Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

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GABARITO APX1 – CÁLCULO I – 2/2020

Código da Disciplina: EAD 1005
Questão 1 [1 ponto]
As condições para que
"√ #
1 + 2x2 + 4x4 bx + 2
lim + =0
x→−∞ 1 − 2x − 4a x2 x−4
são:

(a) 2ab = 1 e a 6= 0;
(b) 2a = b e a 6= 0;
(c) ab = 2 e a 6= 0;
(d) a = 2b e a 6= 0;
(e) 2a = −b e a 6= 0.

Solução: Resposta correta no item (a).

Calculando o limite, obtemos:

"√ # "√ #
1 + 2x2 + 4x4 bx + 2 4x4 bx 2 1 − 2ab
lim 2
+ = lim 2
+ = +b=
x→−∞ 1 − 2x − 4a x x−4 x→−∞ −4ax x −4a −2a

Portanto, as condições procuradas são 2ab = 1 e a 6= 0. !

Questão 2 [2 pontos]
Seja f : R −→ R a função definida pela lei a seguir:

x
, se x ≥ 4,


x − 3



f (x) = A (x − 2)2 + B, se 0 < x < 4,




C x + D se x ≤ 0.


Sabendo que f é uma função derivável, podemos afirmar que os valores das constantes
A, B, C, e D são:

−3
(a) A = , B = 7, C = 3 e D = 4;
4
3
(b) A = , B = −7, C = 4 e D = −4;
4
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4
(c) A = , B = 7, C = 3 e D = 4.
3
−4
(d) A = , B = −7, C = 4 e D = 3.
3
4
(e) A = , B = −7, C = 4 e D = −4.
3

Solução: Resposta correta no item (a).

Como f é derivável em x = 4, f é contı́nua em x = 4. Portanto, as condições que seguem

devem ser satisfeitas:
lim f (x) = lim− f (x) = lim+ f (x) = f (4) e f 0 (4) = f−0 (4) = f+0 (4).
x→4 x→4 x→4

Temos que:
¶ f (4) = 4
· lim− f (x) = lim− A (x − 2)2 + B = 4 A + B
x→4 x→4
x
¸ lim+ f (x) = lim+ =4
x→4 x→4 x−3
¹ f−0 (4) = 2A (x − 2) = 4A
x=4
−3
º f+0 (4) = = −3
(x − 3)2 x=4

De ¶=·=¸ e ¹=º, obtemos, respectivamente,

4 A + B = 4 e 4 A = −3
Portanto, A =
−3
4
, B = 7, C = 3 e D = 4. !
Questão 3 [2 pontos]
As derivadas das funções f (x) = (x2 − 3) e(1+cos 2x) e g(x) = (x2 − 3) ln(1 + cos 2x) são:

(a) f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) − 2(x2 − 3) sen 2x e(1+cos 2x) e

0 2(x2 − 3) sen 2x
g (x) = 2x ln(1 + cos 2x) − ;
1 + cos 2x
(b) f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) − 2(x2 − 3) e(1−sen 2x) e

g 0 (x) = 2x ln(1 + cos 2x) − 2(x2 − 3) ln(1 − sen 2x);

(c) f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) − 2(x2 − 3) sen 2x ln(1 + cos 2x) e

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g 0 (x) = 2x ln(1 + cos 2x) − 2(x2 − 3) sen 2x e(1+cos 2x) ;

(d) f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) − 2(x2 − 3) sen 2x e(1+cos 2x) e

2(x2 − 3)
g 0 (x) = 2x ln(1 + cos 2x) − ;
1 − sen 2x
(e) f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) − 2(x2 − 3) sen 2x ln(1 + cos 2x) e

g 0 (x) = 2x ln(1 + cos 2x) − 2(x2 − 3) e(1−sen 2x) .

Solução: Resposta correta no item (a).

