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ENCONTRO 1

A VISÃO DO SER HUMANO E DO MUNDO À LUZ DA ORTODOXIA


“Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o
visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo
de seus pés”. Salmos 8:4-6

Quem sou Eu? De onde vim? O que devo fazer? O que posso conhecer? O que esperar?
O que estou fazendo aqui, e para onde vou? Essas são questões fundamentais que o ser
humano reflete e interroga-se desde tempos mais remotos. Em um mundo cada vez mais
desorientado e enfermo, voltar à essência para compreender o ser humano e a sua relação
com o mundo é fundamental!
Quem é o ser humano? O que dignifica a pessoa humana? O que você está fazendo
com tua existência?
O “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates é, todavia, um imperativo, uma urgência.
Como filhos e herdeiros do Ocidente, vivemos agitados, planejando o mundo na mente, mas
falta-nos vida, vida interior, coração, um projeto e uma visão cósmica, ortodoxa,
reta...esquecemos o germe divino que Deus implantou em nosso coração ao nos criar...
O grande teólogo Evdokimov escreve que “A palavra latina "persona", a mesma que
"prosopon" em grego, que dizer "máscara". Ensina a ausência de uma ordem humana
autônoma, porque não faz parte do ser ou nada. Nesta participação do homem, ele pode
verter-se em semelhança de Deus, seu ícone, ou dissimulando-se, apresentar o sorriso
demoníaco de um macaco de Deus. São Gregório de Nissa diz claramente: "A humanidade se
compõe de homens com face de anjo e de homens que carregam a marca da besta". Assim o
homem pode reacender a chama do amor, ou o fogo da geena; pode converter seu sim em
encontros infinitos; pode também com seu não romper seu ser em separações infernais.
Segundo São João (1 João 3,2) , no século futuro seremos semelhantes a Ele, semelhantes a Ele
em sua comunhão perfeita do divino humano. O homem foi criado à imagem de Deus com
vistas a esta comunhão”.
Conhecimento de Deus e Autoconhecimento são fundamentais!
O autoconhecimento, de acordo com o ensinamento de São Basílio é a volta da
capacidade de uma visão interior daquilo que está profundamente abscôndito na pessoa, isto
é, da descoberta da nostalgia interior, da fome de felicidade e do deleitamento espiritual. Ela
também permite reconhecer o autoengano interior, ao qual a pessoa se submete, entregando-
se à servidão das coisas criadas. Por isso, ela é um elemento muito essencial no processo da
conversão. Em contraposição, o desconhecimento de si mesmo causa uma situação tal que
uma pessoa pode viver às cegas, na escuridão e entregue às tentações e manipulações de
Satanás, o qual considera o pecado como o melhor meio de tranquilizar a consciência, a falta
de paz interior.

“Quão numerosas ó Senhor são vossas obras


E que sabedoria em todas elas!
Encheu-se a Terra com as vossas criaturas,
Bendize, ó minha alma ao senhor!” (Salmo 104:24)

Cremos que Deus criou o corpo humano e depois Ele soprou uma alma vivente, diz o
nosso Catecismo. Fez isso para animar o corpo. Com este sopro, Deus criou a alma do homem
e lhe deu a vida! Os dois, corpo e alma, vão ser a composição do ser humano, por toda a
eternidade, e será sua marca pessoal, sua identidade humana e espiritual. Neste ponto,
devemos prestar atenção a um detalhe importante: As Escrituras falam de alma e espírito. Eles
são uma e a mesma coisa. O espírito do homem é sua alma.
Porque razão Deus criou tudo?
A nossa teologia patrística responde: “Pela superabundância de Amor e de Bondade”.
O homem, disse o teólogo russo Vladimir Lossky é um ser no centro. No centro do
universo, bate o coração do homem (...) um ser que une nele o sensível e o suprassensível, que
com maior plenitude que os anjos, ele participa de toda organização da terra e do céu, conclui.
Os pais definem o tipo humano partindo da Imago Dei, do divino arquétipo: com este
elemento divino da natureza humana estruturam a essência do homem. Assim a antropologia
alcança o nível de uma teologia do homem.
Criado à imagem e semelhança de Deus (Cf. Gn 1:26), homem e mulher são chamados
chamado a conhecer e a amar a Deus. Para o Oriente, dizer que o “homem é criado conforme
a imagem de Deus” é definir exatamente o que ele é por natureza! O que nos é original é a
graça, o estado primitivo é a divindade, a imagem de Deus. A humanidade nova receberemos
de Cristo! Ser criado à imagem de Deus significa carregar eternamente uma graça desta
imagem! Eis a Graça Deificante!
E, mesmo após a queda, há salvação, há solução. Em Cristo Jesus, Deus se fez homem
para resgatar esse homem perdido. Santo Irineu formulará então o que se tornará um adágio
patrístico: “Deus se fez homem para que o homem se tornasse deus”. Segundo Irineu, a
encarnação proporciona recapitulação da humanidade em Cristo, bem como a nossa
divinização, o que São Paulo já havia falado aos Efésios:

“ Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as
bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da
fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos
predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de
sua vontade, Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da
sua graça, Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; Descobrindo-
nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, De
tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto
as que estão nos céus como as que estão na terra; Nele, digo, em quem também fomos feitos
herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas,
segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que
primeiro esperamos em Cristo” (Efésios 1:3-12).
A cosmovisão humana integral, holística, positiva e completa: Eis o ponto de partida
para nossa visão teológica à luz da fé cristã ortodoxa. Tudo o que foi dito anteriormente sobre
o ser humano só pode ser plenamente compreendido à luz de Cristo. É a partir do Filho de
Deus que se encarnou que se pode compreender o que o ser humano é chamado a ser.
Também ao Colossenses, Paulo retoma a ideia da imagem: Ao falar de Jesus, o Apóstolo
afirma: “Ele É a Imagem do Deus invisível” (Cl 1: 15) (cf. 2 Cor 4: 4): Ele é o homem perfeito,
que restitui aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já
que, nele, a natureza humana foi assumida, e não destruída, por isso mesmo, também em nós
foi elevada a sublime dignidade. Porque pela sua Encarnação, pela colaboração humana de
Maria, representando toda a humanidade, Ele, O Filho de Deus, uniu-se de certo modo a cada
pessoa para sempre!
O que nos separará do Amor de Cristo? Perguntará o apóstolo Paulo...
São Pedro de Damasco disse que “Parece-me que há quatro modos de ver os homens e
que estes correspondem aos quatro estágios de que fala São Gregório, o Teólogo. Alguns,
como os santos e os desapegados, florescem tanto neste mundo quanto no vindouro. Outros,
como o jovem rico do Evangelho (cf. Mateus 19:22) prosperam apenas neste mundo, estes,
ainda que sejam abençoados de corpo e alma, são indignos dela, já que agem sem gratidão
para com seu Benfeitor. Outros, como o paralítico (cf. Mateus 9:2) que são sujeitos a
prolongados sofrimentos e abraçam aflições alegremente, estão punidos apenas neste mundo.
Outros, finalmente, como os tentados como Judas por seus próprios desejos egoístas, são
punidos tanto neste mundo quanto no que virá”.
Na Espiritualidade Oriental cada pessoa tem um valor intrínseco e uma importância
única, divina, em virtude de seu relacionamento exclusivo com Deus, do seu chamado à
deificação! A pessoa humana nunca é vista como totalmente depravada e totalmente
corrompida pelo pecado, sem nada de bom. A “imagem de Deus”, que pode ser distorcida
pelo pecado, nunca pode ser erradicada. Há uma canção no Brasil que diz: “O que você fez ou
deixou de fazer não mudou o início, Deus escolheu você”.
O Homem e Mulher, filhos de Deus, tornam-se também filhos e filhas da Igreja. E,
através da vida da Igreja, sempre há a oportunidade de realização. Quando os Santo
Sacramentos são administrados, eles sempre são oferecidos ao indivíduo pelo nome. Essa ação
não apenas nos lembra a dignidade de cada pessoa, mas também enfatiza a responsabilidade
que cada pessoa tem por seu relacionamento com Deus. Onde o pecado abundou, disse o
velho Paulo, superabundou a Graça!
O homem é visto sempre de forma positiva pela Antropologia e Teologia Ortodoxa! Ele
é a coroação da criação, disse Hilarion Alfeyev, o ápice do processo criativo das Três Pessoas
da Santíssima Trindade. Pelo próprio ato da criação o homem participa da divindade, e por isso
diverge completamente das outras criaturas: Ele não apenas ocupa o lugar mais alto da
hierarquia, mas é quase um ‘semideus’ do mundo animal, diz o teólogo.
Alguns padres da Igreja o chamam de “Microcosmo”, isto é, um universo reduzido, que
reúne em si a totalidade do mundo criado. Que graça! Que honra! Que chamado! Que sublime
tarefa e missão!
São Gregório Nazianzeno o nomeia “um deus criado”, buscando enfatizar sua
grandeza! Para o padre capadócio, "Em Jesus nós nos tornamos divinos”, e ele repete o que já
afirmara São Basílio: "O homem é uma criatura, mas recebeu de Deus a ordem de tomar-se
deus
Santo Atanásio, bispo de Alexandria no século IV disse que o Deus Criador, soberano
do Universo, criou o gênero humano à sua imagem através de Jesus Cristo, o seu Filho, o
Lógos, o Salvador. Pela semelhança com Ele, tomou o ser humano ato para contemplar e a
conhecer a natureza dando-lhe noção e conhecimento da própria eternidade, para que assim
