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ao 1: O volume pedido, que chamaremos de V , é igual oito vezes o volume da região abaixo do gráfico
Soluç~
p
da função f (x, y) = a2 − y 2 e acima do domı́nio
isto é, ZZ p
V =8 a2 − y 2 dA.
D
Usando coordenadas polares, temos
ZZ p Z π/2Z a
a2 − y 2 dA = (a2 − r2 sen 2 θ)1/2 r dr dθ.
D 0 0
Para cada θ diferente de zero no intervalo de integração, isto é, para cada θ satisfazendo 0 < θ ≤ π/2, temos
Z a Z a sin θ a sin θ
1 1 (a2 − s2 )3/2 a3 (1 − cos3 θ)
(a2 − r2 sen 2 θ)1/2 r dr = 2
(a 2
− s2 1/2
) s ds = 2
=
0 sen θ 0 sen θ −3 0 3 sen 2 θ
(na primeira passagem, fizemos a mudança s = r sen θ; é preciso supor θ > 0 para poder dividir por sen θ). Daı́:
Z π/2Z a
a3 π/2 (1 − cos3 θ)
Z
2 2 2 1/2
(1) (a − r sen θ) r dr dθ = dθ.
0 0 3 0 sen 2 θ
Calculemos agora a integral indefinida:
1 − cos3 θ 1 − sen 2 θ
Z Z Z
1
dθ = dθ − · cos θ dθ =
sen 2 θ sen 2 θ sen 2 θ
Z
cos θ 1 cos θ 1 1 − cos θ
− + 1− · cos θ dθ = − + sen θ + + C = sen θ + + C.
sen θ sen 2 θ sen θ sen θ sen θ
Para calcular a integral definida do segundo membro de (1), devemos observar que tanto o integrando quanto a
primitiva que encontramos não estão definidos para θ = 0, mas ambos têm limites finitos quando θ → 0. Daı́:
Z π/2
(1 − cos3 θ)
1 − cos(π/2) 1 − cos θ 1 − cos θ
2θ
dθ = sen (π/2) + − lim sen θ + = 2 + lim =2
0 sen sen (π/2) θ→0 sen θ θ→0 sen θ
(esse último limite se calcula pela regra de l’Hôpital).
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Substituindo de volta, obtemos V = 3 a .