å f (x) = (x2 − 3) e(1+cos 2x)

f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) + (x2 − 3) e(1+cos 2x) (− 2 sen 2x) =
f 0 (x) = 2x e(1+cos 2x) − 2(x2 − 3) sen 2x e(1+cos 2x) !

å g(x) = (x2 − 3) ln(1 + cos 2x)

1
g 0 (x) = 2x ln(1 + cos 2x) + (x2 − 3) (−2 sen 2x) =
1 + cos 2x
0
g (x) = 2x ln(1 + cos 2x) −
2(x2 − 3) sen 2x
(1 + cos 2x)
!
Questão 4 [2,5 pontos]
A equação (x−3)2 y+(x−1) y 3 = 2 define implicitamente uma função derivável y = f (x).
A expressão (em termos de x e de y) que define a derivada de f e a equação da reta
tangente ao gráfico de f no ponto (2, 1) são, respectivamente:

dy y (6 − y 2 − 2x)
(a) = e x − 4y + 2 = 0;
dx (x − 3)2 + 3(x − 1) y 2
dy y (y 2 + 2x − 6)
(b) = e 4x − y + 2 = 0;
dx (x − 3)2 + 3(x − 1) y 2
dy (x − 3)2 + 3(x − 1) y 2
(c) = e x − 4y − 2 = 0;
dx y (6 − y 2 − 2x)
dy −y (6 − y 2 − 2x)
(d) = e x + 4y − 2 = 0;
dx 3(x − 1) y 2 + (x − 3)2
dy y (y 2 + 2x − 6)
(e) = e 4x + y − 2 = 0.
dx 3(x − 1) y 2 + (x − 3)2

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Solução: Resposta correta no item (a).

Derivando implicitamente a equação dada, obtemos

2 (x − 3) y + (x − 3)2 y 0 + y 3 + 3 (x − 1) y 2 y 0 = 0
(x − 3)2 + 3 (x − 1) y 2 y 0 = −y (y 2 + 2x − 6)

y (6 − y 2 − 2x) dy
y0 = 2 2
=
(x − 3) + 3 (x − 1) y dx

O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f no ponto (2, 1) é a derivada de f

dy
em 2, ou seja, . Daı́, substituindo o ponto (2, 1) na equação acima obtemos:
dx x=2
dy 6−1−4 1
= =
dx x=2 1+3 4
Portanto, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (2, 1) é:
1
y − 1 = (x − 2) ⇒ x − 4y + 2 = 0.
4
!
Questão 5 [2,5 pontos]
O volume V de um certo lı́quido foi congelado na forma de uma esfera e mantido em
uma câmera de alta refrigeração para um experimento. Ao ser retirado da câmera e mo-
vido para um ambiente controlado, a forma esférica entra em um processo de desconge-
lamento homogêneo de tal maneira que a sua forma esférica é preservada. Este processo
(no qual o tempo t é medido em horas) foi iniciado no instante t = 0 e a equação que
descreve o comprimento (em centı́metros) do raio r da esfera é

r(t) = 50 − 2, 5 t2 .

4 π r3
Lembrando que o volume V da esfera de raio r é dado por V =, podemos
3
afirmar que a taxa de variação do volume da esfera no instante t = 2h, denotada por
dV
, é aproximadamente:
dt t=2

(a) −200960 cm3 /h;

(b) −100480 cm3 /h;
(d) −200, 960 cm3 /h.
(c) −100, 480 cm3 /h;
(d) −20, 0960 cm3 /h.

Solução: Resposta correta no item (a).

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Temos que

dr
r(t) = 50 − 2, 5 t2 ⇒ = −5 t.
dt
Daı́,

4 π r3 dV dr
V = ⇒ = 4 π r2 = −20 π r2 t .
3 dt dt

Quando t = 2, obtemos r(2) = 50 − 2, 5 × 4 = 40. Portanto,

dV
dt t=2
= −20 π 402 2 ≈ −200960 cm3 /h. !

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