Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

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GABARITO APX1 – CÁLCULO I – 2/2021

Código da Disciplina: EAD 1005 - EAD 1083
Questão 1 [1 ponto]
Se a e b são constantes reais, as condições para que
√
3
a x3 + b x2 + x + 2
lim √ =2
x→−∞ x2 + 2x + 4
são:

(a) a = −8 e b qualquer;
(b) a = 8 e b qualquer;
(c) a = −8 e b > 0;
(d) a = 8 e b < 0;
(e) a = −8 e b 6= 0.

Solução: Resposta correta no item (a).

Calculando o limite, obtemos:

√ 1√3
3
a x3+ b x2
+x+2 a x3 + b x2 + x + 2
lim √ = lim x
x→−∞ x2 + 2x + 4 x→−∞ 1 √ 2
√ x + 2x + 4
− x2
r
3 b 1 2
a+ + 2 + 3
= lim rx x x
x→−∞ 2 4
− 1+ + 2
x x
√
= − a = 2.
3

Portanto, as condições procuradas são a = −8 e b qualquer. !

Questão 2 [2 pontos]
!
e(1−cos 2x) 1 + sen2 x
As derivadas das funções f (x) = e g(x) = ln são:
1 + x2 1 + cos2 x
2((1 + x2 ) sen 2x − x)e(1−cos 2x) 6 sen x cos x
(a) f 0 (x) = 2 2
e g 0 (x) = ;
(1 + x ) (1 + sen2 x)(1 + cos2 x)
2((1 + x2 ) sen 2x − x)e(1−cos 2x) 2 sen2 x cos2 x
(b) f 0 (x) = e g 0
(x) = ;
(1 + x2 )2 (1 + sen2 x)(1 + cos2 x)
Cálculo I Gabarito APX1 2/2021

2((1 + x2 ) sen 2x − x)e(1−cos 2x) 6 sen x cos x

(c) f 0 (x) = e g 0
(x) = ;
(1 + x2 )2 (1 + sen2 x + cos2 x)
2((1 + x2 ) sen 2x + x)e(1−cos 2x) 6 sen x cos x
(d) f 0 (x) = e g 0
(x) = ;
(1 + x2 )2 (1 + sen2 x)(1 + cos2 x)
2((1 + x2 ) sen 2x + x)e(1−cos 2x) 2 sen2 x cos2 x
(e) f 0 (x) = e g 0
(x) = .
(1 + x2 )2 (1 + sen2 x + cos2 x)

Solução: Resposta correta no item (a).

e(1−cos 2x)
f (x) = ⇒
1 + x2
2 sen 2x e(1−cos 2x) (1 + x2 ) − 2x e(1−cos 2x)
f 0 (x) =
(1 + x2 )2

f 0 (x) =
2 ((1 + x2 ) sen 2x − x) e(1−cos 2x)
(1 + x2 )2
!
!
1 + sen2 x
g(x) = ln =
1 + cos2 x
g(x) = ln (1 + sen2 x) − ln (1 + cos2 x) ⇒
2 sen x cos x −2 cos x sen x
g 0 (x) = −
1 + sen2 x 1 + cos2 x
2 sen x cos x 2 cos x sen x
g 0 (x) = +
1 + sen2 x 1 + cos2 x
!
1 1
g 0 (x) = (2 sen x cos x) +
1 + sen2 x 1 + cos2 x
!
1 + cos2 x + 1 + sen2 x
g 0 (x) = (2 sen x cos x)
(1 + sen2 x)(1 + cos2 x)

g 0 (x) =
6 sen x cos x
(1 + sen2 x)(1 + cos2 x)
!

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Questão 3 [2 pontos]
Seja f : R −→ R a função definida pela lei a seguir:

0.5(x + α)2 + a,



 se x > 3,


f (x) = −x − 1,
 se − 2 ≤ x ≤ 3, .



−0.5(x + β)2 + b, se x < −2


Sabendo que f é uma função derivável, podemos afirmar que os valores das constantes
a, b, α, e β são:

(a) a = −4.5, b = 1.5 , α = −4 e β = 3 ;

(b) a = 4.5, b = −1.5 , α = −4 e β = 3 ;
(c) a = −4.5, b = 1.5 , α = 4 e β = −3 ;
(d) a = 4.5, b = 1.5 , α = 4 e β = −3 ;
(e) a = −4.5, b = −1.5 , α = −4 e β = −3.

Solução: Resposta correta no item (a).

Como f é derivável,
f 0 (x) = x + α, se x > 3 e, portanto, f+0 (3) = 3 + α.
Além disso,
f 0 (x) = −1, se −2 < x < 3 e, portanto, f−0 (3) = −1.

