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1.4 Normalização
Agora à interpretação estatística da função de onda, que diz que | ψ(x,t)|² é a
densidade de probabilidade para encontrar a partícula no ponto x, no tempo t.
Acontece que a integral de | ψ |² deve ser 1 (a partícula tem que estar em
algum lugar):
Bem uma olhada na Equação 1.1 revela que, se ψ (x, t) é uma solução, então
A ψ( x, t), em que A é qualquer constante (complexa), também é. Então, o que
devemos fazer é escolher esse fator multiplicativo indeterminado para garantir
que a Equação 1.20 seja satisfeita. Esse processo é chamado de normalização
da função de onda. Para algumas soluções da equação de Schrodinger, a
integral é infinita, nesse caso, nenhum fator multiplicativo vai fazer com que seu
resultado seja 1. O mesmo vale para a solução trivial ψ = 0. Tais soluções não
normalizáveis não podem representar partículas e devem ser rejeitadas. Os
estados fisicamente realizáveis correspondem às soluções quadrado-integrável
para a equação de Schrodinger.
Suponha que eu tenha eu tenha normalizado a função de onda no instante t =
0. Como saber se ela permanecerá normalizada, conforme o tempo passa e ψ
evolui? Felizmente, a equação de Schrodinger tem a notável propriedade de
automaticamente preservar a normalização da função de onda. Sem essa
capacidade importantíssima, a equação de Schrodinger seria incompatível com
a interpretação estatística e a teoria inteira se desfaria.
(Note que a integral é uma função somente de t, portanto, uso uma derivada
total (d/dt) na primeira expressão, mas o integrando é uma função de x, bem
como de t, e, portanto, uso uma derivada parcial (∂/∂t) na segunda.) Pela regra
do produto,
Agora a equação de Schrodinger diz que
Portanto,
Porém ψ (x, t) deve ir a zero quando x vai a (+/-) infinito. Caso contrário, a
função de onda não seria normalizável. Segue que
1.5 Momento
Para uma partícula no estado ψ, o valor esperado de x é