavia, entender o que o homem faz em sua religiosidade, sem
entendermos como este homem é e do que ele se constitui.
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-Costumes e Culturas
ANTROPOLOGIA NUMA DEFINIÇÃO ACADEMIZADA
Para ele, a cultura e sua análise são essas teias e nos adverte contra os
perigos de tentar interpretar e compreender uma cultura sem conhecer sua
história, sem considerar realidades geográficas, contextos sócio-políticos e
outros.
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O termo sociedade, designa o grupo de indivíduos que compartilham de um mesmo
modo de agir.
- Costumes e Culturas
• Geertz define religião como “um sistema de símbolos que atua para
estabelecer poderosas, penetrantes e duradouras disposições e motivações
nos homens através da formulação de conceitos de uma ordem de existência
geral e vestindo essas concepções com tal aura de fatualidade que as
disposições e motivações parecem singularmente realistas”.
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GEERTZ, Clifford. A Interpretação das
Culturas. LTC, 1989, pg. 105.
A Semiótica, ciência geral dos símbolos, que “estuda como o ser humano
interpreta os vários elementos da linguagem utilizando seus sentidos e quais
reações esses elementos provocam” (Wikipédia, 12/10/2015) - pode trazer uma
contribuição na análise da cultura, especialmente dos símbolos.
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É multicultural – atrai pessoas de todas as línguas, tribos e nações à Jesus –
Ap 5:9;
É transcultural – enviado de uma cultura a outra até que todos ouçam – At 1:8;
É cultural – tendo sido revelado à humanidade em sua história, Jesus
encarnado em nosso tempo e espaço – Jo 1:14;
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Contribuição da cultura religiosa para uma cultura de paz – reconhecimento da
alteridade – base para o diálogo;
Princípios bíblicos – recuperação de valores éticos na sociedade e o bem estar
comum;
Praticas missionárias descolonizadas – matriz ocidental e cultura dominante;
Humanização da sociedade – revalorização da diversidade e pluralidade.
Teologia inculturada – encarnar a mensagem cristã em outras culturas;
Praticas missionárias descolonizadas – matriz ocidental e cultura dominante;
Sentido de vida - redescoberta da nossa participação no cumprimento dos
propósitos de Deus para o mundo.
A RELIGIÃO
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ESPÍRITOS E DEUSES. PODERES E PROFETAS
Maneiras de se classificar crenças religiosas:
1- ANIMINSTA X TEÍSTA
2- MORAL (ÉTICA) x AMORAL(Não ética)
3- PESSOAL X IMPESSOAL
4- LEGALISTA X SALVÍFICA
5 – MÍSTICA X NÃO MÍSTICA
6- INDIVIDUALISTA X CORPORATIVISTA
7- REVELACIONISTA X NÃO REVELACIONISTA
8 - EXCLUSIVISTA X INCLUSIVISTA
9- LOCAL X UNIVERSAL
Neste tipo de “religiosidade” o ser humano pode adorar o sol, a lua, as estrelas,
as árvores como já vimos.
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Considerações finais:
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