Logo, 3 + α = −1 e concluimos que α = −4. !

Analogamente,
f 0 (x) = −(x + β), se x < −2 e, portanto, f−0 (−2) = 2 − β.
Além disso,
f 0 (x) = −1, se −2 < x < 3 e, portanto, f+0 (−2) = −1.
Logo, 2 − β = −1 e concluimos que β = 3. !
Agora, usamos o fato de que f é contı́nua, uma vez que é derivável (o outro caso é que
nem sempre é verdade). Para x = 3, temos:

lim f (x) = lim+ 0.5(x − 4)2 + a = 0.5 + a = f (3) = −4 e, portanto, a = −4.5.

x→3+ x→3
!
Por outro lado, para x = −2, temos:

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x→−2
lim − f (x) = lim − −0.5(x + 3)2 + b = −0.5 + b = f (−2) = 1 e, portanto, b = 1.5.
x→−2
!
Questão 4 [2.5 pontos]
A equação x3 + 3 x2 y + 3 xy 2 − y 3 = 6 define implicitamente uma função derivável
y = f (x) em torno do ponto de abcissa x = 1, com 0 < y < 1.5 . A expressão ( em
termos de x e de y) que define a derivada de f (em torno deste ponto) e a equação que
define a reta tangente ao gráfico de f neste ponto são, respectivamente:

dy x2 + 2xy + y 2
(a) = e 2x + y = 3;
dx −x2 − 2xy + y 2
dy x2 + 2xy + y 2
(b) = e x + 2y = 3;
dx −x2 − 2xy + y 2
dy −x2 − 2xy + y 2
(c) = e 2x + y = 3;
dx x2 + 2xy + y 2
dy −x2 − 2xy + y 2
(d) = e x + 2y = 3;
dx x2 + 2xy + y 2
dy x2 + 2xy + y 2
(e) = e 2x + y = −3.
dx −x2 − 2xy + y 2

Solução: Resposta correta no item (a).

Derivando implicitamente a equação x3 + 3 x2 y + 3 xy 2 − y 3 = 6, na variável y em relação

a x, obtemos:

3 x2 + 6 xy + 3 x2 y 0 + 3 y 2 + 6 xyy 0 − 3 y 2 y 0 = 0
3 x2 + 6 xy − 3 y 2 y 0 = −3 x2 − 6 xy − 3 y 2

y0 =
x2 + 2 xy + y 2
−x2 − 2 xy + y 2
!
Precisamos calcular a ordenada do ponto em questão. Fazendo x = 1 na equação origi-
nal, vem
1 + 3y + 3y 2 − y 3 = 6.
Claramente y = 1 é uma raiz, que leva ao seguinte fatoração:

3y + 3y 2 − y 3 − 5 = 0 = (y − 1)(y 2 − 2y − 5).
√ √
As outras duas raı́zes são y = 1 − 6 e y = 1 + 6 , que estão fora da condição
0 < y < 1.5 . Assim, o ponto em questão é (1, 1). Aplicando na equação da derivada,

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obtemos a inclinação da reta tangente ao gráfico da função no ponto (1, 1):

dy 1+2+1
= = −2.
dx −1 − 2 + 1
x=1,y=1

Portanto, podemos determinar a equação: y − 1 = −2 (x − 1), que pode ser escrita na

forma y = 2 − 2x + 1 ou 2x + y = 3. !
Questão 5 [2.5 pontos]
Um tanque no formato cônico foi disposto na forma invertida (veja a figura abaixo) em
uma refinaria e tem altura de 4 metros com o diâmetro de sua tampa superior igual a 10
metros.

Sabendo que o tanque está sendo esvaziado a uma vazão constante de 0.2 m3 por minuto,
podemos afirmar que a velocidade com que a altura do conteúdo do tanque está baixando
no instante que o mesmo chega à metade da altura do tanque é de, aproximadamente:
π r2 h
(Lembre-se da fórmula do volume V de um cone de raio de base r e altura h: V = .)
3
(a) 0.0101859;
(b) 0.101859;
(c) 1.01859;
(d) 0.0204658;
(e) 0.204658.

Solução: Resposta correta no item (a).

h 4 5h
A proporção = nos dá a relação r = e a fórmula do volume V do cone nos dá
r 5 4

π r2 h 25π h3
V = = .
3 48

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Derivando em relação a t, temos:

dV 25 π h2 dh
0.2 = = .
dt 16 dt
Aplicando no instante em que h = 2 m, obtemos:

dh
dt
=
3.2
25 π 4
=
0.032
π
≈ 0.0101859. !
h=2

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