ele não se afastasse mais de voltar o pensamento a Deus, nem renunciasse de viver a vocação
à santidade de modo a ter uma vida unida à divindade verdadeira pela vida imortal de
serenidade e de bem-aventurança
São Basílio de Cesaréia (séc IV), quando diz que Deus criou o homem à sua imagem e
semelhança, fala da decisão divina que contemplou a imagem e a semelhança. O primeiro dom
foi dado mediante a criação, o segundo foi dado mediante a livre escolha de modo que na
primeira constituição existiu no ser humano o ser feito à imagem de Deus e por livre escolha se
realizou nele, a semelhança de Deus. Basílio diz que ele “recebeu o poder de dominar à
semelhança dos anjos” e “pela sua vida se assemelhava aos arcanjos”. Finalmente diz que
“pela vinda de seu Filho, pela sua reconciliação com o Deus Criador, disse que é para todas as
pessoas tornarem-se perfeitas como o Pai Celeste é perfeito (Mt 5: 48)”.
São Gregório de Nissa, bispo no século IV ao ter presente o mesmo versículo que o ser
humano foi criado à imagem e semelhança dele (Cf. Gn 1: 26) disse que a grandeza dele não
está com o mundo criado, mas no ser à imagem da natureza do Criador. Mas como pode o
contemporâneo assemelhar-se ao eterno? São Gregório respondeu que é em Cristo Jesus que
o ser humano, homem e mulher, adquirem esta assimilação.
O ser humano é, portanto, por sua natureza e vocação, um ser sagrado, consagrado,
habitado, iluminado, elevado! São Máximo diz que “Deus quer operar o mistério da
Encarnação sempre e em todos”. Por que? Porque a Encarnação é resposta divina à Sua
Presença no humano, na Sua Imagem no homem e na mulher!
Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a
verdade e a felicidade que procura sem descanso: Vindo de Deus e caminhando para Deus, o
homem não vive uma vida plenamente humana senão na medida em que livremente viver a
sua relação com Deus. A criatura sem o Criador esvai-se». Por isso, os crentes sentem-se
pressionados pelo amor de Cristo. O que podemos fora deste amor? O amor de Deus é aquele
que revela, eleva e aperfeiçoa nosso verdadeiro eu. Ao entrar na vida de Deus, tornamo-nos as
pessoas que devemos ser. Todo aquele que segue O Cristo, o homem perfeito, torna-se mais
homem, viverá mais plenamente sua humanidade nesta vida! Nele realizamos plenamente
nossa condição e vocação humana!
Paulo irá dizer: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também
alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração”. (At 17: 28)
Na Sagrada Tradição da Igreja Ortodoxa de Cristo, o homem pode alcançar a Theosis,
ou seja, divinização. Isto porque de acordo com os ensinamentos bíblicos e patrísticos, a graça
é incriada. Deus não é apenas essência como dizem os cristãos ocidentais, mas também
energia. A doutrina da Igreja Ortodoxa é o retorno mesmo nesta vida através da divinização
(theosis) ao estado de Adão e Eva antes da Queda e, através da Ascensão de Cristo, até mesmo
superar esse estado de Adão e Eva antes da Queda. O Mistério da Transfiguração também
pode nos ensinar: O amor transformador se revelou já na Transfiguração de Jesus: "Na sua
Transfiguração, o divino prevaleceu sobre o humano e comunicou ao corpo o resplendor
próprio da glória divina" (São João Damasceno).
"Eu Te dou graças porque Tu, Ser divino, acima de todos os outros seres, te tomaste um
só espírito como eu, sem confusão nem separação" (São Simeão, o Novo Teólogo)
Na tradição Ortodoxa da Filocalia, não há a separação rigorosa entre as capacidades
naturais do homem e as graças sobrenaturais da iluminação mística. Eis aqui possivelmente o
que chamamos na Ortodoxia de elemento teandrico!
A Nossa Comunhão com a Trindade é inquestionável! “O que vimos e ouvimos, isso vos
anunciamos, para que também tenhais comunhão connosco; e a nossa comunhão é com o Pai,
e com seu Filho, Jesus Cristo” (I Jo 1:3).
Com a inabitação da Santíssima Trindade, a alma se toma "trono de Deus, toda luz,
torna-se toda face e visão voltada para Deus e se enche de luz" (Pseudo-Macário)
São Máximo, o Confessor escreverá: "Deus nos criou, produziu os seres existentes,
todos eles, trazendo à existência aquilo que não existia, a fim de que nos tornássemos
participantes da natureza divina, para que entrássemos na eternidade, para que pudéssemos
tornar-nos semelhantes a Ele, sendo por graça deificados”. Percebam, portanto, que para a
nossa cosmovisão ortodoxa a Encarnação (Cf. João 1:14) e a Deificação (Cf. II Pe 1:4) se
correspondem e se implicam reciprocamente. Jesus revela no Espírito o homem ao próprio
homem! Ele É o Ícone Perfeito do Pai para cada homem! Jesus, pelo Espírito, santifica e
plenifica essa história humana de salvação!

“Em Cristo, a teologia se abre sobre o homem. Em Cristo e no Espírito, a antropologia


realiza-se em Deus. A vocação divino-humana do homem remonta à insuflação original: a
graça é implicada no ato mesmo da criação, a natureza e a graça existem uma na outra, mas a
liberdade pessoal pode tragicamente separá-las, abrindo o espaço da morte. O Cristo realiza
esta vocação em si cumprindo no humano a deificação (O. Clement)
O teólogo francês ainda fala do que ele chamou de “Antropologia teândrica”,
escrevendo: “O Oriente desenvolveu uma mística batismal fundada sobre a participação
dinâmica do homem em sua santificação. “O Espírito não forja de força a liberdade. Ele a
modela segundo o seu querer da santificação...” (Máximo, 90, 280 CD). A forma Cristica de
filho é selada no coração do homem pelo Espírito – e eis o gérmen do mundo novo. Então
começa a sinergia com a graça de todo agir natural do homem e, através deste, todo o
dinamismo da criação: a escatologia começa desde esta vida. A forma divina que recebemos
no batismo é uma vocação a entrar no “modo de vida” do Cristo.
“O homem, dizem os Padres, tem duas asas para atingir o céu, a graça e a liberdade”.
Juntas, em encontro, na interação – jamais como duas causas se exercendo paralelamente ou
em concorrência. A tensão humana se faz no interior deste encontro. Não em um
voluntarismo, mas como um abandono ativo”.
Evdokimov também nos ensinará: “A humanização de Deus e a deificação do ser
humano são eventos correlativos. [...] Decifra-se a verdade do ser humano, falando não apenas
de Deus ou apenas do homem, mas do Deus-Homem”. Portanto, a deificação do ser humano é
a sua mais acabada humanização. o arquétipo do cristão é o Cristo. Pois, “a pessoa de Cristo é
o lugar onde convergiu, de uma vez por todas, a experiência do homem por Deus e a
experiência de Deus pelo homem”.
Evdokimov, sensível às definições dogmáticas, ressalta ainda que, se na Idade Média
colocou-se fortemente o acento sobre o divino, no Renascimento, o acento recaiu sobre o
humano. Percebe-se uma falta de equilíbrio “teândrico” para que se fale do ser humano em
Cristo.
Aqui, o Cristianismo é indicado simplesmente como “o caminho” (At 9,2; 19,9.23; 22,4;
24, 14.22). Portanto, mais do que uma fé, o cristianismo é uma maneira de viver que revela ao
ser humano a verdade de sua existência, convocando-o à plenitude de vida na terra e o céu!

Terminemos com um texto belíssimo do Patriarca Athenagoras de Constantinopla


(1886-1972):
“A mais dura das guerras é a guerra contra si mesmo.
É preciso chegar até desarmar-se. Tenho lutado nessa guerra durante anos. Foi terrível.
Mas hoje estou desarmado. Não tenho mais medo de nada, porque o amor lança fora o temor.
Estou desarmado da vontade de ter razão, de justificar-me, desqualificando os outros. Não
estou mais em guarda, à defensiva, ciumentamente crispado sobre minhas riquezas. Acolho e
partilho.
Não estou apegado particularmente às minhas ideias, aos meus projetos. Se alguém me
apresenta outros melhores, aliás, não só melhores, mas simplesmente bons, aceito-os sem
mágoa. Por isso eu não tenho mais medo. Quando não se tem nada, não se tem mais medo.
Se estamos desarmados, despojados, abertos ao Deus-Homem, que faz novas todas as coisas,
Ele apaga o passado ruim, e nos traz um tempo novo onde tudo é possível”

PARA REFLEXÃO PESSOAL:

Como me vejo, me percebo em Cristo?


Minha visão sobre mim mesmo é integral, positiva, ortodoxa?

PROPOSTA:
Comece a escrever sua história de vida como uma história de salvação!

Padre Simeão
Patriarcal Ateneu São Marcos para Angola;
16 de fevereiro de 2024
Formação Humana (Encontro 1)

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